Judiciário

Witzel diz que relação de Bretas com Bolsonaro deve ser investigada

Foto: CNN

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) afirmou que a relação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no estado, deve ser investigada para entender se as recentes decisões do magistrados tem relação com uma possível indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

O governador se referia às recentes decisões de Bretas que resultaram na Operação Favorito da Polícia Federal que prendeu, entre outros, o empresário Mario Peixoto e o ex-deputado estadual Paulo Melo.

As empresas de Peixoto têm mais de R$ 900 milhões em contratos com o governo do Rio de Janeiro. Ele foi preso sob suspeita de fazer parte de uma organização criminosa acusada de desviar R$ 3,9 milhões da área de saúde.

“Essa empresa [de Peixoto] vem desde o governo [Sérgio] Cabral, desde [Luiz Fernando] Pezão e o inquérito que investiga esses fatos estava adormecido na Justiça Federal. Se a Justiça tivesse sido um pouco mais célere, avaliado a gravidade dos fatos ali mencionados, esse empresário já teria sido preso”, afirmou o governador em entrevista exclusiva à CNN.

Witzel alegou que, nos autos do processo contra Peixoto, Bretas fez ilações de uma possível relação entre o empresário e o governador com argumentos que seriam “extremamente frágeis”.

“Isso [a conduta do juiz] cabe ao TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) investigar. Ele [Bretas] está respondendo um processo administrativo-disciplinar”, disse.

O governador negou qualquer ligação com atos de corrupção nos órgãos de saúde do estado e diz que vai se apresentar de forma espontânea ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para prestar esclarecimentos.

“Não tenho compromisso com absolutamente ninguém. Ainda não fui convocado, mas vou me apresentar espontaneamente. Não tenho medo de nada. Se usaram meu nome para dizer que tiveram algum tipo de influência, esses é que tem que ser punidos porque não vão encontrar nenhum tipo de favorecimento a ninguém”, afirmou.

“Fui juiz por 17 anos e nunca fui acusado de vender decisão, sentença. Não vou agora transformar minha vida num inferno por venda de decisão porque não admito corrupção. Fui eleito contra isso.”

Ele ressaltou que tinha uma boa relação com o juiz Bretas e disse esperar que o colega de magistratura não tenha “caído em uma armadilha”. “É bom lembrar que o juiz está sendo investigado pelo TRF-2 por atividade político-partidária, pelo que está na imprensa, ligado ao presidente Bolsonaro com intenção de ser ministro do Supremo.”

Exoneração de secretário

O governador do Rio negou que a exoneração de Edmar Santos do cargo de secretário estadual de Saúde tenha relação com a operação da PF e do Ministério Público contra a pasta e afirmou que, nos autos do inquérito sobre o suposto esquema de corrupção não há menções ao ex-secretário.

“O secretário não é diretamente mencionado [na investigação]. E ele prestou grande serviço no começo do combate à pandemia. Ele, como técnico, deus as orientações junto com o comitê técnico, motivo pelo qual vai continuar trabalhando com eles”, explicou.

“Mas nós tivemos problemas na entrega dos hospitais de campanha. Então eu entendi que, nesse ponto, além de termos um atraso nas obras, ele não estava dando a resposta que nós esperávamos.”

CNN Brasil

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Judiciário

Discurso anticorrupção de Witzel é colocado à prova com suspeitas na pandemia

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Eleito com discurso duro de combate à corrupção num estado que teve cinco ex-governadores presos, Wilson Witzel (PSC) se vê agora sob o foco de investigações criminais sobre sua gestão durante a pandemia do novo coronavírus.

O governador viu o número dois da Secretaria de Saúde e um ex-cliente de seu antigo escritório de advocacia presos sob suspeita de fraudes nas compras emergenciais para enfrentamento da crise de saúde.

Witzel tem também contra ele um inquérito sobre funcionários fantasmas empregados sob indicação de um ex-assessor pessoal. Viu ainda o próprio nome citado em escutas e depoimento na Operação Favorito, desdobramento da Lava Jato no estado deflagrado na quinta-feira (14). Os dois casos estão sob análise da Procuradoria-Geral da República.

Neste último domingo, o governador exonerou o secretário de Saúde, Edmar Santos, em meio às apurações. Ele afirma que a demissão ocorreu por falha na gestão dos hospitais de campanha, cuja montagem está em atraso.

A sequência de suspeitas ocorre no momento em que Witzel se coloca como um contraponto ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento ao novo coronavírus. O Rio de Janeiro foi um dos primeiros a determinar o isolamento social, enquanto Bolsonaro quer a retomada das atividades econômicas.

Deputados bolsonaristas afirmam que Witzel e seus aliados usam a pandemia como desculpa para desviar recursos públicos. Embora as medidas sanitárias aplicadas pelo governador tenham respaldo da maior parte das instituições médicas, as compras emergenciais levantaram suspeitas.

Gabriell Neves, ex-subsecretário-executivo de Saúde, foi preso sob suspeita de fraudar o processo de aquisições emergenciais de respiradores. Também foi detido um superintendente da pasta. Ele coordenou compras que somam cerca de R$ 1,8 bilhão sem licitação.

Investigações da Lava Jata fluminense, iniciadas para apurar a gestão Cabral, detectaram que empresários que pagavam propina no passado continuaram a atuar na gestão do ex-juiz.

O alvo principal da Operação Favorito, Mario Peixoto, foi cliente do escritório de Lucas Tristão, secretário de Desenvolvimento Econômico, de quem Witzel diz ter sido sócio. A relação comercial se iniciou durante e terminou logo após a campanha eleitoral de 2018.

Gravações feitas com autorização da Justiça pela Polícia Federal mostram como Peixoto tem influência até sobre nomeações em órgãos como a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) e o Detran. Elas confirmam relatos que estendem a área de influência do empresário a outros órgãos do estado.

O ex-presidente da Faetec, Carlos Marinho, afirmou à PF que Peixoto tem “forte influência” sobre o próprio governador.

As interceptações telefônicas também mostram conversas sobre pagamento de propina a agentes públicos da saúde. Um dos funcionários de Peixoto assim descreve a abordagem de funcionários da pasta: “Você vê a volúpia que estes caras estão para arrumar dinheiro”.

O comentário, feito pelo diretor do Instituto Data Rio, Luiz Martins, foi feito para descrever como conseguiu a revogação da desqualificação de outra organização social, a Unir Saúde, por irregularidades na gestão de unidades de saúde do estado. A medida, que impedia a entidade de firmar contratos públicos, foi revertida graças a despacho assinado por Witzel.

No dia seguinte à publicação da decisão em Diário Oficial, Martins comentou a decisão com o ex-deputado Nelson Bornier, aliado de Witzel e cujo filho, Felipe Bornier, é secretário de Esportes.

“Eu sei que tem muito pai aqui e eu teria que fazer um DNA para saber quem é o pai. […] Eu te passei isso aí porque eu sei que você tem uma parte de paternidade também”, disse Martins a Bornier.

As menções a Witzel foram enviadas para a Procuradoria-Geral da República para análise.

