Saúde

Ministério da Saúde: número de suspeitos de coronavírus sobe para 72 no RN; aumento é de 118% em um dia

Foto: Getty Images

A Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, com base em dados levantados até às 18h10 dessa terça-feira (17), informa que o número de casos suspeitos para o novo coronavírus no Rio Grande do Norte subiu para 72.

Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (18), o estado contabilizava 33 casos suspeitos há um dia – o que representa um aumento de 118% em relação ao último boletim.

Outros 21 casos que estavam sob investigação foram descartados. Até o momento, um caso da Covid-19 foi diagnosticado no RN, no dia 12 deste mês. A paciente é uma mulher de 24 anos com histórico de viagem à Europa e que já não apresenta mais os sintomas da doença.

Opinião dos leitores

  1. O que impressiona mesmo, e em demasia, é a quantidade de pessoas postando ou repostando vídeos e textos sobre o que intitulam de "alarde", "exagero", "agitação", em relação ao CORONAVIRUS, mesmo ocorrendo inúmeras mortes e com muita rapidez. Talvez estejam desconectadas da realidade ou alienadas de alguma forma. Sugiro que pesquisem e não tratem a questão com desdém, pois muitas famílias, nessa hora, não estão podendo sequer enterrar os seus entes queridos, devido ao alto poder de contágio da doença.

    1. Nosso país não tem estrutura de enfrentamento à uma pandemia nem de gripe, mas a culpa está em nível nacional deixava de atender as necessidades de nosso povo pra investir em outros países, copa mundo outro investimento desnecessário sem falar nos roubos aos cofres públicos, a atitude da governadora está certíssima

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Economia

Produção industrial no país sobe 0,9% em janeiro

Foto: Christiano Diehl Neto / Agência O Globo

A produção industrial cresceu 0,9 % em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a retração foi de 0,9 %.

Analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam avanço de 0,6% entre dezembro e janeiro e de uma queda de 1% em relação a janeiro de 2019.

O resultado interrompe a sequência de dois meses consecutivos de queda na indústria brasileira, mas precisa ser relativizado, uma vez que não indica uma mudança de trajetória no setor, na avaliação de André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

— Esse avanço se dá em cima de uma base depreciada, o ano havia terminado com dois resultados negativos em sequência, que totalizavam uma perda acumulada de 2,4% — afirma — A gente permanece com uma leitura de predominância de perda da produção.

O resultado de janeiro foi influenciado pelo desempenho de bens de capital, que no mês registrou um avanço de 12,6% na comparação com dezembro e de 3,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, e de intermediários.

Foi um crescimento acima da média, após a retomada da produção nas indústrias de veículos após o período de férias coletivas.

O aumento na produção de máquinas e equipamentos fez com que o avanço de janeiro em bens de capital fosse o mais intenso desde junho de 2018, quando cresceu 23% logo após a greve dos caminhoneiros.

No entanto, ainda está distante de recuperar a perda de mais de 14,8% registrado ao longo do ano passado, e 35,5% abaixo do maior nível de atividade, registrado em 2013.

— Tivemos um segundo semestre de 2019 com bens de capital com ritmo de menor intensidade, a entrada desse 12,6% (na série histórica da pesquisa) tem que ser pensado que é em cima de algo que havia recuado bastante, mas ainda está longe de recuperar a perda que essa categoria teve no período recente — explica Macedo.

O índice é um indicativo do aporte de recursos feitos no país para aumentar a capacidade produtiva. Economistas afirmam que para o país sair do patamar de 1% de crescimento pelo quarto ano consecutivo será necessário alavancar os investimentos, estagnado em 15,4% do PIB nacional.

Bens intermediários e de consumo durável

Além de bens de capital, os bens intermediários (0,8%), como a produção de derivados do petróleo e alimentícios, e de consumo durável (3,7%), como automóveis e eletrodomésticos, apresentaram elevação da atividade econômica em janeiro, na comparação com dezembro de 2019.

Nos grandes grupos, somente os bens de consumo semi e não duráveis, que incluem laticínios e o setor têxtil, não apresentaram alta (-0,1%).

Apesar do resultado positivo, a indústria ainda está 17,1% abaixo do nível recorde de atividade, registrado em maio de 2011. Segundo Macedo, o nível de produção do setor industrial nacional é similar ao identificado há mais de dez anos, em 2009.

Menor crescimento global

O comportamento da indústria é um dos principais termômetros para avaliar o desempenho do PIB. Com o resultado deste mês, a questão é se o PIB conseguirá avançar a um ritmo dentro do esperado até o fim do ano, diante da provável desaceleração global.

Em todo o país, fábricas já anunciaram a paralisação das linhas de produção por conta da falta de insumos básico para produzir, após a crise do coronavírus afetar as importações.

Para Macedo, os resultados de janeiro não indicam ter sinais de impacto da crise do coronavírus na economia global. Ainda não se sabe se os indicador de fevereiro já pode trazer algum impacto na pesquisa do IBGE.

— Sabemos que pode trazer problemas de insumo na produção de bens domésticos, no comércio internacional, mas não sabemos se isso irá aparecer em fevereiro e em qual insentidade. O que vemos é que diversos setores já estão mapeando empresas que estão sentido isso (problemas de insumo) — ressalta.

Em relatório encaminhado aos clientes, o economista-chefe do Goldman Sachs, Alberto Ramos, alertou que o setor industrial brasileiro deve sofrer com o menor crescimento global nos próximos meses.

No entanto, pode se beneficiar da queda da taxa de juros por parte do Banco Central (BC), especulada para a próxima reunião do Copom, na próxima semana.

“Daqui para frente, esperamos que o setor industrial de baixo desempenho sofra os ventos contrários do menor crescimento global e do comércio devido ao impacto econômico e social do surto de Covid-19. A produção e as interrupções logísticas nas cadeias de suprimentos industriais internacionais também podem impactar temporariamente a base industrial doméstica”, alerta.

