Jornalismo

[FOTOS] Polícia recupera terceiro carro financiado pela quadrilha

Mais um carro financiado pela quadrilha de estelionatários presa na Operação “Outras Faces”, deflagrada na última sexta-feira (24), foi recuperado pelos policiais civis da Delegacia Especializada em Capturas (Decap). A caminhonete modelo Hilux de cor branca, placas NOD-7825 Natal (RN) estava abandonada no bairro do Tirol, zona leste da capital. Só nesta terça-feira (28), já é o segundo veículo encontrado pela Polícia.

Segundo informações do titular da Decap, Ben-Hur de Medeiros, a Polícia Civil recebeu uma ligação anônima informando que a Hilux estava na Rua Jundiaí. Esse veículo havia sido financiado no nome do empresário Fernando de Arruda Botelho, da empresa Camargo Correia, falecido no dia 13 de abril, num acidente aéreo em Itirapina (SP).

O segundo carro recuperado,que estava em poder da quadrilha, foi o Golf prata, placas PGH-6287 Recife (PE), encontrado no bairro de Capim Macio no início da manhã. O veículo foi financiado no nome do técnico judiciário Solleon Natus Tavares de Menezes, falecido vítima de acidente de trânsito ocorrido dia 13 de junho, no Ceará.

“Acreditamos que as pessoas que estavam com esses veículos estão amedrontadas e por isso estão abandonando os carros”, diz. “Vamos investigar para descobrir quem são elas e podermos ouví-las”, acrescenta o delegado.

O primeiro carro recuperado pela Polícia foi no momento da prisão de Tiago Soares da Cruz, em Recife (PE).  Ele estava com  um veiculo  i30, também financiado em nome de Solleon Natus Tavares de Menezes.

Opinião dos leitores

  1. eu acho interessante é essas financeiras aprovarem esses cadastros todos montados, quando somos nós que vamos financiar para pagar quer saber até o tipo sanguíneo da pessoa de tanta burocracia que elas exigem. 

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Jornalismo

Outras Faces: Polícia recupera mais um carro financiado pela quadrilha

Policiais civis da Delegacia Especializada em Capturas (Decap) recuperaram nessa manhã (28) um Golf de cor prata, placas PGH-6287 Recife-PE, que estava em poder da quadrilha de estelionatários presa na Operação “Outras Faces”, deflagrada pela Polícia Civil na última sexta-feira (24).

Os policiais receberam uma denúncia de que o carro estava abandonado numa rua do bairro de Capim Macio. O veículo havia sido financiado no nome do técnico judiciário Solleon Natus Tavares de Menezes, falecido vítima de acidente de trânsito no último dia 13 de junho, no estado do Ceará.

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Polêmica

Operação Outras Faces será destaque na edição do Fantástico desse domingo

A Operação Outras Faces deflagrada nesta sexta-feira (24), será um dos destaques  do Fantástico.

A operação desarticulou uma quadrilha que aplicava golpes no comércio. Segundo a Polícia Civil, foram presos na capital pernambucana Silvio Pereira da Silva e Tiago Soares da Cruz. Este último, ainda de acordo com informações divulgadas, foi preso em 2007 pela Operação Colossus, da Polícia Federal.

Ainda nesta sexta (24) o Juiz Raimundo Carlyle, autorizou o delegado Fábio Rogério a proceder com o levantamento de informações em que se apuram os crimes de estelionato, falsificação de documentos e de cartões de crédito, aquisição de veículos com documentação falsa, formação de quadrilha, dentre outros, imputados aos investigados Tiago Soares Da Cruz, Clovis Alberto Almeida Araújo, Jorge Inoue, Arikson Moises de Souza, Silvio Pereira de Souza, Gleice Kelly de Almeira Araújo, Andrea Paula Padilha da Silva  e Iran Carlos da Silva.

De acordo com a decisão do juiz, os investigados cometeram crimes graves contra instituições financeiras e pessoas de renome na sociedade brasileira que, inclusive, já faleceram. Uma das vitimas dessa quadrilha foi o empresário Marcos Matsunaga, herdeiro da Yoki que foi brutalmente assassinado pela mulher, Eliza Matsunaga.

