Judiciário

Witzel diz: ‘Não sou ladrão. Não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo. Vamos vencer a guerra’

Foto: Reprodução/Twitter

O governador do Rio, Wilson Witzel, voltou a se defender nesta quarta-feira, dia 15, das investigações sobre o seu envolvimento no esquema de irregularidades na Secretaria do Estado de Saúde (SES) durante a pandemia do coronavírus. Em vídeo e postagens em seu perfil oficial no Twitter, Witzel disse que “não era ladrão” e que trava uma “guerra contra a corrupção no estado”. Desde que o ex-secretário de saúde Edmar Santos acertou uma delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), conforme a colunista Bela Megale, para apresentar provas contra o governador, ele tem se negado o envolvimento.

“Eu quero dizer ao povo do Estado do Rio de Janeiro. Fui juiz federal por 17 anos. Na minha carreira, tive uma vida ilibada. Fui considerado linha dura. Me elegi governador do Estado do Rio de Janeiro. Todas essas acusações levianas que estão sendo feitas contra mim é por parte de gente que não quer um juiz governando o estado do Rio de Janeiro. Não sou ladrão. Não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo. Eu peço ao povo do que acredite, porque nós vamos vencer essa guerra contra a corrupção”, disse no vídeo.

Na mesma postagem, Witzel afirma que “é preparado para guerra” e que “não compactua com qualquer desvio de conduta”.

“Sou preparado para guerra, seja no campo de batalha ou nos tribunais. Eu governo o RJ com ética e transparência para fazer o melhor pela população fluminense e não compactuo com qualquer desvio de conduta”, escreveu.

O governador disse, ainda, que “está incomodando muito gente” e que estas mesmas pessoas “não querem um ex-juiz no governando o estado”. Em nenhum momento, Witzel cita o nomes.

“Continuaremos combatendo a corrupção. Fui um juiz linha dura e isso, infelizmente, está incomodando muita gente ligada ao crime organizado e às máfias que atuam no estado. Por que será que alguns não querem um ex-juiz governando o Estado?”, indagou na rede social.

Quebra de sigilo em documentos

Nesta manhã, o governo divulgou uma nota onde afirma que, desde que surgiram as primeiras denúncias de possíveis irregularidades nas compras emergenciais e contratos firmados pela SES, Witzel “determinou a imediata quebra de sigilo desses documentos e abriu sindicância para apurar o autor do pedido de sigilo”. Na mesma nota, o governo ainda afirma que “o papel da imprensa é mesmo o de fiscalizar” o que acontece com recursos públicos.

“Witzel reitera também que, nesse sentido, sua administração foi pioneira ao adotar, no Rio de Janeiro, o SEI (Sistema Eletrônico de Informações), onde são lançados todos os contratos e pagamentos do governo do Estado do Rio de Janeiro. Witzel tem ainda a convicção de que o papel da imprensa é mesmo o de fiscalizar e acompanhar tudo o que está sendo feito com recursos públicos”, diz a nota.

Em entrevista ao GLOBO, Witzel disse estar “tranquilo” em relação à delação de Edmar Santos, que está preso deste o dia 10 de julho na Unidade Prisional da PM em Niterói. O PM reformado é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser chefe de uma organização criminosa que atuava na secretaria de Saúde. Segundo as investigações, Santos e outros funcionários da pasta superfaturaram contratos de compra de respiradores para pacientes com Covid-19.

— Se ele falou no meu nome, está mentindo. Não há a menor possibilidade de ele ter prova contra mim de ato ilícito. Estamos no início do processo criminal, e o que a Justiça tem feito tem que ser respeitado. Tem muita coisa mal explicada, como de onde veio o dinheiro (R$ 8 milhões em espécie encontrados durante a operação do Ministério Público estadual na qual o ex-secretário foi preso, na sexta-feira da semana passada) — disse Witzel, por telefone

Edmar Santos foi secretário de Saúde do início do governo Witzel, em janeiro de 2019, até 17 de maio desse ano, quando foi exonerado após surgirem as primeiras denúncias de corrupção na pasta. Mas, um dia depois, ele virou secretário extraordinário para Acompanhamento da Covid-19, cargo que até então não existia. Em 28 de maio, ele se exonerou após a Justiça suspender sua nomeação.

Witzel também é investigado pela compra dos respiradores, mas no STJ. A PGR já pediu que o STJ fique responsável por todos os processos relativos às fraudes na saúde no governo do Rio.

O Globo

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Judiciário

PF e PGR marcam depoimento de Witzel e da primeira-dama Helena

Foto: Domingos Peixoto / Agência O GLOBO

Representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF) tomarão nesta sexta-feira, no Rio, os depoimentos do governador Wilson Witzel (PSC) e da primeira-dama, Helena, sobre um suposto esquema de superfaturamento de compras do governo fluminense para o combate à pandemia do coronavírus. De acordo com a defesa, Helena Witzel se valerá do direito constitucional de ficar calada caso não tenha acesso prévio ao resultado da busca e apreensão feita há um mês em seus endereços.

Helena Witzel é investigada por ter recebido, como advogada, honorários por serviços prestados a empresários suspeitos de desvio de verbas da saúde durante a pandemia do coronavírus. O depoimento, na sede do Ministério Público Federal (MPF) no Rio, será conduzido por procuradores da República da força-tarefa da Lava Jato, designados pela PGR, e por delegados do Serviço de Inquéritos da PF, de Brasília.

Fontes da PF informaram nesta terça-feira que Witzel arguiu as prerrogativas de governador para depor em local escolhido por ele, e não na sede do MPF.

