Economia

Caixa e BB planejam socorro a empresas afetadas por coronavírus

Imagem: Brenda Rocha/Shutterstock

A crise nos mercados deflagrada pela onda do coronavírus e pela queda do petróleo levou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a planejarem a ampliação de suas linhas de crédito para empresas que entrarem em dificuldades financeiras.

A estratégia comercial dos bancos públicos preenche um espaço deixado pelo governo, resistente a medidas de socorro à economia por considerar, entre outros motivos, que não há espaço orçamentário para pacotes dessa natureza.

O ministro Paulo Guedes (Economia) tem repetido que o caminho para conter a crise é aprofundar as reformas propostas.

Nos bastidores, técnicos do governo afirmam que não ter um plano de estímulo de curto prazo é uma estratégia para aumentar a pressão no Congresso pelas reformas, particularmente a administrativa e a tributária.

Mas com a Bolsa em queda e o dólar se aproximando de R$ 5, o governo começou a ser cobrado por medidas que vão além das reformas planejadas.

“Estamos prontos para ajudar, como colaboramos no ano passado com toda agenda de reformas. Acho que elas ajudam, mas certamente não são o único ponto para solucionar os danos da crise”, disse nesta segunda-feira (9) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Analistas de mercado consideravam a possibilidade de que a equipe de Guedes pudesse copiar o exemplo dos EUA e propor cortes de impostos ou a postergação do pagamento de tributos como alternativa às empresas que sofrem com a alta do dólar.

Como o país não tem condições fiscais de propor algo nesse sentido, Caixa e Banco do Brasil identificaram uma oportunidade de fazerem novos negócios com linhas de crédito específicas para empresas que sofrerem com a crise.

“Não é uma ordem do meu chefe [Paulo Guedes]”, disse à Folha Pedro Guimarães, presidente da Caixa. “Vamos oferecer mais linhas de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas que tiverem problemas de caixa”.

Guimarães disse que a Caixa vai ampliar as ofertas dessas linhas para esse tipo de empresa, mais “suscetível à retração econômica provocada pelo coronavírus”.

“Nossas taxas já são as mais baixas do mercado. Não haverá nenhuma mudança em relação a isso. A diferença é o volume. Poderemos entrar com mais força, com mais linhas, caso seja necessário”.

O surto do coronavírus tem causado temores sobre o crescimento global e o consequente impacto para a atividade no Brasil. O medo de contágio pode afastar pessoas de locais públicos, como restaurantes, lojas, shoppings, derrubando o consumo de forma geral.

Para evitar demissões de funcionários no setor de comércio e serviços diante da queda do consumo, a Caixa detectou a oportunidade de ampliar as linhas de capital de giro, uma forma de retardar esse processo.

Empresas de médio e grande portes podem ser suscetíveis tanto à queda da atividade econômica provocada pelo coronavírus como serem afetadas pelas variações cambiais.

A moeda americana disparou com a queda do preço do petróleo após as negociações entre a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a Rússia sobre um possível corte na produção de petróleo por conta do coronavírus terem sido abandonadas sem acordo na sexta-feira (6).

A Caixa não opera no câmbio, mas pretende oferecer empréstimos especialmente para companhias de grande porte que são clientes do banco e estejam expostas a variações cambiais. Construtoras e grupos que atuam em infraestrutura são alvos dessa medida.

No Banco do Brasil, o discurso é semelhante. O presidente da instituição, Rubem Novaes, afirma que ela está pronta para atender os clientes.

“O Banco do Brasil está preparado para ser a ponte necessária para os nossos clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”, disse, em nota.

Para ele, os ânimos estão exaltados, mas o estresse causado pelo coronavírus é pontual e temporário.

“Os mercados tendem a se acomodar após o susto do inesperado. Estamos confiantes na reaceleração da economia e do crédito”, afirmou. “É natural que os ânimos do mercado se exaltem, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram, continuam sólidos”, disse.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Pq as empresas nao vao pedir socorro ao Bradesco, Itau? Onde anda os minions defensores do livre mercado e tudo privado? Abutres e mau caracteres!

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Finanças

Bolsa de Valores São Paulo de reduz tarifas no mercado de ações para estimular pequeno investidor

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A B3 (bolsa de valores de São Paulo) anunciou nesta quinta-feira (2) um novo modelo de tarifação do mercado de ações para atrair o pequeno investidor de varejo. A taxa mensal de manutenção de conta, que hoje chega a cerca de R$110 ao ano, será zerada permitindo que as corretoras ampliem a base de clientes pessoa física. A tarifa cobrada na negociação de ações na B3 também cai cerca de 10% para as pessoas físicas em geral.

Além disso, clientes que tiverem até R$20 mil de saldo em custódia numa mesma corretora serão isentos das demais taxas de manutenção de conta, como as cobranças sobre o pagamento de proventos e valor em custódia. Esse conjunto de medidas atinge cerca de 65% da base de investidores pessoa física que hoje têm saldo em contas de renda variável na B3.

A medida representa uma redução de aproximadamente R$250 milhões nas tarifas pagas pelos clientes da B3 no ano considerando os volumes negociados nos últimos 12 meses.

“A B3 reconhece seu papel central no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Isso envolve oferecer novos produtos, melhorar serviços prestados e estimular mais negociação e expansão da base clientes por meio de mecanismos de preços e incentivos. É isso que estamos fazendo hoje. Acreditamos que esta nova estrutura de tarifação cumpre esses objetivos”, disse o presidente da B3, Gilson Finkelsztain.

