Política

Bloco de Maia decide que Baleia Rossi será o candidato à presidência da Câmara

Foto: Michel Jesus – 8.abr.2019/Câmara dos Deputados

Presidente nacional do MDB e líder do partido na Câmara, o deputado federal Baleia Rossi (SP) foi o escolhido para ser o candidato oficial à presidência da Casa do bloco comandado pelo atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A decisão foi sacramentada em uma reunião na tarde desta quarta-feira (23) entre lideranças dos 11 partidos que compõem o bloco. São eles: DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PSL, PT, PCdoB, PDT, PSB, PV e Rede.

O anúncio oficial do nome de Baleia deve ser feito ainda nesta quarta-feira por Maia. O emedebista venceu a disputa interna com Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que não teve apoio interno da sua própria legenda.

Ainda na segunda-feira (21), a CNN noticiou que o parlamentar do MDB despontava como o nome favorito para ser o candidato do bloco.

No último fim de semana, Baleia levou Maia para um encontro com o ex-presidente Michel Temer, uma das principais lideranças do MDB. Os três conversaram sobre a sucessão na Câmara por mais de duas horas no sábado (19), no apartamento de Temer, na capital paulista.

Quem é o candidato de Maia?

O candidato que tem a benção de Rodrigo Maia em seu bloco é Baleia Rossi, como gosta de ser chamado Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi, de 48 anos, e nome mais provável de seguir para a disputa em segundo turno. Deputado federal em segundo mandato, ex-vereador de Ribeirão Preto e ex-deputado estadual, Baleia também é o presidente nacional do MDB.

O deputado é o autor da proposta de reforma tributária (PEC 45/2019), que ele encabeçou a pedido de Maia e tem protagonismo na Câmara dos Deputados. Baleia tem uma agenda reformista e é muito próximo do atual presidente da Casa.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Independente dos nomes da disputa sabemos que os dois lados são representados por implicados em investigação referente à recebimento de propina. No entanto Baleia Rossi, por ser oposição à Bolsonaro tem a minha preferência. É um perigo concentrar mais poder nas mãos de um sujeito incompetente, desonesto, abaixo da linha de mediocridade e criador de confusão como o Bozo.

  2. Rapaz… no atual governo federal a disputa está entre Arthur Lira e Baleia Rossi?
    Aquele pessoal da camisa verde amarela, "patriota" , que deseja sair armado por aí, deve sentir um orgulho enorme das opções.
    Cada dia melhor.
    Parabéns!

    1. Travar a pauta econômica. Assim Bolso não ganha popularidade.
      Sem isso, sem reeleição. Que se dane o povo. Viva as corporações do atraso.
      Quem sabe um novo presidente, apoiado por essas corpoorações do atraso
      venha a fazer as reformas.

    2. As pautas econômicas são ótimas, né? Só destruição. Redução de direitos. E Ainda vemos gente besta torcendo por isso. Sem a alienação, o que seria dos políticos?

    1. Já estamos cheios de baleias, ratos gabirus e quadrilha de ladrões. Basta!!!!!!!!!!!!

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Política

Baleia Rossi avança como favorito do grupo de Maia ao comando da Câmara

Foto: Michel Jesus – 8.abr.2019/Câmara dos Deputados

Presidente nacional do MDB e líder do partido na Câmara, o deputado federal Baleia Rossi (SP) despontou nas últimas horas como nome favorito para ser o candidato do grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Casa, em 1º de fevereiro.

No fim de semana, Baleia levou Maia para um encontro com o ex-presidente Michel Temer, uma das principais lideranças do MDB. Os três conversaram sobre a sucessão na Câmara por mais de duas horas no sábado (19), no apartamento de Temer, na capital paulista.

Segundo interlocutores do ex-presidente, Temer “alertou” Maia da importância dessa eleição para o comando do Legislativo. O próximo presidente comandará a Câmara pelos próximos dois anos, que antecedem as eleições gerais de 2022.

A expectativa dos aliados de Maia é de que o anúncio do candidato oficial do grupo ocorra até quarta-feira (23). Falta apenas acertar detalhes com a oposição, que se reunirá nesta segunda-feira (21) para discutir se tenta oferecer um nome da esquerda para Maia avaliar.

A ideia da oposição também é apresentar uma “carta compromisso” com temas que querem ver aprovados no Congresso. Entre eles, a garantia da vacina contra a Covid-19 para todos os estados e reforço do Bolsa Família ou prorrogação do auxílio emergencial.

Após o encontro da oposição, Maia deve reunir ainda hoje todos os partidos do bloco na residência oficial. O grupo é formado por 11 siglas e, se confirmado em janeiro, terá direito a indicar quarto das seis vagas da Mesa Diretora, sem contar a presidência.

CNN Brasil

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Política

Maia cita ‘narrativa de bolsominions’, diz que presidente mentiu e que governo é responsável pelo país não expandir o Bolsa Família

Foto: Adriano Machado

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro mentiu e que o governo federal é responsável por não expandir o programa Bolsa Família.

Maia deu a declaração após Bolsonaro acusá-lo de não colocar em votação o pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família. Como presidente da Câmara, cabe a Maia o comando das pautas de votação da Casa.

“O episódio, mais um episódio ocorrido no dia de ontem [quinta-feira], quando infelizmente o presidente da República mentiu em relação a minha pessoa. Aliás, muita coincidência, a narrativa que ele usou ontem, com a narrativa que os ‘bolsominions’ usam há um ano comigo em relação às MPs que perdem validade nessa casa. É a mesma narrativa”, afirmou Maia, em discurso no plenário da Câmara

Nesta quinta-feira (17), na transmissão ao vivo semanal feita nas redes sociais, Bolsonaro disse que Maia era o culpado pelos beneficiários do Bolsa Família não terem recebido a 13ª parcela do benefício este ano.

Maia usou o discurso na tribuna da Câmara para dar uma resposta a Bolsonaro. Antes, Maia decidiu colocar em pauta uma medida provisória que prorrogou o pagamento do auxílio emergencial, incluindo nela o pagamento do 13º do Bolsa Família em 2020.

“Já que o governo quer o 13º do Bolsa Família, vão poder defender a medida na MP do auxílio”, disse o presidente da Câmara ao blog da jornalista Andréia Sadi.

Aliados do Planalto consideraram a decisão de Maia uma retaliação à declaração do presidente e passaram a articular a retirada da matéria de pauta para evitar desgaste político para o governo.

