Judiciário

MP-RJ quer refazer parte das investigações sobre suposta prática de “rachadinha” de Flávio Bolsonaro

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Entre prosseguir com as denúncias, extraindo as provas nulas, ou refazer toda a parte invalidada, o procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos, decide essa semana os rumos a tomar na denúncia da prática de rachadinha contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ex-assessor Fabrício Queiroz e mais 15 investigados. A tendência, de acordo com fontes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), pende para a segunda hipótese, embora Mattos esteja ciente de que um recomeço, ainda que parcial, da fase de investigação levará novamente o foco das atenções para a instituição.

Em outubro de 2020, o MP-RJ denunciou Flávio Bolsonaro e os demais por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro no esquema das rachadinhas, na época em que o filho do presidente era deputado estadual. Quatro meses depois, em fevereiro deste ano, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso ajuizado pela defesa do senador para anular as decisões que permitiram a quebra de sigilo.

Deferida pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da Capital e titular do caso na época, a quebra foi pedida após o compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) junto ao MP-RJ. O STJ, ao examinar a decisão de Itabaiana, concluiu que faltou fundamentação, deliberação que, na prática, significou a anulação de todas as provas obtidas com dados bancários e fiscais de Flávio e outros envolvidos, praticamente afastando o crime de lavagem e enfraquecendo o resto da denúncia.

Reunião de Luciano Mattos e a equipe de assessores da Atribuição Originária, liderados pelo procurador de Justiça Luciano Lessa, ponderou que, embora o desgaste político seja maior, o caminho técnico a seguir é a restauração das provas anuladas, com o pedido de novas medidas cautelares de quebra de sigilo, desta vez encaminhadas à desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo, relatora da denúncia no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

A hipótese de manter a denúncia como está, extraindo apenas as provas anuladas, é a menos desgastante porque não demanda nova investigação. Neste caso, entende a equipe de Mattos, os fundamentos para lavagem seriam incluídos no decorrer do processo, depois de sua admissão pelo TJ. O risco de um revés judicial, contudo, é considerado o principal entrave para a adoção desta possibilidade.

Está preservado, por exemplo, o depoimento de Luiza Sousa Paes, ex-servidora do gabinete de Flávio, que admitiu a prática da rachadinha. Ela relatou ao MP ter repassado cerca de R$ 160 mil a Queiroz e que nunca atuou como funcionária do filho do presidente e era obrigada a devolver mais de 90% do salário.

Por outro lado, com os dados obtidos na quebra de sigilo, o MP sustentou que Queiroz pagava contas pessoais de Flávio e da família dele. O deputado, segundo a investigação, usava a loja de chocolates de sua propriedade para receber recursos obtidos na rachadinha e depois retirava como se fosse lucro. E isso não pode mais ser usado.

A prevalecer o caminho da recomposição das provas, fontes do MP entendem que não há impedimento para que a relatora do caso, desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo, examine as medidas cautelares – ainda que o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, em decisão recente, tenha suspendido o trâmite da denúncia. A produção de provas não estaria alcançada por essa medida.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Eles não são corruptos, dizem os minions zumbis iludidos que se mantém informados via grupo de whatsapp.

  2. O globo só sabe falar do Flávio Bolsonaro e os outros 21 deputados Estaduais do RJ envolvidos na rachadinha?
    Jornal parcial e sem credibilidade.
    Globo lixo

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Política

STF quer de Bolsonaro “pacto de não-beligerância”

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deixaram claro a interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que antes de qualquer encontro entre os chefes de poderes é preciso que o próprio Bolsonaro faça uma manifestação pública em favor da democracia e instituindo uma espécie de “pacto de não-beligerância” entre os poderes.

É esse o sinal que os ministros da corte têm dito como necessário para o retorno do diálogo entre o Executivo e o Judiciário.

A avaliação no STF é a de que a suspensão da ideia de apresentar o pedido de impeachment de Luis Roberto Barroso não se insere dentro de um pacote de gestos que o Judiciário aguarda do presidente. Ao contrário, a avaliação dos ministro ouvidos pela CNN é a de que o recuo foi positivo para o próprio presidente, que evitou o constrangimento de ver mais um pedido ser rejeitado como foi o de Alexandre de Moraes pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Por isso que o pacto de não beligerância manifestado por Bolsonaro tem sido o sinal que a corte avalia como necessário para, segundo um ministro do STF, zerar o jogo no embate entre os dois poderes.

Também tem sido pedido que contrariedades em relação a decisões sejam manifestadas pelas vias legais, como recursos, e não com ataques. Assim, não bastaria apenas Bolsonaro firmar o pacto com o STF, mas também colocá-lo em prática a partir do momento que o fizesse.

De qualquer modo, o STF considera, como mostrou a CNN nesta quarta-feira, que qualquer gesto de aproximação só deverá ocorrer a partir do dia 7 de setembro. A corte pretende verificar o tom do presidente nos atos que ocorrerão a seu favor, bem como dos seus apoiadores.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tudo pela harmonia diabólica que sempre reinou ($$$) e que nos tira o direito de viver em um país melhor.

  2. Só serve para o presidente isso,pq os ministros tb não se colocam no lugar deles e dessem do salto ou seja dos tronos de Deuses que se acham, poxa tem de ser igual pra todos esse Ministro Alexandre de Moraes so quer aparecer!

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Geral

No topo do ranking mundial de felicidade, Finlândia quer dobrar número de imigrantes

Foto: Getty Images

No topo do ranking mundial de felicidade, a Finlândia podia ser uma espécie de ímã, atraindo pessoas de diversas partes do mundo em busca de melhores condições de vida. Mas o país enfrenta um encolhimento de sua mão de obra, o que tem levado o governo a adotar uma política de incentivo à imigração, com ajuda de start-ups para divulgar oportunidades.

A Filnlândia tem uma popupação que envelhece, e o número de trabalhadores mais jovens não consegue substituir aqueles que se aposentam. Hoje, a chamada razão de dependência dos idosos está em 39,2%. Isso significa que para cada 100 pessoas com idade de trabalhar, há 39,2 habitantes com 65 anos ou mais.

