Política

Relatório de juristas da CPI deverá apontar crimes de responsabilidade, contra a saúde pública e curandeirismo contra Bolsonaro, Pazuello e Écio Franco

Foto: Divulgação / Presidência da República

O grupo de juristas que assessora a CPI da Covid vai focar seu parecer técnico nos crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e pelo ex-secretário executivo da pasta Élcio Franco. O documento deve ser usado no relatório final da investigação parlamentar elaborado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

– Nosso documento apontará a qualificação jurídica dos fatos apurados pela CPI e caberá à comissão avaliar o que acolherá do parecer. Estamos nos centrando nas figuras do presidente Bolsonaro, do ex-ministro Pazuello e no ex-secretario executivo Élcio Franco, que são os principais responsáveis pelas decisões envolvendo a pandemia – disse Miguel Reale Jr. coordenador da comissão jurídica que apoia os senadores.

O jurista afirmou que, na avaliação do grupo, as ações de Bolsonaro e de integrantes do seu governo apontam pelo menos três crimes: o de responsabilidade, contra a saúde pública e e curandeirismo.

– Todo o conjunto da obra, as declarações do presidente e os atos do governo, aponta para o crime de responsabilidade por afrontar o respeito à vida e à saúde, que são direitos consagrados na Constituição. O desprezo ao valor da vida não é só uma ação do presidente, é uma ação do governo, já que todos defendiam a imunização de rebanho e priorizaram salvar a economia. Estamos estudando se isso também configura crime contra a humanidade. – disse Reale Jr.

Além de Reale Jr., integram a equipe de juristas que assessora a CPI a professora da USP Helena Regina Lobo da Costa, o professor da PUC-RS Alexandre Wunderlich e a ex-juíza do Tribunal Penal Internacional Sylvia Steiner.

Renan Calheiros disse, nesta semana, que deve antecipar a entrega do relatório final da CPI da Covid, que pode funcionar até novembro. O senador afirmou que já tem provas de que o governo dificultou a compra de vacinas para combater a Covid-19.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Isto vai acabar no tribunal de Haia.Ja vi este filme antes,tem uns coroneis do Chile já presos na Italia.
    Pensam que estamos na decada de 60….,coitados.

  2. Kkkkkkkkkkkj
    É relatório de juristas????
    Vão abrir inquérito igual o STF abriu??
    Ou vão pedir ao MPF??
    Mais uma lorota.
    Kkkkkkkkk
    Vão trabalhar e respeitar a constituição é muito mais proveitoso.
    Bolsonaro reeleito.
    Ainda está pra nascer o que vai derrotar o Bolsonaro, até agora no Brasil, ainda tá pra nascer.
    E mais do naipe desses do g7.
    Impossível.

    1. Eita que Bostanagua vai seguir o mesmo caminho de Bob Jeff, o cowboy preso pelo roubo aos correios.

  3. Broxonaro vai amargar um tempozinho de cadeia. É só perder a eleição que a vida dele vai se transformar.

    1. “Além de Reale Jr., integram a equipe de juristas que assessora a CPI a professora da USP Helena Regina Lobo da Costa, o professor da PUC-RS Alexandre Wunderlich e a ex-juíza do Tribunal Penal Internacional Sylvia Steiner.”………Pra você que lê só a manchete. Rindo de que, hiena?

  4. Grupo de juristas ou grupo de petistas? Vão prender bolsonaro por este crime aí, e deixam livre o maior bandido da América, Lula. Eita judiciário bom da gota esse.

    1. Bandido bom é bandido preso, seja lá quem for. Quem gosta de malandro é mulher de malandro.

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Diversos

Empresa paraibana investigada pela CPI da Covid vendeu material sem selo da Anvisa e funciona em uma casa em João Pessoa

A CPI da Covid, instalada na Assembleia Legislativa do RN para investigar os gastos do Governo durante a Pandemia, apontou irregularidades na compra de sapatilha hospitalar, que teria sido efetuada contrariando parecer jurídico e teria entregue material com especificação diferente do que foi realmente adquirido.

PARECER NEGATIVO

O parecer 225, da Comissão Permanente de Parecer Técnico, assinado pela enfermeira Eliane Medeiros da Costa em 18 de junho de 2020, afirma que a empresa Leão Multi-Utilidade não atende as exigências por não apresentar registro dos produtos na Anvisa e que a amostra apresentada pela empresa não corresponde a gramatura solicitada no edital.

O parecer é datado de 10 de junho, mas só foi assinado eletronicamente pela enfermeira no dia 18 do mesmo mês.

Leia matéria completa AQUI no Blog do BG PB.

Opinião dos leitores

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Política

Aziz diz que deputado Ricardo Barros voltará à CPI como convocado

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), decidiu encerrar a sessão que ouvia o deputado Ricardo Barros (PP-PR) e prever um novo requerimento a fim de convocá-lo a depor novamente na comissão.

A sessão desta quinta-feira (12) acontecia por meio de um convite feito a Barros, mas o tom do depoimento mudou após o deputado ter criticado os trabalhos da comissão ao responder um questionamento do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

A suspensão aconteceu após Barros, ao responder Calheiros, afirmar que a comissão “afastou várias empresas [vendedoras de vacinas] interessadas em fazer negócios com o Brasil” devido a forma como os trabalhos estão sendo conduzidos. “O mundo inteiro quer comprar vacinas e espero que essa CPI traga resultados positivos porque o negativo já trouxe. Afastou várias empresas interessadas em fazer negócios com o Brasil”, disse.

A fala de Barros provocou forte discussão entre os senadores, o que fez Omar reavaliar o convite do depoente. Inicialmente, Barros iria depor na condição de convocado, mas o requerimento pela oitiva dele foi transformado em convite pelo próprio presidente da CPI atendendo a pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Na retomada da sessão, Omar Aziz acatou a uma questão de ordem sugerida pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e criticou Ricardo Barros antes do encerramento.

“A CPI atrapalhou sim. Se hoje o Brasil está vacinando, foi porque negacionistas, inclusive o deputado que está ao meu lado, que disse que não iria se vacinar e pregava a imunização de rebanho para crianças, o que é crime… Se hoje estamos vacinando, estamos vacinando com uma vacina que chega a um preço justo, é graças a CPI.”