Em 2019, os investidores de varejo foram um dos destaques no crescimento do mercado de capitais brasileiro. O número de contas ativas na depositária da B3 saltou de 643 mil em janeiro de 2018 para 1,5 milhão de investidores em outubro de 2019. Cerca de um terço dessas contas tem até R$5 mil investidos em renda variável.

Segundo a B3, o cenário de juros baixos deve continuar incentivando a mudança no perfil dos investimentos. O potencial de crescimento da pessoa física pode ser observado quando se considera que 65% dos investidores com este perfil pouco diversificaram sua carteira em 2019, investindo em apenas um tipo de produto de bolsa.

Além disso, há quase 20 milhões de investidores em caderneta de poupança com saldo acima de R$5mil, que somam R$ 730 bilhões em depósitos, e podem buscar fontes alternativas que proporcionem maiores rendimentos. A expectativa é que as mudanças sejam implementadas ao longo do ano, de acordo com a capacidade do mercado de adaptar seus sistemas e processos para a nova tarifação.

Agência Brasil

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Diversos

Contrato emergencial de R$ 7 milhões: SMS atestou que empresa com a qual rompeu contrato tinha melhor preço do mercado

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal constatou nos últimos quatro anos que a empresa com quem manteve contrato para abastecer com refeições as unidades de saúde da capital, a Refine Refeições, oferecia os melhores preços do mercado.

A despeito disso, a SMS rompeu o contrato com a Refine e assinou emergencialmente com a PJ Refeições na semana passada, por R$ 7 milhões. A pasta alega que seguiu recomendações do Tribunal de Contas da União.

O TCU recomendou em 1º de Julho de 2019 que a Refine Refeições, que tinha preços com Natal estabelecidos em licitação de 2014, praticasse preços de licitação lançada em 2016. Ao perceber que o preço de 2016, no entanto, era maior que os de 2014, a atualização não foi feita.

No mês passado, no entanto, a SMS prosseguiu com a orientação e rompeu o contrato informando que os valores firmados com a PJ são mais vantajosos.

Pesquisa mercadológica feita pela própria SMS em 2015, 2016, 2017 e 2018, no entanto, indicam o oposto.

As pesquisas foram feitas sempre para saber se valeria a pena renovar o primeiro contrato, de 2014, ou firmar novo instrumento com quem tivesse valores mais vantajosos para a administração pública.

A própria PJ, aliás, teve preços consultados em anos anteriores, mas a SMS constava que era a Refine que detinha os valores mais vantajosos, conforme os resultados abaixo:

Atestamento 2015

Atestamento 2016Atestamento 2017

Atestamento 2018

Opinião dos leitores

  1. E agora SMS qual vai ser sua defesa
    Acho que tem que entrar até ministério público federal conselho de nutrição TCE ministério público e Sérgio Mouro

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Diversos

Mercado vai valorizar mais comunicação do que capacidade técnica: no Brasil, 7,2 milhões deverão ser treinados em novas habilidades

SEGUNDO A PUBLICAÇÃO, NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS, 120 MILHÕES DE TRABALHADORES NAS DEZ MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO PRECISARÃO DE RECAPACITAÇÃO PROFISSIONAL (FOTO: GOVERNO DO ESPÍRITO SANTO/DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA BRASIL)

Menos treinamento e mais relacionamento. No futuro, o mercado de trabalho vai valorizar mais habilidades interpessoais do que técnicas.

Essa é uma das conclusões do estudo do Institute for Business Value (IBV), feito pela International Business Machines Corporation (IBM) e divulgado no mês de setembro.

Segundo a publicação, nos próximos três anos, 120 milhões de trabalhadores nas dez maiores economias do mundo precisarão de recapacitação profissional como resultado do impacto da utilização de Inteligência Artificial e Automação Inteligente no mercado de trabalho. E essa capacitação não deve ser necessariamente técnica.

Só no Brasil, 7,2 milhões de profissionais terão que ser treinados em novas habilidades. E parte desse treinamento vai ter que vir do próprio empregador. “O mercado de talentos está saturado, há uma necessidade da empresa de olhar para a própria força de trabalho”, diz Christiane Berlinck, diretora de RH da IBM Brasil.

A pesquisa feita com quase 6 mil CEOs (sigla, em inglês para Chief Executive Officer – Diretor Executivo em português) de 48 países indica que 59% reclamam de não contar com pessoas, habilidades ou recursos necessários para executar suas estratégias de negócios. Segundo o estudo, o tempo investido para capacitar um profissional em uma nova habilidade aumentou 10 vezes em apenas 4 anos. No Brasil, por exemplo, o tempo passou de quatro para 40 dias.

E porque esse movimento ocorre? “Num mundo com tarefas automatizadas a gente vai precisar de uma sofisticação do profissional para garantir a continuidade de capacitação. Na área de tecnologia tem ainda um agravante que a atualização é muito rápida dos sistemas. Talvez seja a indústria que primeiro sofra nesse ponto de escassez de talentos. E por isso a que mais investe na capacitação da força de trabalho”, comenta Christiane.

E não é só da capacitação técnica que a diretora de RH está falando. A parte dos 120 milhões de trabalhadores que tem mais chance de despontar deve investir também nas “soft skills”, que dizem respeito à personalidade e ao comportamento. As “hard skills” falam das habilidades técnicas: é saber programar, usar ferramentas e até, para quem, por exemplo, é jornalista, escrever um texto com coerência e sentido.

