Política

DATAFOLHA: 35% aprovam Bolsonaro, 26% consideram regular e 33% reprovam gestão da crise do coronavírus

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (23) pelo jornal “Folha de S.Paulo” mediu a avaliação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro, dos governadores e do Ministério da Saúde na condução da crise do coronavírus.

A pesquisa foi realizada por telefone ouviu 1.558 pessoas entre quarta-feira (18) e sexta-feira (20) em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja abaixo os resultados:

Avaliação do desempenho de Bolsonaro em relação ao surto de coronavírus

Ótimo/bom: 35%
Regular: 26%
Ruim/péssimo: 33%
Não sabe: 5%

Avaliação do desempenho do Ministério da Saúde

Ótimo/bom: 55%
Regular: 31%
Ruim/péssimo: 12%
Não sabe: 2%

Avaliação do desempenho dos governadores

O Datafolha apontou o percentual de entrevistados aprovam o desempenho do governador do seu estado:

Média dos entrevistados: 54%
Nordeste: 51%
Sudeste: 52%
Centro-Oeste/Norte: 56%
Sul: 61%

Declarações sobre a pandemia

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o que achavam das declarações de Bolsonaro de que havia uma “histeria” em torno do coronavírus. As respostas foram:

Discordam: 54%
Concordam: 34%
Não têm opinião: 8%
Não concordam nem discordam: 3%

Cumprimentos a manifestantes

Outro tópico da pesquisa foi o gesto de Bolsonaro de cumprimentar manifestantes em um ato pró-governo, mesmo quando já havia a determinação de autoridades de saúde para se evitar o contato próximo com outras pessoas, para evitar a disseminação do vírus.

Reprovaram o gesto: 68%
Aprovaram o gesto: 27%
Não opinaram: 4%

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Agora é momento para pesquisa?
    Só para fazer politicagem?
    .
    Essa é a hora de todos focarem esforços nos resultados…
    A mídia é a principal responsável para centralizar esse conteúdo o foco e compartilhar.
    .
    Exemplo disso é o que estão fazendo com Dr Dráuzio Varella que todo domingo está sendo "obrigado" a divulgar vídeos se explicando

  2. Data folha é uma m… Não tem credibilidade.
    Bolsonaro no mínimo tem o dobro, com folga.
    O Mandeta já é o melhor ministro da saúde de todos os tempos.
    Um show!!
    Por tanto.
    Pesquisa como sempre fake.

  3. Essa pesquisa dessa datafolha não tem credibilifade de nada, eles poderiam arranjar o que fazer, como por exemplo uma lavagem de roupa, vai rachar uma lenha, pior ainda é quem publica uma porcaria dessa em tempos de guerra contra um mal que está destruindo a humanidade!!!

  4. O desempenho de Bolsonaro é péssimo, continua subestimando a pandemia e estimulando às pessoas a serem irresponsáveis. JÁ O DESEMPENHO DO MIN. MANDETA É EXCELENTE, SENSATO, EQUILIBRADO E TÉCNICO EM SUAS FALAS. SEM DÚVIDA, UM DOS MELHORES MINISTROS DO GOVERNO BOLSONARO, NÃO FICA PERDENDO TEMPO COM DISCURSOS IDEOLÓGICOS IDIOTAS…

  5. A maior parte das pessoas contaminadas serão assintomáticas, outras apresentarão sintomas leves e a letalidade dessa doença será baixíssima, muito aquém de outras doenças do passado ou que estão por aí, grassando vidas todo dia. Mas, os efeitos na economia e nas vidas das pessoas dessas medidas exageradas que certos governadores estão tomando, essas sim, vão ceifar muitas vidas. E o povo vai enxergar isso em breve. Da pior maneira.

  6. Nesse momento de tanta dificuldade, às empresas ficam fazendo pesquisa para politicagem rasteira. O brasileiro precisa de união. A disputa pelo voto deixa para o momento das eleições.

  7. Continua a guerra contra o presidente. Num momento em que se deveria buscar a união contra essa doença. O PR está certo em pensar na economia do país, na subsistência das pessoas. Passada essa pandemia, se as mortes advindas do caos na economia forem em maior número que as provocadas pelo vírus, essas medidas exageradas não terão servido. E as pessoas vão entender isso da pior forma.

    1. Mas se nem o presidente busca essa união, ele vai contra tudo o que o mundo ta fazendo, todo o mundo preocupado com essa pandemia e ele achando que é um resfriado, que os governadores estão exagerando, que a imprensa está mentindo e por aí vai. Se fosse uma crise apenas no Brasil, eu ficaria calado e concordaria com o presidente, mas o mundo todo está em alerta, acorda cara, desça desse palanque e ajude quem precisa.

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Diversos

Cabo Telecom toma medidas para apoiar população durante crise do Novo Coronavírus

Foto: Divulgação

Empresa de telecomunicações amplia acesso a canais e conteúdos dos planos digitais de TV por assinatura e aumentará espontaneamente, dependendo da demanda, a velocidade de navegação

Sensível ao atual cenário provocado pela pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19) e, diante das recomendações das autoridades de saúde para que as pessoas evitem aglomerações, diminuam os contatos físicos, estimulem a prática de trabalho remoto (home office) e, quando necessário, adotem a quarentena, a Cabo Telecom anuncia algumas medidas que já estão valendo deste essa segunda-feira (16).

Por um período indeterminado, está disponibilizando – sem qualquer custo adicional – a ampliação do acesso aos canais e ao conteúdo dos planos digitais de TV por assinatura. Desta forma, os usuários podem ter mais acesso às fontes de informações e conscientização sobre as medidas preventivas para o COVID-19, ao mesmo tempo em que, diante do cenário de maior distanciamento físico entre as pessoas, amplia as opções de entretenimento e lazer das famílias em seus lares.

Em relação ao serviço de internet banda larga fixa, a Cabo Telecom informa que toda a sua equipe técnica está acompanhando e avaliando continuamente a disponibilidade e a capacidade de rede, de modo a garantir a conectividade e a comunicação dos usuários.

Desse modo, em se verificando picos de demandas no serviço de internet banda larga fixa, a empresa providenciará, sem qualquer custo adicional e respeitadas as condições técnicas necessárias, aumento nas velocidades de navegação.