No pedido de busca e apreensão contra o governador e a primeira-dama, a PGR alegou que, desde agosto do ano passado Helena recebia R$ 15 mil mensais a título de honorários advocatícios, em um contrato de R$ 540 mil por três anos de serviços com a empresa DPAD Serviços Diagnósticos ltda. Alessandro de Araújo Duarte, um dos sócios da empresa, é apontado como operador do empresário Mário Peixoto, acusado de comandar o esquema de desvio dos recursos fluminenses.

Na época da operação, o governador divulgou nota em que disse que “não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal”. E disse que estranhava “o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará”.

Prisões da Favorito

Mario Peixoto e Alessandro Duarte foram presos em maio, na Operação Favorito, deflagrada pela força-tarefa da Lava Jato do Rio. O grupo de Peixoto, segundo as investigações, buscou usar a pandemia do novo coronavírus para expandir seus negócios. Os procuradores dizem que foram encontrados indícios que indicam a movimentação da organização criminosa em relação a contratos para a instalação de hospitais de campanha.

– Estamos requerendo todos os documentos do inquérito que ainda não estão nos autos, notadamente o resultado da busca e apreensão, sem o que a defesa se sentirá cerceada e, sendo assim, a minha cliente, e o governador também, invocarão o direito de permanecer em silêncio constitucionalmente assegurado. Ou se garante a ampla defesa ou nenhum esclarecimento ela prestará – disse o advogado José Carlos Tórtima, que a assiste.

No dia 26 de maio, por ordem do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo do estado, na casa particular do governador e no escritório de advocacia de Helena Witzel.

O MPF informou ao STJ que um “novo compartilhamento de provas proveniente da Justiça Federal do Rio de Janeiro demonstra vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira dama do estado e as empresas de interesse de M.P (Mário Peixoto), em especial o contrato de prestação de serviços e honorários advocatícios entre seu escritório de advocacia e a empresa DPAD Serviços Diagnósticos Ltda, bem como comprovante de transferência de recursos entre as duas empresas.”

O Globo

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Política

Alerj publica abertura de impeachment contra Witzel

Foto: © Divulgação Alerj

Foi publicado na edição desta segunda-feira(15) do Diário Oficial do Rio de Janeiro o Ato número 41/2020 do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), deputado André Ceciliano, que abre o processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel, por crime de responsabilidade.

A abertura do processo número 5.328/2020 foi aprovada na quarta-feira (10), em sessão virtual devido à pandemia da covid-19, com 69 votos a favor, nenhum contra e uma ausência. O governador é suspeito de envolvimento em compras fraudulentas e superfaturadas de equipamentos e insumos para o combate à pandemia do novo coronavírus.

O ato abre prazo de 48 horas para que os líderes indiquem um membro do partido para compor a Comissão Especial responsável por elaborar o parecer da denúncia contra Witzel. Após a indicação, os membros têm mais 48 horas para eleger o presidente e o relator da comissão.

O governador terá prazo de dez sessões para apresentar sua defesa à Comissão Especial. Após a apresentação da defesa, o parecer pela admissibilidade ou não da denúncia deve ser apresentado no prazo de cinco sessões.

Governador

Wilson Witzel se posicionou em nota na própria quarta-feira, dizendo que recebeu “com espírito democrático e resiliência” a notícia do início da tramitação do processo de impeachment pela Alerj.

“Estou absolutamente tranquilo sobre a minha inocência. Fui eleito tendo como pilar o combate à corrupção e não abandonei em nenhum momento essa bandeira. E é isso que, humildemente, irei demonstrar para as senhoras deputadas e senhores deputados”.

Ele informou que vai apresentar defesa e diz ter “certeza absoluta” de que irá demonstrar que seu governo “não teve tolerância com as irregularidades elencadas no processo que será julgado”.

“Vou seguir nas minhas funções como governador e me preparar para a minha defesa. Tenho certeza que os parlamentares julgarão os fatos como eles verdadeiramente são”.

A reportagem solicitou nova posição do governador e aguarda resposta.

Witzel foi alvo, no dia 26 de maio, da Operação Placebo, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, que investiga corrupção na compra de equipamentos e insumos para o combate à pandemia no estado.

Também foram alvos a primeira dama, Helena Witzel, a empresa Iabas, contratada para montar e gerir hospitais de campanha, entre outros. Os policiais federais fizeram buscas no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, e na casa da família Witzel, no bairro do Grajaú.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. "Governador, todos nós vestimos a mesma camisa, que é a camisa do Brasil, da decência, da moralidade e do respeito com o dinheiro do contribuinte".
    BOLSONARO, Flávio. 2018.

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Política

Alerj aprova abertura de processo de impeachment contra Witzel

Foto: Carlos Magno

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro já tem a maioria dos votos para a abertura de um processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel (PSC).

A decisão sobre a abertura do processo cabe ao presidente da assembleia, o deputado estadual André Siciliano (PT). A votação tinha caráter simbólico, mas realça a falta de apoio do governador na Assembleia.

Witzel teve o nome envolvido em uma operação da Polícia Federal contra irregularidades na compra de respiradores no estado. Ele diz que a investigação tem motivação política por se opor ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O governador perdeu a base de apoio na assembleia fluminense.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Para combater essa malandragem que vinha comandando o Brasil tem que ser arrochado e macho. Os sanguessugas estão todos contra . Agora queria vê ele fazer tudo isso sem acordo com esse centro. É difícil mais não e´ impossível. Agora já é hora de começar a trabalhar e dizer a que veio. Esse pra frente e pra trás é que não pode continuar.

  2. Ó Cristo redentor !!! benze mais forte o nosso RJ porque ô estado "azarado" para eleger corrupto e ladrao que só fazem afundar o Rio de janeiro com corrupção e descaso. Meu Deus !!!..Misericordia !…Esse Witsel ai, pelo amor de Jesus !!!…estamos ferrados pelos "cinco prêmios" !!!

