Política

Agência confirma que recebeu R$ 6 milhões ilegalmente da campanha de Dilma

Dilma-Rousseff2A publicitária Danielle Fonteles, dona da agência de comunicação Pepper Interativa, confirmou em acordo de delação premiada que recebeu R$ 6,1 milhões de forma ilegal referentes a serviços prestados à campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2010.

O valor, segundo ela informou às autoridades, foi pago pela empreiteira Andrade Gutierrez por meio de um contrato celebrado em janeiro de 2010.

A versão corrobora pela primeira vez de maneira oficial o teor do depoimento de Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, que contou, também em delação, ter pago à Pepper essa quantia a pedido da campanha de Dilma. A presidente tem negado qualquer ilegalidade.

Segundo a publicitária, sua empresa bancou despesas da campanha de Dilma em 2010, como pagamento de funcionários do comitê da petista, com recursos repassados à Pepper pela construtora Andrade Gutierrez.

Além desses R$ 6,1 milhões pagos por fora, a Pepper recebeu R$ 6,4 milhões oficialmente da campanha da petista. A publicitária afirmou às autoridades que os serviços ligados ao contrato paralelo com a empreiteira foram prestados. A expectativa é que esse trecho da delação seja enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), em razão de Dilma ter foro privilegiado.

Daniele Fonteles já prestou alguns depoimentos e o termo de colaboração com as investigações está em fase final de ajustes entre ela, o Ministério Público Federal e o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O tesoureiro da campanha presidencial de 2010, José de Filippi Júnior, nega irregularidades. Segundo sua defesa, “tudo foi feito de maneira legal, legítima e não houve fraude” na relação com a Andrade Gutierrez.

Segundo a Folha apurou, em um dos capítulos da delação, a dona da Pepper confirma que recebeu R$ 717 mil da empreiteira OAS em 2014, mas diz que o dinheiro foi pago por serviços ligados à campanha do petista Rui Costa ao governo da Bahia, sem ter relação com Dilma. Na campanha daquele ano, a Pepper cuidou da página da presidente no Facebook.

A publicitária disse, em sua colaboração com a Justiça, que foi orientada pelo petista Fernando Pimentel a firmar o contrato de R$ 6,1 milhões com a Andrade Gutierrez para a campanha de 2010. Hoje governador de Minas, Pimentel foi um dos principais coordenadores da primeira fase da campanha presidencial de Dilma naquele ano.

Depois, as ordenações de despesas ficaram a cargo da equipe de Antonio Palocci, um dos principais coordenadores da campanha de Dilma na época. Tanto Palocci como Pimentel negam irregularidades nas contas da campanha de Dilma em sua primeira disputa presidencial.

A delação premiada da dona da Pepper foi fechada com a Procuradoria-Geral da República em torno da Operação Acrônimo, que apura suspeita de um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas do PT. Caberá ao ministro Herman Benjamin, relator da Acrônimo, homologar o acordo com a publicitária.

Na negociação com as autoridades, Danielle Fonteles comprometeu-se ainda a entregar informações sobre a atuação de Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené, espécie de operador de partidos políticos, sobretudo do PT, na Esplanada.

A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 e apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel ao ao Palácio da Liberdade, em 2014, e eventual favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que foi comandada pelo governador.

Fonte: Folhapress

Opinião dos leitores

  1. BG
    Pense numa Tereza de Calcutá, coitadinha não sabe de nada, não viu nada , não ouvi-o nada e por isso não sabe ainda que o instituto do IMPEACHMENT existe na constituição. Ou bocado de mau caráter dissimulados e CÍNICOS.

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Política

Decisão do PMDB de deixar governo se dará por aclamação

DF - CONCESSÕES/PACOTE/DILMA ROUSSEFF - POLÍTICA - A presidente Dilma Rousseff, e o vice-presidente Michel Temer na cerimônia de anúncio da nova etapa do Programa de Investimento em Logística, no Palácio do Planalto em Brasília. 09/06/2015 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: André Dusek / Estadão Conteúdo

Após se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o vice-presidente Michel Temer decidiu não comparecer à reunião do Diretório Nacional do PMDB marcada para esta terça-feira (29), quando o partido vai decidir se permanece ou não na base aliada do governo. Além dele, os sete ministros da legenda que compõem o governo não devem participar do encontro.

Com parte das representações estaduais da legenda já sinalizando que vão votar pelo desembarque do governo, a decisão de amanhã se dará por aclamação e não mais por votação, cuja deliberação se daria por maioria simples. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), também participou do encontro entre Renan e Temer.

Antes de costurar o acordo sobre a decisão de amanhã, o vice-presidente, que é presidente nacional do partido, reuniu lideranças durante todo o dia de hoje no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência. Pela manhã, a presidenta recebeu seis ministros da legenda, com exceção de Kátia Abreu, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Política

OAB protocola novo pedido de impeachment de Dilma na Câmara

Foto: Evaristo Sá / AFP
Foto: Evaristo Sá / AFP

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou na tarde desta segunda-feira (28) novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O documento se somará a outros 11 pedidos pendentes de análise pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Houve confusão entre grupos pró e contra o governo no salão verde da Câmara quando os membros da OAB chegaram para protocolar o documento. No pedido, a OAB afirma que Dilma teria cometido crime de responsabilidade ao: tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato, inclusive na nomeação como ministro da Casa Civil do ex-presidente Lula, que é investigado; conceder renúncia fiscal à Fifa para a realização da Copa do Mundo de 2014; ter autorizado as “pedaladas fiscais”, que são atrasos no pagamento a bancos para maquiar as contas públicas.