A previsão das Nações Unidas é que esse percentual alcance 47,5% em 2030. Apenas o Japão tem uma população idosa tão dependendo da força de trabalho dos mais jovens.

Para preencher essa lacuna, o governo finlandês quer praticamente dobrar o número de imigrantes para cerca de 20 mil a 30 mil por ano. Só assim, acredita, será capaz de manter os serviços públicos em operação e reduzir o déficit da Previdência.

A Finlândia, que foi um dos países mais bem-sucedidos no combate à Covid, tem 5,5 milhões de habitantes.

– É sabido que precisamos atrair um número espetacular de pessoas. Eles podem ajudar a cobrir os custos da geração prateada – diz Saku Tihverainen, da agência de recrutamento Talented Solutions.

Start-ups criam sites para divulgar vagas

O programa de atração de talentos do governo, o Talent Boost, está no seu quarto ano. No foco estão trabalhadores de saúde, profissionais da indústria metal-mecânica e de tecnologia da informação. Espanha, Eslováquia e Rússia são algumas nas nações onde o governo tem buscado suprir a mão de obra nessas três áreas.

Mas mesmo com índice de felicidade e bem-estar tão altos, não é fácil atrair imigrantes para o país. No papel, a Finlândia fica bem na foto nos rankings de qualidade de vida, liberdade e equidade de gênero. E ainda exibe baixos índices de corrupção, crime e poluição.

Na prática, o ambiente não é tão acolhedor para os imigrantes. Há uma certa xenofobia e resistência para empregar quem vem de fora, comportamentos apoiados por partidos de direita.

Esforços passados para atrair imigrantes nem sempre deram certo. Em 2013, cinco das oito enfermeiras espanholas recrutadas para uma cidade finlandesa deixaram o país após algumas semanas, citando preços exorbitantes, clima frio e língua complexa

Helsinque quer melhorar imagem

Diante dessa dificuldade, algumas start-ups estão dando uma forcinha para o governo e criando sites para atrair estrangeiros.

– Tentamos fazer da recolocação um processo menos doloroso possível – disse Shaun Rudden, da empresa de delivery de refeições Wolt.

Para o prefeito de Helsinque, Jan Vaaavuori, o status de país mais feliz do mundo por quatro anos seguidos não tem sido suficiente para atrair imigrantes. Por isso, ele tem recorrido até a empresas de relações públicas para trabalhar a imagem da cidade.

Na sua avaliação, a Finlândia vai conseguir atrair imigrantes no pós-pandemia, quando a mobilidade voltar e as proridades das pessoas forem outras.

– Os pontos fortes de Helsinque são a segurança, a funcionalidade, a previsibilidade e a confiança . São valores que vêm ganhando importância. Nossa posição será melhor do que foi no pós-pandemia.

O Globo

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Diversos

Vereador na região metropolitana de João Pessoa, na PB, quer instituir o “Dia do Corno” em município: “todos nós somos”

(Foto: Reprodução/Vídeo

Um projeto inusitado foi apresentado na Câmara Municipal de Santa Rita pelo vereador tucano Luciano Serrano, mais conhecido por Nininho do Bode, que quer instituir no município o “Dia do Corno”.

O Projeto de Lei de 066/2022 apresentado pelo vereador que institui o “Dia do Corno” como símbolo folclórico no município já foi enviado para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa para ser apreciado.

A Câmara de Santa Rita tem 19 vereadores e Nininho do Bode espera contar com a aprovação dos pares ao seu projeto de lei. O vereador está no primeiro mandato e foi eleito em 2020 com 656 votos.

Santa Rita fica localizada na região metropolitana de João Pessoa e possui 133.927 habitantes, sendo o terceiro maior colégio eleitoral do Estado com 92.936 eleitores e como tantos outros tem grandes problemas estruturais de saúde, educação e moradia.

Entrevista

O vereador Nininho do Bode comentou, em entrevista ao comunicador Ben-Hur Pedro nessa quarta-feira (26), disse que se não fosse legal a apresentação do tema, ele não teria apresentado o projeto. “Se não fosse legal, a gente não apresentava.”

Questionado se é corno, Nininho do Bode não se esquivou. “Todos nós somos.”

Com Paraíba Online e Click PB

Fontes:

https://www.clickpb.com.br/politica/vereador-que-propos-o-dia-do-corno-em-santa-rita-diz-que-projeto-e-legal-e-se-declara-incluido-no-grupo-todos-nos-somos-307484.html

 

Opinião dos leitores

  1. Reforma política urgente.
    Diminuir as vagas no Congresso, nas Assembléias legislativas, câmaras municipais, redução dos números de municípios urgente.

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Política

Girão quer investigação de recursos federais recebidos pelo Governo Fátima na AL e na Câmara Federal

Foto: Divulgação

O Governo do Estado recebeu mais de R$ 1 bilhão do Governo Federal para investimento no combate e enfrentamento ao Covid-19. No entanto, faltou efetividade nas ações e transparência com a utilização destes recursos. Diante disso, o deputado federal General Girão, que tem constantemente utilizado os meios de comunicação e as suas redes sociais para cobrar esclarecimentos sobre o uso deste montante, decidiu protocolar um pedido de investigação das contas públicas do Rio Grande do Norte na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal.

Na tarde desta segunda-feira (24), General Girão apresentou o requerimento aos deputados estaduais do RN, enfatizando a necessidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em âmbito estadual e se colocando a disposição para contribuir com o processo de abertura desta CPI na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O documento foi entregue nas mãos dos deputados estaduais Coronel Azevedo e Tomba Farias durante evento promovido pelo Ministério das Comunicações em Natal.

De acordo com o texto, é necessário apurar se houve negligência do governo local, em especial ao mau uso do vultoso volume de recursos federais, e se tais atitudes fomentaram a crise sanitária grave com o aumento descontrolado do número de infectados, mesmo com as medidas de contenção, fechamento do comércio e demais ações no sentido de “impedir a contaminação”.

