Economia

Alta na arrecadação e redução dos gastos no primeiro semestre levam a menor rombo nas contas do governo desde 2019

Foto: Geraldo Magela / Agência O Globo

Depois de registrar um rombo histórico de R$ 417 bilhões nos primeiros seis meses do ano passado, o Tesouro Nacional divulgou nesta quinta-feira que o resultado negativo do primeiro semestre de 2021 foi de R$ 53,7 bilhões, número 88,4% menor quando corrigido pela inflação.

Apesar de menor do que no ano passado, o resultado ainda é superior ao registrado em anos anteriores à pandemia. Em 2019, o rombo foi de R$ 29,3 bilhões, o menor déficit desde 2016. O último superávit no primeiro semestre foi registrado pelo Tesouro Nacional em 2014.

A queda no déficit foi influenciada pela redução dos gastos com medidas de enfrentamento à pandemia este ano. O governo não pagou o auxílio emergencial de R$ 600 como em 2020, o que diminuiu o gasto com o benefício de R$ 131,8 bilhões para R$ 27,5 bilhões este ano.

Além disso, as despesas com o programa de redução de salários e jornada também não foram tão significativas como no ano passado e o governo federal mandou R$ 23,5 bilhões a menos para estados e munícipios como apoio financeiro.

O aumento nas receitas também contribuiu para um déficit significativamente menor. Segundo o Tesouro, a receita líquida no primeiro semestre deste ano foi 30,6% maior do que no ano passado, pulando de R$ 526,9 bilhões para R$ 731,9 bilhões.

O pagamento de muitos impostos foram adiados no primeiro semestre do ano passado como uma medida para aliviar o impacto econômico da pandemia, o que diminuiu a arrecadação no período. Com isso e a volta da atividade econômica, a arrecadação em 2021 registrou índices históricos. Os R$ 881,99 bilhões arrecadados no primeiro semestre deste ano são o maior montante para o período desde 2000.

O Globo

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Economia

Confiança do consumidor atinge maior índice desde novembro de 2020

Foto: © Tânia Rêgo /Agência Brasil

O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 4,7 pontos de maio para junho deste ano. Com a alta, o indicador atingiu 80,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde novembro de 2020 (81,7 pontos).

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 2,9 pontos e chegou a 71,6 pontos. O componente que mede a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral foi o que mais contribuiu para a alta.

Já o Índice de Expectativas, que mede a percepção dos consumidores sobre o futuro, cresceu 5,9 pontos e atingiu 88,3 pontos, com destaque para a alta do componente que registra o ímpeto de compras para os próximos meses.

“A confiança dos consumidores segue trajetória de recuperação pelo terceiro mês consecutivo. Pela primeira vez desde julho do ano passado, a intenção de compras de bens duráveis avança de forma mais expressiva, o que parece relacionado a um maior otimismo em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que existam diferenças entre as faixas de renda”, disse a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. A confiança aumentou?
    Só vi aumentar o gás, a gasolina, a inflação, a energia, as dividas, etc, etc…

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Diversos

Consumo de cerveja ‘migra’ para dentro de casa e volume de vendas no Brasil é o maior desde 2014

Foto: Cácio Xavier/Arquivo Pessoal

A pandemia tem feito o brasileiro beber mais cerveja. Com as restrições de funcionamento de bares e o medo de contágio da Covid-19, o consumo migrou para dentro de casa e o volume total de vendas no país atingiu um nível que não era visto há anos, de acordo com dados de empresas que monitoram o mercado.

Levantamento inédito da Euromonitor, antecipado para o G1, mostra que o volume de vendas de cerveja no Brasil em 2020 foi o maior dos últimos 6 anos, atingindo 13,3 bilhões de litros, perdendo só para 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo.

Já dados da Kantar revelam que o consumo nas residências bateu um recorde histórico. O percentual de brasileiros com mais de 18 anos que bebeu cerveja dentro de casa saltou para 68,6% em 2020, ante 64,6% em 2019.

Foto: Economia G1

Vendas crescem no Brasil e caem no mundo

Segundo a Euromonitor, o volume de vendas de cerveja no país teve um crescimento anual de 5,3% em 2020, vindo de um avanço de 3,5% em 2019. O avanço ocorreu em um ano em que o PIB tombou 4,1% e que as famílias tiveram que consumir menos por conta da crise e da queda da renda.

Em termos de faturamento, o crescimento foi ainda maior – de 9,9% na comparação com 2019 – com as vendas de cerveja no varejo totalizando um mercado de R$ 184,5 bilhões, impulsionado pela maior penetração das chamadas cervejas premium, mais caras.

O maior consumo de cerveja pelos brasileiros em meio à pandemia elimina quase por completo uma trajetória de queda que vinha sendo observada desde a recessão dos anos 2015-2016, e vai na contramão de tendência global de menor consumo de bebidas alcóolicas e de busca por hábitos mais saudáveis.

Quando colocado em perspectiva global, o Brasil foi o único entre os 5 maiores mercados de cerveja a ter crescimento positivo tanto em valor quanto em volume em 2020, acima também da média do desempenho mundial do setor, que apresentou queda de 12,5% em valor e recuo de 6,8% em volume, de acordo com os dados da Euromonitor.

A cerveja foi, de longe, a bebida alcóolica com maior volume de vendas no Brasil no ano passado, seguida por cachaça (398,8 milhões de litros) e vinho (380 milhões de litros).

O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cervejas, atrás somente da China e Estados Unidos. Nos Estados Unidos, porém, houve queda de 3,4% nas vendas em 2020 em termos de volume. Já na China o volume foi 7% menor na comparação com o ano anterior, de acordo com a consultoria.