No discurso, Maia ressaltou que a articulação para retirar o texto de pauta mostrou que é o governo que não quer votar a expansão dos programas sociais.

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), entrou em campo na manhã desta sexta para tentar apaziguar os ânimos.

O deputado publicou uma mensagem nas redes sociais dizendo que a MP que previa o 13º do Bolsa Família não foi votada, porque não havia recursos para arcar com o abono natalino para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), incluído no texto durante a tramitação da matéria, eximindo Maia de responsabilidade sobre a não votação da matéria.

G1

Opinião dos leitores

  1. Quero ver esse cara pegar vôos comerciais a partir de fevereiro, a vida dele nos aeroportos vai se tornar um inferno.
    Canalha se uniu aos partidos da esquerda.

  2. Vamos triplicar o valor da bolsa família tirando o dindin dos políticos e principalmente as regalias q os mais altos cargos tem. Concorda nhonho? Porque não deixar de voar e converte o dindin do combustível em bolsa?

  3. só os cegos não vêem a guerra entre o jair e rodrigo!
    isso é péssimo para o país!! isto é um barril de pólvora!!

  4. Bozo mentiu?..?
    Diga uma novidade..?
    O pai da mentira e das rachadinhas não faz outra coisa além de mentir…ops, faz sim, tentar livrar o Flávio da cadeia…
    Mourão já mandou engomar o paletó da posse… Janeiro tá aí, o Bozo vai cair…???

    1. PAI DA RACHADINHA É O PT, HAJA VISTA "MÉDICO SEM FRONTEIRA", OS MÉDICOS CUBANOS FICAVAM COM UMA MESADA DE R$ 1.00,00 (HUM MIL REAIS, SALVO ENGANO) E O RESTANTE DO PAGAMENTO FOI PARA CUBA, A DITADURA DA ESQUERDA.

      QUEM DIZ QUE MENTE, EM VÍDEO E ATÉ RI, É O LULA, AQUELE QUE DIZIA SER O MAIS HONESTO DO PÁIS, QUE FOI PRESO POR CORRUPÇPÃO.

    2. Supera, senão vai infartar. Bolsonaro até 2026. #NinguemDerrubaBolsonaro

    3. Gabriela e Maria, Maria e Gabriela… Muuuuuuu, Muuuuuuu…????

  5. Nhonho ou Botafogo, está desesperado pq vai voltar pro gabinete com goteira e cafezinho frio, também não vai mais voar de jatinho da FAB! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  6. Pronto presidente, agora é só reunir a bancada e votar a favor do 13 do Bolsa família. Esse Maia ñ vale nada, mas que o presidente mentiu, como de costume, mentiu.

    1. A Medida Provisória caducou. Não pode ser mais votada. Aliás, Rodrigo Maia deixou que isso acontecer.

  7. Hhonho foi responsável sim por não colocar em votação o 13° do Bolsa família, carteira estudantil gratuita, Dpvat é outras Medidas provisórias .

    1. Colocou agora, pronto, é só reunir a bancada e votar a favor. Esse presidente e um fanfarrão, faz jogo duplo, para suas massas alucinadas diz uma coisa, nos bastidores trabalha pelo inverso. Seu posto Ipiranga já começou a espernear, Ônix disse que é loucura, dá pra entender.

    2. Até agora pouca coisa do que esse animal falou foi confirmada. A maior parte das mentiras foi desmentida pelos seus principais auxiliares. Agora quero ver as desculpas para o uso da Abin para tentar livrar o Jr. Rachadinha. Por muito menos que isso, tirou-se outros presidentes bandidos. #impeacha_o_bozo

    3. Caca bravinha, você viu o Guedes depois falar que não pode mesmo dar o 13??? Governo das mentiras e dos idólatras. Aliás dos dois lados porque lulistas e bolsonaristas se alimentam

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Política

Confira a divisão de blocos na disputa pela sucessão de Maia na presidência da Câmara

Como funciona a eleição na Câmara. Data: 1º de fevereiro. Votos necessários para vencer: é eleito no primeiro turno o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos (257 do total de 513). Se nenhum candidato atingir essa votação, a disputa vai para o segundo turno, entre os dois mais votados. O voto é secreto. *12 deputados do PSL estão suspensos. Fonte: Câmara dos Deputados

Para barrar o flerte entre o deputado Arthur Lira (PP-AL) e a oposição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniu os partidos de esquerda nesta terça-feira (15) com o objetivo de evitar dissidências que possam fortalecer a candidatura do nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Maia convidou para uma conversa na residência oficial da Câmara líderes e dirigentes de PT, PSB, PDT e PC do B. Também estiveram presentes os dois nomes apoiados por Maia: o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da Maioria, e Baleia Rossi (SP), presidente do MDB.

Depois de vários adiamentos, a definição do nome de Maia deve sair até esta quinta-feira (17). O deputado minimizou a demora. “A eleição é em fevereiro”, disse. “Não acho ruim o presidente da República estar falando sozinho neste momento sobre a Câmara dos Deputados.”

Maia disse não ter pressa em fechar um nome e afirmou que isso pode ajudar a atrair mais partidos e apoio em torno de seu bloco.

O bloco de Maia é formado por seis partidos (PSL, MDB, PSDB, DEM, Cidadania e PV), que reúnem 159 deputados. No entanto, calcula-se que apenas metade da bancada do PSL esteja alinhada a esse grupo. O restante, aliados de Bolsonaro, deve apoiar Lira.

Além do PP, a campanha de Lira afirma ter votos de PL, PSD, Solidariedade, Avante, PSC, PTB, PROS e Patriota. Juntos, eles somam 170 deputados. Mas também contam com dissidentes da oposição e do PSL.

Cobiçada por Lira e Maia, a oposição soma cerca de 130 deputados, decisivos na eleição.

O voto é secreto. Por isso, a adesão de partidos a blocos não significa a garantia de votos. São necessários 257 do total de 513 para eleger, em fevereiro, quem comandará os deputados pelos próximos dois anos.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Tem como não amar a Folha de São Paulo? Coloca o PSL do lado de Maia e pões um asterisco: *Metade do PSL deve votar com Lira. KKKkkkkkk Porque não credita os votos no gráfico?

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Política

Ministro da Saúde é um ‘desastre’, afirma Maia

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é um “desastre” para o país e para o próprio governo. O deputado também disse que a logística do Exército, com a qual general Pazuello é acostumado, é diferente da necessária para a Saúde. Maia ainda criticou declaração do ministro que, nesta quarta-feira, contestou a “ansiedade” da população para que a vacinação contra a Covid-19 tenha início.

