Diversos

Médico morre após mal súbito em motel em Natal

O Blog Gustavo Negreiros noticia que um médico psiquiatra alagoano de 36 anos, foi encontrado morto na noite desse domingo (12), em um motel na estrada da Redinha. De acordo com o post, a acompanhante chamou os funcionários do motel, que imediatamente acionaram a polícia e o SAMU. Segundo informações do relatório da polícia, o médico teria sofrido um mal súbito.

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Saúde

Médico Nivaldo Serreno de Noronha Júnior morre vítima da Covid-19; Sociedade de Pediatria do RN emite nota de pesar

Foto: Divulgação

A Sociedade Potiguar de Pediatria emitiu nota de pesar nesta quarta-feira(01) pelo falecimento do médico Nivaldo Serreno de Noronha Júnior, de 52 anos, vítima da Covid-19.

Dr. Nivaldo, conforme nota, foi presidente da Sociedade Potiguar de Pediatria(Sopern) de 2010 a 2016 e atuava como vice-presidente desde então.

Ficam também os sentimentos do Blog aos familiares e amigos.

Opinião dos leitores

  1. Ele foi o melhor professor de Inglês que já tive contribuindo diretamente em minha escolha para o Exercício Docente, estando professora da Rede Pública Estadual há 20 anos. Ficam eternizadas as recordações deste extraordinário Educador que tive a honra de fazer parte de seu hall dicente.

  2. Muito triste. Nivaldo sempre foi pessoa simples e dedicado a profissão. Meu amigo dos tempos de Colégio, que Deus e Jesus consolem sua família. Vá com Deus.

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Polícia

Médico que atuava no combate à Covid-19 com registro falso no CRM é preso no interior do RN por exercício ilegal da profissão, destaca reportagem

O portal G1-RN destaca nesta sexta-feira(12) a prisão de um médico formado no Paraguai que atuava na linha de frente de combate à pandemia de Covid-19 no município de Porto do Mangue, distante 226 quilômetros de Natal, por exercer ilegalmente a profissão. Ele foi alvo da Polícia Civil nessa quinta-feira (11). Segundo as investigações, o homem apresentou a carteira de formação em medicina, mas não havia passado pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) e por isso também não possuía a licença do Conselho Regional de Medicina (CRM).

De acordo com o delegado Renato Oliveira, o homem estava usando o nome e a licença do CRM de outro médico, que já atuou no RN. Foi o verdadeiro dono do documento que fez a denúncia aos policiais. Ele está preso na Cadeia Pública de Mossoró após ser autuado em flagrante pelos crimes de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. Leia matéria completa aqui.

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Saúde

Morre o médico João Batista Medeiros por covid-19

Foto: Divulgação

O médico João Batista Medeiros Costa, natural de Patu/RN, de 65 anos, morreu no final da noite desse domingo (24), em Natal, vítima da Covid-19.

Doutor João Batista formou-se na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi professor de vários cursinhos preparatórios para vestibular em Natal e ainda foi tenente médico no 16° Batalhão do Exército.

Deixa a esposa e 4 filhos, entre eles dois médicos e uma enfermeira.

 

 

Opinião dos leitores

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Judiciário

Justiça pune médico que acusa governadora Fátima Bezerra(PT) de fazer vodu de Bolsonaro

FOTO: VEJA.com/Divulgação

O juiz Giordano Costa, da 4ª Vara Cível de Brasília, determinou que o médico Nelson Geraldo Freire Neto, apoiador de Jair Bolsonaro, retire de suas redes sociais quatro postagens com duras ofensas à governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, do PT.

Entre esses ataques, está um discurso feito num caminhão de som, em 26 de abril, num ato na Esplanada, em Brasília, no qual o médico imputa a governadora prática criminosa sem qualquer prova e “ofende a honradez e a imagem (de Fátima) perante o meio social”, conclui o juiz, que concedeu a decisão em caráter liminar.

“A situação exposta é surreal, pois temos um cidadão (Nelson) que sobe num carro de som e brada para o público que lá estava, ser a governadora uma traficante (1 tonelada de droga), uma macumbeira e ser uma pessoa que faz vodu para o presidente”.

Para o juiz, se o médico tem alguma acusação a fazer, que procure a polícia ou o Ministério Público, “e não subir num carro de som, gravar e publicar na internet”.