O que explica o crescimento

O crescimento em 2020 foi impulsionado principalmente pela migração do consumo para dentro de casa. Segundo a Euromonitor, a volume de vendas nos bares de restaurantes caiu 2,2%, mas foi mais do que compensando pelo salto 17,6% nas vendas do chamado “off-trade”, que inclui supermercados e comércio eletrônico.

O analista da Euromonitor Rodrigo Mattos explica que houve um crescimento das vendas das bebidas alcóolicas de uma maneira geral no país, em meio a um comportamento de busca por relaxamento e algum tipo de prazer, como também de maior indulgência do consumidor. Ou seja, de abstenção da culpa.

“A gente bebeu para esquecer. Estávamos num momento de alta ansiedade, de não conseguir ter o lazer que a gente tinha, de uma demanda reprimida por uma experiência que a gente não conseguia ter mais, que é uma experiência fora do lar, e as pessoas tentaram fazer uma mímica dessa experiência dentro de casa”, afirma o analista, acrescentando que os números do mercado apontam um avanço ainda maior em outras categorias como gin (13,2 %) e vinho (15,2%).

“Às vezes não parece ser uma coisa muito óbvia associar bem-estar com bebida, mas o brasileiro acabou tendo essa solução”, acrescenta.

Considerando todas as bebidas alcóolicas, o volume total de vendas no país teve crescimento de 4,1% em 2020, segundo a Euromonitor, atingindo 14,4 bilhões de litros – também a maior marca desde 2014, quanto o total chegou a 15 bilhões.

Foto: Economia G1

Número maior de compradores

Por conta das medidas de distanciamento social e restrições no funcionamento de bares e restaurantes, a penetração de cerveja nos lares atingiu em 2020 um recorde histórico, segundo a Kantar, com avanço em todas as classes sociais.

Nas classes A e B, o percentual de brasileiros adultos que beberam cerveja em casa saltou de 74,7% em 2019 para 79,7% em 2020. Na classe C, subiu de 64,9% para 68,1%, enquanto que nas classes D e E passou de 53,1% para 57,5% em 1 ano.

“Cerveja já era uma categoria que vinha se consolidando no carrinho de compras dos brasileiros, mas em 2020 ganhou mais de 2,2 milhões de novos compradores”, afirma Luisa Uehara, coordenadora de marketing da Kantar.

Os dados da consultoria mostram que a pandemia também fez aumentar o tabagismo no país. A Kantar apontou um crescimento de 12,3% no consumo de cigarros em 2020, na comparação com o ano anterior, com alta de 0,9 ponto percentual no número de fumantes maiores de 18 anos.

Marcas mais consumidas

Brahma e Skol permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país em 2020. Confira o top 5, de acordo com os números da Euromonitor:

Brahma: 21,9%
Skol: 21,5%
Antarctica: 10,5%
Itaipava: 8,4%
Nova Schin: 6,8%

Previsão para 2021 e incertezas

Apesar da maior pressão inflacionária no ano, os preços da cerveja têm mostrado alta abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). No acumulado no ano até abril, a alta foi de 1,41% nos mercados, chegando a 2,26% para o consumo fora do domicílio, enquanto que a inflação oficial do país ficou em 2,37%.

Os dados do primeiro trimestre surpreenderam. Mesmo sem Carnaval, o primeiro trimestre de 2021 já mostrou um resultado superior ao do primeiro ano da pandemia. Na Ambev, que responde por cerca de 60% do mercado de cervejas no país, o volume de vendas da bebida cresceu 16% no 1º trimestre na comparação anual, com a marca Becks crescendo três dígitos e a Corona com avanço de quase 50%.

Para o resultado de 2021, a previsão é que o consumo de cerveja continuará a crescer, mas em ritmo menor em razão das incertezas em relação ao controle da pandemia, avanço da vacinação contra o coronavírus e ritmo de recuperação da economia. A Euromonitor projeta por ora uma alta de 2,7%, para um total de 13,7 bilhões de litros – número ainda abaixo do recorde de 2014.

“Estamos vendo um cenário ainda um tanto macabro, de piora da pandemia, de desemprego. E o coronavaucher [auxílio emergencial] também não conseguiu dar um alento para o consumo, como ajudou em 2020 os consumidores de baixa renda. Então, 2021 ainda está com um cenário um pouco problemático”, diz Mattos.

Peso das vendas em bares e restaurantes

Em termos de consumo per capita, a média no Brasil subiu em 2020 para 62,6 litros, ante 59,9 litros por cada brasileiro em 2019, mas ainda ficou distante do patamar de 2015 (65 litros ao ano por adulto).

“Importante destacar que o consumo fora do lar tem uma grande importância para a categoria, tanto em faturamento quanto em volume, e foi bastante prejudicado por conta da pandemia”, observa Uehara.

Apesar da migração do consumo para dentro de casa, os dados da Euromonitor mostram que as vendas em bares e restaurantes ainda representaram no ano passado 57,5% do volume total no país. Em 2019, a participação do segmento foi de 62%.

Na visão do mercado, somente a partir de 2022 é que ficará mais claro se as vendas de cerveja seguirão em trajetória de alta, e qual será de fato o peso do consumo dentro e fora de casa.

“Vamos ter Copa do Mundo do Catar e deve ser um ano em que talvez a gente veja uma recuperação também dos bares e restaurantes, com um investimento para trazerem as pessoas para fora de casa, num contexto sem Covid para aproveitar essa demanda reprimida da experiência fora do lar”, avalia Mattos.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A governadora Fátima do PT deve estar com raiva desse aumento nas vendas. No decreto para a região oeste, ela PROIBIU a venda de bebida alcoólica até mesmo em supermercados e mercearias. Um absurdo digno de ditaduras comunistas. Um governante deve escolher o que podemos comprar? Claro que não, se vivemos numa democracia.

