Saúde

Com pedidos de demissão por falta de pagamento, médicos de UPA de Parnamirim restringem atendimento em plantão por falta de profissionais e alta demanda local

O plantão da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Nova Esperança, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal, restringiu o atendimento, em decorrência do desfalque de médicos para demanda local. Há semanas, o plantão nesta unidade hospitalar de alto fluxo vem sofrendo com o suporte, desde o setor de pediatria a casos graves.

Segundo médicos locais, a UPA que sofre com a escala desfalcada há meses, ocorre em meio ao pedido de demissão de muitos médicos, por falta de pagamento da Prefeitura.

“Tendo em vista a prioridade dos atendimentos emergenciais, nos vimos obrigados a restringir por falta de suporte devido a escala desfalcada”, explicam os médicos, sobre pacientes que se queixam que foram orientados a procurar outras unidades de saúde.

Opinião dos leitores

  1. E aí, prefeito Taveira? Como responder a isso? O senhor foi reeleito com um discurso de que tudo corria bem em Parnamirim, uma cidade quase perfeita…Pura mentira! Num momento como esse de pandemia, um dos únicos locais de atendimento à população sofre com a falta de médicos? Qual a sua desculpa para isso?

  2. Falta chamar os concursados que estão no cadastro de reserva e até momento não foram chamados. Gerando esse déficit de profissionais, o Sr prefeito, é só fazendo contrato ou renovando, ao invés de chamr todos os concursados. Fica a dica!!!!

  3. O ministerio público, também deveria fazer uma VISITA IN LOCO nos postos para vê o funcionamento e a FALTA de medicos, Exemplo é o posto de saúde que funciona no caic de rosa dos ventos que NÃO tem medico na especialidade clinico geral e dentista. UMA VERGONHA e um CRIME contra a população de parnamirim. ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO, vamos ACORDAR e colocar na cadeia essa galera. Vamos fiscalizar os recursos publicos.

  4. A PREFEITURA É UM DESCASO COM AS EQUIPES DE SAÚDE. FALTA INSUMOS, NÃO PAGAM A INSALUBRIDADE, NÃO ESTABELECERAM A PLANOS DE CARGOS E CARREIRAS DOS CONCURSADOS. FALTA SENSIBILIDADE DOS GESTORES.
    MATERNIDADE ESTÁ AS TRAÇAS, FALTA DE MÉDICOS, ENFERMEIROS, TÉCNICOS……

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Saúde

Médicos se dizem no escuro sobre CoronaVac e criticam plano sem aprovação

Foto:  Divulgação/Governo de São Paulo

Ainda com questões sem respostas sobre as vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a covid-19, médicos têm criticado a politização em torno do possível medicamento no Brasil, dizem que atualmente estamos “no escuro” com relação ao plano de vacinação apresentado pelo governador João Doria (PSDB), em São Paulo, e afirmam que a guerra pelo imunizante é “absurda”.

O Instituto Butantan anunciou ontem que decidiu atrasar a divulgação dos resultados preliminares de eficácia da vacina CoronaVac. A ideia agora é submeter à Anvisa, em até dez dias, os dados da análise final da fase 3 do estudo. A CoronaVac é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida em parceria com o Butantan.

Na noite de ontem, o biólogo Fernando Reinach, PHD em biologia celular e molecular pela Cornell University, publicou no jornal “O Estado de S. Paulo” um artigo citando hipóteses sobre o que, segundo ele, pode estar por trás do adiamento da divulgação dos resultados. Reinach cogita um problema nos testes, um resultado ruim na eficácia do imunizante ou até jogo político.

Em nota, o Instituto Butantan criticou duramente o artigo do biólogo (leia mais abaixo). Após a publicação do artigo, a comunidade científica debateu hoje as dúvidas por trás da CoronaVac e a definição de data imposta por Doria para o início da vacinação com um imunizante ainda não aprovado.

Ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto diz que o Butantan poderia ter divulgado dados preliminares sobre os estudos, mas avalia que isso não interessava ao instituto.

“Remotamente, pode acontecer alguma coisa que a gente não está sabendo. Mas acho que não está acontecendo nada, senão, a gente estaria sabendo. Fase 1, fase 2 não aconteceu nada”, disse. “É só jogo de cena.”

Para ele, “estamos vendo um jogo político entre o presidente e o governador do estado”. “E ganha quem conseguir manter o sangue frio. Pelo visto, [Jair] Bolsonaro não está dando bola para nada disso. Está nem aí. O governador do estado está jogando lenha na fogueira e deixando a coisa esquentar.”

Gonzalo Vecina Neto afirma acreditar que a mudança de data para a divulgação de dados sobre a fase 3 do estudo da CoronaVac tem motivação política e pode servir para aumentar a pressão sobre o governo federal.

“Acho que é o uso político. Está aumentando a tensão com Bolsonaro”, diz. “O Butantan sempre vai poder dizer que os dados não estavam prontos. E agora que o Butantan vai jogar os dados para cima da Anvisa, vai querer que a Anvisa aprove em segundos. E aí a pressão política vai ser muito maior”, afirma.

Fernando Aith, professor titular da faculdade de Saúde Pública da USP, concorda que há uma politização sobre as vacinas no Brasil, sobretudo em São Paulo, sob a gestão Doria.

“Os políticos perceberam que a comunidade está exausta, doida por uma solução mágica, de outro lado há interesses políticos e econômicos evidentes pressionando para essa solução mágica chegar, ser vendida para a sociedade, e ter um dono”, diz.

A CoronaVac, especificamente, se encontra nesse cenário: ela não está registrada em lugar nenhum. Então, é uma irresponsabilidade do Doria ficar anunciando que vai começar a vacinação, porque não há registro em nenhum lugar (Fernando Aith, professor da USP).

Ainda segundo Aith, o risco que se corre com as vacinas em produção, no entanto, não é de gerar mortes, mas não ter a imunização que se previa.

“Não é um risco tão grave [a vacina não imunizar], a não ser que seja a única política pública que a gente vai apostar. Por isso, é dito para manter isolamento, uso de máscara, fechamento de comércios não essenciais até que esses dados sejam publicados de forma convincente e que se tenha uma imunização que gere imunidade comunitária”, diz.

Estamos no escuro em termos de evidências científicas [sobre as vacinas] e existem alguns fatores que estão nos pressionando a aceitar algumas coisas que não aceitaríamos em período normal (Fernando Aith, professor da USP)

O infectologista Plinio Trabasso, médico da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), concorda.

“Acho que o mais provável é que a eficácia seja inferior àquela que está sendo esperada. E que eles estão vendo alguma maneira de divulgar que não seja tão negativa”, diz, lembrando, porém, que não há informações para embasar sua opinião.

“Seria leviano dar qualquer tipo de opinião, mas, na lógica, o mais provável é que não conseguiram atingir a eficácia que se esperaria.”

Para ele, Doria errou ao fazer a divulgação de um plano estadual de vacinação sem ter um imunizante já aprovado.