“A sociedade espera celeridade na apuração de todos esses casos. É isso que nós queremos e é isso que a OAB espera. Esperamos serenidade, que as pessoas tenham calma, esperamos que esse ódio que está instalado diminua. Não podemos colocar uma classe contra a outra, pessoas contra si”, afirmou o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia.

Ele afirmou que não houve encontro com o presidente da Câmara para falar sobre o pedido. “Não encontrei o presidente Eduardo Cunha […] Nós entendemos que o presidente da Câmara dos Deputados tem que se afastar da Câmara. Portanto, por não reconhecermos legitimidade nele, nós entregamos essa peça no protocolo”, disse Lamachia.
Questionado se acha que o pedido da OAB deveria ser aceito no lugar do processo que já tramita na Câmara, Lamachia disse que essa decisão compete aos parlamentares.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), criticou o pedido de impeachment apresentado pela OAB. “A OAB está tão dividida, não dá para considerar. A OAB é racha para tudo quanto é lado, é pedaço para tudo quanto é lado. A grande maioria dos estados é contra essas ações golpistas, que, infelizmente, o presidente da OAB está capitaneando”, afirmou.

Avaliação de juristas ligados ao Planalto é de que o pedido de impeachment da OAB tem maior embasamento jurídico do que o em andamento na casa, informa o colunista de política do G1 Gerson Camarotti, que registrou o momento da entrega do documento no protocolo da Câmara.

Fonte: G1

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Política

The Economist: saída de Dilma daria a chance de um “novo começo”

4822634_6_2c60_la-presidente-bresilienne-dilma-rousseff_31de2ac0df95c50a85ed14f7b00ae7ed1Artigo publicado pela revista britânica The Economist diz que a saída da presidenta Dilma Rousseff do poder daria ao Brasil a chance de um “novo começo”. Para a revista, “a maneira mais rápida e melhor para Dilma deixar o Planalto seria renunciar antes de ser derrubada”.

O artigo, disponível no site, estará na edição impressa, que chega às bancas neste final de semana. De acordo com The Economist, no entanto, a renúncia não resolveria os problemas do Brasil. Para que isso ocorresse seriam necessárias amplas reformas, entre elas a tributária e a política.

“A guerra política do Brasil camufla algumas das lições mais importantes da crise. Tanto o escândalo Petrobras quanto a crise econômica têm suas origens nas leis e práticas atrasadas. Para tirar o Brasil de sua bagunça é necessária uma ampla mudança: controlar os gastos públicos, inclusive os previdenciários, reformar as leis fiscais e trabalhistas e reformar o sistema político atual que enconraja a corrupção e enfraquece os partidos políticos”, diz trecho da publicação.

“Impeachment injustificado”

A revista defende ainda que o impeachment de Dilma, diante da ausência de provas criminais, seria injustificado. “O processo contra ela no Congresso se baseia em alegações não comprovadas de que teria usado truques de contabilidade para esconder a verdadeira dimensão do deficit orçamentário em 2015. Isso parece um pretexto para expulsar um presidente impopular”.

A publicação diz que um impeachment baseado na “voz das ruas”, abre um precendente preocupante. “Democracias representativas não deveriam ser governadas por protestos e pesquisas de opinião”.

Na semana passada, The Economist considerou violação de privacidade a divulgação da conversa telefônica entre a presidenta Dilma e Lula.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tem que tirar esses carraPaTos do poder o mais rapido possível

  2. A revista britânica The Economist é igual a Tribuna do Norte, fez política o tempo todo durante a campanha e agora prossegue na sua cantilena típica dos tablóides publicitários em época de campanha atuando como panfletárias, entoando clichês para conduzir e manipular os trouxas e desavisados.

    1. FORA CARRAptADA CORRUptA, SEM-VERGONHA, fora todo o pt. O The Economist esta certíssimo essa senhora não tem a menor condição de presidir coisa nenhuma, quanto mais um País como o BRASIL, era uma "gerentona"(poste) que vivia a dar grito em todo mundo, agora tá com a cara PÁLIDA, sem força e desmoralizada refrisando CHAVÕES ultrapassados não vai ter "golpe" vai ter sim IMPEACHMENT e já. Golpe é o que ele fez para proteger o 09-dedos.

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Política

AGU pede ao STF que anule quebra de sigilo dos áudios de Lula e Dilma

Brasília - O futuro ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante anuuncio do novo diretor Geral da PF, Leandro Daiello Coimbra

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, entrou com duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta segunda-feira (21) para pedir a anulação da decisão do juiz Sérgio Moro, do Paraná, que retirou o sigilo dos áudios interceptados na investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o governo, Moro não poderia ter agido dessa forma porque, por envolver a presidente, essa decisão sobre o fim do sigilo caberia à Suprema Corte.