    1. Né isso! Tem mesmo que deixar aglomerar como faz o MINTO todo fim de semana! Tem que fazer brotar do chão insumos e profissionais da saúde para abrir infinitos leitos de UTI talkei! Esse discurso de meia tigela do MINTOmaníaco e seus acéfalos repetidores de mentiras não se sustenta. Tem que ser muito GADO pra acreditar numa palavra do presidente que NÃO cumpriu NADA do que prometeu! E não me venham chamar de petista, lulista, esquerdista pois isso é argumento para quem vive dentro da bolha idiotizada que idolatra político corrupto como Lulaladrão e Bolsonaro das rachadinhas!

    2. Mané, você é um em cima do muro que quando desce , desce pro lado esquerdo. Para com tua palhaçada! Passa o dia aqui falando suas asneiras, como se não tivesse tendência de ser um esquerdista.

    3. A governadora recebeu bilhões. Aplicou em que? Cadê os leitos? E os respiradores? E as ambulâncias superfaturadas? E os sacos de lixo caríssimos? E a contratação da empresa de pesquisa do Piaui? Sem mimimi.

    4. Soró e teu MINTO pende para onde? Pq de direita ele não tem nada! Muito menos conservador! Ele é no máximo de centro mas aquele centro bem centrão sabe como é né!? Aquele mesmo que ele dizia que nunca se aliaria e que o General Heleno associou a ladrões, lembra? Ou seu juizinho limitado já esqueceu? Ah, já sei: Roberto Jefferson e outros condenados do centrão como o PP já viraram “patriotas” depois que se aliaram ao MINTO né? Entendi! Mas o MINTO vai se filiar ao PP né?! Logo o PP só perde pro PT nos escândalos do mensalão e petrolão ! Pq será hein?!

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Economia

Confiança da Indústria volta a subir em dezembro e atinge o maior patamar desde maio de 2010

Foto: Agência O Globo

A confiança da indústria voltou a subir em dezembro e atingiu o maior patamar desde maio de 2010. Segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,8 ponto neste mês, somando 114,9 pontos. Em maio de 2010, o índice marcou 116,1 pontos.

O ICI encerrou o quarto trimestre com média de 113,1 pontos, 14,7 pontos a mais do que a média do terceiro trimestre (98,4 pontos), acrescentou a FGV.

— O Índice de Confiança da Indústria de Transformação encerra o ano com um desempenho surpreendente e muito expressivo. Após atingir o fundo do poço em abril, a recuperação da confiança, impulsionada pelos Bens Intermediários, indica que o setor esteja em uma conjuntura favorável, com aceleração da demanda e estoques ainda em nível considerado baixo — afirmou Renata de Mello Franco, economista do Ibre/FGV.

De acordo com o levantamento, 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança na leitura de dezembro, e 17 se encontram em nível acima de fevereiro deste ano, antes da pandemia.

Neste mês, houve melhora das avaliações dos empresários em relação à situação corrente e das expectativas mais otimistas para os próximos três e seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA) e Índice de Expectativas (IE) avançaram 1,7 ponto, para 119,9 pontos e 109,6 pontos, respectivamente.

Como o resultado de dezembro, o ISA atingiu o maior valor da série histórica e o IE alcançou o maior patamar desde 2011.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada cedeu 0,4 ponto percentual, para 79,3%. Apesar do resultado negativo pelo segundo mês, a média do NUCI do quarto trimestre (79,6%) ficou 4,3 p.p. acima da média do terceiro trimestre (75,3%).

De acordo com Renata, o resultado de dezembro, apesar de positivo, confirma no entanto a tendência de desaceleração das taxas de crescimento dos indicadores tanto de momento atual quanto das perspectivas futuras.

— Apesar das expectativas em geral indicarem otimismo, a incerteza elevada, a falta de matérias primas, a elevação de preços e a cautela dos consumidores têm deixado os empresários cautelosos em relação ao segundo trimestre — acrescentou a economista.

Indústria perde o fôlego

A indústria brasileira vem perdendo fôlego e começou a mostrar sinais de acomodação. Depois da queda acentuada no início da pandemia e recuperação entre maio e julho, em outubro, o setor avançou 1,1% na comparação com setembro, puxado pela indústria automotiva, segundo o IBGE.

Foi a sexta alta consecutiva que levou o índice da indústria a ficar acima do patamar de fevereiro. Em setembro, a indústria já havia conseguido zerar as perdas da pandemia. Por outro lado, no acumulado do ano, o indicador está em terreno negativo (-6,3%). Em 12 meses, a queda é de 5,6%.

Escassez de insumos

O crescimento da indústria foi freado pela escassez de matéria-prima e a alta dos preços dos indumos. Papelão, plástico, alumínio e vidro estão em falta nas linhas de produção, segurando a expansão de muitos segmentos no momento em que a demanda começa a ressurgir.

Segundo levantamento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em novembro, 75% das indústrias de transformação no país enfrentaram dificuldades para conseguir insumos. E 54% delas tiveram problemas para atender os clientes.

O Globo, com G1

 

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Diversos

IBGE: esperança de vida do brasileiro aumentou 31,1 anos desde 1940

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 anos em 2018 para 73,1 anos em 2019 e a das mulheres foi de 79,9 anos para 80,1 anos. Desde 1940, a esperança de vida do brasileiro aumentou em 31,1 anos. Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos.

Essas são algumas informações das Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil, referentes a 2019, divulgadas hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa de vida fornecida pelo estudo é um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Segundo o IBGE, em 1940, uma pessoa ao completar 50 anos, por exemplo, tinha uma expectativa de viver mais 19,1 anos. Já em 2019, a esperança de vida para uma pessoa nessa faixa etária seria de 30,8 anos. Atualmente vive-se, em média, quase 12 anos mais.

No entanto, a expectativa de vida muda conforme a idade da pessoa e o sexo, sendo que a taxa de mortalidade dos homens é sempre superior à das mulheres. Aos 20 anos, a chamada sobremortalidade masculina atinge seu pico. Em 2019, um homem de 20 anos tinha 4,6 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade.

