Diversos

Líderes da Marcha das Vadias são ameaçadas de morte

A feminista Rogéria Peixinho, uma das organizadoras da Marcha das Vadias, revelou à coluna de Ancelmo Gois que sofreu ameaças de morte pelo telefone, após o polêmico ato, sábado, em Copacabana. Outros organizadores também foram ameaçados por meio de telefonemas, torpedos e mensagens nas redes sociais.

Como se sabe, durante o protesto ocorrido no sábado, manifestantes quebraram imagens de santos. Rogéria disse que o gesto que chocou muita gente não foi programado pelos organizadores.

Rogéria — que se fantasia de freira nas marchas — contou ainda que deu queixa na Delegacia Especial de Atendimento à mulher (Deam) do Centro. O movimento denunciou o caso à Comissão de Direitos Humanos da Alerj e vai buscar apoio da Anistia Internacional.

Rogéria disse também que foram criadas várias páginas no Facebook  expondo telefones e endereços dos organizadores da Marcha das Vadias.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Lugar de puta é no cabaré ou na rua! Se for na rua, que seja esperando seus machos e exercendo a "função"; não fazendo baderna e/ou provocações. No caso particular dessas, nem para a "função", as mesmas servem, pois quase nada se aproveita: dos peitos as bundas, é tudo mole e caído. Portanto, se elas quiserem vadiar, que o faça em casa, de preferência no escuro e bem trancadas, para ninguém sofrer pesadelos depois.

  2. Isso é papo. Quer mídia…
    Tem que mandar essa "vagabunda" procurar uma ocupação.
    Tem é que conseguir uma lavagem de roupa!

  3. Tá na cara que isso aí é uma invenção dessas Vadias para se fazerem de vítimas depois da repercussão extremamente negativa dessa presepada que fizeram. Tudo tramado. Coisa de gente sem caráter, sem formação e sem o menor respeito a crença alheia.

  4. Essa marcha deveria ter sido chamada de marcha das flácidas.
    Queriam chocar, e conseguiram:
    tanto pelos atos e como pelo visual… coisa horrível.

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Política

Candidata em Macau, Odete Lopes afirma estar sofrendo ameaças

A briga pelo poder executivo no interior do estado é levada muito a sério. Limites são ultrapassados. Chegou ao e-mail do Blog um texto feito pela assessoria de comunicação da candidatada a prefeita de Macau, Odete Lopes, em que há o relato de ameaças contra ela, familiares e correligionários.

De acordo com o texto, entre os vários incidentes ocorridos, está ameaça grave aos membros da coligação “Macau Mais Forte”, depredação do patrimônio, onde vários veículos foram depredados e colocados grampos artesanais para furar os pneus dos carros, areia no gerador dos veículos da campanha, e a perseguição ao filho  da candidata de apenas 12 anos quando estava em companhia dos amigos.

O Mais recente acontecimento, contam no e-mail, ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 24/09, por volta das 01h30min da manhã, quando vários veículos suspeitos com placa de outras cidades (KKS-8269, KKH-3605) e com películas escuras rondavam a casa da candidata na Rua Venâncio Zacarias, no Centro de Macau. Os meliantes ameaçaram o vigilante da casa, a candidata Odete Lopes e o seu esposo, o empresário Mário Sérgio, quando o casal chegava à sua residência.

A policia Militar foi acionada, onde foram feitas a abordagem em flagrante aos  elementos que se encontravam em atividades suspeitas, sendo os mesmos conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e para ser lavrado o Boletim de Ocorrência.

Entre os elementos encaminhado a DP, figura a pessoa do Sr. Isaias André da Silva,  apontado como o líder do grupo e também conhecido na cidade por pertencer a ao grupo político adversário e mais o segurança particular do Prefeito Flávio Vieira Veras conhecido como “Boinho”.