Para o deputado General Girão, a investigação é urgente e necessária. “Sabemos que o Governo do Estado recebeu mais de R$ 1,1 bi em transferências extraordinárias em 2020. No entanto, nunca ficou claro para onde este montante todo foi. Não tivemos nem um hospital de campanha estadual. O que tivemos foram contratações suspeitas e equipamentos pagos e não entregues. Para onde foram os R$ 5 milhões aplicados no Consórcio Nordeste para a compra de respiradores? São muitos questionamentos relevantes e indispensáveis que devem ser feitos a fim de esclarecer eventuais irregularidades. Existem dados, que se verídicos, tendem a demonstrar a malversação desses recursos recebidos pelo Estado. A população precisa saber para onde foi o dinheiro que deveria ter sido gasto no enfrentamento à pandemia. A AL tem todo o meu apoio em busca da verdade e da transparência”, afirmou o deputado federal General Girão.

Opinião dos leitores

  1. Tem que investigar mesmo, governo federal, estadual e municipal, realmente foi muito dinheiro que veio.

  2. E a CPI da Arena da Dunnas? quando é para investigar a turminha dele digo Rosalba,Robinson,Agripino e Garibaldi é um silêncio total, que investigue tudo de Fatão a Bolsonaro.

  3. Até que enfim, um parlamentar da bancada federal atuando contra esse desgoverno de Fátima. Aliás, do Estado todo, só Girão bate em cima. E agora, concretizou sua fala com essa ação. Está de parabéns. Enquanto os demais se calam, Girão atua em Brasília e no RN. FORA FATIMA!

  4. Todos os Estados deveriam ter a CPI. Isso, todos os Estados. Agora a CPI que está acontecendo, é do governo federal. Por que essas mortes todas?
    poderíamos ter evitado? por que fornecer remédios que não dão resultados? E em Manaus? a falta de oxigênio? Quem negligenciou? Quem é ou são os responsáveis? E o dinheiro gasto com Cloroquina e Ivermectina? Por que srá que os governos tomaram a dianteira das vacinas? foi por política? foi por vida? ou pelos dois? E a negação da vacina? e a retaliação e o desdém com a China? e a vacina Pfizer, por que o Brasil
    recusou um acordo de 70 milhões em dezembro?? Por que não compramos vacina em 2020? Se não fosse o Butantan e a Fiocruz, não teríamos vacina? Por que o presidente rejeitou o acordo com Butantan para importar vacina CononaVac, 45 milões até dezembro de 2020 e outras 15 milhões no primeiro trimestre de 2021?Por que o Brasil está tão atrasado na aplicação das vacinas?Será que o Brasil teria condições de imunizar mais de 50 milhões em um mês, se tudo que poderia ter feito, acontecesse? E em Manaus, o colapso em hospitais por falta de oxigênio. Quem falhou? o que o governo federal fez? porque, particularmente, ví muitas doações sendo efetivadas e o governo nem nem.. Bom então que tenhamos tambem CPI em cada Estado. O que não pode é misturar a CPI do que o governo federal fez, com os Estados. Cada um no seu quadrado, afinal temos autonomia para isso. Ou não?

    1. Você não viu o senador saltitante querendo dá medalhas pra médicos que receitaram cloriquina? Se oriente!

  5. Esses caras já estão aposentados há mais de 10 anos pqp. E todos com salários de mais de 20 mil, mito acima do teto da previdência. Deus salve o Brasil!!!

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Diversos

SEM CIRCULAÇÃO: MPF quer fechar estradas federais, portos e aeroportos no feriadão da Páscoa

Foto: Reprodução

Com o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus no país, o Ministério Público Federal (MPF) protocolou, neste sábado (27/3), ação civil pública, na 3ª Vara Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, pedindo a implementação de medidas restritivas voltadas ao controle de circulação de pessoas em todo o território nacional, em razão da proximidade do feriado da Semana Santa (1º a 4 de abril). A ação também requer que a União, em conjunto com agências reguladoras, avalie, semanalmente, a necessidade de restrição excepcional e temporária de entrada e saída do país, por rodovias, portos e aeroportos.

A ação cível tem como alvos a União, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

Na petição, o MPF requer que, durante o próximo feriado, a União estabeleça restrição de locomoção em rodovias federais, com exceção para os trechos urbanos. Segundo o órgão, só ficaria autorizada a circulação, nas estradas federais, do transporte de cargas e mercadorias, de insumos para a indústria, de produtos agropecuários, de animais, de pessoas doentes, de profissionais da saúde, da segurança pública e do sistema penitenciário em serviço.

O argumento principal do MPF é que, “não obstante o início da imunização no país e no mundo, a realidade que se apresenta, especialmente no Brasil, é ainda mais dramática: mais de 12 milhões de casos confirmados e mais de 300 mil mortes” provocadas pela covid-19.

Leia matéria completa AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Existem muitas mercadorias em trânsito para diversos destinos do país. Fechar as rodovias é um ato impensado. Pessoas com compromissos inadiáveis , etc.

  2. Impossível , muita gente em trânsito pelas rodovias , seja transportando alimentos e passageiros , seja voltando pra casa, seja com hotéis pagos para o feriado, enfim, existem muitos compromissos de pessoas nas rodovias. Mais um pensamento insensato do MPF.

    1. Cidadãos de bem privados de liberdade, mas os bandidos de verdade estão soltos, vão aonde querem e qdo tem vontade…

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Política

Bolsonaro discute com a Câmara dos Deputados mudança na Lei de Improbidade Administrativa: “É muita burocracia”

FOTO: ISAC NÓBREGA/PR

O presidente Jair Bolsonaro reforçou o coro pela mudança na lei que pune práticas de improbidade administrativa cometidas por gestores públicos. Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, terça-feira (23), o presidente disse que a legislação atual “engessa o prefeito” e afirmou já ter conversado com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), sobre mudança nas regras.

“É muita burocracia. Tem muita lei do passado que realmente é para combater a corrupção e etc., mas engessa o prefeito. Muitos aí respondem por 20 anos de improbidade administrativa. Alguma coisa vai ser mudada, pode deixar”, afirmou Bolsonaro a um apoiador que reclamou de medidas tomadas pelo prefeito de Chapecó (SC), João Rodrigues (PSD).