Ainda segundo a AGU, Moro colocou em risco a soberania nacional e os atos dele apresentam “vício de incompetência absoluta”, uma vez que só o Supremo poderia ter divulgado os áudios. E destacou que informações que “não tem a ver” com a investigação foram tornadas públicas.

“Assim, tomar a decisão de divulgar o conteúdo de conversas envolvendo a Presidenta da República coloca em risco a soberania nacional, em ofensa ao Estado democrático republicano. A interceptação é medida extrema que ofende direitos e garantias constitucionais, como a privacidade. Assim, ofende gravemente a ordem jurídico-constitucional divulgar o que não tem a ver com a interceptação ou a investigação”, diz a AGU no pedido.

“Isso significa que a decisão de divulgar as conversas da Presidenta – ainda que encontradas fortuitamente na interceptação – não poderia ter sido prolatada em primeiro grau de jurisdição, por vício de incompetência absoluta”, complementa.

Na avaliação da AGU, ainda que o alvo fosse Lula, que não tinha foro privilegiado, Moro tinha que ter enviado os áudios para o Supremo decidir o que fazer.

“Ocorre que entre os diálogos interceptados estavam conversas da presidente da República, no pleno exercício do seu mandato, o que implicaria, por força de norma constitucional, que a interceptação e sua respectiva divulgação fossem autorizadas somente pelo Supremo Tribunal Federal”, diz trecho do pedido.

Cardozo destaca ainda que as interceptações podem ter sido ilegais. Para o governo, houve, no caso, “usurpação” da competência do Supremo: “Nessa linha de entendimento, a decisão ora reclamada usurpou a competência jurisdicional reservada ao Supremo Tribunal Federal, juiz natural para discutir divulgação e interceptação telefônica envolvendo quem ocupe o cargo de Presidente da República.”

Nomeação de Lula

Em outro pedido ao Supremo, o governo federal pediu uma liminar para suspender a decisão de Gilmar Mendes, que barrou a nomeação de Lula para chefiar a Casa Civil. Esse pedido já tinha sido feito em uma ação da oposição, e agora a AGU entrou com uma ação própria.

Segundo José Eduardo Cardozo, como um eventual recurso contra a decisão de Gilmar Mendes não teria efeito de suspender a decisão para que Lula assuma o cargo, é necessária uma liminar.

O governo afirma que a nomeação foi um ato legal e diz que “considerando a peculiar situação da semana que se inicia na segunda-feira, dia 21 de março, […] sem a realização de sessões plenárias na corte, faz-se premente a necessidade de concessão de medida liminar”.

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Política

Dilma faz as contas para o impeachment e buscará reaproximação com Temer

temer-e-dilma-no-palacio-do-planalto-1449535044033_1920x1080A presidente Dilma Rousseff iniciou os trabalhos da semana fazendo as contas para barrar o processo de impeachment e disposta a investir em reaproximações com o vice-presidente Michel Temer. O objetivo é tentar “tocar a agenda” independente da situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, apesar de ter tido a posse da Casa Civil suspensa, pode vir para Brasília ainda nesta segunda-feira, 21, e começar um trabalho informal de articulação. A avaliação é que Lula pode começar a trabalhar sem ser oficialmente ministro e que o governo não pode parar à espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), já que essa questão “não tem como depender de ações do Planalto”.

Segundo interlocutores da presidente, durante a reunião de coordenação desta segunda-feira, além de um diagnóstico do processo de impeachment que está em andamento, a presidente avaliou que é preciso reforçar os laços com o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, que tem dado sinais de que o desembarque do governo está próximo.
A avaliação de fontes do governo é que, apesar da situação com o partido estar complicada, “ela não é irreversível”. “A presidente deve fazer novamente um apelo aos ministros do PMDB para se reaproximar de Temer”, disse um interlocutor. O vice-presidente está nesta segunda em São Paulo e, segundo sua assessoria, não tem compromissos públicos.

Além da preocupação com o PMDB, Dilma, os ministros e os líderes do governo fizeram uma análise do processo de impeachment que, para governistas, tem sido acelerado de forma proposital pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo fontes que participaram da reunião, apesar do cenário de crise agravado, ainda há consenso no governo de que a oposição não conseguirá os 342 votos para abrir o processo na Câmara. “Essa margem está flutuando, mas o governo ainda acredita que barra o impeachment nesta primeira fase”, disse uma fonte.

A ordem dada aos líderes que trabalham no Congresso é para que eles atuem junto aos parlamentares para tentar barrar as estratégias de Cunha, que consideram “uma tentativa de desviar o foco” das investigações da Lava Jato.
Temer. Apesar de buscar aproximação com Temer, uma fonte do Planalto disse que há a consciência que Temer e Cunha estão do mesmo lado e com a aproximação com tucanos ensaiam cenários para um futuro governo do peemedebista, em caso de afastamento de Dilma.

