Saúde

Fiocruz defende o passaporte da vacina para todo o Brasil

Foto: Cristine Rochol/PMPA

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta sexta-feira (1º), um novo boletim em que recomenda a adoção do passaporte da vacina para todo o Brasil. A fundação afirma que o documento pode se tornar uma estratégia para estimular que mais cidadãos se vacinem contra a Covid-19.

A recomendação veio no dia seguinte ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, reestabelecer o decreto da prefeitura do Rio de Janeiro que exige a apresentação da comprovação de vacinação para acessar locais fechados.

Na quarta-feira (29), o decreto foi suspenso por uma decisão do desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça do estado, devido a um habeas corpus que argumentava cerceamento de liberdade de locomoção.

Em linhas gerais, o passaporte funciona como um comprovante individual, que informa se a pessoa está ou não imunizada contra a doença. A norma controla o acesso da população a locais fechados, sejam eles públicos ou privados. Academias, cinemas e teatros são alguns dos estabelecimentos que estão aptos a cobrarem essa autorização.

Para os estudiosos da Fiocruz, o emprego do passaporte em todo o território nacional evitaria a judicialização do tema. Assim, seria possível criar um cenário de maior estabilidade frente à iniciativa. Os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz, responsáveis pela elaboração do boletim, alegam que o desenvolvimento dessas diretrizes a nível nacional faz parte dos pilares de universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esta estratégia é central na tentativa de controle de circulação de pessoas não vacinadas em espaços fechados e com maior concentração de pessoas, para reduzir a transmissão da Covid-19, principalmente entre indivíduos que não possuem sintomas”, destaca o boletim.

Logo em setembro, quando o passaporte da vacina foi anunciado na cidade do Rio de Janeiro, as autoridades locais registraram aumento na procura por imunização. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, já no dia seguinte ao anúncio, os pontos de vacinação da capital carioca receberam o triplo do público usual.

De acordo com o levantamento mais recente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgado na última terça-feira (28), atualmente, ao menos 249 cidades brasileiras – 4,47 % do total de municípios do país – exigem o passaporte vacinal. O Nordeste é a região com o maior número de adesões à medida. Ao todo, 60 prefeituras da região implementaram a norma sanitária.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Já que querem assim, deveriam também pedir antecedentes criminais para concursos públicos, ficha limpa para concorrer a eleições, exame de HIV para doadores e futuros servidores públicos, e etc, etc, etc

    1. Pra você se fosse exigido o “teste da goma” ia dar ruim heim?! kkkkk
      bisonho

  2. Com essa notícia os bovinos mais adestrados vão mugir feito loucos, afinal não querem tomar vacina no braço pq preferem ozônio do rainbow…

    1. Vagabundo sempre vagabundo …idiota se mude para o paraíso Venezuela ou Cuba …chora não bebê, perdeu a boquinha, vá trabalhar VA GA BUN DO

    2. Já começaram a mugir… KKK. Boquinha vai perder vc quando o MINTOmaníaco das rachadinhas perder as eleições de 2022. Eu não preciso vender minha alma pra ganhar dinheiro não coitado!

    3. Olha só a horda ignara… Aceitem a verdade, que dói menos. KKK ver o gado sendo tangido e enganado é muito divertido! Comentem mais, bolsominions!

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Geral

Governo do RN libera eventos de massa, desde que com o passaporte da vacina

Eventos com mais de 600 pessoas ficam condicionados à liberação prévia da Sesap, com apresentação de protocolo sanitário específico e exigência de comprovação de pelo menos uma dose da vacina 

O Governo do Rio Grande do Norte edita novo decreto estabelecendo medidas de enfrentamento à covid-19 e institui o passaporte da vacina. O Decreto Nº 30.911, de 16 de setembro, será publicado na edição do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (17) e tem validade indeterminada, podendo o governo, a qualquer tempo, rever as medidas em função do cenário epidemiológico.

