Economia

IBGE: Brasil registrou renda domiciliar per capita de R$ 1.438 em 2019; por estado, RN teve a 13ª maior, com R$ 1.056,59

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

O Brasil registrou um rendimento domiciliar per capita de R$ 1.438,67, em 2019. O valor foi anunciado hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2018, a pesquisa do instituto mostrou que o rendimento médio por domicílio era de R$ 1.373,00.

A pesquisa é feita com base nas informações colhidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e são enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU).

O Distrito Federal foi a unidade da federação com a maior renda em domicílio per capita: R$ 2.685,76. Enquanto o Maranhão registrou o menor valor: R$ 635,59.

Em São Paulo, a renda foi de R$ 1.945,73. No Rio de Janeiro, 1.881,57. E em Minas Gerais, de R$ 1.357,59.

A Pnad Contínua é realizada em 211 mil domicílios de 3.500 municípios. A divulgação do rendimento nominal mensal dos domicílios brasileiros serve como um dos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e dos Distrito Federal (FPE).

Veja o rendimento nominal mensal domiciliar per capita em 2019, por estado:

Maranhão: R$ 635,59
Alagoas: R$ 730,86
Pará: R$ 806,76
Piauí: R$ 826,81
Amazonas: R$ 842,08
Amapá: R$ 879,67
Acre: R$ 889,95
Bahia: R$ 912,81
Paraíba: R$ 928,86
Ceará: R$ 942,36
Pernambuco: R$ 970,11
Sergipe: R$ 979,78
Roraima: R$ 1.043,94
Tocantins: R$ 1.055,60
Rio Grande do Norte: R$ 1.056,59
Rondônia: R$ 1.136,48
Goiás: R$ 1.306,31
Minas Gerais: R$ 1.357,59
Mato Grosso: R$ 1.402,87
Espírito Santo: R$ 1.476,55
Mato Grosso do Sul: R$ 1.514,31
Paraná: R$ 1.620,88
Santa Catarina: R$ 1.769,45
Rio Grande do Sul: R$ 1.842,98
Rio de Janeiro: R$ 1.881,57
São Paulo: R$ 1.945,73
Distrito Federal: R$ 2.685,76

Com informações de Agência Brasil e G1

Opinião dos leitores

  1. E o RN, como vai se portar daqui prá frente? Crescer como rabo de cavalo? Cadê as medidas necessárias para tirar o estado da crise financeira? E a reforma da previdência, que a governadora dizia que era desnecessária, que não havia déficit mas, de repente, mudou de ideia? Os servidores e os sindicalistas PELEGOS esqueceram?

  2. Mas a da família Bolsonaro é de milhões, e se incluir a rachadinha então…
    Isso sem produzir nem um palito de fósforo. Tudo dinheiro público

    1. Imagina a de LULADRAO heim Jailson, que roubou, desviou e utilizou em forma de corrupção centenas de bilhões de reais, quase quebrando o país. Produzir mesmo só Lulinha, o grande apanhador de merda que ficou milionário de um dia para o outro. Kkkkk

    2. Lulinha e família é de bilhões, mas foi muito difícil, segundo seu humilde pai, que tem uma renda que não conseguiu contar na audiência, e apenas uns 30 milhões bloqueados, mas o Palocci falou que tem muito mais, entretanto Palocci fala demais, e era apenas unha e cutícula, diferente de Queiroz.

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Diversos

Coronavírus: empresas no Brasil suspendem viagens e põem funcionários em quarentena

Foto: Thomas Peter / Reuters

A disseminação rápida do coronavírus pelo mundo já altera a rotina de empresas brasileiras com operações globalizadas ou filiais brasileiras de multinacionais.

Na Nestlé, por exemplo, que tem 32 mil empregados no Brasi, executivos que viajaram para países onde o vírus se espalhou devem trabalhar de casa por duas semanas. O grupo L’Oréal suspendeu todas as viagens até 31 de março.

Os sindicatos também se movimentam. Os filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT) vão distribuir cartilhas a 12 milhões de trabalhadores do comércio e serviços com recomendações para se prevenir contra a epidemia.

Veja outras medidas que as empresas brasileiras estão adotando para evitar o contágio da doença na matéria exclusiva do GLOBO aqui.

Opinião dos leitores

  1. Foi o condenado de 9 dedos que nos trouxe esse vírus, direto da Itália, quando foi visitar o papa comunista. Kkkkkkkkkk.

  2. Aqui já tínhamos o Bolsovirus…
    Agora p terminar de lascar chegou o coronavírus.
    Rpz, desde que Bolsonaro foi eleito é só desgraça…
    Deuzulive
    Vade retro

    1. Muito pior foram o dilmavirus e o lulavirus, deixou 14 milhões de desempregados e outros milhões de brasileiros passaram a gostar de coisas estranhas, queimar a ruela, colar velcro, fumar crack, maconha,cheirar pó, 60 mil assassinatos por ano, só desgraça, agora que as coisas estão começando a melhorar.

    2. Rapaz… Vale lembrar que já escapamos do Lula vírus, PTvirusbe foram bem mais letais.
      Só restaram umas viroses que é seu caso! Mas são inofensiva.
      Corona vírus é fichinha pelo que já passamos.

    3. Esse vírus foi o ladrão Trambiqueiro do Lula que trouxe da Itália pro Brasil em recente viagem.
      Se não é esse desgraçado que arrombou o Brasil, 13 milhões de desempregados, o país estava bombando com o presidente Jair Bolsonaro.
      Mas é so uma questão de tempo.

    4. COVIDE 19, quem trouxe pro Brasil foi Lula da silva, quando foi visitar o papa Chiquinho.

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Diversos

Trump minimiza confirmação de coronavírus no Brasil e elogia Bolsonaro: “É um grande amigo. Nós temos uma ótima relação”

Foto: AFP/Arquivo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que passageiros que chegam do Brasil no território americano estão sendo verificados em aeroportos após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país. Trump, no entanto, ponderou que o território brasileiro conta apenas uma pessoa doente, apesar de suas grandes dimensões.