Giordano Costa diz que houve ataque a honra e classificou a acusação do médico como “discurso tresloucado”.

O juiz fala do contexto político e diz que o país vive uma “acalorada discussão no campo ideológico”.

Com a decisão, de ontem, o médico tem cinco dias para excluir as postagens, sob risco de multa diária. Se desejar, pode recorrer em quinze dias.

Radar – Veja

Opinião dos leitores

  1. Falar na governadora por onde anda a mesma? No início da pandemia não saia da tv com os secretários de saúde claro no início não se precisava de leitos de UTI como agora esta o caos a mesma desapareceu da tv será que está se achando mais que os governadores de sp rs E BH?

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Saúde

COVID-19: Morre o médico Solon Pereira

Foto: Reprodução

O clínico geral Solon Pereira morreu vítima de Covid-19. O óbito foi confirmado nesta quarta-feira(06). Ele estava internado em um hospital particular em João Pessoa – PB.

Era médico atuante em plantões em Natal e Parnamirim e ainda na Paraíba. Muito querido, deixa uma lacuna pelo seu profissionalismo, carisma e disponibilidade.

Opinião dos leitores

  1. Uma grande perda para nós natalenses conheci ele lá onde eu trabalhava minhas condolências e solidariedade que deus conforte a família desse grande homem e médico

  2. Mais um colega que perde a luta para esta praga, que Deus console sua família e seus amigos , e guarde seu espírito num bom lugar.

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Saúde

Médico alerta para falta de Sol, exercícios e enfraquecimento muscular na quarentena

Foto: Ilustrativa

O isolamento social é o meio mais eficiente para se proteger do novo coronavírus, mas o confinamento produz efeitos colaterais que podem trazer riscos à saúde. A maioria acaba não pegando sol, o que afeta a produção da vitamina D, ativada através da exposição aos raios solares na pele. Para quem sofre de osteopenia ou osteoporose, o problema é maior: além da falta de vitamina, o sedentarismo da quarentena pode agravar a perda de massa óssea e acarretar também um enfraquecimento muscular. Para o ortopedista geriátrico Francisco Paranhos, doutor em endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisador clínico do Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, e vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, diante deste cenário, os médicos se preocupam com a ocorrência de quedas e fraturas.

Durante o período de quarentena, sem a exposição solar, a suplementação de vitamina D é benéfica para todos, ele explica: “a vitamina D tem um papel relevante na ação esquelética, porque atua na função muscular e no metabolismo do cálcio, preservando a massa óssea e reduzindo o risco de quedas e fraturas. Mas os benefícios da vitamina D não param por aí. Existem muitas evidências científicas sobre suas ações extra-esqueléticas, como, por exemplo, na modulação imunológica, na defesa antimicrobiana, na ação anti-inflamatória e anticâncer, na função neuroprotetora e nos benefícios cardíacos”. Acrescenta que o tempo de exposição ao sol varia de acordo com a latitude, a estação do ano e cor da pele, entre outros fatores. Estar distante da linha do equador, ou nos meses frios do ano, ou ainda ter o tom de pele mais escuro ativa menos a formação da vitamina D. O melhor sol é o da faixa entre 12h e 15h, mas é preciso usar o bom senso e evitar os excessos e queimaduras. “Ninguém deve se expor ao risco de um câncer de pele. Indivíduos de pele clara deveriam pegar de 15 a 20 minutos de sol, pelo menos de três a quatro vezes na semana, expondo partes do corpo como pernas, braços, abdômen e costas, sem a necessidade de ficarem vermelhos ou bronzeados. As pessoas de pele negra necessitam de um tempo um pouco maior, até 30 minutos, pois a melanina, pigmento da pele, é um filtro solar natural”, complementa. Outros fatores podem diminuir a ativação da vitamina D, como o envelhecimento da pele, o uso de roupas compridas ou de filtros solares, a poluição e a exposição solar através do vidro da janela. Um filtro solar de fator de proteção 30 inibe a ativação da vitamina D de 95% a 99%. Muitas das vezes, apesar de o idoso se expor ao sol, o envelhecimento faz com que a pele perca eficiência como “sensor” para produzir vitamina D, aumentando a necessidade de uma suplementação via oral.