O Boletim de Ocorrência  foi registrado sob o número 2343/2012. O inquérito  será instaurado pelo Delegado titular da Delegacia Regional da cidade de Macau, Dr. Antônio Pinto, que vai  apurar as causas que levaram os elementos ligados ao grupo político adversário a fazer várias ameaças à candidata  e a sua família.

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Polícia

Família de sargento morto admite que ele sofria ameaças

O filho do policial militar da reserva, morto durante tentativa de assalto na noite de sexta-feira (17), confirmou que seu pai sofria ameaças. Ele não confirmou, porém, em quais circunstâncias seu pai teria sido ameaçado e quem seria o autor. Por temer represálias, o jovem pediu que sua identidade fosse preservada. O sargento da reserva, Jorge Pontes Damasceno, 54 anos, morreu no hospital Santa Catarina durante cirurgia para retirada da bala que lhe atingiu no estômago.

Questionado sobre o que Jorge Damasceno comentava em família sobre o trabalho que desempenhava como guarda patrimonial, o rapaz disse que o pai reclamava da violência. “Ele falava que o trabalho era assim, digamos, tinha muito vandalismo, alguns alunos furtavam, outros consumiam drogas”, comentou. A escola na qual Jorge Damasceno trabalhava, fica na zona Leste de Natal, numa área próxima a uma das regiões nas quais o tráfico de drogas é comum, conhecida como Guarita e Paço da Pátria.

Mesmo antes de Jorge Damasceno se aposentar, a família temia pela vida dele. “A gente sempre ficava apreensivo pelo simples fato dele ser policial. Todos os policiais estão nas ruas todos os dias combatendo o crime, mas correm o risco de perderem a própria vida”, disse o filho do policial morto. Ele afirmou, ainda, que a família espera que “este momento difícil passe, que os culpados sejam capturados e que a Justiça seja feita”.

Segundo o coronel Francisco Araújo Silva, comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, já existem suspeitos para o crime. As identidades dos criminoso, porém, não serão reveladas para não atrapalhar as investigações da Polícia. As únicas informações até agora confirmadas pelo comandante geral são a que o sargento teria sido abordado por quatro homens que o surpreenderam na saída da escola e, após atirarem, fugiram num veículo de cor prata.

O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do RN, Roberto Campos, lamentou a falta de infraestrutura para o trabalho dos militares. “Nós temos presenciado uma falta de estrutura para os policiais da ativa. Para os companheiros que trabalham como guardas patrimoniais, a falta de estrutura é ainda maior”, destacou.

Roberto Campos ressaltou que os guardas patrimoniais trabalham sem a segurança mínima necessária. “Falta armamento ideal, apoio de guarnição, colete à prova de balas, rádio-comunicadores”, listou. O velório de Jorge Pontes Damasceno, de 54 anos, ocorreu durante esta sexta-feira e foi acompanhado por familiares, amigos e militares. Damasceno foi enterrado no final da tarde.

 

Fonte: G1

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Polícia

Colunista da Veja é ameaçado por parente de José Dirceu

O jornalista Augusto Nunes, da Veja, publicou em sua coluna os desdobramentos dos insultos e comentários ameaçadores que vinha recebendo. A identidade do autor, que se escondia sob o nome “Kako Lamim”, foi revelada: trata-se de Clayton Mendonça de Oliveira, gerente de divisão de Furnas. Ele será questionado na justiça sobre o que escreveu.

A direção da empresa Furnas também será convidada a prestar esclarecimentos, visto que o funcionário utilizava equipamentos durante o horário de expediente para endereçar ameaças a jornalistas que discordam do governo e do PT. O autor dos comentários revelou voluntariamente que é parente de José Dirceu.

A situação será resolvida judicialmente, segundo o comentário de Reynaldo Rocha, que possui sólida formação jurídica. “A direção de Furnas terá de manifestar-se. É o que esperam ao menos os acionistas minoritários, que não fazem parte do governo nem admitem que uma estatal seja reduzida a quintal do PT e apaniguados. No caso, por envolver um primo que se orgulha dos laços de sangue, reforça o que sempre se disse de José Dirceu. Esse tipo de “ajuda” prestado pelo gerente de divisão de Furnas ao parente em perigo confirma até onde vai a barbárie ética e moral, e o menosprezo ao estado de direito”, comentou na publicação de Augusto Nunes.

