Jornalismo

Felipe Maia lembra que recursos para combate à estiagem ainda não chegaram

Cerca de 19 milhões de pessoas estão sendo afetadas com a estiagem do Nordeste e os recursos anunciados pelo governo federal ainda não foram aplicados na sua totalidade, segundo o deputado Felipe Maia (DEM-RN).

“Quem assiste aos noticiários da televisão, ou lê as reportagens dos jornais e revistas, deve imaginar que a região está sendo irrigada por bilhões e bilhões de reais. No entanto, tais recursos tão enfaticamente anunciados ainda não chegaram ao seu destino”, afirmou.

Ao citar a Medida Provisória 566/12, que prevê R$ 706,4 milhões para socorrer a região, o deputado destacou que até agora nada foi pago efetivamente. “O que a sociedade quer saber é onde este volume de recursos está sendo aplicado, pois as obras estão paradas”, disse.

O parlamentar relatou que em março fez visita ao município de Mauriti, no sertão do Ceará, para conferir a realização das obras de transposição do rio São Francisco. Segundo ele, não existe nada no local em que deveria haver 44 quilômetros de canal sendo concluídos. “Deparamo-nos com o descaso e o abandono do governo. Em meio a tantos números fantásticos divulgados, nos deparamos com uma realidade muito diferente da noticiada”, criticou.

Fonte: Jornal da Câmara

Opinião dos leitores

  1. Esperamos que não sejam desviados antes de chegar. Ai sim será pior. A questão é que verba para festas chega fácil, para uma necesidade destas fica demorando. O Brasil emprestou Bilhões ao FMI para socorrer países da Europa e demora nos recursos para resolver os problemas internos.  Quem explica!!!!!!!!
    R.

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Jornalismo

TCU aprova contas do governo de 2011 com ressalvas

No Tribunal de Contas da União (TCU), o relator das contas apresentadas pelo governo federal referentes ao ano de 2011, ministro José Múcio Monteiro Filho, recomendou hoje (23) a aprovação dos dados, com ressalvas. Segundo ele, as contas foram desempenhadas dentro da legalidade e das regras constitucionais. Porém, ele identificou deficiências em alguns setores implementados no ano passado.

O TCU faz hoje sessão extraordinária para apreciar o relatório e parecer prévio de José Múcio sobre as contas apresentadas pelo governo federal referentes ao ano de 2011.

Como exemplo de deficiências nas contas públicas, José Múcio citou algumas obras referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com o ministro, detalhes sobre algumas obras mostraram deficiências de gestão e engenharia. Segundo ele, há, ainda, “problemas de qualificação profissional” no que se refere aos projetos de desenvolvimento sustentável.

Os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), participaram de parte da sessão.

O relator mencionou também que os valores das atuais taxas de juros acabam influenciando de forma negativa as obras na área de desenvolvimento sustentável como um todo. José Múcio ressaltou que o Brasil deve levar ainda cerca de duas décadas para conseguir chegar ao mesmo patamar – na área de desenvolvimento sustentável – dos países mais desenvolvidos do mundo.

Desenvolvimento sustentável é um dos temas considerados prioritários pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. O assunto terá destaque na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Governo Federal edita decreto que determina divulgação dos salários de todos os servidores federais

O decreto editado nesta quinta-feira (17) pela presidenta Dilma Rousseff, que regulamenta a Lei de Acesso a Informações Públicas (LAI), determina a divulgação dos salários e demais vencimentos recebidos por todos os servidores do Executivo Federal. Durante a elaboração do decreto, a discussão em torno do tema gerou polêmica dentre os funcionários públicos. Muitos consideram a medida como uma forma de invasão de privacidade. Órgãos do Legislativo e do Judiciário, além de estados e municípios também editarão regulamentações próprias, a e iniciativa federal poderá constrangê-los a também divulgar essas informações. As informações deverão ser publicadas na internet, nas páginas de transparência de cada órgão. Ontem (16), ao divulgar sua regulamentação sobre como tornará disponíveis seus documentos, o Senado informou que não divulgará os boletins administrativos que tratam das informações sobre salários.