As suspeitas na saúde se juntam a uma investigação aberta, com autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para analisar a eventual participação do governador na contratação de sete funcionários fantasmas no estado. Todos eram parentes de Valter Alencar, ex-assessor do gabinete de Witzel exonerado no ano passado.

Witzel tem reagido mostrando apoio às investigações. Na primeira operação, que prendeu Gabriell Neves, o governador apontou o fato de ter demitido o ex-subsecretário semanas antes, após reportagens levantarem suspeitas sobre as compras emergenciais.

Na quinta, o governador demorou o dia inteiro para comentar a operação que prendeu Mario Peixoto.

“Determinei à CGE [Controladoria Geral do Estado] e à PGE [Procuradoria Geral da República] que façam uma auditoria minuciosa de todos os contratos que existem no governo com essas empresas. Se forem encontradas irregularidades, os contratos serão cancelados. Caso haja participação de funcionários e servidores do governo, os mesmos serão exonerados”, disse ele, em nota.

Witzel anulou nesta sexta (15) o despacho em que revogava da desqualificação da Unir Saúde.

Em relação à investigação sobre as contratações fantasmas vinculadas a seu ex-assessor pessoal, o governador afirma que “está à disposição para contribuir”.

O secretário Lucas Tristão disse, em nota, que “não exerce a advocacia desde janeiro de 2019”. “Desde então, não defende interesses de qualquer pessoa específica, mas apenas os interesses sociais vinculados ao desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro”, afirmou o secretário, em nota.

A defesa de Mário Peixoto afirmou, em nota, que a prisão do empresário “surpreende pela total ausência de necessidade efetiva de tal medida, em um momento grave de pandemia”.

“Fatos que seriam passíveis, no máximo, de investigação policial, serviram de base para uma custódia provisória, não advinda de uma condenação criminal, eis que sequer existe denúncia formal apresentada pelo Ministério Público”, afirmou o advogado Alexandre Lopes.

A reportagem não conseguiu localizar Valter Alencar e Nelson Bornier.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Interessante, quando é com algum dos Bolsonaro já vai logo direto, como não é, aí entra como colocado a prova. Meu Deus

  2. As pessoas metem o pau em Bolsonaro e não conseguem enxergar que no governo dele, até hoje, não teve corrupção, enquanto aqueles que só usaram de sua popularidade pra se eleger e depois saíram fora, estão todos enrolados, inclusive, o "Deus", Serginho moro mentiroso.
    Toda semana aparece alguém querendo desestabilizar o mandato do presidente, ficam acionando a justiça em vão. Várias tentativas já foram frustradas, mas mesmo assim não desistem.

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Judiciário

Aliados dizem que acusações contra Flávio são para tirar foco de Witzel

Aliados de Flávio Bolsonaro têm dito que as acusações feitas pelo empresário Paulo Marinho contra o senador têm o objetivo de tirar o foco das investigações sobre o governador do Rio, Wilson Witzel, informa Fabio Leite na Crusoé.

Marinho afirmou que um delegado da Polícia Federal alertou Flávio, em outubro de 2018, que uma investigação sigilosa havia descoberto as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, assessor dele na Assembleia Legislativa do Rio à época.

Flávio negou as acusações e disse que Marinho quer prejudicá-lo para ocupar seu lugar no Senado, já que o empresário, ex-aliado de Bolsonaro, é seu primeiro suplente.

“Isso é jogo casado, uma estratégia militar. Tem uma megaoperação em curso contra o governador o Witzel e, por isso, eles tentam agora requentar o caso Queiroz. Aqui no Brasil isso é popularmente chamado de ‘boi de piranha’”, disse um aliado de Flávio.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. kkkkk Rindo! Witzel aprendeu a jogar o jogo dos Bolsonaro's. Quem viveu no ninho de cobras e se identifica aprende a usar as artimanhas… Muito bem!

  2. Eu era aliado do mito . Lento de uma manifestação defronte ao shopping Midway . MITOCA , era o nome da minha cadelinha vira lata que adotei e levei para o encontro , Fou fantástico , encontrei meu médico todo fantasiado e vibrando com palavras de ordem contra a corrupção. Estava com minha camisa camuflada e minha buzina verde amarela . Pense numa decepção grande . Pense num voto amaldiçoado . Briguei na família quase me separo e ainda estou tento que chamar minha cadelinha de mitoca . O BIZO , votei nele e me arrependo me decepcionou muito . Acho que agora vai , o mito está se desfazendo em uma teia de safadeza que eu não imaginava . Quero doar a buzina e s camisa camuflada ou sugestões para me livrar delas . Por favor me ajudem , agora sem desaforos .

    1. Vc é "esquerdista raiz". Larga de mentira. Alguém como vc jamais votaria no Bolsonaro. Tente se preocupar com o RN e sua governadora pois em breve vai faltar dinheiro prá lhe pagar. Quanta sandices vc posta, rapaz. O dia todo. Tem que ser militante a soldo.

    2. Você já viu uma melancia ? Ela é verde por fora e vermelha por dentro.

    3. DIREITA HONESTA , acredite é verdade . Eu era Bozo dos pés a cabeça . Meu amigo , eu comprei uma rifa de uma panela de pressão para ajudar nas passeatas . Agora estou arrependido . Queria tirar o PT e foi pior , ou melhor está sendo pior . Sonhava com uma DIREITA HONESTA , cheia de pessoas do bem , todos imbuídos não salvação do Brasil ??. Aí vem essa presepada . Estou tomando chá de camomila ( não confundir com CLORIQUINA ) , 3 vezes ao dia , deixei de comer minha bananinha pela manhã só para não me lembrar dos bananinhas filhos do Bozo . Mas para tudo tem jeito . Tamô junto em DIREITA HONESTA eu acredito .

  3. Quem for podre que seja investigado, e se for encontrada culpa , que se quebre !!!!

  4. Sei…Então, tudo é mentira? É o próximo Eduardo Cunha. Oh voto perdido nessa turma do "Minto".

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Judiciário

Witzel está sendo investigado por suspeita de envolvimento nos contratos emergenciais para a compra de respiradores, diz O Antagonista

Foto: CARLOS MAGNO/GOV RJ

O Antagonista apurou que Wilson Witzel está sendo investigado por suspeita de envolvimento nos contratos emergenciais para a compra de respiradores.

Os indícios, que surgiram no inquérito que levou à prisão o subsecretário de Saúde Gabriell Neves, foram remetidos ao STJ. A investigação é preliminar e corre em sigilo.

Ontem, o nome de Witzel apareceu lateralmente na investigação da Lava Jato que prendeu Mario Peixoto, principal fornecedor do governo do Rio.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Esse consorcio Nordeste, se começar a investigar vai encontrar muita maracutaia, seria bom começar logo enquanto é tempo

  2. Se forem investigar esse tal de "Consórcio Nordeste", é capaz de não escapar ninguém…

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Política

Witzel diz que está curado da Covid-19

Foto: Reprodução

O governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou hoje que está recuperado da infecção pelo novo coronavírus.

Em mensagem no Twitter, Witzel anunciou que recebeu alta.

