Judiciário

Relator condena 12 réus e revisor já absolve um deputado no Julgamento do Mensalão

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do mensalão, contrariou integralmente o voto do relator Joaquim Barbosa e inocentou o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) das acusações de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em sessão nesta quinta-feira (20), no STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. O seu outro voto foi pela condenação do ex-deputado federal Pedro Corrêa, do PP (Partido Progressista) de Pernambuco, pelo crime de corrupção passiva. Sobre o crime de lavagem de dinheiro, contudo, o réu foi absolvido pelo revisor.

Já o ministro-relator do mensalão, Joaquim Barbosa, votou no STF (Supremo Tribunal Federal), pela condenação de 12 réus em razão dos repasses ilegais feitos pelas empresas do publicitário Marcos Valério, a mando do PT (Partido dos Trabalhadores) aos partidos da base aliada no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

Entre os réus, há sete que eram deputados na época e foram acusados de vender seu voto para apoiar o governo Lula. A maioria deles foi condenada por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Os condenados pelo relator são:

  • Pedro Corrêa (o ex-deputado federal do PP),
  • Deputado federal Pedro Henry (PP-MT),
  • João Cláudio Genú (assessor),
  • Deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP),
  • Carlos Alberto Rodrigues (ex-deputado Bispo Rodrigues),
  • Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do PR),
  • Roberto Jefferson (ex-deputado federal do PTB),
  • Romeu Queiroz  (ex-deputado federal do PTB),
  • Emerson Palmieri (ex-tesoureiro do PTB),
  • José Borba (ex-deputado federal do PMDB),
  • Enivaldo Quadrado (ex-sócio da corretora Bônus-Banval),
  • Breno Fischberg (ex-sócio da corretora Bônus-Banval).

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Jornalismo

Micarla entrega em Brasília relatórios sobre o caos em Ponta Negra

A prefeita Micarla de Sousa entregou nesta segunda-feira (23)  à tarde, em Brasília, os relatórios produzidos pela Defesa Civil da Prefeitura do Natal sobre os danos e necessidades de recuperação do calçadão da praia de Ponta Negra. Os relatórios foram entregues ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra que recebeu a prefeita acompanhado de auxiliares e integrantes da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Micarla de Sousa entregou dois documentos solicitados pelo Ministério da Integração Nacional e Defesa Civil. Um documento é denominado NOPRED (Notificação Preliminar de Desastre), que aponta as áreas afetadas, causas do desastre e estimativa de danos materiais,  ambientais e humanos. O segundo documento é o AVADAN (Avaliação de Danos), que apresenta a descrição completa das áreas afetadas. Os documentos foram produzidos pela Defesa Civil Municipal com base em informações colhidas pelo próprio órgão e também apresentados pelas Secretarias de Defesa Social (Semdes), Planejamento (Sempla), Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde), Serviços Urbanos (Semsur), Obras e Infraestrutura (Semopi), Urbana e Comunicacao (Secom), além da Caern.

Os documentos apontam área de calçadão afetada numa extensão total de 2,3 quilômetros. Estima ainda que serão necessários recursos da ordem de R$ 4.050.800,00 para obras de recuperação, dos quais R$ 3.674.000,00 destinados à recuperação e reconstrução do calçadão e o restante para a recuperação dos trechos danificados das redes públicas de iluminação, esgotos e abastecimento d’água, além do replantio de arvores.
A prefeita Micarla de Sousa considerou bastante positiva a audiência com o ministro, que manifestou solidariedade à prefeitura e à população natalense e garantiu a celeridade na apreciação do pedido de recursos apresentado ao Governo Federal.  A chefe do executivo municipal continuará em Brasília na manhã desta terça-feira para apresentar documentos com informações complementares solicitadas pelo Ministério da Integração que já estão sendo elaborados pela Prefeitura do Natal.

Assecom/PMN

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Acidente

[Vídeo] Motorista morre ao bater na traseira de ônibus

Um homem de 32 anos morreu na manhã deste domingo (20) depois de bater o carro, um Volvo C30, na traseira de um ônibus, na W3 Norte, próximo ao Brasília Shopping. A cena foi gravada com um celular por um funcionário de um hotel (veja vídeo).