“O Brasil começa agora a enfrentar essa doença que já afetou milhares de pessoas ao redor do mundo. Entendemos que este é um momento de nos voltarmos para a coletividade e solidariedade, visando o objetivo em comum de retardar o avanço do vírus. Pretendemos com essas ações estimular as pessoas a ficarem em casa e proporcionar mais entretenimento durante estes dias tão difíceis”, comenta Claudio Alvarez, diretor presidente da Cabo Telecom.

Para mais informação sobre os canais e conteúdos liberados, em conformidade com as tecnologias e os planos digitais de TV por assinatura disponibilizados pela Cabo Telecom, os clientes poderão acessar o site www.cabotelecom.com.br.

Opinião dos leitores

  1. Será que a Cabotelecom está seguindo o DISTANCIAMENTO SOCIAL recomendado pelas autoridades de saúde?
    Compreendo isolamento, como isolamento. Quando vc contrata o serviço de TV há a necessidade de dois funcionários TERCEIRIZADOS pela Cabotelecom, antes de ir até sua residência, visitar outros clientes possivelmente contaminados com a covid-19.
    Reflitam: Será que sua família estará segura recebendo essas visitas?
    Será que esses funcionários estão devidamente protegidos, quando diariamente por 8 horas ou mais transitam por toda região metropolitana da Grande Natal, sabe se lá, levando ou trazendo o Corona vírus da sua casa ou para a sua casa?
    Será que esse serviço é essencial mesmo?
    Ler um livro, brincar com os filhos não seria mais seguro?

  2. Pena que é fake news! a minha internet continua a mesma coisa, não aumentou velocidade coisa nenhuma, a de alguém aumentou?

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Economia

Guedes diz que Brasil vai sofrer ‘impacto’ do coronavírus, mas que crise é passageira

Foto: Reprodução/Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (12) que o Brasil “vai tomar o impacto” da crise gerada pelo coronavírus, mas que ela é “passageira”.

Guedes fez o comentário ao ser questionado pelos jornalistas sobre a nova disparada do dólar que, nesta quinta, chegou pela primeira vez a R$ 5.

Na semana passada, o ministro afirmou que, se fizesse “muita besteira, o dólar poderia bater em R$ 5”.

Nesta quinta, o ministro esclareceu que, quando fez a declaração na semana passada, não estava se referindo apenas a ele ou ao governo, mas “ao Congresso, Senado, Câmara, Presidência da República, ministros, opinião pública informada pela mídia”. De acordo com Guedes “todos nós somos responsáveis” pela instabilidade que se reflete na disparada da moeda norte-americana.

Em seguida, o ministro defendeu que as disputas políticas envolvendo o governo Bolsonaro e o Congresso deem lugar a “um mutirão de solidariedade” para superar a atual crise.

“É uma crise passageira, uma pandemia, como foi dito do ponto de vista de saúde pública. Tem uma onda de impacto, um período de difusão, e depois ela cede também com força. Já está acontecendo isso na China. Vamos tomar o impacto agora”, disse Guedes.

Na quarta, em mais um capítulo da disputa entre Planalto e parlamentares, o Congresso derrubou veto do presidente Jair Bolsonaro e elevou o limite de renda para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

De acordo com o governo, esse aumento vai gerar um impacto de R$ 20 bilhões nas contas públicas apenas neste ano.

Para Guedes, que informou que o governo vai recorrer à Justiça e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar reverter a decisão sobre o BPC, a derrubada do veto foi um “sinal do Congresso Nacional” em um momento de disputa sobre as regras do orçamento impositivo – em que o Executivo e Legislativo competem pela prerrogativa de definir a destinação de recursos públicos.

“A nossa avaliação é que, se há algum espaço agora, é para justamente remanejar o orçamento para essas prioridades [área de saúde, por conta do coronavírus]”, disse.

“É hora de explorarmos as disputas? De jogamos os poderes uns contra os outros por pequenos deslizes de comentários? Ou é hora de tentarmos interpretar corretamente o que está sendo transmitido e tentarmos construir a saída juntos”, questionou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Impressionante a falta de informações que as pessoas tem em se referir ao dólar a 5,00 reais como fosse culpa interna e essa falta de esclarecimento é uma lástima.

    1. Não é falta de informação meu amigo! É oposição sem argumento querendo utilizar-se de qualquer meio para derrubar o governo e tentar voltar ao poder, digo, à roubalheira!!!

  2. Reforma Trabalhista. Reforma Previdencia. E agora Reforma Tributaria, que vai tirar dos ricos e dar aos pobres. Agora vai.

    1. "Tirar dos ricos e dar aos pobres" ??????????????? será que o que os fatos estão mostrando não é o contrário não ??.
      Eu só vejo os "tubarões" cada vez mais ricos e a classe média e o povão empobrecendo e perdendo direitos conquistados com muita luta.

  3. É triste, mas tbm didático: ontem Fábio Wajngarten fez piada com o coronavírus, hoje o resultado de seu exame deu positivo.

    Bolsonaro é outro que não se atém aos fatos, atacou a imprensa e chamou a pandemia de "fantasia"

    A realidade vai esmagando as fake news desse (des)governo

  4. Suposições…. Não fala nada com nada!!
    Disse que o dólar não chegarão a 5,00 reais e se chegasse era pq o governo tinha feito muita besteira..olha aí!!! Que a crise passa com as reformas, tudo balela. Queria muito que fosse verdade, não acredito mais em nada desse desgoverno.

    1. Então se mude para a Venezuela. Lá vc não vai ouvir falar, vai ver “in loco”.

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Esporte

‘Situação insustentável com Leonardo’ aproxima Neymar do Barcelona: R$ 905 milhões

Foto: BENOIT TESSIER / REUTERS

A relação entre Neymar e Leonardo, diretor esportivo do PSG, tornou-se insustentável, segundo o diário espanhol ‘Mundo Deportivo”. Assim, o retorno do atacante ao Barcelona está a cada dia mais perto. O jogador não esconde seu desejo de voltar ao clube catalão desde o verão europeu passado. Basta que o Barça ou o próprio jogador desembolse 180 milhões de euros (cerca de R$ 900 milhões).

