Diversos

Tirar férias mesmo durante pandemia faz bem e é ainda mais importante, diz expert

(Foto: Pexels/Reprodução )

Tirar férias muitas vezes é sinônimo de viajar. Porém, em plena pandemia, esse deslocamento parece um sonho distante: cruzeiros foram cancelados, aviões devem ser evitados a todo custo e muitos países estão controlando suas fronteiras. O período pode parecer ruim para planejar uma pausa – mas uma especialista em produtividade discorda dessa visão.

Tonya Dalton é autora do livro The Fear of Missing Out (“Medo de estar perdendo algo”, em tradução livre). Ela acredita que fazer uma pausa em momentos estressantes é ainda mais importante. E isso se aplica mesmo que as férias se resumam a ficar em casa com a família e ler uma pilha de livros.

Em entrevista ao portal portal Inc., a especialista lembra que o excesso de trabalho pode levar ao burnout – síndrome que leva ao esgotamento mental. Não tirar um tempo para descontrair da vida profissional é ainda mais destrutivo durante o período de incertezas que estamos enfrentando.

“Vamos reformular a maneira como encaramos as férias”, sugere Dalton. “Em vez de pensar que é apenas um período banal longe do trabalho, escolha encará-lo como um investimento em seu próprio bem-estar mental e, às vezes, físico. Na verdade, você fica mais produtivo, revigorado e animado com o trabalho que irá realizar posteriormente”, completa.

A especialista enxerga os efeitos positivos das folgas ao treinar executivos e empreendedores super ocupados com seus trabalhos. Já o hábito de “pular” as férias tem efeitos negativos, conforme indica a ciência: pode aumentar o risco de depressão, diminuir os níveis de produtividade e, em longo prazo, diminuir o progresso na carreira.

Com a impossibilidade de viajar, a especialista elencou três formas de aproveitar as férias na pandemia:

Férias em casa podem ser relaxantes

Dalton acredita que muitas vezes, quando embarcamos em uma viagem, sentimos a necessidade de fazer tudo no destino: visitar todos os pontos turísticos e embarcar no maior número de aventuras possível. “E então você volta de suas férias e pensa, ‘Oh, meu Deus, estou exausto. Preciso de férias das minhas férias!'”, comenta. Por isso, encare as férias em casa como um momento de descanso completo.

Explore diferentes formas de aproveitar o tempo livre

Este é o momento de explorar opções de férias menos exigentes. “Se atente à aula de meditação a que você está assistindo, experimente a nova série de ioga que você há tempos gostaria de colocar em prática ou leia os livros que estão na sua mesa de cabeceira há meses”, sugere Dalton. Ela também recomenda explorar as atrações de locais que você pretende visitar, mas que acaba nunca visitando.

Permita-se ficar entediado

A especialista afirma que o tédio também é positivo. Segundo ela, permitir que seu cérebro tenha um tempo livre para brincar e explorar diferentes possibilidades é benéfico – e uma das melhores formas de estimular a criatividade.

Globo, via Pequenas Empresas Grandes Negócios

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Religião

Igrejas e templos no RN voltam a reabrir dia 29

Foto: Reprodução

Em reunião, por videoconferência, na tarde desta quarta-feira (22), com representantes de instituições religiosas e da Assembleia Legislativa, a Governadora Fátima Bezerra anunciou a retomada das atividades presenciais religiosa para o dia 29 de julho. Até esta data, o Governo do RN vai publicar uma portaria, no Diário Oficial do RN, tratando da regulamentação da realização de cultos presenciais em locais abertos, sem uso de ar condicionado, para um público de até 100 pessoas, ampliando a portaria nº 004/2020-GAC/SESAP que regulamentou em 23 de maio, o funcionamento de igrejas, templos, espaços religiosos e estabelecimentos similares conforme recomendações sanitárias de que trata o § 1º do art. 7º do Decreto Estadual nº 29.583, de 1º de abril de 2020. Já era permitido, dentre outras medidas, o acesso aos templos para orações individuais com distanciamento mínimo entre os frequentadores para evitar aglomerações.

Ao mesmo tempo em que agradeceu a paciência e a compreensão pela espera do anúncio, Fátima reiterou a necessidade de atenção constante à avaliação técnica da pandemia feita pelo Comitê Científico Estadual, bem como da adoção de todos os protocolos sanitários essenciais para uma retomada segura da atividade para toda a população. “Agora chegou a hora da retomada das atividades religiosas presenciais. Entendemos completamente o desejo do disciplinamento da atividade que, sobretudo durante a atual pandemia, é algo de grande importância. Importante pontuar que a pandemia não acabou ainda, a Covid não foi vencida. Como não temos a vacina, a vacina é o respeito às avaliações e aos protocolos recomendados pelo Comitê Científico Estadual”, destacou.

Sobre a realização de ações com público superior a 100 pessoas, o secretário chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, enfatizou que em uma segunda fase é que será possível pensar em um público superior a 100 pessoas, mas limitado a 1 pessoa a cada 5m². “A cada semana fazemos uma avaliação da pandemia no RN com o Comitê tomada de decisões”, disse.

Para atender ao público considerado do grupo de risco, seja pela faixa etária ou a presença de alguma comorbidade, o padre Henrique, um dos representantes da Arquidiocese de Natal, informou que as missas continuarão sendo realizadas online em diversas paróquias do estado. “A preocupação da Igreja casa com a preocupação do Governo, em proteger a população e os seus fiéis. As missas online vão continuar e assim levar a palavra para os que preferirem ficar em casa”, considerou.

A reunião atendeu ao pleito apresentado pelo deputado estadual, Alberto Dickson, que encaminhou à secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) uma sugestão de Plano de Retomada das Atividades Presenciais Religiosas. “Em nome da bancada estadual, parabenizo a governadora Fátima Bezerra pela atuação do Governo na pandemia que nos últimos dias tem mostrado que o RN, em âmbito nacional, é um dos estados com casos do novo coronavírus em queda devido às medidas adotadas”, enfatizou.

Além dos já citados, participaram da reunião Petrônio Spinelli (secretário Adjunto de Saúde/RN); Samanda Alves (secretária adjunta do GAC); Altair Rocha Filho (assessor jurídico do GAC); bispo Francisco de Assis, padre Valdir Cândido e padre Paulo Henrique (representantes da Arquidiocese de Natal); pastor Miguel Arcanjo (presidente da Ordem dos Pastores de Natal) e pastor Manuel Messias.

Opinião dos leitores

  1. Sou. Coordenador do pastoreio de pastores da Zona Norte e acompanho também o grupo da OPen – Ordem dos pastores e com estamos vendo é simplesmente um jogo de empurra entre governo e município, isso quando não entra o Ministério público. Às diretrizes em relação a abertura das igrejas ainda estão gerando muitas dúvidas. Principalmente no quesito crianças e idosos.

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Finanças

Ministério da Saúde gastou menos de um terço do dinheiro disponível para combate à pandemia, diz TCU

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que o Ministério da Saúde gastou apenas 29% do dinheiro que recebeu para as ações de combate ao coronavírus.

A análise abrange os gastos da pasta desde março, quando o governo decretou estado de calamidade pública no país, até julho deste ano.

Segundo o documento, divulgado pelo jornal “Folha de S. Paulo” e também obtido pela TV Globo, o Ministério da Saúde recebeu, até o fim de junho, R$ 38,9 bilhões para ações específicas contra o coronavírus.