De acordo com o demógrafo do IBGE, Fernando Albuquerque, na faixa entre 15 e 34 anos, existe maior disparidade entre a taxa de mortalidade da população masculina em relação à feminina. “Isso ocorre devido à maior incidência de óbitos por causas externas ou não naturais, como homicídios e acidentes, que atingem com maior intensidade a população masculina jovem. A expectativa de vida masculina no país poderia ser superior à que se estima atualmente, se não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por causas não naturais”.

Entretanto, de forma geral, em todas as faixas houve declínio da mortalidade ao longo do tempo. Para o IBGE, o fato de que, em 1940, a população de 65 anos ou mais representava 2,4% do total e, em 2019, o percentual passou para 9,5% é um indicativo de que os brasileiros estão vivendo por mais tempo.

Segundo o instituto, um modo de se perceber esse movimento de maior longevidade é observar a probabilidade de uma pessoa que atingiu os 60 anos chegar aos 80 no país. “A diminuição da mortalidade nas idades mais avançadas fez com que as probabilidades de sobrevivência entre 60 e os 80 anos de idade tivessem aumentos consideráveis entre 1980 e 2019 em todas as unidades da federação, chegando a alguns casos a mais que dobrarem as chances de sobrevivência entre estas duas idades”, disse Albuquerque.

Em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade. Em 2019, esse número passou para 604 indivíduos na média do Brasil.

Mortalidade infantil

A mortalidade infantil caiu de 12,4 por mil em 2018 para 11,9 por mil em 2019. De 1940 a 2019, a mortalidade infantil caiu 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%.

Em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de cerca de 146,6 óbitos para cada mil nascidos vivos; já em 2019, a taxa foi de 11,9 por mil. A taxa de mortalidade para crianças de até 5 anos caiu de 212,1 por mil para 14 por mil nesse mesmo período, sendo que cerca de 85,6% das crianças que não chegam aos 5 anos morreram no primeiro ano de vida e 14,4% entre 1 e 4 anos de idade.

A meta dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o Brasil é de, até 2030, reduzir a mortalidade neonatal para, no máximo, cinco por mil e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para, no máximo, oito por mil.

Agência Brasil

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Economia

Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2013

CNI/Miguel Ângelo/Direitos reservados

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 8 pontos na passagem de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 106,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde janeiro de 2013, quando também registrou 106,7 pontos.

Dezoito dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança de agosto para setembro.

O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, cresceu 9,5 pontos e chegou a 107,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 6,3 pontos e atingiu 105,9 pontos.

“Na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo. Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre”, afirma a economista da FGV Renata de Mello Franco.

Há no entanto, uma preocupação do setor com relação aos próximos seis meses. “Uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo”, diz Renata de Mello Franco.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê os esquerdopatas de plantão?
    A meta deles agora é ir contra o renda cidadã, medida que irá ajudar a mais 6 milhões de desassistidos.

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Economia

Brasil fecha 1,1 milhão de vagas com carteira assinada desde o começo da pandemia

Impactado pela crise do novo coronavírus, o mercado de trabalho brasileiro perdeu 763 mil vagas com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano.

O fechamento de postos neste ano foi intensificado após a pandemia. Em janeiro e fevereiro, antes da crise de saúde pública, o país criou 338 mil vagas. Em março e abril, já sob efeito de medidas restritivas nas cidades, com fechamento de comércio e empresas, o saldo de empregos foi negativo em 1,1 milhão.

Os dados, do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram apresentados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia com após meses de atraso.

A estatística, que costumava ser mensal, estava suspensa desde o início do ano após mudanças de metodologia e dificuldades do governo em receber dados das empresas por conta da pandemia.

Até então, o país vivia um apagão de informações sobre o emprego formal. O último dado do Caged disponibilizado pelo governo era relativo a dezembro do ano passado.

Informações sobre pedidos de seguro-desemprego já indicavam uma deterioração do mercado de trabalho. Dados reunidos até a primeira quinzena de maio mostram que foram feitas 2,8 milhões de solicitações do benefício no ano, alta de 9,6%. O governo ainda estima uma defasagem na estatística porque outras 250 mil pessoas têm direito à assistência, mas ainda não fizeram o pedido.

Membros da equipe econômica afirmam que os dados do desemprego neste ano seriam ainda piores se o governo não tivesse implementado a medida que autorizou a suspensão ou o corte proporcional de jornadas e salários de trabalhadores.

O programa que libera acordos desse tipo entre patrões e empregados já atingiu 8 milhões de pessoas. O governo argumenta que, nesse caso, 8 milhões de empregos foram salvos até o momento.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. "Fecham vagas" como assim, se vagas já são uma coisa que está aberta? Vagas são como o coração da minha égua Adelaide: quando ela abre eu preencho, jamais a deixo por aí de bobeira.

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Economia

Taxa de desemprego dos Estados Unidos tem pior resultado desde a Grande Depressão

Foto: Johannes Eisele/AFP

A economia americana perdeu 20,5 milhões de empregos apenas em abril, a maior destruição de vagas desde a Grande Depressão e o mais consistente indicador do estrago causado pela pandemia do novo coronavírus sobre a economia.

A taxa de desemprego saltou para 14,7%, dos 4,4% registrados em março. Em fevereiro, antes do início da crise, ela era de 3,5%.

O único cenário comparável de desemprego é do período da Grande Depressão, quando não existiam estatísticas oficiais do governo. Em 1933, o desemprego americano teria atingido 25%.

Pela comparação oficial do departamento de Trabalho dos EUA, é o recorde para o período pós Segunda Guerra. O pior indicador por esse recorte era de 10,8% de desemprego, atingido em novembro de 1982.