Na ocasião, Leonardo não quis negociar o atacante com o Barça e as rusgas começaram. Agora voltaram à tona com as críticas de Neymar ao PSG. O brasileiro acusou o clube de não deixá-lo jogar quando já estava bem fisicamente para pegar ritmo para a partida contra o Borussia Dortmund, pelas oitavas de final da Champions. O time francês perdeu o primeiro jogo por 2 a 1.

De acordo com a publicação, o clima de tensão provocará a insistência do atacante em sair do clube parisiense. Neymar já dá pistas de que forçará sua ida para o Barcelona na abertura do mercado no próximo verão europeu. A diferença desta vez é que o brasileiro tem um dispositivo da Fifa a seu favor.

Até ano passado, o jogador dependia da vontade do PSG para permitir a negociação com outro clube. Agora, de acordo com uma das cláusulas do regulamento de transferência dos jogadores da entidade, a sua vontade pode ser levada em consideração. Cumprido o chamado “Período Protegido”, definido pela Fifa como “um período de três temporadas completa ou de três anos – o que ocorrer primeiro – depois da entrada em vigor do contrato, caso o vínculo tenha sido assinado antes de o jogador completar 28 anos”, automaticamente a entidade reconhece o direito do atleta de abandonar o clube em troca de uma indenização.

Segundo os cálculos feitos pelo Barcelona, levando em consideração algumas variáveis que contemplam o valor da indenização, a liberdade de Neymar seria de 180 milhões de euros.

Além disso, como já estava apalavrado na negociação do ano passado, no caso do retorno do atacante ao Barcelona, ele receberia 24 milhões de euros na temporada (cerca de 110 milhões). Valor estipulado em seu quarto ano de contrato com os catalães que foi interrompido.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. É e sempre será um delinquente do futebol , tanto ele como o Pai são dois vigaristas do esporte , cheios de esquemas e falcatruas , lesando os clubes por onde passa. Jamais será um mito.

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Economia

Como o açúcar e etanol brasileiros podem se aproveitar da crise Irã-EUA

(Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Esta deverá ser uma sexta-feira (3) meio atípica em alguns mercados internacionais. O dia prometia ser calmo, de baixa liquidez, com 2020 mais ativo a partir da segunda.

Mas o ataque dos Estados Unidos ao Iraque e a morte do comandante militar iraniano está dando potencial de alta ao petróleo e ao dólar index (na contramão de Dow Jones, em queda), pelo menos por hora.

O reflexo mais claro nas commodities agrícolas neste estágio dos negócios (10h55 de Brasília) é sobre o açúcar e, por tabela, sobre o etanol. Diante do petróleo com potencial de alta e de repasse para os preços dos combustíveis no mundo, mais matéria-prima seria desviada para etanol (que segue com potencial de competitividade e de alta na entressafra, com o governo podendo dar novo aumento à gasolina).

E o Brasil, em particular, é o fiel da balança na visão dos agentes.

Apesar de não ser mais o maior exportador de açúcar, a expectativa de enxugar mais a oferta ajuda na especulação na bolsa de Nova York (ICE Futures).

Especulação

Mas o suporte que o cru Brent em Londres pode dar é limitado e no nível da especulação de rally, sem força de fundamento que assegure uma tendência de alta, avalia Maurício Muruci, da Safras & Mercado.

Enquanto o petróleo vai e volta em torno dos 4% de alta, encostando e descendo um pouco dos US$ 69/barril, para o vencimento de março, o adoçante tenta se recuperar da forte queda de ontem. Fechou em 13.42 cents de dólar por libra-peso no dia 31 e caiu para 13.13 c/lp no primeiro dia útil do ano.

Agora, sobe mas 1,22%, a 13.29 c/lp o março.

Mas o analista também percebe que o movimento de alta hoje também está ligado à oportunidade que a queda da véspera deu aos grandes compradores mundiais, as indústrias. Se aproveitam para comprar um pouco.

Tudo com limitação de sustentação. Tanto pelo lado do petróleo – a menos que haja um caldo de crise mais longa e drástica entre Irã e Estados Unidos, podendo comprometer o fornecimento de petróleo em toda região do Golfo -, quanto pela Índia.

Para Muruci, a produção indiana pode ficar mais robusta com os reservatórios de água do país garantindo a umidade da cana, além da queda do PIB, que também limita o consumo interno da commodity e deixa mais volume disponível para as exportações (subsidiadas).

Money Times

Opinião dos leitores

  1. Em Natal não compensa abastecer com álcool, seu valor é sempre maior que 70% do preço da gasolina !

  2. A proposta do etanol como combustível nos automóveis sempre foi reduzir nossa dependência do petróleo como fonte de energia. Infelizmente, depois de décadas do Proálcool, pouco foi feito para que o combustível da cana se tornasse uma opção melhor para o consumidor, pois dificilmente está com preço inferior a 70% do custo da gasolina.

  3. As bolsas mundiais tiram proveito dessa crise instantânea, ao mesmo tempo que enche os bolsos de trump com dólares por ter desencadeado essa nova safra de dólares, tendo a reboque as empresas petrolíferas, inclusive a Petrobrás com o pré sal. se o presidente não intervir, vão fazer um rapa no consumidor brasileiro.

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Economia

NOVO FÔLEGO: Após cinco anos de crise, setor do óleo e gás volta a contratar no Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Apesar do clima de decepção com a ausência das grandes petroleiras nos dois últimos leilões do pré-sal, em novembro, o mercado de trabalho no setor de óleo e gás volta a ganhar fôlego no Brasil. Depois de cinco anos encolhendo sem trégua, o porcentual de vagas abertas para cargos de média e alta gerência na área saltou 8,5% nos primeiros dez meses deste ano. Os salários ainda não se recuperam no mesmo ritmo, mas tiveram alta de 2% no ano, segundo levantamento feito pela consultoria de recrutamento internacional Michael Page a pedido do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Depois de viver um boom de 2010 a 2013, a partir de 2014 o setor foi atingido por uma espécie de tempestade perfeita: preços do barril de petróleo em baixa; denúncias de corrupção na operação Lava Jato; a crise na Petrobras; a derrocada da OGX de Eike Batista; escassez de leilões de concessão de áreas; economia desaquecida e um freio em projetos de exploração de petróleo e gás.