Fonte: Comunique-se

Opinião dos leitores

  1. esse tambem tem seus instintos mais primitivos despertados por José Dirceu. Armarios vão se abrindo, né ?

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Judiciário

Juiz responsável pela operação que desmantelou esquema "cachoeira" relata ameaças de morte e pede afastamento

O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, relata ser alvo de ameaças de morte, revela que homicídios podem ter sido cometidos por integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e pede para ser tirado do caso.

Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”. E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente.

No documento, a que o Estado teve acesso, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas revela que sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses.

“Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram”, diz no documento.

Lima indica que investigados pela Operação Monte Carlos podem estar relacionados a assassinatos cometidos recentemente, o que configuraria queima de arquivo. “Pelo que se tem informação, até o presente momento, há crimes de homicídio provavelmente praticados a mando por réus do processo pertinente à Operação Monte Carlo, o que reforça a periculosidade da quadrilha”, relata.

Nas cinco páginas em que explica o pedido para deixar o caso, Lima elenca os recentes processos polêmicos que comandou. À frente da Operação Monte Carlo, 79 réus foram denunciados, sendo 35 policiais federais, civis e militares. E por ter determinado o afastamento dos policiais de suas funções, afirma que não pôde ser removido para varas no interior do Estado “por não haver condições adequadas de segurança”.

Em setembro, Lima afirma que tirará os três meses de férias que teria acumulado e sairá do país por “questões de segurança”. Mas mesmo assim afirma que ficará marcado por sua atuação neste caso. “Infelizmente, Excelência, Goiânia/GO é uma cidade pequena, onde todos se conhecem, e terei que conviver com as consequências da Operação Monte Carlo e dessas outras operações por muito tempo, principalmente porque nasci e fui criado nesta cidade”, afirma o juiz.

Suspeição. O juiz federal titular da 11ª Vara em Goiás, Leão Aparecido Alves, deve herdar o comando do processo. Mas suas relações pessoais podem colocá-lo sob suspeita. Alves admitiu, recentemente, ser amigo há 19 anos de um dos investigados – José Olímpio de Queiroga Neto, suspeitado de ser o responsável pela escolha de pessoas que poderiam integrar as atividades do grupo e de repassar porcentagem dos lucros das casas de jogos a Carlinhos Cachoeira.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

Dono da Delta ameaça chutar o pau da barraca

Na última terça-feira (12), dia em que a CGU (Controladoria-Geral da União) grudou na Delta o selo de “inidônea”, o dono da empreiteira, Fernando Cavendish, esteve em Brasília. Encontrou-se com um parlamentar amigo. Teve com ele uma conversa esquisita, muito esquisita, esqui$itíssima.

Segundo notícia de Veja, Cavendish declarou ao congressista que a Delta não é a única a obter obras e aditivos contratuais por meio do pagamento de propinas a servidores públicos e a políticos. A maioria das grandes empreiteiras do país recorreriam às mesmas práticas.

Disse mais: assim como a Delta, suas congêneres se servem de empresas-laranjas para embaralhar os repasses espúrios, dificultando o rastreamento. Não é só: as empresas de fachada usadas pela Delta e por suas concorrentes seriam as mesmas.

Lero vai, lero vem Cavendish forneceu ao parlamentar os nomes de sete dessas logomarcas de fancaria utilizadas pelas empreiteiras. Funcionam em São Paulo. Pertencem a uma mesma pessoa: o empresário Adir Assad. Mas estão registradas em nome de dois laranjas: o técnico em refrigeração Jucilei Lima dos Santos e a mulher dele, Honorina Lopes.