Segundo apuração do analista de política Gustavo Uribe, da CNN, a intenção dos senadores da cúpula é convocar Ricardo Barros para depor no fim dos trabalhos da CPI da Pandemia, pouco antes da conclusão do relatório final da comissão – já com a maioria dos depoimentos e documentos devidamente analisados pelos membros da cúpula.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pronto. Agora apareceu essa. A CPI salvou o Brasil. Inventam cada narrativa mentirosa na maior cara de pau.

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Política

Depoimento de Ricardo Barros gera bate-boca na CPI; deputado dá razão a silêncio de Bolsonaro e diz que presidente nunca afirmou que ele estivesse no caso Covaxin, mas ‘sim perguntou’

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), é ouvido pela CPI da Pandemia agora pelos senadores. A oitiva é vista nos bastidores do Senado Federal como uma das mais aguardadas pela cúpula da comissão.

O requerimento de convocação do deputado foi protocolado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Nessa quarta-feira (11), porém, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), atendeu a um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e transformou a convocação de Barros em convite.

A convocação de Barros estava prevista antes do recesso parlamentar e passou por uma série de trâmites jurídicos, incluindo o acesso de Barros a todos os documentos que citaram o seu nome na CPI até o início de julho. Em entrevista à CNN nesta manhã, Barros afirmou que não deixará nenhuma questão dos senadores sem resposta. Ele fará uma apresentação inicial e, em seguida, estará disponível aos senadores.

Em depoimento à comissão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) revelou que, ao contar para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre os indícios de corrupção na aquisição da Covaxin, o chefe do Executivo teria mencionado que o caso teria o envolvimento de Ricardo Barros. À época, Barros negou ser o deputado citado pelo presidente.

Aziz diz que Barros não pode opinar sobre membros da CPI; senadores discutem com relator

Ainda no início das perguntas do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), um discussão entre os parlamentares e o depoente paralisou as perguntas iniciais e o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão temporariamente. Barros voltou a afirmar que Bolsonaro não disse seu nome no suposto esquema da Covaxin e pediu para reexibir um vídeo mostrado durante sua fala inicial.

Inicialmente, Renan exibiu um trecho do depoimento de Luis Miranda – no momento em que ele revela a senadora Simone Tebet (MDB-MS) que o presidente teria citado o nome do líder do governo na Câmara ao saber das supostas irregularidades na Covaxin. O deputado então pediu para exibir o vídeo – já apresentado durante sua fala inicial. “Vamos abrir para este depoente um precedente que nenhum outro teve até agora?”, questionou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A fala de Randolfe provocou uma discussão entre os parlamentares Fernando Bezerra (MDB-PE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Renan Calheiros (MDB-AL), Marcos Rogério (DEM-RO) e Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Omar interveio, não permitiu a exibição do vídeo novamente e pediu que Barros colaborasse com a CPI.

“Deputado Ricardo Barros, por favor, responda as perguntas. Seus comentários sobre a CPI fale da porta pra fora. Aqui não. Aqui nós não criamos versões, são fatos. O Luis Miranda disse aqui que você participou disso, sim. E se eu fosse líder do governo eu não pedia, não, eu exigiria que ele se retratasse. Não era necessária a sua presença, não. Bastava o presidente ter desmentido Luis Miranda”, disse Omar Aziz.

Presidente nunca afirmou que eu estivesse no caso Covaxin; ele perguntou, diz Barros

Ao iniciar sua fala de apresentação na CPI da Pandemia, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “nunca afirmou que eu estivesse [envolvido] no caso da Covaxin”, mas sim perguntou sobre seu nome.

Antes do início da oitiva, o líder do governo na Câmara já havia feito as afirmações por meio das redes sociais. As supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin foram levadas ao presidente pelo deputado Luis Miranda e seu irmão, Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde.

Em 4 pontos, entenda o caso da Covaxin e dos irmãos Miranda.

“Vou provar que o presidente NUNCA AFIRMOU meu envolvimento no caso Covaxim. Ele PERGUNTOU. Eu não participei das negociações da Covaxim como todos os ouvidos na CPI já confirmaram”, escreveu o deputado no Twitter.

Bolsonaro está certo em não responder a Miranda, diz Barros antes da oitiva

Antes de chegar à comissão, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) falou brevemento com jornalistas. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro está certo ao não responder ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) após o parlamentar dizer que ele teria citado o nome de Barros no “rolo” da Covaxin.

“O presidente não pode desmentir o que nunca disse”, disse Barros. Ele também afirmou que nunca tratou do assunto com o presidente e que se trata “apenas de uma versão que o deputado Luis Miranda colocou”.

Segundo ele, todos os elementos sobre esse tema serão apresentados aos senadores durante o depoimento “para que encerremos [o assunto] por todas as vezes”. Barros nega ter participado de qualquer negociação da Covaxin.

Em entrevista à CNN, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que Bolsonaro nunca desmentiu as falas de Miranda sobre o suposto envolvimento de Barros e que, por isso, o líder do governo deveria comparecer à CPI.

CNN Brasil

 

 

Opinião dos leitores

  1. Nessa conversa nem a boiada cai. Por que Sonsonaro PERGUNTARIA se BARROS estava envolvido ao invés de AFIRMAR, ele que tudo sabe, tem a sua agência particular de informações? Em breve saberemos a real participação do Messias.

  2. chega de perder tempo ouvindo bandidos. quem rouba mente e quem mente rouba! emite logo o relatório e foda-se quem for culpado. ô muído dos 600 diabos!!!

  3. O deputado estava ansioso para o seu depoimento taí… A pergunta é: até quando vai arriscar seu pescoço para defender o clã Bolsonaro ?

    1. Acredito que ele seria tão burro, igual a vcs que defendem aquele meliante, vide Palocci, Cervero, Paulo Costa, Nelma Kodama, Marcos Valério + 176 delatores que se entregaram ou for levados a força como o chefe da quadrilha.

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Política

CPI da Covid aprova acareação entre o ministro Onyx Lorenzoni e o deputado Luis Miranda

A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (11) a realização de uma acareação entre o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni.

A votação não estava prevista para a sessão desta quarta. Durante o depoimento do diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) anunciou o requerimento “diante da relevância” do tema.

O pedido de acareação foi protocolado nesta quarta pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No requerimento, o senador ressalta as “contradições” envolvendo as diferentes versões apresentadas sobre o processo de importação da vacina indiana Covaxin.