A combinação desses fatores terminou com uma queda brusca de 20% nos salários em 2014, que se seguiu ao longo de 2015 (-10%) e 2016 (-5%).

Responsável na Michael Page pela área de recrutamento em óleo e gás, Otávio Granha afirma que já é possível detectar uma retomada em termos de demanda e salários em posições técnicas ligadas à fase de exploração e desenvolvimento de campos de petróleo.

“Esse crescimento não vai ser acelerado como foi na época do boom, mas vai ser mais sustentável do que foi naquela época”, diz Granha, para quem o crescimento mais acelerado virá em 2021.

A volta dos leilões de blocos promovidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos dois anos aqueceu a demanda por profissionais atuantes no início da cadeia petrolífera. É o caso dos cargos de geofísico e geólogo, cujos salários tiveram uma alta de 64% e 38%, respectivamente, no acumulado de janeiro a outubro de 2019.

Segundo a Michael Page, atualmente um geofísico no Brasil pode ganhar até R$ 27 mil, enquanto o salário de um geólogo tem um piso de R$ 14 mil e um teto de R$ 42 mil. Já um engenheiro de reservatório, outro cargo em curva ascendente, recebe entre R$ 12 mil e R$ 40 mil, um patamar 44% superior ao de 2018.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Era só os vermes PTralhas serem presos que a empresa começou a dar lucros …essa história que o petróleo é nosso , esse ratos ladroes levaram a sério…e roubaram oque puderam

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Diversos

Defesa Civil de Natal forma voluntários para atuar em situações de crise

Foto: Divulgação

A Defesa Civil de Natal ministrando uma capacitação voltada ao aperfeiçoamento das ações de intervenções em situações de desastres. A capacitação iniciada nesta terça-feira (05) está acontecendo no Grupamento de Fuzileiros Navais da capital e segue até esta quarta-feira (06/11), com instruções teóricas e simulados.

O curso está sendo conduzido pelo psicólogo da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Stênio Stephanio de Oliveira, e pelo agente de Defesa Civil de Natal, Paulo Henrique. As instruções abrangem informações relacionadas ao Papel da Defesa Civil; Sistema integrado com as Forças Armadas; Tipos de desastres; Depoimentos; além de simulados focando atuações técnicas de como agir em diversos tipos de desastres aéreo e emprego de abrigos.

A diretora de Ações Preventivas da Defesa Civil de Natal, Luciana Medeiros, informou que a capacitação é uma parceria com a Associação de Veteranos do Exército Brasileiro e com o Corpo de Fuzileiros Navais de Natal. “É mais um aperfeiçoamento que a Defesa Civil está promovendo formando pessoas no Curso Básico de Defesa Civil e possibilitando que elas venham a atuar como voluntários em situações que envolvam a necessidade maior de pessoal para contribuir no atendimento a possíveis vítimas de desastres”, comentou.

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Política

Bolsonaro classifica de “imaturidade” a crise no PSL e “deseja boa sorte” para Joice Hasselmann

Foto: – / AFP

O presidente Jair Bolsonaro comentou a crise do PSL , pouco antes de deixar Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, neste domingo. O chefe do executivo destacou que “todo mundo” acredita no Brasil, apesar das dificuldades. Ele também falou sobre novos nomes de candidaturas em seu partido nas eleições.

— Há a esquerda toda contra nós, o PSL. A gente sabia que seria difícil. Está sendo um pouco mais. Mas todo mundo está acreditando na gente, fazendo acordos — disse.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de a deputada Joice Hasselmann ser candidata à Presidência pelo PSL, o presidente reagiu mas falou apenas de eleições municipais, onde a parlamentar também foi cogitada como candidata:

— Boa sorte para ela. Eu acho que a Joice se elegeria sem estar do meu lado. Quando se expõe de forma explícita, atrapalha. Interferirei o mínimo possível nas eleições municipais — afirma.

Neste sábado, o deputado Junior Bozzella (PSL-SP), que tem sido porta-voz de Bivar, disse à “Folha de S. Paulo” que Joice pode ser candidata à Presidência pela legenda.

– O presidente prometeu na campanha que não disputará a reeleição. A Joice, portanto, é o nome ideal – disse.

Bolsonaro classificou de imaturidade a crise no partido e a reação de Joice Hasselmann.

— Com mulher é diferente. Com homem a gente vai e fala um palavrão. Mas quem erra é que tem que ir atrás – disse.

O presidente afirmou que a questão do partido é grave e que um advogado dele está estudando a situação.

— O ideal agora seria ser xifópago (gêmeos que nascem ligados), seria separar. Nunca solta de paraquedas sem um extra. Essa possibilidade sempre vai existir. O ideal é um novo partido. Não teria dificuldade em criar – afirmou.

Nesta segunda-feira, O GLOBO mostrou que os advogados Karina Kufa e Admar Gonzaga , que vem atuando para Bolsonaro na crise do PSL , acionaram no Supremo Tribunal Federal (STF) o presidente do partido, Luciano Bivar. Em pedidos de interpelação judicial, eles questionam Bivar sobre algumas declarações, entre elas uma entrevista ao GLOBO na qual o presidente do PSL diz que os advogados desejam a legenda para “fazer coisas não éticas”.

Os pedidos foram feitos para preparar eventuais ações contra o presidente do PSL por crimes de injúria e difamação. Os advogados de Bolsonaro afirmam que as declarações de Bivar, que é deputado, não devem ser protegidas pela imunidade parlamentar.

Nesta segunda-feira, o presidente chega a Riad, na Arábia Saudita, e deve fechar acordos na área militar.

— Temos algo a levar sim no bolso. Sempre há interesse em questões militares. Todas as hipóteses estão na mesa. Eles estão confiando na gente — disse.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. 11 milhões de brasileiros acreditam que a Terra é plana.
    46 milhões não sabem que pagam impostos.
    50 milhões não acreditam que o homem foi à lua.
    65 milhões nunca compraram um livro na vida.
    73 milhões assumem desconfiar da ciência.
    123 milhões não sabem quem é o vice presidente.