A gravação mostra o ônibus parando em um semáforo da avenida. Logo depois, o veículo aparece em alta velocidade e ouve-se o barulho de uma freada forte. O motorista não consegue parar e bate no ônibus. A cena foi presenciada por dezenas de pessoas que participavam de uma corrida de rua.O motorista do ônibus, José de Jesus, 45, da empresa TCB, contou que o impacto chegou a deslocar o veículo. “A batida foi tão forte que jogou o ônibus uns dez metros para frente”, disse. Duas passageiras do ônibus se feriram com o choque e uma delas, de 45 anos, foi levada pelos bombeiros ao hospital com dores na cabeça.O acidente bloqueou parcialmente a W3 no sentido norte e gerou congestionamento no local.

Volvo C30 bateu na traseira de ônibus na W3 Norte na manhã deste domingo (20) (Foto: Fábio Amato/G1)Volvo C30 bateu na traseira de ônibus na W3 Norte na manhã deste domingo (20) (Foto: Fábio Amato/G1)
Dois passageiros do ônibus ficaram feridos, de acordo com os bombeiros. (Foto: Fábio Amato/G1)Dois passageiros do ônibus ficaram feridos, de acordo com os bombeiros. (Foto: Fábio Amato/G1)
Fonte: G1

 

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Jornalismo

[VÍDEO] Dilma é vaiada em encontro com prefeitos em Brasília

A coisa caminhava bem. Convidada de honra, Dilma Rousseff discursava para uma platéia de cerca de 3 mil gestores municipais. Gente arrebanhada pela 15ª Marcha dos Prefeitos a Brasília. A fala da presidente, como de hábito, era entrecortada por aplausos. Até que…

A alturas tantas, a audiência impacientou-se. O discurso de Dilma já se encaminhava para o final e a oradora não dissera palavra sobre o tema que mais interessava aos prefeitos: a redivisão dos dividendos do petróleo. De repente, a prefeitada pôs-se a gritar: “Royalties, royalties, royalties…”

Dilma viu-se compelida a responder. E o fez à sua maneira: “Petróleo, vocês não vão gostar do que eu vou dizer. Não acreditem que vocês conseguirão resolver a distribuição de hoje para trás. Lutem pela distribuição de hoje para frente.”

A presidente deu por encerrada sua participação. Alguns dos prefeitos esboçaram uma salva de palmas. Mas as vaias soaram mais alto. O mestre de cerimônias apressou-se em proclamar o fim da cerimônia.

Fonte Josias de Souza

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Fábio Faria não assinou a CPI do Cachoeira

O Congresso Nacional divulgou nesta sexta-feira a lista com as assinaturas dos senadores e deputados que assinaram o requerimento para abertura da CPI que vai investigar as relações de Carlinhos Cachoeira com parlamentares e empresários. O GLOBO fez um levantamento dos nomes que não endossaram a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

De acordo com a lista, 117 parlamentares não apoiaram a CPI, entre eles, Jaqueline Roriz (PSD-DF), Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu e outros nomes envolvidos no escândalo do mensalão. Confira a lista completa abaixo:

1-Acelino Popó (PRB-BA)

2-Adrian (PMDB-RJ)

3-Aelton Freitas (PR-MG)

4-Alex Canziani (PTB-PR)

5-Anderson Ferreira (PR-PE)

6-Andre Zacharow (PMDB-PR)

7-Aníbal Gomes (PMDB-CE)

8-Antonia Lucia (PSC-AC)

9-Antonio Brito (PTB-BA)

10- Antonio Roberto (PV-MG)

11-Aracely de Paula (PR-MG)

12-Arlindo Chinaglia (PT-SP)

13-Arnon Bezerra (PTB-CE)

14-Aureo (PRTB-RJ)

15-Beto Mansur (PP-SP)

16-Bruna Furlan (PSDB-SP)

17-Carlos Magno (PP-RO)

18-Celia Rocha (PTB-AL)

19-Cida Borghetti (PP-PR)

20-Cleber Verde (PRB-MA)

21-Damião Feliciano (PDT-PB)

22-Davi Alves Silva Junior (PR-MA)

23-Dimas Fabiano (PP-MG)

24-Dr, Adilson Soares (PR-RJ)

25-Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA)

26-Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

27-Elcione Barbalho (PMDB- PA)

28-Eliene Lima (PSD-MT)

29-Eros Biondini (PTB-MG)

30-Eudes Xavier (PT-CE)

31-Fábio Faria (PSD-RN)

32-Felipe Bornier (PSD-RJ)

A assessoria do deputado federal Felipe Bournier (PSD-RJ) entrou em contato com a redação do O GLOBO e questionou a ausência de seu nome na lista dos que assinaram o pedido pela CPI. Em seu site, a liderança do PSD postou a foto da assinatura do deputado no requerimento e diz não saber por que ela não consta na lista divulgada pela Casa.