Economistas de instituições financeiras têm revisado para baixo as projeções para os indicadores brasileiros nas últimas semanas. Para este ano, eles projetam um cenário de crescimento da produção industrial na ordem de 2%, segundo pesquisa Focus do Banco Central. Já para o resultado do PIB, a previsão é de uma alta de 1,99%.

O Globo

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Esporte

Sensação de apenas 19 anos, brasileiro Thiago Wild sobe 69 posições no ranking mundial de tênis

Foto: Chile Open / Jim Rydell

O domingo foi de festa para o paranaense Thiago Willd, de 19 anos, que conquistou o ATP 250 de Santiago, no Chile e,de quebra, tornou-se o brasileiro mais jovem a conquistar um torneio da elite do tênis mundial. Até ontem (1º de março), a marca pertencia ao catarinense Gustavo Kuerten, o Guga, que aos 20 anos foi campeão de Rolland Garros (França), na edição de 1997. Até então número 182 no ranking mundial, Thiago Wild levantou a taça após vencer na final o norueguês Casper Rudd (38º) por 2 sets a 1 (parciais 7/5, 4/6 e 6/3).

Após o título deste domingo (1) no saibro, o mais importante na carreira, Thiago Wild subiu nada menos que 69 posições: o brasileiro acordou nesta segunda (2) na 113ª posição do ranking da ATP. Do Chile, o brasileiro segue direto para a Austrália para integrar a equipe brasileira que vai disputar vaga na Copa Davis.

A conquista da taça do ATP de Santiago veio após uma semana brilhante. Na última sexta (8), o brasileiro já havia roubado a cena ao derrotar o chileno Cristian Garin – número 18 do mundo e campeão do Rio Open 2020 – por 2 sets a 0, assegurando vaga na semifinal. Na luta pelo título, o brasileiro ainda atropelou na semifinal o argentino Renzo Ollivo (297º), por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/3).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Sobe para 12 o número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil

Casos confirmados de infecção por coronavírus pelo mundo. — Foto: Arte/G1

Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (31) que o Brasil tem 12 casos suspeitos do novo coronavírus 2019 n-CoV. Nenhum caso foi confirmado.

Seis estados estão com pacientes em investigação médica: Ceará (1), Paraná (1), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (1) e São Paulo (7).

Caso em Minas Gerais

O balanço que considerava os dados de até 12h desta sexta incluiu um caso em Minas Gerais, estado que apareceu na lista do Ministério. Com ele, o total de casos chegava a 13. Entretanto, durante a apresentação, realizada a partir das 16h, o secretário-executivo da pasta anunciou que após a inclusão do caso na lista foi recebida a confirmação de que o paciente deu negativo para coronavírus.

O ministério informou que as amostras de casos suspeitos serão analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Em breve, também pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Emergência de saúde pública

Nessa quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do coronavírus 2019 n-CoV são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. São milhares de infecções na China e em 22 países. Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.

“Devemos lembrar que são pessoas, não números. Mais importante do que a declaração de uma emergência de saúde pública são as recomendações do comitê para impedir a propagação do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Infecções mais rápidas

Os casos do 2019-nCoV estão se espalhando mais rápido, mas matam menos do que a Síndrome Respiratória Aguda Grave, SARs-CoV, que causou um surto na China entre 2002 e 2003, e do que o H1N1, vírus que levou a uma pandemia em 2009 e que continua fazendo vítimas.

Desde o primeiro alerta de coronavírus, em 31 de dezembro, até esta sexta-feira, o coronavírus já havia matado 213 pessoas na China e infectado 9.720 – taxa estimada de letalidade de 2,19%, segundo autoridades chinesas. Isso significa que, a cada 100 pessoas doentes, 2 morrem. Os dados são estimados porque o número total de infecções ainda é desconhecido.

Já a Sars levou à morte 916 pessoas e contaminou 8.422 durante toda a epidemia (2002 a 2003). A taxa de letalidade é de 10,87%. Isso representa quase 11 mortes a cada 100 doentes. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As duas infecções são causadas por vírus da família “coronavírus”, e recebem este nome porque têm formato de coroa.

Se comparados a outro vírus que causa doença respiratória, como o H1N1, o número de pessoas que morrem é maior do que o registrado pelo coronavírus. Em 2019, somente no Brasil, 796 pessoas morreram com H1N1 e 3.430 foram infectados. Ou seja, a gripe matou 23,2% dos pacientes internados no Brasil com sintomas, ou 23 a cada 100 doentes.

Recomendações

Os especialistas recomendam a “etiqueta respiratória” para evitar a transmissão: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os serviços de saúde adotem protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e ventilação de ambientes.

Para quem trabalha em pontos de entrada no país, como aeroportos e fronteiras, é recomendado o uso de máscaras cirúrgicas.

Caso haja algum caso suspeito em aviões, navios e outros meios de transporte, é recomendado usar máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas. A inspeção de bagagens deve ser feita com máscara cirúrgica e luvas.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Parece castigo.
    Os lacradores querem transformar o Brasil numa Sodoma e Gomorra.
    Cancelem o carnaval!!!

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Saúde

Coronavírus: Brasil sobe nível de alerta para ‘perigo iminente’

Foto: Jorge William / Agência O Globo

A suspeita de contaminação por coronavírus em uma jovem de 22 anos, em Minas Gerais, levou o Ministério da Saúde a subir o nível de alerta do país para “perigo iminente” nesta terça-feira.

O Centro de Operações de Emergência (COE), acionado pelo ministério desde o início da crise, classifica os riscos em três níveis, em linha com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O primeiro é o nível de alerta, porque havia casos acontecendo em outros países, mas a transmissão estava concentrada na China. O nível dois (“perigo iminente”) se inicia a partir da identificação de um caso suspeito que se enquadre na definição estabelecida pelo protocolo da OMS. Esse é o caso da paciente em Minas Gerais, que viajou à Wuhan, epicentro da crise na China.

A partir da confirmação de um caso da doença, o país entra no terceiro nível, e o governo declara emergência em saúde pública de importância nacional.

Coronavírus: O que se sabe até agora?