A aquisição do imunizante foi recentemente cancelada pelo governo brasileiro, após as suspeitas de irregularidades no contrato. Além da CPI, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Polícia Federal investigam as tratativas do governo brasileiro para a compra da Covaxin.

O deputado Luis Miranda e seu irmão Luis Ricardo denunciaram à CPI supostas fraudes na documentação e nas negociações, que foram intermediadas pela empresa Precisa Medicamentos. Os Miranda também relataram pressão pela liberação da Covaxin enquanto a área técnica apresentava indícios de irregularidades no contrato.

Os dois dizem ter informado o presidente Jair Bolsonaro sobre os problemas constatados no processo. De acordo com eles, Bolsonaro se comprometeu a solicitar à Polícia Federal que investigasse o caso – o que não aconteceu. Por isso, o presidente é investigado se cometeu o crime de prevaricação diante da suposta denúncia.

Um dos documentos suspeitos apresentados pelos irmãos foi uma invoice (nota fiscal), que Onyx disse ser falsa.

G1

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Política

Francisco do PT fala sobre Regimento e se coloca favorável à transmissão de CPI

Foto: João Gilberto

O deputado estadual Francisco do PT falou durante pronunciamento, nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, sobre o que diz o Regimento Interno da Casa em relação a transmissão das reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A fala foi uma resposta ao deputado Kelps Lima (SDD) que disse que a bancada do governo estaria agindo para impedir que as reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 fossem transmitidas.

“Me surpreende o teor do discurso do deputado Kelps Lima. O artigo 79 do Regimento Interno não foi introduzido pela bancada governista. Esse Regimento passou 10 meses disponível para alteração de qualquer deputado e o regimento foi votado à unanimidade”, declarou Francisco do PT.

O deputado disse que a bancada do governo está pronta para alterar este dispositivo na hora que ele chegar ao plenário.

ALRN

Opinião dos leitores

  1. Esse Kelps se queixa de ser Advogado. Ora, pedir “quebra de sigilo bancário” das contas da SESAP? Elas são públicas! Ele é Deputado e pode pedir os extratos e os respectivos processos ao órgão. Não sabia? Vá estudar….
    Ele quer palanque…

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Política

CPI da Covid vai propor indiciamento de Bolsonaro por charlatanismo e curandeirismo

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Durante almoço nesta quarta-feira (11), a cúpula da CPI da Covid decidiu que vai propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de charlatanismo, curandeirismo e propaganda enganosa. A reunião ocorreu durante o intervalo do depoimento do representante da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista, à comissão.

Participaram do almoço o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues Rede-AP), e o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL). A proposta de indiciamento de Bolsonaro vai estar no relatório final a ser apresentado por Renan.

“Nós vamos propor o indiciamento do presidente Bolsonaro pela prática de charlatanismo, prática de curandeirismo e divulgação de propaganda enganosa”, disse ao blog o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele acrescentou que essa decisão não exclui o pedido de indiciamento por outros tipos de crimes.

Segundo Randolfe, o depoimento do representante da Vitamedic, que lucrou com a venda de remédios ineficazes contra a Covid, traz mais elementos comprovando que o presidente Bolsonaro “atuou para divulgar medicamentos com ineficácia comprovada, colocando em risco a saúde da população brasileira”.

A CPI da Covid decidiu ainda que vai responsabilizar a empresa pela defesa ilegal de uso de medicamentos sem eficácia comprovada e vai analisar o pedido de bloqueio de bens da farmacêutica, que lucrou com a venda da ivermectina.

Blog do Valdo Cruz – G1

Opinião dos leitores

  1. Os integrantes dessa CPI do circo, é de fazer vergonha. Pqp, podem chamar e acusar o Véio Bolsonaro de tudo, menos de corruPTo kķkkk.
    O Véio tá cagando e andando pra essa CPI.

  2. Com essa decisão se confirma a denominação de CPI do circo, verdadeira palhaçada, nesse picadeiro cheio de palhaços!!

    1. Curandeiro? Charlatão? Macumbeiro, também? Ainda bem, pensei que ele fosse corrupto. Kkkkkkkkķkk

    2. Rachadinha familiar, propina em vacina, leite condensado, tratoraço, cheques na conta da esposa, Queiroz… Quer mais ?

  3. O senador saltitante e sua quadrilha rodou, rodou e não encontrou nada contra o presidente, mas mesmo assim a quadrilha quer chamar o presidente de macumbeiro, só restou esse na vasta lista de adjetivos que não implacam, apenas para aqueles com síndrome de lagartixa no pescoço.

  4. Ainda bem que temos políticos super-hiper honestos com moral ilibada suficiente para apontar os outros.Oremos…

  5. Rapaz, esses vagabundos não têm mesmo senso do ridículo. Final patético e já esperado para esse circo armado por corruptos notórios.

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Política

Kelps Lima, presidente da CPI da Covid no RN, diz que vai pedir quebra de sigilo bancário da Sesap

Foto: João Gilberto

O deputado Kelps Lima, presidente da CPI da Covid na Assembleia Legislativa, declarou que vai pedir a quebra do sigilo bancário da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

O deputado estadual Kelps Lima (SDD) ainda se pronunciou nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, sobre a transmissão das reuniões das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) realizadas na Casa Legislativa. De acordo com ele, a bancada do governo não quer a transmissão da CPI da Covid-19.

“Fui informado que havia um artigo no Regimento Interno da ALRN que não permite a transmissão das reuniões. O Regimento estava sendo reformado e ontem não passou pela pauta da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ)”, disse o parlamentar.

Kelps Lima destacou que entrou com um Mandado de Segurança e que hoje as primeiras pessoas serão ouvidas na CPI da Covid-19 e os documentos já começaram a chegar à comissão dando andamento ao trabalho da CPI.

Opinião dos leitores

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Política

CPI DA PANDEMIA: Coronel da reserva Helcio Bruno diz que jamais presenciou solicitação de vantagem indevida

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A CPI da Pandemia ouviu nesta terça-feira (10) o presidente do Instituto Força Brasil, coronel da reserva Helcio Bruno. Em sua fala inicial, Helcio Bruno afirmou que esteve em uma reunião com a Davati Medical Supply no Ministério da Saúde, na qual participaram cerca de dez pessoas, e que o intuito inicial era intermediar, por meio de seu Instituto, a negociação de vacinas contra a Covid-19 com o setor privado.