O doutor Paranhos citou o professor Giancarlo Iasaia, pesquisador da Universidade de Turim, na Itália, que observou que os pacientes graves infectados pelo novo coronavírus tinham uma grande prevalência de insuficiência vitamínica D. Os dados preliminares da pesquisa não testaram a administração de vitamina D para melhorar a evolução desses doentes, mas o professor apontou a necessidade de corrigir essa deficiência. Por isso, ele diz que, considerando a falta de exposição solar na atual quarentena e a chegada do período de frio e com menor insolação, há uma grande chance de desenvolvermos uma insuficiência vitamínica D. Os adultos jovens podem se beneficiar com a suplementação de doses de mil unidades diárias, enquanto os idosos precisariam de 2 mil unidades. Como se trata de uma vitamina lipossolúvel, que se acumula no organismo, as doses podem ser ministradas semanalmente ou até mensalmente.

Por último, lembra que a osteoporose é uma doença silenciosa e acomete tanto mulheres quanto homens. Nas mulheres é mais precoce, dada a perda do hormônio sexual feminino, o estrogênio, por volta dos 45 aos 50 anos de idade, quando ocorre a menopausa. Nos homens, a andropausa, a falta da testosterona, o hormônio sexual masculino, se dá depois dos 60 anos. Em ambos os gêneros, a perda dos respectivos hormônios leva a um aumento da reabsorção e do enfraquecimento dos ossos, isto é, o envelhecimento é um fator de risco para desenvolver osteoporose e sofrer fraturas. Um alerta: de 40% a 50% das mulheres e 25% dos homens acima dos 50 anos sofrerão pelo menos uma fratura osteoporótica ao longo de suas vidas. A de quadril é a mais temida, pois tem uma taxa de mortalidade de 20% a 30% num primeiro ano após o episódio, além das sequelas físicas que produz.

Bem Estar – Globo

 

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Saúde

Médico alerta para os riscos do ‘desafio da farinha’, que viralizou na internet

Ao colocar o produto em contato com os olhos ou aspirá-lo, participante pode sofrer com conjuntivite e até pneumonia química. Foto: Jogador Roberto Firmino faz o desafio da farinha com a esposa/Reprodução

Se você é adepto das redes sociais, provavelmente já deve ter visualizado algum de seus amigos no ‘Desafio da farinha’. A brincadeira consiste em um quiz onde o desafiado responde a perguntas de probabilidades mergulhando a cabeça de outros dois amigos e familiares em pratos ou travesseiros cheios do produto. A intenção é apontar entre os dois participantes, qual deles é o mais provável, ou tem posturas mais parecidas, com a situação apresentada pelo desafiador. Mas na brincadeira aparentemente inofensiva, e até mesmo engraçada, está uma série de riscos, conforme alerta especialistas.

“A farinha pode atingir os olhos, pode ser inalada ou aspirada pela boca ou nariz. Nos olhos ela pode provocar conjuntivite química, por irritação pela farinha. Já na via aérea o produto pode provocar rinite e faringite, principalmente em pacientes que já têm tendência a alergias”, alerta o médico Maurício Cavalcante, clínico geral e pediatra do Sistema Hapvida, do qual a RN Saúde faz parte.

O médico complementa destacando que se o participante aspirar a farinha, e ela atingir os brônquios e alvéolos, o paciente pode até evoluir para um quadro de pneumonia química. “Justamente por isso essa é uma brincadeira que deve ser evitada, para não se expor a esses riscos”, finaliza.

Opinião dos leitores

  1. Acho errado avisar. Quem faz uma imbecilidade dessas não merece transmitir os genes pra geração seguinte.

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Saúde

Após 11 mortes, médico explica pesquisa com cloroquina e critica uso político do estudo

Foto: Hector RETAMAL/AFP

A morte de 11 pacientes durante estudo sobre o uso da cloroquina em pacientes graves com Covid-19, em hospital de Manaus (AM), está sendo usada politicamente tanto por críticos do presidente Jair Bolsonaro quanto por seus fiéis seguidores.

Para uns, as mortes provariam que a cloroquina não seria a solução para combater a doença causada pelo novo coronavírus – ao contrário do que defende Bolsonaro, que vê na substância a verdadeira saída para diminuir o isolamento social e suas consequências. Por outro lado, para os “bolsonaristas”, o uso de altas doses de cloroquina em 7 desses 11 pacientes mostraria um “plano da esquerda” para tentar desacreditar a cloroquina e Bolsonaro durante a crise sanitária. Algumas mensagens nas redes sociais, sem qualquer prova, sugerem que os pesquisadores teriam “matado de propósito” só para “desautorizar a campanha pró-cloroquina de Bolsonaro”.