O dinheiro recebido pela pasta deveria ser dividido assim:

R$ 16 bilhões para os fundos municipais de saúde;

R$ 9,9 bilhões para os fundos estaduais de saúde;

R$ 11 bilhões em ações diretas do ministério como compra de respiradores, testes e equipamentos de proteção;

R$ 542 milhões em transferências para o exterior para aquisição de insumos importados.

No entanto, segundo os auditores, dos R$ 38 bilhões, o ministério só pagou efetivamente R$ 11,4 bilhões, ou 29% de tudo o que recebeu para combater o coronavírus.

O relatório destaca a falta de critérios para a distribuição dos recursos por estados.

“Chama a atenção o fato de Pará e Rio de Janeiro terem, respectivamente, a segunda e a terceira maior taxa de mortalidade por Covid-19 (31,4 e 28,1 mortes por 10.000 habitantes), conforme dados informados pelo Ministério da Saúde em 28/5/2020, mas serem duas das três unidades da federação (UF) que menos receberam recursos em termos per capita para a pandemia”, diz o TCU.

O documento está na pauta de julgamentos do TCU e faz parte de um acompanhamento feito pelos auditores das despesas do combate ao coronavírus.

O relatório cobra que o Ministério da Saúde preste esclarecimentos sobre o funcionamento do gabinete de crise, dê mais informações sobre os critérios de distribuição de recursos a estados e municípios; e explique as regras utilizadas para aquisição de insumos – como equipamentos, remédios e testes.

O relatório foi concluído em 15 de julho e não fala em punição para os gestores do ministério.

O dado mais recente sobre os recursos da pasta estão disponíveis no portal do Tesouro Nacional. Até esta terça-feira (21), o ministério havia pago mais de R$ 17,5 bilhões; o equivalente a 44,9% do total dos recursos disponíveis.

Os números ainda estão abaixo da necessidade do país, na avaliação do economista Gil Castelo Branco. Ele afirma que, em um cenário de pandemia, não há justificativa para o dinheiro ficar parado nos cofres do governo.

Para o economista, as mudanças sucessivas no comando do Ministério da Saúde também têm influência na lentidão dos repasses. Há mais de dois meses a pasta está sem ministro titular e é comandada interinamente por Eduardo Pazuello.

“Um aspecto, a meu ver, que é relevante, foi esse troca troca de ministros, porque toda vez que você troca ministros e troca secretários e muitas vezes, troca equipe, cabeça do ministério, evidentemente que você não tá contribuindo para agilidade nesses processos. Me parece que esse troca troca em nada contribui para que os gastos sejam mais efetivo,”, avaliou.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se O SATANÁS ESTA NA PRESIDENCIA..ESPERAR O QUÊ… O INFERNO É POUCO PARA O BRASIL…ESSE DEMONIO ESTA TRANSFORMANDO O PAÍS EM UM DILÚVIO..QUEIMA

  2. Mais importante do que deixou de ser gasto é como foi gasto o dinheiro enviado, quanto desse dinheiro foi desviado em cada um dos estados e punição para os responsáveis.

  3. Parece que para alguns é um absurdo não estarem gastando esse dinheiro, assim inviabiliza a CORRUPÇÃO.
    Os estados do Rio de Janeiro e do Pará, citados no relatório por terem recebidos poucos recursos são os mesmos onde os escândalos de CORRUPÇÃO no combate a pandemia viraram notícia nacional.
    Parece que para alguns o importante é gastar o dinheiro, mesmo que seja DESVIANDO para a conta de corruptos.

  4. Não consigo entender, gastou pouco reclama se gastase demais e o fim do mundo pela imprensa comunista.

  5. Êi! Você que bate com o pau em Xico, uso o mesmo pau e bata em francisco. Seja coerente….use os mesmos argumentos e criatividade para perguntar onde está o dinheiro.

    1. Não se exige coerência de fanáticos, eles preferem ser felizes em suas bolhas imaginárias e continuar vibrando pelos seus ídolos, que eles mesmos sustentam com seus impostos.

  6. Temos que economizar! Acabou a mamata! A parada aqui agora é séria, não vamos ficar gastando dinheiro com bobagens. Além do mais, já temos um grande estoque de cloroquina que dá pra salvar todo mundo. Dá até pra ressuscitar, menos esquerdistas. Aguentem como bons soldados pois estamos em guerra contra o comunismo que nos ameaça desde 1917.
    Anaê!!!

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Diversos

Empresa potiguar oferece soluções de crédito em meio à pandemia

Com a crise econômica provocada pela pandemia, micro e pequenas empresas têm recorrido a chamada antecipação de recebíveis para driblar as dificuldades e aumentar o capital de giro, aquele dinheiro disponível para manutenção do negócio. Diante deste cenário, a empresa Valor Futuro, já ofereceu mais de 1,5 milhão em crédito, através do adiantamento de notas fiscais ou duplicatas, neste período.

“É natural a demanda por crédito aumentar em situações como essa que estamos vivendo e a antecipação de recebíveis é uma modalidade que vem crescendo por ter menos burocracia que os bancos tradicionais”, explica o mestre em gerenciamento de riscos e finanças corporativas, o professor Márcio Carvalho Brito, cofundador da Valor Futuro.

A empresa, que apresenta soluções financeiras para micro e pequenos negócios, prevê que o segmento de antecipação de recebíveis tenha um crescimento de 200% até 2021, quando a economia ainda estará se restabelecendo.

“Na prática funcionamos como um banco para esses empreendedores. Por exemplo, um cliente fez uma venda no valor de 3 mil reais para receber até dezembro. O que fazemos é conceder este valor à vista mediante um deságio de até 3%. Para este cliente, receber o recurso agora foi fundamental para a manutenção de seu negócio”, explica Bertone Marinho, CEO e sócio da Valor Futuro, que fica localizada no Corporate Tower Center, mas que realiza toda a transação on-line.

Para a empresa conceder o crédito, o interessado precisa se cadastrar no site, enviar a documentação exigida para a análise e pode receber o valor solicitado no mesmo dia.

Para mais informações:
Tel / Whastapp: (84) 3346 4660

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Política

Câmara dos Deputados aprova crédito de R$ 639 milhões para ações na pandemia

FOTO: © Pedro França/Agência Senado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) a Medida Provisória (MP) 942/20 que destinou crédito extraordinário de cerca de R$ 639 milhões para a Presidência da República e dos Ministérios da Educação, da Justiça e Segurança Pública, e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. De acordo com o texto, os recursos devem ser usados em ações de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A matéria agora segue para análise do Senado.

Os recursos para atendimento da MP, decorrem de cancelamento parcial de programações orçamentárias do Ministério da Educação, derivadas do cancelamento de emendas do relator-geral do Orçamento de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE).

Ao justificar o pedido, o governo federal disse que a necessidade de realocar recursos se deve em razão do aumento exponencial dos casos de infecção humana pelo novo coronavírus, “que impõe a necessidade da adoção de diversas ações emergenciais em diferentes frentes do Governo, com o propósito de prestar assistência e prover as ferramentas necessárias à prevenção, contenção e combate aos danos e agravos à população em decorrência da pandemia global.

Os recursos serão destinados entre outros órgãos, para a Secretaria Especial de Comunicação Social, a Polícia Rodoviário Federal, a Força Nacional de Segurança, a Fundação Nacional do Índio, além de universidades e hospitais universitários.