— O ministro da Saúde é um desastre. Primeiro para o país e, também, para o governo. A sociedade e área médica começaram a entender. No meio da pandemia, com o Ministério da Saúde do jeito que está, quem paga a conta primeiro é a sociedade — afirmou o presidente da Câmara em um café com jornalistas.

Maia disse ainda que a atuação de Pazuello será negativa também para a imagem dos militares.

— Com o desastre que é o ministro da Saúde, os militares vão perder o que ganharam de imagem nos últimos anos após a redemocratização. Pazuello certamente é um ótimo general para fazer a logística do Exército, mas, para fazer a logística da Saúde, é um desastre.

Maia também disse que a formação dos militares dificulta a atuação política porque eles são treinados para “comandar” e não para “liderar”, e que isso gera desorganização no Planalto, pois falta “experiência para saber lidar com o Parlamento”. Apesar da crítica, Maia afirmou que admira os generais Luiz Eduardo Ramos (ministro da Secretaria de Governo) e Braga Netto (ministro da Casa Civil).

— Acho que estão ali tentando fazer o melhor deles, com toda a dificuldade que é estar em torno do presidente.

Maia voltou a criticar Pazuello pela declaração do ministro, nesta quarta-feira, de que há “ansiedade” e “angústia” da população para que a vacinação contra a Covid-19 tenha início.

— Pazuello, quando teve Covid, foi internado no melhor hospital de Brasília e depois ficou um dia sob supervisão no hospital militar. O presidente (Jair Bolsonaro), quanto teve, ficou todo dia nos hospitais sendo monitorado. Eu, quando tive, recebi um atendimento particular ótimo. Talvez por isso ele (Pazuello) ache que nós, brasileiros, estamos “ansiosos” demais. Mas milhões de brasileiros não têm as condições que nós tivemos. Os hospitais privados estão lotados, e os públicos carecem da estrutura necessária.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Nhonhinho!!
    Tchau querido.
    Kkkkkkkk
    Já era!!
    Em 2022 o povo fluminense te aposentar.
    Vai andar de jatinho pago com o nosso dinheiro, na baixa da égua.

  2. Nono está meio azuado depois da piza que levou no STJ contra a sua reeleição para presidência da câmara. Nono está atirando para todos os lados para atingir o governo Bolsonaro. Nono é o maior presidente engavetador da câmara de todos os tempos, ou seja, conseguiu para o país com sua incompetência legislativa.

  3. Desastre é vc nhonhom, que emperra as reformas no Brasil.
    Bom deve ser Mandeta que come na sua mão.
    Kkkkkk
    Vai andar de avião jatinho pago com nosso dinheiro, só se for na baixa da égua seu fdp…
    Vou comercial te espera, se prepare pras vaias.
    Corrupto.

  4. Qual era mesmo o nome do Pazuello na lista da propina da Odebretch? Heim Botafogo???? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Cala a boca corrupto!!!!

  5. 40 pedidos de processo de impeachment do genocida e Nhonho nada de abrir. Sabem pq, pq a agenda econômica destruidora de trabalhadores do Bozo é a mesma dele.
    Engana só idiota essa turma.

    1. Chore mais, ainda faltam 2 anos e se ele for reeleito vão faltar lágrimas pra vc

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Política

Maia diz que ‘daria para fazer livro de três volumes’ com promessas não cumpridas da equipe econômica

Foto: Jorge William / Agência O Globo

Em mais um episódio de confronto direto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira que seria possível “fazer um livro com três volumes” reunindo promessas não cumpridas pela equipe econômica.

— Acho que não tem pauta, acho que não tem agenda. Não tem agenda para a vacina, não tem agenda para os mais pobres, não tem agenda para a recuperação econômica, para a geração de empregos. Tem muita promessa. Você consegue fazer um livro com três volumes das promessas que a equipe econômica fez e não botou de pé nenhuma até hoje — afirmou Maia, em coletiva de imprensa na Câmara.

A declaração foi dada após o parlamentar se queixar da dificuldade do governo em articular a votação de pautas consideradas prioritárias na agenda econômica, como a reforma tributária e medidas de ajuste fiscal, que tramitam no Congresso há mais de um ano.

Bolo para PEC Emergencial

Em tom irônico, Maia falou, mais de uma vez, em trazer um bolo para a Câmara para comemorar um ano de atraso na votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que trata de gatilhos para redução das despesas públicas.

— Estou pensando, para dar um alerta ao governo, em trazer um bolo amanhã para comemorar um ano da promessa de votar a PEC Emergencial no Senado — disse, complementando que se o projeto já era importante no ano passado, para 2021 a proposta é “decisiva”

Mais tarde, na mesma coletiva, Maia foi questionado sobre o parecer da PEC Emergencial, apresentado pelo senador Márcio Bittar, e disse que não tinha lido o texto, mas voltou a usar de um tom irônico:

— Depois de um ano, enfim, apareceu um texto que deveria estar articulado com o governo. Aí sim, em vez de bolo para comemorar atraso, é um bolo para comemorar o início da votação da PEC Emergencial.

Para o presidente da Câmara, o Orçamento de 2021 só poderá ser votado depois que o Congresso promulgar a PEC Emergencial.

Estado de calamidade

Questionado sobre prazo de votação, Maia disse que não é possível completar a votação da PEC Emergencial ainda em 2020, mas que está disposto a pedir ao plenário que faça a apreciação ao longo de janeiro. Para Maia, assim, o texto poderia ser promulgado em fevereiro, e os próximos presidentes da Câmara e Senado tratariam do Orçamento de 2021.

Maia também disse, mais de uma vez, que não votará prorrogação do Estado de Calamidade e da PEC da Guerra, e voltou a cobrar que o governo arrume as suas contas:

— Outro tema importante que eu gostaria de esclarecer e ontem teve muito boato: não haverá votação de prorrogação do Estado de Calamidade nem da PEC da Guerra. O governo que trabalhe para organizar o seu Orçamento dentro das regras atuais, respeitando a regra de ouro, que parece que o Senado está mudando e nós não vamos aceitar, porque ela garante, de forma clara, que a dívida pública só pode estar atrelada a investimento e não a despesas correntes. Que o governo volte a respeitar, a partir de primeiro de janeiro, a Lei de Responsabilidade Fiscal.

‘Maldita CPMF’

De acordo com Maia, se o governo não trabalhar dessa forma será obrigado a anunciar aumento de impostos no ano que vem e a sociedade não aguenta mais impostos nem uma “maldita CPMF”.