  3. É complicado, pense num homem poderoso esse tal de Bolsonaro, ele é culpado por tudo que ocorre nesse país. Só não arranjaram ainda uma forma de enfiar ele no mensalão, triplex, sítio, Odebrecht, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Angola, Venezuela, tráfico, Bolívia, quebra da Petrobras, consórcio Nordeste, estar dentro do vírus covid, ser sócio da China, etc. Até o Boca mole do FHC, CORONEL CIRO, A DESTRAMBELHADA DA MARINA, Globo, Renan Calheiros, Lula, Dilma, estão querendo dar um fora nele, tem alguma coisa errada nisso. Esse povo todo nós sabemos o que fizeram com o brasil.

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Polícia

Respiradores comprados por Barbalho e Witzel tiveram a mesma importadora

Na decisão que autorizou a Operação Bellum, o ministro Francisco Falcão destaca que, diligências anteriores da Procuradoria e da PF no Pará, identificaram uma conexão entre as compras de respiradores pelos governos de Helder Barbalho e Wilson Witzel – como revelou O Antagonista em maio.

“No cumprimento de medida de prisão do empresário Glauco Otaviano Guerra, decretada pela Justiça do Rio de Janeiro, foi constatado que a verdadeira importadora dos ventiladores pulmonares seria a empresa Santa Fé Trading Importação e Exportação Eirelli. Tal empresa teria celebrado contratos com a empresa representada por Glauco, a MHS Produtos e Serviços, contratada pelo governo do Rio de Janeiro, e a SKN do Brasil Importadora e Exportadora de Eletrônicos, representada por André Felipe de Oliveira da Silva, que celebrou o contrato com o governo do Pará.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. PTistas, vcs não tem cura mesmo, só prisão perpétua…somente os Des- Governadores contra o Presidente, são os Ladrões.. Coincidência

  2. Parece (só parece, viu?) que os preços dos respiradores comprados pelos governadores é diretamente proporcional ao número de casos por milhão em cada Estado (e inversamente proporcional à vergonha na cara dos governadores). Corolário: quanto mais evidente isso, mais se tranca o comércio.

  3. E eu pensava que na direita só tinha direitos. Mas vejo que na direita está cheio de errados iguais aos do MDB e da esquerda. TAOQUEI???

  4. A quadrilha é uma só, no país inteiro, só muda os membros, que são numerosos, e de todos espectros.

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Polícia

Witzel para Bolsonaro: “Quem tem que estar preocupado com a prisão não sou eu”

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Em entrevista à Rádio Gaúcha, Wilson Witzel voltou a duelar com Jair Bolsonaro, que nesta semana insinuou que o adversário político será preso.

“Eu lamento decepcioná-lo, mas essa suposta prisão que ele deseja para mim não acontecerá. Ele tem que ficar mais preocupado com os atos que tem praticado: afronta à Lei de Segurança Nacional, interferência na PF, fake news…”

O governador do Rio de Janeiro emendou:

“Quem tem que estar preocupado com a prisão não sou eu. Ele tem que estar preocupado com a liberdade dele.”

Alvo de investigações sobre irregularidades em contratos durante a pandemia da Covid-19, Witzel repetiu que provará sua inocência.

“A verdade processual pode demorar, mas ela vai chegar.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Witzel foi forjado politicamente na cozinha do chef Bolsonaro. Com os temperos que recebeu ao ser concebido, a iguaria não podia ser diferente: saiu melhor que a encomenda.

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Polícia

Bolsonaro fala sobre Witzel : “Já sabem onde ele vai estar né?”

Foto: EFE/ Joédson Alves

Ao receber um pedido de ajuda de um Policial Militar do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro atacou o governador do Estado, Wilson Witzel, e insinuou que sabe onde ele deve estar brevemente. Witzel é investigado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por um suposto esquema de fraudes na área da saúde.

“Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque brevemente já sabe onde ele deve estar, né?”, disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã desta quarta-feira (3).

Adversário político de Bolsonaro, Witzel foi alvo da Operação Placebo da Polícia Federal no dia 26 de maio – o que acirrou os ânimos em torno das suspeitas de interferência do presidente da República na corporação. Um dia antes a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) indicou ter conhecimento de que haveria ações contra governadores.

O comentário de Bolsonaro desta quarta-feira (3) foi feito após um apoiador, que se apresentou como sargento reformado da Polícia Militar, reclamar de uma taxação sobre a Previdência que estaria sendo aplicada sobre os salários de policiais reformados por incapacidade. Ele pediu que o presidente fizesse algo a respeito.

Diante de outros pleitos feitos por apoiadores, Bolsonaro disse que não tem poder de resolver tudo. “Sou um sozinho. É um grande sistema que a gente tem pela frente, mas vai chegar um tempo que vai passar o limite de muita gente”, afirmou o mandatário.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Já sabem onde ele vai estar, né? Flavinho, Dudu e Carluxa vão tá por perto. Qualquer coisa é só pedir, taokey!

  2. Onde seus filhos estarão né? E que teve apoio, salientando , muito importante na sua campanha. O senhor já tem essa mania. Usa os outros e depois, joga fora. Como, Bebianno, Moro, Mandetta, Witzel, Joice Hasselmann e muitos outros… mas vamos pra frente…

    1. Um Ciclo: lua de mel, love boom, desqualifica, descarta e resgata…na literatura científica tem nome.

  3. Esses direitões da direita nunca me enganaram. São todos farinha do mesmo saco de onde foram tirados os corruptos da esquerda. Aí é o sujo falando do mal lavado.