— É um país muito grande, com apenas um caso, mas ainda assim é um caso. Nós temos países em uma situação muito pior do que a do Brasil, como a Itália e vários outros países com muitos mais casos. A Itália é um problema mais profundo — disse o presidente dos EUA em uma coletiva de imprensa. — Estamos checando as pessoas que chegam (do Brasil) bem atentamente.

No entanto, sem mencionar o Brasil, Trump não descartou que novos países entrem na lista de restrições de entrada nos EUA, a exemplo da China, de quem cobrou transparência nos índices do coronavírus, se a epidemia evoluir nos seus respectivos territórios nacionais:

— Em algum ponto, dependendo do que acontecer, podemos adicionar alguns países na lista (de restrições de viagens) como fizemos com a China. E esperamos abrir o país para a China o mais rápido possível. e que os números chineses que estamos recebendo sejam verdadeiros.

Trump aproveitou a ocasião para elogiar a relação com o Brasil e o governo federal.

— Nós lidamos muito bem com o Brasil, o presidente (Jair Bolsonaro) é um grande amigo. Na verdade, ele concorreu com o mote ‘Make Brazil Great Again’ (Tornar o Brasil grande de novo, em português, uma alusão ao slogan do republicano na campanha de 2016 em relação aos EUA), nós temos uma ótima relação. Nós estamos trabalhando com o Brasil — disse o presidente americano.

Casos nos EUA

Os Estados Unidos registraram, até o momento, 60 casos de Covid-19, incluindo os 45 casos entre os americanos que foram repatriados de Wuhan, China — o epicentro do surto — e o cruzeiro Diamond Princess, que foi atingido pelo vírus e foi mantido em quarentena no Japão.

Na mesma coletiva em que elogiou Bolsonaro, Trump afirmou que o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, será o responsável pela resposta do país ao surto de coronavírus. No entanto, disse que o risco de uma epidemia “permanece muito baixo”.

Também na última quarta-feira, uma pessoa na Califórnia que não foi exposta a ninguém infectado pelo coronavírus e não viajou para países nos quais o vírus está circulando apresentou um resultado positivo para a infecção, no que pode ser o primeiro caso do tipo nos EUA.

Segundo um comunicado do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, a exposição do paciente ainda é “desconhecida”. O caso foi detectado em exames do sistema de saúde pública do país. O caso foi anunciado logo após o presidente Trumo concluir a entrevista coletiva.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Eita Brasilzão, vc agora sai do atoleiro que a esquerda o botou.
    O presidente Bolsonaro, agora tem parceiros a altura.
    Não tenho palavras pra agradecer ao presidente Jair Bolsonaro, por ter nos livrados das garras dessa corja de ladrão.
    Eu já entendi.
    Falta ainda algumas pessoas entender, o tamanho do abismo, que esses cretinos, esquerdista estavam nos levando.
    Em poucos tempos, era sem dúvidas, o país da esmola.

  2. PRONTO, A DEMOCRACIA ESTÁ EM RISCO. QUE COISA HORRÍVEL É ESSA DE TER COMO TER COMO ALIADO ESSE PRESIDENTE DE PAÍS CAPITALISTA, ONDE VAMOS CHEGAR?

    BOM MESMO ERA QUANDO IVO MORALES VINHA AO BRASIL E DAVA ORDEM ONDE A REFINARIA SERIA INSTALADA

    BOM ERA QUANDO O BRASIL FINANCIAVA A DITADURA DE CUBA

    BOM ERA QUANDO A BOLÍVIA TOMAVA NOSSA REFINARIA E O BRASIL SE CALAVA

    BOM FOI NO TEMPO QUE O BRASIL EMPRESTAVA DINHEIRO A PAÍSES FALIDOS COMO GUINÉ, URUGUAI, VENEZUELA, PAÍS AFRICANOS

    BOM DE VERDADE ERA QUANDO O BNDES ENCHIA OS COFRES DA ODEBRECHT, UTC, CAMARCO CORREIA, JBS DE RECURSOS PÚBLICOS , AS EMPRESAS DOS AMIGOS

    TER COMO PARCEIRO OS EUA E PAÍSES DA EUROPA, ECA, QUE COISA SEM CRITÉRIO, NOSSA DEMOCRACIA ESTÁ SENDO DESTRATADA, DEFORMADA, AIIIIMMMMMM

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Saúde

ALERTA – SAÚDE: Além de um oficialmente confirmado, Brasil registra agora 20 suspeitas da Covid-19(coronavírus)

Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil

Além do caso confirmado do novo coronavírus, o Brasil registra agora 20 suspeitas da Covid-19.

A informação acaba de ser confirmada por Wanderson Kleber de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do governo brasileiro.

Os casos suspeitos são registrados na Paraíba (1), Pernambuco (1), Espírito Santo (1), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (2) e São Paulo (11).

Até o momento, 59 casos foram descartados no país.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Carnaval, idiotice brasileira que não leva a nada. Alguns até enaltecem, ao afirmar que é um mês de festa. só anestesia a nação, pra os oportunista se articularem, e como ratos roubarem o país.

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Diversos

Governo traça plano para atrair fábrica da montadora norte-americana de veículos elétricos Tesla para o Brasil

Foto: Tyrone Siu/Reuters

O governo tentará atrair para o Brasil a instalação de uma fábrica da montadora norte-americana de veículos elétricos Tesla, afirmou o deputado federal Eduardo Bolsonaro no Twitter na quinta-feira (20).

O deputado, que já foi cotado pelo governo de seu pai, Jair Bolsonaro, para ser embaixador do Brasil em Washington, disse na rede social que participou de uma videoconferência com o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e o ministro-conselheiro da embaixada dos EUA no Brasil, William Popp, para discutir a atração do investimento da Tesla.