Segundo o blog Panorama Político, a equipe do Fantástico produziu matéria sobre clonagem de cartão de pessoas mortas. A reportagem foi produzida na manhã desta sexta-feira (24) e culminou com a prisão de oito acusados.

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Jornalismo

Operação Estrondo: Polícia apreende explosivos em Mossoró; um homem é preso

Policiais civis da Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), sob o comando do delegado Odilon Teodósio, prenderam em flagrante na manhã dessa sexta-feira (03), na cidade de Mossoró, um homem identificado como Leopoldo Henrique de Lucena.

Com ele foram apreendidos dois carretéis contendo aproximadamente 400 metros de cordão detonante, 169 tubos de pólvora contendo 50g cada um, além de oito espoletas.

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Jornalismo

Mineiro: “Governadora precisa explicar qual sua relação com a empresa Marca”

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) silenciou sobre as declarações da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que apontou a necessidade de a chefe do executivo estadual “explicar qual o envolvimento do governo com a Marca”, empresa contratada para administrar o Hospital de Mossoró e que é pivô da Operação Assepsia. Procurada através da Assessoria de Comunicação do governo, a governadora silenciou.

Enquanto isso, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), que já vinha denunciando irregularidades na terceirização do Hospital de Mossoró, reforçou as palavras de Wilma de Faria, afirmando que Rosalba deve esclarecer à sociedade sua relação com a empresa Marca. “Acho importante esclarecer e reverter o processo irracional e ilegal de terceirização e desvio de dinheiro público”, declarou Mineiro, em entrevista no início da tarde de hoje ao JH.

O deputado do PT disse que o esclarecimento por parte do governo é necessário porque “o padrão, a pessoa que operou, um dos principais operadores da terceirização no município, foi quem fez a operação no Estado”, afirmou, se referindo a Alexandre Magno, procurador do Município preso durante a operação Assepsia como mentor intelectual do suposto esquema. Segundo Mineiro “o procedimento foi semelhante, com agravante de que o Estado não tinha nem legislação específica para isso. E já tem”, completou o petista.

O deputado questiona desde o início o contrato do hospital e lembra que o governo ignorou o Ministério Público, que acionou a Justiça para impedir o contrato, feito sem licitação. Indagado sobre o governo ter cancelado os repasses e instalado uma auditoria, Mineiro diz que esta era desnecessária uma vez que o MP já tinha recomendado. “Não precisava de auditoria, tem uma ação do MP antes da Assepsia, uma recomendação”, atribuindo a insistência do governo ao fato do mesmo estar “tendo atitude muito fechada”.

“O governo tem se fechado, não escuta nenhuma crítica, nenhuma ponderação. E implantou acima de toda legalidade esse processo de terceirização. A lei das Organizações Sociais que sancionou no dia 23 maio foi para legalizar a ação que fez ilegal”, explicou, mostrando que até à aprovação da lei, o contrato era ilegal.

Mineiro aponta outra incongruência do governo, ao lembrar que a assessoria jurídica da Secretaria de Saúde deu parecer contrário à contratação da Marca afirmando que, para tanto, era necessário uma lei específica. “No entanto, a Procuradoria do Estado foi contrária ao parecer da Assessoria Jurídica da Secretaria, dizendo que é desnecessária uma lei específica, assim como é desnecessária licitação”, contou.

Levantamento do petista no Diário Oficial mostra que até o momento que dos R$ 16,8 milhões previstos no contrato com a Marca, o governo já pagou R$ 10,6 milhões. Deste montante, R$ R$ 8 milhões foram quitados na gestão do ex-secretário Domício Arruda e R$ 2,5 milhões já na do substituto, Isaú Gerino. “Só num dia, 10 de abril, foram pagos R$ 5,4 milhões”.

Segundo Mineiro, o contrato está vencendo em agosto, mas até agora o governo não sinalizou para a realização de uma licitação para contratar empresas nos moldes da legalidade. “Vou continuar cobrando explicação do governo. O contrato vence em agosto e vou cobrar uma solução que acho que é assumir a gestão, que tem que ser do governo. O governo é incompetente para gerir por isso que terceiriza”, finalizou.

