Política

CPI: advogada diz que Prevent e médicos de suposto ‘gabinete paralelo’ fizeram ‘pacto’ por cloroquina

A advogada Bruna Morato, que representa 12 profissionais da operadora de saúde Prevent Senior, relatou à CPI da Covid nesta terça-feira (28) que a empresa e médicos do suposto “gabinete paralelo” fizeram um pacto para tentar validar a hidroxicloroquina como remédio contra a doença e, assim, tentar evitar um “lockdown” (confinamento como forma de evitar a propagação da doença).

A advogada falou em depoimento à comissão na condição de responsável por ajudar os profissionais que trabalharam para a Prevent Senior a elaborar um dossiê com denúncias sobre a operadora de planos de saúde.

O material compilado pela advogada foi entregue à comissão e cita uma série de irregularidades cometidas pelo plano de saúde durante a pandemia de Covid-19 – entre as quais, a ocultação de mortes pela doença e a prescrição de remédios sem eficácia.

“Existia um plano para que as pessoas pudessem sair às ruas sem medo. Eles desenvolveram uma estratégia: através do aconselhamento de médicos, esses médicos eu posso citar de forma nominal – Anthony Wong, Nise Yamaguchi, Paolo Zanotto – e que a Prevent Senior ia entrar para colaborar com essas pessoas. É como se fosse uma troca, a qual chamamos na denúncia de pacto, porque assim me foi dito”, disse a advogada.

“O que eles falavam eram em alinhamento ideológico. Tinha que dar esperança para as pessoas irem às ruas, e essa esperança tinha um nome: hidroxicloroquina”, continuou Morato.

De acordo com a advogada, cada médico teria uma atribuição específica dentro desse “pacto”. A Anthony Wong caberia “desenvolver um conjunto medicamentoso atóxico”, enquanto a médica Nise Yamaguchi “deveria disseminar informações a respeito da resposta imunológica das pessoas”.

Já o virologista Paolo Zanotto deveria trabalhar na comunicação, falando a respeito do vírus e do tratamento “de forma mais abrangente” e “evocando notícias”.

A advogada afirmou ainda que a “aliança” com esse conjunto assessores transferiu “certa segurança” à Prevent Senior de que não sofreria fiscalizações por parte do Ministério da Saúde ou de órgãos vinculados à pasta.

“Foi essa segurança que fez o interesse de iniciar um protocolo inicial certos de que não seriam investigados pelo ministério”, disse Morato.

A advogada disse à CPI que não foi autorizada pelos profissionais que representa a revelar seus nomes. O sigilo levou Bruna Morato a um bate-boca com o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO).

Empresa nega acusações

No último dia 22, também em depoimento à comissão, o diretor-executivo da empresa, Pedro Benedito Batista Junior, admitiu que a operadora usou remédios ineficazes contra a Covid, como cloroquina, mas somente com o consentimento de pacientes ou de seus parentes, e que os médicos tinham autonomia para prescrevê-los ou não. Ele negou que a empresa tenha omitido óbitos.

Aproximação com o governo

Aos senadores, Morato também afirmou que o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Junior, tentou se aproximar do Ministério da Saúde após as críticas feitas pelo então ministro Henrique Mandetta sobre a alta quantidade de óbitos nos hospitais da operadora.

“O ministro Mandetta não deu essa abertura, fazendo com que eles procurassem outras vias. Segundo informações, o dr. Pedro foi informado de que existia um conjunto de médicos assessorando o governo federal e que esse conjunto de médicos estaria totalmente alinhado com os interesses do Ministério da Economia”, afirmou.

Segundo a advogada, foi nesse contexto que os médicos que integram o suposto gabinete paralelo foram buscados pela Prevent. Nesta terça, senadores divulgaram vídeo no qual Zanotto aparece participando de live ao lado de Pedro Batista.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Primeira vez que vejo audiência com advogado, sem a parte envolvida presente. Inovando….

  2. Interessante verificar qual a relação da PREVENT SENIOR com a classe médica, entre ambos existe uma coisa abissal, chamada de ATO MEDICO, que regula a relação entre médico e paciente, não havendo, a meu ver, possibilidade de interferência de terceiros nessa relação, sob pena de se imputada infração ao médico, sobre preceitos éticos, de admitir essa ingerência do plano.