A mudança na lei é discutida na Câmara dos Deputados. Um dos pontos, conforme o Estadão revelou ontem, é aproveitar o debate para permitir o nepotismo, que consiste na contratação de parentes – o presidente não falou especificamente sobre essa articulação.

Um dos trechos em discussão é o que permite responsabilizar prefeitos por prestar contas fora do prazo. Segundo o entendimento dos que defendem a mudança na legislação, é preciso haver algum tipo de dolo (intenção de cometer uma irregularidade) para que haja punições como cassação ou perda de direitos políticos.

No caso do nepotismo, a prática é punida pelo artigo 11 da mesma lei. O dispositivo define como improbidade atos que violem os “deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”. Como mostrou o Estadão, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), defende a exclusão do artigo 11, para que a prática deixe de ser punida. “O poder público poderia estar mais bem servido, eventualmente, com um parente qualificado do que com um não parente desqualificado”, defendeu Barros.

Clã

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que tem atuado para que a mudança na Lei de Improbidade seja aprovada. “Tenho conversado com o Arthur Lira para a gente mudar alguma coisa para dar liberdade ao prefeito”, afirmou o presidente. Questionado, o Palácio do Planalto não respondeu se Bolsonaro também é a favor da exclusão do artigo 11.

Quando era deputado, Bolsonaro nomeou 13 parentes em gabinetes da família. Além disso, o clã Bolsonaro empregou 102 pessoas com laços familiares, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo.

No primeiro ano como presidente, em 2019, Bolsonaro chamou de “hipocrisia” as críticas de que seria “nepotismo” a indicação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. O presidente chegou a criticar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu contratações de parentes na administração pública.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Realmente, para tentar evitar o roubo, desvio, malversaçao do dinheiro público são necessárias leis rígidas e fiscalização periódica. Vale o pequeno "atraso" que possa causar nos projetos. Se com tudo isso, o dinheiro que tem sido desviado já é enorme, imagina com a "flexibilizaçāo" proposta pelo presidente. Até a volta do nepotismo já está sendo cogitada por um de seus fiéis colaboradores. Brasil e Venezuela cada vez mais próximos.

  2. O que o Brasil avançou nos últimos anos no combate à corrupção, está sendo jogado fora ultimamente. Seja pelo STF, seja pelo congresso, seja por esse presidente. Lamentável ?.

    Prisão em 2 instância
    Lava jato
    Lei de responsabilidade fiscal
    Juiz de Garantias
    ….

    País bom para bandido.

    1. Pode crer! Não eh a toa que Renan Calheiros vive elogiando o MINTOmaníaco por todo o sucesso dele em não deixar avançar o combate a corrupção. E agora estamos vendo a cada dia o inepto querer derrubar os maiores e melhores controles que o Estado tem no combate a corrupção. Eh impressionante como ainda tem gente que segue esse minto cegamente. ..

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Política

Com novo comando do Congresso, Bolsonaro quer aprovar excludente de ilicitude

Foto: © Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (4) que o Congresso aprovará o projeto que trata do chamado excludente de ilicitude, que isenta agentes de segurança e militares de punição em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e define situações em que é justificada a legítima defesa.

Apesar de não feito uma estimativa de quando o projeto poderá entrar na pauta do Legislativo, o presidente disse ter certeza que o texto será aprovado no Parlamento.

O tema está entre os 35 projetos que Bolsonaro indicou aos novos presidentes da Câmara e do Senado que gostaria de ver aprovados no Congresso neste ano.

“Sabemos que o pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão. Se vocês, policiais, raciocinarem por fração de segundo se apertam o gatilho ou não, podem perder suas vidas para marginais”, disse o presidente, na inauguração do Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA ), em Cascavel, no Paraná.

“Por isso, pretendo colocar em votação – já acordado, conversado com os presidentes da Câmara e do Senado – e vai passar pelo Parlamento o excludente de ilicitude” completou.

O presidente defendeu que agentes em operações tenham “garantias” já que a responsabilidade por colocá-los em operações é dele e dos governadores.

“Homens sérios, honestos, chefe de família, trabalhadores não podem, após o cumprimento da missão, receber visita do oficial de justiça para responder um inquérito ou até mesmo receber uma ordem de prisão preventiva”, afirmou Bolsonaro.

O presidente disse ainda acreditar que o Parlamento “saberá aperfeiçoar esse projeto” e vai aprová-lo “para o bem de todos nós”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Isso é de uma canalhice sem tamanho. Assassinos e inescrupulosos é quem apoia esse tipo de projeto. Deveria haver pena de morte pra corrupto; nenhum desses aí ficaria vivo.

  2. Excludente de ilicitude para a turma Queiroz e do condomínio Vivendas Da Barra Pesada.

  3. Essa conversinha é a mesma de Witzel, dizia que podia meter bala em bandidos, defendia a polícia, blá blá blá, pergunta pra ele agora se é pra meter bala em bandido.

    Tá igual a de Flávio Bolsonaro, dizia que foro privilegiado era pra bandido, depois pediu foro, ou seja, pra outros bandidoa n pode, só pode pra os bandidos da família.

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Educação

MEC quer implantar 54 escolas cívico-militares em 2021

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O MEC editou portaria que regulamenta a implantação do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Ecim) nos municípios, estados e Distrito Federal em 2021. Esses colégios são uma das apostas de Jair Bolsonaro.

Segundo texto publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira, a previsão é de implantar 54 escolas neste modelo no ano que vem. A meta do governo é completar 216 até 2023.

O cronograma prevê a divulgação dos estados e municípios interessados em aderir ao modelo em 25 de janeiro.

Para 2021, segundo o MEC, a prioridade é será priorizada a implantação de duas Ecim em cada um dos estados e no Distrito Federal que manifestarem interesse.