O responsável pelo estudo, o médico infectologista Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda, pesquisador há 20 anos, vinculado a duas fundações reconhecidas internacionalmente pelos estudos sobre malária, a Oswaldo Cruz e a Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, critica o uso político da sua pesquisa.

Em entrevista para a Gazeta do Povo (leia abaixo), ele afirma que os resultados preliminares não respondem de forma definitiva se a cloroquina é eficaz ou não no tratamento da Covid-19, apenas que a substância é tóxica se utilizada em altas doses – o próprio pesquisador continua um estudo com cloroquina em pacientes em fase inicial da doença, na dose indicada pelo Ministério da Saúde.

Ao mesmo tempo, ele confirma ter usado cloroquina e não a hidroxicloroquina (mais fácil de ser metabolizada pelo organismo), como adotou o estudo chinês que ele quis reproduzir, porque, segundo ele, “a curto prazo cloroquina e hidroxicloroquina não apresentam toxicidade cardíaca; a cloroquina, somente em longo prazo, apresenta toxicidade ocular”.

A Gazeta do Povo procurou diversas fontes que criticam o estudo realizado para tentar averiguar se há, de fato, algum erro no método científico adotado. Algumas dessas fontes questionam a conduta dos responsáveis pela pesquisa, sobretudo as altas doses, mas não quiseram ter seus nomes divulgados e nem mostraram provas.

Leia entrevista aqui na Gazeta do Povo.

Opinião dos leitores

  1. Pelo que entendi na matéria o médico responsável pela pesquisa está querendo um álibi. Ficou bem nítido na matéria quando informa que foi utilizado limite superior ao recomendado em alguns pacientes, ou seja, "ERRO" médico.

  2. Sabia que altas doses são tóxicas e mesmo assim forneceu aos pacientes?
    Queria testar o que todos conhecem?
    Tá mal contada a história.
    As doses eram cavalares. E depois saiu alardeando na mídia que iria parar o estudo porque tinha havido complicações com a cloroquina.
    É muita irresponsabilidade para um profissional.

  3. Esse medico foi irresponsavel.. se ha uma dose maxima diaria, pq ele passou deste limite recomendado pelo MS? Que tipo de pesquisa particular é esta que parece nem registro existir? Ora.. ate uma aspirina dada em excesso tb pode matar. E ainda continua a pesquisa usando agora a dose recomendada, isso corrige o erro anterior? Este farmaco pode ser administrado ate seis semanas pra tratamentos específicos, sem graves efeitos colaterais em percentual alto de pacientes. Sao 100 anos de uso para tratar malaria, sem praticamente riscos Muito irresponsavel.

  4. Estou muito ansioso pra ver esses médicos e cientistas defenderem que TODOS os remédios vendidos em farmácia precisam de receita já que TODOS tem muitos efeitos colaterais e contra indicações. Quem quiser ver eh só ler a bula dos remédios que toma… Ou será que só agora descobriram que hidroxicloroquina e Anitta tem efeitos colaterais??

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Saúde

Médico é a sétima pessoa a ir a óbito por covid-19 em Mossoró; 21ª morte no RN

O Blog do Barreto destaca. O cirurgião plástico Elio Cesar Marson é a sétima pessoa a ir a óbito provocado pela covid-19 em Mossoró. Ele estava internado desde o início de abril apresentado complicações. Ele estava internado no Hospital Wilson Rosado.

No Rio Grande do Norte são 21 óbitos por covid-19 sendo um terço deles em Mossoró, cidade com maior número de fatalidades no Estado.

Com Blog do Barreto

Opinião dos leitores

  1. Tem que fechar a fronteira com Ceará. Lá selaram o contágio com força. É por ser muito próximo há esse risco.

    Será que deram os remédios para o médico. Pois só querem números.

    Gastaram horrores em estádios e nunca investem em hospitais.

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Saúde

‘Há luz no fim do túnel’: médico paulista se recupera de Covid-19 após seis dias na UTI

Ortopedista Henrique Rodrigues está curado do coronavírus Foto: Arquivo pessoal

O ortopedista paulista Henrique Rodrigues, de 31 anos, enfrentou muitas dores no corpo, dificuldade para respirar e febre alta desde que começou a apresentar sintomas do coronavírus no início do mês. Passou seis dias na UTI até receber a notícia de que estava curado. Hoje, se recupera da pneumonia que restou como sequela da doença.