Novo documento traz como um dos aspectos principais a apresentação do passaporte da vacina – comprovação de pelo menos uma dose do imunizante contra a covid – que passa a ser exigido como protocolo para eventos com mais de 600 pessoas, podendo os municípios exigirem também para outras situações.

Eventos de ruas que não tenham protocolos específicos, regulamentados por portarias, ficam condicionados à autorização da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Os organizadores do evento se responsabilizarão pela observância de todos os protocolos sanitários estabelecidos, bem como das regras de funcionamento dispostas no novo decreto, incluindo a exigência do passaporte da vacina.

As propostas de eventos com público superior a 600 pessoas, instruídas com protocolo sanitário específico, devem ser encaminhadas à Sesap. Nelas, deve estar prevista a exigência, pelos participantes, da comprovação de, no mínimo, uma dose da vacina contra a covid-19, seja pela carteira de vacinação, seja pelo aplicativo “Mais Vacina” ou similar, validado pela União, Estados ou Municípios.

Para os eventos de qualquer natureza com público superior a 600 pessoas, com exceção dos corporativos e religiosos (que não sejam de rua), fica mantida a necessidade de autorização da Sesap, que mantém o poder de dirimir dúvidas sobre a realização de quaisquer eventos onde o decreto e/ou as portarias sejam omissas.

Outra mudança diz respeito às restrições de horários e ocupação durante o funcionamento do comércio e hotelaria. Não há mais a manutenção da restrição de horários para funcionamento do comércio e hotelaria e da restrição de percentual de ocupação, permanecendo apenas o cumprimento de protocolos sanitários.

Apesar do abrandamento da pandemia, permanece em vigor o uso obrigatório de máscara de proteção facial e obediência aos protocolos sanitários.

O funcionamento em desconformidade com o disposto no decreto será punido com a suspensão automática da autorização do evento ou do estabelecimento, sem prejuízo da aplicação de multa pecuniária aos organizadores.

Opinião dos leitores

  1. Lá vem mais um FAZ DE CONTA. Agora arrancaram as portas do cabaré mesmo. tomara DEUS que NAO tenhamos uma terceira onde de covid-19.

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Saúde

Governo do Estado estuda adotar passaporte da vacina no RN

A Tribuna do Norte destaca em reportagem nesta quinta-feira(16) que a Secretaria Estadual de Saúde estuda a adoção do chamada “passaporte da vacinação” como condição do acesso a locais que tenham aglomerações. Somente pessoas que comprovem o certificado de imunização em relação à covid-19 poderão frequentar locais como shows, eventos e estabelecimentos comerciais, caso a medida seja implementada. A Prefeitura de Caicó anunciou que irá adotar a medida. Em Parnamirim, a Prefeitura disse que conversa sobre a questão. A Prefeitura de Natal, por sua vez, afirmou que não tem nenhuma iniciativa a esse respeito.

O Estado já garante o certificado, que pode ser acessado na plataforma RN + Vacina, a partir do momento do recebimento da primeira dose, mas ele ainda não é obrigatório. “Além das tratativas com a SET, estamos discutindo com empresários e comerciantes para o uso desse certificado, para que a gente consiga garantir a ampla vacinação no Estado”, informou Kelly Lima, coordenadora de vigilância em saúde da Sesap.

Veja mais detalhes em reportagem na íntegra clicando no link abaixo:

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/governo-estuda-passaporte-da-vacina/520741

 

Opinião dos leitores

  1. Essa tentativa de governantes autoritários, movidos pela irresistível vontade de controlar a vida das pessoas, faz lembrar do que os nazistas fizeram com os judeus. Tachados de sub-raça, de perigosos para o pais, os judeus tiveram sua cidadania castrada, foram marcados e segregados da sociedade alemã ariana e “superior”. E vimos no que tudo terminou. Estamos vendo que os ditadores são exatamente aqueles que fazem oposição ao presidente Bolsonaro, o ÚNICO realmente preocupado em defender os direitos e a liberdade do povo brasileiro. E estamos vendo também que o presidente é o ÚNICO que goza de apoio popular. Seus opositores podem ter o domínio das instituições do país (exceto das FFAA), mas o povo está vendo tudo.