Em notícia anterior, a revista revelara que a Delta havia repassado R$ 115 milhões a empresas de fachada. Desse total, R$ 47,8 milhões foram borrifados nas contas de três empresas ligadas a Assad: Legend Engenheiros Associados, Rock Star Marketing e SM Terraplanagem. As sete firmas mencionadas por Cavendish fariam parte do mesmo esquema.

A movimentação do dono da Delta é reveladora da angústia de um personagem que frequenta a grelha da CPI sozinho. É como se Cavendish buscasse companhia. Ou, por outra, o empreiteiro insinua que, se cair, não vai para o sozinho. Dá a entender que arrastará consigo outras empreiteiras. Junto com elas, os servidores e políticos que receberam dinheiro por baixo da mesa.

O interlocutor de Cavendish repassou os recados adiante. Um frêmito de pânico percorreu as bancadas de legendas como PMDB, PP, PR e PT. Dois dias depois da decisão da CGU e da conversa providencial de Cavendish, a CPI do Cachoeira derrubou, por 16 votos a 13, o requerimento de convocação do dono da Delta para prestar depoimento sob holofotes.

Tudo isso numa sessão em que o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) instilou no atmosfera da CPI a suspeita de que uma tal de “tropa do cheque” age na comissão para prover proteção a Cavendish. À plateia restou lamentar que o sumiço do Brasil de outros tempos, um país em que laranja era apenas uma saborosa fruta cítrica.

Fonte: Josias de Souza

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Política

Em entrevista, Gilmar Mendes confirma pressão de LULA

O ministro Gilmar Mendes, do STF, confirmou nesta segunda (28), o teor da conversa que manteve com Lula, em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim. Segundo ele, Lula disse que não seria “adequado” julgar o processo do mensalão em 2012. E insinuou que poderia proteger o interlocutor na CPI do Cachoeira.

“Foi uma conversa repassando assuntos variados”, disse Gilmar. “Ele [Lula] manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do tribunal de não julgar o mensalão […]. Mas ele [Lula] entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.”

Gilmar falou à repórter Adriana Irion. Revelou que o amigo Jobim, que vem negando a pressão exercida por Lula, não só testemunhou a conversa como interveio nos diálogos. A íntegra da entrevista, disponível aqui, vai reproduzida abaixo:

— Quando o senhor foi ao encontro do ex-presidente Lula não imaginou que poderia sofrer pressão envolvendo o mensalão? Não. Tratava-se de uma conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo judicial.

— Sua viagem a Berlim tem motivado uma série de boatos. O senhor encontrou o senador Demóstenes Torres lá? Nos encontramos em Praga, eu tinha compromisso acadêmico em Granada, está no site do Tribunal. No fundo, isto é uma rede de intrigas, de fofoca e as pessoas ficam se alimentando disso. É esse modelo de estado policial. Dá-se para a polícia um poder enorme, ficam vazando coisas que escutam e não fazem o dever elementar de casa.

— O senhor acredita que os vazamentos são por parte da polícia, de quem investigou? Ou de quem tem domínio disso. E aí espíritos menos nobres ficam se aproveitando disso. Estamos vivendo no Supremo um momento delicado, nós estamos atrasados nesse julgamento do mensalão, podia já ter começado.

— Esse atraso não passa para a população uma ideia de que as pressões sobre o Supremo estão funcionando? Pois é, tudo isso é delicado. Está acontecendo porque o processo ainda não foi colocado em pauta. E acontecendo num momento delicado pelo qual o tribunal está passando. Três dos componentes do tribunal são pessoas recém nomeadas. O presidente está com mandato para terminar em novembro. Dois ministros deixam o tribunal até o novembro. É momento de fragilidade da instituição.

— Quem pressiona o Supremo está se aproveitando dessa fragilidade? Claro. E imaginou que pudesse misturar questões. Por outro lado não julgar isso agora significa passar para o ano que vem e trazer uma pressão enorme sobre os colegas que serão indicados. A questão é toda institucional. Como eu venho defendendo expressamente o julgamento o mais rápido possível é capaz que alguma mente tenha pensado: “vamos amedrontá-lo”. E é capaz que o próprio presidente esteja sob pressão dessas pessoas.