“O Ministro Marcos Pontes….estava em videoconferência conosco e Sr. Popp da Embaixada dos EUA no Ministério de Ciência e Tecnologia tratando de atrair para o Brasil fábrica da americana Tesla, empresa de tecnologia renovável que produz baterias e carros elétricos”, escreveu o deputado no Twitter.

Procurado, representantes do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Tesla não se manifestaram sobre o assunto.

Na semana passada, Pontes, o deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC) e o diretor de Desenvolvimento Econômico de Criciúma (SC), Claiton Pacheco Galdino, já haviam se reunido para traçar um planejamento para contatar representantes da Tesla. O compromisso estava na agenda oficial do ministro.

A reunião foi o primeiro movimento de um plano para trazer a montadora ao país, segundo Galdino. “A gente quer muito que venha, mas é só um primeiro passo de uma maratona.”

Segundo comunicado divulgado anteriormente por Freitas, o governo planeja uma visita de uma comitiva brasileira, contando com o presidente Jair Bolsonaro, à sede da Tesla nos Estados Unidos para apresentar o projeto para a vinda da montadora ao Brasil.

Santa Catarina abriga uma fábrica de motores da General Motors e uma fábrica de veículos da BMW.

As vendas de veículos elétricos no Brasil têm crescido e incentivado alguns lançamentos que incluem um modelo híbrido da Toyota que funciona com motor a etanol. A GM lançou no país o modelo Bolt, importado dos EUA, no ano passado, e a Renault já vende os modelos Zoe e Leaf no Brasil.

Em 2019, as vendas de veículos híbridos e elétricos no Brasil somaram 11.844 unidades, após 3.965 em 2018, segundo dados da associação de montadoras, Anfavea.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. A Tesla não escolheria abrir uma fábrica em um país com carga tributária, insegurança jurídica e política tão grandes. É só um factoide do deputado.

  2. Certamente será um sucesso de vendas, especialmente para classe média para baixo, pense num Deputado sabido, um carro que custa R$ 745 mil, não vai dar pra quem quer!

    1. Deve ser igual a proposta de trazer tecnologia israelense para o sertão nordestino.

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Geral

Banco Central lança sistema de pagamento instantâneo no Brasil; PIX surge no país como alternativa junto com TED, DOC, boleto, cheque e cartões

Foto: © Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil

O Banco Central lançou nesta quarta-feira(19), na capital paulista, um sistema de pagamentos e transferências instantâneos que poderão ser feitos pelo usuário de forma rápida e segura, em qualquer dia do ano, sem limite de horário, e com o dinheiro imediatamente disponível ao recebedor. Batizado de PIX, o sistema estará disponível para toda a população a partir de novembro.

Segundo o chefe adjunto no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC (Decem), Carlos Eduardo Brandt, com o PIX será possível enviar e receber quantias instantaneamente a partir de diversos meios, inclusive aplicativos em smartphones. Ou seja, ao efetuar um pagamento ou transferência, o dinheiro já entrará imediatamente na conta do recebedor. “Além das funcionalidades que estarão disponíveis em novembro, já estão no radar evoluções importantes como o pagamento por aproximação”, disse.

De acordo com o Banco Central, o objetivo é facilitar e agilizar os pagamentos e transferências entre pessoas, empresas e entes governamentais. Com a implantação do PIX, o país ganha mais uma alternativa para efetuar transações, além dos modelos tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque e cartões. As transações poderão ser feitas por meio de QR Code ou a partir da inserção de informações simples como número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ.

Para usar o PIX, será preciso que pagador e recebedor tenham conta em banco, em uma instituição de pagamento ou em uma fintech. A conta não precisa ser apenas corrente, já que as transações poderão ser feitas usando uma conta de pagamento ou de poupança. O dia e a hora da transação não terá importância, nem se o solicitante e o recebedor da operação têm relacionamento com o mesmo banco ou instituição. A liquidação será imediata, ou seja, o recebedor terá em poucos segundos os recursos disponíveis em sua conta.

QR Code

Serão definidos dois tipos de QR Code para as transações. O primeiro é o estático que poderá ser usado em múltiplas transações, permitindo a definição de um valor fixo para um produto ou a inserção do valor pelo pagador. Poderá ser usado para uma transferência entre duas pessoas, por exemplo.

O QR Code dinâmico será de uso exclusivo para cada transação e permitirá a inserção de informações adicionais, o que facilita a conciliação e automação comercial. Ele servirá para o pagamento de uma compra em um supermercado ou em um restaurante, entre outras possibilidades.

Competição de mercado

De acordo com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, além da rapidez e praticidade dos pagamentos instantâneos, o PIX provocará maior competição no mercado de pagamentos, com a redução dos custos e melhoria na qualidade dos serviços.

“Além disso, essa iniciativa, em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e promove a eletronização dos pagamentos, reduzindo o risco operacional e as dificuldades relacionadas ao uso do dinheiro em espécie”, ressaltou.

O chefe adjunto no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC (Decem), Carlos Eduardo Brandt, destacou ainda que o BC não está colocando restrições para a cobrança de tarifas para as transações e disse que PIX está sendo estruturado de forma aberta a fim de estimular a competição, a fim de que a disputa de mercado resulte em uma boa formação de preços para o usuário final.

“Há liberdade para que os agentes econômicos, que precisam ter seus negócios viabilizados, cobrem dos seus clientes naquilo que agregar valor. Se houver qualquer tipo de situação em que a formação de preço seja distorcida ou não bem realizada, nada impede que o BC, com seu papel de regulador, interferira nessa falha de mercado especifica”, disse Brandt.

Instrumento seguro

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que este é um dos projetos mais importantes da instituição para este ano. Ele disse que a ideia partiu de uma demanda das pessoas, que vem sendo bastante discutida pelos bancos centrais como instrumento de pagamento barato, rápido, transparente e seguro.