Entre as ações que devem receber os recursos estão a produção de agentes de limpeza e desinfetantes, como o álcool gel; manutenção de equipamentos médicos que se encontravam inoperantes nos hospitais universitários federais; compra de equipamentos de proteção individual, aquisição de equipamentos para testes laboratoriais, atendimento às comunidades indígenas devido às ações de combate à pandemia; no reforço na área de segurança, além de campanhas de informação para a população.

Agência Brasil

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Esporte

Reta final do Campeonato Paulista volta nesta quarta com Corinthians x Palmeiras; veja agenda

Autorizado pelo governador João Doria (PSDB), o Campeonato Paulista volta a ser disputado nesta quarta-feira (22) sem público e com restrições. Equipes oriundas de cidades que ainda não entraram na fase amarela do plano de reabertura precisarão mandar seus jogos em outros municípios.

A retomada do Paulistão acontece a partir da 11ª rodada, com destaque para o clássico entre Corinthians e Palmeiras, que será disputado às 21h30 na Arena Corinthians. Às 19h15, o Santos volta a campo para enfrentar o Santo André na Vila Belmiro.

Dois dos mandantes das partidas desta quarta precisarão receber seus adversários fora das suas cidades. O Ituano, de Itu, vai enfrentar a Ferroviária no Estádio do Canindé, na cidade de São Paulo. A Ponte Preta, de Campinas, enfrenta o Novorizontino em Barueri, na região metropolitana da capital.

Há ainda outras dificuldades. Melhor campanha antes da paralisação, o Santo André precisará mandar seus jogos fora de casa mesmo estando em uma cidade da fase amarela, porque o Estádio Bruno José Daniel está sendo usado como hospital de campanha para pacientes com a Covid-19.

Último dos grandes paulistas a entrar em campo, o São Paulo recebe o Red Bull Bragantino às 20h de quinta-feira (23), no Morumbi.

Retomada

Antes da retomada do Paulistão, o Campeonato Carioca já havia sido retomado e foi concluído na última quarta-feira (15) com o título do Flamengo.De acordo com o calendário divulgado pela CBF, o Brasileirão começa no próximo dia 9 de agosto, terminando em fevereiro de 2021.

Uma das novidades do Brasileirão é uma ausência. Campeão nacional de 2019 com o Flamengo, o técnico português Jorge Jesus deixou o comando do clube para retornar ao seu país natal, onde vai treinar o Benfica.

Dois dias antes da volta do campeonato brasileiro, a Champions League volta a ser disputada na Europa. Todos os jogos a partir das quartas-de-final serão disputadas em uma única cidade, Lisboa.

A Libertadores ainda volta mais um mês para voltar. A competição sul-americana está prevista para ser retomada em 15 de setembro.

A primeira partida após a longa interrupção será entre Jorge Wilstermann (Bolívia) e Athletico Paranaense, no dia 15 de setembro, válida pela terceira rodada da fase de grupos. Todos os jogos serão realizados sem presença de torcida em um primeiro momento.

O Santos será o segundo clube brasileiro a voltar a jogar na competição, enfrentando o Olímpia (Paraguai) também no dia 15. Voltam a campo no dia 16 o Internacional, contra o América de Cali (Colômbia); Grêmio contra Universidad Católica (Chile); e Palmeiras que enfrenta o Bolívar (Bolívia).

CNN Brasil

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Saúde

“A pandemia não foi embora, o vírus continua circulando. É preciso cobrar que as prefeituras atuem eficientemente na fiscalização”, diz Fátima

FOTO: ELISA ELSIE/ASSECOM/RN

A governadora Fátima Bezerra afirmou nesta terça-feira, 21, na entrevista coletiva para prestação de contas das ações da administração estadual e atualização dos dados da pandemia da Covid 19, que é preciso reforçar o chamamento à responsabilidade da sociedade e dos gestores municipais para evitar um retrocesso na melhoria na situação da pandemia. “Pela segunda semana o RN aparece no cenário nacional como segundo estado do Brasil que mais reduziu os casos confirmados e óbitos. Isto se deve ao trabalho incansável que realizamos disponibilizando rede de leitos críticos e clínicos e às medidas assertivas tomadas desde o início para o distanciamento e isolamento social. Não podemos perder esse avanço”, destacou.

Diante das grandes aglomerações do último fim de semana nas praias e das filas em bancos, a governadora convocou os prefeitos dos 22 municípios litorâneos, empresários do turismo, bares e restaurantes e os ministérios públicos para reunião às 16 horas na tarde desta terça-feira. “Estas aglomerações não podem continuar sob pena de pôr em risco todo o trabalho de prevenção que estamos realizando. Por isso convocamos os prefeitos para colocar a necessidade e a obrigação dos municípios assumirem seu papel no cumprimento das normas. As prefeituras têm papel fundamental. Evocam para si, inclusive indo à Justiça, como fez a prefeitura de Natal, a flexibilização da retomada da economia. A elas também deve ser cobrada a fiscalização para o cumprimento das normas protetivas”, declarou a chefe do Executivo estadual.

Fátima Bezerra justificou sua preocupação e a necessidade da atuação do poder público: “A pandemia não foi embora, o vírus continua circulando. É preciso cobrar que as prefeituras atuem eficientemente na fiscalização. É preciso proibir o consumo de bebidas alcoólicas, garantir o isolamento social, que todos se integrem ao Pacto pela Vida e fazer valer o cumprimento dos decretos existentes em respeito à vida”.

A governadora destacou que a retomada às atividades econômicas obedece um planejamento. “O governo autorizou a retomada gradual e responsável de algumas atividades, mas outras continuam suspensas, como as aulas. Isso porque o momento ainda não permite. Há grande sacrifício e abnegação dos profissionais de saúde e da segurança no combate à Covid. O quadro está melhorando no estado, mas isso não pode significar descuidar das medidas sanitárias que são imprescindíveis para garantir assistência ao povo e ter ambiente seguro para dar continuidade à retomada das atividades econômicas”, registrou.

REFORÇO

Como forma de apoiar e reforçar a atuação dos municípios nas ações visando o cumprimento das medidas sanitárias e protetivas, o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Sesed) coronel Francisco Araújo, enfatizou que os órgãos de segurança como a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros estão autorizados pela governadora para apoiar as ações dos municípios que estão pactuando com o Governo no Pacto pela Vida. “Estamos prontos e com efetivo disponível para dar apoio às guardas municipais, à vigilância sanitária e guarda civil em todas as regiões do Estado e no litoral para garantir as ações do Pacto Pela Vida e o isolamento e o distanciamento social”.

DADOS

Os dados atualizados da Covid-19 no RN foram apresentados pela coordenadora de Redes de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Samara Dantas, que ressaltou a necessidade de manter todos os cuidados como o uso de máscaras, o distanciamento e o isolamento social: “Não podemos relaxar, a pandemia continua”.

A taxa geral de ocupação de leitos hoje é de 85%. Na região Oeste, o índice chega a 81% e atinge o percentual de 88% nas regiões Metropolitana de Natal e de Pau dos Ferros. Já nas regiões do Mato Grande e do Seridó, os índices marcam, respectivamente, 50% e 76%.