Não é normal. É até meio errado você dizer que vai fazer um plano de vacinação sendo que não tem vacina disponível (Plinio Trabasso, infectologista da Unicamp)

“Tem uma certa tentativa de influenciar a opinião popular. Não sei se é uma questão para tranquilizar as pessoas ou não.” Trabasso defende que a vacinação obedeça a um plano nacional.

“O entristecedor no nosso país é a gente ver a utilização de uma maneira não séria, de uma maneira política, de todas essas nuances, incertezas em relação às vacinas”, diz. “Sempre que você tem aspectos políticos, de politicagem, de abuso da política nas tomadas de decisão, isso é sempre nefasto. Critérios técnicos têm que prevalecer.”

Ainda segundo ele, “essa guerra é absurda”. “Ficar dependendo desse jogo político para tomada de decisão de um plano nacional de imunização. É revoltante”, comentou.

Joana D’arc Gonçalves, infectologista que atua em Brasília, acrescenta que “estabelecer o melhor plano de imunização, qual vacina selecionar é uma árdua missão. Contudo, no Brasil, a associação com o Butantan trouxe alívio e mais confiabilidade”.

Para ela, no Brasil, “temos alguns atropelos hierárquicos e a politização exagerada e desnecessária do tema. Nesse momento, deve-se concentrar forças na análise da melhor vacina e a mais acessível ao país. Executar o plano nacional de imunização é uma tarefa extremamente desafiadora diante dos obstáculos ideológicos e financeiros. Serenidade e sobriedade é o precisamos agora”.

Butantan critica biólogo

Por meio de nota, o Instituto Butantan afirma que “beiram a irresponsabilidade o acinte e a falta de qualquer embasamento o artigo do colunista Fernando Reinach ‘Podemos contar com a Coronavac'” publicado no Estadão. “Por meio de ilações e hipóteses absolutamente infundadas, o missivista ataca o Instituto Butantan, uma instituição que acumula 120 anos de história e serviços em favor da vida”, diz.

“O Instituto Butantan tem trabalhado incansavelmente, desde junho deste ano, para desenvolver e realizar testes clínicos de fase 3 em humanos, tendo atingido um contingente de 12,4 mil voluntários, profissionais da área da saúde, que receberam a vacina e o placebo.

Os resultados até aqui já comprovaram que a vacina é segura, não tendo sido registrado nenhum adverso grave dentre os que receberam as doses. Isso por si só é um grande avanço”, afirma o Instituto.

Ainda segundo o Butantan, “o adiamento em cerca de uma semana da entrega dos resultados de segurança e eficiência foi uma decisão estratégica que atende a uma recomendação do comitê internacional independente que acompanha a pesquisa desenvolvida em parceria entre o Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech”.

Assim, de acordo com o instituto, poderá ser entregue um estudo conclusivo — e não preliminar como o previsto anteriormente para o dia 15 de dezembro, o que possibilitará o envio, à Anvisa e à National Medical Products Administration, da China, do pedido de registro definitivo da vacina. “Isso facilitará e agilizará o processo de registro, e não ao contrário”, diz.

Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde não se manifestou sobre as críticas dos médicos entrevistados até a publicação deste texto.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Não se preocupem. Quem vai aplicar a vacina são os enferneiros(as) e técnicos(as) de enfermagem, alguns médicos(as) continuarão receitando Ivermectina.

  2. Alguém avise ao MPF e STF que os comentarista do Blog do BG e a esquerdalha já revisaram os dados e deram o aval para a CoronaVac da China. kkkkkkkkkk

    1. Checado , revisado , auditado é contabilizado . Só não conseguimos ainda fazer Tonho aceitar . Mas é só uma questão de tempo .

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Saúde

Circular sem máscara é risco para si e para os outros, afirmam médicos

Foto: Sebastião Moreira/EFE

Circular em ambientes públicos ou na presença de outras pessoas sem a utilização de máscara aumenta o risco de contaminação por covid-19 para o próprio indivíduo e para aqueles que estão próximos, explica o infectologista Estêvão Urbano, diretor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Segundo ele, caso a pessoa que está sem máscara esteja contaminada, ela liberará uma quantidade maior de vírus no ambiente, fazendo com que, mesmo as pessoas que estão de máscara, possam se contaminar. “Ela vai liberar uma quantidade muito grande de vírus no ar e a minha máscara não vai ser capaz de filtrar, principalmente se ela tossir ou espirrar.”

“A sua máscara te protege de forma razoável, mas também protege o outro. Se ambas as pessoas estiverem usando máscara a chance de adoecimento é muito menor.”

A infectologista Lessandra Michelin, da SBI, lembra que muitas vezes o indivíduo pode estar assintomático e transmitindo o vírus.

O infectologista explica que caso a pessoa esteja falando ou comendo, a quantidade de vírus liberada também pode aumentar. “Não vai aumentar tanto quanto se a pessoa tossir ou espirrar, mas aumenta, por isso os restaurantes e refeitórios são ambientes de risco.”

Segundo o médico, o ideal é permanecer nesses ambientes o menor tempo possível e só tirar a máscara na hora de comer ou beber algo. “O distanciamento tem que ser mantido sempre, mesmo quando você está de máscara. Se vai tirar, o ideal é se afastar mais e procurar locais abertos para comer.”

Lessandra lembra que o distanciamento deve ser maior que 1 metro e, idealmente, de 2 metros.

Urbano recomenda que nos momentos em que não estiver comendo, apenas conversando, que as pessoas permaneçam de máscara. “Agora, no caso de fumantes, que vão tirar a máscara para fumar, o ideal é ficar o mais longe possível de outras pessoas.”

O infectologista alerta que, além de utilizar a máscara, é necessário que as pessoas façam o uso de forma adequada. “A proteção diminui proporcionalmente ao tamanho do erro e pode ser zerada sim. Se a pessoa está com a máscara no pescoço, ela não está de máscara.”

Lessandra afirma que é necessário que a máscara cubra a boca e o nariz e seja do tamanho adequado para o rosto da pessoa. É importante trocá-la dentro de 3 ou 4 horas ou sempre que ela umedecer. “Sempre tirando pelas alças e nunca pela frente.”

Urbano não recomenda a utilização de camisetas e bandanas como máscara. “É melhor que nada, mas não tem o formato adequado para o rosto da pessoa e confere muito menos proteção.”

Segundo ele, a melhor opção são as máscaras cirúrgicas. “Se for optar pela de pano, as mais perfeitas na fabricação são as melhores, duplas ou triplas, de preferência de algodão e que se adapte bem ao rosto da pessoa.”

R7

Opinião dos leitores

  1. Mais uma falácia dos medrosos lacradores. Assim como não havia nenhuma comprovação científica da eficácia do isolamento de pessoas saudáveis (ao contrário, serviu para aumentar a contaminação), também não há para as máscaras. Aliás, elas prejudicam a respiração e já houve caso de morte por sua causa (uma menina na Alemanha, por exemplo). Esse vírus já era e as pessoas têm que seguir com suas vidas.