“O projeto vai ser o embrião do que eu acredito que seja uma transformação total na intermediação financeira futura do país e vai unir o que a gente entende como a nova forma de meios de pagamento, com a nova indústria de fintech e com o open banking. É ter um sistema totalmente interoperável e que vai se encontrar com um sistema que permite que todo mundo consiga abrir seus dados e sua conta para serviços financeiros específicos “, disse Campos Neto.

Neto destacou que o sistema vai baratear o custo das transferências financeiras e vai eliminar a necessidade de as pessoas portarem dinheiro físico, o que representa um custo, principalmente para as empresas. “Acreditamos que a intermediação financeira vai transformar o mundo de pagamentos no Brasil e, com esse sistema, junto com outros que estão por vir, se unificando ao longo de 2021, vamos ter uma diferenciação na forma de fazer as transações financeiras no país.”

Agência Brasil

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Diversos

FÁBIO DE MELO X JOÃOZINHO: Treta entre padres. Não falta mais nada nesse Brasil “véi de guerra”

Foto: Montagem

Após quase seis meses longe do Twitter, o padre Fábio de Melo decidiu voltar a usar a rede social. Entretanto, apedar de ter deixado a maior parte de seus seguidores felizes com as novas publicações, o religioso acabou incomodando, sem querer, o padra João, que criticou seus pots

Por essa briga ninguém esperava. Tudo começou domingo(16), quando Joãozinho percebeu o colega de profissão na rede social novamente. “Voltou para o Twitter…”, escreveu o padre em resposta a um vídeo divertido de Fábio de Melo.

“É, mas voltou o mesmo de antigamente”, respondeu um seguidor, menosprezando o galã da internet. “De fato…postagens absolutamente inúteis…”, alfinetou João Carlos Almeida, em tuíte já deletado.

Inconformado com o ataque gratuito, Fábio resolveu tirar satisfação e respondeu diretamente o religioso. “Prezado Padre Joãozinho, para não ter acesso às minhas postagens inúteis, é só deixar de seguir. Não se imponha mais um fardo além dos muitos que você já tem”, finalizou ele, sem perder a educação.

Leia desfecho aqui em Hugo Gloss, UOL.

Opinião dos leitores

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Economia

Economia brasileira segue em processo de recuperação gradual, conclui Banco Central

Foto: © Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A economia brasileira continua a mostrar sinais de recuperação gradual. Essa é a conclusão do Banco Central (BC), que divulgou nesta terça-feira (18) o Boletim Regional – publicação trimestral cujo objetivo é trazer uma visão das regiões do país a partir de dados e indicadores econômicos.

“Regionalmente, observa-se ritmo mais sustentado de crescimento da economia em todas as regiões do país, refletido na maior disseminação das taxas de expansão das diversas atividades econômicas e do mercado de trabalho”, diz o boletim.

Norte

O boletim destaca que “a evolução recente da economia do Norte foi beneficiada, no trimestre encerrado em novembro, pelo aumento das vendas no varejo, pela continuidade da recuperação no setor de serviços e pela produção agrícola recorde”. “Esses fatores mitigaram os efeitos da retração da produção industrial, resultado da combinação de queda na atividade extrativa (com participação relevante na região) e aumento na transformação, destacando impressão e reprodução de gravações, no Amazonas, e metalurgia no Pará”.

Nordeste

A atividade econômica no Nordeste segue em menor ritmo de expansão na comparação com as demais regiões. “Esse desempenho ocorre em cenário de recuperação gradual do mercado de trabalho, com geração de postos formais, em especial, no setor de serviços e na construção civil. Adicionalmente, houve recuperação da indústria na margem, após quatro trimestres de retração, com destaque para a fabricação de derivados de petróleo e vestuário e acessórios”, diz o BC.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, “a atividade econômica arrefeceu no trimestre encerrado em novembro, após crescimento no trimestre anterior quando foi impulsionada pela colheita recorde da safra de inverno e seus desdobramentos nas atividades relacionadas à cadeia produtiva do agronegócio”. “Houve menor dinamismo da atividade [econômica] nos segmentos de agricultura, transporte e setor público, cujos impactos foram parcialmente neutralizados pelo desempenho favorável da indústria de transformação, construção civil e comércio. As perspectivas seguem positivas para a região, com aumento esperado na safra de soja e nas exportações de carne”.

Sudeste

Segundo o BC, dados econômicos da região Sudeste indicaram aceleração da atividade recentemente. “A economia da região foi estimulada pela retomada consistente da produção industrial e do setor de serviços, enquanto os mercados de trabalho e de crédito continuaram em expansão gradual. No setor de serviços, observou-se retomada mais vigorosa no trimestre encerrado em novembro, acompanhando o ambiente de maior confiança e movimento de gradual e persistente de recuperação do consumo das famílias”.

Sul

No Sul, o Boletim Regional também destaca o processo de recuperação da economia. “A atividade econômica no Sul manteve processo de recuperação gradual ao final de 2019, refletindo, em parte, resultados positivos no setor de comércio e serviços cujos efeitos se sobrepuseram aos da diminuição na produção fabril e da apropriação de colheita menos favorável nas lavouras de inverno. O mercado de trabalho formal segue em trajetória de expansão, com melhora na geração de postos em todos os setores. A economia da região deve permanecer estimulada, influenciada pela continuidade de expansão do crédito e pela perspectiva de safra agrícola favorável”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Alguns comentários são de cargos comissionados ligados a políticos ou de pessoas que precisam urgente de psiquiatras!
    A Economia tá um fracasso! Basta ir no supermercado ou a um posto de gasolina!

    1. Apenas mais um típico esquerdopata atacando a reputação alheia. Quanto ao mérito do comentário, NADA. Agem sempre assim.