“Nunca me senti tão mal. É uma experiência bem ruim, mas melhora. Há luz no fim do túnel”, garantiu, em entrevista à ÉPOCA.

Rodrigues foi internado no Hospital São Luiz, em São Caetano (SP), no último dia 13, quando sua tomografia apontou para um padrão característico de covid-19. Menos de 24 horas depois, viveu o pior momento enquanto se tratava. O desconforto respiratório, a mialgia intensa e os calafrios não eram atenuados nem pelos remédios periódicos.

“A febre não passava, cheguei a quase 39 graus, mesmo com medicação de horário, tomando paracetamol e dipirona”, contou o médico. “As dores no corpo eram muito fortes. Até para levantar o braço doía muito”, acrescentou.

Os primeiros sinais da doença surgiram no dia 6 de março quando Rodrigues dava plantão em um hospital da Zona Sul de São Paulo. Uma das unidades em que trabalha passou por um surto da doença e registrou funcionários infectados. No entanto, Rodrigues não confirma que foi lá que contraiu o vírus. “Viajei para a Tailândia no final de janeiro. Também pode ter sido de algum paciente, já que atendemos, em média, uns 40, 50 por dia. Ou até um descuido meu na higiene”, sugeriu.

Enquanto trabalhava, Rodrigues começou a ter calafrios. Em seguida, desenvolveu febre intermitente por três dias junto a dores corporais, o que o fez procurar ajuda médica. Ele vinha tomando antibiótico e corticoide, que não surtiram efeito.

Examinado, o ortopedista foi orientado a ir para casa e retornar ao hospital caso seu estado piorasse. No dia 12, a tosse e a falta de ar se agravaram, e Rodrigues decidiu pagar para fazer o teste do coronavírus. “Eu suava demais. Teve uma noite em que precisei trocar de roupa cinco vezes, ficava encharcado”.

Como o resultado não é imediato, fez exames complementares que o levaram a ser isolado em observação na UTI. Mesmo com a confirmação de que havia sido infectado, Rodrigues diz que sua maior preocupação foi com a família. Isso porque teve contato com seus avós, de mais de 80 anos, e sua mãe que é hipertensa – todos enquadrados no grupo de risco da doença. O alerta também servia para a esposa médica, que testou negativo para o coronavírus.

A alta, no último dia 18, foi um alívio. O médico liberou Rodrigues desde que completasse a quarentena em casa. Hoje, se recupera da pneumonia que restou como sequela da doença. “O que me incomoda é apenas a tosse, mas já era esperado. Não tenho mais cansaço, dores, febre, nada”, afirmou o ortopedista, que pretende voltar ao trabalho na próxima semana.

“O que quero passar é que não é um bicho de sete cabeças. A maioria da população vai apresentar sintomas virais leves. Alguns vão evoluir, mas a tendência é melhorar. O principal medo é atingir o pessoal do grupo de risco”, disse Rodrigues.

Época

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Saúde

Coronavírus: Médico recomenda não cumprimentar com o cotovelo; veja outras dicas

Foto: Ilustrativa

A Campanha Nacional de Vacinação começa nesta segunda-feira (23) inicialmente para idosos e trabalhadores da saúde. A ação foi antecipada neste ano para ajudar na identificação de pacientes com coronavírus – a imunização não tem eficácia contra o vírus, mas como os sintomas da doença são parecidos com os da gripe, a medida facilita os diagnósticos por exclusão.

Em entrevista à CNN, o médico Fernando Ferry, diretor do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, esclareceu as principais dúvidas quanto à vacina para idosos.

“Essa vacina geralmente ela é universal, quem não pode se vacinar é quem está com alguma doença auto imune, onde o sistema imunológico está baixo. Mas o idoso é muito importante para evitar a coinfecção do vírus, da Influenza, que causa a gripe, com o coronavírus. Quando os dois ocorrem ao mesmo tempo é muito mais grave”, alertou.