    1. Cadê os dados? Já chegou chamando de falacioso e lacrador, mas não postou nada que corrobore.

    2. Na verdade, os defensores das máscaras é que deveriam demonstrar sua eficácia,já que andar por aí mascarado não é o normal. E não existe comprovação científica para isso.

  2. Só não será risco se estiver em convenção partidária, reunião política, recepcionando político ou a serviço da política.
    Mas é de alto risco se for no trabalho, na escola, em igrejas, cinemas ou qualquer local que signifique produção, educação e cultura.
    Detalhe: Em ônibus e meios de deslocamento público lotado, também não existe risco.

  3. Que nada.
    O véio imbrochante falou que usar máscara é pra fracos!
    #NãoUsoMascara
    #Bolsonaro2022

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Diversos

Médicos do INSS não retornam no RN e perícias são suspensas até autorização da Subsecretaria de Perícia Médica Federal

Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi

O portal G1 destaca que apesar da retomada do atendimento presencial em sete agências do INSS no Rio Grande do Norte, beneficiários que estavam com perícia médica agendada para esta segunda-feira (14) em Natal voltaram para casa sem atendimento. De acordo com a gerência do INSS na capital, os médicos peritos não retornaram ao trabalho. O mesmo aconteceu em outros estados do país.

Segundo a reportagem, a gerente executiva INSS Natal, Elaine Baungarten, explicou que as perícias não aconteceram porque os médicos não retornaram ao trabalho. “O cancelamento foi feito pela Subsecretaria de Perícia Médica Federal. Eles não autorizaram o retorno dos peritos médicos federais e por isso nós tivemos o cancelamento das perícias que estavam agendadas nessas agências. Assim que a perícia médica federal for autorizada a retomar os serviços, a gente vai estar reagendando esse segurado sem nenhum prejuízo pra ele”, disse.

Mais detalhes AQUI em reportagem do G1.

Opinião dos leitores

  1. Os médicos não retornaram porque as Agências da Previdência Social não adotaram as medidas preventivas que garantirão o atendimento com segurança para Peritos Médicos e segurados. Das mais de oitocentas APS Brasil afora, apenas doze conseguiram de adequar, todas de pequeno porte e localizadas em cidades do interior. A Gerente Executiva "esqueceu" de prestar a informação correta, jogando a culpa nos peritos.

  2. Quem paga os salários desses médicos é o governo federal através do INSS (órgão contratante) ou é essa tal de perícia médica federal. E o pobre do cidadão contribuinte pagando o Pato.

  3. Esse cara pensam que urso viver o resto da vida sem trabalhar devido ao Covid 19. O governo federal tem que botar quente em cima desses preguiçosos, pois recebem para atender o povo que paga seus salários.

    1. Durante a pandemia os Peritos Médicos continuaram trabalhando remotamente. TODOS os atestados médicos foram analisados, muitos deles no minuto seguinte à entrada do requerimento do benefício. Acho que você está se olhando no espelho quando chama os peritos de preguiçosos.

  4. Tiveram 6 meses para se adequar mas formiga sabe a folha que corta.população na sua maioria alienada.

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Saúde

COVID-19: Nota aos médicos e comunidade acadêmica da UFRN atualiza informações sobre uso de medicamentos, e divergência entre professores ainda permanece, embora minoria

(Foto: Reprodução)

Foi divulgada hoje uma atualização para a nota produzida no início deste mês falando do uso de medicação e de terapêuticas no tratamento da covid-19. O documento foi produzido pelo Departamento de Infectologia (DINF/UFRN) do Centro de Ciências da Saúde(CCS/UFRN) e é direcionado aos médicos e à comunidade acadêmica da UFRN.

A nota teve sua primeira versão publicada em 7 de julho, quando o Departamento de Infectologia realizou uma reunião para apresentar e discutir dados da literatura científica que justificassem o uso de algumas medicações usadas para prevenção e tratamento de agravamento de saúde causado pela covid-19. A ideia era elaborar um documento para orientar profissionais da saúde e que pudesse ser atualizado sempre que novas evidências científicas fossem publicadas.

Com essa atualização, a nota passou a trazer um posicionamento a respeito do uso de terapia antitrombótica, ampliando as temáticas desenvolvidas no documento redigido anteriormente que trazia considerações sobre: o uso de medicamentos antes da exposição ao novo coronavírus para evitar infecção, o uso de fármacos para prevenir a infecção após a exposição ao vírus, a administração de remédios para controlar ou reduzir a multiplicação do vírus no organismo e o uso de terapêuticas com ação no sistema imune no tratamento de complicações decorrentes da covid-19.

A nota aborda o uso da cloroquina, da hidroxicloriquina, da azitromicina, da ivermectina, da dexametasona além de outros medicamentos utilizados no tratamento da doença. O documento reafirma que diante de novos estudos que venham a surgir, as recomendações do DINF/UFRN poderão ser atualizadas.

Leia posicionamento:

A Covid-19 é uma enfermidade pandêmica que registra números elevados de casos, inclusive no Estado do Rio Grande do Norte. O agente causal é o SARS-CoV- 2, um vírus contagioso por via respiratória e que pode produzir doença grave em cerca de 20% dos que se infectam. Entretanto, aproximadamente 80% dos infectados desenvolverão uma doença leve autolimitada ou uma infecção assintomática. Nestes casos, o uso de medicação específica é absolutamente dispensável, recomendando- se apenas o uso de medicações sintomáticas.

Em virtude do uso de fármacos para profilaxia pré ou pós-exposição ou com a finalidade de tratar de forma específica/adjuvante a COVID-19, o Departamento de Infectologia da UFRN (DINF) realizou uma reunião plenária em 07 de julho de 2020, onde compareceram todos os professores, com o objetivo de apresentar dados da literatura que justificassem o uso de tais medicações. Dia 16 de julho de 2020 foi realizada nova reunião plenária, para atualizações.

Neste sentido, apresentamos abaixo um resumo do que foi discutido e definido pelos professores do DINF.

O DINF esclarece que, caso haja nova evidência científica publicada, estas recomendações serão atualizadas.

1- Uso de medicação profilática pré-exposição.

Até o momento não há dados na literatura que justifiquem o uso de qualquer fármaco para evitar a infecção pelo SARS-CoV-2 ou ainda, que possa impactar na gravidade da doença antes que ela se estabeleça, como por exemplo a ivermectina. O tema profilaxia pré-exposição não tem sido contemplado por ensaios clínicos.

2– Uso de medicação para profilaxia pós-exposição.

Este ponto tem sido contemplado por ensaios clínicos randomizados e os resultados até agora apontam para ineficácia desta medida, como por exemplo, o uso da hidroxicloroquina para este objetivo. Aguardamos por publicações científicas que justifiquem a intervenção preventiva medicamentosa.

3– Uso de medicações que controlem ou reduzam a replicação do SARS- CoV-2 em humanos.

Até o momento o uso da cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina ou lopinavir/ritonavir não se mostraram eficazes no controle da replicação viral em ensaios clínicos em humanos. Não há evidência de impacto no curso clínico e prognóstico da
doença.