Pelas normas, os entes federativos serão orientados a considerar, para seleção e escolha das escolas que adotarão o modelo, entre outros, alunos em situação de vulnerabilidade social e desempenho abaixo da média estadual no Ideb.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. O governo bolsovirus está expondo os militares negativamente. Por exemplo, temos um ministro da saúde especialista em logística que não conseguiu estabelecer ainda a logística para vacinação. Daí pra questionar a formação militar é um pulo.

  2. Essas escolas de milico, só ensinam a cantar o hino e pintar meio fio.
    Filho meu estuda no IF, depois UF.

    1. Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado e não escrever besteiras. Deve ser o chifre causando esses surtos…

    2. Mas fala merda esse Zé Gado !!! Deve ser cria da Pátria Educadora.

    3. Não. São primeiro lugar em tudo e não ficam conversando merda nos blogs.

  3. Excelente medida, mas se for implantada em locais críticos, pra crianças em situação de vulnerabilidade e de famílias de baixa renda.

    1. Então não será preciso implantar, o pt erradicou os miseráveis evulneraveis do Brasil.

    2. É erradicou… mudou o tamanho da régua e virou todo o mundo "classe média".
      Na canetada. Não acho uma boa idéia. É uma concentração de gastos para poucos alunos, assim como acontece no ensino médio e superior federais. Se elogia muito os IFs. mas é um gasto per capita irreplicável pelas redes estaduais e municipais.

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Educação

MEC quer rediscutir regras para escolha de reitores das universidades públicas; ministro inicia indicação com troca na Ufersa, em setembro

Foto: Isac Nóbrega/PR (16.jul.2020)

A mudança de regras na escolha de reitores das universidades públicas, que tanto levantou polêmica na gestão do ex-ministro Abraham Weintraub, continua a mobilizar funcionários do Ministério da Educação, que aguardam o retorno do ministro Milton Ribeiro para tocar o assunto.

Em julho e agosto, não há indicações de reitores previstas, o que é visto como uma “feliz coincidência” para que o ministro, que está afastado de suas funções, se recupere da Covid-19 e tome pé deste e outros temas sensíveis da pasta.

Há uma avaliação interna de que o governo deve propor novamente ao Congresso mudança no processo de escolha dos reitores. O tema já levou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a devolver MP que aumentava os poderes do ministro da Educação durante a pandemia, quando o gestor ainda era Weintraub.

Além disso, em junho, outra MP que disciplinava as regras também foi deixada de lado pelo Congresso e caducou.

A MP 914 abria votação também para alunos e funcionários das universidades. Ao contrário de como é hoje, em que apenas professores dos dois níveis mais elevados da carreira podem votar para reitor.

Mais do que isso: a medida autorizava o presidente a escolher qualquer nome da lista tríplice, não necessariamente o primeiro. Havia a tradição de governos anteriores de nomear o mais votado da lista.

Próximas indicações

Milton Ribeiro inicia a indicação de reitores, em setembro, quando, pelo calendário, será feita a troca na Universidade Federal do Semiárido, no Rio Grande do Norte.

A última indicação de reitor pelo MEC ocorreu em julho, com a escolha do reitor “pro tempore” (temporário) da futura Universidade Federal do Norte do Tocantins. Na ocasião, Antonio Vogel estava na condição de ministro da Educação interino.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Muito bem MINISTRO, está na hora de REDISCUTIR o critério de escolha para Reitor.
    O Reitor escolhido tem que se preocupar em atender primeiro aos anseios da sociedade que custea essas insitituições, do que se preocupar apenas em satisfazer à propria instituição.
    A preocupação com a qualidade do aluno formado deve prevalecer sobre a preocupação com a comodidade dos servidores.
    O Reitor escolhido deve se preocupar com o custo para a sociedade por cada aluno matriculado, e buscarem maior EFICIÊNCIA no uso dos recursos públicos.
    O Reitor escolhido deve se preocupar em dá respostas à sociedade, e não somente a própria instituição.

    1. Tá achando ruim, vai pra Arábia Saudita. A ditadura de lá indica quem ela quer, igual ao q seu presidente quer fazer.

  2. Hoje os alunos, técnicos e professores elegem o reitor e nao apenas os professores como diz o texto.
    Mais democrático q isso, impossível.

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Segurança

Governo federal quer presídios privados, presos trabalhando e pagando seus custos

Foto: Rodrigo Ziebell/SSP

A situação carcerária brasileira é precária, com superlotação e alto custo para o Estado. O governo tem um projeto para privatizar presídios e fazer os presos trabalharem e usarem parte do salário para pagar seus custos. “Hoje é o pior dos mundos, e o modelo de parceria público privada (PPP) pode ajudar a inverter esse cenário”, afirmou, em entrevista ao UOL, a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PP) do Ministério da Economia, Martha Seillier.

Atualmente, há no Brasil apenas um modelo de presídio já operando com a iniciativa privada desde a construção até a administração —em Ribeirão das Neves (MG). O governo, entretanto, trabalha para tirar do papel dois novos empreendimentos, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que devem servir de modelo para estender a ideia para o restante do país.

Iniciativa privada poderá ficar por 35 anos

Os governos dos dois estados já concederam terrenos para a construção dos novos presídios. Os investidores privados poderão operar o sistema por 35 anos.

“Já estamos com os dois pilotos em estruturação e na etapa de estudo de viabilidade para saber como será o ressarcimento do investidor privado ao longo dos 35 anos”, disse Martha. Segundo ela, como toda concessão, haverá audiência pública e auditorias. “Acreditamos que o leilão possa acontecer no ano que vem”, afirmou.

Na avaliação da secretária, apesar de haver uma complexidade regulatória grande, caso os modelos sejam bem-sucedidos será “um caminho sem volta”. “Se esses pilotos derem certo, muitos outros estados vão levantar a mão e demandar esse tipo de modelo. Aí de fato a gente começa a ter uma transformação nesse nosso sistema de segurança pública”, destacou.

Trabalhar para reduzir pena e custos

Para Martha, além de oferecer possibilidade de trabalho e estudos aos presidiários, é preciso fazer com que eles banquem parte dos gastos que estão gerando aos estados.