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Jornalismo

Carros e celulares de Carla Ubarana e George Leal estão avaliados em quase R$ 1 milhão

A matéria da Tribuna do Norte, feita pelo repórter Júlio Pinheiro, impressiona pelos números. Os bens móveis do casal Carla Ubarana e George Leal que irão a leilão já tiveram o valor definido pela Justiça. Ao todo, somente com carros e telefones, o casal devolverá aos cofres do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no mínimo, R$ 899 mil. A expectativa é que o leilão ocorra em meados de setembro.

Com carros de luxo e aparelhos celulares comprados com dinheiro comprovadamente oriundos de desvios nas verbas referentes ao pagamento de precatórios no Rio Grande do Norte, a Justiça determinou o leilão dos bens. Além do itens que têm valores já definidos pelo avaliador designado pela Justiça, ainda serão avaliados os imóveis do casal e não há data para que ocorra o leilão. Com os imóveis, a expectativa é que sejam contabilizados aproximadamente R$ 3,7 milhões.

Dos seis carros avaliados, o de maior valor é o Mercedes Benz SLS 63 AMG (Asa de Gaivota), prata, ano 2010/2011: R$ 400 mil. Outro Mercedes Benz (GL 500), também prata e 2010/2011, foi avaliado em R$ 230 mil. Os dois celulares da marca Vertu, comprados por George Leal durante viagem à Europa, foram avaliados em R$ 4.500, cada.

O leilão é aberto à população. O valor arrecadado será diretamente depositado em conta do Tribunal de Justiça, com o fim de que seja utilizado para o pagamento de precatórios. Apesar de, no momento, haver somente a determinação para o leilão dos bens do casal Carla Ubarana e George Leal, os demais envolvidos no esquema fraudulento investigado na Operação Judas também podem ter bens sequestrados e leiloados para ressarcir o prejuízo, desde que ocorra a condenação.

Carla Ubarana e George Leal são réus confesso no esquema de desvio na verba de precatórios do TJRN. Os bens do casal foram sequestrados após acordo para a delação premiada, onde os dois relataram como ocorria o esquema e apontaram os supostos beneficiários, entre eles, os desembargadores Rafael Godeiro e Osvaldo Cruz. Os dois estão afastados do TJRN e são investigados pelo Superior Tribunal de Justiça e Conselho Nacional de Justiça.

Confira a lista completa dos valores dos bens móveis de Carla Ubarana e George Leal:

– automóvel Mercedes Benz SLS 63 AMG (Asa de Gaivota), 2010/2011, prata: R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais);
– automóvel Mercedes Benz GL 500, 2011/2011, prata: R$ 230.000,00 (duzentos e trinta mil reais);
– automóvel Mitsubishi Pajero Full HPE 3.2 D, 2010/2011, preta: R$ 100.000,00 (cem mil reais);
– automóvel Chevrolet GM Omega CD, 2010/2011, preto: R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
– automóvel Chevrolet GM Omega CD, 2008/2008, prata: R$ 45.000,0 0 (quarenta e cinco mil reais);
– automóvel Buggy Selvagem S, 2009/2009, prata: R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais);
– aparelho de telefonia celular tipo smartphone, marca VERTU, teclado com detalho na cor prata: R$ 4.500,00; e
– aparelho de telefonia celular tipo smartphone, marca VERTU, teclado com detalho na cor preta: R$ 4.500,00.

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Assepsia: Fora da lista dos réus, Antônio Luna e Assis Viana ficam livres de medidas cautelares

O ex-secretário municipal de Planejamento, Antônio Luna, e o ex-coordenador Administrativo e Financeiro da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Assis Viana, não foram considerados réus da Operação Assepsia, que investiga irregularidades na contratação de organizações sociais para prestação de serviços na área da saúde em Natal. A decisão foi do juiz José Armando Ponte, titular da 7ª Vara Criminal de Natal.

Mas uma boa notícia que, além de terem ficado de fora do rol de réus, os dois tiveram revogadas as medidas cautelares. Agora, Luna e Assis podem voltar às suas atividades, mas de acordo com o advogado Sebastião Leite, que faz a defesa dos investigados, dificilmente eles voltaram a trabalhar nas mesmas funções que desempenhavam antes de ser deflagrada a Operação.

Com a revogação das medidas cautelares, os dois podem voltar a circular nos prédios públicos em que trabalhavam e voltar a atuar no serviço público. Além de estarem livres do sequestro de bens e do bloqueio de contas.