Segundo Daniel Goleman, no livro Inteligência Emocional, as “soft skills” são as capacidades mentais, emocionais e sociais que as pessoas adquirem ao longo da vida. São conquistadas por vivências, contexto cultural, educação.

A escola, a universidade, o grupo de amigos, e como se relacionar com todos esses agentes, fazem parte do pacote desenvolvido pelas “soft skills”. Se essas características começam a se desenvolver já na infância, requerem atenção durante toda a vida, em especial para quem quer trabalhar em um ambiente corporativo.

Nesse cenário, a pesquisa concluiu que enquanto novas aptidões estão surgindo rapidamente, outras estão se tornando obsoletas. No caso do Brasil, em 2016 habilidades críticas eram “capacidade de se comunicar efetivamente em um contexto de negócios” e “Recursos técnicos CTEM – ciência, tecnologia, engenharia e matemática”. Já em 2018, as duas principais habilidades procuradas foram as comportamentais “gerenciamento de tempo e capacidade de priorizar” e “disposição de ser flexível, ágil e adaptável às mudanças”.

Para Goleman, as habilidades comportamentais mais importantes são: colaboração, flexibilidade, trabalhar sob pressão, comunicação eficaz, orientação para resultados e liderança de equipe. O autor sugere ainda características que profissionais precisam ter para desenvolver a inteligência emocional como “método emocional de autogerenciamento” (por exemplo, meditação), gerenciamento do tempo (saber priorizar) e apostar na cultura do feedback (permitir que as pessoas avaliem suas habilidades).

Para Christiane, desenvolver as habilidades técnicas e as interpessoais é também trabalho das empresas pois isso significa criar um ambiente de trabalho mais flexível, colaborativo e empático. “Esse mapa de talentos é limitado, se as empresas não fizerem nada para cobrir essa necessidade de mão de obra existe o risco da própria organização não conseguir crescer o seu negócio por falta de pessoas qualificadas”, comenta.

Época Negócios

Opinião dos leitores

  1. Esses CEO's como sempre exigindo perfil de "Eistein" pra arrochar parafusos em suas megaempresas. Não tem nada de ingênuos, alimentam um desejo de aumento de ganhos proporcionais à formação; na realidade só querem mão-de-obra qualificada pagando barato e quando o funcionário não puder mais atender às metas, passe no RH pra pegar a carteira. Não há dúvida que o profissional do futuro tem é o autônomo, afinal, se é pra investir em habilidades e cursos que seja pra trazer ganhos financeiros a si próprio.

    1. A conclusão foi ok, mas a introdução só falou besteira

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Economia

Mercado reduz estimativa de inflação pela 7ª vez seguida

Dinheiro: na última quarta, BC cortou a Selic em 0,50 ponto percentual e surpreendeu os mercados pela indicação explícita de novo alívio monetário (IltonRogerio/Getty Images)

Instituições financeiras reduziram, pela sétima vez seguida, a estimativa para a inflação neste ano. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deste vez, passou de 3,45% para 3,44%, em 2019.

Para 2020, foi mantida em 3,80%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.

As estimativas para 2019 e o próximo ano estão abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 5% ao ano. Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic de 6% para 5,5% ao ano.

A expectativa do mercado é que Selic voltará a ser reduzida em 0,5 ponto percentual em outubro e permanecerá em 5% ao ano na última reunião do ano marcada para dezembro.

O mercado não espera por alteração na Selic em 2020, com a taxa permanecendo em 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,75% ao ano. Na semana passada, a previsão era 7% ao ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a taxa chegue a 7% ao ano.

Crescimento da economia

A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 0,87% em 2019.

As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2%, em 2020; e 2,50%, em 2021 e 2022.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,90 para R$ 3,95 e, para 2020, foi mantida em R$ 3,90.

Selic

Os analistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para o juro básico em 2019 e 2020 em 5,00% ao ano, conforme atualização da pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, mas as instituições que mais acertam as previsões cortaram os números, após o BC ter reduzido o juro na semana passada e indicado novos cortes.

O Top 5 de curto prazo diminuiu a previsão para a Selic ao fim de 2019 a 4,75%, pela mediana das estimativas, ante 5,00% na semana anterior. Para 2020, a mediana indica Selic de 4,88%, ante 5,00% na semana anterior.

O Top 5 de médio prazo reduziu o prognóstico de 5,00% para 4,75% tanto para o fim de 2019 quanto de 2020, também segundo mediana das estimativas.

Na quarta-feira da semana passada, o BC cortou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 5,50% ao ano (nova mínima histórica) e surpreendeu os mercados pela indicação explícita de novo alívio monetário. Na curva de juros, operadores passaram a ver Selic abaixo de 5% já a partir do fim deste ano.

Na esteira da indicação do BC, várias instituições financeiras reduziram as projeções para o juro básico para abaixo de 5%, como XP Investimentos, Citi, Bradesco, BofA, Santander Brasil, BNP Paribas e Credit Suisse.

O BC divulgará na terça-feira a ata do Copom, na qual detalhará os motivos que levaram ao corte do juro e à indicação de mais afrouxamento monetário.