— O senhor não pensou em relatar o teor da conversa antes? Fui contando a  quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês [jornalistas], pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso.

— Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira? Isso. Alimentando isso.

— E o que o senhor fez? Quando me contaram isso eu contei a elas [jornalistas] a conversa que tinha tido com ele [Lula].

— Como foi essa conversa? Foi uma conversa repassando assuntos variados. Ele manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do Tribunal de não julgar o mensalão este ano, porque vão sair dois, vão ter vários problemas dessa índole. Mas ele (Lula) entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.

— Como ele demonstrou preocupação com o mensalão, o que falou? Lula falou que não era adequado julgar este ano, que haveria politização. E eu disse a ele que não tinha como não julgar este ano.

— Ele disse que o José Dirceu está desesperado? Acho que fez comentário desse tipo.

— Lula lhe ofereceu proteção na CPI? Quando a gente estava para finalizar, ele voltou ao assunto da CPMI e disse “que qualquer coisa que acontecesse, qualquer coisa, você me avisa”, “qualquer coisa fala com a gente”. Eu percebi que havia um tipo de insinuação. Eu disse: “Vou lhe dizer uma coisa, se o senhor está pensando que tenho algo a temer, o senhor está enganado, eu não tenho nada, minha relação com o Demóstenes era meramente institucional, como era com você”. Aí ele levou um susto e disse: “e a viagem de Berlim.” Percebi que tinha outras intenções naquilo.

— O ex-ministro Nelson Jobim presenciou toda a conversa? Tanto é que quando se falou da história de Berlim e eu disse que ele [Lula] estava desinformado porque era uma rotina eu ir a Berlim, pois tenho filha lá, que não tinha nada de irregular, e citei até que o embaixador nos tinha recebido e tudo, o Jobim tentou ajudar, disse assim: “Não, o que ele está querendo dizer é que o Protógenes está querendo envolvê-lo na CPI.” Eu disse: “O Protógenes está precisando é de proteção, ele está aparecendo como quem estivesse extorquindo o Cachoeira.” Então, o Jobim sabe de tudo.

— Jobim disse em entrevista a Zero Hora que Lula foi embora antes e o senhor ficou no escritório dele tratando de outros assuntos. Não, saímos juntos.

— O senhor vê alternativa para tentar agilizar o julgamento do mensalão? O tribunal tem que fazer todo o esforço. No núcleo dessa politização está essa questão, esse retardo. É esse o quadro que se desenha. E esse é um tipo de método de partido clandestino.

— Na conversa, Lula ele disse que falaria com outros ministros? Citou outros contatos. O que me pareceu heterodoxo foi o tipo de ênfase que ele está dando na CPI e a pretensão de tentar me envolver nisso.

— O senhor acredita que possa existir gravação em que o senador Demóstenes e o Cachoeira conversam sobre o senhor, alguma coisa que esteja alimentando essa rede que tenta pressioná-lo? Bom, eu não posso saber do que existe. Só posso dizer o que sei e o que faço.

Josias de Souza

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Jornalismo

Precatórios: Família de Osvaldo Cruz vem recebendo ameaças e agressões morais

A família do desembargador Osvaldo Cruz, apontado pela ré confessa do Carla Ubarana de ser beneficiário do esquema de fraude nos pagamentos de precatórios do Tribunal de Justiça, vem recebendo ameaças e agressões verbais durante a noite e madrugada.

A informação foi repassada pelo advogado do desembargador Oswaldo Cruz, Armando Holanda, durante coletiva à imprensa cedida nesta sexta-feira (18).

“Os familiares do meu cliente [estão sendo] acordados pela madrugada com ameaças, com agressões no meio da noite, no meio da madrugada. O telefone toca com agressões morais de toda natureza”, disse.