Mais cedo, em nota, Temer rechaçou a ideia de discutir “cenários políticos para futuro governo” e afirmou “que não delegou a ninguém anúncio de decisões sobre sua vida pública. Quando tiver que anunciar algum posicionamento, ele mesmo o fará, sem intermediários”, diz a nota, enviada pela assessoria de Temer. A nota não cita o senador tucano José Serra (SP) que, em entrevista ao Estado publicada nesta segunda-feira, afirmou que Temer deve assumir compromissos com a oposição e com o País caso Dilma Rousseff seja afastada da Presidência.

Opinião dos leitores

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Política

Novo protesto em frente ao Planalto pede renúncia de Dilma

protesto planaltoCom bandeiras do Brasil e vestindo camisetas da seleção brasileira de futebol, centenas de pessoas fazem hoje (21) novo protesto em frente ao Palácio do Planalto pedindo a renúncia da presidenta Dilma Rousseff. Na semana passada, o local também foi palco de manifestações contrárias ao governo.

O grupo de hoje reúne manifestantes que estavam desde o fim da tarde na Praça dos Três Poderes, mais próximos ao Supremo Tribunal Federal, e outros que vieram de protesto no Congresso Nacional. O trânsito foi interrompido por volta de 19h e as seis faixas da pista foram fechadas nos dois sentidos.

Os manifestantes exibem uma imensa faixa preta com os dizeres: “Dilma mentirosa. A paciência acabou. Fora Dilma. Lula chefe da quadrilha. Cadeia nele”.

Entre as palavras de ordem, gritos de “Renuncia” e de apoio ao juiz federal Sérgio Moro. Pouco antes das 19h, a estimativa da Polícia Militar era que 600 pessoas participavam do protesto.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. 600 pessoas? O golpe subiu no telhado. A direita se dispersou. Enquanto isso dia 31 certamente vai ser maior que sexta passada. O mundo denúncia o golpe, Moro já jogou a toalha. A resistência foi maior que o esperado, o Brasil está em assembléia permanente, em vigília cívica. Bye bye golpistas, 2018 Lula vem aí.

    1. Sonha ontonio que seu "guru" estará em breve junto com toda sua curiola no ap. da Federal em Curitiba e depois na PAPUDA que é o melhor lugar para elle governar.

    2. Diarreia mental ou lavagem cerebral, podem escolher, só pode ser…

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Política

PMDB vai romper com Dilma e entregar os cargos até o dia 26

Já está cristalizado. O PMDB, depois dos episódios de ontem e de muitas conversas, decidiu romper com o governo da presidenta Dilma Rousseff. O que era possibilidade, agora é certeza segundo dois parlamentares que o blog conversou neste sábado.

O partido desembarca do governo até o dia 26. Vai entregar os cargos que tem na administração e os ministérios.

O PMDB como é do seu feitio, sugou até onde pode, comeu o filé enquanto pode e quando não deu mais, largou o osso.

O PMDB partirá para o apoio ao impeachment, que, se conseguir afastar Dilma, vai tornar Michel Temer, o atual vice, futuro presidente. Essa é a expectativa do vice-presidente.

Confirmado o rompimento, qual será a posição do Ministro Potiguar, Henrique Alves, que tem até o momento defendido a manutenção do partido no governo Dilma?

Opinião dos leitores

  1. E agora Bandilma o que será do seu falecido governo? Com a palavra os alienados de plantão. Estou na contagem regressiva pra queda. Kkkkkkk. Triste fim, mas mereceu.

    1. Boa! Só acrescento que é melhor Temer não ficar muito tempo
      Dilma cai via impeachment e depois o STF caça a chapa toda, convocando novas eleições. Ai sim!

  2. Henrique, se deixar deverá ser preso, quanto ao PMDB, nunca deixará as mamas do poder, alguém já viu este pseudo partido na oposição.

  3. Seria o mínimo que o partido poderia fazer a favor da moralidade e do Brasil. Temos que reconhecer que é um partido que é a balança política do país em termos de votos no congresso nacional.

  4. Não tem escolha…se Dep Federal fosse ainda podia fazer igual ao parlamentar do PRB q pulou de partido para não perder a boquinha no Min dos Esportes ,mas quem tem o mando é o primo Walter q já pulou fora…

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Política

Walter Alves defende afastamento da presidente Dilma Rousseff

walter alves 2O deputado federal Walter Alves, um dos více-líderes do PMDB na Câmara, defendeu na noite desta quarta-feira (16) que a presidente Dilma Rousseff deve ser afastada do cargo.

Na análise do parlamentar, a presidente perdeu as condições de governabilidade junto ao Congresso Nacional. Mesmo dizendo que aguarda a orientação do partido para se posicionar, ele foi enfático ao defender que a presidenta deve ser afastada do cargo.

“Aguardo decisão do partido, mas acredito que a presidenta perdeu as condições de governabilidade. Deve ser afastada”, escreveu no Twitter em mais de uma publicação.

Vale destacar que Walter que era tratado como um dos parlamentares da bancada potiguar que votaria contrário ao impeachment. Era tratado como um dos aliados da base governista. As declarações do peemedebista acontecem exatamente após a nomeação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva para a Casa Civil.