    1. Mais interessante é que essa advogada fala em nome de 12 médicos, quando a Prevent Sênior tem mais de 5 mil médicos…

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Política

VÍDEO: “José Dirceu tem que ser investigado urgentemente por essa declaração de que foi um erro ‘nosso’ a facada em Bolsonaro”, diz deputado

O deputado federal Carlos Jordy(PSL-RJ) divulgou um vídeo em seu twitter, em que aparece o ex-ministro petista José Dirceu José como destaque.

Entre assuntos do vídeo que circula pelas redes sociais, a facada em Bolsonaro é referida como “erro nosso”.

“José Dirceu tem que ser investigado urgentemente por essa declaração de que foi um erro ‘nosso’ a facada em Bolsonaro”, diz Carlos Jordy.

Foto: Reprodução/Twitter/Carlos Jordy

Opinião dos leitores

  1. Alguém tem alguma dúvida que foi a esquerda que mandou matar o presidente Jair Bolsonaro!! Os caras mandaram matar os colegas de partido quanto mais um adversário. Esses guerrilheiros da esquerda assaltaram bancos, mataram várias pessoas, será que não teriam coragem de continuar esses crimes na atual realidade. Esse Zé Dirceu é um dos maiores bandidos que integram a esquerda brasileira, pois era para estar trancafiado num presídio federal devido a sua alta periculosidade.

  2. BG!!!!!
    E essa aqui ó!!!
    Zé bandido disse ao jornal El país.
    “DENTRO DO PAÍS É UMA QUESTÃO DE TEMPO PRA GENTE TOMAR O PODER, AÍ NÓS VAMOS TOMAR O PODER, QUE É DIFERENTE DE GANHAR UMA ELEIÇÃO.
    Eu pergunto, tá ou não está em curso?????
    Se liga vivente!
    Aprontem o couro pra apanhar.
    Estão pensando que é brincadeira é???
    É pra rralêr!
    É pra rralêr!!!
    Fui!!

  3. Com certeza so pode ser doente mental, a idiotice estar ao extremo tem que se cuidar estar muito mal e não sabe, coitado paixão por bandido tomou conta de alguns de mente fraca é lastimavel

  4. Quem do STF fez a solicitação para o ocorrido???? Kkkkkk.. Ele fala claramente. O Dirceu já pela segunda vez fala quem foi. Por que a PF não conseguiu descobrir kkkkk

  5. Foi erro mesmo, não era pra atingir a tripa, era pra ter sido no coração e ai a gente não teria visto esse morticinio que ele ajudou a promover. A gripezinha matou mais que a h1n1. O mentiroso dizia que não ia morrer gente aqui. Antes ele que tivesse ido pro buraco.

    1. Por mais que eu nao goste de Bolsonaro, da administraçao dele, jamais vou desejar a morte dele e de ngm. Se vc deseja é pq vc é igual a ele. Não confunda as coisas.

    2. PT SENDO PT…. QUE DEVERIA TER MORRIDO ERA ESSA CORJA DOS PTRALHAS, CORRUPTOS E LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO….ACEITA QUE DÓI MENOS ….. MITO 2022!!!!

    3. GENOCIDA!

      CORRUPÇÃO MATA!

      LULA MATOU CRIANÇAS POR FALTA DE UTIS
      MATOU OS DOENTES POR FALTA DE HOSPITAIS
      MATOU PESSOAS EM ACIDENTES POR FALTA DE
      ESTRADAS MAIS SEGURAS..

      COMBATER CORRUPTO É SALVAR VIDAS! PT NUNCA MAIS 🙅‍♀️

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Política

CPI da Covid apreende celular de Dominguetti após “dúvida” sobre suposto áudio de Luis Miranda

A CPI da Covid no Senado apreendeu, nesta quinta-feira (27), o celular do policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que diz ser representante no Brasil de uma empresa privada que atuaria na intermediação de contratos de vacinas – a Davati Medical Supply.

A apreensão foi motivada por dúvidas da CPI sobre o contexto de um áudio atribuído ao deputado Luis Miranda (DEM-DF), citado e reproduzido por Dominguetti durante a fala à comissão. O policial diz que Miranda tentou negociar aquisição de vacinas contra a Covid diretamente com a Davati.

Os nomes de Miranda, de Dominguetti e da Davati vieram à tona, nos últimos dias, em razão de duas denúncias distintas de supostas irregularidades na compra dos imunizantes (entenda abaixo).

Dominguetti usou o áudio como “prova” da afirmação de que Luis Miranda teria tentado intermediar compra de vacinas. O áudio (ouça no vídeo abaixo), no entanto, não cita a palavra vacina ou qualquer sinônimo.