  4. O GOVERNO DE bolsonaro FOI O QUE APROVOU AS MEDIDAS DANDO PODERES PARA OS ESTADOS E MUNICÍPIOS ALTERARES AS ALÍQUOTAS. PROPOSTA DO EX DEPUTADO DO RGN. rogerio marinho.

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Geral

STJ determina investigação de suposto vazamento de operação contra Witzel

O suposto vazamento da Operação Placebo, que tem entre os alvos o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, será apurado por determinação do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesta quarta-feira (27), o magistrado solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) a apuração do fato.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) disse, um dia antes da operação, em entrevista à rádio Gaúcha, que governadores eram investigados por desvios na área da saúde. O ministro do STJ afirma que, se confirmado o vazamento, o autor deverá ser responsabilizado penalmente.

Gazeta do Povo

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Polícia

Bastidores: caminho da investigação de Witzel esvazia tese de interferência de Bolsonaro, destaca O Globo

Foto: Marcos Corrêa/PR

Integrantes da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) defendem o trabalho feito na Operação Placebo, deflagrada nesta terça-feira, e sustentam que não há elementos que apontem direcionamento nos procedimentos adotados pelo Ministério Público Federal (MPF) para a deflagração da operação policial deflagração da operação policial cujos alvos são o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e a mulher dele, Helena Witzel. Segundo esses integrantes, o procurador-geral, Augusto Aras, não participou da formulação dos pedidos para que a Polícia Federal (PF) cumprisse buscas e apreensões no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio; no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador; em uma antiga casa de Witzel; e no escritório de advocacia da primeira-dama.

A subprocuradora-geral Lindora Araújo, responsável pelos processos criminais junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que inclui as investigações envolvendo governadores, é quem conduz a apuração que mira Witzel e a primeira-dama, a partir de informações compartilhadas pelo MPF no Rio. Partiu dela os pedidos de busca e apreensão, autorizados pelo ministro do STJ Benedito Gonçalves. Lindora é da confiança de Aras, que dá autonomia para que ela conduza os processos, segundo integrantes da PGR ouvidos pela reportagem.

O caso envolve supostas fraudes e desvios de dinheiro público que deveria ser empregado na construção de hospitais de campanha para receber pacientes com Covid-19 no Rio. Lindora tem uma atuação afinada com a subprocuradora-geral Célia Regina Delgado, designada por Aras para coordenar o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Covid-19, que funciona no âmbito da PGR.

As duas subprocuradoras são amigas e aliadas dentro da instituição, segundo as fontes ouvidas pela reportagem, e vêm compartilhando informações relacionadas aos gastos públicos para mitigar a pandemia. Foi Célia, por exemplo, quem enviou um ofício na última sexta-feira ao ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, cobrando explicações sobre o protocolo que libera a hidroxocloroquina para pacientes com sintomas leves de Covid-19.

O entendimento manifestado na PGR é que o caso no Rio requeria urgência por se tratar de supostos desvios na construção de hospitais de campanha até agora não entregues à população. O gabinete integrado, ao centralizar ações e informações relacionadas à pandemia, vem recebendo dados detalhados sobre o que se passa nos estados mais impactados pela doença.

As suspeitas de direcionamento na operação da PF ocorrem em razão da rixa explícita entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador Witzel e da investigação aberta para apurar se Bolsonaro interveio na direção da PF de forma criminosa. Depois de uma aliança na eleição de 2018, o presidente e o governador passaram a ser inimigos figadais.

Bolsonaro parabenizou a PF pela operação deflagrada nesta terça-feira. Witzel acusou o presidente de usar a polícia para “perseguição política”, chamou de “fascismo” o que ocorre hoje no país e disse que quem deveria estar preso é o filho primogênito do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado por um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio.

As investigações apontam transações financeiras entre escritório de advocacia da primeira-dama do Rio e um suposto operador de empresário investigado no esquema. O MPF também atribui a Witzel atos decisivos para liberar a contratação da empresa suspeita. Estes elementos foram usados pela PGR para pedir as buscas e apreensões nos endereços associados ao governador e à primeira-dama.

O ministro do STJ que autorizou as buscas em quatro endereços associados a Witzel tomou a decisão na última quinta, dia 21. Os mandados, então, foram enviados à PF, a quem coube organizar e deflagrar a operação, intitulada Placebo. Ontem, o delegado Tacio Muzzi Carvalho foi nomeado para o cargo de superintendente da PF no Rio, depois de uma troca desejada pela presidente da República. Hoje, nas primeiras horas da manhã, policiais foram às ruas para cumprir 12 mandados de busca e apreensão.

A troca no comando da PF do Rio ocorreu a partir de uma suposta ingerência do presidente Jair Bolsonaro, que queria alguém de confiança no posto, segundo denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. O caso passou a ser investigado em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). Tanto Moro quanto Bolsonaro são formalmente investigados no processo. Ao pedir a abertura do inquérito, Aras atribuiu possibilidades de crimes aos dois.

No curso do inquérito, o procurador-geral fez manifestações tidas como favoráveis ao presidente. Uma delas foi imputar possibilidade de crime a Moro, denunciante de supostas irregularidades cometidas por Bolsonaro. Outra manifestação foi um parecer contrário à divulgação da íntegra da reunião interministerial realizada em 22 de abril, apontada como elemento de prova por Moro. Relator do inquérito, o ministro do STF Celso de Mello ignorou Aras e determinou a divulgação do vídeo quase na íntegra.

Aras chegou ao cargo de procurador-geral correndo por fora, sem disputar a formação da tradicional lista tríplice – o que não ocorria desde 2003 – e numa articulação com políticos da linha de frente do apoio a Bolsonaro. Caberá a ele denunciar ou não o presidente, o que pode resultar no afastamento de Bolsonaro do cargo se o Congresso concordar com uma eventual denúncia e se o STF aceitar a acusação, transformando o presidente da República em réu.