Opinião dos leitores

  1. Precisamos de pessoas assim,fazer com quer a voz do povo chegue no congresso através da sua boca,VC é nosso representante

  2. Por quê, o poder agora estar ardendo em suas mãos?. Igual a um certo Judas que, traiu o maior homem do Mundo? Hipócrita!

  3. Parabéns deputado pela iniciativa.precisamos resolver esta situação. E a presidenta já não tem mas condições.

  4. Vi todos os comentários e isso é considerado DEMOCRACIA, que bom que cada um possa se expressar e dizer on o sapato está apertando. Na verdade vemos uma situação dificil o que poderia acontecer se realmente a presidenta for afasta bom seria uma eleição imediata, pois os que estão aí são iguais aquela lama lá de minas onde matou muitos, pensemos bem.!

  5. Lamentável ,o vice presidente é do PMDB.
    Sai a presidente e os ministros. E o resto fica?Cadê o legislativo? Querem mudanças neste país? Que tal começar pelas reformas na legislação, na política e na econômica? Não fazem ,porque cortam a própria carne. Mudar presidente, não resolve essa vergonha histórica do Brasil. Muda apenas de endereço e se instala a ditadura civil.Não se tinha real dimensão da corrupção, pois CPIs,não eram liberadas.

  6. Parabens deputado voce tomou uma poaicao correta esse Gov. Corrupto o povo nao suporta mais.

  7. Parabéns so deputado pela decisão de ficar ao lado da população brasileira…agradeço e fico feliz que seja um representante do nosso Rio Grande do Norte!

  8. Parabens Deputado.Isso demonstra que o Sr esta do lado do povo que te elegeu.Imagino que o Senador Garibaldi siga o teu exemplo.

  9. Comentar…tenho muito respeito pelo o PMDB mais e uma covardia o que vocês tão fazendo com Dilma,só porque o vice e do PMDB.

  10. Perante este caldeirão de lama do cenário político, não acredito que estejam preocupados com o bem estar da nação.

  11. Quero ver se o Deputado vai honrrar o que diz ou se por interesses proprios vai decepcionar o povo do Rio Grande do Nortr que o honrrou com o seu Voto.

  12. Me desculpe a franqueza. Eu não acredito que vc vote contra a pte Dilma. O seu partido continua em cima do muro pq tem varios investigados e denunciados. Se a Dilma não sair todos vocês vão continuar apoiando-a. Hoje a situação está desfavoravel por isso estão tirando o time. São todos oportunistas.

  13. Acho que vc poderia representar o povo brasileiro , esse povo sim que elege vc é seus colegas do PMDB ! Não me venha com conversa fiada pois seu partido está dividido , não fique em cima do muro , represente o povo brasileiro que hoje vota a favor do impeachment !

  14. É a morte política desse rapaz. Ele ainda tem muito caminho pela frente, mas defender o golpe vai manchar sua carreira. E eu que achava que, por ser filho de Garibaldi, ele teria uma postura política mais séria. Vai entrar para a história como mais um afofadinha idiota.

    1. Na verdade, o deputado terá a honrra e a Glória de Sepultar a Morte politica desses Petistas Corruptos e Desonestos que Avancaram nos Cofres Públicos do Pais.

  15. Muito bem continui assim eu espero ter votado no deputado certo honesto trabalhandor e defensor dos dereitos dos brasileiros.

  16. Walter, eu tenho um carinho enorme por você, e espero ter orgulho também, por tanto, jamais em tempo algum defende o PT, lugar de bandidos é na cadeia, fora PT e toda sua corja,

  17. Meu caro deputado,vc sabe que isso não é a melhor saída e que o Brasil nos últimos anos teve um grande avanço e no tempo do Lula foi que um pobre teve condições de comer e comprar um transporte,vc nasceu rico.

  18. A justiça do Brasil ê basiada nas leis?q/ê p/ pobre e negro, menos pra corrupto…fora tds os ladreõs

  19. Conhecendo o senador Garibaldi Filho, como conheço desde os tempos de colégio MARISTA, já tinha a certeza e tenho a convcção de q ele e seu filho Walter Alves, jamais trairão o povo brasileiro, para ficar ao lado de bandidos e ladrões pertencentes a FACÇÃO CRIMINOSA, chamada PT ….. Um forte abraço para ambos …..

  20. Se afastarem a Dilma o Michel assume, se afastarem o Michel, o Renan assume interinamente e se o Renam for afastado o santo Eduardo Cunha faz o mesmo. Aí não tem ninguém defendendo o povo não. É só jogo pelo poder.

  21. O pai dele numa entrevista a diogenes Dantas do repórter 96 foi mais comedido, pois disse que para o afastamento da presidente Dilma teria que haver base jurídica…

  22. E o seu pai que foi ministro de Dilma merece o que?
    O PMDB é tudo iguam o osso até o final e quando o tutano acaba abandonam o barco e vão se alinhar com outros candidatos para voltarem a mamar nas tetas do poder.