“O trabalho é uma opção, mas o presidiário tem dois grandes incentivos para optar pelo trabalho. O primeiro é que reduz a pena. A cada três dias trabalhados é um dia a menos na prisão”, explica.

“O segundo é que ele recebe uma remuneração, que não pode ser menor que um salário mínimo. Com parte desse dinheiro, ele vai ajudar a manter o sistema, pagando por hospedagem e alimentação, por exemplo.”

A remuneração de um salário mínimo (hoje em R$ 1.045) é adotada no modelo de Santa Catarina. Pela lei de Execução Penal, no entanto, a previsão mínima é de três quartos de um salário mínimo. O modelo que está sendo desenhado deve levar em consideração o piloto que está sendo desenvolvido no sul do país.

Não está definido ainda quanto do salário ficaria com o preso e quanto seria usado para pagar seus custos.

Indústrias podem ser acopladas às cadeias

A arquitetura desses presídios deve prever a possibilidade de se criar indústrias integradas.

“A lógica é esse investidor privado desenhar a infraestrutura do presídio pensando em acoplar indústrias a esse empreendimento. Essas indústrias poderiam ficar ali pelo tempo do contrato do presídio, que hoje pela lei do PPP está restrito a 35 anos, mas é mais do que suficiente para amortizar (o investimento)”.

Segundo Martha, hoje o percentual de presos que podem trabalhar é baixo e está praticamente restrito àqueles detentos que estão em regime semiaberto.

“A gente quer atingir a outra categoria de presos, que está em regime fechado, que tem baixíssimo acesso ao sistema laboral dentro do nosso sistema, assim como oportunidade de estudo”, diz.

Economia como transformação social

Martha diz que já há em presídios públicos de SC contratos feitos com a indústria, que têm mostrado eficiência. “Eles fizeram contratos de cinco anos. Fabricam móveis, brinquedos, bancos de couro, vestidos de festa. É a economia aliada à transformação social.”

Segundo ela, a ideia de criar PPPs para presídios tinha como foco inicial suprir o déficit de vagas no sistema carcerário. “Ao longo do tempo e da modelagem, percebemos que dá para fazer uma política pública que gere renda, oportunidade e diminua o custo para o Estado”.

Coluna Carla Araújo – UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Medida perfeita já era tempo!! E se o dinheiro que era gastos com a manutenção de bandidos for direcionado para a educação air é a perfeição de um governo.

  2. Os Naros, Queiroz e os amigos, vão poder pagar com dinheiro rachadinho, celas climatizadas, com TV, Wi-Fi e tudo mais em um privadão.

  3. Qual a razão dos presos em instituições do estado não trabalharem pra pagar por sua "estadia"?

  4. Ou povin pra gostar de Queiroz, meu amigo o cara tá preso. O cara suspeito de desviar 2 milhões, enquanto isso, ontem, uma deputada do PT, esposa de um governador do PT está sendo investigada por SUSPEITA de desviar 50 milhões. Acho q 50 é mais que 2, ou estou ruim de matemática? Hipocrisia é f…

    1. Hipocrisia é: os ladrões do PT são terríveis, os nossos são perdoaveis.

  5. O estado de SP tem alguns presídios privados e o custo por preso é maior que as prisões estatais.
    Nao me admira q esses neoliberais, adoradores do dinheiro do estado, "privatizarao" as prisões mas acabaremos gastando mais com os presos.

  6. Privado visa lucro. Quanto menos pessoas presas, menos lucro.
    Um preso num presídio privado custa o dobro do preso no sistema comum. Qual a vantagem?
    Problema do Brasil é gestão eficiente e o RN é a maior prova disso.
    Não bastasse a violência que assola a população, agora vamos ter que ter violência, pra ter preso, pra empresa lucrar.

    1. O raciocínio faz sentido. Entretanto, acredito que as empresas responsáveis pelos presídios não vão sair nas ruas catando gente pra prender. Só é preso quem comete crime. Cometeu crime, tem que ser preso. E com esse sistema, o preso vai custear sua "custódia", trabalhando para se manter, e pagando sua dívida para com a sociedade.
      Se bem elaborado, acredito que esse modelo dê certo.

    2. Parabens.
      Falou pouco MAS FALOU BOSTA
      ????????

      Um preso hj custa aos cofres publicos quase 3500,00 por mes.

      Enquanto 1/5 disso nao eh gasto com educacao.

      Preso tem que pagar p estar preso SIM.

      Se tiver solto ele paga por comida e moradia.
      Pq quando ele eh preso tem que viver a custa do estado?
      Alem do prejuizo pelos crimes.

      Simples! SE NAO QUER SER PRESO EH SO NAO COMETER CRIMES.

    3. Falou besteira, que vergonha. O direito penal e processual penal continuarão sendo ramo do direito público. Os crimes continuarão sendo apurados pela polícia, denunciados pelo MP e julgados pelo judiciário.

    4. E de onde esse cidadão tirou que no sistema privado custa o dobro do setor público?

    5. De onde eu tirei? Eu já pesquisei sobre o assunto, meu caro. Geralmente as empresas firmam contratos com número mínimo de internos. Exemplo: num presídio tem que ter 1000 presos, se houver menos, o estado paga por isso. O custo é maior pelo preso em presídio privado, veja por ex o custo de um preso no presídio de contagem MG. Quanto ao direito penal e proc penal que foi mencionado, nao o direito será público sim, mas o regime de gestão será regulado por contrato, com suas peculiaridades que talvez n seja interessante. Pesquise aí, os EUA estão migrando seus presídios privados para públicos, descubram o pq…

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Educação

Com R$ 6 bilhões do Fundeb, Governo Federal quer criar um voucher (vale) de R$ 250 por mês para que crianças tenham acesso a creches no setor privado

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O governo federal quer criar um voucher (vale) de R$ 250 por mês para que crianças tenham acesso a creches no setor privado. A medida teria custo de R$ 6 bilhões por ano e seria bancada com recursos do Fundeb, fundo de financiamento da educação básica do país cuja prorrogação está em discussão pelo Congresso.

O plano do Ministério da Economia é pagar esse valor ao beneficiário do Renda Brasil, programa que o governo desenha para substituir o Bolsa Família.