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Jornalismo

Polícia estoura mais um Bingo no Alecrim

Policiais civis da Delegacia Especializada na Defesa do Consumidor (DECON) estão nesse momento fechando mais um bingo clandestino numa residência localizada na Rua Dr. Mário Negócio, nº 1449, bairro do Alecrim.

Um apostador, um funcionário e um segurança estão sendo conduzidos à delegacia. Pelo menos 15 máquinas foram apreendidas.

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Jornalismo

Assepsia: Justiça nega habeas corpus e sócio da Marca segue preso

A desembargadora em substituição, Tatiana Socoloski, negou o pedido de habeas corpus impetrado em favor de Tufi Soares Meres, sócio da empresa Marca investigada na Operação Assepsia do Ministério Público Estadual. Os advogados alegaram que o decreto restritivo de liberdade do empresário carece de fundamentação e, que não estão presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva.

A juíza convocada entende que a decisão que decretou a prisão preventiva de Tufi Meres está suficientemente fundamentada, baseada em circunstâncias concretas do caso, autorizadoras da medida excepcional, haja vista que foi determinada para garantia da ordem pública e da ordem econômica, tendo o Magistrado apontado coator explicitado de forma satisfatória os motivos que o levaram a decidir pelo encarceramento do paciente.

“Ademais, muito embora o mesmo seja acusado de delito praticado sem violência ou grave ameaça, há que se considerar, nesta fase do processo, a prova de existência do crime e indícios suficientes de autoria, além do que a intranquilidade que sua liberdade pode trazer à sociedade. (…) Assim, não vislumbro possível, pelo menos neste momento processual, o acolhimento das pretensões do impetrante”, disse a magistrada.

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Judiciário

Operação Impacto está de volta

As vésperas da eleição, alguns candidatos terão que gastar seu tempo de campanha se explicando na justiça. Depois da suspeição dos desembargadores Maria Zeneide Bezerra e Assis Brasil (juiz convocado), a magistrada Tatiana Socoloski (juíza convocada) assumiu a condição de relatora da Apelação Criminal do processo da Operação Impacto com todo de gás.

Já há despacho do processo, determinando a intimação dos réus. Os ainda vereadores Adão Eridam (PR), Adenubio Melo(PSB) Aquino Neto (PV) e Julio Protásio (PSB) terão oito dias para se pronunciar nos autos, assim como os demais réus.

Deflagrada em meados de 2007, a Operação Impacto investigou suposto envolvimento de vereadores, assessores e empresários em esquema de recebimento de propina para a aprovação de emendas ao Plano Diretor de Natal.

Com informações: Laurita Arruda

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Jornalismo

Operação Mão na Roda: MP oferece denúncia contra 18 suspeitos

Informação que está publicada no portal da Tribuna do Norte traz novidades sobre a “Operação Mão na Roda” deflagrada há dois anos. O Ministério Público estadual ofereceu denúncia contra pessoas supostamente envolvidas em furto e receptação de estepes e aparelhos de som automotivos em Natal. Após seis meses de investigações e mais de dois anos após a deflagração da “Operação Mão na Roda”, 18 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público nesta quinta-feira (5), entre elas, um policial civil.

No dia 1º de julho de 2010, a Polícia Civil comandou a operação que resultou na prisão de 20 pessoas. De acordo com as investigações, uma quadrilha especializada em roubo de estepes e aparelhos de som estava em atuação em Natal e Grande Natal desde 2009, tendo como alvos principais veículos utilizados por turistas durante férias na capital potiguar. Durante a investigação, foram realizadas interceptações telefônicas em telefones celulares roubados pelo bando, que foi a forma como a polícia começou a identificar o tamanho da quadrilha.

A partir das interceptações e das subsequentes medidas sigilosas realizadas nas linhas telefônicas dos investigados, foi constatado que os furtos em questão não se tratavam de atos isolados. Os delitos eram praticados por membros de uma organização criminosa composta por arrombadores e receptadores, que planejavam os furtos. Enquanto os arrombadores recolhiam os estepes e aparelhos de som automotivos, os receptadores adquiriam o material por valor bem abaixo ao de mercado. Em seguida, os receptadores procuravam comerciantes conhecidos ou outros interessados em adquirir os produtos receptados.