Outros índices

O Focus também mostrou que a mediana das projeções do IGP-M de 2019 passou de alta de 5,07% para elevação de 5,09%. Há um mês, estava em 5,71%. No caso de 2020, o IGP-M projetado foi de alta de 4,05% para elevação de 4,06%, ante 4,08% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Exame

 

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Diversos

Mercado só gera emprego que paga até dois salários mínimos e informalidade faz desigualdade avançar, aponta Ipea

Foto: Fabiano Rocha / Fabiano Rocha

Praticamente todas as novas vagas com carteira de trabalho assinada geradas no país em 2019 possuem uma remuneração máxima de até dois salários mínimos. Os dados são da Carta de Conjuntura divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira.

Segundo o documento, apenas as duas primeiras faixas salariais (de até um e de até dois salários) têm saldos positivos, ou seja, o número de contratações supera o de demissões no primeiro semestre do ano. Para os demais níveis salariais, mais altos, a dispensa de trabalhadores é maior que o total de admissões.

O levantamento, feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria de Trabalho do governo federal, indica que, a partir do segundo semestre de 2018, a geração de novos postos de trabalho com carteira assinada voltou a apresentar maior dinamismo.

No acumulado em doze meses até julho deste ano, a economia brasileira havia criado 521,5 mil novos empregos formais. Junto a esse bom resultado, as estatísticas também mostram uma leve recuperação dos salários médios de contratação, embora estes, historicamente, mantenham-se abaixo dos salários de quem tem sido demitido.

Os dados do Caged analisados pelo Ipea também mostram que a maior parte dos trabalhadores demitidos é aquela com menos tempo de permanência no emprego. Na média, nos últimos doze meses até julho, enquanto na indústria, no comércio e nos serviços quase a metade dos demitidos estava trabalhando há menos de um ano, na construção civil esse percentual avança para 62%.

Em contrapartida, a menor parcela dos trabalhadores dispensados é formada por profissionais com mais de cinco anos de permanência no emprego. Se na indústria de transformação essa parcela corresponde a 14%, na construção civil não chega a 5%.

Informalidade faz desigualdade avançar

O levantamento também mostra que, embora o desemprego tenha caído e a massa salarial aumentado, o avanço da informalidade fez crescer a desigualdade de renda no país nos últimos anos.

De acordo com o Ipea, o índice de Gini da renda domiciliar do trabalho subiu de 0,514 no 4º trimestre de 2014 para 0,532 no 2º trimestre de 2019. Já para a renda individual do trabalho, o indicador saltou de 0,495 para 0,508 no mesmo período.

O Índice de Gini é um indicador que monitora a desigualdade de renda em uma escala de 0 a 1 –quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade.

Por outro lado, a queda do desemprego via ocupações sem carteira de trabalho assinada tem sustentado a recuperação da massa de rendimentos neste ano, como é chamada a soma de todos os salários recebidos pelos trabalhadores do país.

No segundo trimestre, a massa de rendimentos somou R$ 208,435 bilhões, crescimento de 2,4% na comparação ao mesmo período do ano anterior. Nos cálculos do Ipea, o resultado foi puxado pela alta de 4,6% da massa salarial dos trabalhadores sem carteira assinada e de 3,7% para os trabalhadores por conta própria.

O Globo

 

 

Opinião dos leitores

  1. Mas é assim mesmo. Os empregos mais qualificados são os últimos a aparecer quando a economia volta a crescer. Quanto menos ela crescer, mais se demora a se contratar gente mais qualificada.

  2. Na verdade o PT comeu o bolo que estava crescendo no forno. Se esbaldou, dividiu o bolo com as empreiteiras e os ditadores, deu os farelos do prato para o povão, mas quando o bolo acabou com a rapinagem, deu no que deu. O forno estava vazio e o Brasil agora tem que bater a massa de novo e aguardar ficar no ponto, talvez por muito tempo.
    O PT esqueceu que quem quer comer bolo tem que "trabalhar". Esqueceu não; nunca soube disso. Trabalho? Só na sigla do Partido.

  3. Pois é…….e tenham certeza que vai precisar de mais uns 5 anos para esse quadro começar a se modificar, pois o estrago que o PT fez ao país durante esses últimos 13 anos nunca foi visto desde o descobrimento………sem contar que quando tudo voltar a melhorar, ainda vão ter aqueles fanáticos alienados que voltarão a gritar pelo retorno dos ladrões.

    1. Engraçado que nos 10 primeiros anos do governo do PT, o país disparou em geração de riqueza e crescimento. Agora é só ladeira abaixo.

    2. Não tem nada de engraçado não Julia! O Brasil foi beneficiado pela alta dos preços das "commodities" nos dois governos de Lula e ao invés de aproveitar essa abundância de recursos, a "alma mais honesta" preferiu enriquecer e roubar o nosso dinheiro do que investir em áreas de infraestrutura, por exemplo. Caso você queira entender melhor, pode consultar na internet: https://veja.abril.com.br/economia/decada-perdida-foi-a-da-alta-das-commodities-diz-economista-de-cambridge/ ou https://exame.abril.com.br/economia/por-que-o-brasil-surfou-na-onda-das-commodities/.

    3. Esses Bolsominios diziam que em um ano Bozo ia arrumar o país, já estão falando em 5 anos… Sei…

    4. Pois. Além das commodites em alta, o Brasil (aliás, o Mundo) pegou dólar inundando os países no pós-2008. No Brasil, as cabecinhas keynesianas inventaram de tentar impulsionar o crescimento em cima de crédito (sobreutdo para os amigos do poder) e gastos públicos. A rebordosa só veio a estourar lá por 2015. Paralelo, tem o fato de que se deu muito dinheiro às elites das mantenedoras. Distribuíram canudos sem combinar com o tal do mercado malvadão.