33-Francisco Floriano (PR-RJ)

34-Francisco Praciano (PT-AM)

35-Giacobo (PR-PR)

36-Gladson Cameli (PP-AC)

37-Guilherme Mussi (PSD-SP)

38-Heleno Silva (PRB-SE)

39-Hermes Parcianello (PMDB-PA)

40-Hugo Napoleão (PSD-PI)

41-Inocêncio Oliveira (PR-PE)

42-Janete Capiperibe (PSB-AP)

43-Jaqueline Roriz (PMN-DF)

44-Jefferson Campos (PSD-SP)

45-João Carlos Bacelar (PR-BA)

46-João Leão (PP-BA)

47-João Lyra (PSD-AL)

48-João Pizzolatti (PP_SC)

49-Joaquim Beltrão (PMDB-AL

50-Jorge Boeira (PSD-SC)

51-Jorge Corte Real (PTB-PE)

52-José Carlos Araujo (PSD-BA)

53-José Chaves (PTB-PE)

54-José Linhares (PP-CE)

55-José Otávio Germano (PP-RS)

56-José Priante (PMDB-PA)

57-José Rocha (PR-BA)

58-José Stédile (PSB-RS)

59-Josué Bengston (PT-PA)

60-Julio Cesar (PSD-PI)

61-Junji Abe (PSD-SP)

62-Lael Varella (DEM-MG)

63-Laercio Oliveira (PR-SE)

64-Lauriete (PSCÉS)

65-Luciano Castro (PR-RR)

66-Lucio Vale (PR-PA)

67-Luis Tibé (PTdoB-MG)

68-Luiz Carlos (PSDB-AP)

69-Luiz Nishimori (PSDB-PA)

70-Magda Mofatto (PTB-GO)

71-Mandetta (DEM-MS)

72-Manoel Junior (PMDB-PB)

73-Manoel Salviano (PSD-CE)

74-Marçal Filho (PMDB-MS)

75-Marcelo Aguiar (PSD-SP)

76-Marcio Reinaldo (PP-MG)

77-Marco Maia (PT-RS)

78-Mario de Oliveira (PSC-MG)

79-Mauro Benevides (PMMDB-CE)

80-Mauro Mariani (PMDB-SC)

81-Natan Donadon (PMDB-RO)

82-Nelson Marquezelli (PTB-SP)

83-Nelson Meurer (PP-PR)

84-Nice Lobão (PSD-MA)

85-Nilton Capixaba (PTB-RO)

86-Otoniel Lima (PTB-SP)

87-Paes Ladim (PTB-PI)

88-Paulo Magalhães (PSD-BA)

89-Paulo Maluf (PP-SP)

90-Pedro Henry (PP-MT)

91-Penna (PV-SP)

92-Rebecca Garcia (PP-AM)

93-Roberto Balestra (PP-GO)

94-Roberto Britto (PP_BA)

95- Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC)

96- Ronaldo Nogueira (PTB-RS)

97-Rosinha da Adefal (PTdoB-AL)

98-Sandro Alex (PPS-PR)

99-Saraiva Felipe (PMDB-MG)

100-Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)

101-Sergio Moraes (PTB-RS)

102-Silas Câmara (PD-AM)

103-Simão Sessim (PP-RJ)

104- Taumaturgo Lima (PT-AC)

105- Toninho Pinheiro (PP-MG)

106-Valdemar Costa Neto (PR-SP)

107-Vicente Arruda (PR-CE)

108-Vilson Covatti (PP-RS)

109-Vinicius Gurgel (PR-AP)

110- Vitor Paulo (PRB-RJ)

111-Walter Tosta (PD-MG)

112 -Wellington Fagunes (PR-MT)

113-Wladimir Costa (PMDB-PA)

114-Zé Silva (PDT-MG)

115-Zé Vieira (PR-MA)

116-Zeca Dirceu (PT-PR)

117-Zequinha Marinho (PSC-PA)

Fonte: O Globo

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Jornalismo

Cachoeira saiu de Mossoró

O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi transferido no final da noite desta terça-feira da Penitenciária Federal de Mossoró para Brasília. O comboio formado por três viaturas saiu por volta das 23h20 com destino a Fortaleza, no Ceará, a 260 km de distância, onde ele deve pegar um voo comercial.

Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 28 de fevereiro após ser detido em Goiânia, na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, acusado de explorar jogos ilegais de azar e comandar um grande esquema de corrupção.

A liminar que autorizou a transferência do bicheiro Carlos Augusto Ramos para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, foi concedida na noite de segunda-feira pelo desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Fonte: O Globo

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Economia

Reunião em Brasília pode definir destino do aeroporto de Mossoró

Os problemas gerados pela interdição do aeroporto de Mossoró serão levados ao Departamento de Aviação Civil, no dia 19 de abril. A informação foi confirmada pelo deputado Leonardo Nogueira, durante a sessão plenária desta quarta-feira (11). O parlamentar participará de uma audiência, representando a Assembleia Legislativa. Segundo ele, a reunião foi solicitada pelo Governo do Estado, prefeitura de Mossoró e sociedade civil organizada que, juntos, formaram um grupo de estudo para buscar alternativas que solucionem a situação de Mossoró.

Segundo Leonardo Nogueira, o grupo deverá levar duas questões para Brasília. Uma delas é a liberação de alvarás que possibilitem construções próximas ao aeroporto. “A área de Construção Civil está prejudicada. Tivemos dados revelados pelos presidentes das entidades do setor que nos preocuparam. Tivemos de janeiro até hoje 600 demissões na Construção Civil. No ano passado, durante o ano todo, foram 508 admissões. Isso prejudica a população de Mossoró e de toda a região Oeste”, argumentou o deputado.

Além disso, o grupo irá levar também o pedido de reforma do aeroporto ou a possibilidade de fazer um Termo de Ajustamento de Conduta para a construção de um novo equipamento. “Existe um documento emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que inviabiliza o aeroporto. Hoje são feitos pousos de pequeno porte. Mas até pouco tempo não isso podia. Temos a perspectiva de receber aeronaves maiores”, afirmou. O deputado sugeriu que a governadora Rosalba Ciarlini busque se reunir com a bancada governista, na Assembleia, para encontrar soluções também para os aeroportos de Caicó e Pau dos Ferros, que enfrentam situações semelhantes.

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Jornalismo

Rave acaba com 12 pessoas baleadas em Brasília

Uma festa de música eletrônica terminou com 12 pessoas baleadas na madrugada desta segunda-feira em uma chácara em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília (DF). Os disparos teriam sido feitos por dois homens, que fugiram. As informações são do “DFTV”, TV Globo.

Segundo testemunhas, cerca de cem pessoas estavam no local quando ocorreram os disparos. As vítimas foram socorridas e nove delas foram encaminhadas para o Hospital de Ceilândia, duas para o Hospital de Taguatinga e uma para um hospital da rede particular. Nenhuma delas corre risco de morrer.

A polícia esteve no local do crime e vasculhou o lixo deixado no local em busca de evidências. Segundo a reportagem, o dono da chácara onde ocorreu a festa afirmou que alugou o local para uma festa de aniversário. Ninguém foi preso.

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Jornalismo

Agaciel Maia é investigado por incentivar ocupação ilegal no DF

Depois de lotear cargos comissionados no Senado, o ex-diretor-geral Agaciel Maia (PTC-DF) ressurgiu na Câmara Legislativa envolvido em um esquema de grilagem de terras. Investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Distrito Federal apuram a atuação do deputado distrital, protagonista do escândalo dos atos secretos, como mandante de invasões em São Sebastião, região administrativa a 26 quilômetros do Palácio do Planalto e base eleitoral do parlamentar.

Depoimentos de invasores de um terreno público, obtidos pelo Estado, mostram que Agaciel é suspeito de incitar as ocupações. Na Câmara Legislativa, o deputado apresentou projeto de lei para regularizar áreas invadidas, inclusive aquelas em que foram construídos condomínios de luxo. Legalizadas, elas são fonte de lucro milionário para empresas do setor imobiliário.

As informações foram colhidas durante uma operação, no início deste ano, que prendeu 38 pessoas. As áreas invadidas, de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), já estavam sendo demarcadas com estacas e barracas.