Desde a instauração do inquérito, diversas diligências vêm sendo feitas pela PF e pela PGR, como depoimentos de testemunhas, solicitações de informações e o próprio vídeo da reunião de 22 de abril. Aras vai formalizar seu juízo a respeito dessas provas ao fim do inquérito, com base tanto nos entendimentos da equipe de procuradores da República designados para as investigações quanto no relatório final a ser elaborado pela PF.

Ontem, Bolsonaro chegou a aparecer de surpresa na sede da PGR, em razão da posse do novo titular da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), colegiado que funciona no âmbito da PGR. O presidente, logo depois, divulgou uma nota — em tom sóbrio, diferente do tom costumeiramente adotado pelo chefe do Executivo — para dizer que o destino do inquérito deve ser o arquivo. Os gestos do presidente foram interpretados como mais uma tentativa de intimidação a integrantes do Judiciário e do próprio Ministério Público.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Esse Witizel vai fazer companhia a Sérgio Cabral, Pezão, Garotinho, Eduardo Cunha é mais outros bandidos que estão trancafiados em presídios pelo Brasil.

  2. Infelizmente, deixamos de ser uma democracia têm muito tempo. A sensação de impotência diante de tantos absurdos é horrível, esperamos pela saída dessa situação, mas, sabemos que não será fácil. Forças pra nós, meus amigos brasileiros.

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Judiciário

Ministro do STJ citou risco de destruição de provas para autorizar buscas contra Witzel

Witzel e a primeira-dama Helena. Foto: VEJA/VEJA

Na decisão em que autorizou a Operação Placebo, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou ter visto risco de destruição de provas e, por isso, justificou as buscas e apreensões cumpridas nesta terça-feira (26).

A operação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada na manhã desta terça e apura suspeitas de desvios na Saúde do RJ para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão – um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC), e outro na casa dele no Grajaú.

Ao autorizar o cumprimento dos mandados, o ministro do STJ também autorizou quebras de sigilo para que os investigadores possam ter acesso ao conteúdo dos equipamentos eletrônicos apreendidos, como celulares e computadores.

Na decisão, o ministro citou que há “alguns investigados com conhecimento jurídico”. O governador do Rio foi juiz.

“O periculum in mora caracteriza-se pelo fato de que eventuais documentos comprobatórios das práticas ilícitas podem ser destruídos pelos investigados, sendo típico que os indícios destes delitos normalmente sejam eliminados pelos seus autores. Ademais, estamos tratando de supostos ilícitos cometidos por alguns investigados com conhecimento jurídico, cuja obtenção de prova torna-se bastante difícil. Assim, a medida cautelar se mostra imprescindível em razão da necessidade de assegurar a preservação de elementos comprobatórios de materialidade e autoria delitivas”, afirmou o ministro do STJ.

Ao pedir ao STJ para fazer as buscas e apreensões, o Ministério Público Federal (MPF) citou a existência de prova robusta de fraudes em ações para o combate ao coronavírus e a participação ativa do governador Wilson Witzel no esquema.

Em sua decisão, Gonçalves afirmou que a Procuradoria Geral da República (PGR) recebeu no dia 14 de maio informações de supostas menções ao governador Wilson Witzel na investigação que levou à Operação Favorito.

A operação foi uma etapa da Lava Jato e prendeu naquele 14 de maio o empresário Mário Peixoto e mais 14 pessoas.

“O novo compartilhamento de provas proveniente da Justiça Federal do Rio demonstra vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira-dama do estado do Rio e as empresas de interesse de M. P. em especial contrato de prestação de serviços de honorários advocatícios entre seu escritório de advocacia e a empresa DPAD SERVIÇOS bem como comprovantes de transferência de recursos entre as duas empresas”, afirmou o MPF ao STJ.

Na decisão, o ministro determinou as seguintes providências:

busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de sete pessoas – entre eles, o governador Wilson Witzel e a primeira-dama, Helena Witzel. O ministro do STJ permitiu inclusive buscas no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, e nas secretarias de Saúde e Fazenda. Foram autorizadas ações ainda no escritório de advocacia da primeira-dama, em duas empresas e no Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS);

autorizou os depoimentos de investigados, entre eles, o governador e a primeira-dama;

apreensão de documentos físicos e eletrônicos que indiquem associação entre os investigados; documentos indicativos de corrupção e ocultação de bens; mídias de armazenamento de arquivos – inclusive celulares;

ordenou que a apreensão de valores em espécie (dinheiro em real ou dólar) seja limitada a R$ 10 mil; que se houver obras de arte, a PF deve providenciar a custódia;

detalhou ainda que os policiais deveriam verificar a existência de cômodos secretos ou salas reservadas nos endereços alvos da ação;

permitiu que o delegado no comando da operação tenha acesso ao “conteúdo dos aparelhos eletrônicos apreendidos, sobretudo dos dados armazenados na ‘nuvem’, através de quaisquer serviços utilizados, notadamente com relação aos aparelhos de telefonia celular, franqueando que esse acesso ocorra inclusive no local de buscas”; e permitiu ainda busca pessoal, ou seja, revista, se houver suspeita de que os envolvidos estejam ocultando provas.

G1

 

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Polícia

Depósitos na conta de primeira-dama embasaram operação da PF contra Witzel

Comprovantes de pagamento para o escritório da primeira-dama do Rio, Helena Witzel, estão entre os elementos de prova que embasaram o pedido de busca e apreensão na residência oficial do governador do Rio, Wilson Witzel, na manhã desta terça-feira (26).