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a suspeita em Minas Gerais ainda está sendo analisada, e que não há evidência de que o coronavírus esteja circulando no Brasil, porque o caso mineiro não seria de transmissão no Brasil, mas sim na China.

— Temos hoje o caso suspeito de uma paciente que viajou para a cidade de Wuhan até 24 de janeiro de 2020. É um caso importado, ou seja, uma pessoa que veio dessa cidade. Ela apresentou sintomas compatíveis com a suspeita e o estado geral da paciente é bom. Não há evidência ainda que o vírus esteja circulando, ela está em isolamento e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados — afirmou.

A brasileira deixou a China de avião e fez uma escala em Paris e outra em Guarulhos (SP), antes de seguir para Belo Horizonte.

Segundo o ministro, uma análise comparativa do genoma do vírus permitirá saber, até sexta-feira (31), se a paciente foi contaminada pelo novo coronavírus.

Milhares de rumores, nenhuma confirmação

Mandetta afirmou que o ministério recebeu sete mil rumores sobre possíveis contaminados, dos quais 127 casos foram verificados mais profundamente e dez foram notificados para testes.

Desses dez, nove foram descartados e apenas o de Minas Gerais é tratado como suspeito. O resultado do exame que detecta se o caso é de coronavírus deve sair na próxima sexta-feira.

O ministro da Saúde afirmou, ainda, que os brasileiros devem evitar viagens à China:

— Estamos recomendando que viagens à China sejam feitas apenas em caso de necessidade. O Ministério da Saúde desaconselha qualquer viagem nesse momento para aquele país.

A definição de casos suspeitos mudou com a alteração da área de perigo feita pela OMS na segunda-feira (27).

Na mudança, a organização passou a tratar o assunto como um problema de toda a China, não só da província de Hubei, cuja capital é Wuhan.

A partir disso, o Ministério da Saúde começou a classificar como suspeitos os casos de pessoas que tenham vindo de qualquer ponto da China nos últimos 14 dias e que apresentem sintomas.

O ministério definiu três situações de casos suspeitos. O primeiro é quando a pessoa sente febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, como tosse ou dificuldade de respirar, e esteve na China nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas.

Na segunda situação, a pessoa apresenta os mesmos sintomas, mas teve contato próximo de um caso suspeito nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas.

Na terceira situação, a pessoa também apresenta os sintomas e teve contato com um caso confirmado de coronavírus nos últimos 14 dias.

Laboratórios de referência

O laboratório de referência nacional para o caso de vírus respiratório é o da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. É ele que dá a palavra final no processo de identificação do vírus.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson Kleber de Oliveira, explica que isso acontece porque ainda não há uma padronização dos procedimentos.

— Lá (na Fiocruz) tem todo o equipamento e padronização. Nessas situações que nós não conhecemos direito, em que os testes não estão tão bem padronizados, os casos precisam ser validados pelo laboratório de referência nacional.

Segundo Oliveira, todos os estados do país têm laboratórios centrais que são capacitados e receberam orientação para tratar dessa situação. A Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará, por exemplo, são referências regionais para os exames.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que “não seria oportuno” trazer para o Brasil a família de brasileiros que está internada nas Filipinas, com suspeita de terem contraído o coronavírus.

Segundo adiantou a colunista Bela Megale, Bolsonaro voltou da visita oficial à Índia bastante preocupado com a situação e, além de conversar com Mandetta, deverá se reunir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para avaliar se há necessidade de promover ações em aeroportos internacionais.

O Globo

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Economia

Petróleo sobe mais de 4% após ataque dos EUA matar chefe de força de elite do Irã

Os contratos futuros do petróleo subiam cerca de 3 dólares nesta sexta-feira, depois que um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá matou o chefe da força de elite Quds, do Irã, provocando preocupações sobre a escalada das tensões regionais e a interrupção do fornecimento de petróleo.

O petróleo Brent subia 2,95 dólares, ou 4,45%, a 69,2 dólares por barril, às 8:19 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 2,62 dólares, ou 4,28%, a 63,8 dólares por barril.

Um ataque aéreo no aeroporto de Bagdá matou o major-general Qassem Soleimani, arquiteto da crescente influência militar do Irã no Oriente Médio e um herói entre muitos iranianos e xiitas da região.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que uma dura vingança aguarda os “criminosos” que mataram Soleimani.

“Esperamos que confrontos de nível moderado a baixo durem pelo menos um mês e provavelmente fiquem limitados ao Iraque”, disse Henry Rome, analista do Irã na Eurasia.

A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá pediu nesta sexta-feira a todos os cidadãos norte-americanos que deixem o Iraque imediatamente devido à escalada nas tensões.

O Iraque, o segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), exporta cerca de 3,4 milhões de barris de petróleo bruto por dia.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. País é auto suficiente, injustificável para o consumidor brasileiro pagar aos acionistas da Petrobrás lucros de um conflito instantâneo. Vão roubar a mãe, bando de fdp.

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Diversos

FOTOS: Sobe para sete o número de mortos em deslizamento de barreira no Recife

Fotos: Marlon Costa/Pernambuco Press

Subiu para sete o número de mortos no deslizamento de barreira que atingiu duas casas no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, na madrugada desta terça-feira (24). Após oito horas de buscas, e com a ajuda de cães treinados, os bombeiros encontraram os corpos de duas mulheres que estavam desaparecidas.

Os corpos de Claudia Bezerra, de 47 anos, e de Lia de Oliveira, de 45 anos, foram localizados às 11h48. Não foi informado se essas duas vítimas têm parentesco com as outras cinco pessoas que morreram no deslizamento e com as três pessoas que ficaram feridas no acidente e pertenciam à mesma família.

Um dos sobreviventes do deslizamento, Luiz Tadeu Costa, de 56 anos, afirmou que a casa onde ocorreu o acidente, dez anos atrás, foi atingida por outro deslizamento, que não deixou ninguém ferido. Ele disse que, nesta terça, tentou segurar a parede que atingiu a ele e à esposa, que também sobreviveu.