No tocante à ivermectina, não foi identificado nenhum ensaio clínico publicado em humanos relacionado ao seu uso no tratamento da COVID-19.

O Remdesivir não está disponível no Brasil até a presente data. Este medicamento parece ter uma ação no controle da replicação viral, todavia seu uso estaria recomendado somente para casos hospitalizados e graves.

4– Uso de terapêuticas que interfiram no curso clínico da enfermidade por agirem sobre o sistema imune, incluindo imunoterapia.

Dexametasona: evidência de um ensaio clínico sugere que baixa dose dexametasona (6 mg/dia) tenha benefício no manejo de pacientes graves, com necessidade de oxigênio suplementar. Até o momento, o uso de corticoide nos casos leves não está indicado, devendo-se enfatizar que o seu uso em fases iniciais da doença tem potencial de dano.

Quanto ao uso de inibidores de interleucina-1, inibidores de IL-6 (sarilumab, siltuximab e tocilizumab), imunoglobulina anti-SARS-CoV-2 ou plasma de convalescente, ainda não há dados suficientes que respaldem sua eficácia na COVID-19. No entanto, admitimos seu uso compassivo em pacientes graves e/ou no contexto de ensaios clínicos randomizados e aprovados pelas agências regulatórias.

5– Uso de terapia antitrombótica.

As evidências existentes sugerem que todos pacientes internados devem receber profilaxia antitrombótica. Anticoagulação plena deve ser iniciada tão logo surjam sinais clínicos e/ou radiológicos de tromboembolismo

Após ampla discussão dos temas, os professores do DINF concluíram que estas recomendações seriam as mais atualizadas, com base nas evidências científicas disponíveis, a serem seguidas pelos médicos e comunidade acadêmica.

Professores que estavam presentes e aprovaram esta atualização:

Prof. Kleber Giovanni Luz – Doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias/USP – Chefe do departamento.

Prof. André Luciano de Araújo Prudente – Especialista em Infectologia.

Profa Eveline Pipolo Milan – Doutora em Doenças Infecciosas e Parasitárias /UNIFESP.

Prof. Hareton Teixeira Vechi – Especialista em Infectologia.

Prof. HenioGodeiro Lacerda – Doutor em Ciências da Saúde /UFRN.

Prof. Igor Thiago Borges de Queiroz e Silva – Doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias/USP

Profa.Manoella do Monte Alves – Mestre em Ciências da Saúde/UFRN.

Profa. Mirella Alves da Cunha – Doutora em Doenças Infecciosas e Parasitárias/USP.

Professores que estavam presentes e não aprovaram esta recomendação:

Profa. Eliana Lúcia Tomaz do Nascimento – Doutora em Ciências da Saúde/UFRN

Profa. Denise Vieira de Oliveira – Especialista em Infectologia.

Professores que aprovaram a recomendação original, mas que estavam ausentes na reunião de atualização:

Profa. Mônica BaumgardtBay – Mestre em Ciências da Saúde/UFRN – Vice-Chefe do departamento. Ausência justificada por atividade acadêmica.

Profa.Marise Reis de Freitas – Doutora em Doenças Infecciosas e Parasitárias/UNIFESP. Ausência justificada por férias.

ÍNTEGRA AQUI.

 

Opinião dos leitores

  1. Universidades públicas caríssimas, repletas de "esquerdinhas" e deixando de cumprir sua missão, que seria ENSINAR, para fazer política (favorável à esquerda, claro, "Lula livre!"). Tem que privatizar todas elas, começando pela UERN, sustentada por um estado pobre e com suas finanças quebradas. Quanto à essa discussão estéril e que já está fedendo faz tempo, a coisa é muito simples. Quem quiser fazer uso desses medicamentos, de baixo custo, usados há décadas e que vêm mostrando resultado prático POSITIVO contra esse vírus (esse é o mundo REAL), use. Quem não quiser tomar, vá tomar… outra coisa qualquer ou não tome nada e fique esperando o quadro se agravar. Quando estiver bem pior, vá atrás dos leitos de hospital que a governadora do PT NÃO CRIOU e dos respiradores que ela NÃO COMPROU (embora tenha mandado dinheiro para uma empresa fantasma). Recomendo também aos que não quiserem usar que adquiram logo um plano funerário e um lote no cemitério. Povo besta!

  2. Os doutores são do grupo do “kit entubação” use e será entubado : vem no kit dipirona e tylenol .

  3. Seria bom que explicassem porque pessoas de alto risco, quando foram submetidas a protocolos desenvolveram a forma leve da doença.
    pois a explicação que estes casos estariam entre os 80% que não vão desenvolver sintomatologia grave, é pífia e sem embasamento científico, pelo qual tanto prezam.

  4. Melhor ficar vivo empiricamente do que morto cientificamente. Já marquei o nome de cada que assinaram Essa nota pra nem passar por perto do consultorio. Passar Dipirona e Tylenol não precisa fazer medicina. Eles tem que ler o artigo do JAMA que indica que apenas 12 % da medicação utilizada pela cardiologia tem evidências científicas . E esses “cientistas” querem evidências num meio de um estado de “exceção “ como eh a pandemia. Só digo uma coisa : só olhar a bolsa de cada um que tem uma ivermectina dentro dela pra tomar profilaticamente. Podem assinar o que eu to dizendo. conheço meia dúzia deles que estão usando . “Pra mim vale . Pro povo por enquanto não vale” “só vale quando terminar a pandemia “ . Ah ta !

  5. Em suma, os que tem eficácia comprovada sao o Corticóide, o Remdesivir e os Anticoagulantes (pra evitar trombose). O resto não passa de placebo. Aliás, muita gente está tomando placebo por aí é não sabe…

    1. Pelo que li, nenhuma medicação tem comprovação, mas tenho certeza que se adoecerem, irão se tratar com alguma medicação que não possua comprovação científica.

  6. Fiquei em duvida se neste momento de guerra politica e durante uma troca de cartas dentro das classes medicas, a UFRN na mao destes, estao falando de ciencia ou politica, ou estao misturando os dois. Principalmente quando nao ha um consenso total entre todos eles. E a populacao de infectados vao fazer o que? ja que nao deram uma LUZ de solucao pra esta populacao, a nao ser ficar em casa ha mais de 3 meses, na qual neste periodo morreram 1600 pessoas. E o mais interessante, quando ninguem aguentou mais o "fique em casa", os indices parecem começar a cair, exatamente apos o baixo isolamento, segundo a confusa midia.
    Qual seria o papel da universidade neste contexto afinal? O que seria a ciencia de observacao, um metodo cientifico?

  7. Suponho q os nobres cientistas estão no dia dia na linha de frente no contato direto com os pacientes nos hospitais públicos e privados.
    É sabido q mesmo 40 horas e dedicação exclusiva podem clínicar. E vão só com EPIs sem tomar nada preventivamente?
    Se não é obrigatório, é defesa de opinião, quem quiser tomar toma quem.
    Discussão estéril

  8. É só não tomar. Ninguém está sendo obrigado. Discussão besta essa. Agora, não pode ser hipócrita e dizer que é contra e depois tomar, como se tem visto.