Segundo ele, em 9 de março, quando a reunião do 12 de março já estava agendada com a pasta, o “reverendo Amilton [Gomes de Paula] apareceu no IFB [Instituto Força Brasil] e informou que a empresa Davati Medical Supply poderia disponibilizar doses de vacinas contra a Covid-19”.

A reunião ocorreu, de fato, no dia 12 de março. Helcio Bruno nega que tenha presenciado qualquer pedido de propina envolvendo as doses da vacina da AstraZeneca oferecidas pela intermediadora. O pedido de propina de US$ 1 por dose teria ocorrido em 25 de fevereiro durante jantar em Brasília.

O requerimento para ouvir o militar foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que indicou que, em depoimentos à comissão, representantes da Davati Medical Supply no Brasil relataram que o presidente do Instituto Força Brasil intermediou um encontro entre a empresa e o então secretário-executivo da Saúde, coronel Elcio Franco.

O militar comparece ao Senado amparado por um habeas corpus concedido pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) – ele terá o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo. Helcio Bruno afirmou que usará desta prerrogativa para não responder questões envolvendo a Davati e o Ministério da Saúde.

Este deverá ser o último depoimento relacionado à empresa Davati Medical Supply. A Davati é alvo de investigação da CPI por estar supostamente envolvida em um esquema de compra e venda de vacinas da AstraZeneca superfaturadas. O contrato bilionário com o Ministério da Saúde previa a compra de 400 milhões de doses de vacina.

Tenente-coronel diz que conhece Jair Bolsonaro da época de academia militar

O depoente Helcio Bruno afirmou durante seu depoimento que conhece o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, o contato com Bolsonaro se deu na época da academia militar – depois disso, ele voltou a se encontrar com Bolsonaro após sua posse.

“Ele [Bolsonaro] é meu contemporâneo na academia militar. Ele era atleta e eu também, não tínhamos nenhum contato naquela época e em 2016 quando ele manifestou que estaria concorrendo ao cargo de presidente eu aproveitei e fiz uma visita e declarei que poderíamos ajuda-lo e eu criei um grupo pra colaborar com ele, o JB 18”, disse.

A turma da academia militar de 1976, segundo Helcio Bruno, se organizou após a posse de Bolsonaro para uma visita e ele foi incluído no encontro – esta foi a última vez que Helcio diz ter se encontrado com Bolsonaro. “Quando o presidente foi empossado um grupo da turma de 76 foi fazer uma visita de cortesia e eu pedi pra ser incluído pra acompanhar. Foi a ultima vez que estive com ele, mas não é da minha relação próxima”, disse.

Helcio Bruno esteve em almoço com Dominghetti na casa do reverendo Amilton

Durante a oitiva, Helcio Bruno revelou que esteve em um almoço com o revendedor de vacinas e cabo da Polícia Militar (PM), Luiz Paulo Dominghetti, na casa do reverendo Amilton Gomes de Paula no dia 12 de março – mesma data da reunião compartilhada no Ministério da Saúde.

“Foi um almoço na residência do representante da Senah. Quando terminou a reunião na secretaria-executiva, estávamos em lockdown, tudo fechado (…) E o Amilton nos convidou pra almoçar na casa dele. O reverendo nos convidou pra participar de um almoço, fomos ao almoço e acabou”, disse.

O coronel da reserva se recusou a responder qual é a sua relação com o reverendo Amilton e com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello – ele também manteve o silêncio diante de pergunta sobre contatos com Herman Cardenas, apontado como CEO da Davati.

Helcio Franco, no entanto, só revelou o encontro na residência do reverendo após o relator Renan Calheiros mostrar uma foto do tenente-coronel durante o almoço. Após a revelação, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmaram que o Helcio mentiu à CPI. “Vossa Senhoria acabou de faltar com a verdade. Vossa senhoria disse que não tinha nenhuma intimidade”, disse.

Helcio entrega ata de reunião com a Davati

Helcio Bruno recusou-se a responder alguns questionamentos feitos pelo relator da Comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), referentes à atuação do Instituto Força Brasil e sua relação pessoal com servidores do Ministério da Saúde. Ele se amparou no habeas corpus concedido pelo Supremo, que autoriza o silêncio diante de perguntas que o incriminem.

Em seguida, entregou aos senadores uma ata com o nome de todos os participantes da reunião referida. Após ler os nomes, Omar Aziz disse que estavam presentes “a cúpula da secretaria-executiva todinha para receber a Davati”.

Ao responder sobre como conseguiu uma agenda para tratar da aquisição de vacinas por empresas do setor privado – o objetivo do Instituto junto à pasta, segundo ele –, Helcio Bruno afirmou que pediu uma agenda de maneira formal e que não conhecia Cristiano Carvalho ou Luiz Dominghetti quando foi ao Ministério.

Segundo o depoente, a resposta do Ministério em relação à solicitação da reunião ocorreu em certa de três ou quatro dias.

Helcio Bruno diz que reverendo Amilton pediu compartilhamento de agenda do IFB com Davati

O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno iniciou seu depoimento por volta das 11h30 desta terça-feira (10). Em sua fala inicial, ele destacou que o Instituto Força Brasil solicitou uma agenda formal no Ministério da Saúde em 3 de março para tratar de vacinas “para o setor privado”. Segundo ele, o pedido de agenda foi feito de maneira formal.

Já em 9 de março, quando a reunião do 12 de março já estava agendada com a pasta, o “reverendo Amilton [Gomes de Paula] apareceu no IFB [Instituto Força Brasil] e informou que a empresa Davati Medical Supply poderia disponibilizar doses de vacinas contra a Covid-19.

Segundo o depoente, foi o reverendo Amilton quem aventou a possibilidade do IFB compartilhar a agenda com a Davati na reunião do dia 12 de março.

“Embuído de boa fé, aceitou-se compartilhar agenda com a referida empresa e, nessa ocasião, conheci Cristiano Carvalho e Luiz Paulo Dominghetti. A reunião contou com participação de dez pessoas e durou cerca de 20 minutos”, disse.