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Denúncia

Precatórios: Advogado de Carla Ubarana George Leal nega existência de declarações ameaçadoras

Está circulando na internet, na verdade em um respeitoso blog da cidade comandado por um profissional considerado ilibado e probo na área da comunicação, algumas declarações que teriam sido ditas por George de Araújo Leal ou Carla Ubarana de Araújo Leal, durante a prisão dos mesmos na cidade do Recife.

As frases de impacto e com som de ameaça seriam: “O TJ vai cair e nós não vamos ficar sós. Vamos abrir o bico” e “Vamos subir de elevador e chegar na cobertura. Não vão acabar com minha família não”.

Mas agora há tarde, após a prisão dos dois em Recife/PE e antes dos depoimentos ao delegado Marcos Dayan, da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot), que investiga o caso dentro das atribuições da Polícia, o advogado do casal Felipe Cortez negou veementemente a existência de tais declarações.

O defensor disse que além de não existir qualquer uma das duas declarações, que não permitiria que algum dos seus clientes a fizesse.

Opinião dos leitores

  1. Caro blogueiro ! Antes de mais nada, parabéns pelo jornalismo corajoso, independente e ágil. Mas, cuidado com a rapidez e com o respeito ao seu leitor ! No quesito "rapidez" refiro-me ao assassinato lingüístico. Exemplo: vc empregou o verbo haver ("há") de forma totalmente equivocada. Quanto ao "respeito ao leitor" peço, imploro !, que não use charadas, códigos e generalidades como a utilizada neste post, quando, inexplicavelmente – como é do feitio da quase totalidade dos blogueiros desta pobre cidade – você deixou de informar ao seu fiel leitor – eu, dentre tantos – qual é este blog que veiculou esta notícia das ameaças (que parece ter sido uma "barrigada"). BG, seja sempre preciso, direto, objetivo e informativo. Não menospreze o seu sucesso e o seu talento !

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Polícia

Deputado vai deixar o País após ser ameaçado 7X em um mês no Rio

Deputado Marcelo Freixo (Foto: Carolina Lauriano/G1)

G1

A convite da Anistia Internacional, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) vai deixar o Brasil na terça-feira (1º) após uma série de ameaças de morte. Em 2008, Freixo presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que indiciou mais de 200 pessoas, entre policiais e políticos. Desde então, o deputado passou a sofrer ameaças.

Sete ameaças em um mês
“Vou deixar o país, mas é por pouco tempo. Recebi um convite da Anistia Internacional e em função das várias ameaças e da pressão que isso envolve estou aceitando o convite. Só nesse último mês foram sete ameaças de morte. Mas volto antes de dezembro”.

Segundo ele, por medida de segurança, o local de destino não pode ser divulgado. O deputado informou apenas que irá para a Europa, junto com a família. Durante esse período, ele ficará de licença na Alerj.

“Eu vou ficar de licença, então não vai ter custo nenhum para a Assembleia. Vou aproveitar para divulgar esse o relatório da CPI das milícias lá fora”.

O afastamento do deputado se dá também para que sejam feitos ajustes na sua segurança. “Eu tenho segurança, mas é preciso que sejam feitos ajustes necessários, que ainda não foram feitos, como aumentar o número de seguranças e a prisão dos ameaçadores”.

Documento relata atentado

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Esporte

Fifa ameaça utilizar cláusula para tirar Copa do Brasil

Para quem acha que a FIFA vai engolir do Governo Brasileiro meio entrada para estudantes e proibição de cerveja em estádios, a federação já deu o sinal, ou é do jeito que ela quer e foi acordado ou ela retira a copa do Brasil. Se a FIFA aceitar qualquer imposição popular do Governo, ela pode inviabilizar o seu negócio porque vai abrir um precedente perigoso. Resta a nós bestas aceitar as imposições, pagar os desvios e os aditivos dos contratos que estão por vir para ter a copa. Segue matéria do O Globo:

Há mais de uma década acompanhando os bastidores da Fifa, a coluna desconfiou que o silêncio de Zurique em relação à Lei Geral da Copa-2014 não era um bom sinal. Se tivesse gostado, logo elogiaria, como sempre faz a Fifa nesses casos. Fomos apurar e descobrimos que a situação é mais grave. Existe, sim, a ameaça de rompimento, amparada pela cláusula 7.7 do Host Agreement (Contrato para Sediar).