  2. Brasil está passando por um período de recuperação econômica, melhora nos índices de segurança pública, abertura de mercados para o agronegócio, e estão sendo executadas importantes obras de infraestrutura no país, algumas há muito esperadas. Mas, os esquerdopata sempre torcem contra o nosso Brasil e se sentem extremamente desconfortáveis com o sucesso do atual governo e, consequentemente, do nosso país. Sabem que esse sucesso acabará por extrrminá-los politicamente. Para quem nunca se conforma com a perda de incontáveis "boquinhas", isso é péssimo. Chego até a compreender seu desespero. Rsrsrs.

  3. Os vermes, aqueles que vivem da ruína, da morte e da miséria, rangem de raiva os dentes. Os vermes, que anseiam pela destruição e pela confusão, torcem para o fracasso. Os vermes, que invejam a abundância, que não toleram o sucesso na vida e que não promovem a própria existência, sabotam a prosperidade.
    Os vermes desejam que tudo dê errado. Mas esquecem os vermes que a destruição do corpo de que eles parasitam representa seu próprio ocaso. Vejam o exemplo da Venezuela, da Argentina, de Cuba, da Coreia do Norte e tantos lugares arruinados pela revolução dos vermes.
    Mas o Brasil há de ser vitorioso e os vermes serão expurgados de uma vez por todas.

  4. Tá crescendo igual a rabo de cavalo, só se for.
    O BACEN tá pintando flores onde só cactus.
    Estamos numa recessão braba.
    Dólar alto, combustível e gás de cozinha caros.
    Cesta básica com reajuste de 20% do ano passado para cá. A carne, nem se fala.
    É verdade que os juros de financiamento baixou. Mas, a maioria já tá cheia de dívidas e foge de qq financiamentos. E os jovens que casam hoje não querem mais comprar imóveis, preferem alugar e morar quiser.
    E construção civil em Natal tá parada há uns 3 anos. Quase não vemos construções novas na cidade.
    Enfim, o negócio hoje é sobrevier.

    1. "Cumpanhero", quando se fala que o Brasil está progredindo, É bom lembrar que isso não se aplica ao RN, INFELIZMENTE. Um povo que, depois de TUDO o que vimos o PT fazer no país, tem o desplante de eleger essa governadora que aí está, que se notabilizou por participar de episódios grotescos (lembram dela almoçando de "quentinha" na mesa da Câmara Federa?), pela defesa intransigente do bandido de 9 dedos (dentre outros do mesmo naipe) e incapaz até mesmo de elaborar um mínimo plano de governo (copiou o do Piauí, lembram?), não pode reclamar do insucesso do estado. Triste Rio Grande sem norte e sem sorte. Enquanto o Brasil segue melhorando.

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Diversos

Carnaval de Pernambuco é o mais tradicional do Brasil

 Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Enquanto o carnaval, na maioria dos estados do Brasil, reúne sucessos nacionais de diferentes gêneros musicais, como funk, pop e sertanejo, a folia em Pernambuco é uma mistura de ritmos regionais como frevo, maracatu e coco. De acordo com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), nos últimos cinco anos, músicas como “Hino do Galo da Madrugada”, “Frevo Mulher” e “Voltei, Recife” se revezaram na liderança dos rankings das mais tocadas em shows de carnaval e trios elétricos no estado. E o manguebeat do recifense Chico Science, com a “Praieira”, foi o único ritmo diferente que se misturou aos demais regionais nesse período.

“É bonito ver essa força do carnaval em Pernambuco em que os ritmos tradicionais se destacam e a valorização dos compositores regionais se confirma. Para garantir que todos sejam realmente recompensados por sua arte, o Ecad trabalha intensamente para manter a música viva e garantir que os artistas recebam a devida remuneração”, disse a gerente da unidade de Pernambuco do Ecad, Helena Souza.

No ano passado, o Ecad distribuiu R$ 21 milhões para mais de 14 mil artistas que tiveram suas músicas tocadas no carnaval de todo o país.

Confira abaixo os rankings das músicas mais tocadas em shows e trios elétricos em Pernambuco nos últimos 5 anos.

Ecad

O Ecad é a instituição responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais no país. No carnaval, a entidade atua como facilitador no processo de cobrança dos direitos autorais junto aos locais e espaços que realizam bailes e eventos carnavalescos, informando sobre a importância da retribuição autoral para os artistas e esclarecendo outras dúvidas que possam existir por parte do cliente. Além disso, o Ecad identifica as músicas tocadas nos diversos shows, eventos e estabelecimentos para fazer a distribuição dos valores aos artistas que as criaram.

Promotores de eventos, blocos de rua, prefeituras e espaços que usam música publicamente, como clubes, casas de shows e bares, devem pagar direitos autorais aos artistas por meio do Ecad. É importante ressaltar que o pagamento deve ser feito previamente à utilização da música no local. Todos os critérios e formas de cálculo estão no Regulamento de Arrecadação e na Tabela de Preços, disponíveis para consulta no site do Ecad (www.ecad.org.br).

 

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Polícia

Número de assassinatos cai 19% no Brasil em 2019 e é o menor da série histórica

Foto: Aparecido Gonçalves/G1

O Brasil teve uma queda de 19% no número de vítimas de crimes violentos em 2019 em comparação com o ano de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Em todo o ano passado, houve 41.635 assassinatos no país, contra 51.558 em 2018 – ou seja, quase 10 mil mortes a menos. Trata-se do menor número de crimes violentos intencionais de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007.

Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. A queda no consolidado do ano reforça uma tendência que tem sido mostrada pelo G1 desde o balanço de 2018.

No último trimestre, porém, a queda não foi tão acentuada quanto no restante do ano: 11,8%. Nove estados, inclusive, registraram uma alta no número de assassinatos de outubro a dezembro.