  2. Saiu na FOLHA DE SP: “vacinados que pegaram COVID-19 já são 81,7% dos internados em SP.

  3. Obriga logo a usar uma camisa com um símbolo qualquer para identificar esses cidadãos indesejados.

    1. Amigo, pare de banalizar o Holocausto e a perseguição do povo judeu! A comparação de tomar uma vacina com campo de concentração faz diminuir as atrocidades do nazismo!

  4. O governo do estado não consegue adotar 01 medida que seja aprovada pelo povo, isso sim é ter respeito pela população. Esse controle social manipulado através das vacinas é o novo modo de mapear, colocar coleira no povo, domesticar os incautos. Imagine se isso fosse ideia do presidente, a mídia, a esquerda e todos os jornazistas estariam 28 horas por dia criticando. Mas como é uma iniciativa do cononaDória, a esquerda vai atrás impondo a população mais uma forma de acorrentar a liberdade.

    1. Se muda pra Cabul então. Lá a vacina não é obrigatória nem tem STF nem imprensa.

  5. Entre me vacinar ou não, prefiro me vacinar. Acredito que a diminuição do contágio e do número de óbitos foi graças à vacina. Estou ansioso pela terceira dose. Prefiro o benéficio da vacina, mesmo que eventualmente ocorra algum malefício com o imunizante.

  6. Isso é pt amigos, isso é RN, povo desprovido de inteligência, eleger uma sem futuro dessas, sindicalista radical, que se diz professora e nem falar sabe, só aquí mesmo. Tenho vergonha de ser Norteriograndense.

  7. Houve uma decisão jurídica favorável a correção dos salários atrasados do funcionalismo público, a PGE recorreu, no STF a ministra Carmem Lúcia manteve a decisão pelo pagamento. Ontem recebemos o restante do 13 salário sem nenhuma correção, lamentável o desrespeito ao funcionário e ao próprio STF e ninguém do desgoverno de Fatão vem a público dizer nada, esse governo é a última facada no estado, só um milagre para nós tirar desse buraco em que caímos.

  8. Parece que serei obrigado a mudar de residência. Não se pode criar cidadãos de 2a. classe, não se pode obrigar alguém a injetar substâncias em seu corpo. Isso é um enorme absurdo. Essas vacinas são emergenciais, cheias de dúvidas e contra-indicações. Já houve muitas mortes por causa de vacinas, a da Pfizer causa miocárdio, a Astrazêneca causa tromboses e nenhuma delas impede o contágio nem a transmissão do vírus. Tempos muito estranhos e as pessoas estão imbecilizadas, sem atentar para o que está ocorrendo.

    1. Concordo! AS pessoas estao Muito imbecilizadas a ponto de seguir essa narrativa negacionista e bovina como a sua…

    2. Sua relação de causa e efeito está bem esquisita, venha com DADOS apresentar a percentagem de possibilidade de danos e aproveite e compare com outras reações adversas oriundas de remédios ou outras ingestões.
      Cloroquina também tem diversos efeitos adversos do mesmo nível, só para constar.

    3. Desconheço esse número grande de morte porcausa da vacina. De onde tiraste isso, criatura desmiolada? Muitíssimo mais mortes ocorreram por falta de vacinas, crime pelo qual Bozó terá que responder.

    4. Não vim ao mundo para ser escravo nem admito covardia. Não admito a tutela estatal para determinar como devo viver. Vê-se claramente que a molecagem e a politicagem determinam o discurso fajuto dos idiotas. Com essa cambada não há diálogo possível e certamente minhas postagens não são dirigidas a essa escória. Mas o blogue tem muitos leitores discretos, adultos e que pensam. Felizmente.

    5. Direita bovina adestrada e PAGA: Os leitores daqui não merecem seus argumentos MENTIROSOS com dados pífios que só refletem a narrativa MENTIROSA de fake news que seu MINTO das rachadinhas usa e abusa para enganar o gado! Suas mentiras não mais passarão incólumes aqui, vá postar isso nos grupin de ZAP terraplanistas da gadolândia que lá vc tem palco e gado amestrado para aceitar isso sem contrariar as mentiras que vc bosteja!