Não chovia no momento do deslizamento e moradores da área relataram que dois canos estouraram e o vazamento, iniciado às 2h, teria feito a barreira deslizar. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou que enviou uma equipe técnica ao local para apurar o que teria ocorrido. A Defesa Civil do Recife também foi à área do deslizamento.

Respostas

Procurada pelo G1, a Defesa Civil do Recife informou que não houve interdições de casas além das residências que foram atingidas. Também não houve desabrigados, já que os três feridos moram num terreno em que ficam outras casas da mesma família.

Sobre a informação de que o vazamento de canos da Compesa teria provocado o acidente, o governo de Pernambuco informou, por meio de nota, que a empresa enviou 50 técnicos para o local, “analisando o rompimento dos canos de abastecimento existentes na encosta”.

A companhia, segundo o governo, “realiza monitoramento permanente do abastecimento na área, inclusive com contatos diretos com as lideranças comunitárias. Nas últimas semanas não houve registro de vazamentos no local”.

A nota enviada afirmou, ainda, que desde as 3h, o governo acionou profissionais de quatro secretarias, além da Compesa, para fazer o atendimento do deslizamento e que a Secretaria de Desenvolvimento Social “está prestando assistência às famílias das pessoas falecidas e aos feridos que foram levados para a UPA de Nova Descoberta e para o Hospital da Restauração”.

A Prefeitura do Recife também se pronunciou sobre o caso e informou que, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Defesa Civil e Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), “está prestando todo o apoio à Compesa para que seja garantida assistência aos familiares das vítimas e moradores da área”. A prefeitura disse que “se solidariza com os parentes das vítimas e com toda comunidade”.

G1

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Economia

Índice de confiança da indústria sobe em dezembro e atinge maior patamar para o mês desde 2010

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Com um aumento de 1,8 ponto em relação a novembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), alcançou 64,3 pontos em dezembro. É o maior patamar para o mês desde 2010. A alta do indicador revigora a tendência de melhora da confiança, que estimula as decisões de investimento e produção, auxiliando o crescimento econômico do Brasil em 2020, diz a CNI.

Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. O indicador é composto pelos índices de Condições Atuais e de Expectativas.

“Importante destacar que a confiança elevada está baseada não apenas nas expectativas para os próximos seis meses, mas também no sentimento de melhora da situação corrente”, disse o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota.

Além de estar 9,6 pontos acima da média histórica, o Icei de dezembro é 0,5 ponto superior ao registrado em dezembro de 2018. “Em dezembro de 2018, o componente das expectativas, influenciadas pela eleição de um novo governo, exercia maior influência, enquanto a percepção de melhora da situação econômica era menor e menos disseminada entre os empresários”, explicou o economista.

O Índice de Condições Atuais, com 58,1 pontos, é o maior desde junho de 2010, quando registrou 60,5 pontos. A melhora atual é percebida tanto em relação à própria empresa (índice de 57,6 pontos) quanto em relação à economia brasileira (índice de 59,2 pontos). “Chama a atenção o posicionamento do índice de Condições Atuais, significativamente acima da linha divisória de 50 pontos, que reflete o sentimento de uma melhora da situação econômica atual bem disseminada entre os industriais”, disse Marcelo Azevedo.

Grandes empresas

A confiança de empresários de todos os portes industriais aumentou na comparação com novembro de 2019, com destaque às empresas de grande porte, com aumento de 2,8 pontos na comparação mensal. Já na comparação com dezembro de 2018, o índice de confiança das empresas de pequeno porte mostra queda de 0,9 ponto, enquanto para as empresas de médio e grande porte as variações registradas são de 0,1 ponto e 1,5 ponto, respectivamente.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. É só o começo aguarde que o Brasil vai longe.
    Parabéns Presidente Jair Messias bolsonaro e todos os escalões.
    Agora olho no pt para não atrapalhar pra essa turma quanto pior melhor.

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Economia

Produção industrial sobe pelo terceiro mês seguido: alta de 0,8% em outubro

Foto: Christiano Diehl Neto / Agência O Globo

A produção industrial subiu 0,8% em outubro , na comparação com setembro deste ano, de acordo com a Pesquisa Mensal da Indústria ( PMI ), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE . Em relação ao mesmo período do ano passado, o avanço foi de 1,0%. Essa foi a terceira alta mensal seguida registada pelo indicador que mede o desempenho econômico do setor.

Economistas ouvidos pela Bloomberg estimavam um avanço de 0,9% entre setembro e outubro, e de uma variação de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, a indústria registra um recuo de 1,1%, influenciada pela queda na indústria extrativista de 9,5%, com impactos do acidente de Brumadinho. Essa performance faz com que o resultado acumulado de janeiro a outubro seja 2,2% no indicador de bens intermediários. O acumulado nos últimos doze meses é de -1,3%.

Segundo o IBGE, 14 dos 26 ramos pesquisados mostraram avanço na produção, ante 11 em setembro. As principais atividades que puxam o avanço são produtos alimentícios, com alta de 12,3% em relação a outubro de 2018; máquinas e aparelhos elétricos (6,9%); produtos farmacêuticos (5,0%); produtos de metal (4,9%); eletrônicos (4,0%); bebidas (3,6%); veículos (3,5%); e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,2%). Bens de consumo registram um crescimento de 4,1% e é o principal fator para o resultado positivo.

Para André Macedo, coordenador de indústria IBGE, esse resultado rompe o comportamento de instabilidade dos últimos dois anos, com mais alternância de taxas e demonstra um avanço da indústria.

– A inflação mais comportada, a taxa de juros mais baixas, aumento da massa de rendimentos e maior acesso ao crédito ajudam esse resultado. Observamos também uma melhora, mesmo que gradual, do mercado de trabalho que impacta positivamente o resultado da indústria. A liberação do FGTS e eventos comerciais como Black Friday e final de ano também contribuem.

Na terça-feira, o IBGE informou o que o PIB brasileiro avançou 0,6% no terceiro trimestre de 2019, na comparação com o encerrado em junho, com crescimento de 0,8% do setor industrial.