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados apontam que:

o país teve 41.635 assassinatos em 2019, o menor número de toda a série histórica, iniciada em 2007
houve 9.923 mortes a menos na comparação com 2018, uma queda de 19,2%
todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no ano
1/3 deles, porém, registrou uma alta no último trimestre
só dois estados registraram uma queda superior a 30% no consolidado do ano: Ceará e Roraima

Queda

A queda registrada no número de assassinatos no Brasil em 2019 é a maior se for levada em conta a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número de vítimas também é o menor desde 2007, ano em que foi iniciada a coleta dos dados.

O número impressiona, inclusive, porque até 2011 os dados do Fórum se referem a ocorrências (em que é possível ter mais de uma vítima). Ou seja, ainda assim, o número de 2019, que se refere a vítimas, é menor.

Razões para a queda

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Opinião dos leitores

  1. Vejam como são as coisas, o Brasil cheio de alienados funcionais.
    Paula Tejando está dando o mérito da diminuição da corrupção a Temer, o investigado e processado. As ações tomadas por Moro em 2019 não valeram de nada, tudo é reflexo do governo Temer que entrou mudo em 2016 e saiu calado em 2018, depois foi preso e solto duas vezes. É muito alienação proposital, muita alucinação, muita inversão no sentido da vida.
    Assim como Paula, alguns atuam como se o Brasil de 2006 a 2016 não tivesse existido, foi um período em branco, sem nada, não teve queda da indústria, o comércio não fechava um ponto comercial a cada hora, não havia desemprego, não tinha inflação, o país não estava em profunda resseção, as empresas estatais não davam prejuízo e não havia corrupção. Se algo de errado aconteceu foi culpa dos militares e de FHC e tudo que possa a vir a ocorrer de positivo, é obra de Temer. A realidade não existe para essas pessoas, vivem em estado terminal de alucinação!

    1. Se o número de ocorrências violentas cai, foi Bolsonaro e Moro. Se aumenta, culpa dos Governos.
      OU SEJA, A COMPLETA IGNORÂNCIA EM RELAÇÃO A COMO FUNCIONA O SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO PAÍS, RESULTA NESSAS CONFUSÕES.
      Existem as esferas Municipais, Estaduais e Federais. Cada ente possui uma competência e responsabilidade. E isso se estende também as áreas da Educação e da Saúde Pública.
      Entender isso é importante para quando estivermos avaliando os quadros e fazendo as leituras de dados estatísticos, saibamos distinguir corretamente o que as informações disponibilizadas estão querendo dizer objetivamente.
      Esses temas são complexos e possuem muitos considerandos a serem observados.

  2. Parabéns ao novo Governo Federal.
    Honens de bem trabalhando em prol da família e por um Brasil melhor

    1. Não podemos deixar de agradecer a Michel Temer que foi quem colocou em prática todas essas ações que já se refletiram na queda de assassinato em 2018. Temer foi o melhor presidente da república e Bolsonaro está indo bem porque está dando continuidade ao que temer propos

    2. Por um Brasil melhor pra família deles. Taí o Queiroz, rachadinhas etc.

    3. "Homens de bem trabalhando em prol das familias"…? Só se for a familícia dele!!!
      #CadêOQueiroz?

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Diversos

Brasil se torna maior mercado da marca Heineken

Foto: Bloomberg

A fabricante de bebidas Heineken reportou crescimento de 13% no lucro líquido em 2019, na comparação com o ano anterior, para 2,16 bilhões de euros. O mercado brasileiro foi um dos principais destaques do resultado da empresa holandesa.

O Brasil registrou avanço de mais de 10% no volume de vendas no quarto trimestre de 2019, impulsionando o crescimento orgânico de 4,1% no volume de vendas globais da companhia nesse período. No ano, o crescimento global foi de 3,1%.

Segundo a empresa, o país se tornou o maior mercado da marca principal da companhia, a cerveja Heineken, cujo volume de vendas cresceu 12% nos três últimos meses de 2019.

Além da cerveja Heineken, a companhia destacou o crescimento das vendas da cerveja Amstel no Brasil e o início da produção da cerveja artesanal Lagunitas no país.

O lucro operacional da empresa cresceu 16,4%, para 3,63 bilhões de euros.

Para 2020, a Heineken estima crescimento forte da receita no mundo, impulsionada pelo aumento do volume, de preço e do portfólio premium.

Os números foram apresentados um dia depois de a segunda maior cervejaria do mundo, atrás da AB InBev, anunciar que Jean-François van Boxmeer vai deixar a presidência da companhia em junho. Para o cargo, o conselho indicou Dolf van den Brink, atual presidente da Heineken para a região Ásia-Pacífico e com 22 anos de carreira na empresa.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Respeito quem a bebê, mas eu a acho péssima: amarga e salgada.
    Só gosto de cerveja doce.
    Viva Budweiser e Antarctica Cristal.

  2. Sou cliente da Heineken, mas tenho uma preocupação grande! Para onde vai os cascos de vidro? Já que os catadores não querem os cascos para vender? Hoje, só compro Heineken em LATA, pois sei que serão recolhidas.

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Saúde

Cientistas descobrem vírus misterioso no Brasil

Foto: Reprodução

Cientistas identificaram um novo e enigmático vírus cujo genoma parece ser totalmente novo para a ciência, possuindo genes desconhecidos. O Yaravírus, como foi chamado, foi encontrado no Lago da Pampulha, em Belo Horizonte. A equipe de pesquisa afirma que se trata de “uma nova linhagem de vírus amebal com origem e filogenia intrigantes”.

Para dois membros do grupo, Bernard La Scola, da Universidade Aix-Marselha, na França, e Jonatas Abrahão, da Universidade Federal de Minas Gerais, esta não foi a primeira descoberta do tipo. Há dois anos, a dupla ajudou a encontrar outra espécie viral que habita a água, o Tupanvírus.