Hoje, não seria surpresa se a Fifa anunciasse, até o próximo dia 5, o cancelamento do evento de 20 de outubro – quando o Comitê Executivo da entidade planeja divulgar o calendário de jogos nas cidades-sedes tanto da Copa das Confederações-2013 quanto do Mundial-2014.

A cláusula 7.7, do contrato, assinado pelo governo brasileiro, estabelece o dia 1 de junho de 2012 – exatamente 2 anos e 11 dias antes da partida de abertura do Mundial-2014 – como prazo final para a Fifa rescindir o contrato e tirar a Copa-2014 do Brasil, sem pagamento de multa.

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Opinião dos leitores

  1. Por mim, se a copa for para EUA, que vá. Quem vai perder vai ser a FIFA mesmo, pois não assisto mais nada, imagina o rombo nos direitos de Transmissão, eles pensam que são que para vim mandar no Brasil!!!! Se quiserem que se adequem as nossa leis, palhaçada hein ter que tolerar esses cartolas

    1. O problema é que para sediar a copa do mundo, o Brasil através da Pessoa que era presidente na época (Lula) assinou um contrato concordando com tudo que a Fifa está solicitando. E agora o Brasil não quer cumprir por causa de 24 pessoas que querem ganhar fama em cima. Se o Brasil não respeitar o contrato que assinou, a Fifa não respeitará o lado dela. E a COpa do Mundo vai para um país que respeita contratos.

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Política

Deputado amigo de Henrique Alves ejetado da comissão do Código de Processo Civil sai fazendo ameaças

Ejetado da cadeira de relator da comissão que vai cuidar da reforma do Código de Processo Civil, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi ao twitter.

Ameaçou: “…Quanto a alguns detratores, no devido tempo, terão a sua resposta e sofrerão as consequências.”

São muitos os “detratores” do deputado. Entre eles: meio PMDB, um Planalto inteiro, ministros do STF e a OAB.

Dado a ameaças, Cunha nem sempre as cumpre. Normalmente, os rivais do deputado não perdem por esperar. Ganham.

Amigo de Cunha, o líder do PMDB Henrique Eduardo Alves tentou mantê-lo na relatoria do Código de Processo Civil além dos limites do razoável.

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Jornalismo

Blogueiro ameaçado por Secretário de Turismo de Antônio Martins

Está na Coluna de Crispiniano Neto no Jornal de Fato de hoje. Já imaginaram se essa moda pega de ameças e crime contra blogueiros? Chega a hora de uma intervenção da polícia, não se pode  admitir atitudes como essa.

Depois do cruel assassinato de Ednaldo Filgueira, presidente do PT da Serra do Mel e blogueiro, eis que outro blogueiro da região denuncia que está sendo ameaçado.

Trata-se do responsável pelo blog www.sosantoniomartins.blogspot.com. Ele informa que o secretário de Turismo de Antônio Martins, Francisco das Chagas Reinaldo, está dirigindo-lhe ameaças. O blog “SOS Antonio Martins” recebeu correspondência eletrônica do secretário de Turismo, Francisco das Chagas Reinaldo, mais conhecido por Chagas Cristovão, em que o mesmo faz ameaças veladas ao blogueiro, que tem se dado ao trabalho de levar ao conhecimento público, o que considera como desmandos que vêm ocorrendo naquele município, sob comando do prefeito Edmilson Fernandes de Amorim.