Envolvidos negam relação

Mesmo antes de reproduzir o áudio, Dominguetti já havia dito que não chegou a tratar diretamente com o deputado Luis Miranda. A conversa teria sido com o CEO da Davati no Brasil, Cristiano Alberto Carvalho.

“O Cristiano me relatava que volta e meia tinha parlamentares procurando, e o que mais incomodava era o Luis Miranda, o mais insistente com a compra e o valor de vacinas. O Cristiano me enviou um áudio onde pede que seja feita uma live, o nome dele, que tinha um cliente recorrente, que comprava pouco, em menos quantidade, mas que poderia conseguir colocar vacina para rodar”, declarou.

Ao jornal “O Globo”, na manhã desta quinta, Cristiano Alberto Carvalho negou que o áudio divulgado por Dominguetti fizesse referência a alguma negociação de vacinas.

O próprio deputado Luis Miranda também negou à CPI que o áudio tenha relação com vacinas contra a Covid, segundo informou o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).

“Há pouco fui conversar com o deputado uis Miranda, chamei outros membros, o senador Fernando bezerra estava junto, o senador Marcos do Val. E fiz questão que tivesse testemunha da minha conversa com ele para que depois não pairasse dúvida que eu tinha induzido”, disse Aziz.

“O que ele [Miranda] diz é que esse áudio é de 2020, que é uma negociação nos Estados Unidos, não tem nada a ver com Brasil. É um áudio que nem se falava em vacinas ainda e que está editado aqui para prejudicá-lo. Ele foi agora a polícia levar o áudio completo, fazer denúncia crime e que irá dispor para gente a edição do áudio, está certo?”, declarou o presidente da CPI.

Testemunha ‘plantada’

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) levantou, na comissão, a suspeita de que Dominguetti tenha sido “plantado” para confundir os trabalhos.

“Com todo respeito, essa testemunha foi plantada aqui. Ela foi plantada, ela está em estado flagrancial do artigo 342. Tem que dar voz de prisão a esse depoente”, disse Contarato.

“Com base em que o senhor fala isso? Plantada por quem?”, questionou o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO).

“Com base em quê? Olha aí qual é a conversa, a conversa anterior a esse áudio. Esse áudio se refere a que? Ele se refere a Walmart, a pequenos contratos, ele nunca fez contrato nenhum com o Ministério da Saúde, pelo amor de Deus”, respondeu Contarato.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkkk virou dúvida o áudio do novo herói da esquerda. Parece que deu ruim. Fica cada vez mais clara a intenção da CPI

    1. Realmente, armação grande com certeza! Como milico de MG, acho que ele tava querendo livrar esse Governo da vergonha! Colocou as mãos pelos pés, como disse o Senador Alessandro Vieira (cidadania-se) o mal do malandro é achar que esperto é só os filhos da mãe dele! Vai se dar mal, muitos cairão! Estamos vendo ruir o castelo de areia!

  2. ARMAÇÃO TOSCA do Planalto pra tentar desmoralizar a CPI…
    Certeza que é coisa dos milicos (como fizeram no Riocentro)… certamente pensam que são a CIA ou o MOSSAD…
    -“Nunca serão”, como diz o Cap Nascimento…😂😂😂

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Diversos

Ex-agente defende Neymar e acusa Nike por ‘fortuna’ em cláusula de rescisão em caso de suposto assédio divulgado 5 anos depois

Foto: Reprodução/Twitter

O empresário Wagner Ribeiro saiu em defesa de Neymar após a divulgação de um suposto caso de abuso envolvendo o jogador e uma funcionária da Nike, sua ex-fornecedora de materiais esportivos. Ribeiro era agente do jogador na época que o caso teria acontecido.

Através de suas redes sociais, ele também acusa a empresa de ter criado propositalmente uma “história maquiavélica” para justificar o rompimento de contrato com Neymar no ano passado.

“A Nike queria romper o contrato com Neymar. A cláusula de rescisão era uma fortuna e a Nike estava com déficit absurdo em 2020. A Nike coloca uma funcionária da Empresa numa história maquiavélica de assédio sexual. A Nike resolve noticiar depois de 5 anos”, escreveu Ribeiro em sua conta oficial do Twitter.

O atacante brasileiro teve o seu contrato com a Nike rompido em 2020, oito anos antes do término previsto. O “Wall Street Journal” divulgou na última quinta-feira uma investigação inconclusiva de denúncia de abuso sexual de uma funcionária da própria empresa contra o jogador, que teria motivado o fim do vínculo.