Nas redes de hospitais públicos, privados e filantrópicos há 544 pessoas internadas, acometidas de covid-19. Destas, 280 estão em leitos críticos e 264 em leitos clínicos. Os casos confirmados chegam a 44.267; os suspeitos, 56.143; os descartados, 68.806. Há 1.621 óbitos confirmados (9 nas últimas 24 horas) e 201 óbitos em investigação.

Opinião dos leitores

  1. Governo não cumpre seu proprio decreto. Taxa ocupação leitos UTI acima de 80 por cento. E reabertura continua.

    1. Imagine se no Decreto, houvesse uma obrigação de fechamento de tudo quando o índice de ocupação de 80% dos leitos críticos de UTI fosse ultrapassado ! !
      Nunca haveria efetivamente o processo de reabertura das atividades, tanto econômicas quanto sociais ! !
      Mais produtivo da sua parte, seria cobrar a taxa de 60% de isolamento social da população do Estado ! !
      Para dessa forma, termos a continuidade na diminuição na taxa de contágio e mortes pela Covid-19 ! !

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Saúde

‘Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora’, diz diretor-geral da OMS sobre a pandemia

Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science. — Foto: Reprodução/Visual Science

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (20) que o mundo não precisa esperar por uma vacina contra a Covid-19 para conseguir conter a pandemia.

“Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, afirmando que é urgente os países aplicarem a técnica do rastreamento dos contatos dos pacientes infectados pelo coronavírus.

“Nenhum país conseguirá controlar sua epidemia se não souber onde está o vírus”, orientou Tedros. “O rastreamento de contatos é essencial para localizar e isolar casos, além de identificar e colocar em quarentena os seus contatos.”

A coletiva aconteceu pouco tempo após os cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciarem que a vacina da universidade para a Covid-19 é segura e induziu resposta imune.

O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, parabenizou os cientistas de Oxford, mas alertou que ainda há um longo caminho até alcançarmos a vacina contra o coronavírus.

“Este é um resultado positivo, mas novamente há um longo caminho a percorrer. Estes são os estudos da fase um, agora precisamos avançar para testes em larga escala no mundo real, mas é bom ver mais dados e mais produtos entrando nessa fase muito importante da descoberta de vacinas”, diretor de emergências da OMS, MIchael Ryan.

“Mas são bons resultados. Damos parabéns aos nossos colegas”, complementou Ryan.

O representante da OMS na África, Ibrahima Socé Fall, participou da coletiva e falou sobre a importância dos governos investir em profissionais de saúde para rastrearem todos os contatos dos pacientes infectados pela Covid-19.

“A varíola foi controlada através dessa técnica [de rastreamento de contatos]”, disse Ibrahima Socé Fall, que foi responsável pelo rastreamento do ebola na África. Segundo, Fall, a técnica também foi utilizada para conter a epidemia do Ebola.

Quanto às tecnologias, como aplicativos que estão sendo usados para localizar e rastrear os contatos dos pacientes da Covid-19, o membro da OMS disse que são válidos, mas devem ser usadas como uma ferramenta a mais pelos órgãos de saúde.

“A tecnologias são úteis para análise eficaz das informações, mas é preciso os recursos humanos [para conter a pademia]”, disse Fall, se referindo aos agentes de saúdes públicos que devem atuar junto às comunidades, “passando de porta em porta”.

Vacina de Oxford avança

No momento, 136 vacinas estão sendo desenvolvidas em todo o mundo. A da Universidade de Oxford, no Reino Unido, é a mais avançada.

Os resultados positivos divulgados nesta segunda se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil.

As fases 1 e 2 dos testes que foram conduzidas simultaneamente no Reino Unido, tiveram 1.077 voluntários. Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.

Uma vez que o mundo tiver uma vacina contra a Covid-19 pronta, Tedros alertou que o produto deverá ser encarado pelos países como um “bem público global”, e que os governos devem se comprometer a garantir uma distribuição justa da vacina.

Brasil e COVAX

Brasil e mais 74 países ao redor do mundo manifestaram interesse em entrar para o grupo internacional que negociará com os produtores da vacina contra a Covid-19, o COVAX.

Com o apoio da OMS, o COVAX é um esforço coletivo de vários países para acelerar o desenvolvimento, produção e distribuição de futuras vacinas contra o coronavírus.

Além disso, quando houver uma vacina eficiente, o COVAX negociará em nome dos países-membros diretamente com os produtores para garantir que o preço e a distribuição das doses sejam feitos de maneira justa.

O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde e com o Itamaraty, por meio de suas assessorias, mas não obteve retorno.

Apesar de ser descrito pela OMS como “um instrumento de financiamento destinado a incentivar os fabricantes de vacinas a produzir quantidades suficientes da vacinas contra a Covid-19, a fim de garantir o acesso aos países em desenvolvimento”, o COVAX não financiará as vacinas aos países-membros.

Quem financiará a compra e distribuição das vacinas negociadas no COVAX serão os próprios países, mas caberá ao grupo garantir que as negociações sejam justas para todos.

G1

Opinião dos leitores

  1. Parabéns oms, pela omissão, o fique em casa em New York deu muito certo, 66% dos óbitos estavam em casa.
    Não desejo que os que são contra os medicamentos polêmicos peguem o vírus mas se pegarem tomem uma dipirona para a febre e esperem a oxigenação baixar para serem entubados e boa sorte.
    Bando de hipócritas.

  2. É verdade. Sem rastreamento dos enfermos e seu posterior isolamento, não como erradicar a doença. Austrália, Coreia do Sul e Nova Zelândia adotaram essa prática. Por que o Brasil não faz o mesmo? Nosso país tem os agentes de saúde para colocar em prática o rastreamento. Por que não põem os agentes de saúde para fazer o rastreamento?

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Esporte

Conmebol define tabela para a volta da Libertadores; veja datas e horários dos jogos

Foto: Reprodução

A Conmebol definiu nesta segunda-feira a tabela para a volta da Copa Libertadores, com reinício previsto para o dia 15 de setembro.

O GloboEsporte.com teve acesso ao documento com as datas e horários detalhados (veja abaixo).

Veja os jogos dos brasileiros (horários de Brasília):
Athletico

15/09 – Jorge Wilstermann x Athletico (19h15)
23/09 – Athletico x Colo Colo (19h15)
29/09 – Athletico x Jorge Wilstermann (21h30)
20/10 – Peñarol x Athletico (21h30)

Flamengo

17/09 – Independiente del Valle x Flamengo (21h)
22/09 – Barcelona x Flamengo (19h15)
30/09 – Flamengo x Barcelona (21h30)
21/10 – Flamengo x Junior (21h30)

Grêmio

16/09 – Universidad Católica x Grêmio (21h30)
23/09 – Internacional x Grêmio (21h30)
29/09 – Grêmio x Universidad Católica (19h15)
22/10 – Grêmio x América de Calli (21h30)
Internacional

16/09 – Internacional x América de Cali (19h15)
23/09 – Internacional x Grêmio (21h30)
29/09 – América de Cali x Internacional (21h30)
22/10 – Universidad Católica x Internacional (21h30)

Palmeiras

16/09 – Bolívar x Palmeiras (21h30
23/09 – Guaraní x Palmeiras (21h30)
30/09 – Palmeiras x Bolivar (19h15)
21/10 – Palmeiras x Tigre (21h30)

Santos

15/09 – Santos x Olímpia (21h30)
24/09 – Delfin x Santos (23h)
01/10 – Olímpia x Santos (19h)
20/10 – Santos x Defensa y Justicia (19h15)

São Paulo

17/09 – São Paulo x River Plate (19h)
22/09 – LDU x São Paulo (21h30)
30/09 – River Plate x São Paulo (21h30)
20/10 – São Paulo x Binacional (21h30)

A final da Libertadores está prevista para janeiro de 2021. Prevista para o Maracanã, a decisão sobre o local da final da Libertadores foi adiada e só deve ser retomada mais adiante.