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Diversos

São Paulo terá passaporte de vacinação para entrada em estabelecimentos

Foto: Rodrigo Paiva/Getty Images

Será obrigatório tomar vacina contra a covid-19 para entrar nos estabelecimentos da cidade de São Paulo. A prefeitura informou hoje que irá lançar um passaporte de vacinação que deverá ser exigido no comércio, serviços e eventos em geral a partir das próximas semanas.

De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o comprovante da vacinação poderá ser feito por meio do aplicativo da prefeitura ou com o cartão físico da vacinação. O anúncio com todos os detalhes, incluindo a data de início para a medida entrar em vigor, ainda será feito oficialmente. Locais que não cumprirem a exigência poderão ser multados.

A exigência será que as pessoas estejam com o esquema vacinal em dia. Então, se o cidadão tomou apenas uma dose e ainda não chegou a data para a segunda, não há problema. Mas, se estiver atrasado, pode ser impedido de entrar nos locais.

A proposta é incentivar a vacinação na capital. O cidadão deverá baixar o aplicativo e-SaudeSP, da prefeitura, que apresenta todas as informações de saúde do usuário, com base nos dados do Ministério da Saúde. Pessoas que tiverem dificuldade em baixar a ferramenta poderão apresentar o comprovante físico.

“A pessoa baixa o aplicativo da prefeitura e lá terá um QR Code com todas as informações: primeira dose, segunda dose, quando ela vai tomar ou deveria ter tomado. Se identificarmos que o estabelecimento não está exigindo ou que há pessoas no local que não se vacinaram, aplicaremos uma multa [no empreendimento]”, informou Nunes em entrevista coletiva na manhã de hoje.

O plano é que os últimos testes com o dispositivo do e-SaudeSP acabem nessa semana e a medida passe a valer já na semana que vem.

É uma medida mais educativa, como a Lei Antifumo. A gestão de Nunes diz entender que, na prática, é difícil controlar todos os estabelecimentos na cidade. “Mas a multa será bem cara”, afirmou Nunes, que disse ainda não ter valor definido.

“O objetivo é que seja obrigatória a vacinação para frequentar qualquer estabelecimento em São Paulo”, afirmou Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde.

A quarentena foi encerrada no estado de São Paulo na última quarta (17). Com isso, não há mais limites de horário nem ocupação. Ainda continuam proibidos aglomerações e grandes eventos.

Nunes já havia sinalizado a obrigatoriedade de vacinação em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, do governo estadual, na semana passada, quando falou sobre o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, marcado para o primeiro fim de semana de novembro.

De acordo com o plano de flexibilização do governo estadual, grandes eventos, como shows em pé e jogos de futebol com torcida, estarão liberados a partir de 1º de novembro. “Pode ser o evento da ONU [Organização das Nações Unidas], mas, em São Paulo, se quiser fazer, vai ter que estar vacinado”, disse o prefeito após a coletiva.

Segundo Aparecido, a exigência pode não fazer tanta diferença em pequenos estabelecimentos, mas, para os grandes eventos – em especial os executivos – pode surtir o efeito desejado. “Queremos que as pessoas se vacinem”, declarou.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Esses esquerdistas procuram tudo que é brexa pra tentar atrapalhar.
    Isso tem cabimento???
    Comércio é particular, tem dono, aí sai um idiota com uma proposta dessas?
    Imoral!!
    o cara querer que as pessoas sejam vacinadas pra deixar o cliente entrar nos estabelecimentos comerciais?
    Ridícula!!
    Ridícula!!
    Esses caras estão reescrevendo a constituição.
    Estão fazendo uma do agrado deles, onde o comércio acabe, e o povo fique na miséria.
    Não vão conseguir.