  9. Tão ineficaz que derrubou os casos e mortes no RN, mas isso é invisível nessa nota, tudo isso será fortemente julgado em vindouros 2023, 2024.

    1. Ricardo, o que seria da gente sem você? Ainda bem que você apareceu para desmentir o Dr. Kléber Luz! Por favor, deixe aqui seu contato, a população de Natal tem que procurá-lo diante de qualquer intercorrência infecciosa, nos ajude, ó sábio!

    2. Rapaz o que tem de médico, cientistas e pesquisadoresno RN é uma festa. Afirmam q as mortes diminuiran por causa do placebo. Será q usaram tb na Itália, França, Alemanha e etc? NÃO.
      Enquanto o mundo diz q esses remédio não servem para nada e até podem trazer efeitos colaterais, os cientistas daqui dizem o contrário.
      A propósito, não é permitido a pessoa sair por aí se medicando e por isso a anvisa probiu a venda.

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Saúde

Associação Médica do RN decreta luto de 3 dias pelos falecimentos de profissionais, e disponibiliza auxílio psicológico aos familiares

Foto: Divulgação

A Associação Médica do Rio Grande do Norte(AMR) decretou luto de três dias em memória de médicos e médicas do Estado que que faleceram precocemente em decorrência da Covid-19.

Em nota à sociedade, a AMR informa que disponibiliza auxílio psicológico aos familiares dos médicos e médicas que assim desejarem, independente de vinculação estatutária.

Opinião dos leitores

  1. Que também homenageia aos enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros, seguranças, ASGs e todos demais heróis da saúde!!!!!

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Finanças

Médicos reclamam que Estado não paga honorários da média e alta complexidade (OGE)

Estado não paga honorários médicos da média e alta complexidade (OGE), deixando em aberto os meses de novembro, dezembro e março(2020).  Foram cirurgias ortopédicas, oncológicas, cardíacas e nada desse dinheiro.

Indignados, médicos dizem que compromisso firmado não vendo sendo cumprido. Foram pagos apenas janeiro e fevereiro.

“Tem dinheiro pra empresa de fora adiantado, mas não tem pra pagar serviço prestado”, reclamam médicos da Coopmed em contato com o Blog.

Opinião dos leitores

  1. Fátima ta acabando com o RN.
    Esses médicos, guerreiros precisam urgentemente receber por seus trabalhos, pois estão colocando em risco a própria vida.
    Trabalhar e não receber, é demais.

  2. Enquanto isso…
    NA CBN
    Sem transparência, reajuste a militares dribla proibição de aumento de salários na pandemia
    Por Míriam Leitão
    29/06/2020 • 09:59
    O aumento no vencimento dos militares vai ocorrer justamente durante a pandemia. Em julho começa a valer o novo cálculo, que pode elevar o benefício em até R$ 1.600 para o servidor das Forças Armadas. Será difícil o governo se explicar. Ele está contornando a proibição de aumentos de salários nesse período, medida que ele mesmo apoiou. Além disso, o impacto desse artifício nas contas públicas não foi divulgado. O Ministério da Economia precisa mostrar os cálculos desse impacto.

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Finanças

Câmara Municipal de Natal aprova gratificação para médicos do SAMU

Em sessão extraordinária, a Câmara Municipal de Natal se reuniu, nesse sábado (27), para deliberar acerca do Projeto de Lei Complementar N° 07/2020, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivos da Lei Complementar N° 157 de 14 de abril de 2016 e dispõe sobre a estruturação da carreira médica no município de Natal e regulamenta as gratificações específicas da categoria. O objetivo é incorporar aos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a gratificação específica de Atenção à Urgência e Emergência (GEAUE). A matéria foi aprovada em primeira discussão pelos parlamentares.

Durante a votação foram apreciadas três emendas. A primeira, que incorporava a mesma gratificação aos diretores e administradores de Unidades Básicas de Saúde, de autoria do vereador Fernando Lucena (PT); a segunda, de autoria da Comissão de Trabalho da Casa, que atribuía a gratificação a todos os servidores da saúde que trabalham no atendimento de urgência; e a terceira, de autoria da vereadora Nina Souza (PDT), que prevê a gratificação temporária durante o período de pandemia e estabelece como fixa a partir de 2022. As duas primeiras foram rejeitadas em votação no plenário.

“A única emenda que tinha legalidade e foi encartada, inclusive dentro da Comissão de Justiça, é uma emenda que transforma a gratificação em caráter transitório, até o término da pandemia e isso porque existe a Lei Complementar 173, expedida pelo governo federal, que dentro das várias medidas de ajuda aos municípios e estados, tenha-se um controle do que está se pedindo. Dentro desse controle, os municípios não devem onerar suas folhas de pagamento até 31 de dezembro de 2021. Por isso, colocamos uma emenda dizendo que é uma gratificação transitória e fixa a partir de janeiro de 2022”, ressaltou Nina Souza.

O líder do Executivo na Casa, vereador Kleber Fernandes (PSDB), explicou os motivos pelos quais a emenda da Comissão de Trabalho não foi aprovada. Segundo ele, a discussão é para a lei da carreira médica, o que impossibilitaria a inclusão de outras categorias. “Nós não podemos incluir gratificações para outros segmentos e categorias na lei específica dos médicos, e sim na lei geral dos servidores da saúde ou específica de cada categoria. Também não é competência dos vereadores apresentar projetos ou propostas de alteração na carreira dos servidores e nem de inclusão de gratificações, ou quem impliquem em aumento de despesa”, explicou Kleber.

Integrante da Comissão de Trabalho, o vereador Maurício Gurgel (PV) lamentou a não aprovação da emenda que incluía a gratificação para demais categorias. “Nosso intuito é estender o benefício às demais categorias de saúde que trabalham na urgência, não só os médicos, temos fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, que inclusive estão passando por um momento delicado nesse período de pandemia. Tentamos através da emenda modificar e aqui ficou o compromisso para que até terça-feira, o Executivo encaminhe essa gratificação para as demais categorias”, disse Maurício.

Os parlamentares também votaram e aprovaram durante a Sessão, o Projeto de Lei Nº 131/2020, de autoria do poder Executivo Municipal, que institui o Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda e o Fundo Municipal do Trabalho. Durante a votação foi apresentada uma emenda do vereador Raniere Barbosa (Avante), que cria um conselho deliberativo.

“Esse conselho será deliberativo, porque ele tem força de impor, fiscalizar e buscar parceiras de convênios para trazer recursos públicos e privados. Então espero que pós-pandemia com fundo disponível de recursos, muitos natalenses que ficarão aqui na nossa cidade tenham condições de se capacitar, qualificar e o SINE municipal fazer mediação de parcerias de emprego para inserir os funcionários que tem perfil qualificado”, afirmou Raniere Barbosa.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso, os técnicos de enfermagem, que estão na linha de frente, tendo maior contato com os pacientes, e os ASG's que fazem a limpeza dos hospitais, tendo um risco biológico muito alto, são invisíveis aos olhos dos políticos.