Vizinho a condomínios de luxo, São Sebastião transformou-se em um caldeirão de invasões por causa do grande potencial imobiliário. A regularização fundiária é uma das questões centrais para os governantes de Brasília. A especulação, associada à reduzida oferta de imóveis no Plano Piloto, provocou ao longo das últimas três décadas uma onda de invasões nos arredores. Sem base legal e muitas vezes com a conivência de agentes públicos, os grileiros transformaram áreas rurais em condomínios urbanos e venderam lotes públicos em lucrativas operações financeiras.

No despacho de prisão, o juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Eduardo Smidt Verona, definiu como “antológico” um dos depoimentos dos invasores, porque resumiria a “tragédia da situação fundiária do DF”. O magistrado relata que, na opinião dos réus, a área poderia ser invadida porque depois seria regularizada e que no DF é assim que se faz. “Há uma invasão, as autoridades resistem e tiram os invasores, que invadem de novo até que as autoridades parem de resistir”, diz a decisão.

Morador há 12 anos de São Sebastião, Edimael Costa Marques contou à polícia que ocupou o terreno, próximo a Vila Olímpica da cidade, porque o deputado teria prometido liberar os lotes. O invasor afirmou que um homem, a mando de Agaciel, inclusive teria recolhido informações dos ocupantes da área. Outras invasões teriam sido programadas ao longo da semana, segundo Marques. Seu irmão, que trabalha no Pró-DF, teria intermediado o contato com o assessor do parlamentar.

Marques não foi o único a envolver políticos na invasão. Outros depoimentos, como o de Maykon Brito, atestam que a ocupação de janeiro fazia parte de “um projeto de um deputado para a construção de um bairro”. No dia da invasão, Estevão Pereira afirmou que um senhor pediu documentos pessoais dos ocupantes para cadastro.

Reduto. Base eleitoral de Agaciel, a região administrativa de São Sebastião é comandada por Janine Rodrigues Barbosa, aliada do parlamentar. Filiada ao PTC, ela doou R$ 7,5 mil para a campanha do deputado distrital, que custou R$ 238 mil. Desde que foi empossada pelo governador Agnelo Queiroz (PT), em janeiro de 2011, Janine enfrenta a resistência dos moradores.

Além da indicação da aliada, Agaciel conseguiu convencer Agnelo a criar uma Secretaria de Condomínios, só para tratar de regularização de terras. O deputado também já propôs, por meio de emendas, duplicação de acesso aos condomínios e outras melhorias na região.

Por meio da assessoria de imprensa, Agaciel alegou não ter sido citado em nenhuma investigação. Disse ainda que tanto ele como Agnelo recomendaram atenção às invasões irregulares em São Sebastião. O deputado completou afirmando que, se alguém estiver usando o seu nome ilegalmente, a administradora da região está autorizada a prestar queixa à polícia imediatamente.

Além de citado no inquérito que investiga as ocupações irregulares, Agaciel é réu em duas ações de improbidade administrativa na Justiça Federal em Brasília. A primeira apura o envolvimento do parlamentar na ocultação dos atos do Senado. A outra investiga sua participação na assinatura de dez contratos para a prestação de serviços de publicidade sem licitação, entre 2005 e 2008. As ações ainda não foram julgadas.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

Dilma garante manutenção de acordo que projeta Henrique Alves como presidente da Câmara

Em reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) assegurou que o rodízio no Congresso será cumprido, ou seja, a Câmara dos Deputados seria presidida pelo PMDB, cujo representante seria Henrique Eduardo Alves. A informação foi vazada em matéria do jornal Valor Econômico desta sexta-feira (16).

“Existe muita desconfiança de que o PT pode romper o acordo para não deixar os pemedebistas senhores do Legislativo nos dois últimos anos do mandato da presidente Dilma, especialmente em 2014, ano da sucessão presidencial. A indicação do deputado Arlindo Chinaglia para líder do governo na Câmara dos Deputados agravou essa desconfiança”, diz o texto.

Alves tem dado demonstrações de que confia no cumprimento do acordo. “Segundo os governistas, ele só não será eleito se for derrotado no PMDB, ou seja, se for batido internamente por outro pemedebista”,

Henrique Alves, de fato, enfrenta alguns problemas na bancada, que à revelia do deputado lançou na semana passada um manifesto contra o PT. Mas é considerado, por enquanto, o favorito ao lugar ocupado por Marco Maia (PT-RS).