— A sociedade não aguenta mais pagar impostos. Então, se nós não organizarmos as despesas dentro do Orçamento primário de 2021, baseado no de 2020 mais inflação, certamente, no segundo semestre do próximo ano, o governo vai voltar com a maldita CPMF ou com qualquer outro imposto com nome bonito, diferente, mas que mais uma vez cobra da sociedade uma responsabilidade que é da política e dos governos.

Apesar do tom crítico ao governo, Maia defendeu que a Câmara aprove o projeto de lei encaminhado pelo Executivo para unificar os impostos federais PIS e Cofins em um novo tributo, chamado de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

O texto seria votado junto com a PEC que combinará elementos das duas propostas de reforma tributária elaboradas pelo próprio Legislativo, uma com origem na Câmara, outra no Senado, que tratam também de impostos estaduais e municipais.

— Há uma intenção do governo que a gente pudesse começar a transição da reforma tributária que o governo encaminhou, que é muito bom. Gerou polêmica exatamente porque resolve distorções a favor de alguns, que prejudicam a maioria da sociedade. Talvez esse seja o melhor caminho, votar o primeiro turno da PEC e ao mesmo tempo votar o projeto de lei que unifica o PIS e Cofins, mostrando que tanto o Parlamento quanto o governo têm propostas que são convergentes em relação aos impostos sobre consumo — disse o presidente da Câmara.

Segundo Maia, a ideia de uma reforma tributária é criar um ambiente para que o país possa crescer, pois só as reformas previdenciária e administrativa não conseguirão fazer isso. Ainda de acordo com o presidente da Câmara, crescer 3,5% ou 4% em 2021 é igual a zero, devido à comparação de base estatística.

— Se o Brasil quer sair da armadilha do excesso de gastos que construímos ao longo dos últimos 30 anos, o Brasil precisa crescer antes de se pensar em reduzir o tamanho do Estado. São dois debates. Uma coisa é discutir despesa, outra coisa é discutir reforma tributária. Muitos tentam vincular, que tem que reduzir despesa para fazer reforma tributária depois. Uma coisa não tem a ver com a outra. O problema é que nosso Estado foi capturado pelas corporações do setor público e privado. Temos quase R$ 400 bilhões de incentivos fiscais que, na sua maioria, só atendem a setores específicos e não atendem à sociedade. Nós construímos um Estado para a elite, onde o pobre está sempre abandonado. O pobre não é invisível, o pobre só está abandonado pelo Estado brasileiros há muitos anos.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Botafogo sabotou as poucas ideias boas que chegou ao congresso, não a toa ele está alinhado com os partidos de esquerda

  2. Botafogo!!!
    As suas canalhices da pra fazer umas duzentas mil enciclopédias.
    Vc não presta canalha.
    Como é que um cara criado em berço de ouro é ruim desse jeito??
    FDP…
    Seu pai ensinou foi??
    Em que diabo de colégio vc foi diplomado??

  3. O resumo dos projetos e pautas, que este canalha trava contra o governo e contra o Brasil. Daria para se fazer uma enciclopédia.

  4. A maior verdade o que Rodrigo Maia falou.
    O Governo não tem projeto, os fa prometer.
    Onde se encontra as privatizações?
    Onde esta a desoneração da folha de pagamento?
    Onde esta a redução da carta tributária?
    Só promesas….

  5. Bastava UMA única coisa para ver que este governo está errado: no começo do ano o senhor ministro da economia, Paulo Guedes disse – o dólar só ultrapassa os 5 reais se o governo fizer muita besteira". Pois bem, segundo o próprio ministro o governo está fazendo MUITA besteira!

  6. Antes Rodrigo Mais tenha o respeito e mostre ao povo brasileiro quantos projetos do governo você engavetou.
    Antes NHONHO mostre as MP que beneficiava o povo e você deixou expirar, como a carteira estudante digital grátis, o IPVA grátis, entre tantos outros.
    Antes o senhor tem que dizer a razão de ser chamado de BOTAFOGO na planilha da odebrecht?
    Antes de criticar por puro revanchismo ao governo, responda aos processos criminais que está envolvido. Só para começar…

  7. Esse safado é um bandido.
    Todo mundosabe como ele trata as pautas do governo.
    Tá dando uma de petista, empurrando pra cima dos outros.

  8. Esse babaca era quem mais atrapalhava o crescimento do país. Agora que sabe que perdeu a boquinha, fica falando bobagens. O novo Sérgio moro.

  9. Pois é Botafogo sua história de corrupção e atraso para o país daria para fazer uma enciclopédia.

    1. Se o Bozo levar um chute no saco é capaz do Calígula perder os dois últimos dentes que ainda tem. Pense num baba ovo!

    1. Se Botafogo fosse contra o genocida, já teria aberto o processo de impedimento desse inepto do presidente.
      Tudo farinha do mesmo saco.

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Política

Após ser barrado pelo STF, Maia indica sucessores para comando da Câmara em lista com 5 nomes

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados/Arquivo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de vetar a reeleição para o comando do Congresso lhe dá mais tranquilidade para votar a pauta de plenário este ano e que sua intenção já era trabalhar para eleger um sucessor para “manter a Câmara independente”, que “garanta a Câmara livre”.

“Eu sempre disse que meu projeto era construir a candidatura de um sucessor. Sempre disse que o meu caso divergia do caso do presidente [do Senado] Davi [Alcolumbre] e que na democracia a alternância de poder é muito importante”, afirmou, em entrevista à “Globonews”. “Se o Supremo decidisse que posso, mesmo eu trabalhando meu sucessor, sempre ia causar desconfiança de que poderia me candidatar lá na frente”, disse.

Maia afirmou que tem “quatro ou cinco candidatos” de seu grupo, que “estão trabalhando com mais afinco após essa decisão”, e listou-os: os presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), do PSL, Luciano Bivar (PE), e do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e os deputados Elmar Nascimento (DEM-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Ele defendeu que o movimento de independência da Câmara é majoritário entre os deputados.

“Eu quero trabalhar a favor da Câmara dos Deputados, que durante muitos anos foi um apêndice dos governos. E que, modéstia à parte, desde a minha presidência, foi de bom diálogo e respeito ao Poder Executivo, mas de muita independência”, afirmou Maia.

O presidente da Câmara defendeu ainda que esse grupo não é contra o governo e inclusive defende a pauta econômica liberal, mas que a diferença seria em relação aos demais projetos. “Por que o governo quer interferir num processo onde todos os candidatos tem a agenda econômica parecida? Porque quer interferir na outra agenda”, disse.