  2. Parabéns para os médicos. Enquanto os demais profissionais da saúde nada Vereadora Nina esse ano teremos eleições. Seu nome será lembrado na hora que nos profissionais de saúde formos votar

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Saúde

Hospital Albert Einstein proíbe médicos de receitar cloroquina para pacientes com covid-19

Foto: Getty Images / iStockphoto

Em comunicado ao corpo médico, o Hospital Albert Einstein proibiu a prescrição de cloroquina para o tratamento da covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). O medicamento era receitado por médicos do hospital em modo “off label” – quando é usado para tratar uma indicação não prevista em sua bula.

Essa prescrição era feita de acordo com o julgamento do médico para cada paciente. Com a mudança, a cloroquina não pode mais estar em receitas para diagnosticados com covid-19. O remédio é usado no tratamento de outras doenças, como malária e amebíase hepática, além do controle de lúpus e artrite reumatoide.

No fim de maio, uma pesquisa da Universidade de Harvard publicada na revista científica “The Lancet” chegou a conclusão de que os diferentes usos da cloroquina não apresentam benefícios no tratamento da covid-19. O estudo foi feito em larga escala, com mais de 96 mil pessoas internadas com a doença.

Metro Jornal

Opinião dos leitores

  1. E o dinheiro que governo gastou para que o Exército produzisse um grande estoque Hidroxicloroquina? Quem vai pagar?

  2. Fico pensando na classe econômica que procura o Albert Einstein, para quem tem muito dinheiro há outras opções, outros medicamentos, outros métodos…….

  3. Fácil de entender, não se interna os pacientes no início dos sintomas (fase de replicação viral) se interna os pacientes na fase inflamatória (quando o paciente complica); se tivessem tomado a hidroxicloroquina no início dos sintomas provavelmente não teriam precisado ser internados.

  4. O BOZO , votei nele e me arrependo , rei da CLORIQUINA e previsor da terapêutica do “ E DAÍ”, vai ficar uma fera , o que danado ele vai fazer com tanta CLORIQUINA ? Mandou fazer aqui é recebeu uma TOROMBADA de CLORIQUINA do amigo TRUMP . Será possível um negócio desse ? Até uma música já estava adaptada . CLOROQUINA , CLOROQUINA , CLORIQUINA meu amor , eu sei que que o BOZO eu quero tomar tú . TITICO TRÁS O PINICO !

  5. Difícil achar quem ainda acredita nessa Cloroquina, até o remédio pra piolho tem mais efeito comprovado. Enquanto isso o Exército tem estoque de Cloroquina pra 18 anos.

    1. Recentemente saiu um manifesto de mais de quatro mil médicos recomendando o uso da cloriquina (em associação) para pacientes em ESTÁGIOS INICIAIS da doença.

  6. As vezes fico sem entender esse tipo de atitude, 3 pessoas da minha família já contraíram a covid, todas foram curadas usando estes medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina, dois são do grupo de risco, um com diabetes e outra idosa, não tiveram complicações e os sintomas desapareceram em menos de 5 dias, queria saber qual o interesse em impedir isso.

    1. Foi só porque Bolsonaro a mencionou. Esse povo não tem humanidade.

  7. Isso é normal. À medida que as pesquisas vão evoluindo, novos fármacos vão aparecendo. Hoje, existem antivirais (como o Remdesinvir) e os corticoides. Após 3 meses de pandemia, estão surgindo medicamentos mais eficazes do que aqueles do início. Porém, não se pode politizar o uso de remédios

    1. Já foi provado, que os que estão sendo liberados pela Anvisa, são os mais caros do mercado. Política ou máfia dos fármacos. Escolham!

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Política

Prefeito de Natal quebra compromisso e médicos convocam assembleia

(Foto: Reprodução)

O Prefeito de Natal, Álvaro Dias, não cumpriu o acordo feito com os médicos do município para reposição dos atrasados. Tal acordo foi firmado em dezembro do ano passado e chancelou o final da greve da categoria. O débito foi dividido em 18 meses e o pagamento seria iniciado a partir desse deste mês de junho, mas os contracheques dos profissionais vieram sem o valor referente à parcela, caracterizando a quebra do compromisso.

Uma assembleia virtual foi convocada pela direção do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN) para hoje à noite às 19h. Em pauta, a definição de como será a reação dos trabalhadores.

“O Prefeito está em falta com os médicos, descumprindo acordos celebrados e que foram assinados por ele, por exigência da categoria. Se seu compromisso, nem sua assinatura valem, só resta a luta, e nós vamos lutar de uma forma inteligente sem prejuízos ao atendimento da população, expondo os problemas gravíssimos da saúde municipal”, declarou Geraldo Ferreira, Presidente do Sinmed/RN.

Opinião dos leitores

  1. É muito desalentador em frente a, provavelmente o momento mais difícil enfrentado pela saúde natalense e potiguar, ler uma notícia dessas.

    1. O prefeito esqueceu que é candidato a REELEIÇÃO , e todo cuidado é pouco por que as URNAS falham.

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Saúde

Sindicato dos Médicos do RN é a favor do tratamento precoce com a hidroxicloroquina

Foto: Ilustrativa/ENIVAL FERNANDEZ/AGÊNCIA PIXEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em comunicado nesta quinta-feira(14), contra o lockdown, o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed/RN)A posição do Sinmed/RN ainda destacou que é a favor do tratamento precoce com a hidroxicloroquina, como forma de evitar agravamento, e busca de leitos de UTI.

O Sinmed-RN ainda diz: “Medidas de isolamento devem contemplar grupos de risco como idosos e portadores de doenças crônicas graves”, diz trecho.

Veja mais: Em comunicado, Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) é contrário ao lockdown

Opinião dos leitores

  1. A opinião é do Sindicato do Médicos!Quem tem autoridade para usar ou não o medicamento são os Médicos ou não?
    Se fosse opinião da CUT …
    Lockdown é atestado de incompetência de quem teve 50/60 dias para agir, recebeu grana para isso, e não fez nada.
    Sem atividade econômica o estado não arrecada e chegará a hora dos que vivem confortavelmente de salários públicos também entrarem na roda.

  2. Sugiro aos que são contra o uso da hidroxicloroquina, de forma politiqueira, que, acaso venha a ser infectado e hospitalizado, declare por escrito ao hospital que não quer ser tratado com as referidas drogas.

  3. O SINMED-RN não sabe organizar uma Liive, que dirá algo mais específico, como um estudo de metanálise acerca do caso. Pura bravata!
    Isso é politicagem de seu presidente que aspira uma cargo no legislativo há muito tempo.

  4. ESSE É O MESMO "SINDICATO" QUE CONTRATOU A BANDA GRAFITH PARA UM SHOW EM FRENTE AO WALFREDO GURGEL. QUAL A CREDIBILIDADE DE UM ENTE DESSES?

    1. Ei, paciencia. Que é que tem a ver o Grafitão aqui? E se o sindicato tivesse contratado Caetano Veloso, teria algum problema?