No pedido de operação na casa do governador e no escritório de sua esposa, o Ministério Público Federal afirma que provas provenientes da Justiça Federal demonstram vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira-dama e as empresas de Mário Peixoto, fornecedoras do estado.

Peixoto foi preso há dez dias pela Polícia Federal. A detenção ocorreu no âmbito das investigações da Operação Lava Jato sobre atos durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral. Mas, de acordo com a PF, a organização criminosa alvo da apuração manteve sua atuação nas contratações emergenciais voltadas para o combate à pandemia do novo coronavírus.

É atribuída a Peixoto a nomeação de cargos-chave no Detran, Cedae, Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Loterj, entre outros órgãos da atual administração estadual. A empresa de sua família, a Atrio Rio, já firmou R$ 81 milhões em contratos com a gestão Witzel, boa parte sem licitação. Ela atua na terceirização de mão-de-obra para o estado.

O empresário também contratou, durante a campanha eleitoral de 2018, o escritório de advocacia de Lucas Tristão, de quem Witzel declarou ser sócio. O acordo foi encerrado após o início do novo governo, em janeiro de 2019.

A operação da Polícia Federal desta terça-feira, autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), mira também um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia no estado.

O inquérito no STJ foi aberto no último dia 13, com base em informações de autoridades de investigação do estado do Rio. Os mandados em cumprimento nesta quarta-feira foram solicitados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na semana passada.

Pela decisão do ministro do STJ, Witzel e a primeira-dama, bem como os demais investigados, deverão ser ouvidos pela Polícia Federal. A Polícia Federal apreendeu o aparelho de celular e o computador do governador.

Entre os elementos que serviram de suporte ao mandado de busca e apreensão estão o contrato de prestação de serviços e honorários advocatícios do escritório da primeira-dama com a empresa DPAD Serviços Diagnósticos, de Mário Peixoto, e comprovantes de transferência bancária entre as duas empresas.

Entre os elementos de provas apresentadas, há um email de 14 de abril de 2020, em que o braço direito de Mário Peixoto recebe do contador das empresas documentos relacionados a pagamentos para a esposa do governador.

Segundo o mandado de busca e apreensão, o MPF imputa indícios de participação ativa do governador quanto ao conhecimento e ao comando de contratações realizadas com as empresas investigadas.

Interceptações telefônicas e um ofício assinada pelo governador são apontados, no mandado de busca e apreensão, como indicativos de sua possível participação em irregularidades.

Em outubro de 2019, a UNIR Saúde —responsável pela administração em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)— foi proibida de fazer contratos com o poder público após constatação de irregularidades na prestação de serviços.

Em março, um oficio assinado pelo governador revogou essa portaria, comprovando, segundo o Ministério Público, provável envolvimento da cúpula do Poder Executivo Fluminense.

As investigações apontam transferência no valor de R$ 225 mil feita por empresas de Mário Peixoto para o escritório do secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Lucas Tristão.

O Ministério Público afirma que as provas coletadas em operações anteriores indicam que, no núcleo do Poder Executivo do Rio, foi criada uma estrutura hierárquica devidamente escalonada a partir do governador que propiciou contratações sobre as quais pesam forte indícios de fraude.

Os investigadores dizem que Witzel teria o comando das ações.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Esse governador safado do RJ vai ser mais um a ser encaminhado para um presídio, o bicho tá enrolado até o pescoço com a roubalheira institucionalizada no governo do RJ.

  2. Michele Bolsonaro tbm recebeu uns depósitos na conta supostamente vindos do Queiroz

  3. Desconfie sempre desses que fazem essa oposição irresponsável contra o presidente. E se falar "bozo… Aí já é caso patológico. Todos serão desmascarados. E o povo está vendo isso.

    1. Desconfiem sempre, também, daqueles políticos que se utilizam de versículos bíblicos para sustentar suas falas. Por outro lado, Bolsonaro e Lula se complementam, sendo as duas faces da mesma moeda.

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Judiciário

Para ministro do STJ, Witzel “mantinha o comando das ações” que teria dado suporte a supostas fraudes e irregularidades em contratos da Saúde do RJ

Foto: Gilvan de Souza/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Segundo o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, na decisão que autorizou a Operação Placebo, Wilson Witzel tinha o “comando” da estrutura que teria dado suporte a supostas fraudes e irregularidades em contratos firmados pela Secretaria da Saúde do governo do estado durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com o magistrado, com base no conteúdo das investigações, “WW mantinha o comando das ações (auxiliado por HW), tendo seu secretário ES delegado funções a GN, criando-se a estrutura hierárquica que deu suporte aos contratos supostamente fraudulentos”.

“WW” e “HW” são, respectivamente, Wilson e Helena Witzel, a primeira-dama do estado. O ex-secretário de Saúde Edmar Santos é identificado como “ES”, enquanto “GN” é Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde, preso no início do mês.

“A medida cautelar de busca e apreensão se faz necessária no caso em análise, uma vez que a diligência poderá garantir a localização e apreensão de variada documentação (física e eletrônica) em poder dos investigados”, anota Gonçalves.

O ministro do STJ afirma ainda que é necessário cumprir os mandados de busca e apreensão imediatamente, pelo fato de alguns dos investigados terem “conhecimento jurídico”. Witzel é advogado e ex-juiz federal.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Esse caboclo tá enfiado até o pescoço nessa roubalheira do Covid 19. A operação lava jato vai ser fichinha finte a operação corona jato. O padrão do Sergio Cabral diante desse Witzel, Doria, de alguns outros governadores é um mero amador, perde longe.