“Agradeço às mensagens por minha recuperação e de minha mulher, Helena. Estamos com os anticorpos para o coronavírus e com alta médica. Aproveito para lamentar as 1.123 vítimas do Covid em nosso estado. Meus sentimentos aos familiares”, escreveu.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Tenha a coragem de declarar que remedio tomou para ficar curado do virus. Seus governados adorariam saber.

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Diversos

Witzel prorroga por mais 15 dias o isolamento social no Rio de Janeiro

Foto: Tania Regô/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, prorrogou por 15 dias as medidas de isolamento social, com determinações para evitar a contaminação pelo novo coronavírus (covid-19) no estado, que terminariam amanhã (31), com base no decreto que tinha publicado no dia 17 de março. Conforme tinha prometido na sexta-feira (27), o governador publicou hoje (30) no Diário Oficial do estado um outro decreto com a prorrogação das medidas para reduzir a movimentação e aglomeração de pessoas no estado. Ainda nesta segunda-feira (30), Witzel dará uma coletiva às 12h, no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, para detalhar as medidas.

O decreto de hoje dispõe sobre as medidas de enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus por causa da situação de emergência em saúde. O governador justifica a prorrogação pela necessidade de atualizar as medidas diante das mortes já confirmadas e o aumento de contaminados. Ele acrescentou que a omissão do estado poderia gerar um grave transtorno à saúde coletiva e a responsabilização dos seus agentes e do próprio estado.

Aulas

As aulas continuam suspensas, sem prejuízo do calendário recomendado pelo Ministério da Educação, nas escolas das redes pública e privada de ensino e nas universidades.

Transportes

A circulação de transportes intermunicipais de passageiros que liga a Região Metropolitana e a cidade do Rio de Janeiro, continua proibida. A exceção é para os trens e barcas, que operam sob restrições definidas pelo governo estadual para atender a serviços essenciais nos trajetos entre os municípios da Região Metropolitana e a capital.

Já nos transportes interestaduais ainda não foi permitida a circulação para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e demais estados em que foram anotados casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus. Da mesma forma para os voos internacionais ou nacionais com origem nesses estados. Neste mesmo sentido, continua proibida a atracação de navios de cruzeiro.

Servidores

Todos os servidores e empregados públicos ou contratados por empresas que prestam serviço para o passam a ser considerados casos suspeitos se apresentarem sintomas como febre ou sintomas respiratórios como tosse seca, dor de garganta, cefaleia, dificuldade de respirar e prostração. Quem estiver nessa situação deve seguir os protocolos de atendimento específico da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Eventos

Permanecem proibidos eventos de qualquer atividade com presença de público, mesmo que tenham sido autorizadas anteriormente. Aí estão incluídos os eventos esportivos, shows, encontros em salões de festas e em casas de festas, visitas ao Pão de Açúcar, Corcovado, museus, Aquário Rio, a roda gigante Rio Star e demais pontos turísticos.

Também devem permanecer fechados os cinemas, teatros e foram mantidas as proibições de visitas às unidades prisionais, inclusive as íntimas. A entrada dos advogados deve seguir orientação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Estão proibidas ainda as visitas a pacientes diagnosticados com a Covid-19, internados em rede pública ou privada.

Com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Além do isolamento e das críticas ao governo federal o que foi feito no Rio para o controle e tratamento do coronavírus?
    Quantos respiradores o governo comprou? Está esperando receber da iniciativa privada ou do governo federal?
    Quantos leitos ele já acrescentou a rede hospitalar? Está esperando cair do céu?
    Quanto de material hospitalar ele já adquiriu com a finalidade de tratar o coronavírus? Vai esperar que as empresas façam doação?
    Qual hospital está pronto, com área isolada para receber os infectados com o coronavírus?
    Vão ficar só nessa guerra medíocre e irresponsável da politica? P povo não precisa disso.
    Lembre-se governador, a manipulação da mídia não enrola o povo, os tempos são outros.

    1. Esses mesmos questionamentos faço para a nossa governadora Fatima.

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Economia

Witzel vai desautorizar liberação de Crivella e manter fechado todo o comércio no Rio

O governador Wilson Witzel prepara decreto para desautorizar a medida pensada pelo prefeito Marcelo Crivella, de abrir lojas de material de construção e de conveniência nos postos de gasolina da cidade do Rio a partir de sexta-feira. O governador vai justificar a medida com base na sua competência de disciplinar sobre os procedimentos a serem adotados na Região Metropolitana no combate ao coronavírus

Como se sabe, o prefeito Marcelo Crivella confirmou, hoje, que pretende afrouxar as medidas que ele mesmo adotou, desde ontem, visando o distanciamento social da população. A nova decisão, aliás, segue o discurso do presidente Jair Bolsonaro, de aliviar o confinamento da população.

“A cidade tem muitas obras, inclusive nossas. Já nos postos, não serão permitidas aglomerações. É para entrar nas lojas de conveniência e sair” disse o prefeito na entrevista virtual no Riocentro.

Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. A pergunta que precisa ser feita, porquê só no Brasil?

    3.217 mortes por coronavírus na China. Ninguém pediu a renúncia do Presidente.

    2.978 mortes por coronavírus na Itália. Ninguém pediu a renúncia do Presidente.

    Mais de 600 mortes por coronavírus na Espanha. Ninguém pediu a renúncia do primeiro ministro.

    264 mortes por coronavírus na França. Ninguém pediu a renúncia do Presidente.

    25 morte por coronavírus no Brasil. Acabou Bolsonaro! Caia fora Bolsonaro!

    A politização da crise mundial feita no Brasil é mais uma vergonha que o povo vem sendo usado para que os opositores tenham discurso contra o governo.

    Nem o fato do governo estar tratando a crise de maneira exemplar, com várias medidas e ajuda aos estados faz diferença pra eles, o que importa é o desgaste político de Bolsonaro.
    Não precisa adjetivar os atos de alguns governadores, as ações deles dizem tudo!
    Hoje eles culpam Bolsonaro por ter sugerido a volta ao trabalho, amanhã os mesmo irão culpar Bolsonaro se o país entrar em resseção por falta de emprego e produtividade.

    1. Acho que é pq esse é o único presidente que não se comporta como tal… Agora deixe de conversa besteira! E vá ler um livro!

    2. Eh porque existem interesses de muitos politicos brasileiros que querem que o PR seja derrubado para voltarem a fazer a politica dos cumpadres.

    3. É que a mamata secou, ai toca desespero nas ratazanas, simples assim.

    4. Conrado meu amigo . Talvez desenhando vc consiga entender .

    5. Pois é gadoveio ele não tem porte de Presidente, não rouba.
      Tiraram as tetas dos recursos públicos que eram desperdiçados na compre de apoio política e tem muito parasita reclamando, querem a volta da corrupção e o fim do Brasil, transformado nas potências como Venezuela e Cuba. Que você ler alguns livros, sua ideologia corrompeu seu raciocínio. Vá ler, não acredite em versões vendidas para acomodar corrupto

    6. Vergonha dessa classe política do nosso Brasil, esses caras estão tentando boicotar o presidente.

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Política

(PANCADA) – VÍDEO: “Curto e grosso”, Mourão diz que Witzel “esqueceu” da ética e da moral

O presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), reagiu nesta segunda-feira, 27, à gravação de um telefonema feito por Wilson Witzel (PSC), e divulgado nas redes sociais pelo governador do Rio de Janeiro. Nas palavras de Mourão, o ex-juiz federal “esqueceu” da ética e da moral.