Até o momento da paralisação em razão da pandemia do novo coronavírus, em março, foram disputadas apenas duas rodadas da fase de grupos da Libertadores. Assim, faltam 11 datas para a conclusão da competição: quatro da fase de grupos, duas das oitavas de final, duas das quartas, duas das semifinais e uma da final.

Globo Esporte

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Saúde

Estresse tóxico atinge crianças e adolescentes na pandemia

Foto: ILUSTRATIVA

A pergunta que vale um milhão de dólares: quais serão as sequelas da pandemia? Ainda pouco são os estudos sobre o tema e enquanto as respostas não vêm, pesquisadores de diversas áreas analisam os sintomas – estes, já um tanto conhecidos. Se não sintomas da doença, são do mal que ela provoca.

Um modelo matemático demonstrou que pessoas até 19 anos são muito menos suscetíveis ao coronavírus do que adultos e idosos. No entanto, a pandemia expõe as crianças a outros riscos, como estresse tóxico, violência e fragilidades no desenvolvimento. Os efeitos da pandemia do coronavírus no desenvolvimento infantil já deixou sequelas.

A maior crise sanitária do século já afetou a saúde mental e o estresse tóxico é uma das consequências. Ocorre quando a criança vivência adversidades por um longo período sem o suporte de um adulto. Um dos efeitos colaterais é a interrupção do desenvolvimento saudável do cérebro e de outros sistemas do corpo, aumentando o risco de uma série de doenças.

Um perigo que, muitas vezes, é inimaginável. Numa atividade de Língua Portuguesa, de uma escola particular em SP, crianças de 9 anos tinham que reescrever o conto da Chapeuzinho Vermelho. Um dos alunos começa seu texto assim: “Vesti minha capa vermelha, meu tênis Adidas, minha máscara e fui visitar minha avó que estava com COVID-19”. Veja só, até a vovózinha do Charles Perrault contraiu o vírus.

A imaginação das crianças sempre foi longe, mas quando o medo toma conta dela tem-se um problema pra lidar. Crianças e adolescentes estão à mercê do medo, diariamente, e as vias de contaminação são muitas. Mas o que fazer então? Como lidar?

Em meio a tanta tensão, é esperado que crianças e adolescentes estejam mais sensíveis. As situações de incerteza e de perdas causadas pela COVID-19 podem provocar nas crianças sentimentos de raiva, medo e ansiedade pela perda do vínculo com pessoas, seja por distanciamento, adoecimento ou morte. E elas tendem a ser ainda mais intensas pelo fato de as mudanças terem sido bruscas e abrangerem vários aspectos do nosso dia a dia. O acúmulo de tantos sentimentos destapa a válvula do estresse que, neste caso, é extremamente tóxico.

A extensão da doença é incalculável e alguns órgãos estão tentando mapear o tamanho do efeito. O Núcleo Ciência pela Infância (ICPI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria são dois deles. Quando o estresse surge da percepção de um evento ameaçador, estudos apontam que o modelo para lidar envolve o atendimento a algumas necessidades psicológicas universais.

“Ainda nos estágios iniciais do desenvolvimento da afetividade e da inteligência, as crianças se guiam pelas experiências, pelo que podem ver, ouvir, tocar, cheirar, imaginar, imitar, dizer, brincar. Muito mais do que atentar para os conceitos que explicam a situação excepcional. O que vale é a observação dos pais ou familiares”, diz a Profa. Dra. Maria Beatriz Martins Linhares, Professora Associada do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Científico do Núcleo de Ciência pela Infância (NCPI).

Um estudo preliminar realizado na província chinesa de Shaanxi, por exemplo, avaliou na segunda semana de fevereiro de 2020, os efeitos imediatos da pandemia da COVID-19 no desenvolvimento psicológico de 320 crianças e adolescentes de ambos os sexos de 3 a 18 anos de idade. Os resultados mostraram que os problemas emocionais e comportamentais mais prevalentes foram distração, irritabilidade, medo de fazer perguntas sobre a epidemia e querer “ficar agarrados” aos familiares.

Além disso, foram verificados casos de insônia, pesadelos, falta de apetite, desconforto físico e agitação. As crianças na faixa etária mais jovem (3 a 6 anos) manifestaram mais o sintoma de querer ficar “grudadas” nos pais e temer que membros da família fossem contaminados. “Elas não compreendem direito a situação e reagem, principalmente, às mudanças que percebem no comportamento dos familiares e em sua rotina de vida”. É natural que as crianças pequenas passem a dormir mal, não comer, chorar, morder, demonstrar apatia ou distanciamento: são todas formas de lidarem com a situação adversa.

Um exemplo é o eventual aumento de respostas agressivas por parte da criança. É uma reação esperada quando o período de estresse se prolonga e atinge um nível tóxico. “Isso porque para uma criança pequena é muito mais difícil racionalizar a emergência vivida em uma pandemia. Ela ainda não tem os recursos cognitivos necessários para compreender algo tão abstrato como o coronavírus”, explica a Profa. Dra. Maria Beatriz.

As crianças mais velhas, por sua vez, manifestaram mais desatenção e dúvidas. Deve-se também destacar que este contexto de estresse altera profundamente as atividades físicas e o sono, que são essenciais para o pleno desenvolvimento infantil. “Há inúmeras evidências da profunda influência desses fatores sobre a plasticidade cerebral e, consequentemente, o desenvolvimento cognitivo e emocional. Neste momento dramático em que vivemos uma total modificação de nossas rotinas, torna-se um desafio a manutenção adequada dessas atividades para que se possa preservar uma vida saudável”, aponta a Profa. Dra. Maria Beatriz Martins Linhares.

Segundo a pediatra Liubiana Arantes de Aráujo, especialista do Departamento Científico da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), o estresse pode ser tolerável se a família conseguir desenvolver estratégias para ajudar a criança e o adolescente a se reorganizarem. Para isso, a família precisa prover carinho, suporte, acolhimento, tempo de escuta da angústia, além de tentar organizar a rotina de um modo mais organizado e com coisas atividades positivas.

As recomendações publicadas no estudo da ICPI reforçam as da SBP. É importante manter os relacionamentos, ainda que virtuais, assegurando a eles o senso de pertencimento de grupo. Garantir os laços é tarefa das mais importantes em meio ao medo da morte. Procurar entender reações como birra, manha, carência ou respostas a uma situação tensa é outro ponto de atenção.

“Importante entender não como um desafio ao adulto e ajudá-la a perceber essa relação e tranquilizá-la. Elogiar a criança, comportamentos adequados, brincar, conversar, ouvir. Aceitar os eventuais retrocessos em etapas do desenvolvimento que já haviam sido superadas (como chupar dedo, fala mais infantilizada, descontrole da urina e fezes), que podem ser sinais de insegurança que devem ser tratados com compreensão, tolerância e carinho, sem brigas”, alerta a Profa Dra. Maria Beatriz.