  2. Mais um anti-Bolsonaro, que se elegeu às custas do presidente e está mostrando quem realmente é: apenas mais um corrupto e inimigo do Brasil. Esse filme se repete com muita frequência.

  3. Wilson Witzel tinha que ter contratado Queiroz para fazer a movimentação. Queiroz é fera!

  4. Rapaz, será que nesse RJ só existe governador desse naipe?kkkkk, que sequência heim!
    …Garotinho, Cabral, Pezão e o atual?

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Polícia

PF apreende celulares e computadores de Witzel

Ao cumprir os mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Placebo, nesta terça-feira, a Polícia Federal apreendeu telefones celulares e computadores de Wilson Witzel no Palácio das Laranjeiras.

A ação teve como base duas investigações a cargo da força-tarefa da Lava Jato no Rio e do Ministério Público do estado.

Ao todo, foram 12 buscas e apreensões na operação de hoje, todas autorizadas pelo STJ.

Opinião dos leitores

  1. Tem que ser ficalizado de Norte a Sul.
    Aqui no Nordeste principalmente.
    Existe um consórcio, que em nenhuma outra região exister.
    Então, vamos virar a Biruta pra cá.
    Pode ser que tenha marmota grande aqui no NE.

  2. Quero ver apreender o do PRESIDENTE. Moro inaugurou a justiça partidarizada e agora Brasília tá inaugurando a polícia federal partidarizada.

  3. Tem que apreender mesmo, inclusive o do Capetão e seus comparsas. Mesmo desigual, a lei é a mesma para todos.

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Finanças

Witzel nega participação em esquema de desvios de recursos na Saúde e fala em ‘interferência’ de Bolsonaro

Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), negou qualquer tipo de envolvimento no esquema de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública. Na manhã desta terça-feira, dia 26, a Polícia Federal deflagrou a Operação Placebo e esteve no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador. Quinze equipes da PF participaram da ação, que tem a finalidade de apurar os indícios de desvios.

Investigações iniciadas no Rio pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado. O ex-subsecretário de Saúde Gabriell Neves foi preso em uma operação em 7 de maio.

“Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro”, afirmou o governador em nota oficial.

Witzel acompanhou as buscas o tempo todo na residência oficial. Na casa, estavam a mulher e os três filhos — que não presenciaram as buscas. Depois de cerca de três horas, três viaturas da PF e uma da MPF deixaram o local. Os agentes recolheram dezenas de papéis que estavam na sede do governo (Palácio Guanabara) e também na residência oficial. O material foi encaminhado para a sede regional da PF, na Praça Mauá, e à tarde será encaminhado para o sede da corporação, em Brasília.

Os primeiros indícios de problemas nas contratações de emergência, sem licitação, feitas pela Secretaria estadual de Saúde, no início da pandemia, surgiram na dificuldade de acesso a dados públicos. O fato ocorreu no dia 9 do mês passado. Detectado o problema, a pasta informou que um servidor teria bloqueado o acesso por erro e teria instaurado uma sindicância para apurar as responsabilidades.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pode até ter interferência do PR. Mas, de acordo com as reportagens que tratam das denúncias, quem tá botando a não gorda no erário é seu governo Sr Witzel.

  2. Um cara competente e honesto para tocar finanças é o Queiroz. Movimenta muito dinheiro sem problema com polícia. A competência miliciana é intocável. Tá ok???

    1. Realmente, os gatunos do PT não chegam nem perto porque foram, em sua maioria, presos. E tiveram que devolver dinheiro aos cofres públicos. Já os milicianos…

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Polícia

Witzel é alvo de ação da PF sobre desvio de verbas contra a Covid

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

A Polícia Federal (PF) iniciou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Placebo, sobre suspeitas de desvios na Saúde do RJ para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão — um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC).

Resumo:

Witzel e sua mulher, Helena, são alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pelo STJ;

Governo do RJ não se pronunciou sobre a operação até as 8h30;

Outra operação da PF há duas semanas prendeu cinco pessoas, entre elas o empresário Mário Peixoto, que tem contratos de R$ 129 milhões com o governo do RJ;

Após essa operação, a Lava Jato no Rio enviou citações a Witzel para a Procuradoria-Geral da República.

Às 8h40, agentes saíram do Palácio Laranjeiras com um malote com documentos.

Equipes da PF também foram mobilizadas para a casa onde Witzel morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal.

O G1 entrou em contato com o governo do estado, mas, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia resposta.

A deputada Carla Zambelli (PSL), aliada de Jair Bolsonaro, disse nesta segunda em uma entrevista à Rádio Gaúcha que a PF “ia investigar irregularidades cometidas por governadores durante a pandemia”, mas não citou nomes.

O presidente Bolsonaro tem criticado Witzel — de quem foi aliado durante a campanha –, a quem chamou de ‘estrume’ em uma reunião ministerial em 22 de abril, por conta das medidas de isolamento para conter o coronavírus.

Perguntado sobre a operação nesta terça, Bolsonaro respondeu: “Parabéns à Polícia Federal. Fiquei sabendo agora pela mídia. Parabéns à Polícia Federal, tá ok?”

Questionado sobre se Zambelli sabia, emendou: “Pergunta para ela.”

Gabriell Neves e Iabas também são alvo

Outros alvos da ação desta terça são Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde de Witzel preso na Operação Mercadores do Caos, e o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), organização social (OS) contratada pelo governo do RJ para a construção de sete hospitais de campanha no estado.

Equipes foram para a casa de Gabriell, no Leblon, e nos escritórios da Iabas no Centro do Rio e em São Paulo, onde fica a sede da OS.

A assessoria do Iabas informou por volta das 8h20 que ainda não tem informações e que se posicionará depois.

O G1 também tentou contato com a defesa de Gabriell.