  23. Rapaz os políticos mudam muito rápido de opinião…Até a semana passa o discurso era totalmente outro….agora…..

  24. Antecipou a o óbvio. O primeiro a descer do muro. Ontem o discurso era outro. Mas, mas, merece aplausos. Acho que a próximo é a dra Zenaide Calada.

  25. Esses ALVES são uns ARTISTAS, agora que o barco tá afundando esse aí defende o afastamento da Presidente Dilma. XÔ DILMA, XÔ LULA, XÔ PT, XÔ PMDB, XÔ ALVES.

  26. Baseado em q que esse rapaz fala isso? Grande moral que ele tem n e? Acha q só pq alguns papangus q n entendem de política ou da realidade gloriam o pai dele ele acha q será glorificado tb? SR Deputado a era de vcs está acabando, então vcs aproveitem p juntar os seus trapos e irem embora com esses discursos imundos q vcs tem pq aqui n cola mais n.

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Política

Para Fátima, Lula vai ajudar governo a retomar desenvolvimento do país

1935225_902152883215408_3090902825327479594_nA senadora Fátima Bezerra comemorou a indicação do ex-presidente Lula para ocupar o cargo de ministro chefe da Casa Civil. Para senadora, a decisão da presidenta Dilma Rousseff de convidar Lula para compor o governo é mais uma prova do esforço que ela está fazendo, no sentido de colocar o país de volta no caminho do desenvolvimento econômico, da estabilidade fiscal e da inclusão social, buscando o diálogo político. “Ela sabe da experiência desse homem, da capacidade extraordinária que ele tem de buscar a coesão, de buscar a unidade, de buscar a união. E é por isso que nós estamos muito confiantes e esperançosos”, ressaltou Fátima.

Da mesma forma, Fátima considera que Lula também teve uma atitude grandiosa ao aceitar o convite. A senadora lembrou que o ex-presidente é um dos melhores presidentes que o país já teve: deixou o governo, ao final de dois mandatos, com 80% de aprovação e foi o primeiro presidente a receber o prêmio Estadista Global, do Fórum Econômico Mundial. Para ela, por ser um grande estadista, Lula, não poderia se omitir em um momento difícil da vida do país.

“E é provavelmente por isso que a oposição está com os nervos à flor da pele, porque a oposição teme que a presença de Lula no Governo ajude a fortalecer o governo e a retomar o desenvolvimento”, destacou a parlamentar.

Aos que dizem que o ex-presidente assumiu um cargo no governo para ganhar foro privilegiado, a senadora fez questão de esclarecer que Lula não terá benefício jurídico algum por se tornar ministro. Ela lembrou que a prerrogativa de foro não é um privilégio, pois só significa que as investigações continuam, mas no âmbito da Suprema Corte do país e, inclusive, se for aberto um processo, enquanto os cidadãos comuns têm direito a, no mínimo, duplo grau de jurisdição, os que têm o chamado foro privilegiado só passam pelo julgamento do Supremo, sem uma instância superior para recorrer. “Aliás, com essas críticas, a oposição está na verdade colocando em suspeição a mais alta Corte deste país. Isso é uma total falta de desrespeito!”, destacou.

A senadora fez questão de ressaltar ainda que, quando os adversários criticam a ida do presidente para o ministério dizendo que a presidenta Dilma iria virar uma rainha da Inglaterra estão movimentos pelo preconceito: “Se fosse um homem que estivesse à frente da Presidência da República, eu duvido que eles fariam essa afirmação com tanta ênfase”, destacou.

Fonte: Agência Senado

Opinião dos leitores

  1. Tô esperando pra ver o que vai dizer depois que o Lula ter mencionado o nome dela. Nunca me enganou, sempre tive desconfiança, sempre tive certeza que ela e Mineiro são manobrados feito rabo de canoa pelo o chefe.

  2. Parece que Lulalau não dispensa um nível mínimo de respeito em relação as mulheres do Partido.
    Estou esperando a resposta de Fátima sobre a frase usada em relação a elas perguntando "onde estavam as mulheres do grelo duro".
    Ela vai aguentar calada?

  3. O maldito governo do PT é ridículo e incapaz de servir ao país de forma séria e honesta.
    O governo do PT também não é capaz de perceber o que a população brasileira realmente almeja.

  4. A RAINHA DE BAGDÁ QUE FALTAVA NA CORTE DE ALILULA LADRÃO E QUE COVARDEMENTE ENTREGOU O PINICO.

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Política

Lula terá os ‘poderes necessários’ para ajudar, afirma Dilma

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (16), no Palácio do Planalto, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá “os poderes necessários” para ajudar o país como novo ministro-chefe da Casa Civil.

Ela fez a afirmação ao ser questionada sobre a possibilidade de Lula vir a se tornar um “superministro” e ter “superpoderes”.

“Tem seis anos que vocês tentam porque tentam me separar do Lula. A minha relação com o Lula não é de poderes ou superpoderes. É uma sólida relação de quem constrói um projeto junto”, declarou a presidente.

“O presidente Lula, no meu governo, terá os poderes necessários para nos ajudar, ajudar o Brasil. Tudo o que ele puder fazer para ajudar o Brasil será feito, tudo”, afirmou.