Segundo Helcio, após a reunião de 12 de março, ele nunca mais esteve com Dominghetti ou Cristiano Carvalho. Sobre o encontro no restaurante em Brasília, onde teria ocorrido um suposto pedido de propina, Helcio afirmou que “jamais participei de reunião ou encontro com solicitação de vantagem indevida”. Ele também afirmou que não tem relação de amizade com o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

Com CNN Brasil

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Política

Bolsonaro parabeniza AL pela CPI da Pandemia no Rio Grande do Norte

Foto: Isac Nóbrega/PR/Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro parabenizou nessa quarta-feira, 4, deputados estaduais do Rio Grande do Norte pela abertura de uma CPI para investigar suspeitas de desvios na gestão da pandemia de Covid-19 no Estado.

A saudação foi feita durante uma entrevista ao vivo ao Meio-Dia RN, na 96 FM, com O BG. O presidente foi informado que a assembleia legislativa do RN havia aberto uma CPI e que o primeiro convocado seria justamente o secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.

Gabas já teve um pedido para que preste depoimento na CPI da Pandemia no Senado negado pelos senadores. Ele é ex-ministro do governo de Dilma Rousseff e atualmente filiado ao PT.

Um dos principais focos dos governistas na CPI é mostrar que a corrupção na gestão da pandemia não seria exclusiva do governo federal. Suspeitas de irregularidades nas compras do Consórcio Nordeste, que é um conjunto de estados que se juntaram para compras coletivas de insumos médicos, são regularmente citadas pelos senadores governistas.

Bolsonaro gostou de ouvir que a investigação estadual iria mirar um desafeto seu e aproveitou para tentar questionar a investigação a nível federal, tocada pelos senadores da comissão.

“Parabéns à assembleia do Rio Grande do Norte. Tem que buscar a verdade. Quando você pega um corrupto, você inibe outras pessoas de fazê-lo. O que de bem gerou essa CPI (do Senado) até o momento? Nada”, disse.

Com informações da Veja

Opinião dos leitores

  1. Tem uma coisa meu presidente.
    Tá bem razinho de achar.
    O Sr vai ouvir aí em Brasília o tamanho do desmantelo aqui no RN com o nosso dinheiro.
    De saco de lixo a ambulância é um desmantelo só.

  2. Tem q aproveitar e agradecer a Câmara do Deputados por criar a CPI da pandemia lá em Brasília, pois pau que dá em Chico dá em Francisco.

  3. Temos que agradecer a CPI do Senado, se não fosse a CPI, não teríamos essa “chuva” de vacinas, só cloroquina no toba da boiada.

  4. Se o pau que dá em chico, dá em Francisco, ele atingiu diretamente o presidente da República, o TSE está cumprindo rigorosamente o que preconiza a lei. O presidente do TSE nunca ameaçou descumprir a lei. Já o presidente usa palavras de baixo calão o cumprimento da lei do voto, e até ameaça se insurgir contra o processo eleitoral vigente, e até tentar insuflar seus tontos apoiadores contra o processo eleitoral, num completo descumprimento da constituição. Coisa de ditaduras baratas, onde o presidente pode tudo até atacar as outras instituições.

  5. Os estados podem instaurar CPIs talkei! A única que não pode existir eh a do Senado pra investigar a corrupção e inépcia do governo do MINTOmaníaco das rachadinhas…

    1. ACONTECE QUE NÃO HOUVE CORRUPÇÃO PARTE DO GOVERNO FEDERAL.
      NO RN AS QUESTÕES MAL CONTADAS SÃO MUITAS; ONDE ESTÃO OS CINCO MILHÕES QUE SUMIRAM? ONDE ESTÃO OS APARELHOS RESPIRADORES QUE O GOVERNO DO ESTADO COMPROU E QUE NUNCA CHEGARAM AO DESTINO: ETC…

    2. Gabriela, sério que vc acha que não houve nem há corrupção no governo do MINTOmaníaco das rachadinhas? Mulher, deixe de brincadeira, o centrão corrupto de sempre infestou o governo federal e ainda tem mais uns militares corruptos pra piorar… E dessa vez não tem mais lava jato pra investigar criatura…

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Política

VÍDEO: “Eu posso produzir a prova”, diz Renan Calheiros em CPI

O senador Renan Calheiros soltou uma frase durante mais uma discussão acalorada na CPI da pandemia nesta quarta-feira(14), que vem repercutindo nas redes sociais.

“Eu sou o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI). Eu posso produzir a prova”, disse o relator.

Alvos de acusações e ataques da CPI, personagens como o senador Flávio Bolsonaro e o jornalista Allan dos Santos repercutiram a fala controversa.

Confira abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Com certeza existem políticos sérios e bem intencionados no congresso Nacional, porém, o nível de confiança e seriedade dos mesmos é lamentavel, encontrar um é como procurar agulha no palheiro, e existem algumas situações que beiram ao ridiculo. Quando Dilma foi cassada, o vetor, o culpado, o partido marginal era o PMDB, o usurpador, os crápulas da politica, uma eleição depois e lá estão eles macomunados, unha e carne, isso tem nome, sujeira pura e o PT está lá abraçado com o mais radical PSOL, querendo destituir um presidente por ele ser boquirroto, aí tem treta e fede.

  2. Renan vagabundo. Todos sabem que eles tentam a todo momento produzir provas para prejudicar o presidente. CPI lixo.

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Política

“SÓ DEUS ME TIRA DAQUI”: Bolsonaro diz que relatório da CPI já está pronto desde o começo e fala que objetivo é desgaste de sua imagem

Em entrevista ao Meio-Dia RN nesta quarta-feira(04), questionado sobre o BG se teme o resultado da CPI na questão eleitoral e questões legais e jurídicas, o presidente Jair Bolsonaro disse que ‘só Deus o tira do governo’, e que  ‘não vai ser com fake news ou mentiras’ que o relatório ‘já pronto desde o começo’ por parte da CPI conseguirá seu objetivo.

Confrontado pelo BG, o presidente reafirmou que a decisão desfavorável ao seu governo já está pronta: “O que você pode esperar de Renan Calheiros. Olha o caráter dele. O que se pode esperar de um cara desses. O que você pode esperar de Omar Aziz e Raldolfe Rodrigues. Não se pode esperar nada deles. A intenção é pessoal e desgaste. Não acharam nada até agora. Reviram a gente o tempo todo”, disse.