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Política

PSL: Delegado Waldir reafirma que se sente “traído”, e diz que não retira nada do que falou

Foto: Fernanda Calgaro / G1

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirmou nesta sexta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro, o governador goiano, Ronaldo Caiado (DEM) e o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), atuam para derrubá-lo do comando do diretório do partido em Goiás.

O G1 entrou em contato com as assessorias do Palácio do Planalto, do governo de Goiás e do deputado Vitor Hugo. As respostas ainda não haviam chegado até a última atualização desta reportagem.

Delegado Waldir disse que a tentativa de retirá-lo do cargo acontece há três meses. O PSL vive uma crise interna, que se acentou na semana passada, após Bolsonaro fazer críticas ao partido e ao presidente da legenda, deputado Luciano Bivar (PE).

“Há três meses o senador Ronaldo Caiado, do qual estou adversário político, junto com o Major Vitor Hugo, tentam me tirar da presidência do PSL [em Goiás]”, afirmou. “Pediram ao presidente da República, e o presidente da República determinou ao presidente [do PSL] Luciano Bivar. Mas isso não foi concretizado”, afirmou o deputado.

Delegado Waldir disse ainda que se sente traído. Ele citou a tentativa do grupo do PSL ligado a Jair Bolsonaro de colocar o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, na liderança do partido na Câmara. No entanto, o grupo bolsonarista perdeu e Waldir permanece no posto.

Na quinta-feira (17), apareceram gravações nas quais Waldir afirmou que vai “implodir” Bolsonaro e chamou o presidente de “vagabundo”. Nesta sexta, o líder do PSL na Câmara afirmou que não retira as declarações.

“Eu fui traído. O presidente pessoalmente está interferindo para me tirar da liderança. Isso não é traição? Se eu sou fiel a ele desde 2011, isso é mentira. Se ele, pessoalmente, junto com o líder do governo, Vitor Hugo, e o senador Ronaldo Caiado trabalham para me derrubar diretório de Goiás, e assim está fazendo com outros parlamentares do país todo, isso não é traição, isso não é vagabundagem? “, questionou o parlamentar.

“Então eu não retiro nada do que eu falei, eu simplesmente baixei o ritmo porque foi um debate interno, mas os fatos são verdadeiros. A minha indignação de traição ela permanece”, completou.

O deputado falou com a imprensa na chegada a uma reunião da Executiva do PSL, em Brasília. Segundo ele, um dos temas do encontro deve ser alterações no estatuto do partido. Ele não detalhou as mudanças que devem ocorrer.

Waldir declarou também que não é chamado ao Planalto para discutir pautas do governo com o presidente, como líder da sigla na Câmara. “Quantas vezes você acha, que como líder do PSL, eu fui chamado no Planalto para discutir as pautas do governo com o presidente da República? Nenhuma vez. Nenhuma vez. Nunca”, afirmou. “Eu não criei essa crise”, completou o deputado.

Ele afirmou ainda que as tentativas de interferência tornam difícil sua permanência no cargo.

“É muito difícil um líder como eu permanecer, considerando que o presidente usa o Palácio do Planalto pessoalmente, ligando para parlamentares, interferindo no parlamento. É extremamente difícil você competir quando ministros, pessoalmente, ligam para cada parlamentar e estão pedindo para assinar a lista que leva para a liderança o filho do presidente”.

Votações no Congresso

Sobre o impacto da disputa na relação do governo com o Congresso, ele afirmou que, nas pautas onde houver “convergência”, seu grupo aliado vai votar a favor do governo. Mas que isso não vai acontecer em todas as pautas.

“Nossa pretensão é votar da mesma forma. Nós temos várias pautas em comum. As pautas que forem em comum, de defesa do Brasil, de combate à corrupção, geração de empregos, infraestrutura, reforma tributária, reforma administrativa, o que for pauta de interesse de toda a sociedade brasileira e pro avanço do brasil, com certeza nós estaremos juntos”. Ele completou: “Nós não entregamos 100%. Toda unanimidade é burra. Nós entregamos 98%. Sinal que em alguns momentos nós divergimos do governo”.

G1

Opinião dos leitores

  1. O deputado deveria divulgar para a imprensa a gravação que pode implodir o Bozo! O país tem o direito de saber o que ele tanto esconde que pode destruí-lo politicamente!

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Diversos

Crise e sindicato mais pobre derrubam número de greves no país; total de paralisações recua 41% no 1º semestre do ano

O número de greves realizadas no país recuou 41% nos primeiros seis meses deste ano em relação a igual período de 2018, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foram 529 paralisações de janeiro a junho, contra 899 no mesmo intervalo do ano passado. A queda foi puxada pelo setor público, com recuo de 51%, mas também houve baixa relevante na esfera privada, de 27%.

Para analistas, a redução das mobilizações pode ser explicada por uma combinação de fatores que inclui a perda de receitas dos sindicatos com a reforma trabalhista; o clima de temor entre servidores públicos diante da retórica inflamada do governo contra a categoria; o pessimismo com relação à possibilidade de vitória diante da situação fiscal em todas as esferas administrativas; além da atividade econômica fraca e o desemprego elevado.

Considerando anos fechados, o país registrou seu maior número de greves em 2016, quando foram realizadas 2.114 paralisações. Desde então, os movimentos paredistas têm diminuído, indo a 1.568 em 2017 e 1.435 em 2018. Para Rodrigo Linhares, técnico do Dieese, a queda no primeiro semestre é parte desse movimento maior, que seria uma “volta ao normal”, após um pico que destoou da média histórica.

Mas essa não é toda a história, já que a retração registrada neste início de ano é maior do que aquelas do ano fechado de 2017 (-26%) e 2018 (-7%). Além dessa queda bastante mais aguda, no primeiro semestre, as greves do setor privado superaram em número as do setor público, invertendo a tendência registrada nos últimos cinco anos.

“A agressividade do governo Bolsonaro com relação ao funcionalismo – que tem respaldo social – introduz um elemento de precaução, em meio à ameaça de fim da estabilidade e possibilidade de redução de salários e demissões”, diz o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto. “A redução das greves é resultado de uma pressão que tem dado certo.”