O decreto estipula que devem ser publicados a remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Apesar de parecer uma novidade, há vários anos as sucessivas Leis de Diretrizes Orçamentárias determinam a transparência da remuneração dos servidores. No caso da LDO vigente (Lei nº 12.465, de 2011), por exemplo, é determinado que o Poder Executivo deve publicar e manter atualizado, por meio do Sistema de Pessoal Civil (Sipec), a estrutura remuneratória e tabela com os vencimentos por níveis de cargos efetivos, comissionados e funções de confiança integrantes do quadro geral de pessoal civil, comparando com o ano anterior e indicando as respectivas variações percentuais, por órgãos, autarquia e fundação.

Também devem ser publicados os cargos efetivos vagos e ocupados por servidores estáveis e não estáveis, agrupados por nível e denominação; cargos em comissão e funções de confiança vagos e ocupados por servidores com ou sem vínculo com a administração pública federal, agrupados por nível e classificação. O texto estabelece ainda que os poderes Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público da União, também devem cumprir as regras, mediante atos próprios dos dirigentes máximos de cada órgão. A administração pública possui mecanismos e publicações, como o próprio Diário Oficial, que tornam pública as remunerações dos servidores.

Fonte: Congresso em Foco

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Jornalismo

Governo Federal vai publicar salários e vantagens de todos os funcionários públicos na internet

O decreto que regulamenta a Lei de Acesso à Informação, assinado ontem (16) pela presidente Dilma Rousseff e publicado hoje no Diário Oficial da União, obriga órgãos e empresas do governo federal a publicar na internet os salários e vantagens de todos os funcionários públicos concursados e detentores de cargos de confiança.

A aplicação desta regra pelo Poder Executivo deve constranger o Legislativo e o Judiciário a fazer o mesmo, acabando na prática com o sigilo da remuneração nos órgãos públicos. Governos estaduais e prefeituras, se não seguirem pelo mesmo caminho, poderão ser alvo de ações na Justiça.

Veja abaixo o trecho do decreto que cita a remuneração aberta:

CAPÍTULO III
DA TRANSPARÊNCIA ATIVA

ART. 7º – É dever dos órgãos promover, independente (sic) de requerimento, a divulgação em seus sítios de internet de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas (….)

Deverão ser divulgadas informações sobre: (…)

VI – remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Fonte: Públicos/Estadão

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Jornalismo

Governo Federal libera R$ 26 milhões para RN enfrentar estiagem

Convênios assinados entre a governadora Rosalba Ciarlini e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, dentro do programa “Água para Todos” vão dar condições para a adoção de medidas estruturantes significativas para o enfrentamento de períodos de seca. Serão investidos recursos no valor de cerca de R$ 26 milhões para obras de infraestrutura hídrica, com recursos do Ministério da Integração e do governo do Estado.

Pelos convênios, R$ 23 milhoes serão destinados à implantação de sistemas simplificados de abastecimento d’água em comunidades e aglomerados rurais e R$  3 milhoes para a construção de barreiros. “Dessa forma serão atendidas duzentas comunidades nos municípios do semi-árido”, adiantou o secretário de Recursos Hídricos, Gilberto Jales.

Segundo o secretário, serão recuperados e perfurados poços e construídos chafarizes e pequenas redes de distribuição de água, conforme a característica de cada comunidade, viabilizando o acesso à água para as famílias rurais ao mesmo tempo, em que os barreiros vão permitir água para o rebanho dos produtores familiares. As comunidades beneficiadas serão indicadas pelas comissões municipais e referendadas pelo comitê gestor estadual.

O decreto da governadora Rosalba Ciarlini criando o comitê estadual do programa “Água para Todos foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado( DOE), edição desta sexta-feira, 27. O colegiado será formado por representantes do governo, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETARN) e Federacao dos Municipios (FEMURN).

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Política

Corte de recursos federais atinge aliados e poupa PT

O endurecimento do controle de gastos na administração de Dilma Rousseff pesa mais sobre os ministérios entregues aos sócios minoritários da coalizão governista, o que ajuda a explicar a crise na base de sustentação parlamentar do Planalto, informa reportagem de Gustavo Patu, publicada na Folha deste sábado.