Economistas consultados pela agência Reuters projetavam um quadro ainda pior: 22 milhões de desempregados e taxa de desemprego de 16%.

Os dados de março também foram revisados: naquele mês, 870 mil pessoas perderam o emprego, ante projeção de 701 mil.

A perda de postos de trabalho é reflexo direto das medidas adotadas por governos para conter a disseminação do novo coronavírus, como o fechamento de serviços considerados não essenciais a partir da segunda quinzena de março.

Essa estatística oficial não mostra, porém, as pessoas que tiveram jornada de trabalho e portanto também a renda reduzida.

Os números sombrios reforçam as projeções de analistas de que a retomada após a pandemia será lenta: o consumo das famílias é um dos motores da economia americana.

No Brasil, a taxa de desemprego mais recente conhecida é a de março e estava em 11,6%. A estatística oficial leva em consideração o trimestre móvel, suavizando o registro da alta do desemprego.

Além disso, o governo ainda não divulgou neste ano os dados do Caged, que mede os empregos com carteira assinada no país. Tampouco há a divulgação sistemática dos pedidos de seguro-desemprego, dificultando a leitura do estrago feito pela pandemia do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho brasileiro.

Folha de SP com agências de notícias

Opinião dos leitores

  1. Me lembro de que a três meses atrás, o pai do Bolsonaro, o sr. Donald Trump disse que essa gripe não atingiria o país. E agora Trump? Será mesmo que é uma gripezinha, um resfriadinho?

    1. Não se esqueça que essa pandemia era algo novo, inclusive não tem nada conclusivo, apenas que é uma doença perigosíssima e que vai dá um baque enorme no planeta, entretanto você deve ser um dos que extirpou o complexo de viralatas tão propagado por luladrão, que priorizavam copa do mundo, olimpíadas e corrupção sistêmica, relevando a saúde a última das prioridades, com isso, potencializou a mortandade dos contaminados por covid, por falta de UTIs e respiradores. Cujos adoradores desse trastes se acham ungidos de intectualidade. O que é uma lástima.

    2. O tesão do gado por Lula é algo formidável. E olhe q o cara deixou a presidência com 88% de aprovação. Queria ter 10% desse tesão por minha esposa. Voltaria aos meus 17vanos!

    3. É, 80% de aprovação pela corrupção sistêmica, onde saquearam mais de trilhões de reais, eleitos através de fraudes com dinheiro sujo da corrupção, bilhões investido em copa do mundo, Olímpiadas e com grande parte do dinheiro desviado, enquanto hoje milhares de brasileiros irão morrer pela falta dessa fortuna roubada e mal aplicada, e que deveria ter sido investido na saúde e em outros setores de enormes nescessidades. Ainda tem a ignorância de chamar outros de gado. É cada uma!

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Economia

Prévia da inflação registra menor índice para fevereiro desde o Plano Real

FOTO: EBC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,22% em fevereiro deste ano. Essa é a menor taxa para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. O IPCA-15 de fevereiro também ficou abaixo do registrado em janeiro (0,71%). Em fevereiro de 2019, a taxa havia sido de 0,34%.

Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxas de 0,93% no ano e de 4,21% em 12 meses.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três apresentaram deflação (queda de preços) na prévia de fevereiro, entre eles alimentação e bebidas, cujos preços recuaram 0,10%. A queda de preços de 5,04% das carnes foi o principal responsável por esse comportamento dos alimentos.

Também tiveram deflação os itens de vestuário (-0,83%) e de saúde e cuidados pessoais (-0,29%).

Já os gastos com educação foram os que mais impulsionaram a inflação na prévia de fevereiro, ao subirem 3,61%, devido principalmente ao reajuste sazonal dos cursos regulares (4,36%), que costuma ocorrer nessa época.

Outros grupos com inflação foram habitação (0,07%), artigos de residência (0,17%), transportes (0,20%), despesas pessoais (0,31%) e comunicação (0,02%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. No RN? Porque no Brasil a coisa vem melhorando continuamente. E só não estamos muito melhor por causa da torcida contrária dessa oposição nojenta e irresponsável desses esquerdopatas adoradores de bandidos. Não fossem esses anti-patriota, estaríamos no "céu".

    2. O Estadi está sendo governado pelo PT. Aonde a esquerda chega, traz consigo o atraso e ainda tem os lunáticos que torcem contra. Nas demais regiões do país a economia está se estabilizando positivamente. Aqui, no RN, não se pode esperar melhoras com o desgoverno Fátima Bezerra. Deu pra entender, ou é preciso desenhar?

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Economia

Confiança do empresário do comércio tem melhor janeiro desde 2013

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu em janeiro deste ano 126,6 pontos, em uma escala de zero a 200. É o maior patamar para um mês de janeiro desde 2013. O resultado é 2% maior que o observado em dezembro e 4,7% maior do que o registrado em janeiro de 2019.

Os dados foram divulgados hoje (16) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com dezembro de 2019, as intenções de investimento cresceram 2,5%, puxadas pela intenção de contratação de funcionários (4,7%). A avaliação dos empresários sobre as condições atuais subiu 1,4%, puxada pela maior confiança na economia (3,2%). Já a expectativa em relação ao futuro cresceu 1,7%, com destaque também para a avaliação sobre a economia (2,7%).