Opinião dos leitores

  1. O que devemos esperar de uma família Bolsonaro que mama a mais de 20 anos na vida política, milícia e corrupção? Ministério com Ciro Nogueira (corrupto), Rogério Marinho (corrupto), Ricardo Salles afastado por corrupção, isso só pra citar alguns… já que o discurso agora é provar que a urna eletrônica não é fraudada (já que a boiada agora acha que tudo é fraude, menos esse governo ignóbil), que tal provar que a família Bolsonaro não é corrupta? Francamente, temos um presidente que relincha para apoiadores que mugem… isso não é um governo, é uma estrebaria.

  2. Não se preocupe, presidente psicopata canalha. Deus já está afiando foice e facão pra extirpar este cancro do Palácio do Planalto!

  3. O Divino não protege bandidos, veja o exemplo de dilmanta e do luladrão, também se estribucharam e foram obrigada a sair, os eleitores são os enviados, portanto, tanto botam quanto arrancam daí. Não fala merda!

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Política

‘Jamais fiz pedido de comissionamento ou qualquer vantagem’, diz tenente-coronel Blanco em CPI

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A CPI da Pandemia ouve nesta quarta-feira (4) o ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Marcelo Blanco. Exonerado da pasta em janeiro, o tenente-coronel da reserva teria participado de um jantar ocorrido em um restaurante localizado dentro de um shopping de Brasília em 25 de fevereiro.

Nesse encontro, segundo o revendedor de vacinas e cabo da Polícia Militar, Luiz Paulo Dominghetti, houve a proposta de pagamento de propina de US$ 1 por dose na comercialização da vacina AstraZeneca. A Davati Medical Supply negociava a venda de 400 milhões de doses do imunizante.

O representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, havia mencionado que foi alertado por Dominghetti sobre um suposto “comissionamento”: “A informação que veio a mim não foi propina, ele [Dominguetti] usou comissionamento. Se referiu ao comissionamento sendo do grupo do tenente-coronel Marcelo Blanco [ex-assessor de Dias] e da pessoa que o tinha apresentado a Blanco, de nome Odilon”, afirmou Carvalho à CPI no dia 15 de julho.

No depoimento, Blanco negou as acusações. “Eu jamais fiz pedido de comissionamento ou qualquer tipo de vantagem. Isso aí é absolutamente desconectado da realidade”, declarou.

Blanco: ‘Jamais fiz pedido de comissionamento ou qualquer vantagem’

O coronel da reserva negou que tenha pedido “comissionamento ou qualquer tipo de vantagem” durante as negociações de compra dos imunizantes contra Covid-19. “Eu jamais fiz pedido de comissionamento ou qualquer tipo de vantagem. Isso aí é absolutamente desconectado da realidade”, disse.

Blanco repetiu que tentou apenas viabilizar uma agenda oficial de Dominghetti, representante da Davati Medical Supply – que se apresentava como Air Supply –, com o Ministério da Saúde. Segundo Dominghetti, o suposto pedido de propina de US$ 1 por dose partiu de Roberto Dias, então diretor do departamento de logística da pasta. Dias nega.

O representante oficial da Davati, Cristiano Carvalho, afirmou em depoimento na CPI que foi alertado por Dominghetti sobre um pedido de “comissionamento” na compra dos imunizantes da farmacêutica inglesa.

Blanco diz que não atuou na Saúde após exoneração; senadores rebatem

Durante as perguntas do relator Renan Calheiros (MDB-AL), o coronel da reserva Marcelo Blanco afirmou que não atuou no Ministério da Saúde após sua exoneração, publicada em 19 de janeiro.

O encontro no restaurante Vasto, em Brasília, ocorreu no dia 25 de feveiro. Segundo Blanco, o encontro tratou apenas de um pedido de agenda formal no Ministério da Saúde, na qual ele afirmou que não estava presente.

“Ele disse que gostaria de ter uma agenda oficial. Quando eu soube que Roberto estaria no Vasto eu sugeri: eu te apresento e você faz o pedido da sua agenda”, disse. Os senadores que compõem a comissão rebateram as falas de Blanco.

Blanco diz que sabia que Roberto Dias estava no jantar em restaurante

O depoente afirmou que soube da ida do então diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, ao restaurante Vasto, em Brasília. Foi nesse encontro, em 25 de fevereiro, que teria acontecido o pedido de propina de US$ 1 por dose de vacinas, segundo o depoimento de Dominghetti.

Segundo Blanco, Dias o contou sobre a ida ao restaurante acompanhado de um amigo, identificado como José Ricardo Santana, em uma conversa informal. Dominghetti, segundo Blanco, pedia uma agenda no Ministério da Saúde e o coronel tentava viabilizar o encontro e levou o revendedor de vacinas até lá.

“Eu não falei que foi um encontro casual, eu sabia que o Roberto [Dias] estava lá. Posso ter sido inconveniente de aparecer com Dominghetti lá? Posso”, disse Blanco. Em 7 de julho, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, depôs à CPI – na ocasião, ele afirmou que o encontro com o amigo era para “tomar um chopp” e não combinou nada com Blanco e Dominghetti. Dias também negou o suposto pedido de propina.

“O encontro foi marcado entre mim e meu amigo, marcado por telefone. Não combinei encontro com outras pessoas além dessa. Muito provavelmente o coronel Blanco soube por alguma mensagem ou ligação. Eu estava na mesa quando coronel Blanco chega e me apresenta Dominghetti, falamos sobre futebol, e ele então introduziu o assunto de vacina e, posteriormente, eu pedi a agenda formal no Ministério”, disse Dias durante seu depoimento.

Dias e Dominguetti tiveram novo encontro no dia seguinte à ida ao restaurante – 26 de fevereiro – já no Ministério da Saúde.

Coronel Blanco: comecei a falar com Dominghetti em fevereiro sobre venda ao mercado privado

O ex-assessor do Ministério da Saúde, coronel Marcelo Blanco, afirmou em sua fala inicial que o revendedor de vacinas e cabo da Polícia Militar, Luiz Paulo Domighetti, o procurou no início de fevereiro e trocou mensagens com ele sobre a venda “em pronta entrega” de vacinas para o mercado privado.