Segundo a conselheira geral da Nike, Hilary Krane, o atleta se recusou a cooperar com a apuração do caso, que teria ocorrido em 2016, em Nova York, e levado a conhecimento da empresa em 2018. Por meio de sua assessoria, Neymar negou as acusações.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse é o mundo chato em que estamos vivendo. Jogador famoso, jovem, rico e saudável não pode mais namorar porque logo cai numaxarmadilhaxparaxlhe explorar. Bons tempos em que a “bela” mulher tentava “se aproveitar” do cara apenas recebendo mimos e usufruindo do seu dinheiro.

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Polícia

FOTOS: Operação do MP aponta marido de prefeita no RN como líder de esquema para desviar dinheiro público; prisão preventiva é realizada

Fotos: Divulgação/MPRN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (5) a operação Sujeito Oculto. O objetivo é apurar um suposto esquema de desvio de dinheiro público no âmbito da Prefeitura de Paraú.

A operação investiga os delitos de estelionato contra a administração pública, peculato, contratação direta indevida, associação criminosa, desobediência à decisão judicial sobre suspensão de direito e lavagem de dinheiro.

Com o apoio da Polícia Militar, a operação Sujeito Oculto cumpriu dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão nas cidades de Paraú, Natal, Mossoró, Ipanguaçu, Parnamirim e Assu. Ao todo, participaram da ação 16 promotores de Justiça, 24 servidores do MPRN e ainda 68 policiais militares.

Os mandados foram cumpridos na sede da Prefeitura de Paraú; nas Secretarias de Educação, de Agricultura e Pesca, de Saúde, de Assistência Social, e de Obras, Urbanismo e Transporte; em um posto de combustíveis; na sede de uma construtora e ainda nas residências dos investigados.

O principal investigado na operação é o empresário Antônio Vicente Eufrásio Peixoto, marido da atual prefeita do Município. De acordo com o que já foi apurado pelo MPRN, ele contratou máquinas através de acordo verbal, sem licitação e documento formal, com pagamentos efetuados por terceiros e através de vales-combustíveis quitados pelo erário municipal. Vicente Eufrásio foi preso preventivamente.

Para cometer os supostos delitos, Vicente Eufrásio contava com o apoio de Antônio Leodecio Fonseca, servidor da Prefeitura de Paraú responsável pela autorização de “ordens de combustíveis”. Leodecio Fonseca também foi preso preventivamente.

O MPRN levantou que a possível atuação do grupo criminoso é permanente, desde o ano de 2018 até a presente data. A licitação da Prefeitura de Paraú para aquisição de combustíveis é de R$ 252.963,69. Mesmo assim, a empresa vencedora recebeu da Prefeitura entre os anos de 2019 e 2021 a quantia de R$1.298.689,16.

Dados da quebra de sigilo bancário e fiscal de Vicente Eufrásio apontam que ele teve movimentação financeira superior a 712% a 1377% da sua renda líquida no período de 2016 a 2020.

O empresário Antônio Vicente Eufrásio Peixoto encontra-se, atualmente, inelegível, em razão de ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do RN e, também, por uma condenação no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em uma Ação de Improbidade Administrativa. Por esse motivo, ele ficou impossibilitado de concorrer a cargos eletivos e tomar posse em cargos públicos. Na investigação, o MPRN detectou que ele atua no dia a dia da administração, havendo elementos que indicam a configuração do delito de usurpação do exercício de função pública.

Com o material apreendido na operação Sujeito Oculto, o MPRN irá aprofundar as investigações e apurar se há envolvimento de outras pessoas no esquema de desvio de dinheiro público.

MPRN

Opinião dos leitores

  1. Que maravilha! Pena que um cara desses não fica 30 anos preso em regime fechado por roubar dinheiro de uma população tão pobre!

    1. Aí se pegar são três ou quatro anos, cumpre dois anos no semiaberto e o resto no aberto, depois é só alegria.

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Diversos

‘BBB21’: Delegacia de Crimes Raciais abre investigação para apurar se houve racismo na casa

Foto: Reprodução

Rodolffo pode ter que encarar problemas maiores fora da casa do “BBB21”. Depois de João Luiz ter se mostrado ofendido com comentários do cantor sertanejo sobre o seu cabelo, fazendo uma comparação ao da fantasia de homem das cavernas, a Polícia Civil vai analisar as imagens para apurar se houve crime de racismo contra o professor. As informações foram publicadas pela coluna da jornalista Patrícia Kogut.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) disse ter instaurado procedimento para investigar o caso que foi o principal tema do Jogo da Discórdia da última segunda-feira.