Uma análise do recente bloqueio de R$ 55 bilhões em despesas previstas no Orçamento deste ano mostra que as dez pastas entregues a PMDB, PSB, PR, PP, PDT, PC do B e PRB perderam quase um quarto das verbas de livre aplicação –exatos 23,9%.

Dono da segunda maior bancada do Congresso, o PMDB do vice-presidente Michel Temer teve corte de nada menos que a metade das verbas disponíveis em seus quatro ministérios.

Já nas 14 pastas ocupadas pelo PT ou por indicações diretas de Dilma, o impacto dos cortes ficou em apenas um décimo dos recursos destinados a compras e investimentos –o levantamento não considera gastos obrigatórios, como o pagamento de salários e aposentadorias.

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Política

Novo Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, admite que não sabe colocar uma minhoca no anzol

(Por Interino)

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que nesta sexta-feira (2) assume o Ministério da Pesca e da Aquicultura, admitiu em entrevista à rádio Estadão ESPN a pouca intimidade que tem com a área que vai assumir no governo federal

Crivella afirmou que precisará fazer um “intensivão” sobre a pesca como negócio e estratégia para o país e que também não sabe pescar.

“Vou dizer uma coisa com muita humildade: eu nem sei colocar uma minhoca no anzol. Na verdade eu estou indo realmente para aprender, mas com muito espírito público.”

O senador afirmou, entretanto, que pode usar sua experiência como engenheiro para fazer com que a infraestrutura da pesca no Brasil seja reforçada.

Na mesma entrevista, Crivella voltou a negar que sua escolha tenha cunho eleitoral, como fez na quarta-feira. Analistas afirmam que a escolha de Crivella, bispo da Igreja Universal, tenha como objetivo impedir ataques à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

Fonte: Revista Época

Opinião dos leitores

  1. É brincadeira, o cara vai assumir um ministério importante como o da pesca e vem dizer que está indo "realmente para aprender"!! Ministério não é lugar de aprendiz. É por isso que muita coisa não funciona, como por exemplo o terminal pesqueiro de Natal que há muito tempo já deveria estar em funcionamento.

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Social

Governo quer que agentes de trânsito possam atestar embriagez sem uso do bafômetro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu hoje (29) que policiais e agentes de trânsito possam atestar a embriaguez de um motorista sem a necessidade de uso do bafômetro.

Essa proposta já havia sido aprovada pelo Senado.

O ministro Padilha reforçou o apoio da pasta à política de tolerância zero em relação à ingestão de bebidas alcóolicas por motoristas.

Segundo o ministro, quem bebe não pode dirigir.

“Nossa lei tem que caminhar nesse sentido. A pessoa que beber, independentemente do nível de álcool, não deve dirigir. E essa avaliação [de embriaguez do motorista] um agente policial ou de trânsito é capaz de fazer”, concluiu.

A 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir hoje se a polícia poderá usar outros métodos, além do teste do bafômetro, para verificar se o motorista está embriagado.

Com informações da Agência Brasil.

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Polícia

Henrique Alves é o campeão em indicações para cargos de confiança no Governo Federal

Época

Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão. A cópia da listagem é recente. Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação.

A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”. “É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito.

A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista. Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal. A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido. A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.

Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos. Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT.

O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação.

Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. “Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.

O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella. Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.

Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido. “Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.

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Jornalismo

Empréstimo para obras de mobilidade urbana em Natal é aprovado

Reportagem de Valdir Julião na Tribuna do Norte. Depois de muitas idas e vindas finalmente Natal, recebeu o sinal verde para receber os empréstimos para as obras de mobilidade

Já tendo o aval do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para realizar empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), em caráter excepcional, a prefeitura de Natal anuncia que será dada em novembro a ordem de serviço para a construção de cinco das 11 obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014. O despacho do ministro Guido Mantega foi publicado na edição de ontem do “Diário Oficial da União” (DOU), garantindo o contrato a ser firmado entre a União, a CEF e o município, com interveniência do Banco do Brasil, tendo em vista manifestações favoráveis da Secretaria do Tesouro Nacional e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Existiam pendências do município no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) do governo federal, que a prefeitura conseguiu sustar judicialmente, devido a débitos de Refis de gestões passadas. Com a autorização ministerial o município poderá contrair o empréstimo no valor de  R$ 338 milhões, dos quais R$ 45,8 milhões terão de ser de contrapartida da prefeitura. O despacho administrativo do ministro Guido Mantega atende solicitações feitas pela prefeita Micarla de Sousa junto à presidente da República, Dilma Rousseff, para abrir exceção ao município, permitindo contratação da operação financeira fundamental para a execução das obras e projetos de mobilidade para preparar a capital para a Copa de 2014.