Segundo Dilma, um dos motivos para que o ex-presidente Lula tenha sido convidado para integrar o ministério é o compromisso dele com a estabilidade fiscal e o controle da inflação.

Dilma afirmou que esse compromisso não é “meramente retórico” e, segundo disse, “se expressa numa situação muito significativa que é atuação ao longo dos oito anos do governo dele”.

Dilma afirmou que Lula teve dúvida se deveria assumir o cargo de ministro, em razão “da situação de confronto que a oposição poderia fazer” devido à investigação do ex-presidente na Operação Lava Jato.

Todos os ministros de estado têm foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, a consequência prática mais imediata da nomeação de Lula é que o ex-presidente sai do alcance do juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, responsável pela Lava Jato na primeira instância, e passa para o âmbito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

“Até que ponto você acha que a investigação do Sérgio Moro é melhor que a do Supremo?”, indagou a presidente. “É inversão de hierarquia, me desculpa”, afirmou.

A presidente disse ainda não entender porque “criam” a hipótese de que Lula estaria tentando se “esconder” de Sérgio Moro.

“Por trás dessa afirmação, de que iria ele [Lula, ao ser nomeado] se esconder [do juiz Moro], está a desconfiança sobre a Suprema Corte do país. É isso que as oposições querem colocar? Por quê?”, acrescentou.

Dilma se declarou “muito feliz” com a incorporação do ex-presidente ao ministério porque, segundo ela, ele é “um hábil articulador”.

“Convivi com ele, ele me deixa muito confortável. Temos seis anos de trabalho cotidiano juntos durante a segunda fase do governo dele”, afirmou.

Fonte: G1

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Polícia

Polícia Federal afirma que Dilma agiu para tentar evitar a prisão de Lula

dilma lulaO juiz federal Sergio Moro incluiu no inquérito que tramita em Curitiba uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela afirma que encaminhará a ele o “termo de posse” de ministro, que só seria usado “em caso de necessidade”.

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo, revelado pela GloboNews nesta quarta-feira (16), como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão do ex-presidente. Se houvesse um mandado do juiz, segundo essa interpretação, Lula mostraria o termo de posse como ministro e, em tese, ficaria livre da prisão. Moro não pode mandar prender ministros porque eles detêm foro privilegiado.

A conversa foi gravada pela Polícia Federal, no inquérito que apura a posse do sítio em Atibaia (SP). A hipótese dos investigadores é que o local foi doado a Lula por empresas que tinham contrato com a Petrobrás, como a Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

Fonte: RedeTV!

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Política

Manifestantes pró-impeachment irão protestar na frente das casas dos parlamentares

Os organizadores dos movimentos sociais favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff decidiram aumentar a ofensiva contra os parlamentares da bancada potiguar que ainda não se posicionaram ou que se posicionaram contra o processo que tramita na Câmara dos Deputados.

Eles irão realizar protestos na frente das casas dos parlamentares e om possibilidade, inclusive, de realizarem refeições nos mesmos restaurantes cobrando uma atitude dos parlamentares favorável ao processo. Polêmica ou não, controvérsia ou não, assim será.

Inclusive, números pessoais e perfis de redes sociais estão sendo divulgados no WhatsApp para que todos também possam cobrar através das redes e dos telefones celulares. A pressão vai ser grande a partir de agora. Resta saber agora como nossos parlamentares vão reagir.

Antônio Jácome (PTN), Felipe Maia (DEM), Rafael Mota (PSB) e Rogério Marinho (PSDB) já se mostraram favoráveis ao processo. Beto Rosado (PP), Fabio Faria (PSD), Walter Alves (PMDB) e Zenaide Maia (PR) que se mostraram contra ou que não se manifestaram devem ser os principais alvos.

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Política

“Lule prefere ficar com sua história construída na rua”, diz Jaques Wagner

Jaques-Wagner-concurso-policiaO ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta segunda-feira (14) que a possibilidade de o ex-presidente Lula integrar o ministério da presidente Dilma Rousseff foi cogitada pela cúpula do Planalto devido à “capacidade política de agregação muito forte” que o petista pode levar ao governo em tempos de crise. No entanto, declarou Jaques Wagner, a hipótese não tem sido considerada pelo cacique petista.

“Ele prefere ficar com a sua história construída na rua”, enfatizou o ministro, em declaração à imprensa após reunião com Dilma na tarde desta segunda-feira (14). A petista, por sua vez,

De acordo com informações de bastidor, a presidente aceitou a sugestão de alguns ministros e cogita dar uma pasta ao ex-presidente para evitar – em razão do foro privilegiado que o cargo confere ao titular – que ele possa ser preso na Operação Lava Jato por decisão do juiz Sérgio Moro. Assim como parlamentares e outras autoridades federais, ministros só podem ser investigados com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com os rumores sobre a nomeação de Lula, a oposição logo afirmou que recorrerá à Justiça caso o ex-presidente assuma qualquer ministério. Entretanto, Lula afirmou que não cogita a possibilidade. Jaques Wagner admitiu, inclusive, que a proposta pode pesar negativamente para o político, e que Lula estaria “constrangido” com a hipótese. Uma das pastas cogitadas para o ex-presidente foi a própria Casa Civil, ora ocupada por Wagner.