Ferry recomendou diversos itens de proteção. A máscara verde, por exemplo, deve ser utilizada apenas por quem está doente. “O vírus você pega com a mão e gotículas”, reforçou. O médico também não recomenda a utilização de luvas, afirmando ser ‘apenas para uso de profissionais da saúde’ não apresenta eficácia.

Questionado sobre as mudanças de comportamento, principalmente no cumprimento, Fernando não recomenda a utilização de cotovelos para saudações. “Tem a indicação de se tossir e espirrar na parte interna do braço, próximo ao cotovelo, contaminando a região e ao bater, você pode transmitir o vírus”, recomendou.

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde é importante para combater o vírus da Influenza e não combate o COVID-19. Entretanto, é necessária para o combate à pandemia. “Ela é muito importante, tanto que agora foi tomada a decisão de se ter ‘drive-thru’ — um local de serviços que para obtê-los o cliente não precisa sair do carro– para não expor a pessoa idosa. (…) Por isso devemos nos vacinar anualmente contra a gripe, pois o vírus muda.”, afimou Ferry.

Questionado sobre os riscos da saída de idosos para a vacinação e sintomas após tomar a vacina, o médico orientou a ficar sempre alerta. “Se a pessoa está tendo sintomas de resfriado, ela tem que passar por uma avaliação para ver se vai poder tomar vacina ou não. A segunda questão, é se o idoso estiver com acompanhante que tenha sintomas, ele tem que usar máscara, ela é indicada apenas para quem tenha sintomas. E manter, nessas filas [de vacinação] pelo menos um metro e meio de distância entre um e outro(…) Com relação aos sintomas, as vacinas podem ter reações. Aquele idoso que estiver acamado, o agente de saúde irá até a casa atendê-lo”, lembrou.

Ao mecionar o contágio, o médico alertou sobre os sintomas que deverão ser sinais de atenção. “O vírus você pega com a mão, você coloca a mão em uma superfície contaminada e leva à boca, olho, nariz e aí você pega. O principal sinal de alerta é a falta de ar. Se sentir, tem que ir precocemente para ser avaliado no sistema de saúde. Mas se não tiver, é repouso, tomar dipirona, se alimentar bem, beber bastante líquido e ficar em casa”, concluiu.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. O engraçado em relação às medidas de higiene é que certos repórteres da Globo estão fazendo entrevistas sentados no chão com isso estão levando possíveis focos de contaminação para as redações dos jornais e suas residências. Querem que a população faça uma prevenção que eles mesmos não fazem.

    1. Rapaz, se esse vírus sobreviver 5 minutos nessa quintura de Natal é um herói!!!!

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Saúde

Entre medidas de portaria do Ministério da Saúde, médico poderá informar a polícia caso paciente recuse isolamento por coronavírus

Foto: Freepik

O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira (12) uma portaria que traz regras para indicação de medidas de isolamento domiciliar e quarentena como forma de evitar a propagação do novo coronavírus.

O texto regulamenta a lei 13.979, de 2020, que já previa a possibilidade dessas medidas durante a situação de emergência pelo novo vírus. Faltava, porém, definir como seriam aplicadas.

Agora, a regra define que o isolamento pode ser determinado por meio de prescrição médica ou recomendação de agente de vigilância por 14 dias, podendo chegar a até 28 dias, a partir do resultado de exames.

A preferência é que o isolamento seja feito em casa. A medida, porém, depende do estado clínico do paciente. Casos mais graves devem ficar em isolamento hospitalar.

Assim que a medida for indicada, o paciente deve assinar um termo de consentimento de que foi informado sobre a necessidade de isolamento ou quarentena.

Em caso de descumprimento, o texto diz que cabe ao médico ou agente de vigilância informar a polícia e o Ministério Público.

O texto diz ainda que agentes de vigilância podem recomendar o isolamento de “casos de contactantes próximos a pessoas sintomáticas ou portadoras assintomáticas” com objetivo de investigação epidemiológica. Neste caso, o isolamento deve ocorrer em casa.

Não há indicação de isolamento para casos de pessoas já com exame negativo para o vírus.

O texto também abre espaço para que autoridades de saúde apliquem medidas de quarentena, embora sem detalhar as situações em que isso poderá ocorrer. O tempo máximo será é de até 40 dias.

Segundo a portaria, a decisão deve ser divulgada de forma ampla nos meios de comunicação. O objetivo é “garantir a manutenção dos serviços de saúde”.