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Economia

IMPORTANTE: Mercado reduz estimativa de inflação pela quinta vez seguida

Foto: Agência Brasil

O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para este ano, pela quinta vez seguida. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,59% para 3,54%, este ano.

Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,85% para 3,82%. A previsão para os anos seguintes não tiveram alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa segue em 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.

A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 0,87% em 2019.

Segundo o BC, a previsão para 2020 caiu de 2,10% para 2,07%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,85 para R$ 3,87 e, para 2020, de R$ 3,82 para R$ 3,85.

Agência Brasil

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Economia

Mercado volta a reduzir previsão de crescimento do PIB de 2019

Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central voltaram a reduzir a previsão de crescimento da Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, de 0,82% para 0,81%.

Os números foram divulgados nesta segunda-feira (12), na pesquisa conhecida como Focus, em que o BC ouviu na semana passada especialistas de mais de 100 instituições financeiras.

A previsão do PIB não caía desde a pesquisa divulgada no dia 29 de julho.

Os especialistas também diminuíram a previsão de inflação para o ano, de 3,80% para 3,76%.

Outro indicador divulgado nesta segunda pelo Banco Central, o Índice de Atividade Econômica (espécie de prévia do PIB), registrou retração de 0,13% no segundo trimestre. Como o primeiro trimestre registrou queda no PIB, o resultado do segundo, se confirmado, colocará o país em recessão técnica.

2020 e 2021

Os economistas dos bancos mantiveram a previsão de crescimento do PIB para 2020 em 2,10% e a previsão de crescimento do PIB em 2021 em 2,50%. A previsão de inflação para 2020 ficou em 3,90% e para 2021, em 3,75%.

Taxa de juros

Na última semana, os analistas do mercado financeiro reduziram mais uma vez a previsão da Selic para o final de 2019. Segundo dados do boletim, os economistas esperam que a taxa básica de juros encerre o ano em 5,00%. Na semana passada os economistas esperaram uma Selic de 5,25% no final de 2019.

Para o fim de 2020, a estimativa do mercado financeiro para a Selic fique em 5,50% ao ano.

Câmbio, balança e investimentos

Os analistas ouvidos pelo relatório Focus não mexeram na projeção da taxa de câmbio para o fim de 2019, que ficou estável em R$ 3,75 por dólar pela terceira semana consecutiva. A previsão do dólar para o fechamento de 2020 também não foi alterada ficando em R$ 3,80 pela 14ª semana seguida. Já a previsão para 2021 subiu de R$ 3,85 para R$ 3,86.

Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2019, os analistas reduziram a previsão de superávit de US$ 52,6 bilhões para US$ 52 bilhões.

Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado passou de US$ 47,43 bilhões para US$ 47,6 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, ficou estável em US$ 85 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas caiu de US$ 85,56 bilhões para US$ 85,28 bilhões.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O que está preso levou o país da 13a. para a 6a. maior economia do mundo e reduziu o número de desempregados a um dos menores da história, não bastasse, ainda reduziu a pobreza. Não precisaria fazer mais nada para ser o maior presidente da história, mas fez muito, muito mais. Por isso foi preso, para não termos mais pobres nos aeroportos, viajando ao exterior, indo a restaurantes, empregados com ganhos salariais reais, filhos de pobres nas universidades e direito a cagar todos os dias. Hoje até o direito de cagar todos os dias vão perder. Quero saber o que os minions vão fazer com diarreia. Eu como sou comunista (aquele que vaga todo dia) faço todo dia. Aliás, o bolsonaro e seus familiares também são comunistas, eles podem todo dia. Olha a que nível temos que chegar pra mostrar a realidade pra vcs idiotizados. Tudo pautado por alguém que só tem merda na cabeça e não é camarão, mas vc a chamam de mito. Idiomerdas!

    1. e a corrupção ! ele deu com uma mão e tirou com a outra, institucionalizou a corrupção, que assaltaram os cofres publico, essa situação que estamos passando hoje e tudo graças o roubo que fizeram, infelizmente ficou esse doido que ta na presidência, mais o povo ta achando melhor assim !!!

    1. É burro também, e tá preso! A diferença é que esse foi eleito pra fazer diferente e melhor, não pra fazer o que ele vem fazendo. Diga-se de passagem, dia sim, dia não…

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Economia

Mercado passa a prever inflação abaixo de 4% e juro básico estável em 2019

Os economistas do mercado financeiro passaram a prever inflação abaixo de 4% em 2019, ao mesmo tempo em que estimam que não haverá aumento dos juros básicos da economia no decorrer deste ano. Os juros básicos da economia são fixados pelo Banco Central (BC).

As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (4) pelo BC. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

Para 2019, os analistas das instituições financeiras diminuíram a expectativa de inflação de 4% para 3,94%. Essa foi a terceira queda seguida do indicador e, também, foi a primeira vez que o mercado estimou que o IPCA ficará abaixo de 4% neste ano.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% sua estimativa de inflação – em linha com a meta central, que também é de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Juros básicos da economia

O mercado baixou, na semana passada, sua estimativa para os juros básicos da economia no fim de 2019, de 7% para 6,5% ao ano (atual patamar da taxa Selic, que também é a mínima histórica).

Isso quer dizer que os economistas dos bancos deixaram de projetar aumento da taxa de juros, que serve de referência para todo mercado, no decorrer deste ano.