O comportamento da indústria é um dos principais termômetros para avaliar o desempenho do PIB. Com o resultado deste mês, a questão é se o PIB conseguirá um ritmo de aceleração até o fim do ano.

Desde a divulgação do resultado econômico na terça, analistas estão revisando as projeções para 2019 e 2020.

Os economistas das instituições financeiras projetam um cenário de estagnação para a produção industrial no ano, de baixa de 0,7%, segundo pesquisa Focus do Banco Central. Para o resultado do PIB de 2019 do Brasil, a previsão é de uma alta de 0,99%.

O Globo

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Diversos

Expectativa de vida no Brasil sobe para 76,3 anos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 76,3 anos em 2018, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2017, a expectativa de vida era de 76 anos, ou seja, aproximadamente três meses a menos do que em 2018.

A pesquisa Tábua de Mortalidade 2018 só será divulgada às 10h, mas as informações básicas da pesquisa já foram antecipadas no Diário Oficial da União de hoje.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. É ovo que o povo tá comendo demais. Se for substituir a proteína da carne totalmente por ovos, a dica é comer muitos ovos até no máximo as 17:00 daí o pico de flatulência será no alvorecer do dia seguinte e quando chegar no trabalho às 8:00 você já terá parado de peidar. Sobreviva ao fascismo sem perder a classe.

  2. Que Governo bom! Gasolina subiu, dólar subiu, carne subiu. O Brasileiro nunca foi tão feliz. Obrigado, mito!

    1. É prá rir, "cumpanhero"? Quando foi que os preços deixaram de subir no Brasil? Vc tá sabendo que a inflação e os juros estão nos mais baixos níveis já vistos na história do país? Claro que não, né? Esse discurso hipócrita e fraudulento é uma característica dos esquerdopatas.

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Segurança

Brasil sobe no ranking das potências militares mundiais

Foto: Exército/divulgação

O Brasil alcançou a posição de 13.ª no ranking mundial das potências militares, de acordo com a revista GlobalFirepower (GFP), que há 14 anos faz um ranking de 137 países de acordo com seu poder de fogo. O levantamento considera tamanho das Forças Armadas em pessoas e veículos, o orçamento para Defesa, sua infraestrutura e sua geografia. No ranking de 2019, o Brasil ganhou uma posição em relação a 2018, ultrapassando o Irã e seguindo como a principal força militar da América Latina.

À frente do Brasil no ranking das potências militares estão, pela ordem, Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido, Turquia, Alemanha, Itália e Egito.

O Brasil tem um poderio bélico maior que o Canadá e a Austrália (países de dimensão continental, sendo o Canadá até maior que o Brasil). Também supera países mais populosos, como Indonésia e Paquistão, e países que vivem em situação de guerra – casos de Israel, Coreia do Norte e nações do mundo árabe.

Critérios em que o Brasil se destaca no ranking das potências militares

Um dos critérios em que o Brasil se destaca no ranking mundial das potências militares é o número de pessoas à disposição das Forças Armadas. Com um efetivo de 334,5 mil militares na ativa (15.º do ranking) e 1,34 milhão na reserva (7.º do ranking), o Brasil tem 1,67 milhão de pessoas que podem servir o país em uma eventual guerra.

Outro critério em que o Brasil aparece melhor posicionado que seu ranking geral é o do orçamento destinado à defesa. Com US$ 29,3 bilhões (cerca de R$ 123 bilhões), o país é o 11.º que destina mais dinheiro para as Forças Armadas.

No critério “veículos de guerra”, no entanto, o Brasil cai no ranking. É apenas o 40.º país com mais tanques de guerra (437 unidades), o 43.º em número de aviões de combate (43) e o 23.º no número total de embarcações de sua Marinha (110).

Fonte: Global Firepower

Brasil tem amplo domínio militar na América Latina

Na comparação com os demais países da América Latina, de acordo com os números da GFP, o Brasil teria ampla vantagem bélica – tanto no número de militares disponíveis nas suas Forças, quanto na estrutura.

Embora tenha menos tanques de guerra que a Venezuela (437 contra 485), o Brasil tem quase três vezes mais militares na ativa que o país comandado pelo ditador Nicolás Maduro (120 mil venezuelanos na ativa contra 334,5 mil brasileiros). O Brasil também conta com um aparato aéreo e marinho muito maior: são 467 aeronaves e 60 embarcações a mais que a Venezuela.

Atrás do Brasil, a segunda maior força bélica da América Latina é o México, que tem um número relativamente próximo do brasileiro de militares na ativa (277 mil). Mas os mexicanos não dispõem de aparato aéreo e terrestre similar ao do Brasil. Apesar disso, superam o Brasil no número de embarcações.

Em comparação com a Argentina, as Forças Armadas brasileiras têm quatro vezes mais pessoal, três vezes mais aeronaves, o dobro de veículos terrestres e quase o triplo de embarcações. Os argentinos têm um efetivo de 75 mil militares na ativa, 269 aeronaves de guerra, 374 tanques e 42 embarcações na Marinha.

Já a Colômbia tem um efetivo na ativa próximo do brasileiro: são 295 mil militares. É um número significativo para uma população de 48 milhões de habitantes (o Brasil tem 210 milhões de habitantes). Os colombianos também se destacam por possuir 11 submarinos em sua frota – o que o coloca como o 10.º país do mundo com mais embarcações desse tipo.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. BRASIL

    E uma potencia militar sim, e que alguns comentarios anteriores são de leigos que não serviram as forças armadas e não tem noção do real poderio do nosso exercito que tem 334 mil soldados e grande quantidade de tanques, aviões e navios alem de ser um pais tecnologico inclusive no quesito lançamento de satelites e desenvolvimento de foguetes.

  2. BRASIL

    E uma potencia militar sim, e que alguns comentarios anteriores são de leigos que não serviram as forças armadas e não tem noção do real poderio do nosso exercito que tem 334 mil soldados e grande quantidade de tanques, aviões e navios alem de ser um pais tecnologico inclusive no quesito lançamento de satelites e desenvolvimento de foguetes.