Nenhum dos candidatos de seu grupo, destacou, colocará para votar a proposta de emenda constitucional (PEC) do voto impresso, uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro para contestar o resultado das eleições.

Maia destacou seguidas vezes durante a entrevista que a candidatura do seu grupo não pretende se posicionar como antagonista do presidente.

“Não queremos candidatura contra o governo. Queremos candidatura que priorize a pauta de modernização do Estado brasileiro, de respeito ao meio ambiente e que traga a sociedade. Essa pauta não é contra o governo”, afirmou Maia.

Ele disse que o governo, com essa decisão do Supremo, pode parar de trabalhar para travar a pauta da Câmara e se dedicar a votar os projetos na pauta. Ele afirmou que incluiu na pauta projetos de ajuda financeira aos Estados, a liberação do dinheiro de fundos públicos para pagar a conta da covid-19 e a modernização da lei cambial.

Também defendeu que é possível votar a reforma tributária até o fim deste ano, disse que está disposto a suspender o recesso em janeiro para votar as propostas e cobrou que o governo apresente seu parecer sobre a PEC Emergencial, de corte de gastos obrigatórios. “O ministro Paulo Guedes prometeu votar essa PEC em 5 de dezembro e não foi deste ano, foi de 2019”, disse Maia, criticando a estratégia do governo de começar a tramitação dos projetos pelo Senado.

Maia defendeu que o Supremo poderia autorizar a reeleição, assim como interpretou a Constituição em outras pautas importantes, como a prisão após condenação em segunda instância e as cotas para negros e mulheres nas eleições. “Muitos julgamentos fizeram a sua mutação [da Constituição] e precisam ser respeitados”, disse.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Nhonhom tá querendo inventar agora wue perdeu.
    Kkkkkkkk
    A lava jato vai te pegar botafogo, e vai ser quando acabar o foro, vai ter que vomitar a grana gastando com advogados caros.
    Kkkkkkkk
    Cadeia braba pra esse corrupto safado é o que ele merece.

  2. Começou a morte política deste senhor Maia!que o Rj comece em 2022 a sua última pá de terra em seu túmulo!

    1. nho nho acabou-se! kkkk ele ainda diz que não queria se reeleger….sei !

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Economia

Maia diz que PIB abaixo do esperado reflete ‘desorganização do governo’, e chama meta flexível de ‘jabuticaba brasileira’

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes Montagem/VEJA

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (3) que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reflete o que chamou de “desorganização do governo”. Após queda recorde no segundo trimestre, quando a economia brasileira foi fortemente abalada pela pandemia, o PIB brasileiro avançou 7,7% entre julho e setembro de 2020, abaixo das expectativas do mercado e do governo .

“Do tamanho da desorganização do governo”, disse Maia sobre o PIB, que veio abaixo das expectativas do mercado.

Maia também criticou a proposta do governo, apresentada em abril, de adotar uma meta flexível como resultado das contas públicas no próximo ano. Isso vai ocorrer porque, para 2021, os técnicos da equipe econômica estão com dificuldades para fazer projeções, tendo em vista as incertezas do cenário causada pela pandemia, em que as previsões mudam a cada semana.

Para evitar revisões consecutivas do número caso a economia tenha um desempenho diferente do que o previsto hoje pelo governo, a decisão foi adotar uma meta flexível, que deve ser atualizada a cada dois meses, sem necessidade de autorização do Congresso. A autorização prévia dos parlamentares para essa mudança está no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, que traz os parâmetros para o Orçamento, e que ainda não foi votado.

“O que está me deixando impressionado é essa coisa de meta flexível que o Paulo Guedes está inventando. A primeira promessa que fizeram foi acabar com déficit primário. Agora não querem meta para não ter que organizar contingenciamento”, disse Maia.

Uma meta flexível, na prática, acaba com o contingenciamento, o bloqueio de recursos dos ministérios que ajuda o governo a dosar despesas de modo a cumprir a previsão para o ano. O bloqueio de recursos é chamado tecnicamente de contingenciamento e ocorre todas as vezes em que há frustração de receitas.

Geralmente, os contingenciamentos existem porque a receita projetada pelo governo é menor do que a arrecadação que de fato aconteceu. Para atingir a meta fiscal fixada em lei, o governo bloqueia recursos e os libera na medida em que a situação melhora. Como não há meta, não há contingenciamento.

“Isso é uma sinalização muito ruim. A gente tem que aprovar a LDO com uma meta. Que o governo diga, como o Copom diz quando toma uma decisão sobre juros qual é a tendência, que haverá sempre o risco, pela incerteza, de que a meta possa se restabelecida durante a execução orçamentária. Agora, não ter meta, uma meta flexível, é uma jabuticaba brasileira”, afirmou Maia.

IG

Opinião dos leitores

  1. Sujeito cretino, canalha!!!!!!!
    Pra quem não sabe, essa "coisa" é filho do Cesar Maia! Quem desgraçou o RJ!!

  2. Nhonhom Botafogo é um safado enrolado no processo.
    Fiquem em casa.
    Pra trabalhar não pode, mas pra correr atrás de candidatos a prefeitos e vereadores tá liberado né vagabundo.
    FDP

  3. Oxe, vamos ficar em casa mr. Botafogo, com certeza a economia melhorará. #Hipocrita #Patife #Oportunista

  4. Botafogo ou Nhonho, fique em casa, a economia a gente vê depois, vc faz parte desse time! Um sem votos, sabotador do País, um cafajeste que só pensa na volta dos mensalões e petrolões da vida. Cabra safado!

    1. Eu fico aqui pensando como resolver a morte depois? Será que os 170 mil mortos terão uma segunda chance?

    2. Pergunte aos governadores.
      E os Black blocs que fizeram quebra quebra no Carrefour?

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Política

Após criticar Campos Neto, Maia conversa com presidente do Banco Central, diz que confia nele e culpa terceiros por vazamento

Foto: Jorge William | Agência O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira que a atitude do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de ter vazado para a imprensa uma conversa particular entre os dois “não está à altura de um presidente de Banco de um país sério”. Uma hora depois, publicou que conversou com Campos Neto, disse que o “vazamento certamente foi provocado por terceiros” e afirmou que confia no presidente do BC.

Segundo o jornal “Estado de São Paulo”, Campos Neto procurou Maia na quarta-feira para discutir as turbulências políticas que podem afetar a agenda econômica do país, que já sofre com os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Foto: Reprodução

Procurado, o BC, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não comenta o caso.