No dia 23 de fevereiro, Blanco e Dominghetti continuam trocando mensagens sobre o setor privado. Ele exibiu áudios sobre as negociações. O jantar no restaurante de Brasília acontece no dia 25 – é nessa data que Dominghetti diz ter recebido o pedido de propina de US$ 1 dólar por dose de vacinas.

“A gente percebeu um primeiro movimento do Parlamento pra debater essa pauta queríamos apenas construir um modelo de negócios. Queriamos desenhar uma estratégia visando esse mercado. Não queria negociar nada sem embasamento legal, apenas queria ter algo desenhado”, disse.

Segundo Blanco, Dominghetti foi apresentado a ele por uma pessoa chamada Odilon. “Um desses representantes, Odilon, me informou em janeiro de 2021 que uma empresa americana tinha 400 milhões de doses da astrazeneca e me apresentou Dominguetti como representante da empresa.”

Blanco foi exonerado do Ministério da Saúde em janeiro, e as conversas com Dominghetti aconteceram em fevereiro. Segundo ele, as conversas tratavam apenas sobre venda para o mercado privado.

Com CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Os que ocupam os cargos no governo do MINTOmaníaco das rachadinhas fazem igual aos petistas : não sabem de nada e mentem o tempo todo pra tentar esconder a corrupçao que cometerem… Precisa ser muito quadrúpede pra não enxergar que Lulaladrao e o MINTOmaníaco das rachadinhas são bostas do mesmo saco de estrume…

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Política

CPI quebra sigilo de Allan dos Santos e de outros seis donos de sites classificados como “bolsonaristas”

A CPI da Covid determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal blogueiro Allan dos Santos e dos donos de outros seis “sites bolsonaristas”.

Além de Allan dos Santos, entraram na mira da CPI Raul Nascimento dos Santos (Conexão Política), Paulo Enéas (Crítica Nacional), José Pinheiro Tolentino Filho (Jornal da Cidade), Tarsis de Sousa Gomes (Renova Mídia) e as produtoras LHT HIGGS LTDA (Brasil Paralelo) e Farol Produções Artísticas, responsável pelo site Senso Incomum.

O pedido de quebras de sigilo é retroativo ao início do ano de 2018.

A suspeita da CPI é que esses blogueiros e “influenciadores digitais” tenham recebido dinheiro público para se posicionar a favor do presidente da República em ações de enfrentamento à pandemia de Covid.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Como não conseguem descobrir problemas no governo federal (e não querem investigar os desvios de recursos federais recebidos por estados e municípios), resta a perseguição aos conservadores. E para isso atentam contra os direitos constitucionais de pessoas e empresas. Algo precisa ser feito para que voltemos a viver numa democracia. Desse jeito não dá mais. Vejam o que ocorre em países vizinhos governados por esses crápulas.

  2. Me falaram que renanzinho engatou uma ré no caso da jovem pan, dessa de ciscar os pneus, quase quebrar a caixa de macha e diferencial.
    O que é que ele vai inventar agora heim??
    Tô vendo aí que vai investigar uns site em 2018.
    Kkkkkkkk
    AÍ logo pensei, será que em 2018 já tinha a pandemia e o povo do mundo todinho não sabia???
    Deixou de ser cpi da pandemia?
    Cadê o supremo pra acabar com essa palhaçada??
    Não aparece né, estão gastando milhões com esse circo e os togados não da um piu, agora se é pra termos um voto limpo decente, eles não querem.
    Vejam se isso tem cabimento???
    Abram o olho meu povo.
    Olhem o que o MITO Bolsonaro vem alertando.
    O Brasil corre perigo na mão dessa galera, só menino bom, PRESTEM ATENÇÃO.

  3. Em 2018 já tinha covid? Isso é a CPI que fiscalizar erros do governo no combate a covid? Isso é um tapa na cara dos brasileiros.

  4. São uns covardes. Só vão para cima dos mais fracos. Vão pra cima da Jovem Pan, vai!! A ré foi grande.

  5. A suspeita da CPI é que esses blogueiros e “influenciadores digitais” tenham recebido dinheiro público para se posicionar a favor do presidente da República em ações de enfrentamento à pandemia de Covid.
    Traduzindo: foram pagos para espalhar mentiras.

    1. Primeiro, não espalham mentiras, até porque não existe o “Ministério da Verdade” para decidir o que é mentira ou não. Depois, o governo federal não distribui dinheiro para agentes da mídia, essa era (e ainda é em estados e municípios) uma prática usual dos governos do PT. Quem disso usa, disso cuida. Essa CPI, comandada por notórios corruptos, é um enorme absurdo, apoiada apenas pelos vagabundos do mesmo naipe.

  6. E eu pensava que a mamata de dinheiro público tinha acabado … Ah, mas só quem não pode mais mamar eh a globolixo… O SBT, Record e outros sites e blogueiros podem sim mamar talkei! Ah entendi…

  7. Já que o objetivo dessa CPI não é investigar as ações do governo federal na pandemia, pois essa começou em 2020 de acordo com a OMS, poderiam quebrar o sigilo dos sites Brasil 247, Quebrando o Tabu entre outros. CPI do circo !!!

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Política

VÍDEO: Pressionado até pelos senadores governistas, reverendo diz que queria apenas ‘vacina para o Brasil’, admite ‘culpa’ e pede desculpas

O reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador da ONG Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários) e citado como um intermediador entre o governo federal e empresas que ofereceram vacinas sem comprovar a entrega dos imunizantes, chorou na tarde desta terça-feira (3) em depoimento à CPI da Covid.

Pressionado pela cúpula da comissão, ele acabou desabafando logo após ser duramente questionado pelo senador governista Marcos Rogério (DEM-RO). “O maior erro que eu fiz foi abrir a porta da minha casa em Brasília. Eu abri a porta da minha casa num momento em que eu estava enfrentando a perda de um ente querido da minha família. E eu queria vacina para o Brasil”, afirmou. “Eu tenho culpa, sim. Eu peço desculpa ao Brasil.”

Sem explicar exatamente qual foi seu erro, Gomes de Paula afirmou que o que fez “não agradou, primeiramente, aos olhos de Deus”.

Simpatizante do governo

Na primeira parte de seu depoimento, o reverendo negou ter proximidade com qualquer pessoa do Palácio do Planalto. Mas disse que era simpatizante do governo, admitindo ter participado da campanha do chefe do Executivo. No entanto, os membros da CPI questionaram a facilidade com que ele chegou ao Ministério da Saúde para tratar sobre a venda de vacinas.