VEJA MAIS – FOTOS: Após polêmica no BBB 21, pai do cantor Roldoffo defende o filho e exibe cabelo black power na juventude

No último sábado, os anjos Fiuk e Gilberto escolheram Caio e Rodolffo para participarem da brincadeira do Monstro, que na última semana fazia os brothers vestirem uma fantasia de homem das cavernas e dançar no quintal. Segundo João Luiz, ele estava ajudando Rodolffo a vestir a roupa quando o cantor afirmou que o cabelo estava igual ao do geógrafo. Ele desabafou com Camilla de Lucas no mesmo dia e expôs a sua dor na dinâmica de segunda-feira, quando Rodolffo reafirmou o que disse, mas depois se desculpou.

Rodolffo está no paredão contra o amigo Caio e o ex-aliado Gilberto.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Puro mimimi da lacração, quem assistiu garante que mão houve essa intenção, simplesmente uma gozação como outra qualquer!

  2. É frescura demais neste país tropical. Ninguém pode dizer nada que vem o patrulhamento em cima. Certas pessoas insistem no mimimi do politicamente correto como se isto venha mudar, para melhor, alguma coisa.

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Judiciário

Crivella é alvo de buscas e tem celular apreendido em investigação sobre suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio

Carro da Polícia Civil na porta da sede da Prefeitura do Rio, alvo de buscas nesta quinta-feira — Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público e a Polícia Civil do RJ fizeram buscas na manhã desta quinta-feira (10) na Prefeitura do Rio, na casa do prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), e no Palácio da Cidade, onde ele despacha. A TV Globo apurou que agentes apreenderam um telefone celular de Crivella.

É um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.

O 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio expediu ao todo 22 mandados de busca e apreensão, pedidos pelo Grupo de Atuação Originária Criminal (Gaocrim) — que investiga agentes públicos com foro privilegiado. Não há mandados de prisão.

A Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil apoiava a operação.

O G1 entrou em contato com a assessoria do prefeito, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. O advogado de Crivella esteve no apartamento dele e disse que o prefeito estava “tranquilo”, mas não quis gravar entrevista.

Outros alvos

Outros alvos da operação desta quinta eram Eduardo Lopes, Mauro Macedo e Rafael Alves.

Eduardo Lopes foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento de Wilson Witzel.

Mauro Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008, e foi citado em delação sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do estado, a Fetranspor.

Rafael Alves, irmão do ex-presidente da Riotur Marcelo Alves, é empresário e foi citado em delações como suposto pagador de propina para a prefeitura, embora não tivesse cargo na administração.

O ‘QG da Propina’

Em 10 de março, a Polícia Civil e o MPRJ cumpriram 17 mandados de busca e apreensão. Agentes estiveram na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e em endereços de Marcelo Alves, então presidente da Riotur, do irmão dele, Rafael Alves, e Lemuel Gonçalves, ex-assessor de Crivella.

Um inquérito foi aberto no início de dezembro pelo MPRJ, com base na delação do doleiro Sérgio Mizrahy. Ele foi preso na Operação Câmbio Desligo, um desdobramento da Lava Jato no Rio.

No depoimento, Mizrahy chama um escritório da prefeitura de “QG da Propina”. O doleiro não soube dizer se o prefeito Marcelo Crivella sabia da existência da estrutura.

Segundo a delação, o operador do esquema era Rafael Alves. Rafael não possui cargo na prefeitura, mas tornou-se um dos homens de confiança de Crivella por ajudá-lo a viabilizar a doação de recursos na campanha de 2016.

Depois da eleição, o empresário emplacou o irmão na Riotur e, segundo o doleiro, montou um “QG da Propina”.

Mizrahy afirma que empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município procuravam Rafael, com quem deixavam cheques. Em troca, ele intermediaria o fechamento de contratos ou o pagamento de valores que o poder municipal devia a elas.

Marcelo Alves foi exonerado da Riotur dias depois da operação, em 25 de março.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Mexer com a Globo é mexer com um vespeiro. As vésperas das eleições municipais acho meio estranha essa medida tão drástica. Como sociedade esperamos justiça, se errou tem que pagar, mas ninguém aceita ver instituições sendo usadas como instrumento de perseguição.

  2. A corrupção é o grande câncer do País, e está entranhada na esquerda, na direita e no centrão. Negar esse fato por simples birra ou preferência por esse ou aquele político, ou "ideologia", significa fazer parte desse jogo sujo.