Essas formas virais muito maiores foram descobertas apenas neste século, mas também por conta dos genomas mais complexos, dando a eles a capacidade de sintetizar proteínas e, portanto, executar coisas como reparo do DNA, além de replicação, transcrição e tradução de DNA. Antes dessas descobertas, pensava-se que coisas assim não eram possíveis, fazendo com que os vírus fossem considerados criaturas inertes e não-vivas, capazes apenas de infectar seus hospedeiros.

O grande diferencial do Yaravírus, porém, é o quão único é seu genoma. “Muitos dos vírus conhecidos da ameba compartilham muitos recursos que eventualmente levaram autores a classificá-los em grupos evolutivos comuns”, escreveram os pesquisadores. “Ao contrário do que é observado em outros vírus de ameba, o Yaravírus não é formado por uma partícula grande com genoma complexo, mas, ao mesmo tempo, carrega um número importante de genes anteriormente não descritos”, acrescentaram.

Durante as investigações, os pesquisadores descobriram que mais de 90% dos genes do vírus nunca haviam sido descritos antes. Apenas seis genes encontrados apresentavam uma semelhança distante com algum já documentado em bancos de dados científicos públicos. “Seguindo os atuais protocolos metagenômicos para detecção viral, o Yaravírus nem seria reconhecido como um agente viral”, afirmaram os pesquisadores.

Quanto ao que é o Yaravírus, os cientistas só podem especular por enquanto, mas sugerem que pode ser o primeiro caso isolado de um grupo desconhecido de vírus amebal. Outra possibilidade é que se trata de um vírus gigante que de alguma forma pode ter evoluído para uma forma reduzida. De qualquer forma, está claro que ainda há muito a aprender sobre os genomas do planeta.

Via: Science Alert

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Diversos

Empresários apostam na criação de negócios com cannabis no Brasil

Uma plantação de cannabis em Portugal, onde o plantio é permitido Foto: Rafael Marchante/Reuters / REUTERS

No início de dezembro, a regulamentação de produtos à base de maconha foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isto, produtos feitos com cannabis para uso medicinal podem ser vendidos em farmácias, mediante prescrição médica, e ficam sujeitos à fiscalização da agência.

Esta decisão é um marco para novos investidores e empresários que já vêm apostando no setor (a previsão é de chegue a 200 bilhões de dólares em vendas mundialmente, em 2025).

No Brasil, há um mercado potencial de R$ 4,7 bilhões por ano, nos cálculos feitos pela empresa de dados NewFrontier em parceria com a The Green Hub. A aceleradora de startups focadas no mercado de cannabis de uso medicinal, abriu a primeira chamada para um novo ciclo de aceleração este ano.

Criada em 2018, a aceleradora virou também uma consultoria de assuntos relacionados à cannabis medicinal, explica o fundador Marcel Grecco, exatamente por causa da demora da regulamentação.

— O mercado no Brasil é totalmente embrionário, com restrições na questão regulatória. Por isso, investidores e empreendedores têm receio. O que sempre orientamos é traçar os caminhos que se enquadrem na legislação atual. E focar em mercados abertos como Canadá, Israel e Uruguai —explica.

Grecco aponta que o mercado precisa de investimento em setores como Business Intelligence, com plataformas educacionais e aplicativos que ensinem os fins de tratamento de cannabis para enfermidades.

— Outro mercado com muitas oportunidades é o life science, onde entram projetos que trabalham com moléculas, laboratórios etc— explica.

É o atual ramo do empresário Theo Van der Loo, ex-presidente da Bayer. Depois de sair da gigante farmacêutica, ele fundou a NatuScience, uma startup voltada para o desenvolvimento e pesquisas clínicas de medicamentos à base de cannabis.

Na opinião de Van der Loo, o mercado de cannabis só tomará impulso no Brasil quando as grandes empresas nacionais começarem a atuar no segmento.

—— As muitas empresas atuais são pequenas e não têm capital para visitar milhares de médicos e explicar os benefícios do cannabis medicinal. Começar do zero, é bastante custoso. Esse mercado só vai crescer, realmente, com o envolvimento das grandes companhias.

Para ele, a questão de o plantio não ser liberado em território nacional impede o crescimento do setor.

— A Anvisa foi muito pragmática. Falta o avanço de poder plantar para podermos fazer mais pesquisas e descobrir todos os benefícios do canabidiol (CBD). Há vários países que plantam com muito controle do governo, como a Holanda, por exemplo.

Para a fabricante GreenCare, a liberação do cultivo no Brasil não significa necessariamente benefícios para os consumidores.

— A cannabis é uma comodity como outra qualquer e tem o seu preço determinado pela demanda global. Qual a garantia de que ao incentivarmos o cultivo no país visando a produção local os nossos produtores não vão preferir acessar mercados externos em busca de preços de venda melhores? —questiona Martim Mattos, CEO da GreenCare, empresa que recebeu aporte de capital do Greenfield Global Opportunities, um fundo canadense criado por brasileiros com experiência no mercado médico.

Com dois mil pacientes em seu banco de dados, Mattos relata que os medicamentos mais solicitados são aqueles ricos em CBD.

— Nosso grande esforço é atingir uma parte relevante da classe médica, sobretudo aqueles que lidam em seus consultórios com pacientes para os quais o medicamento pode ajudar com uma melhora de qualidade de vida — diz ele, que trabalha atualmente quatro indicações terapêuticas: epilepsia, dor crônica, ansiedade e autismo.

Com três produtos contra doenças neurológicas, psiquiátricas, dor e inflamações, Ease Labs comprou um laboratório farmacêutico em Belo Horizonte, para iniciar a fabricação dos seus produtos no Brasil. Hoje, esses medicamentos estão disponíveis por importação direta pelo paciente final mediante autorização da Anvisa.

A expectativa é de iniciar a produção no laboratório ainda neste semestre, quando passa a vigorar a regulamentação da agência.

—Antes da regulamentação, o produto tinha que ser importado, o que elevava os preços. E havia um tempo para chegar ao paciente — explica Gustavo de Lima Palhares, CEO da Ease Labs, que espera faturar R$ 190 milhões em 2021.