Para o fim de 2020, a previsão para os juros continuou em 8% ao ano. Com isso, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a previsão do mercado financeiro permaneceu inalterada em 2,50% na semana passada.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia continuou também em 2,50%.

Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que seguiu em 2,50% para os dois anos.

Outras estimativas

Dólar – A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 recuou de R$ 3,75 para R$ 3,70 por dólar. Para o fechamento de 2020, caiu de R$ 3,78 para R$ 3,75 por dólar.

Balança comercial – Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 caiu de US$ 52 bilhões para US$ 51 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit recuou de US$ 49 bilhões para US$ US$ 47,65 bilhões.

Investimento estrangeiro – A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, caiu de US$ 80 bilhões para US$ 79,5 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas recuou de US$ 82,44 bilhões para US$ 80 bilhões.

G1

 

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Diversos

Condomínio reserva acelera obras e comprova reaquecimento do mercado

INFORME PUBLICITÁRIO

Primeiro condomínio reserva do Rio Grande do Norte, o YBY Natureza é uma amostra de que o mercado imobiliário do RN dá sinais claros de reaquecimento. O primeiro sinal foi a venda, no final de 2017, de grande parte dos lotes do condomínio. E agora, a realização de obras estruturais muito antes do prazo estabelecido no cronograma original. A área do YBY tem total de 450 mil m², dos quais 30% são de área verde, incluindo duas reservas naturais preservadas. Até o momento, 75% dos 440 lotes, que têm a partir de 390m², já foram vendidos.

Moisés Dantas, diretor executivo da Habitax Urbanismo, explica que o ritmo acelerado nas obras tem relação direta com a receptividade do condomínio. “O excelente andamento das vendas fez avançar o calendário inicial de obras. Agora, estamos concentrando os esforços para acelerar as obras, já que temos a maior parte do empreendimento com proprietários definidos”. Ainda de acordo com ele, o sucesso das vendas, mesmo em tempos de crise no setor, deve-se ao fato de oferecerem um condomínio com diferenciais de sofisticação, segurança e vida integrada à natureza.

Referências nacionais, o paisagista Benedito Abbud, o urbanista Fabiano Pereira e o arquiteto Leonardo Maia são os responsáveis pelo projeto que segue modelos já existentes em São Paulo e no Rio de Janeiro, com fiação subterrânea, pista de cooper, trilha ecológica, Plano Diretor de Segurança e área verde três vezes maior que a do Bosque dos Namorados. Ainda sobre as virtudes arquitetônicas do empreendimento, a Habitax revela que em algumas semanas será apresentado ao mercado a solução para quem deseja adquirir não apenas o lote, mas também a casa pronta no condomínio fechado de alto padrão, com projetos de arquitetos renomados no RN, no Nordeste e no Brasil.

Opinião dos leitores

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Saúde

Unimed Natal celebra 41 anos com pro rata zero, eficiência, e crescimento no mercado

Em outubro, a Unimed Natal, cooperativa do Sistema Unimed, celebra 41 anos de história. Apesar do cenário de planos de saúde no Brasil demonstrar pequenos sinais de recuperação, a operadora natalense tem conquistado diversos resultados positivos, entre eles o pro rata zero e o crescimento de sua carteira no mercado potiguar.

Dificuldade enfrentada, sistematicamente, ao longo dos últimos 22 anos, o pro rata consiste no rateio da receita pelas despesas. A atuação incansável da atual administração, junto a cooperados, colaboradores e conselhos, permitiu que a operadora reduzisse o índice de quase 31% em abril de 2017 para zero em setembro deste ano. Isso significa dizer que, com a queda progressiva desse percentual, foram repassados mais valores para os médicos cooperados.

A conquista foi resultado de várias ações, entre elas o reposicionamento e articulação no mercado, o que levou a Unimed Natal a atingir mais de 150 mil beneficiários, apresentando um crescimento de carteira em 13%. Outro ponto importante foi o lançamento de um novo portfólio de produtos mais amplo e robusto. As iniciativas vão na contramão da crise que afetou empresas do setor da saúde suplementar nos últimos anos.

“Assumimos a gestão da Unimed em abril do ano passado e de lá para cá, conquistamos muito. Mas ainda há muito o que fazer. Estamos organizando nossa cooperativa, investimos na reestruturação de serviços próprios como o Centro Clínico Pediátrico e na reforma de ampliação do nosso Hospital”, destaca o presidente da Unimed Natal, dr. Fernando Pinto.

Nesse sentido, a empresa continuará a buscar a excelência no atendimento. “Queremos continuar a fazer mais pelos nossos clientes, que tenham experiências positivas, conectadas à marca Unimed Natal e, mais que isso, incentivá-los a levar uma vida saudável”, ressalta dr. Fernando Pinto.

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns a toda diretoria , colaboradores e cooperados da Unimed Natal . O fim do pro rata era uma antiga aspiração . Nós da Unimed Federação Rn sempre pagamos aos nossos cooperados pela tabela do sistema Unimed Nacional e estamos unidos para crescermos ainda mais .
    A marca Unimed é de todos nós. Que 2019 possamos superar, juntos, a marca de 200 mil vidas .

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Política

Vereadores visitam mercado das Rocas e constatam subutilização

Em visita ao mercado do bairro das Rocas, os vereadores da Comissão de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente, Legislação Participativa e Assuntos Metropolitanos da Câmara Municipal de Natal, constataram a situação de subutilização em que se encontra aquele equipamento público, cuja reforma foi inaugurada em janeiro de 2016, após sete anos fechado. Dos 83 boxes, 79 ainda não estão funcionando devido à pendências entre a Prefeitura e os concessionários e proprietários, além de alguns problemas estruturais. Agora, a comissão está convocando o secretário para prestar esclarecimentos.