  3. Defitivamente esse país não há mais solução. A corrupção está nas veias daqueles que se propoen a representar o povo. Detalhe sem exceção. Triste desse País

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Judiciário

STF pede para PGR avaliar se Zambelli cometeu tráfico de influência

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello pediu para a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestar sobre uma notícia-crime apresentada por parlamentares do PT contra a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

Os petistas acusam Zambelli, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de ter cometido o crime de tráfico de influência e de advocacia administrativa. Não há prazo para que a PGR se manifeste.

O pedido dos parlamentares da PT foi apresentado ao Supremo no final de abril, dias após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ter deixado seu cargo no governo acusando Bolsonaro de tentar interferir na PF (Polícia Federal).

A ação tem como base as conversas trocadas no aplicativo Whatsapp entre Moro e Zambelli antes da decisão do ministro. A deputada queria que Moro aceitasse a troca na PF desejada por Bolsonaro.

“E vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajuda a fazer o JB [Jair Bolsonaro] prometer”. Moro respondeu que não estava “à venda”.

Para os petistas, a fala de Zambelli “configura ato potencialmente ilegal” por ter envolvido a promessa de uma vaga no STF em troca da mudança na PF. Isso teria demonstrado, na visão dos parlamentares, que a deputada agiu como “intermediadora de interesses.

A notícia-crime não faz parte do inquérito que investiga a acusação de Moro contra Bolsonaro.

Os petistas também fazem menção a questionamentos, em outro diálogo, sobre investigações contra o presidente da Câmara, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Para os parlamentares, as conversas “revelam um uso inadequado do cargo de parlamentar federal para a realização de interesses pessoais, bem como aproveitando de suas relações para conseguir manobrar as suas vontades junto à administração federal”.

Quais são os crimes vistos pelos petistas?

O crime de advocacia administrativa refere-se a “patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário”, que pode ter pena de até um ano de prisão.

Já o tráfico de influência, de acordo com Código Penal, configura-se por “solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função”. O crime pode ser punido com até cinco anos de detenção.

No despacho —de 20 de maio, mas que entrou no sistema do STF apenas ontem—, Celso de Mello diz que ser “dever jurídico do Estado” fazer “a apuração da autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo'”.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Impressionante, estão dando mais visibilidade ao vazamento da operação que o próprio crime.
    Meu Deus, hora de fechar o cadeado e jogar a chave fora.

  2. O PGR, o novo engavetador geral da república? O que uma promessa de cargo vitalício no STF não faz… Nova política, não é?

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Diversos

Ouça suposto áudio em que Joice Hasselmann pede criação de perfis falsos

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Vazou na manhã desta terça-feira (28) um áudio em que, supostamente, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) pede a ajuda de um interlocutor desconhecido para a criação de perfis falsos nas redes sociais a fim de promover ataques a adversários políticos. O R7 Planalto obteve o áudio em primeira mão – ouça abaixo.

Na gravação, supostamente, a deputada diz: “Acabei de chegar em São Paulo, cheguei há pouco para algumas entrevistas, mas podia falar com a turma aí para fazer vários perfis e entrar de sola no Twitter especialmente, Instagram, porque eles estão botando todas as milícias lá e os robôs em cima de mim”.

O áudio já havia sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro em conversa com apoiadores e a imprensa na segunda-feira (27). Na ocasião, Bolsonaro disse que o objetivo da CPMI das Fake News era apenas desgastá-lo.

“Se eu não tivesse um áudio, de uma deputada muito conhecida aí, de ela passando para uma pessoa e falando o seguinte: ‘Cria mais uns perfis falsos aí para atacar fulano de tal’. Você acha que ia pegar mal para essa deputada? Essa deputada está muito ativa na CPMI. Ela está acusando os outros do que ela faz. E ela não é de esquerda, não. É de falsa direita. Essas questões… eu tô evitando há mais de um mês que esse áudio chegue a conhecimento público. Vai pegar mal para ela”, afirmou.

A reportagem do R7 tentou falar com a deputada Joice Hasselmann, por cinco números de telefone diferentes (um fixo e quatro celulares), para comentar o vazamento do áudio, mas ainda não obteve contato. Assim que a deputada responder, a versão dela será incluída na reportagem.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. PORQUE ELA NÃO BATE DE FRENTE COM BOLSONARO?
    MANDA AS PESSOAS FAZEREM VÍDEOS PRA BOMBA CONTRA NOSSO PRESIDENTE

    1. Essa coisa de chamar nosso presidente é ridiculo ……

  2. Essa Criatura ganhou nas costas do presidente e o apunhalou pelas costas. Oh Brasil pra ter Judas viu.

    1. O bichinho é um santo de alma pura, acorda alí é cobra engolindo cobra

    2. Discutir com bolsonarista e lulista é igual jogar xadrez com pombo. Ele vai derrubar as peças, cagar no tabuleiro e sair de peito estufado cantando vitória.