Durante os seis meses de investigação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 29 locais e 20 pessoas tiveram a prisão preventiva decretada, o que possibilitou a recuperação de parte dos bens roubados e também de armas de fogo. No cumprimento dos mandados, a polícia também identificou que o dinheiro conseguido através do comércio ilegal seria utilizado para o financiamento do tráfico de drogas.

Entre os denunciados pelo MP está o policial civil José Robson da Silva. De acordo com a denúncia do MP, o policial possui relação estreita com um dos denunciados identificado como Willian Fernandes Cirillo e conhecia a atividade criminosa. Segundo o MP, em pelo menos uma oportunidade, José Robson teria recebido dinheiro com o fim de impedir o prosseguimento das investigações. O policial supostamente usaria o dinheiro para “ressarcir” outro policial civil que teria sido vítima da quadrilha.

Por ser um processo que envolveu dezenas de pessoas e havia vários volumes a serem analisados, o Ministério Público precisou de dois anos para oferecer a denúncia. O juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, criticou a situação. “Operação Mão na Roda completou dois anos sem o oferecimento de denúncia contra mais de 20 presos, mas não mereceu uma linha na imprensa”, postou em seu Twitter pessoal.

A denúncia do MP, na verdade, seria contra 19 pessoas, mas Marcos Andres Lopes da Costa, um dos supostos envolvidos, faleceu em 22 de dezembro de 2010. Agora, a Justiça vai analisar se recebe a denúncia e, caso concorde com o posicionamento do MP, os denunciados podem ser condenados por receptação e furto qualificados, além de formação de quadrilha.

Confira a lista dos denunciados:

João Antônio Neto (formação de quadrilha, furto e receptação)
Antônio Nogueira de Góis – Toinho (formação de quadrilha, furto e receptação)
William Fernandes Cirillo – C*-Sangue (formação de quadrilha, furto e receptação)
Francisco de Assis Cardoso da Silva Júnior (formação de quadrilha e receptação)
Rodrigo Macedo da Fonseca – Rodrigo Pônei (formação de quadrilha e receptação)
Plínio Tavares de Miranda (formação de quadrilha, furto e receptação)
Anderson Gadelha de Paiva – Caboré (formação de quadrilha e receptação)
Francisco Aureliano de Oliveira – Cheira-C* (formação de quadrilha e receptação)
Márcio Daniel Pereira – Márcio Rolinha (formação de quadrilha e receptação)
Geraldo José Ferreira da Silva – Ivan (formação de quadrilha e receptação)
Fábio Augusto Teixeira Furtado da Silva (formação de quadrilha e receptação)
Adson Souza da Silva (formação de quadrilha)
Clebson Lopes de Souza (formação de quadrilha)
José Robson da Silva (formação de quadrilha)
Cláudio Terceiro Mendes da Cunha (formação de quadrilha e receptação)
Flávio Barbosa Targino (formação de quadrilha e receptação)
Rômulo Cézar de Souza (formação de quadrilha e receptação)
Emanuel Aldo Cordeiro (formação de quadrilha e receptação)

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Jornalismo

Operação Paraíso: Justiça condena três por lavagem de dinheiro e evasão de divisas

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte sentenciou mais um processo envolvendo a Operação Paraíso, onde um grupo de noruegueses e brasileiros é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes. Proferida pelo Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal, a sentença com 170 páginas expedida esta semana condena o norueguês Arvid Birkeland e os brasileiros Guilherme Vieira da Silva e Ivan Antas Pereira Pinto Júnior.

Também figurava como réu no processo o norueguês Trygve Kristianse. No entanto, para esse último o juiz extinguiu o processo sem julgamento do mérito porque em outro processo, julgado anteriormente, ele foi condenado pelos mesmos crimes e fatos narrados nesse processo atual. Com isso foi configurada a litispendência (quando se repete nova ação judicial, com fundamento no mesmo fato e contra idêntico réu, após a existência ou continuidade de anterior ação pendente de decisão com trânsito em julgado).