  2. De fato “Direita Honesta”, o povo esta sen escravizado por essa briga ideológica, qua não vai a lugar algum. Até que vai, vai a alta da inflação, economia travada, vacinas atrasadas, preços subindo, real desvalorizado, poder de compra em baixa e o seu presidente com briguinhas sem futuro, aprisionando tudo e todos. Se toca!!!

    1. Vc não sabe o que é escravidão ou então “se faz de doido” (aposto nessa última). Quem ler lá em cima um artigo sobre a Venezuela saberá o que ocorrerá com o Brasil se a esquerda voltar ao poder. E o presidente Bolsonaro é a ÚNICA barreira que nos separa desse triste destino. Por isso está sendo hostilizado por todo o “mecanismo”. Mas o povo está do seu lado e ainda confio no poder garantidor das Forças Armadas que, infelizmente, parece ser a única instituição nacional que ainda pode restaurar nossa liberdade. A Constituição Federal não serve mais para nada e está sendo seguidamente atropelada pelo STF, que DEVERIA protegê-la.

  3. Esse controle social é um absurdo, é colocar mordaça no povo, manter o controle social como todo ditador faz. Não te nada de ser para o bem, nada!
    Contra a CF.
    Uma medida arbitrária e contra a lei brasileira, totalmente desnecessária e ilegal. Por isso a turma que idolatra bandido está dando apoio.
    Melhor que isso, Dória, o senhor coronavac deveria mostrar quantas pessoas morreram depois de tomas as duas doses d coronachina que ele foi garoto propaganda dessa porcaria.
    A esquerda junto a alguns meios de comunicação estão tentando impor o controle social a força na base da manutenção do medo.
    O comércio que adotar o controle de acesso através desse passaporte, tem que ser boicotado pelo povo de bem, deixa os 8% da esquerda sustentar esses pontos comerciais.

  4. O medo é a melhor arma para se escravizar um povo. É contra esse autoritarismo insano que o presidente Bolsonaro luta. Ninguém pode ser obrigado a injetar drogas em seu organismo, muito menos vacinas emergenciais, aprovadas às pressas e cujos efeitos ainda são desconhecidos. O povo está sendo escravizado aos poucos e muitos não estão se dando conta do perigo.

    1. Vc tá ganhando muito bem pra ficar conversando essas merdas aqui o dia todo? Ou faz isso só por alienação por comer ração de capim cloroquinado? Vários países ocidentais e democráticos já exigem passaporte vacinal: Coreia do Sul, Japão, Portugal, Holanda, Luxemburgo, Itália, Irlanda, Grécia, França, Dinamarca, Áustria, União europeia, Israel. Basta pesquisar que vc poderá se informar e sair dessa sua bolha de desinformação. Outra cosia, ninguém precisa do MINTOmaníaco das rachadinhas pra garantir liberdade nenhuma, o que garante isso eh a nossa Constituição e instituições fortes. Endeusar político eh perigoso e já vimos isso na época de lulaladrao…

    2. O povo está sendo esvravizado por está perdendo seus direitos, emprego, redução de salários, perda de garantias trabalhistas, aposentadoria, 13°, fgts, férias, passando fome, comendo osso, pé de galinha, sendo ameaçado por um desqualificado e sua trupe todos os dias e não porque está se exigindo vacinas. Bicho de chifres!

    3. Vc não merece resposta, mas outros também leem. A perda de direitosxe liberdades é fenômeno mundial, aproveitando a “oportuna” pandemia criada na China. Famosos “mundiais”, como a atriz Jane Fonda, já agradeceram pela “oportunidade”. O bandido de 9 dedos, também. Quanto a vc, mude seu linguajar pois seus jargões já surrados entregam suas preferências e seus patrões. Gente como vc nasceu para ser escravo ou, no máximo, pau mandado de político corrupto. Os valores que me motivam são com certeza diferentes dos seus.

    4. Alienado, como era o país quando foi governado pelo PT? Vc tava em Marte? Basta ter honestidade na comparação dos indicadores sociais entre o governo do PT e o desastre do governo desse sujeito que vc defende. Pare de comer capim com cloroquina e ivermectina e acorde pra realidade.