  3. CHAPA COMUNISTA: MORO JUDAS E PEPPA. ESSES DOIS COMUNISTAS DE CARTEIRINHA ESTAVAM INFILTRADOS NO GOVERNO DO CIENTISTA MITO CAPETÃO E SÃO INIMIGOS DA NAÇÃO

    1. kkkkkkkkk….esse povo defendendo o indefensável é impagável

  4. Homi, tenha cuidado. Essa mulher é braba que só a peste. Uma mulher braba não tem quem segure…

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Televisão

Thiago Salvatico, suposto companheiro de Gugu, entra na briga por herança do apresentador

Foto: Thiago Salvatico/ Reprodução Twitter

O chef Thiago Salvatico, suposto namorado de Gugu Liberato, procurou o escritório de advocacia Traldi e Saggiori para representá-lo no processo de inventário do apresentador. Patricia Saggioro Leal, uma das integrantes do escritório, confirmou à coluna que ela e Mauricio Traldi, outro sócio, estão representando o chef no inventário.

“Thiago foi sim companheiro de Gugu”, disse Patrícia, que não deu mais detalhes sobre a ação em andamento e o que chef está pedindo no caso.

Segundo fontes da coluna, Thiago – que mora fora do Brasil – e Gugu tiveram uma relação estável por cerca de oito anos e, nesse período, fizeram dezenas de viagens pelo mundo.

Maria do Céu, mãe de Gugu, já afirmou em entrevista ao Fantástico, que ele e Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos do apresentador, “nunca tiveram nada um com o outro”. Rose Miriam também briga na justiça para ser reconhecida como companheira de Gugu.

Sônia Racy – Estadão

Opinião dos leitores

  1. Como qui o GUGU náo teve nada com a Rose se Elis tiveram 3 filhos? será qui ela fez os filhos sozinha? acho qui náo. Rose tem todo direito na herança vai a luta Rose busca o qui é seu por direito…dona Mria do céu de céu você náo tem nada vai morrer pra lá e deixa a rose em paz…

  2. GUGU LIBERATO TAO BOM PARA AS PESSOAS NA TELA DA TV E ,
    AGORA DEIXOU A MÃE DOS SEUS FILHO S DESAMPARADA, ISSO É UMA VERGONHAAAAA!!!

  3. É agora o que a mãe dele vai falar no fantástico, era melhor ter aceitado a Rose ou um homem. Coitado do Gugu deve estar agitado onde está agora. Que descansa em paz .

  4. Agora apareceu a história verdadeira, GLUGLU gostava de salame. Sacanagem foi deixar a mãe dos filhos dele desamparada, mesmo não tendo nada com ela.

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Polícia

Começa investigação sobre suposto envenenamento do ex-presidente João Goulart, após 37 anos

Cercado de soldados, cordões de isolamento e barreiras. Assim amanheceu nessa quarta-feira, 13, o Cemitério Jardim da Paz, em São Borja, dia da exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, morto em 1976. Por volta das 8 horas, chegaram as autoridades: primeiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos. O governador gaúcho, Tarso Genro (PT), viria numa segunda leva. Deputados estaduais e vereadores são-borjenses eram inúmeros. Aproveitando o assédio da imprensa aos políticos, os familiares de Jango conseguiram entrar no cemitério sem chamar atenção.

Cobrindo completamente o jazigo dos Goulart, uma tenda preta bloqueava a visão não só do túmulo, mas dos peritos, vestidos em macacões brancos. A equipe de brasileiros, uruguaios, argentinos e um cubano – Jorge Perez, diretor da Faculdade de Medicina de Havana – abriu o cemitério nas primeiras horas da manhã. Será coordenada pelo delegado federal Amaury de Souza Júnior, do Instituto Nacional de Criminalística (INC), até a divulgação dos laudos sobre a causa mortis do ex-presidente. Jango morreu no exílio, em uma de suas fazendas na Argentina, e há suspeitas de que tenha sido envenenado.

À noite, após um dia de informações desencontradas, Maria do Rosário confirmou que os trabalhos dos peritos seguiriam até a meia-noite. A urna com os restos mortais do ex-presidente seria transportada na madrugada em um caminhão da Defesa Civil até a base aérea de Santa Maria.