Na comparação com janeiro do ano passado, no entanto, a alta de 4,7% foi puxada pela avaliação sobre o momento atual, com crescimento de 17,9%. A confiança no momento atual da economia teve alta de 23,4%. As intenções de investimento cresceram 4,1%, puxada pelos investimentos na empresa (10,3%). As expectativas sobre o futuro tiveram queda de 2,3%.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Gente muito cuidado com a "FOIA" ela quer o pior para o PAÍS.
    A crise deixada pelo partido nefasto esta se escafedendo o Brasil é com certeza uma realidade positiva
    Obrigado Presidente JMB

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Economia

Em recuperação, indústria tem o maior nível de emprego desde 2015

Foto: Kamil Krzaczynski/ Reuters – 24.06.2019

A indústria da transformação, setor que tradicionalmente emprega mais mão de obra formal e com salários acima da média do mercado, começou a reagir no segundo semestre do ano passado e somou um total de 10,7 milhões de empregados, o melhor resultado desde 2015 – quando havia 11,5 milhões. Os segmentos que mais contribuíram com a alta de 1,3% em relação aos números de 2018 foram os de alimentos, têxteis e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos. Juntos, abriram 189 mil vagas com carteira assinada até o terceiro trimestre.

Em razão de cortes ocorridos em outros segmentos, como o de produção de coque, derivados de petróleo e de biocombustíveis e de produtos de minerais não metálicos, o saldo do período foi de 136,5 mil postos a mais. “Para um setor que sofreu tanto na crise, o crescimento de 1,3% no número de vagas é positivo”, afirma Bruno Ottoni, pesquisador da consultoria IDados, que fez o cruzamento do saldo de empregos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no terceiro trimestre de 2019 com o de igual período do ano anterior.

Parte da melhora do emprego na indústria está relacionada ao retorno, ainda lento, dos investimentos, afirma Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada da FGV/Ibre. Ele também ressalta a nova modalidade de contratação estabelecida na reforma trabalhista, a de trabalhadores intermitentes (prestação não contínua de serviços). “É uma contratação mais barata e mais flexível”, avalia.

No segmento de máquinas e equipamentos, a melhora veio com a alta dos investimentos, movimento que não ocorria há pelo menos cinco anos. “O Brasil foi sucateado entre 2013 e 2018 e em 2019 começou uma recuperação tímida”, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso. Segundo ele, o emprego também está reagindo e as fábricas devem contabilizar 10 mil novas vagas em 2019. Para este ano, serão mais 15 mil a 20 mil.

“Por tudo o que ocorreu em 2019, o resultado foi positivo”, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira. O aumento da mão de obra no segmento deve ficar em torno de 2% – em 2018 eram 271 mil empregados -, em linha com a alta prevista na produção. Para este ano ele espera novo crescimento de até 2,5% nos dois indicadores.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Propaganda enganosa do governo O Brasil não cresceu nada,as reformas tem sido um fiasco e o pib ontinuará um pibinho.

  2. Daqui a pouco aparece a confederação da indústria de empacotadores de vento desmentindo esses dados. Como a esquerdalha trabalhava com números da economia forjados, eles estão querendo escamotear sobre os dados verdadeiros coletados. São uns patifes

    1. É facil falar que é forjado, aí outro presidente vem e diz que seus números são melhores, aí não, são forjados. O bom é ter senso crítico e não falar asneiras sem fundamento algum, dizer apenas para justificar o seu ego.

    1. CHUPA LULA!!
      CHUPA PETRALHADA.
      esses vermes deixaram 14 milhões de desempregados.
      Chupa ladrões.

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Economia

Risco-país brasileiro vai ao menor patamar desde 2010

Foto: Getty Images

O risco-país chegou nesta segunda-feira(16) ao menor patamar em nove anos.

Medido pelo Credit Default Swap, o índice estava em 98 pontos às 14h, menor valor desde novembro de 2010.

Como mostramos, a S&P, uma das principais agências de avaliação de risco do mundo, alterou de estável para positiva a perspectiva do Brasil. Segundo a agência, o governo continua a implementar medidas de consolidação voltadas para reduzir o “ainda grande déficit fiscal”.

O Antagonista, com Valor

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Diversos

FOTOS: Ex-É o Tchan, Jacaré vive no Canadá desde 2016 e aparece vestido de policial

Fotos: Reprodução/Instagram

Vivendo no Canadá desde 2016, Edson Cardoso, o ex-dançarino Jacaré do grupo É o tchan, reapareceu nesta sexta-feira num registro publicado pela mulher, Gabriela Mesquita. Na foto, o eterno dançarino baiano aparece vestido de policial e na rua. “Um cara que estou pegando, escreveu ele na legenda”.

Assim que chegou no Canadá, Jacaré começou a trabalhar numa agência de intercâmbio, ajudando brasileiros que têm vontade de morar no exterior. Já a mulher dele se formou no início deste ano no curso de Gestão de Financeira.

Eles vivem no país com os dois filhos do casal, de 7 e 4 anos. O ex-dançarino, que integrou o elenco da “Turma do Didi” na década de 2000, hoje está com 47 anos.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

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Economia

Prévia da inflação fica em 0,14% em novembro, menor taxa para o mês desde 1998

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,14% em novembro, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,09% registrada em outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a maior variação mensal do índice desde maio (0,35%). Apesar da ligeira alta, trata-se do menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando a taxa foi de -0,11%. Em novembro de 2018, a taxa foi de 0,19%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,83% e, em 12 meses, de 2,67%, abaixo dos 2,72% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, indo ainda mais abaixo do piso da meta para 2019, reforçando as apostas de uma nova redução na taxa básica de juro, em dezembro.

Combustíveis e carne ficaram mais caros

A aceleração em novembro foi puxada pelos preços de transportes (0,30%), impactados pelo aumento da gasolina (0,80%) e do etanol (2,53%). Os preços do óleo diesel (0,58%) e do gás veicular (0,10%) também subiram, levando o resultado dos combustíveis a um aumento de 1,07%. Já as passagens aéreas tiveram alta de 4,44%.

Os preços do grupo alimentação e bebidas, por sua vez, apresentaram alta de 0,06% em novembro, após três meses consecutivos de deflação. Somente as carnes subiram 3,08% e contribuíram com 0,08 ponto percentual no índice geral do mês. Em 12 meses, a alta chega a 7,76%, mais do que o dobro da inflação.