Em tom ameaçador, Chagas Cristovão diz que “não cutuque o cão com vara curta”, tentando amedrontar e impor censura às denúncias que vêm sendo feitas contra a administração pública de Antônio Martins. Antes disso, o secretário de Turismo questiona a gestão de Dr. Zé Júlio, o antecessor de Edmilson Fernandes, aliás, o ex-prefeito que o colocou na cadeira de mandatário do município.

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Religião

Padre reza missa com colete à prova de bala

O padre Benjamim Araújo Tavares, de Boa Vista do Ramos (a leste de Manaus), realizou uma procissão e rezou três missas durante o último fim de semana vestindo um colete à prova de balas por baixo da batina.

Ele diz que recebe ameaças de morte, por mensagens via celular, desde o começo do mês. De acordo com o padre, uma das últimas ameaças foi feita pouco antes da procissão de sábado. O texto afirmava que ele seria assassinado durante a missa.

A delegada Ana Denise Machado, que está com o caso, diz acreditar “que [a ameaça] seja por parte do prefeito [Elmir Lima Mota (PSC)]”.

A primeira intimidação, de acordo com o padre, ocorreu em 4 de julho. Três dias antes, ele havia participado de uma manifestação contra o prefeito da cidade, que é diácono da Assembleia de Deus.

Benjamin diz ser favorável ao afastamento do prefeito porque os funcionários estão com seus salários atrasados.

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Polícia

Anderson Miguel ameaçou de morte o filho da ex-esposa

Tribuna do Norte:

O advogado Anderson Miguel da Silva invadiu armado o escritório de Dyogo Rodrigues de Oliveira e ameaçou de morte ele e a mãe, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva. A ameaça ocorreu no dia 4 de maio passado, menos de um mês de Anderson ser assassinado a tiros no seu em escritório, no bairro de Lagoa Nova. As informações da ocorrência estão no processo de nº 0000711-89.2011.8.0162, que corre na Vara Única da Comarca de Extremoz, e foram registradas em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Maxaranguape.

A ameaça ocorreu em meio a tentativa de reintegração de posse por parte de Jane Alves de um imóvel na praia de Maracajaú. O oficial de justiça Almir da Silva Gomes descreveu através de relatório o crime supostamente cometido.

“Assim, nos dirigimos ao local do imóvel, antes de chegarmos a ele, a parte requerente [Jane Alves], recebeu ligação de seu filho, Diogo Rodrigues de Oliveira, informando que o Sr. Anderson Miguel, havia ido ao escritório, onde o mesmo trabalha e mostrado uma arma de fogo, e ameaçado sua mãe de morte(…)”(sic), informa a certidão.

A reintegração da posse da casa localizada na rua Simão, nº 325, foi garantida à Jane Alves pelo juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro, por entender que isso estava previsto na repartição de bens durante o divórcio litigioso.

No processo, a ex-mulher do advogado diz que “o referido imóvel foi invadido no início de fevereiro do corrente ano pelo demandado [Anderson Miguel], ex-marido da demandante, juntamente com a sua atual companheira”, consta na decisão do magistrado no dia 3 de maio passado.

O filho de Jane, Dyogo Oliveira, também já havia movido ação contra o ex-padrasto por entender que tinha direito ao escritório de advocacia, mas não foi acatado. “Após a separação de fato de sua mãe e seu padrasto/demandado a relação de permanência do ex-padrasto tornou-se inviável, não só em relação ao imóvel, mas também em relação aos vizinhos por constantes desentendimentos. Ao final requer liminarmente a desocupação imediata do imóvel”, esclarece a denúncia.

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Jane Alves chegou a pedir há menos de 15 dias a prisão preventiva do ex-marido em um dos processos que conduzia contra ele. De acordo com depoimentos de Jane, contidos no processo 0000711-89.2011.8.20.0162, Anderson já havia desrespeitado orientações judiciais anteriores. O pedido de prisão não foi deferido e o caso aguardava resposta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Comarca de Natal.

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