No domingo, o governador do Rio divulgou, em sua conta oficial no Twitter, um vídeo no qual telefona ao presidente em exercício, com o viva voz ligado, e pede apoio do governo federal para conter estragos causados pela chuva. Witzel chama Mourão de “senhor presidente”.

“Solicitei ao presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, e ao Ministério da Defesa apoio para o envio de água potável às pessoas atingidas pelas chuvas no Norte/Noroeste do RJ. A ajuda do Governo Federal será fundamental para socorrer a população dessa região”.

“Em relação ao governador Witzel, ele diz que foi fuzileiro naval. Eu acredito que ele se esqueceu da ética e da moral que caracterizam as Forças Armadas quando saiu do corpo de fuzileiros navais”, disse Mourão.

Segundo Mourão, o presidente Jair Bolsonaro lhe procurou para tratar do telefonema gravado por Witzel. O presidente em exercício não detalhou a conversa. “(Bolsonaro) Só disse que é uma coisa que não é ética. É óbvio, né. Se você vai gravar alguém, você diz ‘olha, vou te gravar aqui, porque vou botar para o povo do Rio de Janeiro para saber que estou atuando’. Ok, beleza, 100%”, declarou o presidente em exercício.

Mourão disse que não voltou a conversar com Witzel após gravação de um telefonema feito entre eles, divulgado nas redes sociais do governador do Rio.

Após a repercussão negativa da gravação da conversa Witzel alegou que o vídeo “não tem qualquer outra conotação que não demonstrar união num momento de necessidade do povo.” O governador não comentou, porém, o fato de a gravação ter sido feita sem o consentimento de Mourão.

“O vídeo divulgado nas redes sociais do governador Wilson Witzel tem somente a intenção de tranquilizar os moradores de cidades do noroeste do estado, fortemente atingidas pelas chuvas e, em função disso, sem item básico neste momento que é água para consumo”, diz a nota enviada pelo governo (veja mais abaixo).

Na ligação divulgada pelo governador, Mourão afirma que está “ciente” da situação e que vai pedir auxílio ao Rio para o ministro Fernando Azevedo, da Defesa. “Qualquer coisa a gente apoia mais alguma coisa aí no Rio de Janeiro, governador”, afirma Mourão.

Em viagem à Índia, o presidente Jair Bolsonaro criticou a divulgação do telefonema. “Ele, pelas imagens, está no seu carro e um assessor filma. E ele liga para o presidente em exercício. Eu acho que não é usual alguém fazer isso. Eu não gostaria que fizessem comigo, não interessa qual seja o assunto. O que se trata por telefone tem que ser reservado”, afirmou Bolsonaro nesta segunda.

Chuvas em MG e ES

O presidente em exercício, Mourão, afirmou que terá ainda hoje agendas sobre liberação de recursos federais para reparar estragos causados pela forte chuva em Minas Gerais e no Espírito Santo. “Preciso conversar com a área econômica e com o ministro Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)”, disse.

Índia

Mourão afirmou que foi “excelente” a agenda de Bolsonaro na Índia e que a ideia é “dobrar” o fluxo comercial com o país até 2020. “Excelente, não tínhamos aproximação tão grande com a Índia, apesar de estarmos no Brics. Agora, com esses 15 acordos assinados nas mais variadas áreas, abre aí um novo mercado e com a meta, que foi posta, de a gente dobrar nosso fluxo comercial aí até 2022”, declarou.

Veja abaixo a nota divulgada por Wilson Witzel:

O vídeo divulgado nas redes sociais do governador Wilson Witzel tem somente a intenção de tranquilizar os moradores de cidades do noroeste do estado, fortemente atingidas pelas chuvas e, em função disso, sem item básico neste momento que é água para consumo. A informação de que os governos estadual e federal estarão juntos para atender demandas básicas da população da região não tem qualquer outra conotação que não demonstrar união num momento de necessidade do povo. Por isso é importante e de interesse público.

A disposição de auxiliar a região demonstrada pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, é prova do compromisso com as vítimas dessa calamidade que trouxe grandes prejuízos a várias cidades fluminenses. Ressalte-se que o telefonema carateriza uma conversa de trabalho, buscando uma solução para um problema específico. E a sensibilidade demonstrada pelo presidente em exercício evitará o sofrimento de milhares de pessoas.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. O Mourão parece um cara legal…consegue se sair melhor que o próprio Presidente…porém acho exagero essa crítica toda ao Governador, sendo que ele não falou nada que pudesse comprometer sua integridade..
    Tempestade num copo d'água isso aí.

  2. BOLSONARO VENDEU AO SATANÁS sua alma…E se juntou com o maior pilantra bisto Edir Macedo para mostrar o caminho.

  3. Com esse nome "Alcides" só pode dar nisso mesmo. Burrice total, vira bolas e outras bizarrices. Tu queria que aquele nove dedos fosse o que ? Não tinha que ter mostrado ? Deixa de ser burro.

  4. A ética e a moral acabou em 2016, depois que um juiz de primeira instância gravou e divulgou as conversas privada de uma presidente da republica. Na época, a globo mostrou e todo mundo viu, riu e gostou. Agora, meu filho, tudo é possível e salve-se que puder.

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Judiciário

Quem é o empresário ‘fantasma’ suspeito de desviar milhões da Saúde que delatou Witzel

A imagem que ilustra a nota foi capturada pelos investigadores, em um dos momentos em que o empresário “fantasma” se deixou filmar por uma câmera de segurança. Foto: Divulgação

O empresário Daniel Gomes da Silva é apontado por investigações do Ministério Público do Rio, da Paraíba e de outros estados como chefe de uma rede de corrupção que desviava recursos da saúde a partir do pagamento de propina e de repasses de caixa dois a políticos de diferentes regiões do país.

Apenas no Rio, ele teria desviado cerca de 15 milhões de reais da Saúde. Jovem para os padrões da corrução nacional, Daniel Gomes, 42 anos, gostava de passar o tempo em Portugal, distante dos holofotes do Rio, tanto que não havia, ainda hoje, imagens dele na internet.

O empresário fazia parte da “República da Barra”, onde ainda hoje tem endereço na Praça Telê Santana. A imagem que ilustra a nota foi capturada pelos investigadores, em um dos momentos em que o empresário “fantasma” se deixou filmar por uma câmera de segurança.

A origem da investigação contra ele foi a filial da Cruz Vermelha no Rio Grande do Sul. O empresário, preso no fim de 2018 na Operação Calvário, montou um esquema de corrupção a partir de organizações de saúde que assumiam contratos milionários para gerenciar unidades hospitalares nos estados.

O esquema abasteceu os bolsos de políticos e financiou o caixa dois de campanhas em diferentes estados. Desde 2010, como revelam as investigações da PF na Paraíba, Daniel operava não apenas no setor de saúde, mas também em alguns contratos da educação paraibana.

A delação de Daniel Gomes, já homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, além de comprometer autoridades com foro privilegiado, como Wilson Witzel, apresenta um cenário devastador para alguns figurões que já ocuparam o poder, como o ex-governador Ricardo Coutinho e o ex-senador Ney Suassuna.