Para Linhares, a menor mobilização dos servidores também pode ser resultado de um cálculo político. “O ânimo de greve tem muito a ver com a expectativa de que o movimento pode trazer algum benefício, porque a greve é sempre um risco”, afirma. “Talvez a crise fiscal esteja produzindo um desânimo, uma avaliação de que não vale a pena arriscar num momento em que o ganho não é plausível.”

Na esfera pública, as greves do funcionalismo somaram 236 no primeiro semestre deste ano, contra 481 um ano antes. Já as paralisações em estatais diminuíram pela metade, para 22.

Os servidores municipais, como de costume, realizaram o maior número de greves do funcionalismo (172, ante 347 no primeiro semestre de 2018). Nessa esfera, as greves da educação recuaram de 176 para apenas 72, e as paralisações da saúde caíram de 56 a 18.

Para Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), um dos fatores que podem explicar o menor número de greves de professores municipais neste ano é o fato de que o reajuste do piso do magistério, estabelecido pelo Ministério da Educação, foi de apenas 4,17%. Como o percentual serve de parâmetro para as negociações salariais municipais e o valor foi baixo para os padrões históricos, mais municípios podem ter aplicado o percentual, evitando protestos.

“Geralmente a greve ocorre por falta de negociação ou quando é proposto um percentual abaixo da referência, que é a lei do piso”, explica Araújo. Outro fator, diz ele, é o temor da categoria diante do governo Bolsonaro. “O professor está sendo tratado como inimigo e isso coloca medo.”

Na esfera privada, as greves somaram 268 no primeiro semestre, contra 369 um ano antes. O setor de serviços ganhou peso nas mobilizações, indo de 73% para 78% do total dessa esfera.

“A greve na esfera privada cai em menor velocidade do que no setor público, porque, entre os trabalhadores de serviços e os terceirizados, principalmente, há muita greve de funcionários que estão com meses de salários atrasados”, diz Linhares. Ele explica que, nesse tipo de situação extrema, o desaquecimento do mercado de trabalho e o desemprego elevado têm menor peso na decisão de parar. O atraso de salários motivou 56% das greves do setor privado no primeiro semestre.

Pesou ainda sobre a mobilização o fim da contribuição sindical obrigatória, estabelecido pela reforma trabalhista em vigor desde novembro de 2017. Segundo dados do antigo Ministério do Trabalho, a arrecadação da contribuição sindical urbana caiu de R$ 3,65 bilhões em 2017 para R$ 500,1 milhões no ano passado, um recuo de 86%. “A reforma trabalhista tirou recursos das entidades. Assim como não há almoço grátis, não há greve grátis”, diz Vargas Netto.

Importantes categorias profissionais têm data-base na segunda metade do ano. É o caso, por exemplo, de metalúrgicos, bancários e químicos. Os metalúrgicos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo têm data-base em 1º de setembro e, com cláusulas sociais garantidas até agosto de 2020, negociam a pauta econômica.

Segundo Luiz Carlos da Silva Dias, presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT-SP, as negociações correm normalmente e a expectativa é que possam ser concluídas ainda neste mês. Já os bancários de São Paulo fecharam ano passado convenção coletiva com validade de dois anos e, portanto, não sentam à mesa de negociações neste ano.

Com data-base em 1º de agosto, os trabalhadores dos Correios pararam na quarta passada. A categoria pede reposição da inflação nos salários, manutenção do plano de saúde e é contrária à privatização da estatal. Na quinta, a Justiça determinou a volta ao trabalho de ao menos 70% dos funcionários. O dissídio coletivo vai a julgamento em 2 de outubro.

“Pode ser que este semestre venha a alterar a proporção da queda observada na primeira metade do ano”, diz Linhares, do Dieese. “Há datas-base importantes e a saída de professores do recesso.”

Vargas Netto é menos otimista. “Não há nenhuma indicação de retomada forte do emprego, os efeitos da reforma trabalhista vão continuar se acumulando, além da dificuldade de mobilização”, lamenta. “Este ano, do ponto de vista sindical, deve ser o pior desde a Nova República.”

Valor

Opinião dos leitores

  1. Acabou a boquinha pra muito sindicalista fajuta. Maioria apenas se locupletava com o dinheiro dos associados, fazendo gordas retiradas sem prestar contas, apenas com a justificativa de "outros", era tudo que gastavam e não conseguiam prestar contas. Kkkkkkk.
    Eu o jeito agora voltar pra o batente.

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Economia

Queda de comércio com Estados Unidos afeta exportações brasileiras

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As exportações brasileiras recuaram 10,4%, em valor, na comparação de junho deste ano com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a queda chegou a 3,5%. Os dados são do Índice de Comércio Exterior (Icomex) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a FGV, o resultado foi puxado pela queda nas exportações para os principais parceiros do país: Estados Unidos, China e Argentina. No caso do nosso vizinho sul-americano, o recuo das vendas brasileiras é explicado pela crise econômica naquele país.

No caso da China, que é destino de 26% das nossas exportações, a queda do valor exportado em junho foi 4,1%. Segundo a FGV, houve uma queda de 3,7% no volume exportado e de 1,9% no preço desses produtos.

No caso dos Estados Unidos, houve uma queda de 12,2% no valor exportado em junho, depois de um crescimento no mês anterior. O preço dos produtos exportados para o mercado norte-americano caiu 10,6% e o volume, 1,6%.

Apesar da queda do valor exportado para outros países, a balança comercial brasileira conseguiu fechar o mês com um saldo positivo de 5 bilhões de dólares e o semestre, com superávit e 26 bilhões.

Agência Brasil

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Judiciário

Após sugestão de Moro, MP do Ceará cria gabinete de crise sobre violência

Após sugestão do ministro da Justiça, o ex-juiz federal Sergio Moro, o Ministério Público do Ceará anunciou nesta segunda-feira (7) a criação de um “gabinete de crise institucional” para que o órgão tenha controle em tempo real dos trabalhos de investigação e de ações criminosas que possam ser realizadas contra a própria instituição.

“O MP-CE acompanha todo o desenrolar da crise que acomete o estado, cônscio do dever maior da instituição de adotar todas as providências para tentar cessar os atos criminosos que atentem contra a paz e a segurança da sociedade cearense”, afirmou, em nota oficial, a Promotoria.