A mudança no escopo do Fundeb para permitir o pagamentos dos valores foi incluída na proposta do governo para reformulação do fundo, apresentada no último sábado. Esse é um dos pontos mais polêmicos do texto do governo, proposto nas vésperas da votação do texto na Câmara.

O fundo é composto pelos impostos de estados e municípios e, atualmente, a União arca com 10% do montante para complementar o valor destinado a estados que não alcançam um valor mínimo por aluno.

A proposta do governo aumenta sua complementação para 15% de maneira gradativa, e destina 5% para o novo programa social (o equivalente a R$ 6 bilhões ). Os deputados querem ampliar a complementação para 20%.

O governo chegou a marcar uma entrevista para esta tarde, para apresentar sua proposta para o Fundeb, mas depois cancelou. Técnicos do Ministério da Economia discutem com o Palácio do Planalto possíveis alterações no texto, mas insistem em manter a vinculação de recursos para o voucher.

A estimativa dos técnicos da Economia é que o déficit de vagas para crianças de 0 a 3 anos dentro da faixa a ser atendida pelo Renda Brasil é de 2 milhões, já descontadas as famílias desse universo cujos filhos não estão em creche por opção. Segundo esses técnicos, o valor de R$ 6 bilhões seria suficiente para bancar o voucher para a creche e atender 2 milhões de pessoas.

De acordo com uma fonte, o plano faz parte de um dos quatro pilares que estão sustentando o Renda Brasil. A medida viabiliza, por exemplo, que mães de famílias pobres não sejam prejudicadas no mercado de trabalho.

‘Drible’ no teto de gastos

A ideia não envolveria a construção de creches públicas. Na visão da equipe, a concessão de vouchers seria mais eficiente porque permitiria que as famílias escolhessem os estabelecimentos em que querem matricular as crianças. Assim, seria possível aproveitar a estrutura de instituições já estabelecidas, como creches privadas e até igrejas.

O Ministério da Economia avalia também que é mais eficiente transferir recursos diretamente para as famílias, pois isso seria um incentivo a manter as crianças e os jovens na escola.

A inclusão da proposta de assistência social no Fundeb também é uma maneira de o governo tirar parte do Renda Brasil da regra do teto de gastos. Essa regra limita o acréscimo das despesas da União à inflação do ano anterior.

O Fundeb, porém, sempre esteve fora do teto. Ao colocar o vale creche no Fundeb, o governo dribla o teto de gastos e facilita a implantação do programa sem as amarras dessa regra fiscal.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esss povo é muito iludido com iniciativa privada e não dá valor ao público. Não é a toa que a Constituição Garante educação como necessidade básica. Querem dar esmolas para o básico e instaurar a política do "te vira com o que tem", sem emprego, sem garantia nenhuma, a única garantia que querem é se apossar do dinheiro público e continuar a robalheira e os desvios de verbas . Nenhum pai conseguirá pagar creche com essa ninharia, nem existe garantia nenhuma de manutenção desses estabelecimentos. A criança também perderia na parte da alimentação, que creche particular não dá nenhuma de graça.

    1. Sem contar a manipulação e desvios que já são tradicionais na nossa política.

  2. Petistas preocupados pelo fato de saberem que não podem roubar este dinheiro todo. Estão com saudades seus petralhas corruptos. PT NUNCA MAIS. FÁTIMA NÃO GANHA NEM PRA MISSA PETRALHA

  3. Isso nada mais é que o fim da educação no BRASIL. Alguém conhece uma creche de 250 reais em algum lugar do mundo????? Gostaria de ver os apoiadores desta proposta colocar seus filhos nesta creche!!!!!

  4. Amigo, não defendo o governo Bolsonaro, mais acho que é melhor ele, que um ladrão disfarçado de cordeiro. Nove dedos ia nos levar à Venezuela e Cuba.

    1. Pois esse cara que você diz que não defende vai nos levar pro inferno.

  5. O governo liberal, como de costume, tirando o corpinho de fora e passando para iniciativa privada o seu dever.
    Resta saber se a iniciativa privada tem capacidade de absorver a demanda e em que planeta o Paulo Jegues acha q o povo consegue uma creche pagando 250 reais por mês.
    Até deve ter, aquela com 100 crianças/sala/professor.

    1. Quantas palavras desrespeitosas com o ministro…
      A esquerda incita o ódio entre seus seguidores.
      Atualmente, essas crianças estão fora de creches.
      No desgoverno do PT se gastou muito dinheiro para construir creches, a maior parte inacabada.
      Outras os prefeitos não abriram porque não tinham dinheiro para bancar.
      Aqui no RN, Fátima fechou hospitais…
      Mundo da fantasia do comunismo…

    2. No desgoverno lulopetista se recebia 250 reais para tudo .
      O ministro quer acrescentar 250 reais para creches…

    3. Neto, você não sabe ler. Nem sei porquê escrevi isso. Ele não sabe ler.

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Esporte

Maradona quer ‘desaposentar’ Ronaldinho, com 40 anos, para defender seu time, o Gimnasia y Esgrima, na Argentina

Foto: Lance

Nesta sexta, o jornal argentino ‘El Día’ noticiou que Maradona pediu para Ronaldinho Gaúcho retornar aos gramados e defender o Gimnasia y Esgrima. Segundo a publicação, o treinador do clube e grande ídolo argentino deseja contar com craque brasileiro, de 40 anos, na próxima temporada.

Vale lembrar que Ronaldinho realizou seu último jogo oficial em setembro de 2015, quando defendia o Fluminense. Atualmente, ele está em prisão domiciliar em Assunção, no Hotel Palmaroga, no Paraguai, em virtude da utilização de passaporte falso.

De acordo com o jornal argentino, ainda não houve qualquer contato oficial entre ambas as partes, mas o clube planeja contratar o craque como estratégia de marketing para atrair público, mídia e torcida. Em 2016, o clube chegou a oferecer um contrato de 1,5 milhão de dólares por ano ao jogador, mas a proposta foi rechaçada por seu irmão Assis.