  5. Ignorância. Na medicina existe uma coisa chamada “baseada em evidências “. E baseado em evidências, a hidroxicloroquina tem salvado muitas pessoas. Da mesma forma, BASEADO EM EVIDÊNCIAS, e também afirmado pela OMS, o isolamento não tem dado bons resultados, além de trazer riscos como abuso de crianças, aumento de violência doméstica e empobrecimento da população, que juntos matarao muito mais que o COVID.

    1. Você tem que parar de buscar suas evidências nos canais de YouTube bolsonaristas. A evidência global, publicada em revistas científicas, é que essa droga não tem efeito significativo contra o coronavirus, e que pode causar sequelas graves.

    2. Tem efeitos positivos sim. Nos estágios iniciais. Não pra entubado. Se informe.

  6. Desde quando sindicato exerce papel científico? Se fosse a opinião (e olhe que opinião não é argumento) de uma associação médica, ainda que uma dessas confrarias que se reúnem para discutir frivolidades, eu ficaria calado. Mas um sindicato… É muita falta do que fazer.

    1. Qualquer pessoa pode fazer uma afirmação cienticamente válida.

    2. É por aí, cadê uma revisão da literatura de todos essas pesquisas recentes, com double-blind peer review?
      Sou contrário ao lockdown, mas parece que a população tocou o foda-se para quarentena, acreditando na panaceia das máscaras. Se desde o dia 17/03 o pessoal tivesse rigorosamente respeitado, a situação seria bem diferente.

    3. Eu vejo como uma desonestidade intelectusl quando se atribui aos outros a crençs em soluções mágicas. Ninguém, por exemplo, tá dizendo que a cloriquina serve para todo s os casos

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Saúde

Caicó sem médicos do SAMU neste momento

Chegam relatos ao Blog que Caicó, nesse momento, não tem médicos na escala do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(SAMU).

Blog do BG destacou na noite dessa terça-feira(12) que uma nova empresa começaria nesta quarta-feira(13) e a Coopmed atenderia até 07h, depois não continuaria no contrato. Segundo relatos, essa lacuna deve ser decorrente dessa mudança em meio a situação delicada no sistema de saúde pelo Estado.

Com a palavra, a secretaria de saúde.

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Saúde

Médicos podem fazer ‘autópsia verbal’: pandemia do coronavírus muda verificação de óbitos no RN, destaca reportagem

 Foto: Bruno Vital/G1

O portal G1-RN destaca nesta quarta-feira(12) que a pandemia global do novo coronavírus mudou os procedimentos de autópsia no Rio Grande do Norte. De acordo com a reportagem, desde segunda-feira (20), o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), responsável pelos exames cadavéricos para determinar as causas das mortes que acontecem no estado, restringiu o atendimento para evitar propagação da Covid-19. Com a alteração,passa a receber exclusivamente corpos de morte natural que não tiveram assistência médica. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), a nova medida de segurança é uma recomendação do Ministério da Saúde.

Segundo a reportagem, sem o exame de necrópsia convencional, os médicos patologistas devem declarar uma espécie de autópsia verbal, a partir de análise externa do corpo e entrevista com familiares para determinar a causa aproximada da morte.

Além disso, sob orientação do Ministério da Saúde, o SVO também não está recebendo corpos de pessoas que morreram com a suspeita para Covid-19. Nestes casos, a recomendação é para que seja feita a coleta do material para o teste do coronavírus em até 6 horas após a morte. Leia matéria completa aqui.

Opinião dos leitores

  1. É uma piada, governadora totalmente perdida, entre o secretário de saúde e o sub- secretário qual o mais Incompetente

  2. Agora vai acontecer o que Dilmante disse em uma das suas pérolas, vamos colocar uma meta e depois dobramos a meta, ou seja atinge rapidinho o que a SESAP queria.

  3. Mas isso é mais comum do que se imagina, no interior quando alguém morre, o médico diz o que acha que foi e pronto. Isso não é de agora não.

  4. Vai lá tu ou algum familiar fazer as autópsias !!
    Realmente não entenderam o que é uma pandemia
    Criticar é fácil

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Saúde

“EMERGÊNCIAS DESAPARECERAM”: Assim como fora do país, pacientes com câncer e cardíacos deixam de buscar atendimento por medo da Covid-19, alertam médicos

Internações hospitalares com doença associada por país — Foto: Carolina Dantas/G1

O medo de ir ao hospital devido ao coronavírus Sars CoV-2 está afetando o tratamento de pacientes cardíacos e com câncer. A comunidade médica aponta números: houve alta no número de mortes por ataque cardíaco em casa em Nova York e, em São Paulo, uma queda de 45% nos atendimentos do Instituto do Coração (Incor).

Dados da da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, com base em registros próprios, apontam a mesma tendência: uma queda de 50% nos atendimentos a pacientes com infarto em comparação com o mesmo mês em 2019.

Os médicos alertam que é consenso científico que o isolamento social reduz a disseminação do coronavírus. Entretanto, o grupo mais vulnerável à Covid-19 (pacientes cardíacos, com câncer, diabéticos, imunodeprimidos, entre outros) não pode deixar de lado o cuidado com doenças já existentes.

Decisão compartilhada

O oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), não indica o relaxamento nas medidas de isolamento. Mas alerta que, dependendo do tipo e do estágio do câncer, há mais risco de morrer ao deixar o tratamento do que ao ser infectado pelo coronavírus.

Os pacientes com câncer, de acordo com o oncologista, geralmente se enquadram em mais de uma comorbidade com risco maior para o coronavírus. São frequentemente idosos, que podem ter câncer, problemas do coração e diabetes ao mesmo tempo.

“Além disso, 30% dos tumores estão associados ao uso prévio do tabaco e esses pacientes também costumam somar problemas pulmonares e cardíacos. É uma população com muitos fatores de risco”, explica Hoff.

Hoff, no entanto, disse que há uma resistência dos pacientes em continuar o tratamento contra o tumor por medo de sair de casa. Ele explica que, em tipos mais leves, é possível remarcar as consultas, cirurgias e a quimioterapia, mas existem situações e estágios em que a interrupção do tratamento tem um risco maior de vida do que pegar o coronavírus.

“Muitos tumores não esperam o final da pandemia para fazer a evolução”, disse. O médico diz que pacientes com tumores de progressão rápida e em processo de cura precisam continuar as consultas e o acompanhamento. É importante comparecer ao hospital com no máximo um acompanhante e, se possível, ir sozinho.

Quem já está na fase pós-tratamento ou tem um tumor com progressão mais lenta pode tentar remarcar as idas ao hospital ou médico. Então, qual é o primeiro passo para uma pessoa com câncer? De acordo com Hoff, consultar o médico para ver a solução para o caso individualmente.