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Denúncia

Empresa Laranja com apenas 14 meses de fundação recebeu R$ 6,5 milhões da Conab

Fundada há um ano e dois meses, a empresa Commerce Comércio de Grãos Ltda. tornou-se um portento.

Entre fevereiro e maio deste ano, a firma recebeu R$ 6,5 milhões da Conab, estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, gerido por Wagner Rossi (foto).

O dinheiro foi liberado a título de incentivo oficial em negócios que envolveram a aquisição de milho. Trata-se de operação usual.

A Conab premia as empresas para estimulá-las a adquirir grãos nos perídos em que a cotação do mercado cai abaixo dos valores mínimos definidos pelo governo.

O que não é usual é o perfil da Commerce. Em notícia veiculada na Folha, o repórter Breno Costa conta que se trata de uma empresa de fachada.

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Opinião dos leitores

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Jornalismo

Terceiro mandato de LULA. Até agora só escândalos, disse me disse e nada de maravilhas

O vídeo mostra que o governo Dilma Rousseff (codinome adotado por Lula no terceiro mandato) vem reduzindo espetacularmente o intervalo entre um escândalo e outro. A periodicidade era mensal, passou a semanal e, como informa a entrada em cena da quadrilha turística, tornou-se diária. Enquanto o Brasil Maravilha continua assombrando o planeta com uma inauguração por hora, no país real só foi inaugurado o ministério de altíssima rotatividade.

http://www.youtube.com/watch?v=rYkaocl6tVM&feature=player_embedded

*texto do blog de Augusto Nunes

 

Opinião dos leitores

  1. Começou o ranço direitista…. terceiro mandato de lula é de lascar… até elogiar FHC a mulher já fez.

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Educação

Governo do PT gasta com juros o triplo do orçamento da Educação

Estadão:

O governo gasta com juros atualmente mais do que o triplo do que despende com o Ministério da Educação. Na primeira metade do ano, as despesas com pagamento de juros da dívida foram de R$ 120 bilhões, segundo o Banco Central.

O orçamento da pasta da Educação para o ano todo é de R$ 69 bilhões. Um semestre de pagamento de juros são 343% do orçamento estimado o Ministério da Educação por meio ano.

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Judiciário

Procurador Bruno Macedo tenta livrar Natal do Cauc

Tribuna do Norte

Apesar de não ter sido notificado oficialmente sobre a negativa da Secretaria do Tesouro Nacional em avalizar as obras de mobilidade urbana para as Copas de 2014, o procurador do Município Bruno Macedo antecipou que irá recorrer na Justiça para que a União obedeça decisão judicial anterior e exclua Natal do cadastro de resistência ao crédito do Cadastro Único de Convênios (Cauc). O registro no Cauc significa dizer que Prefeitura está irregular diante da União, que é o agente credor, e que por isso não pode contrair empréstimo junto à instituições financeiras federais.  O procurador  acredita que tal registro se deva a continuidade da dívida de R$ 104 milhões da Companhia de Limpeza Urbana de Natal. O empréstimo  às obras de Mobilidade Urbana é de R$ 300 milhões.

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Política

Festas Juninas já consumiram só esse ano R$ 22 milhões de verbas federais. Até agora!!!

Congresso em Foco:

Festa junina no Brasil é assim: tem arraial, quentão, quadrilha … e dinheiro público de montão. A pedido dos parlamentares, o Ministério do Turismo já garantiu, até o momento, o repasse de R$ 22 milhões para a realização dos festejos populares dos meses de junho e julho. Essa verba sairá dos cofres para atender às solicitações feitas nos últimos meses por 66 autoridades: 49 deputados, 12 senadores e cinco ex-parlamentares. Quase a metade desse valor, R$ 10,4 milhões, foi destinada a redutos eleitorais de apenas dez parlamentares, seis deles da Paraíba.