O norueguês Arvid Birkeland foi condenado a 11 anos, 6 meses e 15 dias de prisão. E pagará uma multa de R$ 672.000,00. Guilherme Vieira da Silva foi condenado a 9 anos 8 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de multa no valor de 126.000,00. Ivan Antas Pereira Pinto Júnior cumprirá 7 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e deverá pagar multa no valor de 60.000,00. No caso de Arvid Birkeland e Guilherme Vieira o cumprimento da pena será iniciado em regime fechado. Ivan Antas terá o início em regime semiaberto.
“O conjunto de prova trazido aos autos revela a prática de atividades ilícitas do grupo criminoso e o envolvimento dos acusados nos delitos de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes na sentença.

Ele ressaltou que as acusações se mostram patentes e plausíveis já que os envolvidos “receberam recursos oriundos de atividades criminosas para fins de investimento imobiliário e turístico no Rio Grande do Norte, realizando, portanto, a lavagem de dinheiro”. “Assim, tanto Trygve Kristianse quanto os outros acusados, na condição de sócios e representantes das empresas pertencentes àquele primeiro acusado, investiram na construção das unidades habitacionais do Blue Marlim Group LTDA, formado pelos empreendimentos: blue marlim apartments; blue marlim village; cotovelo resort & spa; e water sport center, com os recursos resultantes das vendas dos imóveis no exterior, com pleno conhecimento da origem ilícita do dinheiro”, destacou o Juiz Federal na sentença.

O magistrado analisou que as empresas pertencentes ao grupo não praticavam apenas a “lavagem de dinheiro”, mas também a evasão de divisas. “Diversamente das justificativas apresentadas, restou evidenciado, no caso em julgamento, que a criação de diversas empresas, com constantes alterações da composição societária, que dificulta, sobremaneira, o rastreamento dos recursos e a investigação em si dos crimes, notadamente o de lavagem de dinheiro e o de evasão de divisas, tinha por estratégia servir aos desígnios do grupo criminoso, sobremodo no que diz respeito à execução dos delitos em foco”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes na sentença. As empresas constituídas pelos acusados atuavam no ramo imobiliário e turístico, além da exploração de serviços ligados a prática dessas atividades empresariais.

No crime de evasão de divisas, os acusados criaram uma offshore na Noruega, a qual serviu para receber, no exterior, o dinheiro proveniente da venda, fora do Brasil, dos imóveis construídos no Rio Grande do Norte. Depois, simularam, por meio de contratos fraudulentos, a venda e o pagamento aqui, por valores inferiores.

Na sentença, o Juiz Federal observou que os relatórios fiscais fornecidos pelos técnicos da Fazenda Nacional, os depoimentos judiciais das testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal, além das provas extraídas das degravações de interceptações telefônicas, quebra do sigilo fiscal e bancário dos acusados, evidenciam a incompatibilidade da movimentação financeira e patrimonial dos acusados com as suas declarações de rendimentos apresentadas ao fisco.

Outros processos sobre a Operação Paraíso

Além desse processo sentenciado, na Justiça Federal tramitam outros quatro processos. São eles:

Processo nº 2007.84.00.003656-8 – acusados ÁULIO MEDEIROS, ANALYDCE DE BRITO GUERRA DA SILVA, MÁRCIO DE CASTRO FONSECA, OISTEN HANSEN, BIANCA SOLAN HANSEN, GEIR ASBJORN PETTERSBORG e CARLOS ALBERTO DA SILVA DANTAS, Foi sentenciado pelo Juiz Federal, mas teve a sentença anulada por decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da Quinta Região, com a determinação de que o processo criminal fosse julgado pelo Juiz Substituto da 2ª Vara, Mário Azevedo Jambo. A decisão do Tribunal foi motivo de recurso especial do Ministério Público Federal ao Superior Tribunal de Justiça.

Processo nº 0003655-77.2007.4.05.8400 – acusados SHAHID RASOOL, MICHELE DANTAS LOVSTAD, BIANCA SOLAN HANSEN, OISTEN HANSEN e TRYGVE KRISTIANSEN. Sentença condenatória já proferida pelo Juiz Federal da 2ª Vara, Walter Nunes. Processo está em grau de recurso.

Processo nº 2007.84.00.003658-1 – acusados BJORN THOMAS LOVSTAD, MICHELE DANTAS LOVSTAD, ERLEND VATNE e MILTON TORRES DE CARVALHO BARBOSA JUNIOR. Sentença de absolvição sido proferida pelo Juiz Federal Substituto Mário Jambo Azevedo, em substituição da titularidade.