Como o Radar mostrou, Daniel detalhou em longa delação o pagamento de propinas a Suassuna e repasses de caixa dois para quitar dívidas de campanha do PSB na Paraíba.

Radar – Veja

Opinião dos leitores

  1. Empresário fajuto sem prova alguma a mando do Bolsonaro. Quando o trabalho bom do governador começa a incomodar, dá nisso.

  2. Enquanto isso quantas pessoas morrem esperando atendimento nos corredores dos hospitais?
    Todos os envolvidos diretamente ou mesmo indiretamente deverão carregar a culpa milhares de vidas ceifadas de forma tão cruel.

    Parabéns ao sistema politico brasileiro… vocês matam mais que qualquer outra praga conhecida na história da humanidade.

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Política

Witzel compara Bolsonaro a Chávez, Fujimori e Erdogan

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Em um café da manhã com jornalistas nesta terça-feira, o governador do Rio, Wilson Witzel, voltou a atacar Jair Bolsonaro.

“Ele usa vocabulário típico de Fujimori, Erdogan e Chávez. Típico de quem não respeita diversidade de opiniões”, afirmou Witzel.

Perguntado se estava decepcionado com o governo Bolsonaro, Witzel respondeu:

“Só eu? É só olhar os índices de reprovação. Evidente que o Bolsonaro não se preparou. Você não consegue conversar com ele sobre economia. É uma pauta muito mais ideológica do que concreta.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

    1. Bolsonaro quando deputado bateu continência pra Moro e ficou no vácuo. Hoje Moro lambe as botas de Bolsonaro pelo cargo que Bolsonaro ocupa, não é nunca por respeito ou por Bolsonaro ser honesto.

  1. Não dá para comparar. Erdogan no poder desde 2003; Fujimori, passou 12 anos; Chaves, 15 anos. Bolsonaro: 11 meses e 18 dias Paciência, pessoal.

    1. De qual cidadão… só pode ser do Witzel a quem você se refere. Bolsonaro está sendo o que sempre foi… Bolsonaro. Está sendo coerente com aquilo que demonstrou e cumprindo as promessas que fez…quando o congresso e o STF permitem, é claro. O cara é o que é e eu votei nesse "tosco" mesmo. Quer boa educação? Recoloque o presidente anterior, o Temer, um gentleman de educação. Esse Witzel é bem isso um Judas, como outros….um juiz com ego de juiz…"dona otoridade". O Bolsonaro é sem surpresas. Mas o país tá se recuperando. Se a gente detonar a esquerda nas próximas eleições municipais vai ajudar muito.

    2. E aí Carlos Henrique.
      Ele prometeu acabar com a reeleiçao.
      Não comprar o Congresso pra aprovar as reformas.
      Isentar o Imposto de Renda até 5 mil.
      Não proteger corruptos.
      Quer mais ou tá pouco?

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Judiciário

Pivô de prisões na Paraíba delatou caixa dois de Witzel

Foto: Mauro Pimentel/AFP

O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) é alvo de mandado de prisão preventiva na sétima fase da Operação Calvário, da Polícia Federal, que foi deflagrada nesta terça na Paraíba.

São cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.

Além de Ricardo Coutinho, deputados, prefeitos e secretários são alvos da Operação Calvário – Juízo Final.

A ação na Paraíba também promete provocar barulho no Rio.

Um dos colaboradores desta fase da operação é o empresário Daniel Gomes da Silva, que liderava o esquema desmontado pelos investigadores.

O mesmo Daniel, preso no fim de 2018, negociou em sigilo uma delação com a PGR e teve seu acordo homologado pelo STJ.

Daniel arrasta a campanha de Wilson Witzel para o centro dos seus negócios. Diz que, em meados do ano passado, repassou uma bolada via caixa dois — o valor é mantido em sigilo — para emissários do governador. Ele teria dado o dinheiro para se aproximar do grupo político de Witzel que assumiria o poder no Rio.

Radar – Veja

Opinião dos leitores

  1. Agora querem atacar o Witzel de todas as formas. Como ninguém vê que isso tudo está acontecendo para encobrir algo maior, não é possível q em tão pouco tempo de política, ele esteja envolvido em tudo e mais um pouco.

  2. A delação deveria sempre vir com provas, qualquer um quer sair da cadeia, e aí fala o que puder para se livrar.

  3. O delator diz: tenho uma denúncia contra dois peixes grandes.
    O investigador pergunta: quem são?
    O delator Witzel e Ricardo Coutinho.
    O investigador grita: pessoal mais um petista vai em cana!!

  4. Caixa 2? É so pedir desculpa e pronto. Se for seu amigo politico é caixa 2, se for seu inimigo politico é propina. Vc escolhe o nome.

    1. Foi o stf que decidiu? Vai, quando a petralhada daqui do estado tiver por trás das grades, vc chega e diz a PF. Rsrsrs

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Judiciário

Witzel pede ao STF que suspenda obrigatoriedade de repasse de royalties para saúde e educação

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Foto: Wilton Júnior / Estadão

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel apresentou ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar trecho da lei federal que prevê a obrigatoriedade da destinação de royalties do petróleo à saúde e educação. Segundo Witzel, a legislação fere ‘de forma muito grave’ a autonomia financeira do Estado do Rio de Janeiro, que passa por grave crise fiscal.

Os royalties são compensações determinadas por lei aos entes federativos em que ocorrem a extração do petróleo. Por lei, cada Estado deve destinar 75% dos recursos para a educação e os outros 25% para a saúde. A legislação foi sancionada em setembro de 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

No pedido ao Supremo, Witzel argumenta que os dispositivos da lei ‘afetam diretamente – e de forma muito grave – a esfera de interesses do Estado do Rio de Janeiro’ e classifica a obrigatoriedade como uma ‘clara agressão’ à autonomia financeira e federativa do ente da União.

“Tal situação se revela ainda mais tormentosa diante da vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o que torna o manejo de recursos por parte do Poder Executivo temática ainda mais delicada, especialmente por conta de cenário de profunda escassez”, aponta Witzel.

O Rio de Janeiro acionou o programa de socorro da União por estar em grave crise fiscal. No acordo, o governo federal suspende a cobrança de dívidas com o Estado por três anos, para garantir um alívio nas contas fluminenses. Em troca, o Rio deverá cumprir uma série de exigências para colocar as contas no azul.

Em setembro, o Conselho de Supervisão do RRF deu advertência a Witzel por não estar cumprindo as demandas impostas ao Estado do Rio. O acordo foi assinado em 2017 e a dívida fluminense com a União já chega a R$ 32,5 bilhões.

Desde janeiro, Witzel tenta renegociar a dívida com o governo federal. Em junho, o governador mandou ao ministro Paulo Guedes (Economia) pedido de revisão do plano de recuperação fiscal.

Ao pedir o fim da obrigatoriedade dos repasses à educação e à saúde, Witzel sinaliza que gostaria de utilizar a verba em outras áreas. Segundo o governador, como o Estado é quem sofre o prejuízo da extração de petróleo, é o Estado quem deveria determinar como e onde os recursos da compensação por royalties devem ser alocados.