Desde o início deste mês, partidos do maior bloco na Casa, liderados pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), decidiram não votar a pauta do plenário em protesto ao impasse sobre a presidência da Comissão Mista de Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). Na quarta-feira, o presidente da Câmara reclamou da obstrução feita pelos deputados governistas.

— Se o governo não tem interesse nas medidas provisórias, eu não tenho o que fazer. Eu pauto, a base obstrui, eu cancelo a sessão. Infelizmente é assim. Eu espero que quando nós tivermos que votar a PEC emergencial, a reforma tributária, que o governo tenha mais interesse e a própria base tire a obstrução da pauta da Câmara — disse na ocasião.

A conversa entre os presidentes do BC e da Câmara ocorreu no mesmo dia que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 2%, apesar de apontar a existência de riscos, como o aumento de casos de Covid-19 nos países ricos. O patamar é o menor da série histórica iniciada em 1996.

A manutenção dos juros vem em um cenário de alta na inflação. A prévia de outubro foi a maior para o mês desde 1995 puxada pelo aumento do preço dos alimentos, como a soja, milho e arroz.

Apesar da alta, a inflação nos últimos 12 meses foi de 3,14%, dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo da meta de 4% estabelecida para 2020. Segundo o boletim Focus, que reúne as expectativas de mercado para os indicadores econômicos, o índice deve fechar 2020 em 2,99%.

A Selic é uma das ferramentas do Banco Central para atingir a meta de inflação. Quando está abaixo da meta, o BC corta os juros, estimulando o crédito, aumentando o consumo e a inflação.

Quando a inflação parece caminhar para acima da meta, o BC eleva os juros, encarecendo o crédito, que por sua vez freia o consumo, reduzindo a inflação.

O Globo

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Judiciário

STF não deve decidir sobre vacina, diz Maia

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (27) que o Executivo e o Legislativo deveriam chegar juntos a uma solução sobre a obrigatoriedade ou não de uma eventual vacina para a Covid-19.

Segundo Rodrigo Maia, sem esse acordo, governo e Congresso deixarão um “vácuo”, que exigiria uma resposta do Judiciário para a questão.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, já disse considerar “necessária” a “judicialização” dos critérios a serem adotados para a vacinação contra o novo coronavírus.

Por sua vez, o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem repetido que é contra a obrigatoriedade da vacina. Nesta segunda-feira (26), por exemplo, ele disse a apoiadores que juiz “não pode decidir se você vai ou não tomar vacina”.

“Eu acho que o Poder Executivo e o Legislativo precisam encontrar um caminho. Nós não devemos deixar um espaço aberto, esse vácuo para que, mais uma vez, o Supremo decida e que tanto o Executivo quanto o Legislativo fiquem reclamando de algum ativismo do Poder Judiciário”, afirmou Maia em entrevista à imprensa na Câmara.

Atualmente, quatro ações no Supremo Tribunal Federal (STF) tratam do tema — três favoráveis à vacinação mais ampla e/ou obrigatória e uma que pede a proibição da vacinação compulsória.

Para o presidente da Câmara, o governo e o Legislativo são o “ambiente correto” para tratar da questão.

“Acho que o governo e o Legislativo deveriam organizar essa questão da vacina porque eu acho que é o ambiente correto. O governo, somado à casa da população [Câmara] e à casa da federação [Senado], eu acho que seria melhor do que uma decisão encaminhada pelo Supremo Tribunal Federal, que, se nada for feito, óbvio, vai, mais uma vez, decidir no lugar do Executivo e do Legislativo”, disse.

Rodrigo Maia disse que a obrigatoriedade da vacinação pode ser debatida, mas que isso dependerá antes da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A questão da obrigatoriedade ou não é uma questão que pode ser debatida. A questão da vacina depende da Anvisa, não depende de nenhum de nós. Aliás, é o correto. Não devemos nunca aprovar uma autorização de algo que existe um órgão, uma agência independente para tomar essa decisão. Então, é óbvio que, do meu ponto de vista, todas as vacinas serão bem-vindas depois, claro, de aprovadas pelo órgão regulador, pela Anvisa”, afirmou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quando houver vacina EFICAZ e SEGURA, devidamente autorizada pelos órgãos competentes, o povo deve ser informado de todos os detalhes a ela referentes para que AS PESSOAS civilmente capazes decidam sobre a conveniência e necessidade de usá-la.

  2. Quem tem que decidir quando e como será a aplicação da vacina ?, são os FAZENDEIROS. O STF não tem nada a ver esse assunto.

    1. Quem melhor poderia decidir era dilma, a tecnocrata dona do curral desse boi, cujo raciocínio são semelhantes e … Kkkkkk

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Judiciário

‘Lei não é o problema’, diz Maia sobre soltura de André do Rap

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que não vê espaço para derrubar a mudança na lei de prisão preventiva, base da decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), para liberar o traficante André do Rap. A declaração foi dada à CNN Rádio.

— Tenho certeza que a lei não é o problema nesse episódio — disse, ressaltando que o caso em questão era “complexo” e que ele não queria entrar no mérito da decisão, por ser um assunto do Judiciário.

— Tirando esse caso, que é um caso muito ruim e gera muita comoção da sociedade, a gente pode ter milhares de casos de pessoas que ficam presas anos sem nenhum tipo de análise, principalmente as pessoas mais pobres que não tem advogados — acrescentou.

No sábado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu a decisão do também ministro Marco Aurélio Mello que mandava soltar o traficante André Oliveira Macedo. A decisão de Fux foi tomada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Marco Aurélio havia entendido que a prisão preventiva do traficante por mais de um ano desrespeita o previsto na lei. Fux, porém, destacou a necessidade de proteger a ordem e a segurança pública.

Nesta manhã, Maia ressaltou que integrantes do governo participaram dos debates sobre o pacote anticrime e que esse trecho do projeto não foi alvo de desentendimentos durante as discussões na Câmara.

— Quando o grupo de trabalho apresentou o relatório essa questão do prazo de 90 dias não foi um problema colocado por ninguém. Então, não acho que dá para transferir para lei um problema que é do judiciário, do Ministério Público. A lei já existia e todos sabiam — comentou.

Nesta terça-feira, o deputado capitão Augusto (PL-SP), líder da frente parlamentar da Segurança Pública, apresentou um projeto na Câmara para derrubar a mudança no Código de Processo Penal (CPP). Segundo o parlamentar, “esse dispositivo nunca deveria ter sido aprovado”, uma vez que, diante da sobrecarga de trabalho nos tribunais, pode “redundar na soltura indevida de presos perigosos “.