PROCESSOS QUE AGUARDAM CUMPRIMENTO DE CARTA ROGATÓRIA PELO FATO DOS ACUSADOS RESIDIREM EM OUTROS PAÍSES

Processo nº 0007185-89.2007.4.05.8400 – acusados GHULAM ABBAS ou ABBAS GHULAM, FAISAL RASOOL, ZAHID RASOOL, QAISER RASOOL, YASIR RASOOL, BJORN THOMAS LOVSTAD e TERJE FALKENHALL. Em tramitação

Processo nº 0006658-40.2007.4.05.8400 – acusados TOM HAGBRU, BENJAMIN MURAD, THOMAS BELSETH, LARS HJELDE, GEIR LOVSETH, MARGARET EIDSAETER e ODD ARNE HAUGE

Processo nº 0007257-76.2007.4.05.8400 – acusados ODD VEGAR KOLSTAD e TERJE FALKENHALL .

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Polícia

Operação “Luiz Inácio” desarticulou quadrilhava mossoroense que dava golpes pela internet

A operação “Luiz Inácio” desmontou uma quadrilha em Mossoró ontem, 28, acusada de vender materiais de tornearia pela internet e não entregar os produtos. Pessoas de vários estados no Nordeste foram enganadas.

O nome da operação é uma alusão à profissão de Lula, o ex-presidente do Brasil.  Três pessoas foram presas: Erick Joaquim,  Francisco Glenis da Silva e  Willian Ataíde de Araujo, funcionários de Claudio Gomes de Andrade, que está foragido.

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Informação oficial: Mução já depôs, mas continua preso sob força de mandado

O BG foi informado agora há pouco por dois familiares do radialista e humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, o “Mução”, já se encontrava em liberdade e publicou a informação que estava tentando entrar em contato com a Superintendência da Polícia Federal de Fortaleza.

Mas a informação oficial que acaba de vir da Superintendência da PF de Fortaleza para o BG é que ele já depôs, mas que continua detido em companhia da advogada e colegas da produção do programa de rádio. Ele teve a prisão preventiva decretada por cinco dias podendo ser prorrogada.

Devido às provas já obtidas em e-mails e no cruzamento de informações durante as investigações, iniciadas em dezembro, pode mudar para preventiva.

A informação incorreta publicada anteriormente pelo Blog foi repassada por um dos familiares. O BG teve cuidado de confirmar com outro familiar, que ratificou a informação de que ele tinha acabado de ser solto.

Opinião dos leitores

  1. Tomara que seja bem investigado. Se for inocente, que seja amplamente divulgada a sua condição de inocente, as se for culpado, que seja julgado.

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DirtyNet: Humorista Mução já está em liberdade

O BG acaba de ser informado por familiares do radialista e humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, mais conhecido como “Mução”, que o rapaz já se encontra em liberdade.

De acordo com essas fontes, ele foi liberado da Superintendência da Polícia Federal de Fortaleza agora há pouco por que não ficou comprovado que ele integrava a rede internacional de pornografia infantil.

O blog está tentando entrar em contato com a PF em Fortaleza para saber o porque dele ter sido preso, bem como a real motivação da soltura.

O fato é que a própria Polícia Federal já admitiam a possibilidade de reverter a prisão de temporária de cinco dias para preventiva.

Opinião dos leitores

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Assepsia: Defesa entra com pedido de revogação de prisão de Antônio Luna

O advogado Felipe Macedo Dantas, que defende o secretário Antônio Luna, afastado da pasta municipal de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da Informação (Sempla), já está atuando no caso. Após analisar os autos, ele deu entrada em um pedido de revogação da prisão junto à 7ª Vara Criminal, que determinou as prisões da Operação Assepsia, na tentativa de soltar o secretário.

Por enquanto, o secretário Luna continua preso. O juiz José Armando Ponte, titular da 7ª Vara, ainda não e manifestou sobre o pedido da defesa.

Antônio Luna foi preso por suspeita de participação em irregularidades em contratos da Secretaria de Saúde de Natal. Juntamente com Thiago Trindade, ex-secretário de Saúde (SMS), ele teria sido um dos articuladores do esquema que qualificava ilegalmente instituições como Organizações Sociais para realizar, de acordo com os autos, contratos milionários ilegais.

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