Os pedidos de direcionamento dos recursos foram feitos por ofícios encaminhados pelos gabinetes ao ministro Pedro Novais (PMDB). Um terço do dinheiro prometido contemplou as reivindicações de 17 parlamentares do partido dele. Até agora, R$ 7,8 milhões estão reservados para prefeitos indicados por peemedebistas. O PR, com R$ 3,35 milhões, e o PSC, com R$ 2 milhões, aparecem em seguida na lista dos partidos mais “festivos”. Entre as bancadas estaduais, a da Paraíba, com R$ 6,7 milhões, a do Ceará, com R$ 4,4 milhões, e a da Bahia, com R$ 2,95 milhões, foram as mais contempladas. O Maranhão, estado natal do ministro, ficou com apenas R$ 100 mil.

Mas a distribuição de dinheiro público para esse tipo de festa nos redutos eleitorais dos parlamentares este ano será ainda maior do que os R$ 22 milhões prometidos até agora. O Ministério do Turismo ainda analisa pedidos de convênio de prefeituras que vão promover festas em julho. Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco até a última sexta-feira (1º).

Mesmo os parlamentares que mais direcionaram recursos do orçamento às festas juninas reconhecem que esse dinheiro público poderia ser aplicado para atender demandas mais prementes da sociedade. Eles dizem fazer isso para atender a apelos de prefeitos e eleitores de seus estados. Outros sustentam que o aquecimento na economia local compensa o investimento e garante a preservação de uma tradição, forte principalmente no Nordeste.

Contrários, mas nem tanto

Responsável pelo envio de R$ 1,4 milhão para festas juninas no Ceará este ano, a deputada Gorete Pereira (PR-CE) diz que a proibição de repasse dessa natureza forçaria as prefeituras a buscarem financiamento na iniciativa privada. “Os municípios ficam em cima da gente, pedindo recursos. Se o ministério acabasse com isso, a iniciativa privada financiava 100%. Seria melhor mandar dinheiro para fazer praça e escola”, reconhece a vice-líder do PR. “Mas as pessoas também vivem de circo”, acrescenta a deputada.  Até a semana passada, 19 cidades cearenses haviam recebido a promessa (empenho) federal de ajuda para os festejos.

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Política

Gleisi Hoffmann começa sob desconfiança

O Glogo:

A decisão da presidente Dilma Rousseff de nomear a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e não seu marido, o ministro Paulo Bernardo (Comunicação), para a Casa Civil surpreendeu a base governista. Apesar dos elogios públicos, representantes de partidos aliados criticaram a escolha, afirmando que ela não tem experiência política e que essa decisão não acaba com os problemas na articulação política do governo. Para tentar resolver o problema, Dilma deve substituir o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o petista fluminense Luiz Sérgio , alvo das maiores críticas e reclamações sobre a falta de coordenação política do governo. Atualmente nas mãos do PT, a vaga pode acabar sendo transferida para o PMDB.

Gleisi e Paulo Bernardo formam o primeiro casal de ministros na História da República. Embora esteja em seu primeiro mandato eletivo, Gleisi, de 45 anos, foi escolhida também por ser mulher, o que tem um simbolismo para a presidente Dilma. Ela vinha se mostrando uma parlamentar aplicada no Senado. Ganhou destaque com sua atuação em defesa do governo, angariando antipatias na oposição e provocando ciúmes entre governistas. Casada há 15 anos com o ministro das Comunicações, ela começou sua militância política na adolescência e trabalhou na assessoria econômica da liderança do PT na Câmara, quando conheceu o marido, na época deputado federal.

Formada em Direito e com especialização em Administração Financeira, Gleisi foi secretária estadual e diretora financeira de Itaipu. No Senado, atuava nas comissões de Assuntos Econômicos, Agricultura e Relações Exteriores. Foi designada relatora do PPA, o plano de ação de quatro anos do governo. Surpreendeu a base ao propor emendas na Comissão Mista de Orçamento para reduzir o valor e o número das emendas parlamentares.

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