Fonte: Nominuto

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Jornalismo

Governo quer privatizar portos e mais rodovias

O governo estuda privatizar a infraestrutura aquaviária e terrestre dos portos, hoje nas mãos das companhias Docas. E também está decidido a dar continuidade ao programa de concessão das rodovias federais, para resolver gargalos que elevam o custo Brasil e prejudicam as exportações brasileiras. No caso das rodovias, existem “filés” que podem ser concedidos ao setor privado, segundo fontes da área.

Na avaliação de integrantes do governo, investir em portos e rodovias é ainda mais urgente do que nos aeroportos — em processo de concessão — para estimular o crescimento da economia. O problema da infraestrutura aeroportuária tem mais visibilidade na mídia, por conta da classe média que está viajando mais de avião, disse um interlocutor. Mas os gargalos nos portos impactam diretamente a competitividade dos produtos nacionais.

Com problemas financeiros e de gestão, as Docas não conseguem supervisionar e cobrar investimentos dos terminais privados, que pagam uma taxa de arrendamento pelo uso das instalações. As estatais também não fazem a sua parte e não investem na melhoria dos acessos de navios e caminhões; em sistemas de dragagem, que necessitam de intervenções permanentes; em sinalização; e nas vias férreas dentro dos portos. Além disso, as amarras de toda empresa pública, como a exigência de licitação para as compras, também dificultam a gestão, segundo a fonte.

O resultado é o atraso no embarque e desembarque de mercadorias, com longas filas de navios e de contêineres. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no porto de Santos, o maior do Brasil, um contêiner fica parado em média 17 dias, enquanto a média mundial é de apenas cinco dias.

A privatização da infraestrutura aquaviária e terrestre é uma iniciativa inédita e vai exigir estudos detalhados, como aconteceu com os aeroportos. De acordo com dados da Secretaria Especial de Portos, são sete Companhias Docas que administram 18 portos dos 34 existentes. O restante foi concedido a estados e municípios. São portos públicos, por exemplo, o de Santos, do Rio, de Salvador, de Fortaleza, de Vitória.

No caso das estradas, o governo considera que existe um grupo de rodovias muito atrativas para a iniciativa privada. Por exemplo, as BRs 040 (Belo Horizonte-Brasília); 381 (Belo Horizonte-Ipatinga); 050 (Uberada-Catalão, passando por Uberlândia); 262 (Belo Horizonte-Uberlândia) e a 060 (Brasília-Goiânia).

Há um consenso entre os técnicos do governo de que o Estado, mesmo realizando obras e duplicando as rodovias, não consegue fazer a manutenção necessária nos trechos pavimentados. Por isso, alguns consideram que é melhor ampliar as concessões no setor, reforçando os quadros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do que pôr dinheiro público no DNIT.

Além disso, o governo quer impulsionar as PPPs (Parcerias Público-Privadas), no caso das rodovias. A equipe de presidente Dilma Rousseff, ao contrário de Lula, não tem resistência a esse tipo de parceria. Alertado pelo Tesouro Nacional, a gestão anterior evitava as PPPs, por temer o dispêndio de recursos do Orçamento, em caso de desequilíbrio econômico financeiro dos contratos.

Fonte: O Globo

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Finanças

Governo do PT privatiza os 3 aeroportos mais atraentes do Brasil hoje

Os três mais atraentes aeroportos brasileiros passam hoje para as mãos da iniciativa privada: Guarulhos, Campinas e Brasília.

A expectativa é de um leilão acirrado para ver quem fica com as joias da coroa aérea nacional. Se isso ocorrer, será pela atratividade financeira, já que para advogados, especialistas e empresários consultados pela Folha o negócio é de grande risco.

Isso decorre, em parte, da velocidade com que o processo de concessão ocorreu (menos de um ano entre a decisão de privatizar e o leilão) e de uma decisão política do governo relativa ao processo: obrigar os vencedores a serem sócios da estatal Infraero, até então detentora do monopólio na área.

O engenheiro Josef Barat, ex-conselheiro da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), prevê problemas.

“Como o governo obrigou os licitantes a terem um grande operador aeroportuário no consórcio, é certo que haverá choques entre as culturas desse operador e da Infraero, empresa que não tem um bom histórico”, disse Barat.

No mercado, a esperança é que o governo saia aos poucos do negócio, diluindo a participação da Infraero nas concessionárias. Mas há o temor de que ocorram pressões políticas e interferência na gestão das novas empresas.