A criação do gabinete ocorreu após uma sugestão feita por Moro por meio de nota divulgada pelo Ministério da Justiça na noite de quinta-feira (3): “O ministro Moro sugeriu ainda ao governo do estado a formação de um gabinete de crise, com a integração das forças polícias federais e estaduais”, disse a pasta.

A sugestão de Moro ocorreu um dia antes de ele liberar a ida de 300 homens da Força Nacional de Segurança Pública para colaborar na contenção dos atos criminosos. A força federal chegou a Fortaleza entre a noite de sexta-feira (4) e a madrugada de sábado (5) e deve permanecer no Ceará por pelo menos 30 dias.

Em nota divulgada na noite deste domingo (6), o Ministério da Justiça afirma que o número de ataques em Fortaleza e região metropolitana caiu nas primeiras 24 horas de atuação da Força Nacional. “Os ataques, que chegaram a 45 na quinta-feira e 38 no sábado, caíram para 23 neste domingo.”

A reportagem do UOL apurou que o número de atentados passou de 100 e atingiu ao menos 32 cidades do estado. Com o reforço na segurança da capital e região metropolitana, onde os ataques estavam sendo concentrados até sábado, a estratégia dos criminosos mudou. Entre ontem e hoje, houve registros de atos violentos no interior.

O governo do Ceará iniciou no domingo a transferência de presos suspeitos de comandar a onda de ataques. O governo federal disponibilizou 60 vagas em presídios federais para os líderes das ações. Segundo o governo estadual, apenas um dos chefes de facção tinha sido transferido até as 10h30 desta segunda –outros 20 presos devem ser levados nas próximas horas.

Em vídeo publicado nas redes sociais na tarde de sábado, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que a onda de ataques tem como objetivo fazer com que o governo recue de medidas “duras e necessárias” que tem adotado. “O que não há nenhuma possibilidade de acontecer. Pelo contrário: endureceremos cada vez mais contra o crime”, afirmou.

Durante ações ostensivas contra o crime organizado, a polícia do Ceará matou três suspeitos, entre a noite de quinta-feira (3) e a madrugada deste domingo (6), em supostos tiroteios. Na quinta-feira, uma equipe policial foi checar uma denúncia de dano a um fotossensor, na rodovia CE-010, no município de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza. Lá, trocou tiros com um homem não identificado, que morreu. Nenhum policial ficou ferido.

Neste domingo, houve uma troca de tiros após dois suspeitos tentarem atear fogo em um posto de atendimento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Os dois morreram e um policial foi lesionado na mão, mas não corre risco de morrer. Segundo o governo, foram apreendidos coletes balísticos, um revólver calibre 38, munições deflagradas, coquetéis molotovs, galões de combustíveis, e um veículo com a dupla…. – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/01/07/mp-ce-cria-gabinete-de-crise-institucional.htm?utm_source=twit

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Esses Petralhas não críticavam moro, Moro é um homem do bem, que até consultoria pra incompetência dos petralhas ele fornece.

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Economia

RN deixou de arrecadar quase R$ 3 bilhões por conta da crise financeira

A crise financeira que se abateu sobre o país e afetou fortemente alguns estados foi finalmente mensurada no Rio Grande do Norte.

De acordo com estudo do economista Raul Velloso, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Estado de S.Paulo, o RN deixou de arrecadar R$ 2,9 bilhões entre 2015 e 2017, valor suficiente para bancar cerca de 50% dos salários e aposentadorias do Estado em 2016, descreve a reportagem.

O valor se refere a todas as receitas que estavam previstas para chegar aos cofres do Estado mas não se cumpriram, especialmente aquelas receitas originárias de tributos.

O impacto nacional é de R$ 278 bilhões, de acordo com o estudo do economista.

Os R$ 278 bilhões equivalem à quantia extra que os Estados teriam tido de receita tributária se tivessem mantido, dura também inclui episódios de crise.

“Muitos (dos futuros governadores) vão encontrar caixas quebrados e fila de pessoas com quantias a receber. Mesmo que haja melhora na arrecadação neste ano, será difícil, pois há um acúmulo de outros três anos de crise”, afirmou ao Estadão Raul Velloso.

Opinião dos leitores

  1. Fruto de um Desgoverno total, onde não ocorreu um planejamento e plano para enfrentar a crise, ao contrário, contraiu mais despesas, principalmente com pessoal – cargos comissionados que sequer comparecem ao trabalho.
    Buscar alternativas de atrair investidores e dar incentivos fiscais, o governo fez o caminho inverso e deixou que empresas já consolidadas aqui deixassem o RN.
    Caberá ao novo gestor ter essa visão de empreendedor e fazer melhor funcionar a máquina, atrair novas empresas e gerar empregos para aquecer a economia.
    O cenário é desolador e mesmo assim tem muita gente querendo, alguma coisa de atrativa existe, pq as promessas de campanha são muitas e depois de 4 anos ainda continuam mentindo e querendo fazer a população e o funcionalismo público de palhaços.
    Outubro de espera Robinho.

    1. O problema foi a matriz economica da era petista de uma decada.. acabou com a produtividade e a industria com os juros altos. Ou vc acredita que servico publico produz riqueza? Pra manter a maquina publica e sua realeza de servidores (a Corte); o dinheiro saiu dos empresarios e dos trabalhadores. Sao os impostos sindicais (usado em politica), IPI, ICMS (imposto que atinge diretamente o pobre), ISS, IPTU, e outras mazelas que nao retornam pra sociedade diretamente. Saude é uma consequencia da educacao e segurança. Investindo nesses pilares, se gasta menos com saude. O resto é superfluo… o emprego vem com a educacao de verdade… nao essa que tem aí.

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Política

No auge da crise, Temer se sentiu só e angustiado

Acostumado a racionalizar crises ao limite, Michel Temer deu-se o direito de externar tristeza e angústia a aliados próximos nos primeiros dias desta semana, quando havia o receio de que seu governo sucumbisse ao levante dos caminhoneiros. Sem suporte dos chefes do Legislativo e do Supremo, e com os governadores concentrados em resolver os próprios problemas, viu-se contra a parede e isolado. Em desabafos, chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união.