“Uma ideia que podemos ter nesse momento é tentar dividir as atividades da criança dentro de casa para que, se possível, cada atividade aconteça em um determinado ambiente ou em um cômodo da casa. Essas crianças precisam de uma rotina estruturada, então, quando ela identifica aquele esquema no qual pode realizar determinada atividade naquele ambiente, isso diminui o seu nível de ansiedade”, sugeriu o também pediatra da SBP, dr. Ricardo Halpern.

Outro ponto reforçado pelo especialista foi a necessidade de as brincadeiras ocorrerem da forma estruturada pelo máximo de tempo possível. “Quando a criança brinca consegue estruturar várias coisas, ela consegue imaginar, fazer resolução de problemas, aumentar seu jogo simbólico”, disse dr. Ricardo.

As recomendações consideram um cenário quase ideal das famílias, dentro de suas casas. Isso porque é preciso que as famílias estejam extremamente presentes para acolher e amparar essa criança estressada, com medo e cheia de angústias. Não se preocupe se não der conta. Pedir ajuda a um especialista ou ao pediatra pode ser de grande valia neste momento. Porque estamos todos à mercê do estresse tóxico.

Emais – Estadão

 

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Mundo

Pandemia confina mais de 200 mil pessoas por meses em navios

Foto de 31 de maio de 2020 mostra uma visão geral dos navios de cruzeiro ancorados na baía de Manila, nas Filipinas, à espera de autorização de desembarque — Foto: Ted Aljibe / AFP

Tejasvi Duseja não aguenta mais: a última vez que esse marinheiro indiano pisou em terra firme foi há cinco meses. A culpa é do coronavírus, que, impedindo a rotação das tripulações, condena mais de 200 mil marinheiros a um confinamento sem fim nos oceanos do planeta.

Todos eles, sejam engenheiros em cargueiros, garçons em cruzeiros de luxo ou cozinheiros em balsas, esperam há meses para retornar aos seus países.

Vivem uma situação que a ONU apresenta como uma crise humanitária e que já teria causado vários suicídios.

Muitos ficaram presos nos navios em que trabalhavam, porque as restrições nas fronteiras impedem a chegada de pessoal para substituí-los.

“Psicologicamente, não aguento mais, mas devo ser forte porque não tenho outra escolha”, disse Duseja à AFP em junho, via WhatsApp, do cargueiro indiano em que trabalha, agora nas águas da Malásia.

“A última vez que desci deste barco de 200 metros foi em fevereiro”, explica.

Duseja, um dos 30 mil marinheiros indianos presos em um navio, havia estendido seu contrato alguns meses antes da propagação da pandemia.

Os marinheiros geralmente trabalham de seis a oito meses embarcados antes de serem substituídos. A COVID-19 interrompeu essa mecânica, causando caos nas viagens internacionais.

“Atualmente, existem mais de 200 mil marinheiros presos no mar e que já excederam o prazo de seus contratos”, disse Guy Platten, secretário geral da Câmara Internacional de Marinha Mercante (ICS).

“Esses heróis esquecidos do comércio mundial trabalham 12 horas por dia e sete dias por semana para nos fornecer alimentos, remédios e combustível nessas horas difíceis”, acrescenta.

A situação é tão séria que uma dúzia de países prometeu em julho, durante a cúpula marítima internacional na Grã-Bretanha, reconhecer a profissão como “essencial” para permitir que esses funcionários marítimos voltassem para casa.

Cherokee Capajo, filipino de 31 anos, técnico em cruzeiro de luxo, passou meses no mar, dada a incapacidade de desembarcar devido a restrições impostas pelo coronavírus.

Mal tinha ouvido falar da COVID-19 quando embarcou no “Carnival Ecstasy” em janeiro na Flórida. Não precisou esperar muito para ver vários navios da empresa Carnival serem imobilizados devido à presença do vírus a bordo.

“A pior experiência marítima”

Os passageiros do “Ecstasy” desembarcaram no porto americano de Jacksonville em 14 de março, mas Cherokee Capajo e seus colegas foram forçados a permanecer a bordo por sete semanas.

Em 2 de maio, o navio partiu para as Bahamas, onde seus 1.200 tripulantes foram transferidos para outro navio, que os levou a Jacarta e depois a Manila, onde chegaram em 29 de junho.

Ao desembarcar, a única coisa que Capajo queria era “beijar a terra firme”.

“Talvez essa tenha sido minha pior experiência marítima”, garantiu à AFP esta semana via Messenger, enquanto passava por uma segunda quarentena, perto da cidade onde mora, no centro das Filipinas.

Cerca de um quarto dos marinheiros são filipinos. Segundo as autoridades filipinas, cerca de 80 mil estão presos no mar.

Um filipino morreu em maio, depois de se mutilar a bordo da “Scarlet Lady”, ancorado na costa da Flórida, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

Os armadores expressaram preocupação em uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, na qual escreveram no mês passado que alguns marinheiros estavam presos em seus navios há 15 meses, quando a convenção marítima limita os embarques a uma duração máxima de 12 meses.

G1

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Educação

Escolas particulares de Manaus retomam aulas presenciais com estudantes sem sapatos, escudo facial e rodízio de alunos

Foto: Divulgação/Escola Meu Caminho

Depois de três meses sem atividades presenciais por causa da pandemia de Covid-19, escolas particulares de Manaus voltaram a abrir as portas para os alunos no início deste mês de julho. O Governo do Amazonas autorizou o retorno das atividades presenciais nessas instituições e divulgou uma cartilha com normas e recomendações oficiais de segurança.

Manaus foi a primeira capital do país a enfrentar colapso nos sistemas de saúde e funerário por causa do coronavírus. Mas os números de casos e mortes vêm caindo nas últimas semanas; veja os gráficos. A capital amazonense concentra mais de 31 mil casos confirmados de Covid-19 até a última atualização desta quarta-feira (15).

Do ensino infantil ao médio, as escolas particulares da capital amazonense vão se adaptando com a adoção de diversas medidas. O G1 buscou exemplos em duas instituições privadas e encontrou particularidades em cada uma delas, como aula sem sapatos; recreio a dois; e rodízio de aula presencial e on-line, por exemplo.

Um mapeamento elaborado pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) aponta que Manaus é a única cidade com as escolas reabertas no país. Outros oito estados e o Distrito Federal já têm previsão de retorno.

No estado, as aulas particulares só voltaram na capital, como previsto no 4º ciclo do plano de reabertura publicado em decreto do Governo Estadual. Na rede pública — municipal e estadual —, as aulas presenciais seguem suspensas e sem previsão de retorno.

Há uma semana, são cerca de 60 mil alunos, distribuídos em pouco mais de 200 instituições privadas, que voltaram à “rotina” no modelo híbrido, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM). A partir dessa definição de rodízio, outras medidas e normas precisaram ser adotadas para garantir a segurança dos alunos e profissionais.