Folha.com

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Jornalismo

Vinte mil pessoas gritam: "Sarney, ladrão, devolve o Maranhão"

Pelas contas da Polícia Militar, cerca de 20 mil pessoas marcharam pela Esplanada dos Ministérios nesta quarta (12).

Faixas e cartazes evocavam os escândalos. Uma pizza gigante simbolizava a impunidade.

Os manifestantes deslizaram pacificamente na direção do Congresso. Ali, entoraram o Hino Nacional.

Noutros tempos, o governo e os governistas atribuiriam o protesto a orquestrações da mídia ou de oportunistas da oposição.

Dessa vez, comandam a orquestra brasileiros que se declaram apartidários. Compõem a partitura no Facebook e Twitter antes de levar o trombone às ruas.

http://www.youtube.com/watch?v=m10dfv2EaNA

 

Opinião dos leitores

  1. Muito bom, vou indicar ou até mesmo usar na minha aula de Ditadura. Parabéns pela matéria.

  2. Dá medo se o Sarney em do enorme Estado, devolver um Maranhão de apenas 20 cm…Essse ninguém vai querer né

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Jornalismo

Professor de Direito mata Aluna em Brasília e deixa o corpo na delegacia

Uma estudante do 7º semestre de direito do UniCeub foi morta nesta sexta (30/9) com dois tiros na cabeça e um no tórax, disparados por um professor do mesmo curso do centro universitário. Suênia Sousa Faria, 24 anos, foi abordada pelo professor Rendrik Vieira Rodrigues, 35, por volta das 13h30, quando saía da faculdade, na Asa Norte.

Suênia foi aluna de Rendrik. Segundo o delegado-chefe Alexandre Nogueira, ela era casada e se envolveu com o professor por um período de três meses, quando estava separada do marido. Há dois meses, a universitária reatou o casamento. Sem aceitar o término do relacionamento, Rendrik passou a persegui-la na faculdade. De acordo com os investigadores da 27ª DP, o professor de direito a ameaçava de morte desde o rompimento.

Após entrar no carro de Suênia Faria, Rendrik saiu com a jovem e atirou contra ela. Depois de rodar por horas com o corpo dentro do veículo da vítima, um Sandero, Rendrik seguiu até a 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, e se entregou à polícia. Ele será encaminhado à Delegacia de Polícia Especializada (DPE) após prestar depoimento.

(mais…)

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Denúncia

Sem precisar de escolaridade, o menor salário no Senado Federal é de R$ 10 mil.

Eu dou uma notícia dessa amargurado, sem desmerecer de um garçon, recepcionista, mas ganhar R$ 10 mil sem precisar nem de um 2º grau é demais, é o dinheiro indo fácil sem ninguém está preocupado. A População que se exploda. Segue post da Agência Estado

Um consultor do Senado no último grau da carreira recebe hoje a remuneração mais elevada da Casa, de R$ 25,03 mil, fora as vantagens que possa ter incorporado no serviço público. O menor salário, sem exigência de escolaridade, é de R$ 10,24 mil, de auxiliar legislativo, que também pode incorporar vantagens. Os dados sobre servidores efetivos constam do Boletim Administrativo da Casa, atendendo à dispositivo da Lei Orçamentária.

Substituídos aos poucos por funcionários comissionados e terceirizados, os ocupantes do cargo de auxiliar legislativo normalmente têm baixa qualificação. Os que continuam na ativa exercem função de recepcionistas, garçons ou de atividades semelhantes, cujo valor do salário na iniciativa privada é bem menor.

Dentre os 3.280 servidores efetivos, há aqueles com supersalários acima do teto do funcionalismo público, de R$ 26,7 mil. O Senado não informa quantos são. Em 2009, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 464 servidores com remuneração acima de R$ 24,50 mil, valor do teto naquele ano. A remuneração do servidor recordista superava os R$ 45 mil, em decorrência da soma de aposentadorias e outras vantagens do serviço público.

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Jornalismo

Micarla passa mal e deve ficar de repouso

Hoje, por volta das 19:30h, a Prefeita de Natal, Micarla de Souza, estava despachando em casa quando sentiu-se mal.

Micarla teve picos de pressão e procurou cuidados médicos. Foi medicada e aconselhada a ficar de repouso.

Segundo o blog apurou a Prefeita por precaução cancelou a viagem que faria amanhã para Brasília e consequentemente toda sua agenda.

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