Amizade. Pela manhã, Tarso Genro, também de São Borja, lembrou a amizade com Jango – o ex-presidente o acolheu no Uruguai, quando Genro deixou o Brasil por razões políticas. Mas a atenção voltou aos peritos assim que o delegado trouxe as primeiras informações: já haviam perfurado a gaveta de cimento, onde o caixão esteve por 37 anos, e ali introduziram uma microcâmera e sondas para retirar mostras do ar e liberar gases.

A umidade no interior do jazigo, que preocupava a equipe, era razoável, assim como o estado de conservação do caixão. Hoje, os restos mortais de Jango seguem para Brasília, partindo de Santa Maria, acompanhado por seus filhos e netos. A recepção será feita pela presidente Dilma Rousseff, acompanhada de ministros civis e militares e convidados. Em seguida o caixão segue para o INC, para início das análises que tentarão elucidar se Jango morreu envenenado por agentes da Operação Condor, ou se o coração, seu velho inimigo, teria pifado quando se preparava para voltar ao Brasil, após 12 anos.

Relatos. Ao longo do dia, a história de Jango foi reconstruída por quem conviveu com ele em São Borja. De bombachas, Artur Dorneles, cujo pai trabalhou numa fazenda do ex-presidente, se lamentava. “Ele me pediu, pouco antes de morrer, para ficar atento, e que se lhe acontecesse algo, eu teria que o vingar. E não pude fazer isso”, contou.

A relação da cidade natal do ex-presidente, também berço de Getúlio Vargas e terra de adoção de Leonel Brizola, é marcada por um misto de admiração e mágoa. Jango continuou a conferir projeção a São Borja, após a morte de Getúlio, seu padrinho político. Mas um certo ressentimento vem do fato da família não só ter se ausentado de São Borja por longos anos, mas ter se desfeito de boa parte das fazendas e imóveis, amealhados desde os tempos do coronel Vicente Goulart, pai de Jango.

Para são-borjenses veteranos, também a cidade foi punida com o golpe e o exílio de Jango. “A gente sofreu muito. Este era um lugar vigiado o tempo todo”, lembra Maria de Almeida, mãe do atual prefeito, que conheceu Jango na mocidade, puxando blocos de carnaval.

No exílio, correligionários e amigos do ex-presidente se arriscavam a cruzar a fronteira para se encontrarem com ele. “Ou para que ele pudesse reunir os amigos e churrasquear”, conta o advogado Iberê Teixeira, que guarda um banquinho de madeira que Jango usava na fazenda de Taquarembó, no Uruguai. “Este não dou nem para o museu.”

O médico Odil Pereira, de 83 anos, vive para contar algo que pode ser valioso aos peritos. Quando o corpo de Jango foi trazido a São Borja, passou uma madrugada na Igreja da Matriz. Esperava-se pela chegada de João Vicente e Denise, que viviam na Inglaterra. Como o cadáver entrava em degeneração, levaram o caixão para a sacristia e o abriram para que Odil desse um jeito nas secreções que escorriam pela boca e narinas do morto. “Fiz um tamponamento pesado, de gaze e algodão, para dar tempo dos meninos chegarem.” Isso pode ser vital para a busca de substâncias que podem ter envenenado e matado João Goulart.

Estadão

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Polêmica

Manifestante diz ter sido sequestrado e ameaçado após participar de protestos

2507av71Um militante do Psol teria sofrido um sequestro-relâmpago na quinta-feira (25), além de ter ficado em cárcere privado vigiado por quatro homens encapuzados. Rodrigo Antônio d’Oliveira, de 19 anos, também relata que, por participar das manifestações que eclodiram na cidade, vem recebendo diversas ameaças, que chegam pelo celular.

Segundo Rodrigo, as ameaças são feitas desde domingo e, ao ser raptado por 40 minutos, os sequestradores falaram que era para ele ficar calado e parar de participar dos protestos.

O estudante registrou o incidente na Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP), zona norte do Rio, local próximo ao sequestro, onde ele foi ouvido pelo o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado e o delegado responsável já solicitou as imagens da área à CET-Rio. Os agentes vão refazer o trajeto que os criminosos fizeram com a vítima.

O caso do estudante é semelhante à tentativa de sequestro que o sociólogo Paulo Baía sofreu na semana passada, quando estava caminhando pelo o aterro do Flamengo. Segundo Paulo, durante o tempo que ficou no poder dos sequestradores, ele teria sido avisado para parar de falar da postura da Polícia Militar nas manifestações.

R7

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