A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) divulgou uma cartilha com 68 normas e recomendações para o retorno gradual das atividades educacionais. Dentre elas, estão:

A lotação das salas de aula ficará limitada a 50% da capacidade, ou a depender do espaço disponível, deve ser garantido o distanciamento mínimo de 1,5m entre as carteiras ocupadas;

Deve ser adotado o sistema de rodízio semanal entre alunos, de modo que, enquanto metade da turma está em sala de aula, a outra metade estará em casa realizando atividades de maneira remota. Na semana seguinte os grupos são invertidos;

Deve ser adotado o sistema de rodízio semanal entre alunos, de modo que, enquanto metade da turma está em sala de aula, a outra metade estará em casa realizando atividades de maneira remota. Na semana seguinte os grupos são invertidos;

As instituições de ensino deverão desenvolver um plano de trabalho domiciliar ou remoto estudantes do grupo de risco ou àqueles (ou suas famílias) que não se sintam confortáveis e seguros para frequentarem o ambiente educacional de maneira presencial;

O plano pedagógico deverá priorizar atividades que evitem aglomerações, e que possam ser desenvolvidas em ambientes abertos e arejados;

Durante as aulas de Educação Física, assim como demais práticas esportivas ofertadas pelo estabelecimento de ensino, não poderá haver contato físico entre os participantes;

Quando possível os horários de entrada e intervalo/recreio deverão ser redefinidos, de maneira que seja evitada a aglomeração de pessoas e a circulação simultânea de grande número de alunos nas áreas comuns do estabelecimento;

Bibliotecas devem funcionar preferencialmente para empréstimo de exemplares, sem consulta ou leitura no local.

Brinquedotecas devem permanecer fechadas. Para as crianças menores recomenda-se que estas não tragam seus próprios brinquedos para escola.

Auditórios, salas de reuniões, e salas multimídia não devem funcionar até ulterior liberação da FVS;

Na sala de aula as carteiras deverão estar dispostas de modo a respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m entre si;

Para a educação infantil deverá ser adotado o distanciamento de pelo menos 2m, uma vez que para esta faixa etária a utilização de máscaras é de difícil adaptação;

Todos os espaços físicos do estabelecimento educacional devem disponibilizar com fácil acesso solução de álcool gel a 70%;

É obrigatório a todos os frequentadores do estabelecimento de ensino, o uso adequado e a todo tempo de máscaras cirúrgicas ou de tecido com no mínimo duas camadas.

Particularidades entre as medidas adotadas nos colégios foram encontradas porque as instituições passaram a elaborar seus planos de retomada dentro da realidade de cada um. De testagem em massa no quadro de funcionários, a pequenos ajustes como brincadeiras à distância, uma cartilha elaborada pelo sindicato também serviu de “guia básico” para que as portas se abrissem no dia 6 de julho.

Foi somente no dia 3 de julho – três dias antes do retorno das aulas – que a Fundação de Vigilância em Saúde publicou um manual com normas e recomendações específicas para o retorno gradual das atividades escolares. O texto incluía medidas específicas a serem adotadas em ambiente escolar. O material foi formulado por órgãos públicos em parceria com o Sindicato e instituições privadas.

Questionado sobre a eficácia das diretrizes para retorno das aulas, o infectologista Marcus Lacerda informou ao G1 que ainda não há um estudo que comprove isso, mas que experiências de outros países com controle da doença são tomadas como referência para a adoção das mesmas recomendações.

“Tem experiências de outros países da Europa e até mesmo a própria China, onde iniciou o surto de Covid-19, que já voltaram gradualmente com as mesmas medidas indicadas aqui em Manaus. Até o momento, não há informação de que esse retorno foi responsável por aumento de casos ou uma segunda onda da doença, ou que coloque a vida dos jovens e funcionários em risco”, disse.

O infectologista afirmou que é natural que, dentro das escolas, nem todas as diretrizes sejam adotadas por completo, principalmente pelos mais jovens.

“São diretrizes. Obviamente que, na prática, não vão funcionar 100%, tem coisas que as escolas não vão conseguir controlar. Mas, se as escolas fizerem tudo que é recomendado para evitar aglomerações e contato entre os alunos, é suficiente para evitar o contágio da Covid-19”, afirmou.

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Saúde

OMS: surto atingiu platô e Brasil tem a oportunidade para assumir controle do novo coronavírus

Foto: Reuters

O diretor de operações da OMS, Michael Ryan, aponta que existem os primeiros sinais que os números de proliferação de casos da covid-19 no Brasil tenham se estabilizado nos últimos dias e que o país tem, pela primeira vez, a “oportunidade” de iniciar um caminho em direção ao controle da doença.

Mas ele também alerta que o país até agora não conseguiu reduzir a taxa de novos casos de transmissão. Sem uma ação das autoridades, o recado da agência é de que não existem garantias de que a epidemia perca força no país.

Em sua coletiva de imprensa nesta sexta-feira, a agência de saúde voltou a alertar sobre a situação brasileira. Segundo Ryan, os números diários estão estabilizados em cerca de 40 a 45 mil casos. “Não estamos vendo o aumento que tivemos no mês de abril e maio, quando vimos uma taxa elevada de crescimento”, afirmou.

Segundo ele, entre os meses de junho e jullho um “platô está ocorrendo”.

Mas ele faz um alerta. “O que não ocorreu é que essa doença não está descendo a montanha”, disse Ryan. “Os números se estabilizaram. Mas o que não fizeram é começar a cair de uma forma sistemática e diária. O Brasil está ainda no meio da luta”, apontou.

Ryan indicou que, hoje, 11% dos casos envolve trabalhadores do setor de saúde. “Isso, por si só, é uma tragédia”, disse. “Os trabalhadores do setor de saúde estão pagando o preço mais alto”, insistiu.

Para a OMS, outro sinal positivo é o número de reprodução do vírus, que estaria entre 0,5 e 1,5 no país. Nos meses de abril e maio, ele chegou a variar entre 1,5 e 2. Ou seja, cada pessoa infectada contaminava duas outras pessoas.

“Hoje, o vírus não esta dobrando na comunidade com a velocidade que ocorria antes”, disse Ryan. “O aumento não é mais exponencial. Ele tem atingido um platô. Mas os casos e mortes não pararam e não há garantiria de que vá cair por si só”, disse. “Vimos isso em outros países”, insistiu.

“Há um platô, há uma oportunidade para o Brasil empurrar a doença para baixo, para assumir o controle. Para suprimir o vírus”, insistiu.

Na avaliação da OMS, o Brasil é um dos exemplos no mundo onde até agora o “vírus continua estabelecendo as regras e está controlando a situação”. “Nós precisamos estabelecer as regras do vírus e há uma oportunidade para fazer isso quando os números os estabilizam”, defendeu. “Essa oportunidade existe agora para o Brasil”, disse.

Com 2 milhões de casos no país, porém, ele aponta que a situação brasileira exigirá uma ação ampla das autoridades e mantida ao longo de meses. “Isso vai exigir uma ação sustentada”, declarou Ryan.

Coluna Jamil Chade – UOL

 

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Saúde

Prefeitura de SP cancela festa de réveillon na Paulista devido à pandemia do novo coronavírus

Foto: Ricardo Bastos/Fotoarena/ Estadão Conteúdo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (17) que a tradicional festa de réveillon da Avenida Paulista, região central da cidade, não será realizada na virada para 2021 devido à pandemia do coronavírus e o risco ainda alto de transmissão da doença em aglomerações.

“Hoje, a gente anuncia que nós também não teremos o réveillon na Paulista nessa virada de ano de 2020 para 2021. Tanto a prefeitura quanto o governo do estado de São Paulo, os técnicos da vigilância sanitária e do governo do estado entendem muito temerário nós organizarmos um evento para um milhão de pessoas na Avenida Paulista para dezembro deste ano”, disse Covas durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Zona Sul de São Paulo.