“Isso não quer dizer, por evidente, que saúde e educação não sejam searas prioritárias, nem que as receitas dos royalties não devam servir também a melhorias nesses serviços públicos, em adição às vinculações orçamentárias já estabelecidas pela Constituição. Pode ser que essa seja, de fato, uma destinação adequada com vista à compensação por danos e transtornos gerados com a atividade exploratória”, argumenta Witzel.

“Mas também é possível que não o seja – até porque os impactos ambientais e socioeconômicos produzidos tendem a ser os mais diversos, espraiando-se por áreas como ordenação urbana, segurança pública e habitação”, aponta.

Fausto Macedo – Estadão

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Política

Witzel diz que segurança do Rio está no ‘mesmo patamar de Paris, Nova York e Madri’

 Foto: Reprodução/TV Globo

O governador do Rio, Wilson Witzel disse, durante evento na manhã desta quinta-feira (14), que os índices de criminalidade no estado caíram e que hoje a cidade do Rio é tão segura quanto Paris e Nova York.

“A realidade da cidade do Rio de Janeiro é que nós saímos de 35 mortes por 100 mil habitantes para 16, só estamos perdendo para uma capital do Brasil. Nós somos a segunda capital mais segura do Brasil. E se nós olharmos para o resto do mundo, nós estamos no mesmo patamar de Nova York, de Paris e de Madri”, disse o governador, sem especificar a que período essas taxas de homicídio se referem.

As declarações do governador aconteceram durante o lançamento do Segurança Presente em Caxias, na Baixada Fluminense.

Ainda de acordo com Witzel, áreas turísticas não sofrem tanto com a criminalidade. “Nas áreas turísticas do estado não acontecem tiroteios, eles acontecem nas comunidades. Acontecem (nas áreas turísticas) furtos, não tiroteios. Tivemos dois turistas que sofrem violência nos últimos dez meses. O que estamos fazendo para estimular o turismo é mostrar que Pão de Açúcar, Corcovado, Petrópolis, estão protegidos, não fazem parte dessa realidade (de tiroteios)”, explicou Witzel.

De acordo com o levantamento do monitor da violência do G1, no ano passado o estado do Rio registrou 28,76 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Já a cidade de Nova York, segundo a polícia local, registrou 3,31 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em Paris, a taxa é ainda menor, que ano passado registrou 1,4 homicídios por cada 100 mil habitantes.

Sobre a entrada de armas e drogas pelas fronteiras do país, o governador fez um apelo ao governo federal e pediu união de forças para ajudar no combate à criminalidade.

“Não é hora de ficar colocando a culpa em A, B, C ou D. É hora de união, é hora da polícia federal ser recomposta, é hora da polícia federal trabalhar em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nós, temos, hoje, o maior departamento de lavagem de dinheiro e a Delegacia de Combate ao Tráfico de Armas, que é a Desarme, mas as armas não entram apenas pelas rodovias estaduais, pela Baía de Guanabara. Entram pelas fronteiras brasileiras e pelos portos brasileiros”, garantiu.

Mortes violentas no Rio

Em dois dias, uma criança de 5 anos e um gari foram mortos após serem atingidos por balas perdidas na cidade. Na quarta (13), o governador criticou o governo federal, ao comentar em redes sociais as vítimas de balas perdidas no Rio.

Witzel disse que a entrada de armas e drogas alimenta o que chamou de “guerra insana que existe nos estados” e que impedir a entrada de drogas e armas no país é responsabilidade do governo federal. “É preciso que o governo federal tenha uma visão estratégica e não continue sucateando a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.”

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, rebateu as declarações do governador, também na rede social. Moro disse que “O governo federal tem combatido duramente o tráfico de drogas e de armas. Não é correto comparar as apreensões dos primeiros cinco meses de 2019 com o total apreendido nos anos anteriores, como faz o governador do Rio de Janeiro ao buscar transferir a responsabilidade dos crimes no estado ao governo federal.

G1

Opinião dos leitores

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Judiciário

Witzel lamenta morte da menina Ágatha, responsabiliza o crime organizado e defende pacote anticrime de Moro

Foto: Reprodução

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) lamentou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (23) no Palácio Guanabara, Zona Sul do Rio, a morte de Ágatha Félix, aos 8 anos, no Alemão, Zona Norte. Witzel culpou o crime organizado e defendeu o pacote anticrime do ministro Sergio Moro.

” A dor de uma família não se consegue expressar. Eu também sou pai e tenho uma filha de 9 anos. Não posso dizer que sei o tamanho da dor que os pais da menina estão sentindo. Jamais gostaria de passar por um momento como esse. Tem sido difícil ver a dor das famílias que tem seus entes queridos mortos pelo crime organizado. Eu presto minha solidariedade aos pais da menina Ágatha. Que Deus abençoe o anjo que nos deixou”, disse Witzel.

A entrevista ocorre quase três dias após o crime. O governador disse que estava em contato com as autoridades locais e pediu celeridade nas investigações.

“Liguei para os secretários de polícia determinando o rigor e a celeridade nas investigações. Eu confio no trabalho das polícias e do MP. E independente do meu pedido eu sei que eles vão fazer o trabalho que tem que fazer”, afirmou

Witzel disse ainda que conversou com diversas autoridades em Brasília e que não tem nada a esconder. O governador defendeu o pacote anticrime do governo Bolsonaro.

“Tenho minha opinião pessoal que a excludente de ilicitude nós poderíamos continuar exatamente como estamos, no artigo 25 do Código Penal, mas toda lei que vem para aclarar, para melhorar a interpretação judicial é bem vinda e assim o é a proposta do ministro Sérgio Moro, do artigo 25 do Código Penal, onde acrescenta 2 incisos.”

PM diz que trabalho é com planejamento

Testemunhas e parentes da menina afirmam que ela foi morta por um policial militar, que nega. O comandante da PM, Rogério Figueredo também participa da entrevista e disse que o “evento na Fazendinha é um evento isolado.”

Ele defendeu a PM e disse que a corporação vai continuar a fazer o trabalho com planejamento.

” A Polícia Militar, através de seu secretário, determinou um inquérito policial-militar para apurar os fatos, que terá sua duração estabelecida no código de processo militar e com os depoimentos, a perícia, os fatos apurados, dirão o resultado daquele evento. A Polícia Militar não compactua com qualquer transgressão de disciplina e entende que os fatos devem ser esclarecidos.”

Independência da DH

O secretário de Polícia Civil, delegado Marcos Vinicius destacou o trabalho da polícia na investigação dos crimes no Estado.

“A independência da DH não veio de agora. A Delegacia de Homicídio não vai investigar a política de segurança do Estado porque essa está muito bem. Por isso, reduzimos os números de homicídios e de roubo de cargas.”

O secretário falou sobre os números da criminalidade e destacou a queda de alguns índices.

“Aqui não tem marketing. O que temos é um polícia forte. Casos como esses devem ser investigados. Vamos apurar. Não é verdade que a política de segurança está causando todas essas mortes. São menos 800 mortes. Quantas pessoas deixaram de morrer com relação a 2018. Eu afirmo que não tem momento melhor na segurança pública. Não vamos misturar as coisas. O trabalho está sendo muito bem feito. São 800 mortes. E em setembro já vou afirmar que estamos muito melhores que em 2018.”