Gomes de Paula relatou três reuniões no ministério: em 22 de fevereiro, 2 de março e 12 de março. Na última, foi recebido pelo ex-secretário-executivo da pasta, Elcio Franco. A justificativa do reverendo para tentar facilitar a compra de vacinas com o Ministério da Saúde foi a tentativa de fornecer vacinas para o Brasil, uma “iniciativa humanitária”.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Em nome de Deus, uns terrivelmente evangélicos, têm cometido muitas atrocidades e crimes. Esse pastor, é apenas mais um, que em nome de Deus, encontrou apoio e acesso aos corredores de corrupção que reina lá no MS. Se não fosse a CPI, que frustrou seu projeto de corrupção, que pode não ter sido o primeiro, hoje estaria de bolso cheios e alma vazia. Mesmo assim, curvaria seu joelho para agradecer a Deus.

  2. Eu aqui pensando que ele queria uma comissão das vendas, ufa, ainda bem que só temos pessoas honestas nesse governo.

  3. Çey…. Mas, se derepente pagasse alguma gratificação, comissão ou porcentagem a título de reconhecimento pelo ato de profundo sentimento humanitário e patriótico, aí seria mera providência divina!🙏🙌 SERTU! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  4. Charlatão pilantra, usando o nome de Deus…
    Essa raça imunda não sabe fazer outra coisa.
    Os trouxas acreditam.

    1. Tadinho! 😅 Tão fraquinho em argumentos que já não tem o que dizer para se manter como tiazona do blog. Precisa atacar a pessoas por não conseguir discutir ideias…😉.
      Menina se controle, não perca o controle do carretel.

    2. O grande dilema desses marginais sem noção, o marginal de nove dedos deliberadamente e embriagado virou o Brasil, ai deu PT (PERDA TOTAL) para o proprio PT, aí fica difícil querer reverter o desastre e recuperar o prejuizo; inclusive o motorista bêbado, vive querendo colocar a culpa nos outros, uma hora foram os aloprados, depois a analfabeta da anta, em seguida os amigos e por último a defunta, inocente o pau de arara.

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Política

CPI: ‘Fomos usados de maneira ardilosa’, diz reverendo, que nega ‘negociação de vacinas’

Foto: Reprodução/TV Senado

O reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador de uma entidade privada chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), disse nesta terça-feira (3), em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado que acredita que foi “usado de maneira ardilosa”.

Amilton Gomes teria negociado, em nome do governo federal, a venda de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply. O depoimento do reverendo estava previsto inicialmente para o dia 14 de julho, no entanto, ele apresentou um atestado médico solicitando o adiamento da oitiva que foi remarcada para esta terça-feira (3).

“Hoje, com a série de eventos divulgados, entendemos que fomos usados de maneira ardilosa para fins espúrios e que desconhecemos. Vimos um trabalho de mais de 22 anos de uma ONG, entidade séria, voltada para ações humanitárias, educacionais, jogado na lama, trazendo prejuízo na sua credibilidade e atingindo seus integrantes nas relações profissionais e familiares”, disse o reverendo.

Uma decisão do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) permite ao reverendo não responder perguntas que podem o incriminar, mas terá de dizer a verdade sobre fatos dos quais foi testemunha.

Negociação

Em seu depoimento, o reverendo disse que “não estava negociando vacinas”, mas, sim “indicando alguém que teria essas vacinas”.

“Na verdade, eu não estava negociando vacinas. Eu estava ali indicando alguém que teria essas vacinas”, afirmou.

Amilton de Paula é fundador da Senah, organização evangélica que desenvolve projetos de ação sociocultural no Distrito Federal e em cidades do entorno.

Em seu depoimento, Amilton Gomes relatou que participou de uma reunião no dia 12 de março com com Luiz Paulo Dominguetti e Cristiano Carvalho, que seriam representantes da empresa Davati Medical Supply, servidores do Ministério da Saúde e o então secretário executivo da pasta, Elcio Franco.

“Nessa reunião, que teve a participação do Reverendo Amilton, do Sr. Dominguetti Pereira, do Cristiano Carvalho, dos servidores, dos Srs. Pires e Max, do Dr. Helcio Bruno e do Secretário Executivo, foi extremamente objetivo, afirmando que ele [secretário executivo] conversara diretamente com o laboratório e que eles afirmavam não ter vacina em grande quantidade disponível. Com isso, o secretário reafirmava que precisava de um documento deles, a AstraZeneca, corroborando que a Davati possuía de fato as vacinas mencionadas”, disse Amilton Gomes.

O reverendo afirmou ainda que a Senah “pensou seriamente” em encerrar sua participação devido a “inexistência de documentação pertinente”, no entanto, foram apresentadas novas informações e eles acreditaram “de fato existiam as vacinas para pronta entrega”.

“Diante de tal assertiva das informações trazidas pelo Secretário da inexistência de documentação pertinente por parte da empresa Davati, a Senah pensou seriamente em encerrar a sua participação nesse episódio de apresentação de vacinas para o Ministério da Saúde. Entretanto, diante de novas informações trazidas pelos representantes da Davati, aliado à diminuição de preços, acreditamos que de fato existiam as vacinas para pronta entrega”, disse o reverendo.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quem está sendo usados de maneira ardilosa é o povo brasileiro. Alguém que não os bichos de chifres acredita que um Cabo da polícia apareceu num estalo e pediu ajuda ao reverendo para ajuda-lo a vender 400 milhões de doses de vacina. Esse reverendo sem conhecer ninguém, procura no google como chegar no ministério da saúde, descobre um secretário e em menos de 24 hs está dentro do MS em reunião com um coronel tratando sobre a venha de 400 milhões de vacinas? Somente bichos de chifres acreditam.

  2. Um mentiroso descarado. Ao ver que está sendo pego em mentiras e desmascarado através de documento, passou a dizer não sei, não tenho certeza. Perguntado quem deu acesso pra ele ao ministério, não sabia, não se lembrava. Uma quadrilha tomou conta do MS.

    1. Pilantra são vcs, corruptos, ladrões do dinheiro público, tenham certo uma coisa, nunca votaram ao poder por nenhuma via, agora print.

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