Covas ressaltou que, apesar das perdas econômicas para a cidade, o importante é a manutenção da saúde da população.

“A área da saúde foi preponderante para que a gente tomasse essa decisão. Não há nenhuma possibilidade de se pensar nesse momento numa festa que reúne 1 milhão de pessoas. Claro que o réveillon na Paulista ajuda o setor de turismo, mas é um evento muito mais para os paulistanos do que para os turistas”, afirmou ele.

O coordenador do Centro de Contingência do estado de São Paulo contra o coronavírus, Paulo Menezes, afirmou que a decisão vai ajudar a salvar vidas: “Não é momento para pensar nisso. O Centro de Contingência fica mais tranquilo. Vamos evitar muitas mortes dessa forma, salvando vidas”, argumentou.

À espera de vacina

Na última quarta-feira (15), o governador João Doria já tinha mencionado que megaeventos como réveillon e carnaval não deverão ser celebrados diante da pandemia do coronavírus, sem a criação da vacina contra a Covid-19.

“É a maior tragédia da história desse país em qualquer tempo. Não há nada a celebrar, não há nada a comemorar. E muita atenção àqueles que diante de um quadro como esse ainda querem fazer atividades festividades de Ano Novo ou de carnaval. Nós não temos que celebrar nem Ano Novo, nem carnaval diante de uma pandemia.

“Apenas com a vacina pronta e aplicada, e a imunização feita, é que podemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país, mas neste momento, não”, afirmou Doria, na ocasião.

Nova data para carnaval 2021

O prefeito Bruno Covas também disse nesta sexta-feira que a Prefeitura de SP está dialogando com as escolas de samba para definir uma nova data para a realização do carnaval 2021.

“Nós continuamos a dialogar com as escolas de samba, com outras cidades do Brasil, para tentar tomar uma decisão conjunta em relação a possibilidade de adiamento e qual seria a nova data da realização do carnaval”, declarou.

Em relação ao carnaval de rua, Covas disse que os blocos precisam de um período menor para se organizarem do que as escolas de samba que desfilam no sambódromo do Anhembi.

“Algo em torno de 2 ou 3 meses a gente consegue organizar o carnaval de rua. Mas, para a realização do carnaval no sambódromo, pelo menos, 6 meses entre a preparação dos carros alegóricos e os ensaios que as escolas fazem.”

G1

 

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Diversos

Decretos municipais publicados nesta sexta flexibilizam, além das atividades comerciais, também as esportivas em Natal

Foto: Alex Régis

A Prefeitura de Natal publicou dois decretos, nesta sexta-feira, no Diário Oficial do Município – DOM, relativos ao processo de retomada da economia e de outras atividades na capital potiguar. O primeiro deles regulamenta o retorno de atividades esportivas individuais. O segundo trata de regras para o comércio referentes às atividades que serão liberadas no dia 21 de julho, na fração 2 da fase 2.

Em relação ao comércio, fica limitado o horário para funcionamento e serão liberados para o funcionamento os centros comerciais e galerias com ventilação natural, sem ar condicionado. Estes poderão abrir das 9h às 17h, de segunda-feira a sexta-feira, e das 9h às 13h aos sábados. Também estão liberados os supermercados, hipermercados e atacarejos das 7h às 22h, todos os dias da semana. O comércio “de porta para a rua” poderá funcionar das 9h às 17h, de segunda-feira a sexta-feira, e das 9h às 13h aos sábados.

Entre as atividades esportivas, as academias de ginástica, box, studios e afins poderão funcionar das 6h às 22h, de segunda-feira a sábado, desde que cumpram as regras descritas no decreto, com limitações de alunos, higienização, entre outras exigências. É permitida, nas academias, clubes, associações e similares, a prática de sinuca, tênis, tênis de mesa, atletismo, ginástica rítmica e olímpica, nado sincronizado, squash, beach tennis, futevôlei e badminton. Fica assegurada a prática do paradesporto para essas modalidades. Permanece vedada, nas academias, clubes, associações e similares, a prática de esportes coletivos tais como basquete, vôlei, handebol, futebol (americano, de campo e de salão).

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Economia

Com pandemia, desemprego atinge 12,4 milhões e sobe para 13,1% na 4ª semana de junho, diz IBGE

Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

A taxa de desocupação ficou em 13,1% na semana de 21 a 27 de junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou acima tanto dos 12,3% registrados na semana anterior quanto dos 10,5% da primeira semana de maio, primeira semana de referência da nova pesquisa do IBGE.

Eram 12,4 milhões de desempregados na semana de 21 a 27 de junho indicando que 2,6 milhões de trabalhadores passaram ao desemprego desde a primeira semana de maio.

O contingente de pessoas sem emprego sobe para 39,4 milhões quando se leva em conta a população não ocupada que não procurou trabalho (ou seja, fora da força de trabalho), mas que gostaria de trabalhar. Dos 26,9 milhões fora da força que gostariam de trabalhar, 17,8 milhões deixaram de buscar um emprego por causa da pandemia de covid-19 ou por falta de trabalho em sua localidade.

A população ocupada ficou em 82,5 milhões de pessoas na semana de 21 a 27 de junho, primeira queda em relação às semanas anteriores – na semana de 14 a 20 de junho, a população ocupada era de 84 milhões de trabalhadores.

A relativa estabilidade na população ocupada semana a semana indicava que as perdas de empregos – seja com demissões, seja com trabalhadores informais desistindo de trabalhar – haviam parado desde o início de maio. A comparação com a população ocupada na primeira semana de maio sinaliza para o fechamento de 1,4 milhão de vagas nesse período.

Do total de ocupados, 12,5% (10,3 milhões de trabalhadores) estavam afastados por causa de medidas de isolamento social relacionados à covid-19, abaixo dos 19,8% da primeira semana de maio. Essa proporção vem se reduzindo semana a semana, sinalizando para um retorno dos trabalhadores a suas atividades.

Ainda entre os ocupados, 8,6 milhões, ou 12,4% do total, exerciam suas atividades remotamente, trabalhando de casa. Esse contingente tem se mantido estável desde o início da Pnad Covid.

O contingente de trabalhadores ocupados em atividades tidas como informais somou 28,5 milhões na semana de 20 a 27 de junho. Assim, a taxa de informalidade subiu para 34,5%, ante 33% na semana anterior. Na primeira semana de maio, a taxa de informalidade estava em 35,7%, informou o IBGE.

A nova pesquisa é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde, para levantar dados sobre o mercado de trabalho e saúde. A coleta mobiliza cerca de 2 mil agentes do IBGE, que levantam informações de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os Estados do País.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Os governadores de ESQUERDA proibindo o comércio e as atividades econômicas e a CULPA pelo DESEMPREGO é do Presidente?
    Estão de gozação né?

  2. Para nos livrarmos do PT nós é quem fizemos um pacto com o diabo e agora estamos pagando a dívida.

    1. Ah, coitado.
      Quem disse que fazia pacto com o diabo para se manter no poder foi Dilma.
      Quem é contra o cristianismo é justamente a esquerda.
      Esquerda fake news soltando afirmações aleatórias para confundir a população.
      A mesma esquerda que prega o fechamento do comércio, agora queixa-se do desemprego.

    1. Não adianta essa narrativa mentirosa. O povo não é mais besta. Cuidado com fake news.

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