Aonde a PF foi

Palácio Laranjeiras: residência oficial do governador e da família;

Rua Professor Valadares, Grajaú: residência onde morava Wilson Witzel;

Rua Dezenove de Fevereiro, Botafogo: residência de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde;

Avenida Ataulfo de Paiva, Leblon: residência de Gabriell Neves;

Rua da Assembleia, Centro: escritório do Iabas;

Rua México, Centro: sede da Secretaria Estadual de Saúde.

Atrasos e suspeitas

O governo do estado anunciou R$ 1 bilhão para o combate à Covid-19. A maior parte desse orçamento — R$ 836 milhões — foi destinada para o Iabas em contratos emergenciais, sem licitação, para hospitais de campanha.

Foram prometidas sete unidades em pleno funcionamento até o dia 30 de abril, mas nenhuma foi aberta no prazo.

Maracanã: aberto parcialmente dia 9, e uma ala foi ‘inaugurada’ na última sexta (22);

São Gonçalo: uma inauguração foi anunciada para o dia 17, mas a unidade só deve abrir nesta quarta (27);

Nova Iguaçu: deve abrir na sexta (29)

Duque de Caxias: agendado para segunda (1);

Nova Friburgo: prometido para 7 de junho;

Campos dos Goytacazes: deve abrir em 12 de junho

Casemiro de Abreu: o mais atrasado, programado para abrir dia 18 de junho.

Desse montante — e antes de ter recebido o primeiro leito dos sete hospitais contratados —, o estado já tinha adiantado R$ 256 milhões, em três levas:

Uma de R$ 60 milhões, paga em duas vezes, nos dias 13 e 15 de abril, sem especificação de onde seria o usado o dinheiro;

Uma de R$ 68 milhões, para pagar respiradores e finalização da montagem dos hospitais;

E outra parcela, no valor de R$ 128,5 milhões.

Suspeitas de irregularidades nesses contratos emergenciais tinham motivado duas operações até então.

Mercadores do Caos, da Polícia Civil do RJ e do Ministério Público do RJ, sobre respiradores;

Favorito, da PF, sobre tentativa de fraudar mais contratos.

Mercadores do Caos

Na primeira, investigada pelo estado, foram presas cinco pessoas, em duas etapas.

Gabriell Neves, subsecretário de Saúde do estado, exonerado antes da prisão;

Gustavo Borges, que sucedeu Gabriell na pasta, exonerado depois da operação;

Aurino Filho, dono da A2A, uma empresa de informática que ganhou contrato para fornecer respiradores ao estado;

Cinthya Silva Neumann, sócia da Arc Fontoura;

Maurício Fontoura, controlador da Arc Fontoura e marido de Cinthya.

Três empresas — a Arc Fontoura, a A2A e a MHS Produtos — são investigadas por suposta fraude na compra de mil respiradores. Somente 52 foram entregues, mas com especificações diferentes.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Menos o "Mito" & CIA; eles não são farinha, são veneno mesmo!

  1. É se o Ministro da Justiça ainda fosse o anterior e o Diretor da PF ainda fosse o seu "protegido"? Será que essa operação teria sido deflagrada? Duvido muito.

  2. Muito fácil separar o joio do trigo no Brasil. De um lado, o presidente Bolsonaro, de "boca suja" mas ficha limpíssima. Do outro lado, seus opositores, pessoas "finas e educadas" (nem todos, é verdade) mas corruptos, inimigos do Brasil.

  3. É visível o desejo da informação em envolver o PR ou alguém ligado a ele, mas é melhor ler a informação direito, quem pediu foi o STF.

    1. Só uma pequena correção, amigo, a operação foi autorizada pelo STJ. Mas o sentido do seu comentário permanece correto.

  4. Vejo que mesmo diante de tanta suspeita do governo Witzel ainda tem gente criticando o Presidente. Eita POVINHO PRA DEFENDER E GOSTAR DE BANDIDOS.

  5. A direita está sendo uma grande decepção. Esperávamos uma nova política, mas o que estamos vendo é uma nova quadrilha. É farinha do mesmo saco, estando à direita ou à esquerda. Falsos messias e moralistas.

  6. Quem em sã consciência não saberia, ou pelo menos deveria saber, que, com toda essa farra de dinheiro liberado sem limites, os urubus estariam à espreita? Corretíssima a operação.
    Não precisa ter relação com o governo pra saber.

  7. BG
    Que vergonha hein seu ex-juiz. Patife iguais aos outros. O Rio de Janeiro está numa situação critica com os seus administradores. Sai ladrão entra ladrão.

  8. Quantas perguntas após Carla Zambelli ter antecipado que a PF iria agir contra governadores…

    Por exemplo, podemos deduzir que a saída do Valeixo começa a cumprir seu propósito e que, portanto, Moro estava certo sobre a intenção de Bolsonaro de interferir na instituição?

    1. O próximo alvo já dá pra imaginar ou melhor ter certeza de quem será, aguardem os próximos dias… Alô São Paulo aquele abraço!

    2. Interessante, com Moro e Valeixo o governador Witzel estava avontade pra roubar. Saiu Moro a verdade começou a aparecer.??

    3. O Deputado Glauber Braga do PSOL do Rio já havia alertado que Moro era um juiz ladrão. Roubou para o time que ganhou, e agora foi dispensado. Não está mais apitando nem jogo de biloca.

    4. Ou o presado e cego ou se finge que não ver acho que você nem sabe o que significa a siglas STJ a polícia federal está cumprindo ordens do STJ que afinal não e nada a favor de Bolsonaro aí fica a pergunta quem realmente interferia na polícia federal era Bolsonaro ou Sérgio moro a resposta está aí bem clara.

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