O delegado elogiou o trabalho desenvolvido pelo atual governo na área de segurança.

“Eu passei a vida inteira enxugando gelo. E agora não estou mais enxugando gelo. Isso aconteceu na retomada do Alemão, como na Barreira do Vasco e no Caju[ regiões da Zona Norte da cidade]. Isso tudo foi enxugar gelo. A Polícia Civil agradece e apoia muito a política de segurança do Estado.

No domingo (22), o governo do Estado divulgou nota em que lamentou “profundamente” a morte da menina.

“O governador Wilson Witzel determinou rigor máximo para que sejam investigadas todas as circunstâncias que causaram esse episódio trágico”, diz o texto.

Ainda de acordo com o governo do estado, o projétil foi retirado do corpo da menina e será periciado no Instituto de Criminalística Carlos Éboli. Uma reprodução simulada deve ser feita no decorrer da semana.

O crime

O crime ocorreu às 21h30 de sexta-feira (20) na Fazendinha. A criança estava com a mãe dentro de uma Kombi e foi baleada nas costas, quando o veículo parou para desembarcar passageiros.

De acordo com familiares, uma moto passava pelo local e um PM atirou duas vezes, mas acabou acertando a Kombi. Testemunhas dizem que não houve confronto.

A PM afirma que houve tiroteio e que policiais “foram atacados”.

“Não há nenhum indicativo nesse momento de uma participação efetiva do policial militar no triste episódio que vitimou a pequena Ágatha”, diz o porta-voz Mauro Fliess.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A culpa é mesmo do drogado, viciado fdp que patrocina o tráfico de drogas e, consequentemente, outros crimes. Deveriam, sim, punir mais severamente os drogados e os pequenos vendedores de drogas ilícitas.

  2. Ora.. seria por acaso melhor o crime organizado administrar o país julgando, condenando, matando? Quando chegar a esse caos, o desejo de certos grupos criminosos se concretizará com o fim da PM, com a essa policia armada apenas de pombinha da paz e fazendo dancinhas nas escolas pra falar sobre segurança. Queria ver emissoras de TV e jornais falando ladainha numa situacao dessas.. a morte dessa criança nao vai passar impune, e nem a proposta de lei tem haver com esse fato, pq trata de bandido armado atirando na policia, apenas direito a legitima defesa com protecao legal.

  3. Todo mundo sabe que quando a PM vai enfrentar o crime organizado, logo uma vítima é feita e tem início a essa ladainha promíscua culpando os policiais. Isso virou rotina no Rio, só um louco não percebe essa armação praticada a tanto tempo e vem se repetindo para culpar a PM e dar ar de inocente a todo grupo armada contra o cidadão.
    Desde sempre as balas perdidas, segundo a mídia, tem origem nas armas dos policiais, de imediato, automaticamente, a bala que tirou uma vida de um inocente é atribuída as armas dos policiais. Como a mídia sabe disso? Como a mídia prova isso?
    Onde a bandidagem aprendeu a atirar tão bem que nunca erra um tiro e não causa a morte de pessoas inocentes? Por sinal eles tem a denominação de bandido porquê?
    Quem trabalha para culpar, difamar, denegrir, atacar e acusar as ações policiais, tem interesse nada democráticos e republicanos por trás.
    Pessoas que querem acabar com a PM, são criaturas que precisam do "quanto pior para o povo, melhor pra eles". São os corruptos e corruptores que necessitam retirar a PM das ruas para que suas melícias dominem a sociedade.
    Se não, qual a razão de tanto ataque e acusações a PM sem provas, tudo baseado no axômetro?

    1. Não tenham dúvidas, principalmente na ex cidade maravilhosa

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Política

‘Eu sou governador do estado querendo ser presidente da República’, diz Witzel em entrevista, mirando sucessão de Bolsonaro

Foto: GloboNews / Reprodução

O governador Wilson Witzel afirmou que governa o estado do Rio com desejo de ser presidente da República . A declaração foi dada durante entrevista à jornalista Andreia Sadi exibida na noite desta quarta-feira pelo canal de TV paga Globo News.

– Eu sou governador do estado querendo ser presidente da República, porque aquilo que eu acredito que vai ser bom para o estado do Rio, para desenvolver a economia, desenvolver socialmente a população, resolver problemas graves do estado como a questão da pobreza nessas comunidades, o crime organizado… Tem questões macro que só um presidente pode resolver e eu tenho projetos para o Brasil – afirmou Witzel.

Entretanto, ele não confirmou sua candidatura ao cargo em 2022:

– Se, em 2022, eu vou ser candidato ou não, isso o tempo vai dizer.

Essa não foi a primeira vez que Witzel manifestou seu desejo de ocupar a Presidência da República. Em entrevista divulgada no começo de agosto à atriz Antonia Fontenelle, ele já havia mencionado seu desejo de ser presidente da República , preferencialmente como sucessor de Jair Bolsonaro.

Aproximação com o DEM

O governador comentou ainda sua aproximação política com o DEM, partido do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, derrotado por ele nas eleições estaduais do ano passado:

– Bom, apoio de Eduardo Paes, por enquanto, zero. Agora, aproximação com o DEM, não com o Rodrigo Maia especificamente. Até porque o Rodrigo é presidente da Câmara, é um deputado do nosso estado, uma pessoa que eu respeito pelo trabalho que tem feito. Mas a aproximação é com o DEM, com o partido – disse ele – A aproximação com o DEM é uma aproximação importante, é um partido importante no cenário nacional e, é como eu falei, o PSC tem um projeto para o Brasil e o DEM também tem um projeto para o Brasil.

Durante a entrevista, Witzel lembrou também que não foi eleito com apoio de Bolsonaro:

– Eu fui eleito no Rio de Janeiro não pelo apoio do Bolsonaro, porque ele nunca declarou voto em mim. Eu declarei que votaria nele. Mas ele nunca declarou voto em mim. As pessoas me escolheram por aquilo que eu sou na minha história – disse o governador – Muita gente, pelo fato de eu ter declarado meu apoio ao Bolsonaro, entendeu que nós tínhamos semelhança de propostas e também votaram em mim.

Menos de 300 mortes em agosto

Grande parte da entrevista foi dedicada à discussão sobre segurança pública. Witzel afirmou que o estado registrou menos de 300 mortes em agosto, indicador que deve se repetir em setembro. Além disso, informou que 12 mil policiais militares e outros mil policiais civis devem ser admitidos até 2022.

Durante a conversa, a jornalista perguntou:

– Hoje, o senhor diria que matar, o assassinato de suspeitos, por exemplo em confrontos, é uma política de estado?

Ao que Witzel, em seguida, respondeu:

– Não só no Rio de Janeiro, mas no mundo inteiro. Quem está à margem da lei, portando um fuzil, atirando contra polícia, em qualquer lugar do mundo vai ser morto.

Sadi questionou então se a medida não aumentaria o risco de morte por engano de pessoas que portam objetos que podem ser confundidos um fuzil, como um guarda-chuva:

– A minha pergunta é: você diminui a taxa de homicídios matando? – resumiu a jornalista.