A deterioração da influência do emedebista no Congresso –reflexo do uso do capital político para barrar as duas denúncias de que foi alvo– cobrou um preço alto. Temer chegou a recorrer a falas emocionais, evocando o risco de a economia e a democracia ruírem com a paralisação.

Segundo auxiliares, no auge da crise, o presidente contou especialmente com três escudeiros: Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).

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Segurança

Brasil dobra controle militar e reforça triagem de refugiados venezuelanos

O Brasil criou uma força-tarefa para controlar o ingresso de venezuelanos em Roraima, medida anunciada em visita do presidente Michel Temer ontem a Boa Vista. De acordo com o plano, haverá aumento de 100 para 200 homens nos pelotões de fronteira no Estado e duplicação dos postos de fiscalização. O governo federal pretende aplicar R$ 15 milhões na contenção de novos refugiados – alguns dos quais são usados pelo crime organizado – e na ajuda para os que já chegaram.

Segundo a Polícia Federal, 42 mil imigrantes venezuelanos entraram em 2017 por via terrestre em Roraima e não saíram. Isso equivale a 10% da população do Estado, de 400 mil moradores. Depois do anúncio da assinatura de uma medida provisória decretando uma espécie de “estado de emergência social” na região, os ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Constitucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Justiça, Torquato Jardim, detalharam algumas das medidas.

No que se refere ao Ministério da Justiça, 32 homens da Força Nacional que estão em Manaus serão deslocados para Roraima e oito caminhonetes, assim como motocicletas, serão levadas para ajudar no patrulhamento. Um hospital de campanha será montado em Pacaraima, cidade fronteiriça.

Novos centros de triagem devem ser instalados na região. O ministro da Justiça falou em R$ 700 mil iniciais para a instalação das unidades e anunciou nova reunião em 14 de março, para tratar especificamente da população indígena. Ele reiterou que após o carnaval um censo entre os venezuelanos definirá quais serão enviados para São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Jungmann ressaltou a necessidade de distribuição dos imigrantes pelo País, salientando que “este é um problema nacional, que se dá pelo norte do País por uma questão de fronteiras”.

Temer, que não chegou a passar pelas ruas e praças de Boa Vista tomadas pelos imigrantes, listou o fluxo de refugiados para o Estado como um problema grave, que pode ter impacto em outras partes do País. “Todos os recursos necessários serão usados para solucionar a questão”, prometeu, indicando que pretende resolver a questão este ano. De acordo com o presidente, a governadora de Roraima, Suely Campos, mencionou que cidadãos do país vizinho estariam “tirando emprego de roraimenses”. “Temos milhares de venezuelanos em Roraima que demandam remédios e alimentação e não podemos e nem queremos fechar as fronteiras”, afirmou Temer. O presidente anunciou revalidação de diplomas para professores e médicos venezuelanos, como forma de aumentar a participação deles na assistência. Canadá, Estados Unidos e União Europeia já ofereceram ajuda para controlar o fluxo desordenado.

A governadora de Roraima entregou um documento com 11 sugestões, entre as quais está a atuação do Exército no policiamento ostensivo em Pacaraima. Ela afirmou que o crime organizado aproveita a vulnerabilidade dos venezuelanos para fazê-los transportar drogas e armas para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Opinião dos leitores

  1. Com ou sem triagem, veremos venezuelanos mendigando nos cruzamentos de Natal.
    Cantei essa pedra aqui. Parabéns aos apoiadores locais (se lembre de dar um murro retórico na
    cara de quem culpar os americanos ou o preço do barril do petróleo pela devastação da economia venezuelana).

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Política

Robinson reclama da falta de isonomia no tratamento com estados

por Dinarte Assunção

O governador Robinson Faria reclamou na reunião desta terça-feira com o presidente Michel Temer que o princípio da isonomia não foi aplicado ao Rio Grande do Norte.

Foi esse um dos princípios evocados pelo MP de Contas das União para barrar a Medida Provisória que iria socorrer o Estado para colocar os salários em dia.

O governador ponderou na reunião que o Estado, um dos que menos devem no Brasil, foi prejudicado com a anistia de dívidas por parte da União aos entes federados.

Alagoas, por exemplo, teve uma dívida de R$ 70 milhões mensais perdoada – quase um bilhão de reais ao ano.

Como o RN é pouco devedor, tal anistia pouco teve de impacto nas finanças públicas do Estado. Agora, pede-se uma compensação em nome do princípio da igualdade.

Opinião dos leitores

  1. IRMÃO, ESSA CORRUPÇÃO TODA DE LULA E DO PT FICA DIFÍCIL TER DINHEIRO NO BRASIL. LULA E O PT ROUBARAM O TESOURO NACIONAL, O DINHEIRO DA NAÇÃO,…

  2. o sistema tributário brasileiro é todo doido, com estados e municípios enfraquecidos. Isso é algo muito sério! Os tributos da Uniao são infinitos: Imposto de Renda, IPI, COFINS, INSS Patronal, INSS dos empregados, Contribuição sobre o lucro líquido (CSLL), CIDE, ITR (imposto territorial rural), etc etc etc, é uma montanha, Imposto de Importação, Imposto de Exportação, etc, etc, vou parar que são muitos. Aí o que segura o Estado do RN? ICMS, IPVA e ITCMD basicamente. É injusta ou nao essa repartição de receitas?! Tem que rever isso, tornar os Estados mais fortes, afinal somos ou nao uma federação? Uma republica federativa somente no nome!? P/ o Estado do RN o custo de um procurador do Estado é o mesmo custo de um procurador da União. Mas como? se as arrecadações estaduais e federais são tao desiguais?! Brasil: esse país é doido, esculhambação total. A parcela de arrecadação federal destinada aos estados era p/ ser muito maior diante das despesas que estes tem. O caos é total, o sistema como um todo é totalmente falho. É falha em todo canto, junta tudo e deu no que deu!

  3. Ninguém está pouco se lixando para o RN, Riquinho comemorando na cadeia, Jájá se refestelando e Fáfá doida para que termine de lascar, para ela ganhar a eleição.

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