  3. Esse ranking teria que ser melhor explicado para tornar-se crível. Agora criticar o EB e as FFAA alegando ociosidade é injusto. Coisa de quem não conhece ou pura desonestidade intelectual mesmo. Para os desavisados: policiamento nas fronteiras é atribuição constitucional da Polícia Federal!!! Conheçam antes de criticar….

  4. A tecnologia e treinamento humano valem muito mais, esse ranking não expõe a realidade. Alguém duvida que Israel ganhe com um pé nas costas uma guerra contra o Egito ou Turquia? No entanto, nem aparece nas primeiras colocações. Mesmo na América do Sul, tenho minhas dúvidas se teríamos condições de bater no Chile, por exemplo.

  5. Esse ranking é uma falácia completa. Os critérios só levam em conta questões numéricas como orçamento, quantidade de veículos e contingente. Fica de fora, principalmente, a eficiência e modernização dos equipamentos, por exemplo.

    Para se ter uma noção do absurdo, o Brasil aparece na frente do Irã, maior potência militar convencional do Oriente Médio, que desenvolve mísseis capazes de atingir alvos com precisão há 2.500 km e fabrica satélites militares, submarinos, sistemas de defesa aérea, robôs, etc., tudo com tecnologia própria. Fica "na frente" também do Paquistão e Coréia do Norte, duas potências nucleares, sendo que a CN já desenvolve até ICBMS.

    A matéria só serve para estimular o ufanismo tolo dos que acham que o Brasil tem alguma importância econômica e militar no governo dos milicianos.

    1. Seu comentário seria perfeito se não fosse a conclusão…a falta de expressividade militar é compreensível, mas a economia brasileira tem importância inquestionável. Seja nos governos nefastos dos "cumpanheros" ou no governo que você adjetiva como miliciano.

  6. Enquanto isso o terreno do 16 BI vive ociosidade, com soldados passando o dia capinando, coçando o saco e sem inimigo à vista, pois os problemas estão na fronteira. Seria muito mais interessante o EB vender aquele elefante banco da Hermes da Fonseca e, com os recursos construir vários batalhões nas regiões fronteiriças no norte do país.

  7. O bozo comprou quantos desses?
    graças ao PT de Lula que o brasil se modernizou e jogou as sucatas no lixo.

    Mais vai aparecer idiota dizendo que o bozo é fantástico!!

    1. Só lembrando que qdo comprou os caças suecos, embolsou uma grana em propina ne, que ninguém é de ferro. Kkkkkkkkkk

    2. O cara ter coragem de defender um canalha como Lula, pqp, tem cada figura!

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Economia

Projeção de economistas para crescimento do PIB em 2020 sobe a 2,17%

Foto: Ilustrativa

Economistas elevaram a projeção do PIB para 2020 pela segunda semana consecutiva, segundo pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira e que reúne as estimativas das principais instituições financeiras do país. A nova previsão de crescimento para o ano que vem é de 2,17%.

Na semana passada, era de 2,08%, superando a projeção de 2% que vinha sendo apontada pelos analistas há algumas semanas, sem alteração.

Os economistas preevem ainda inflação sob controle, em 3,6% em 2020, e a Selic (a taxa básoca de juros) a 4,25% ao fim do ano que vem. Na semana passada, a projeção para os juros esram de 4,5%.

O BC reduziu a Selic nas últimas três reuniões e sinalizou que deve fazer mais um corte neste ano. Hoje, a taxa está em 4%. Os economistas ouvidos pela Focus preveem a taxa em 4,5% no fim de 2019, como já apontava a pesquisa na semana passada.

Outros indicadores para 2019 não sofreram alteração, como o PIB, cuja projeção foi mantida em 0,92%. A previsão de inflação foi revisada levemente para cima, a 3,33%, ante 3,31%.

O Globo

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Diversos

Sobe para 4 número de mortes no desabamento de prédio em Fortaleza

Foto: João Pedro Ribeiro/ TVM

Aumentou para quatro o número de mortos no desabamento do Edifício Andréa, na cidade de Fortaleza. No início da manhã desta quinta-feira (17), as equipes do Corpo de Bombeiros retiraram dos escombros o corpo de homem ainda não identificado, segundo informação do comandante do Corpo de Bombeiros do Ceará, coronel Luís Eduardo Holanda, que coordena as operações de busca na área do desabamento.

O coronel informou também que, com o resgate desse quarto corpo hoje, restam ainda seis pessoas desaparecidas. “Continuamos trabalhando com seis pessoas a serem encontradas. Estamos Trabalhado agora em busca de uma possível sinalização, atuando em um ponto onde possam existir pessoas ainda vivas”, disse o comandante em entrevista à imprensa.

Um grupo de 130 bombeiros, divididos em várias equipes, com o apoio de voluntários, trabalha ininterruptamente no local.

Além da retirada desse corpo nas primeiras horas de hoje (17), estão confirmadas as mortes de Frederick Santana dos Santos, de 30 anos; Izaura Marques Menezes, de 81 anos; e de uma mulher, ainda não identificada, cujo corpo permanece sob os escombros.

O Edifício Andrea, localizado no cruzamento da Rua Tibúrcio Cavalcante com Rua Tomás Acioli, no Bairro Dionísio Torres, desmoronou na manhã de terça-feira (15). As causas do desabamento ainda estão sendo investigadas.

Agência Brasil

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Economia

Produção de leite sobe e a de ovos bate recorde no Brasil, revela pesquisa

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Brasil registrou aumento na produção e produtividade do leite em 2018, além de expansão na produção de mel e ovos de galinha e recuperação na carcinicultura (camarão).

Em contrapartida, o efetivo de bovinos sofreu a segunda queda consecutiva, depois de atingir o recorde de 218,2 milhões de cabeças em 2016. Os dados constam da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2018 (PPM), divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção brasileira de leite atingiu 33,8 bilhões de litros, aumento de 1,6%, retomando a tendência de alta após queda de 1,1% em 2017. De acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste, com participação de 34,2% e 33,9%, respectivamente, lideram a produção nacional.