Em abril, Diego Armando Maradona comentou sobre a prisão de Ronaldinho ao jornal ‘El Día’. Na época, o argentino lamentou a maneira como o brasileiro estava sendo tratado no episódio e reforçou sua tristeza por ver o craque em prisão domiciliar no Paraguai.

“Claro que fico triste. Não é um delinquente, ele só foi trabalhar. Seu erro é ser ídolo, parece… é meu amigo e o apoio até a morte”, afirmou Maradona.

Lance

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Diversos

JetSmart, aérea low-cost chilena, quer entrar no mercado doméstico brasileiro, diz Reuters

Foto: Divulgação

A JetSmart, aérea low-cost chilena que pertencce ao fundo americano Indigo Partners e opera voos internacionais no Brasil, apresentou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 10 de março último, um plano para entrar no mercado doméstico brasileiro e disputar espaço com as três grandes empresas estabelecidas no país — Gol , LATAM e Azul —, disse a agência reguladora do setor à Reuters.

A companhia aérea atua no segmento de baixo custo no Chile e na Argentina. O suporte que tem da Indigo Partners a coloca como uma rara empresa do setor capaz de fazer investimentos durante a pandemia de coronavírus.

A JetSmart disse à Reuters que, apesar do colapso no tráfego de passageiros desencadeado pela pandemia, ainda está de olho em uma expansão no Brasil.

“Embora a pandemia tenha reduzido substancialmente a demanda, ainda estamos analisando novas operações na região, apesar de seguirmos a forma e a velocidade da recuperação do mercado no Brasil e em outros países”, afirmou o CEO da companhia, Estuardo Ortiz, em um comunicado.

Dor de cabeça para aéreas brasileiras

O movimento da chilena representa uma dor de cabeça adicional Gol , Latam e Azul, que foram fortemente afetadas pela crise causada pela pandemia de Covid-19.

A Latam pediu recuperação judicial no Chile e nos Estados Unidos. E anunciou o fim de suas operações na Argentina.

Os contadores da Gol estão pressionando para adicionar o chamado aviso de continuidade, um sinal de dúvida sobre se a companhia aérea estará viva daqui a um ano. A Azul, por sua vez, contratou advogados para fazer uma reestruturação da operação em meio às restrições financeiras e de demanda impostas pela Covid-19.

A entrada da JetSmart, no entanto, seria uma vitória para o governo do Brasil, que tenta atrair companhias aéreas de baixo custo para o maior mercado aéreo da América do Sul, mas com pouco sucesso até agora.

Em maio de 2019, o Brasil aprovou a abertura do setor aéreo à participação de até 100% de capital estrangeiro. Ou seja, grupos internacionais podem constituir uma empresa no país para operar no mercado doméstico.

A proposta mais firme, até então, foi feita pela espanhola Air Europa, que pertence à Globalia. A companhia aérea, entretanto, foi adquirida pelo IAG (dono da Iberia e da British Airways) e qualquer movimento nessa direção está em compasso de espera até que a aquisição seja confirmada pelas autoridades da concorrência.

Na semana passada, LATAM e Azul anunciaram um acordo de code-share, anunciando compartilhamento de voos e de seus programas de milhagens.

Na reunião realizada em março, a JetSmart disse que estava interessada em iniciar operações domésticas “em breve”, disse a ANAC, embora não tenha fornecido à Reuters um cronograma mais detalhado.

“Acreditamos que a JetSmart ainda esteja interessada”, disse a ANAC à Reuters.

Recursos para investir

A Indigo Partners, especializada em desenvolver empresas de baixo custo, além da JetSmart, controla também as companhias low-cost Frontier Airlines, nos Estados Unidos, a mexicana Volaris e a húngara Wizz Air. E tem feito apostas altas apesar da crise.

De calçados a montadoras: Setores negociam com governo propostas próprias para destravar crédito

A empresa americana fez uma tentativa frustrada de comprar a Virgin Australia e mantém um pedido finalizado no fim de 2017 com a Airbus para comprar mais de 400 aviões.

A JetSmart foi criada no Chile em meados de 2016, iniciando as operações um ano depois. De lá para cá, já transportou mais de 4 milhões de passageiros. Com uma frota de 11 Airbus 320, terá mais seis desses aviões até janeiro, devendo alcançar uma centena na frota em 2026, quando prevê chegar também a cem milhões de passageiros.

A companhia se define como de ultrabaixo custo, com tarifas que cobrem apenas o transporte ponto a ponto e uma pequena bolsa de mão. Qualquer outro opcional é pago à parte.

O Globo

 

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Política

Presidente da CPI das Fake News quer reconvocar Hans River

O presidente da CPI mista das Fake News, senador Angelo Coronel, apresentou hoje um requerimento para convocar novamente Hans River, o ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows ouvido pela comissão na última terça-feira, informa a Crusoé.

“Com o intuito de esclarecer os fatos, acreditamos ser fundamental uma nova vinda do depoente à esta CPMI para esclarecer os fatos e comprovar aquilo já dito perante a comissão”, justifica o senador no requerimento, que precisa ser aprovado pela maioria dos integrantes da comissão.

O Antagonista

 

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Diversos

Mourão quer Conselho da Amazônia “andando em março”

 Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Em entrevista ao blog de Andréia Sadi no G1, Hamilton Mourão projetou para o mês de março o início das atividades do Conselho da Amazônia, criado por Jair Bolsonaro, do qual será o coordenador.

“Terei representantes dos ministérios, darei prazos para responder diretrizes. Pretendo ter iniciativas andando em março. Vamos analisar do ponto de vista orçamentário também, no caso da Força Nacional Ambiental, é mais uma questão de passagens e diárias. Tudo isso vamos levantar para integrar os trabalhos”, disse o vice-presidente.

“O problema do meio ambiente é transversal. Saúde, defesa, educação… E a conclusão do presidente, com a criação do conselho, reconhece a importância do tema. E designando o vice-presidente para coordenar os trabalhos. Caso contrário, colocaria um ‘Zé Bombinha’ qualquer.”

O Antagonista, com G1

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