Participaram da visita o presidente da comissão, vereador Sandro Pimentel (PSOL), além dos vereadores Sueldo Medeiros (PHS) e Dickson Júnior (PSDB), que agora integra a comissão no lugar da ex-vereadora Wilma de Faria. Foi observado que o prédio do mercado está sem a estrutura de gás em funcionamento, com uma cobertura inadequada para o clima de Natal provocando o aumento da temperatura interna, além de problemas nos serviços de acabamento como calçadas deterioradas e rebocos das paredes caindo. Mas o pior é que, dos 83 boxes, apenas quatro estão funcionando porque ainda não foi resolvida a questão legal com com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR), segundo s próprios concessionários.

“Com os boxes fechados não há movimento aqui. Isso porque os concessionários que trabalhavam antes da reforma foram transferidos para a feirinha aqui nas Rocas e ainda não foram autorizados a voltar”, explicou o comerciante Dimas Oliveira, um dos poucos que está com seu ponto aberto no local. O mercado já está aberto e a prefeitura mantém uma empresa para fazer a segurança do local, mas praticamente não há consumidores circulando. “Natal está entre as capitais mais visitadas do país e estamos perdendo um ponto de visita de turistas em que foi feito um alto investimento. Esperamos que seja aberto ainda este ano antes da alta estação”, destaca o vereador Dickson Júnior.

“Mais uma vez a comissão se reuniu para averiguar in loco, dessa vez no mercado das Rocas, que ficou muito bonito mas não funciona em sua plenitude. Precisamos entrar num entendimento com a SEMSUR para saber o que está impedindo o pleno funcionamento”, destacou o vereador Sueldo Medeiros. O titular da SEMSUR, Jonny Costa, está sendo convocado para a próxima reunião da comissão, que acontece em 15 dias. “O projeto é muito bonito mas já passou um ano e oito meses que essa gestão inaugurou com todas as pompas mas ficou por aí. Na prática não funciona. Estamos convidando o secretário para discutir, explicar e apontar soluções”, declara Sandro Pimentel.

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Diversos

Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN divulgará pesquisa sobre o mercado nesta terça

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN) divulgará nesta terça-feira(06), às 8h30, em sua sede, pesquisa realizada pela Consult sobre o mercado imobiliário da Grande Natal. O levantamento é referente ao trimestre julho/agosto/setembro.

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Tecnologia

Chega a cinco milhões números de brasileiros que utilizam tablets, há um ano era apenas 220 mil

Os usuários de tablets eram pouco mais de 220 mil em janeiro do ano passado no Brasil. Hoje, eles são cinco milhões e representam 13% das conexões à internet por meio de dispositivos móveis — contra 75% dos smartphones, o equivalente a 31,2 milhões de usuários. Embora os celulares e os tablets sejam portáteis e tenham funções parecidas, o objetivo do uso de cada um dos aparelhos é bem distinto. A quantidade de compras on-line por tablets, por exemplo, é cinco vezes maior do que a registrada por smartphones. As conclusões estão na pesquisa F/Radar, obtida com exclusividade pelo GLOBO e elaborada pela agência F/Nazca Saatchi & Saatchi em parceria com o Datafolha.

A leitura de notícias em grandes portais ou em blogs é outro exemplo que mostra a diferença de perfil dos internautas. Os que usam tablets leem duas vezes mais que os usuários de celular. A paulistana Alessandra Pecoraro, analista de marketing, de 23 anos, ilustra bem os dados detectados pela pesquisa. Típica representante da geração Y, a jovem é viciada em tecnologia e redes sociais. Em sua bolsa, vão, diariamente, um pouco mais de 1,5 kg de aparelhos tecnológicos, seus carregadores e cabos extensores.

— Tenho na minha bolsa, superfeminina e desenhada para carregar coisas tecnológicas, um iPhone, um Galaxy S III e o iPad. Não saio sem os três aparelhos porque eles são complementares. Em cada um faço uma coisa — diz ela, que não desgruda do aparato nem na hora do banho.

Para ler, navegar na internet, assistir a vídeos e olhar fotos, ela usa o iPad. Para checar as redes sociais, publicar fotos e vídeos, o iPhone é o aparelho escolhido. O Galaxy, explica ela, é para “uso mais corporativo”.

O forte aumento da quantidade de usuários do tablet se explica basicamente pela variedade de aparelhos deste tipo vendidos por menos de R$ 1 mil, segundo a IDC Brasil.

— Temos um número recorde impulsionado pela grande quantidade de dispositivos com preços inferiores a R$ 1 mil, introduzidos no mercado. As pessoas continuam comprando e usando computadores com dispositivos complementares. Os tablets são a preferência para tarefas voltadas ao consumo de conteúdo, como navegação na internet ou acesso a vídeos, livros e música — afirma Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil.

Vídeo é mais visto no tablet

A pesquisa F/Radar também constatou que os usuários de tablet assistem duas vezes mais a vídeos que os que se conectam pelo celular. A checagem de e-mails, porém, é mais comum no celular. São 57% dos internautas de smartphone contra 35% dos tablets.