Questionado se a soltura do traficante André do Rap, que está foragido, provocaria alguma mudança na velocidade da análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da prisão em segunda instância, Maia disse que o texto “já está bem encaminhado”.

Ele também afirmou que é contra “misturar” as discussões, já que, segundo ele, a questão da soltura do traficante é um problema do Judiciário e que o debate da prisão em segunda instância já estava pautado na Câmara.

— Eu acho que a PEC da segunda instância já estava dado que era uma decisão do parlamento, eu tinha me comprometido e nós vamos avançar com ela — disse.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. No Brasil, o presidente MINTOMANÍACO sancionou diversas normas que o congresso aprovou e que atrapalham a investigação e a punição de crimes, em especial os de corrupção…

    1. Esquerda é fakenews na veia.
      O fato é que Rodrigo Maia colocou Marcelo Freixo para ser o relator do pacote anticrime.
      Uma verdadeira afronta.
      O congresso desfigurou o pacote anticrime.
      Bolsonaro não poderia vetar a lei toda.
      A esquerda pediu ao STF para a polícia não mexer com os traficantes do Rio.
      Traficantes de drogas detestam Bolsonaro.
      Em quem eles votaram para presidente?
      Em Bolsonaro bandido não vota.
      A esquerda fake News tenta confundir a população .
      O comunismo é uma seita.
      Nos Estados Unidos a extrema esquerda quer reduzir o orçamento da polícia.
      No Brasil a extrema esquerda quer o fim da polícia militar.
      São abutres.

  2. O legislativo não tem qualquer pressa em votar a prisão em 2ª instância, pois afetará diretamente o Luladrão, que o STF liberou de cumprir pena em 2ª instância, e afetará muitos parlamentares condenados.
    O correto seria cumprir a pena logo na 1ª instância como em países sérios, deste modo, os juízes de direito teriam um maior peso em suas sentenças. Dura lex, sed lex.

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Economia

Dólar recua após alta de Trump e reaproximação de Guedes e Maia

Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar opera em queda nesta terça-feira (6), após o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ensaiarem uma reaproximação em jantar em Brasília, enquanto que no exterior era pressionado pelo maior apetite por risco global depois da alta hospitalar do presidente norte-americano, Donald Trump.

Às 12h17, a moeda norte-americana caía 1,17%, cotada a R$ 5,5027.

Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,78%, a R$ 5,5678. Com o resultado, passou a acumular baixa de 0,90% no mês, mas ainda tem alta de 38,85% no ano.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de swap tradicional para rolagem de até 10 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021.

Cena local externa

Por aqui, as atenções seguem voltadas para as discussões em torno do financiamento do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, em meio a incertezas sobre a saúde das contas públicas e atritos entre o Executivo e o Legislativo.

Na véspera, após jantar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram desculpas mútuas nesta segunda-feira (5) pelos atritos protagonizados nas últimas semanas e ambos defenderam a pacificação e a continuidade da agenda de reformas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou sua previsão para o PIB do Brasil em 2020 e passou a prever queda um tombo de 5,8%. Em relatório anual que faz sobre a economia do país, destacou, porém, que é fundamental a manutenção do teto de gastos, como também a ampliação das redes de proteção social, em razão dos efeitos da pandemia de coronavírus.

No exterior, o apetite de risco dos investidores melhorou depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o hospital onde estava internado com Covid-19 e voltou à Casa Branca.

Os preços do petróleo eram negociados em alta em meio a interrupções na produção na Noruega e com um novo furacão no Golfo do México.

G1

Opinião dos leitores

  1. As mídiaslixo irão já criar uma reportagem para aumento do dólar e queda na bolsa, aguardem.
    Eles adoram o quanto pior melhor.

  2. O real é a moeda q mais se desvalorizou no mundo!
    E a bolsa brasileira tbm!
    Q feito do governo Bolsonaro kkkkkkkkkkk

    1. Você ainda está aqui?
      Os incomodados que se retirem para a Venezuela, Cuba, Coréia do Norte…
      Pegue alguns reais, troque por $ venezuelano, lote sua BOLSA com essas cédulas bolivarianas "tão valorizadas" e não volte mais.
      NÃO ENTENDEU QUE O VALOR DO DÓLAR EM RELAÇÃO AO REAL ONTEM CAIU??? QUER QUE O BG DESENHE? Sua torcida para que o nosso país se afunde não terá resultado.
      Mas acho que vc nunca entenderá! Que pena eu tenho de pessoas que pensam como vc.

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Judiciário

PGR diz que decisão sobre reeleição de Maia e Alcolumbre é da Câmara

Foto: Adriano Machado/Reuters

Em manifestação enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirma considerar que a decisão sobre permitir ou não a reeleição dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cabe ao Congresso, e não ao Judiciário. O parecer segue o entendimento da AGU (Advocacia-Geral da União).

O entendimento de que a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado é um assunto interno do Legislativo tem ganhado força entre diferentes alas do Supremo. Nos bastidores, a manifestação da AGU — seguido agora pela PGR — foi interpretada como um sinal de que o governo de Jair Bolsonaro não se opõe à recondução de Maia e Alcolumbre.

A eleição da cúpula do Congresso está marcada para fevereiro de 2021. O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, pretende levar o caso ao plenário do STF ainda neste ano, em sessão por videoconferência.

O parecer de Aras foi encaminhado nesta segunda-feira (21), ao Supremo. Na peça, o PGR defende a improcedência de uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada pelo PTB que tenta barrar antecipadamente a possibilidade de reeleição dos atuais comandantes da Câmara e do Senado.

“Não cabe ao Judiciário, ainda que pela via do controle abstrato de normas, substituir-se ao Legislativo a fim de definir qual o real significado da previsão regimental. Tal conduta representa inequívoca afronta ao princípio da divisão funcional de Poder”, diz o PGR.

No mês passado, em resposta à mesma ação movida pelo PTB, o Senado defendeu a legalidade da reeleição dos presidentes do Congresso. O documento, assinado pela Advocacia-Geral do Senado, cita que a regra proibindo a recondução teve como origem uma vedação criada ainda na ditadura militar.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Pera aí….
    Quem indicou o PGR?
    Como sempre, só sabe fazer zuada e nos bastidores tá td dominado.