Ao que o governador deu a seguinte resposta:

– Desde o início do ano até agora, quase 800 pessoas deixaram de morrer. Isso porque nós estamos enfrentando o crime organizado. Se nós não tivéssemos enfrentando o crime organizado, você pode ter certeza: não só 800, seria mais gente morta. Porque as facções criminosas, elas matam. Elas matam pessoas inocentes, muito mais do que no confronto policial. Então, se nós retrocedermos e permitirmos que eles continuem se fortalecendo, continuem comprando arma, continuem vendendo droga, eles vão estar cada vez mais poderosos e matando cada vez mais gente. Então, se você olhar o resultado que nós tivemos, não há como você tirar a polícia do trabalho que ela está fazendo. Se você tirar, o crime organizado vai avançar.

Em um momento posterior da entrevista, novamente perguntado sobre se o assassinato de suspeitos era ou não uma política do estado, Witzel respondeu da seguinte forma:

– Política de estado é a polícia fazer o que tem que ser feito em qualquer lugar do mundo. Se você lembrar o que aconteceu na França, com gente de fuzil atirando nas pessoas, a polícia francesa veio e matou todo mundo. E ninguém se levantou contra o ato da polícia francesa. Então, o que acontece no Rio de Janeiro são atos terroristas. E essas pessoas que estão ali nas comunidades, eles conseguiram se encastelar no meio dessa população, que é uma população honesta, uma população decente, uma população que sofre.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Os 13 anos de PT foram suficientes para mostrar realmente a cara dos nossos governantes. Quase todos presos, ou caminhando para o cárcere.
    Livre de Lula!

  2. Governador esta certo tem que querer o cargo máximo mais ele esta fazendo seu dever de casa, um cara preparado de decidido, mais ainda vai passar muita água debaixo da ponte, Bolsonaro tem o coro grosso , muitos anos apanhando , levando pancada e firme! conhece o congresso e as figuras marcantes da politica do Brasil e como elas se movimenta, Bolsonaro sabe mexer o caldo, e sabe azedar o leite , agora é natural que todos que ocupam e outros que não ocupam cargos queiram a cadeira de presidente, vejá até um condenado ladrão, corrupto quer ! se acha no direito que seja tudo esquecido , tudo anulado por um papo extra oficial e que foi roubado, para se valer de uma brecha e fugir , presidiário chefe do PT sabe que se ficar nunca mais vai sair e na primeira brecha ele pega o beco!

  3. [10:21, 12/09/2019] ?️?️⌨️?: A eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é apresentada no documentário Privacidade Hackeada, do Neflix, como exemplo de fraude eleitoral comandada pela empresa de análise de dados Cambridge Analytica.
    [10:21, 12/09/2019] ?️?️⌨️?: Além da ponta involuntária de Bolsonaro no documentário, Steve Bannon é apontado como a mente do mal que dissemina ódio e gera o caos entre nações. O ex-estrategista de Donald Trump e conselheiro do presidente brasileiro era vice-presidente da Cambridge Analytica.
    [10:22, 12/09/2019] ?️?️⌨️?: “Empresas que realizam a coleta (?) e a análise de dados desempenham importante papel nesse fenômeno. Essas mesmas empresas atuam em eleições. Como essas empresas têm atuado no Brasil?”, questiona Zanin.

    Privacidade Hackeada traz à luz a fraude eleitoral possibilitada pelos anúncios nas redes sociais, sobretudo no Facebook e WhatsApp, falsificando a vontade dos eleitores e modificando resultado nas urnas.

    O documentário utiliza como base a eleição presidencial de 2016 nos EUA, a campanha pelo Brexit –saída do Reino Unido da União Europeia (UE)–, a eleição de Bolsonaro e a intervenção da “falecida” Cambridge Analytica em outras nações de todos os continentes.

    Em termos práticos, fica a lição de que não foi uma boa ideia para a democracia brasileira a liberação de propaganda eleitoral paga no Facebook. A proibição desse tipo de publicidade cria desequilíbrio eleitoral e estimula as diabólicas fake news. É sobre isso o filme/documentário.

  4. Esse governador é bom, mas vai ter que entrar na fila.
    O governo Bolsonaro tá só começando, depois tem o Sérgio Moro e quem sabe, o governador.
    Por tanto devagar com o andor, que o santo é de barro.

  5. Mais um imbecil para a enfeitar a fauna de animais exóticos da Terra de Vera Cruz.
    Nunca, em 519 anos, estivemos tão mal servidos de políticos neste país.
    Este é o teatral e espetaculoso novo ator da cena brasileira.

    1. EM QUE BRASIL VC VIVEU NESSES ULTIMOS 13 ANOS???? ESTÁVAMOS EXTREMAMENTE MAL REPRESENTADOS….NUNCA O BRASIL DESCEU TANTO EM TODOS OS ASPECTOS……..ACORDA FANATICO!!!

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Segurança

Witzel: ‘Se não se render, tem que eliminar, matar’

Witzel gosta de tocar trompete no Palácio Laranjeiras. Entre suas músicas preferidas, a lacrimosa “My way”, eternizada por Frank Sinatra.  Foto: Leo Martins / Agência O Globo

Na última terça (20), após um atirador de elite matar o sequestrador que mantivera 39 reféns — com arma de brinquedo — por três horas e meia em um ônibus na ponte Rio-Niterói, o governador do Rio, Wilson Witzel desembarcou de um helicóptero no meio da via e saiu vibrando para as câmeras que ali estavam como se comemorasse um gol. “Projeção mundial”, celebrou naquela noite com ÉPOCA, satisfeito com seu desempenho diante da imprensa: “Minha entrevista hoje certamente foi a melhor de todas”.

Aos 51 anos, o ex-fuzileiro naval e ex-juiz trabalha como garoto-propaganda sem pudores da política de segurança em vigor desde janeiro. Em quase oito meses, abusa das frases truculentas tanto quanto a polícia que comanda abusa da força. O número de civis mortos em operações policiais aumentou em todo o estado 15% em relação ao ano passado.

“A sociedade ainda não entendeu que estamos numa guerra contra o terrorismo”, disse ele, em entrevista à ÉPOCA.”A polícia tem de chegar para prender, se não houver rendição, tem de eliminar, tem de matar”.

Ele defende inclusive ataques em sobrevoos a favelas: “O helicóptero é o terror dos narcoterroristas”.

Witzel não diz que quer ser presidente. Afirma que será presidente, com a mesma certeza com que falava que seria governador quando ainda era traço nas pesquisas, relatam ao menos seis pessoas próximas ouvidas por ÉPOCA, entre políticos e colegas do meio jurídico.

Ele já antecipa até críticas a João Doria, apontado como outro potencial candidato:. “Fui eleito com um discurso duro pela segurança. E o Doria já está mudando. Na cabeça dele, quer ir para o centro. Ele está querendo ser mais moderado. Eu não!”, diz.

A reportagem completa está na edição desta semana da revista ÉPOCA.

Globo, via Época

 

Opinião dos leitores

  1. É interessante a simpatia que o jornalismo Tupiniquim nutre pela bandidagem de A a Z. Muito interessante!

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