Por outro lado, destacam-se as quedas dos preços da cebola (-18,60%), do tomate (-8%), da batata-inglesa (-7,92%) e do leite longa vida (-1,67%).

Também houve alta nos grupos vestuário (0,68%), despesas pessoais (0,40%).

Dos 9 grupos de produtos e serviços, 3 apresentaram deflação em novembro. Veja abaixo a inflação por grupos e o impacto de cada um no índice geral:

Alimentação e Bebidas: 0,06% (0,02 ponto percentual)
Habitação: -0,22% (-0,04 p.p.)
Artigos de Residência: -0,06% (0 p.p.)
Vestuário: 0,68% (0,04 p.p.)
Transportes: 0,30% (0,06 p.p.)
Saúde e Cuidados Pessoais: 0,20% (0,02 p.p.)
Despesas Pessoais: 0,40% (0,04 p.p.)
Educação: 0,04% (0 p.p.)
Comunicação: -0,02% (0 p.p.)

Preço da energia é destaque de queda

O grupo habitação apresentou a maior variação negativa (-0,22%) e ajudou a segurar a inflação em novembro, com impacto de -0,04 ponto percentual no índice geral, favorecido principalmente pela queda no preço médio da energia elétrica (-1,51%), impactada pela redução nas tarifas de concessionárias de São Paulo, Brasília e Goiânia.

“Além disso, em novembro, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, cujo valor da cobrança adicional foi reajustado de R$ 4,00 para R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, estava em vigor a bandeira amarela, em que a cobrança adicional foi de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora”, destacou o IBGE.

Também tiveram queda nos preços artigos de residência (-0,06%) e comunicação (-0,02%).

Perspectivas e meta de inflação

Com o ritmo de recuperação ainda lento da economia e demanda fraca, a inflação segue comportada e abaixo do piso da meta para 2019.

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 5% ao ano – a menor da série histórica do BC, que começou em 1986.

O mercado espera uma inflação de 3,31% em 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2020, a projeção dos analistas é de uma inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

O mercado segue prevendo mais corte nos juros, com a Selic encerrando 2019 em 4,5% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção passou de 4,5% para 4,25% ao ano, de modo que o mercado passou a estimar corte nos juros também no ano que vem.

A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano está em 0,92%, segundo a pesquisa Focus.

O resultado oficial do PIB do 3º trimestre será divulgado pelo IBGE no dia 3 de dezembro. No 1º trimestre, houve queda de 0,1% e, no 2º trimestre, alta de 0,4%.

G1

Opinião dos leitores

    1. Entendi dudé, partindo desse seu raciocínio, então no final do governo de querida estocadoura de vento, tava todo mundo endinheirado nera??
      Naquele momento a inflação ja estava beirando 10% . Portanto, todo mundo quase rico.
      Kkķ

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Saúde

Casos de dengue no país têm maior patamar desde epidemia de 2015

O Ministério da Saúde antecipou este ano o combate ao mosquito Aedes aegypti. FOTO: EFE/ Marcelo Sayão

O verão ainda não chegou, mas o país já está em alerta contra a dengue e o mosquito Aedes aegypti, seu transmissor, pois foram registrados neste ano quase 1,5 milhão de casos, o maior patamar desde 2015, segundo dados oficiais.

Embora a doença seja endêmica no Brasil e os picos sejam comuns a cada dois ou três anos, o expressivo aumento de registros antes mesmo da chegada da primavera – que começa no próximo dia 23 – e da temporada de chuvas vem provocando preocupação na comunidade médica e científica do país.

Segundo dados do Ministério da Saúde, pelo menos 591 pessoas morreram devido à doença de 30 de dezembro de 2018 a 24 de agosto deste ano, e outras 486 mortes suspeitas de terem a dengue como causa estão sob investigação. Neste período foram registrados mais de 1,4 milhão de casos de dengue, um crescimento de 600% em relação ao mesmo período de 2018 (que foi de 205.791). Foi o maior índice desde 2015, quando houve 1,6 milhão de casos de janeiro a dezembro.

Apesar de a dengue ser considerada uma doença cíclica, a preocupação entre médicos, agentes de saúde e autoridades é que o período mais quente e úmido do ano ainda não começou.

“A temporada de chuvas ainda não chegou. É quando os casos se multiplicam. Nós ainda estamos no inverno – um bastante seco, inclusive. Não deveríamos ter esse pico da dengue agora, esses números estão fora da curva”, afirmou o médico Thiago Henrique dos Santos, mestre em Saúde Pública pela USP.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que uma situação é considerada epidemia a partir de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Atualmente, a taxa de incidência da doença no Brasil é de 690,4 casos a cada 100 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

Santos criticou o que classificou como desmonte das políticas públicas de prevenção da doença.

“O governo está correndo atrás do prejuízo”, disse o médico, que lamentou os cortes drásticos para o setor de saúde pública, que vem acontecendo desde 2016.

Essa redução, segundo Santos, impactou de maneira significativa os recursos das equipes de saúde ambiental que atuam em todo o país no combate à dengue e que dão orientação aos moradores sobre as melhores estratégias de prevenção da doença.

O médico e pesquisador Alexander Precioso, diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan, também vê os orçamentos cada vez menores como uma preocupação para todos que trabalham com pesquisa no país.

O especialista, no entanto, afirmou que, no campo da dengue, os recursos estão em uma “situação bastante satisfatória”.

Precioso é um dos pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento de uma vacina de dose única contra os 4 tipos da doença. Ele aponta que mesmo que a fórmula tenha proteção confirmada, dificilmente acabará sozinha com a doença, e por isso o país não pode abandonar as outras ações.

“A luta contra a dengue é uma batalha eterna. É uma luta que depende de políticas públicas de saúde, de ações governamentais, mas também da participação ativa da população”, garantiu.