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Política

Maia e Planalto acertaram retirada de urgência da Reforma Tributária

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, articulou diretamente com o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) a retirada do pedido de urgência para votação da reforma tributaria. Motivo: havia um acordo para acoplar à votação do texto a criação de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que trancaria a pauta a partir da próxima semana se não fosse apreciada.

Diante desse cenário, Maia e Ramos avaliaram que o ideal era retirar o pedido de urgência da proposta, para debatê-la até que esteja madura, evitando que outras propostas, vistas como pauta positiva pelo Planalto, como as mudanças nas regras de trânsito, deixassem de ser apreciadas pelo plenário da Câmara.

A negociação foi inteiramente feita entre a Câmara e a área da articulação politica do governo Jair Bolsonaro. Isso um dia depois de Maia anunciar que havia rompido o diálogo com o ministro Paulo Guedes (Economia) e falaria exclusivamente com Ramos para articular o andamento de propostas de interesse do governo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Notícia de 03/09/2020.
    "Governo manterá urgência em reforma tributária pra forçar debate."
    Reação dos Bolsonaristas: Viva! Mito! Mito!
    Notícia de 04/09/2020.
    "Governo pede retirada de urgência do texto da reforma da tributária"
    Reação dos Bolsonaristas: Viva! Mito! Mito!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Essa reforma pode sair, não tem urgência. Vamos continuar pagando imposto, muito imposto….
    Para não faltar as regalias do executivo, legislativo e judiciário. ????

    1. Como sempre tiveram, e vão continuar a ter. Vão atacar ainda mais, os mais fracos.

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Política

‘Moro certamente será candidato forte nas eleições de 2022’, diz Maia

Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro será um nome forte para as eleições de 2022, caso decida disputar a Presidência da República.

“Moro, se for candidato, e acho que ele está começando a se preparar para isso, certamente será um candidato forte nas eleições de 2022”, declarou Maia em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, na manhã de hoje.

A declaração do presidente da Câmara vem em um momento em que tramita na Casa um projeto que prevê quarentena de seis anos para que juízes possam se candidatar a cargos públicos. Atualmente, esse período é de apenas seis meses. Maia e o presidente do STF (Superior Tribunal Federal), Dias Toffoli, chegam a defender publicamente uma quarentena ainda maior, de oito anos.

UOL

Opinião dos leitores

  1. É o ÚNICO sem compromissos com bandidos, corrupção , milícias e ideologias decadentes. Lula e Bolsonaro são farinha do mesmo saco e precisam um do outro ( e do centrão) pra se manterem.

  2. Moro Em 2022!? Jamais! Votar em traíra e oportunista que blindou os corruptos do PSDB! Sou Bolsonaro e não abro nem por um trem carregado de dinamite! Vamos derrotar este Moro traíra logo no primeiro turno ! #BolsonaroTemRazão

  3. Luiz eu quero um presidente honesto, não é um pastor não, tô com meu presidente Bolsonaro,O MITO, novamente em 2022,os antis piram!

  4. Se a esquerda é contra ele é e os fanáticos bolsominios tb, então c ctz é o melhor p o Brasil

  5. Tô c MORO e não abro nem p um trem.
    O governo Bolsonaro é o paraíso dos corruptos.
    Nos governos do PT podia investigar livremente. Agora nem isso mais.
    Bandidagem está em êxtase.

  6. Segio Moro se queimou, não havia necessidade de sair do governo mentindo, teria preservado a tão almejada biografia dele. Voto novamente em Bolsonaro em 2022.

  7. Se o senhor advogado Sérgio Moro conseguir se lançar candidato a presidente por um partido político,ele irá brigar no máximo pela terceira colocação com o candidato Ciro Gomes do PDT,provavelmente esses dois candidatos ficaram ou na terceira ou na quarta posição vis a vis no sufrágio númerico de votos na campanha presidencial de 2022, com absoluta certeza a campanha de 22 novamente será polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro e o candidato do partido dos trabalhadores como na última eleição presidencial de 2018.

  8. Tomei cloroquina receitada por dr. Bolsonaro e fiquei bom, mas estou com Moro em 2022, pois acho Bolsonaro meio doido e fala muito palavrão.

    1. Moro traiu o Brasil, tentando entregar o governo nas mãos da esquerda, de Rodrigo Maia, Doria etc.
      Quem está acabando com a lavajato é Rodrigo Maia e o STF.
      E Moro fica caladinho…

  9. Se vai dar Moro ou Bolsonaro eu não sei. Mas TENHO CERTEZA QUE A ESQUERDA só em 2050, e mesmo assim se a direita fizer muita besteira!

  10. Grande parte das pessoas que eu conheço vão votar em Sérgio Moro em 2022. Probo, íntegro e diplomata.

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Política

Com apoio de Maia e Alcolumbre, Paulo Guedes entrega proposta do governo federal de reforma tributária; veja íntegra

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Ao receber reforma tributária de Guedes, Alcolumbre fala em ‘data histórica’

Ao receber a proposta do governo federal de reforma tributária, Davi Alcolumbre disse que esta é uma “data histórica”.

O presidente do Congresso disse que governo e Parlamento “se encontram, de mãos dadas, para construir uma saída de um problema de décadas que aflige todos os brasileiros”.

“Hoje, damos mais um passo significativo no rumo de fazermos a sonhada reforma tributária brasileira.”

Alcolumbre criticou as normas atuais e disse que a reforma tributária vai melhorar o ambiente de negócios e atrair investimentos para o Brasil.

Maia manda recado aos críticos da reforma tributária

Ao receber a proposta do governo federal de reforma tributária, Rodrigo Maia disse que o texto é “muito importante” e “tem muita convergência” com as propostas que tramitam no Congresso.

Maia pediu aos jornalistas:

“Antes de ouvirem os críticos, que se ouçam aqueles que prepararam as propostas, para que se compreenda o seu real objetivo.”

Ele emendou:

“A gente sempre vê críticas de pessoas que têm o legítimo direito de sua preocupação, mas que não sabem, muitas vezes, nem o que está escrito na proposta.”

O presidente da Câmara acrescentou que é preciso fazer uma proposta em conjunto — Executivo, Câmara e Senado.

Maia aproveitou para elogiar Luiz Eduardo Ramos, que está na mira de lideranças do Centrão.

Leia íntegra da proposta

Leia aqui a íntegra da proposta de reforma tributária apresentada nesta terça-feira (21) ao Congresso pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Em vez de mandarmos uma PEC, mandamos propostas que podem, então, ser trabalhadas e acopladas”, disse Guedes.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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