Em outro trecho, a portaria diz que a determinação de realização compulsória de exames e testes laboratoriais, já prevista na lei com medidas de emergência, dependerá de indicação médica.

O texto determina ainda que uma parte de todas as amostras que forem testadas sejam encaminhadas para um banco nacional de amostras para o novo coronavírus.

Folha de São Paulo

 

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Saúde

Foto de paciente de coronavírus, 87 anos, e seu médico apreciando o pôr do sol em Wuhan emocionou internautas


Imagem: Reprodução/Twitter.

Paciente que estava internado há um mês seria levado para realizar uma tomografia computadorizada. O médico perguntou então se ele gostaria de ver o pôr do sol. Com a resposta positiva, juntos fizeram uma pausa para apreciar o entardecer em Wuhan, na China.

A cena foi compartilhada pelo usuário do Twitter @chenchenzh e ganhou o mundo.

Opinião dos leitores

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Televisão

VÍDEO: Médico diz que nada poderia ter sido feito para salvar a vida de Gugu

O neurocirurgião Guilherme Lepski revelou à Record TV que não existia nenhuma maneira de salvar a vida de Gugu Liberato após o apresentador cair de um altura de 4 metros dentro da casa que mantém em Orlando, na Flórida, na última quarta-feira (20). Lepski confirmou que o quadro era irreversível e que tudo o que era possível para salvá-lo foi feito pela família e pela equipe de atendimento.

O médico, que foi aos Estados Unidos para dar uma segunda opinião sobre o quadro de saúde de Gugu, contou que o caso evoluiu rápido demais e isso afetou a família.

“Mas no caso do Gugu, o processo de doença e óbito acabou acontecendo tão rápido que deixou toda família estupefata, atordoada. Existia um diagnóstico e a família tinha certas inseguranças e dúvidas. O atendimento foi impecável, mas a família tem pleno direito de consultar uma segunda opinião, perguntar se tinha algo a ser feito, a reverter”, explicou.

Segundo ele, após Gugu cair do sótão enquanto arrumava o sistema de ar condicionado da casa, tudo que era possível ser feito para diminuir o impacto das lesões, foi feito, mas a gravidade do caso não permitiu nenhum resultado diferente.

“Não há o que criticar. Eu sei que um caso desse gera muita celeuma e discussão. Mas do ponto de vista técnico, eu analisando os exames, a evolução e a documentação disponibilizada, posso concluir com segurança que não havia o que pudesse ter sido feito diferente. Infelizmente. Não havia o que a família poderia ter feito diferente para outra evolução, que foi rápida e surpreendente”, determinou.

Gugu tinha chegado na quarta-feira à sua casa num condomínio em Windermere, no estado da Flórida. Ao tentar consertar o ar-condicionado, ele pisou em uma placa de gesso que se rompeu, fazendo com que o apresentador caísse e batesse a cabeça na queda. Isso causou uma hemorragia traumática, e o sangramento se espalhou ao redor do cérebro.

No hospital, foi detectado um nível 3 na escala Glasgow. Essa escala mede a atividade cerebral e vai até 15. Quanto mais baixo, menor a atividade. Isso quer dizer que Gugu já não respondia a estímulos quando chegou no hospital. Seis horas depois, foi detectado a morte encefálica do apresentador. E a morte foi oficialmente divulgada na última sexta (22).

Gugu era pai de João Augusto, de 18 anos, e das filhas gêmeas, Marina e Sophia, de 15 anos, frutos da relação dele com Rose Miriam di Matteo.

R7

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Judiciário

MPRN recomenda que prefeito de Macaíba deixe função de médico e se dedique exclusivamente à Prefeitura

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou ao prefeito de Macaíba, Fernando Cunha Lima Bezerra, que se abstenha imediatamente de realizar atendimentos médicos nos postos de saúde e hospitais ou estabelecimentos similares na cidade. A orientação foi emitida pela 2ª Promotoria de Justiça da comarca.

No documento, o MPRN recomenda que o prefeito dedique-se exclusivamente ao exercício da função para a qual foi eleito. A unidade ministerial constatou que o atual chefe do Executivo de Macaíba se encontra exercendo funções de médico nos postos de saúde da municipalidade. Uma diligência encontrou Fernando Cunha Lima Bezerra atuando como médico na Comunidade de Capoeiras, em total desvirtuamento do cargo de prefeito.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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