— Esta é a primeira vez que o tablet entra na nossa pesquisa porque, em todas as outras, a quantidade de usuários sempre ficou abaixo na nossa margem de erro, que é de 2%. Percebemos que a adesão ao aparelho tem crescido muito rápido e quisemos entender essa penetração e o perfil do usuário — explica José Porto, diretor nacional de planejamento da F/Nazca Saatchi.

Nesse detalhamento do perfil dos usuários de tablets, a pesquisa descobriu que 62% são homens, 72% têm entre 16 e 34 anos, 70% estão na classe A ou B, e 43% já concluíram o ensino superior. O número de pessoas com ensino superior completo é duas vezes maior entre os usuários de tablets do que entre os internautas brasileiros e quatro vezes maior que a média da população.

A pesquisa também mapeou o perfil dos usuários das redes sociais. No Twitter, a principal razão do uso é para ver o que os outros estão postando; além disso, 42% dos internautas recorrem ao Twitter para ler notícias em vez de acessar os portais noticiosos.

No Facebook, 62% dizem que entram no portal para verificar ou enviar alguma mensagem; 51% acessam para ver a página dos outros; e 46%, para postar algo.

Fonte: O Globo.com

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Economia

Rede de sorveteria oferece 11 milhões de combinações de sabores para seus consumidores

Se você é indeciso melhor nem aparecer. Já pensou uma sorveteria com 11 milhões de combinações de sabores? No Brasil, a primeira loja da rede de sorvetes começou a funcionar ainda em agosto, na cidade de Curitiba.  São 86 sabores e um mix de 160 itens que pode ser adicionado. Pelo menos ninguém vai reclamar de tomar o mesmo sorvete sempre.

Escolher um sabor em meio a 11 milhões de combinações pode soar como uma tortura para o consumidor mais indeciso. Mesmo assim, o universo quase infindável de opções é o mais apregoado apelo de marketing da rede de sorveterias norte-americana Coldstone, que acaba de chegar ao Brasil.

A marca, aqui administrada por quatro sócios, começou a funcionar dia 21 de agosto com uma unidade em Curitiba. Eles investiram US$ 2 milhões (cerca de R$ 4 milhões) pela exclusividade da operação, com a contrapartida de lançar 30 unidades no País em quatro anos, viabilizadas por meio do sistema de franquias.

A cidade de São Paulo deve receber a segunda loja brasileira da rede até fevereiro de 2013. A sorveteria paulistana, aliás, será a unidade padrão, segundo Joaquim Fernandez Presas, que além de sócio é responsável pelo marketing da rede.

“A gente está ainda negociando o ponto em São Paulo. Procuramos um lugar de alto padrão para nosso posicionamento”, afirma Presas, que ainda não tem definido o investimento necessário para cada franquia. “Ainda estamos definindo fornecedores brasileiros e até a nacionalização de alguns equipamentos. Trabalhamos com um valor entre R$ 400 mil e R$ 600 mil”, destaca.

Matemática milionária. Dona de um catálogo de 86 sabores e um mix de 160 itens – como coberturas – que podem ser adicionados ao produto (daí a conta de 11 milhões de combinações), a Coldstone tem 1,9 mil unidades ao redor do mundo (79% delas nos Estados Unidos) e faturou, em 2011, US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 3 bilhões).

Mas apesar da pujança de opções, a versão brasileira da rede ainda trabalha na definição de seu sortimento. Na loja de Curitiba, utilizada como teste para a operação, Joaquim Presas mantém um cardápio com 22 sabores e 40 ingredientes. A preocupação, diz o empresário, é não confundir o cliente.

“Na Coldstone, a pessoa escolhe o sabor da massa, que é esticada em uma pedra de granito gelada, e nosso funcionário acrescenta o mix escolhido. O problema é que, o excesso de oferta, percebemos, pode deixar algumas pessoas confusas. Estamos introduzindo as opções e monitorando, semana a semana, a aceitação de cada uma”, destaca o empresário.

Com informações do Estadão.

 

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Economia

iPhone? Não! Galaxy S3 é o smartphone mais vendido nos Estados Unidos

O Galaxy S 3, celular desenvolvido pela sul-coreana Samsung e lançado em maio de 2012, alcançou o status de smartphone mais vendido dos Estados Unidos, de acordo com a consultoria americana Canaccord Genuity. Em relatório publicado nesta terça-feira, no qual não constam números de aparelhos comercializados, a empresa afirmou que o dispositivo está no topo das listas de produtos mais procurados em operadoras como Sprint e Verizon. O iPhone 4S, da Apple, caiu para o segundo lugar, seguido do One, da taiwanesa HTC.

Apesar da vantagem sobre as rivais, a companhia sul-coreana não deve se manter em primeiro lugar por muito tempo. A queda nas vendas do iPhone 4S, que se manteve no topo da lista desde o seu lançamento em outubro de 2011, significa apenas  que os consumidores estão se preparando para o lançamento do novo smartphone da Apple, que será apresentado no próximo dia 12 de setembro.

No último dia 24 de agosto, a Apple obteve uma vitória importante sobre a rival Samsung em mais um capítulo da guerra de patentes entre as duas companhias. De acordo com a decisão do júri do tribunal de San Jose, na Califórnia, a sul-coreana violou diversas patentes de design e utilidade da concorrente e em diversos aparelhos, o que levou a juíza Lucy Koh a aplicar uma pena de 1,05 bilhão de dólares à companhia. Agora a Apple procura barrar a venda de diversos produtos da concorrente nos Estados Unidos, incluindo a do próprio Galaxy S 3.

Fonte: Veja

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