Por estados, Minas Gerais foi o maior produtor, respondendo por mais de um quarto da produção nacional (8,9 bilhões de litros, ou o equivalente a 26,4% do total).

De 2017 para 2018, o preço médio nacional por litro de leite foi R$ 1,16, com alta de 4,7%, o que resultou em um valor de produção de R$ 39,3 bilhões.

Produção de ovos de galinha foi recorde em 2018, atingindo 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação com 2017 (Arquivo/Marcello Júnior/ Agência Brasil)

O maior preço médio (R$ 1,26 por litro) foi encontrado na Região Nordeste, enquanto o menor preço (R$ 0,99 por litro) ficou na Região Norte. Em termos de municípios, a cidade de Castro (PR) liderou o ranking de produção nacional, com 0,9%, respondendo por 6,7% da produção do estado.

Castro é também o terceiro município em valor de produção na soma dos seis produtos pesquisados pelo IBGE (leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel de abelha, lã e casulos de bicho-da-seda).

Os primeiros lugares são ocupados por Santa Maria de Jetibá (ES) e Passos (SP), que são destaques também na produção de ovos de galinha.

A pesquisa revela, ainda, que em 2018 foram ordenhadas 16,4 milhões de vacas, representativas de 7,7% do efetivo de bovinos do país.

O número mostra queda de 2,9% em comparação com a quantidade ordenhada no ano anterior. O Sudeste apresenta o maior efetivo ordenhado do país (29,2%), seguido da Região Sul (20,6%) e do Nordeste (20,4%).

Em 2018, o Brasil atingiu média de produtividade de 2.069 litros/vaca/ano.

“O Sul foi responsável pelo aumento da produtividade, com 3.437 litros por vaca no ano”, informou à Agência Brasil a analista da pesquisa, engenheira agrônoma Mariana Oliveira. O aumento alcançou 4,3% em relação a 2017.

Os três estados do Sul tiveram produtividades superiores a 3.200 litros/vaca/ano. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 2.840 litros/vaca/ano.

Galináceos

Em 31 de dezembro do ano passado, o efetivo de galináceos, que envolve galos, galinhas, frangos e pintos, atingiu 1,468 bilhão de cabeças, alta de 2,9% sobre o resultado de 2017. O Sul é destaque na criação de frangos para abate, com 46,9%, seguido do Sudeste, com 25,4%.

Essa região é destaque na produção de ovos de galinha. O Paraná lidera o ranking nacional do efetivo de galináceos, com 26,2% do total.

A pesquisa registra 246,9 milhões de galinhas existentes em 2018, aumento de 2,5% em relação a 2017, com o Sudeste respondendo por 38,9% do total de cabeças no país, superando o Sul, que ficou com 25% do total. O Sudeste aparece também em primeiro lugar na produção de ovos, respondendo por 43,8% do total produzido em 2018, ou 1,946 bilhão de dúzias.

A produção brasileira de ovos de galinha foi recorde no ano passado, alcançando 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação ao resultado apurado no ano anterior, com rendimento de R$ 14 bilhões.

O IBGE ressaltou que essa é a primeira vez na série histórica que o total de ovos ultrapassou 4 bilhões de dúzias. O maior produtor nacional foi o estado de São Paulo, com 25,6% do total de ovos.

Ovos de galinha e leite foram os produtos que geraram maior valor de produção pecuária, em 2018. Destaque para os municípios de Santa Maria de Jetibá (ES), com valor de produção de R$ 986,9 milhões e ovos de galinha como principal produto; Bastos (SP), também liderado por ovos de galinha, com valor de produção de R$ 708,5 milhões; e Castro (PR), com valor de produção de R$ 449,7 milhões, e tendo o leite como produto principal.

Codornas

A pesquisa do IBGE informa que, no período de 2003 a 2014, o efetivo de codornas e a produção de ovos desse animal mostraram crescimento constante, embora tenham ocorrido duas quedas seguidas, em 2015 e 2016.

A atividade voltou a crescer em 2017. No ano passado, o efetivo somou 16,8 milhões de aves, expansão de 3,9% sobre o ano anterior. Já a produção de ovos de codorna – 297,3 milhões de dúzias – caiu 2,1%.

A região Sudeste concentra mais da metade do efetivo brasileiro (64%), com destaque para os estados de São Paulo, com participação de 24,6% do total, e Espírito Santo, com 21% da produção. Embora São Paulo ocupe a liderança, a atividade entrou em declínio desde 2015 naquele estado, enquanto no Espírito Santo ela evoluiu 32% no período compreendido entre 2015 e 2018, com a introdução de novas tecnologias.

“São Paulo tem tradição, mas o Espírito Santo tem inovação”, disse a pesquisadora do IBGE Mariana de Oliveira. O Sudeste detém ainda 68,5% da produção de ovos de codorna.

A análise por municípios mostra Santa Maria de Jetibá (ES) na primeira posição nacional, tanto em quantidade de codornas, como na produção de ovos, com aumentos respectivos de 35,7% e 31,7%, em 2018.

Caprinos

Entre os animais de médio porte, a pesquisa mostra que houve aumento, em 2018, tanto na criação de ovinos (+1,8%), como na de caprinos (+4,3%).

Os dois rebanhos somaram, respectivamente, 18,9 milhões de cabeças e 16,8 milhões de cabeças no ano passado.

A Região Nordeste se destaca, historicamente, nas duas criações, respondendo por 93,9% do total de caprinos do Brasil (10,7 milhões de cabeças no ano passado), e por 66,7% do total de 18,9 milhões de ovinos. Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará responderam por 79,6% do total de caprinos do país. “Essas criações de médio porte se adaptam muito bem à Região Nordeste”, disse Mariana.

A Bahia lidera o ranking dos dois rebanhos desde 2016, com 30,2% do efetivo de caprinos e com 22,1% do total de ovinos.