“A recomendação é que o paciente não tome a decisão sozinho. Por isso, acho que as consultas por vídeo são extremamente importantes. Para o tratamento em si não é possível, mas para acompanhamento e aconselhamento, sim”. – Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Isolamento responsável

Em Nova York, o número de mortes em casa por infarto aumentou 8 vezes, de acordo com levantamento feito pela comunidade de cardiologistas “Anglioplast.org”. São pessoas que ligaram para o Corpo de Bombeiros, mas não puderam ser reanimadas. Uma das hipóteses é que os pacientes estão com medo de sair de casa quando começam a apresentar os sintomas no coração por medo do vírus, e assim a situação se agrava.

Em texto publicado no “The New York Times”, Harlan Krumholz, professor e diretor do Yale New Haven Hospital, diz que os “hospitais estão assustadoramente silenciosos, exceto pela Covid-19”.

“O que é surpreendente é que muitas emergências desapareceram. As equipes de ataque cardíaco e derrame, sempre preparadas para entrar em ação e salvar vidas, estão praticamente inativas. Isto não acontece apenas em meu hospital”, escreveu.

Diretor da divisão de Cardiologia Clínica do Instituto do Coração (InCor), o cardiologista Roberto Kalil afirma que os atendimentos em São Paulo também reduziram em comparação com o ano passado. Em levantamento feito a pedido do G1, ele mostra uma média de 25 pacientes por mês com infarto no instituto em 2019.

Média de atendimentos por infarto de pacientes/mês do Incor de infarto em 2019: 25

Atendimentos de pacientes com infarto em março de 2019: 31

Atendimentos de pacientes com infarto em março de 2020: 16

Redução de 45% na comparação entre os dois meses

De acordo com o diretor do instituto, o atendimento nas primeiras duas semanas de abril continua mais baixo: foram 8 pacientes.

“Tem que ficar em isolamento, mas é o que eu chamo de isolamento responsável. A pessoa que está infartando em casa tem muito mais risco de morrer”, disse Kalil.

Há 29 anos no Incor, Paulo Soares é diretor do pronto-socorro há 1 ano e meio, mas já passou em diversos outros momentos no setor de emergência de doenças cardíacas. Ele diz que nunca viu uma redução no atendimento como a vista durante esta pandemia.

“Não tenho nenhuma dúvida de que há uma redução nos atendimentos. Desde que começou o período de quarentena, tivemos uma redução de pacientes com diversos problemas cardíacos. Isso está descrito em vários lugares do mundo onde tem a pandemia. As pessoas têm medo e acabam segurando sem saber quando precisam sair”, disse Soares.

O médico é a favor de todas as políticas de combate ao coronavírus: isolamento social, uso da máscara, evitar tocar o rosto, lavar as mãos. Ele pontua, no entanto, que alguns sintomas são mais urgentes e os pacientes precisam correr para o hospital, mesmo com o risco de pegar o Sars-CoV-2.

Sinais de infarto: dor no peito, falta de ar, suor excessivo em repouso, desmaio e até perda de consciência

Sintomas das arritmias: palpitações, coração acelerado, dor no peito

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Diante desse quadro, um governo responsável e com dever social, deveria ter um esquema de atendimento domiciliar. Isso é justificável, haja vista os profissionais de saúde estarem em suas unidades relativamente ociosos, e nesse atípico emergencial, e de rico de contágio, poderiam montar um atendimento domiciliar a esses pacientes que precisam de atendimento continuado, dessa forma, diminuindo os riscos de evoluções dessas doenças.

    1. Boa Luis, como posso levar uma parelho de tomografia ou um aparelho de rádio terapia pra sua casa?

    2. Grande ideia pensador Luis, mas explica como poderia a classe hospitalar fazer exames em casa?
      Qual o problema de ir aos hospitais QUE ESTÃO VAZIOS?
      O Fato é que se fizerem tudo será pouco, se resolverem o caos, não será aceito, só existe um objetivo com essa situação, tirar o governo, o resto é consequência que o povo vai pagar, e será muito pior se o preço for o mesmo que os cubanos e venezuelanos estão pagando.

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Saúde

Brasil está sem médicos e equipamentos suficientes para conter coronavírus, diz relatório

Imagem: Freepik

Boletim do Ministério da Saúde concluído, nessa sexta-feira (3), sobre o cenário da pandemia do novo coronavírus traça um cenário crítico da situação da saúde no País para lidar com o pico das contaminações, previsto para ocorrer entre o fim de abril e início de maio.

O documento elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde afirma que a capacidade laboratorial do Brasil ainda é insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia. A Rede Nacional de Laboratório é semi-automatizada, composta pelos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), Instituto Evandro Chagas e todas as unidades da Fundação Oswaldo Cruz que juntas, em carga máxima, são capazes de processar aproximadamente 6.700 testes por dia.

“Para o momento mais crítico da emergência, será necessária uma ampliação para realização de 30 a 50 mil testes de RT-PCR por dia”, afirma o boletim.

O Ministério alerta que “não há escala de produção nos principais fornecedores para suprimento de kits laboratoriais para pronta entrega nos próximos 15 dias”. Além disso, afirma que há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem para lidar com pacientes graves de Covid-19.

Outro ponto frágil são os locais de atendimento a casos críticos. “Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia”, afirma o relatório.

O Ministério da Saúde está buscando parceria público-privada com grandes redes de laboratórios e ampliando a capacidade dos LACENs, Fiocruz e Instituto Evandro Chagas.

Após 37 dias desde o primeiro caso de contaminação, o Brasil acumula um total de 9.056 casos e 359 óbitos. “De acordo com padrão epidemiológico observado por esses primeiros casos, constata-se que a transmissão ainda está na fase inicial em todos os Estados e Distrito Federal”, diz o ministério.

Considerando as fases epidêmicas (epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle), na maior parte dos municípios a transmissão está ocorrendo de modo restrito.

No entanto, informa o boletim, considerando o coeficiente de incidência nacional de 4,3 casos por 100 mil habitantes, é preocupante a situação do Distrito Federal (13,2/100 mil) e dos Estados de São Paulo (9,7/100 mil), Ceará (6,8/100 mil), Rio de Janeiro e Amazonas (6,2/100 mil) que apresentam os maiores coeficientes. “Nesses locais, a fase da epidemia pode estar na transição para fase de aceleração descontrolada”, afirma.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. A matéria reforça a importância do isolamento social. Temos que fazer de tudo para não pegar a doença, os nossos hospitais não tem condições de nos atender.

  2. O Brasil nunca teve médicos e equipamentos suficiente faz tempo, agora que isso é notícia?

  3. Convoquem os médicos brasileiros formados no exterior e que ainda não tiveram seus diplomas validados pra trabalhar no Brasil

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Saúde

Prefeitura de São Gonçalo do Amarante está contratando médicos para unidades de saúde

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN está contratando médicos para unidades de saúde. O contrato é imediato, com hora de trabalho a R$ 100,00, podendo trabalhar até 6h por dia.

Os profissionais são para o Amarante, Novo Amarante, Golandim, Humaitá, Jardim Lola, Novo Santo Antônio, Santo Antônio, Flores do Campo, Guajiru, Padre Joao Maria e Barro Duro.

Os interessados devem ligar para (84) 98140-1600.

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