Com isso, as visitas casa a casa e a orientação aos moradores de áreas de risco continuam sendo a maneira mais eficaz de combate aos criadouros do mosquito, permitindo, assim, que seja interrompido o contágio da população urbana.

“O período para que uma larva se transforme em mosquito é de apenas uma semana. É um ciclo muito rápido, constante e a partir do momento que as pessoas esquecem os recipientes cheios de água, os casos de dengue voltam a disparar”, declarou à Efe a agente de endemias do município de São Paulo, Dulcineia Prates.

Porém, a maior cidade do Brasil é considerada uma “bolha” que constrasta com os números nacionais: enquanto em todo o estado de São Paulo o coeficiente de incidência alcançou a marca de 959,7 casos por 100 mil habitantes, na capital paulista a taxa se situa em 138 casos a cada 100 mil pessoas, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.

A coordenadora do Departamento Municipal de Vigilância em Saúde de São Paulo, Solange Saboia, contou que estão sendo preparadas atividades ampliadas de combate ao mosquito nos meses que antecedem o verão, devido à situação alarmante deste ano.

“Temos bastante preocupação em relação à chegada do calor e das chuvas e, por isso, estamos antecipando várias das estratégicas de intensificação”, explicou.

Por sua vez, a agente de endemias Marlene Ferreira, que há 18 anos faz visitas residenciais, lembrou que, para uma prevenção efetiva, é necessário um esforço coletivo, constante, maciço e metódico.

“Logo chega a temporada de chuvas, e qualquer respingo de água nos vasos de planta ou tigelas de animais já é suficiente para que o mosquito venha, coloque seus ovinhos, e a gente tenha um novo surto de dengue”, alertou.

EFE

 

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Jornalismo

Jornalista Alexandre Garcia se revela assustado com a militância exercida por alguns profissionais, desde o ambiente acadêmico

Foto: Divulgação/TV Globo

Com mais de 50 anos de profissão, o jornalista Alexandre Garcia é taxativo ao afirmar que “o jornalismo tem que ser escravo dos fatos” e complementa: “os fatos não precisam de ajuda. Na hora que a gente for ajudar os fatos, a gente estará deturpando-os sob o nosso ponto de vista, sob a nossa ética. Porque nós não somos isentos, neutros, anjos, assexuados. A gente tem que respeitar os fatos”.

Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Impressões, que vai ao ar nesta terça-feira (23), às 23h, na TV Brasil, da EBC, Garcia se revela assustado com a militância exercida por alguns profissionais, desde o ambiente acadêmico.

“Eu testemunhei um professor gritando comigo, dizendo que ensina os seus alunos a serem militantes ideológicos para combater o status quo opressor. Ora, isso não é jornalismo, isso é militância, é partido político”, avalia.

Depois de passar por redações de grandes veículos de imprensa do país – somente na TV Globo trabalhou durante 30 anos – neste ano, Alexandre Garcia migrou para o ambiente virtual. No Twitter, tem quase 1,6 milhão de seguidores, no Youtube, mais de 700 mil. Mas ele também faz análises políticas para 300 rádios e 20 jornais, sempre sem medo de polêmicas.

Garcia brinca quando é perguntado sobre o ambiente hostil nas redes sociais. “Que agressividade?”, indaga. Ele conclui que o problema nesses casos é de quem agride.

“O sujeito está gastando os humores do corpo dele. Meu Deus, que burrice! No jornalismo, a gente não deve se envolver na notícia como não deve se envolver nas agressividades. O problema do agressor é do agressor”, afirma.

Pragmatismo

O jornalista revela que foi da mãe que guardou esse pragmatismo. “Ela lembrava das coisas boas. Eu falava com ela todas as noites, às 21h30, e um dia eu disse a ela que morreu um amigo do pai. Aí ela disse: meu filho, desculpa, mas o Grêmio está entrando em campo agora, e mudou de assunto”.

Para Alexandre, focar nas coisas boas faz bem para o coração, o cérebro e o espírito.

O jornalista ressalta que preza pelas raízes. “Cultivar a vida das famílias é cultivar a história do país também. O nome disso é patriotismo”, diz, relatando que, todo fim de semana, hasteia a bandeira do Brasil no topo de sua casa.

Na entrevista, ele fala, ainda, das transformações que o país está vivendo, da vitória da direita na política e da importância do entusiasmo para impulsionar a economia no país.

Alexandre Garcia conta bastidores do seu dia a dia, enquanto caminha pela área verde de sua casa, em Brasília, onde recebeu a equipe da TV Brasil. Um local tranquilo com muita vegetação nativa do cerrado, distante do centro do poder em Brasília. “É uma casa pra se viver. Eu vim embora para Pasárgada”, finaliza.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. JBBatista
    O problema é que foi roubo demais. Eles poderiam ter dividido o tempo, mas infelizmente só pensaram em saquear o nosso país. Vamos ter que trabalhar no mínimo 20 anos para consertar tanta roubalheira.

    1. Teve roubo demais na época de Collor,FHC, Lula, Temer, Maluf, ACM, Renan, JÁ, Gari Wilma e outros, a punição é para todos afinal roubo é roubo não concorda amigo?

  2. É ridícula a conduta de professores, alunos, jornalista e muitos outros profissionais que de forma ideológica pregam o que há de pior para uma sociedade. Os que conheço são radicais e doentes pelo PT, PSOL, PSTU e etc., pessoas com grau de instrução elevado, defendem algo que não praticam. Prefiro não ter o ranço para pregar e defender de forma extrema A ou B.

    1. E falou bem… Ou não? Chega de agressão e roubalheira. Vamos tocar o Brasil, esquecendo tudo de ruim que foi feito nesses últimos 13 anos.

    2. E só teve roubo no Brasil nos últimos 13 anos? antes só tinha santos?

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