O Rio Grande do Sul surge na segunda posição, por causa da criação voltada para a produção de lã que, em 2018, concentrava 99% na Região Sul do país, revelou a pesquisadora. No Rio Grande do Sul estão 94,3% da produção de lã destinada à comercialização., que somou 8,7 milhões de quilogramas.

Suínos

Em termos de suínos, o estudo do IBGE estimou para 2018 a existência de 41,4 milhões de animais, alta de 0,14% em comparação a 2017.

O Brasil possui o quarto maior rebanho suíno do mundo. Quase metade desse efetivo (49,7%) fica na Região Sul, onde Santa Catarina respondeu por 19,2% do total nacional. Em seguida, vêm Paraná (16,6%) e Rio Grande do Sul (13,8%).

No ano passado, 5.486 municípios brasileiros apresentaram criação de suínos e 5.381 de matrizes de suínos. O efetivo total de suínos (11,6% ou o correspondente a 4,8 milhões), foi de matrizes, com alta de 1,5% sobre 2017.

Mel de abelha

A produção de mel no Brasil totalizou 42,3 mil toneladas, aumento de 1,6% em relação a 2017. A Região Sul manteve a liderança nacional, com 38,9% do total, mas a Região Nordeste, que sofreu longa estiagem desde 2012, vem recuperando a produção, tendo participado com 33,6% da produção brasileira de mel em 2018.

Mariana Oliveira informou que – de 2017 a 2018 – a produção de mel de abelha no Nordeste cresceu 11%, o que correspondeu a 1,4 milhão de quilos a mais. O valor da produção foi R$ 502,8 milhões, retração de 2,2% comparativamente ao ano anterior.

O Piauí aparece como destaque no Nordeste, com 12,3% da produção nacional e expansão de 18,6% na quantidade produzida, o que equivale a mais de 800 mil quilos de mel.

O Piauí ocupa a terceira posição no ranking de produção, depois do Rio Grande do Sul (15,2%) e Paraná (14,9%).

A pesquisadora disse, ainda, que a produção de mel é sensível a diversos fatores climáticos e ambientais. “Ela é afetada, é sensível. E agora é que o Piauí está se recuperando”.

Em Minas Gerais, a produção caiu cerca de 10%. Observou ainda que na Região Centro-Oeste, a produção de mel recuou 22,5% no ano passado, enquanto subiu 10,9% no Norte brasileiro, mas a participação dessa região no total da produção é de apenas 2,1%.

Piscicultura

A produção de peixes em criadouros somou 519,3 mil toneladas em 2018, alta de 3,4% em comparação a 2017. O IBGE não coleta dados de pesca.

A Região Sul manteve a liderança, respondendo por 32% da produção nacional, aumento de 15,2%. O valor de produção para a atividade atingiu R$ 3,3 bilhões em todo o país.

Em termos de estados, Paraná ocupa a primeira classificação, com produção de 23,4% do total da piscicultura nacional, seguido por São Paulo (9,9%) e Rondônia (9,7%).

A tilápia representa 60% de todas as espécies criadas, enquanto o tambaqui detém participação de 19,7%. O Paraná responde por 95% da produção brasileira de tilápia e por 73% da produção da piscicultura do país. O tambaqui predomina na Região Norte, onde foi responsável por 73,1% do total de 102,6 mil toneladas produzidas em 2018.

Com informações da Agência Brasil

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Economia

Com redução de estimativa de inflação, previsão de crescimento da economia sobe para 0,87% neste ano

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O mercado financeiro aumentou a projeção para o crescimento da economia e reduziu a estimativa de inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 0,80% para 0,87% em 2019.

Segundo a pesquisa, a previsão para 2020 permaneceu em 2,10%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%.

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo caiu de 3,65% para 3,59%, este ano. Para os anos seguintes não houve alterações nas projeções: 3,85%, em 2020, 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa segue em 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,80 para R$ 3,85 e, para 2020, de R$ 3,81 para R$ 3,82.

Agência Brasil

 

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Economia

Produção da indústria brasileira sobe 9,6 pontos, acima da média histórica

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O índice de produção da indústria brasileira subiu 9,6 pontos em relação a junho, alcançando 53 pontos em julho. O indicador está 5 pontos acima da média histórica e é o maior desde outubro do ano passado. As informações são da Sondagem Industrial, divulgada hoje (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Mesmo assim, diz a CNI, o emprego no setor continua em queda. O índice de evolução do número de empregados ficou em 48,4 pontos em julho, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos indicam aumento da produção e do emprego.

Segundo a CNI, o aumento da produção foi acompanhado pelo crescimento da utilização da capacidade instalada, que subiu 2 pontos percentuais em relação a junho e ficou 68% em julho. A utilização da capacidade instalada foi maior nas grandes empresas, segmento em que alcançou 72%. Nas médias, foi de 67% e, nas pequenas, de 61%. No entanto, a indústria continua acumulando estoques. O índice de estoques efetivos em relação ao planejado aumentou para 52,8 pontos. “É o maior valor desde maio de 2018, quando ocorreu a paralisação dos transportes”, diz a Sondagem Industrial.

Perspectivas

De acordo com a CNI, os empresários se mostram mais dispostos a fazer investimentos nos próximos seis meses. O índice de intenção de investimentos aumentou 1,7 ponto na comparação com julho e ficou em 54,1 pontos em agosto, 4,9 pontos superior à média histórica. As grandes empresas são as que estão mais propensas a fazer investimentos nos próximos seis meses. Nesse segmento, o indicador de intenção de investimento é de 61,1 pontos, superior à média brasileira.

Além disso, os empresários mantêm o otimismo, acrescenta a CNI. Os indicadores de expectativas continuam acima dos 50 pontos, mostrando que os industriais esperam o crescimento da demanda, das compras de matérias-primas, do emprego e das exportações nos próximos seis meses.

Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 13 de agosto com 1.957 empresas. Dessas, 776 são pequenas, 704 são médias e 477 são de grande porte.

Agência Brasil

 

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