Fonte: Congresso em Foco

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  1. Ele aceitando, não tem mais o que fazer, o atestado de culpa está declarado. O STF, autoriza a prisão no meano dia.

  2. Como o Lula bem disse em 1988: “No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia;
    quando um rico rouba, vira ministro”.

    1. Kkkkkkkkkkkkk…. É verdade !!!! Já nem lembrava mais dessa "pérola" do Babalorixá Lula….

  3. Creio q ele vá aceitar o "convite"….A curto prazo tanto ele qto a Dilma,não tem tempo a perder,ambos estão no mesmo barco…É a cartada do tudo ou nada!!!

  4. Será que a casa civil tem escritura em nome de um amigo.kkkkkkkkkk….. Lula só aceita se for assim, até o seu filho Lulinha dizem as línguas viperinas que não é filho dele e sim de um amigo.KKKKKKK
    Esse larápio esta com medo do Juiz Moro.

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Política

Eleição da comissão do impeachment será na quinta-feira

EduardoCunha-Foto-SergioLima-15out2014.-1024x682O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na tarde desta segunda (14) que qualquer que seja a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento dos embargos de declaração do rito do impeachment, no dia seguinte, quinta-feira (17) haverá eleição para comissão processante na Casa.

— Vamos tocar com celeridade porque temos a obrigação de fazê-lo, até para que não se diga que está obstruindo um processo desse. Esse processo tem que andar, tem que encerrar — defendeu.

Assim que for concluído o julgamento no STF, a intenção de Cunha é dar um prazo de 24 horas para que os partidos indiquem os nomes que comporão o grupo.

Se a Corte alterar o rito e permitir a chapa avulsa, por exemplo, será necessário apenas receber os nomes governistas que complementarão a parte da comissão eleita em dezembro. Caso a eleição da comissão seja na sexta-feira, 18, é possível que ela seja instalada no mesmo dia, quando haverá a escolha do presidente e do relator. “E pode ter disputa”, ressaltou.

Contando o prazo de 10 sessões para a apresentação da defesa do governo e cinco sessões para o andamento dos trabalhos da comissão, o peemedebista voltou a dizer que é plausível o prazo de 45 dias para o trâmite do processo de impeachment. “Da minha parte, a disposição é de tocar com a celeridade que tem que ser tocada depois que o Supremo decidir”, completou.

Cunha explicou que ainda não decidiu se fará sessões às segundas e sextas-feiras para apressar os trabalhos. No entanto, na próxima segunda-feira, 21, haverá sessão em virtude da semana santa, que é mais curta para os parlamentares. “A partir daí, vamos avaliar”, declarou. O presidente da Câmara desconversou sobre a possibilidade de se tornar o “vice-presidente da República” em caso de afastamento de Dilma. “Continuarei presidente da Câmara, não estou preocupado com isso”, disse.

Fonte: R7

Opinião dos leitores

  1. Vale aqui aquele velho ditado : o sujo preocupado com o mal lavado. Este Cunha cara de pau devia ter vergonha e sair de nossa cena política. Este homem é uma vergonha para o nosso Brasil também.

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Economia

Dólar sobe e bolsa cai no dia seguinte a manifestações contra Dilma

DólarO dólar interrompeu uma sequência de quatro quedas e a bolsa de valores caiu no dia seguinte às manifestações contra a presidenta Dilma Rousseff. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 3,652, com alta de R$ 0,061 (1,7%). Na sexta-feira (11), a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 3,591, na menor cotação desde o fim de agosto.

O dólar operou em alta durante toda a sessão, mas disparou no fim da tarde até fechar na máxima do dia. A divisa acumula queda de 8,76% em março e de 7,48% em 2016.

Na bolsa, o dia foi de queda. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia com queda de 1,55%, aos 48.867 pontos. Foi o primeiro recuo depois de dois dias seguidos de alta.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, fecharam com quedas expressivas. Os papéis ordinários (que dão direito a voto em assembleia de acionista) caíram 5,45%, para R$ 9,54, voltando a ficar abaixo de R$ 10. Os papéis preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) recuaram 8,53%, para R$ 7,40.

Além das instabilidades políticas, o cenário internacional contribuiu para a turbulência no mercado financeiro. O preço das principais commodities, como petróleo e ferro, tiveram forte queda em um movimento de correção da alta dos últimos dias. O barril do tipo Brent, negociado em Londres, caiu 1,66%, para US$ 39,72. O barril do tipo WTI caiu 2,99%, para US$ 37,35.

Nos últimos meses, os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído por causa da desaceleração da economia chinesa, que no ano passado teve o menor crescimento em 25 anos. O barateamento das commodities reduz a quantidade de dólares que entra no país, pressionando para cima a cotação da moeda norte-americana.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Isso quer dizer o quê? Quer dizer que os protestos fora um fracasso e Uncle Sam não ficou satisfeito.

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