Além do tratamento medicinal, em 2016, a empresa de cosméticos Ybera Paris percebeu que produtos à base de CBD trazem benefícios para a pele e o cabelo.

— Descobrimos a parte mais nobre desse ativo, que tem o melhor resultado. Isolamos a molécula CB2, que pode ser extraída de sativas ao redor do mundo de forma legalizada — explica Johnathan Areal Alves, presidente da empresa.

Com o óleo do CB2, a empresa desenvolveu uma linha completa, que inclui perfume, sabonete líquido e shampoo, que são produzidos na fábrica do Espírito Santo.

— Lançamos a linha em outubro e já é o primeiro lugar de vendas do site, mesmo sendo 20% mais caros do que o restante.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. O maior comércio do mundo de maconha, é no Brasil. O PT fortaleceu as principais empresas nesse seguimento. o pcc e o cv antes dos petralhas no poder, ninguém nem ouvia falar, hj estão com franquias em todos os bairros de todas as cidades do pais. Tá faltando mais oq ômi?

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Saúde

Casos suspeitos de coronavírus no Brasil caem para nove

Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo

O número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil caiu para nove, enquanto outros 24 já foram descartados. No boletim anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde na quinta-feira, eram 11 suspeitos e 21 descartados. Os dados da pasta foram atualizados às 8h45m desta quinta-feira.

A nova cepa do vírus, identificado como 2019-nCoV, causa febre e problemas respiratórios, e já matou mais de 500 pessoas, quase todas na China.

Os casos suspeitos foram registrados em São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (1), Rio de Janeiro (1) e Minas Gerais (1). Os descartados são de São Paulo (10), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (3), Rio de Janeiro (2), Paraná (2), Minas Gerais (1) e Ceará (1).

Leia também: Governo vai gastar cerca de R$ 140 milhões com máscaras, luvas e outros produtos contra coronavírus

Dos 24 casos já descartados, sete deram positivo para o vírus Influenza B e quatro para o Influenza A, que causam gripe, totalizando 11. Quatro foram testados especificamente para o novo coronavírus, mas o resultado foi negativo. O restante deu positivo para outros tipos de vírus.

O Globo

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Economia

Centauro compra Nike no Brasil e será distribuidora exclusiva no País

Foto: Centauro/Divulgação

O Grupo SBF, dono da marca Centauro, anunciou a compra das operações da Nike no Brasil, em um negócio de R$ 900 milhões. Com o acordo, que exclui alguns ativos, como direitos sobre propriedade intelectual, por exemplo, a dona da Centauro se tornará a distribuidora exclusiva de produtos Nike no País, incluindo vestuário, calçados, acessórios e equipamentos.

O grupo se tornará também o varejista exclusivo de lojas físicas de produtos Nike, podendo abrir e operar lojas da marca american no território brasileiro pelo período inicial de cinco anos. E ainda será o operador direto exclusivo do canal de vendas eletrônico por um período inicial de 10 anos.

A Nike do Brasil teve receita operacional líquida de aproximadamente R$ 2 bilhões no exercício encerrado em 31 de maio de 2019. A SBF Comércio financiará parte do valor a ser desembolsado na transação e contratou o Banco Santander Brasil, o Banco Itaú BBA e o Banco Bradesco BBI para auxiliá-la na estruturação e implementação do financiamento.

Segundo a SBF, a transação está sujeita à autorização por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

As ações ON de Centauro tinham alta de 6,11% após o anúncio do negócio com a Nike do Brasil. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,78%, chegando aos 116.931 pontos.

Estadão

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Saúde

ALERTA: Brasil terá 625 mil novos casos de câncer por ano até 2022, diz Inca

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano de 2020 a 2022. A estimativa foi divulgada nesta terça-feira (4) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Somente entre a população infantojuvenil são esperados 8.460 novos casos por ano no mesmo período.

A publicação Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil mostra que o câncer de pele não melanoma deve permanecer como o mais incidente, com a expectativa de 177 mil novos casos por ano. Em seguida, está com o câncer de mama próstata, com 66 mil casos cada; cólon e reto, com 41 mil casos; traquéia, brônquio e pulmão, com 30 mil; e, estômago, com 21 mil.

De acordo com Inca, o Brasil apresenta um declínio dos tipos de câncer associados a condições socioeconômicas desfavoráveis. Em algumas regiões, no entanto, as ocorrências persistem. É o caso do câncer de colo de útero, na Região Norte. Enquanto no Brasil esse tipo de doença está em terceiro lugar, na incidência entre mulheres, desconsiderando o câncer de pele não melanoma, no Norte é o segundo mais incidente, atrás apenas do câncer de mama.

Um a cada três casos de câncer poderiam, segundo o Inca, ser evitados pela redução ou eliminação de fatores de risco, como, por exemplo, tabagismo e obesidade. Atividades físicas, cuidados com a exposição ao sol e alimentação saudável com frutas, vegetais e hortaliças frescos, evitando alimentos ultraprocessados, também podem ajudar a evitar o câncer.

Aumento da estimativa

A estimativa para o próximo triênio aumentou em relação à última projeção, quando 600 mil novos casos eram esperados por ano em 2018 e 2019.

A primeira publicação é feita para o triênio. Antes, a projeção era calculada a cada dois anos.A mudança ocorreu devido à disponibilidade de informações, mais confiáveis.

O instituto também calculou a incidência da doença para a população infantojuvenil. Segundo o instituto, ar maior incidência pode ocorrer entre meninos, com 4.310 novos casos por ano. Entre meninas, devem ser registrados 4.150 novos casos. A incidência deverá ser maior na Região Sul, seguida pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

De acordo com o Inca, o recorte para a população mais jovem permite aprimorar as ações de saúde pública e controle da doença neste público. Se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados, 80% das crianças e adolescentes podem ser curados.

Agência Brasil

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