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Judiciário

Cármen Lúcia determina que Ricardo Salles entregue passaporte à Polícia Federal

Foto: CAROLINA ANTUNES/PR

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia determinou que o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles entregue o passaporte à Polícia Federal.

Com isso, ele não pode sair do país.

Os advogados dele já foram intimados e vão cumprir a ordem judicial. Mas afirmam que ela era desnecessária.

“Uma vez exonerado do cargo de ministro, ele não deveria mais estar sob a jurisdição do STF, já que perdeu o foro privilegiado”, diz o advogado Roberto Podval, que representa o ex-ministro.​ “A politização do Supremo Tribunal Federal é ruim para qualquer um dos lados”, segue ele.

Podval afirma ainda que vai agravar da decisão, “absolutamente contrária à jurisprudência da Corte”.

Antes de decidir, a magistrada abriu vista para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que deu o parecer favorável à apreensão do passaporte. Eles argumentaram que a medida era necessária para preservar as investigações.

Salles pediu demissão do cargo nesta semana. Ele está sendo investigado por suposto envolvimento em um esquema de exportação ilegal de madeira.

O ministro do STF Alexandre de Moraes já tinha autorizado buscas e apreensões em endereços de Salles e até autorizado o envio do celular dele aos EUA para que a senha do aparelho seja quebrada.

Salles é alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras por meio da modificação de regras com o objetivo de regularizar cargas apreendidas no exterior.

A demissão de Salles foi anunciada no mesmo dia em que as investigações de compras suspeitas da vacina Covaxin chegaram ao nome de Bolsonaro na CPI da Covid. O caso elevou a temperatura política no Planalto nesta quarta (23).

Salles deixa a Esplanada em meio a uma investigação da PF sobre um esquema de contrabando de madeira e criticado por ambientalistas pelo avanço do desmatamento na Amazônia.

A corporação apura suspeitas de crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando que teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

Salles também é alvo de um inquérito que investiga sua suposta atuação para atrapalhar a apuração da maior apreensão de madeira do Brasil, feita na Operação Handroanthus.​

Sua gestão foi marcada por ações contrárias ao objetivo da pasta, que é a preservação ambiental. Em dois anos e meio no cargo, enfraqueceu ou destruiu mecanismos de proteção das florestas, minimizou o impacto das queimadas, combateu quem fiscalizava infratores e reduziu a participação da sociedade civil na elaboração e implementação de políticas para o setor.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Tentou “passar a boiada” mas ao que parece vai ser mesmo é “boi de piranha” dessa estranha estória. Será que vai assumir tudo sozinho ???

  2. Grande Ministro Ricardo Salles, vai entrar nessa investigação grande e vai sair gigante.
    Sua idoneidade moral é maior do que qualquer um Ministro do STF.
    #Força Salles

  3. Só para ficar claro e todos saibam, o ex presidente e o ex ministro José Dirceu estão com seus passaporte retidos, entregues a justiça? Ou na igualdade jurídica atual isso só é medida apenas e contra pessoal do atual governo?

    1. Se o STF tivesse agido assim, com aquela quadrilha do PT, teria sido muito bom.
      Parece que todos os problemas do Brasil, se resume ao atual governo.
      STF é uma vergonha nacional.

  4. Por falar nisso, parece que viram o contrabandista de madeira ilegal em Miami entocado na casa do Wientraub. Procede a informação?

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Política

Presidente da CPI diz que vai pedir à Justiça condução de Carlos Wizard à comissão e retenção do passaporte

FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Atualizado às 12h10

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta quinta-feira (17) que vai pedir à Justiça a condução do empresário Carlos Wizard à comissão e a retenção do passaporte.

Convocado para prestar depoimento nesta quinta, Wizard não compareceu. Ele é considerado pela cúpula da CPI um dos integrantes do gabinete paralelo de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.

“Oficiaremos a um juiz criminal para que requisite autoridade policial apresentação da testemunha faltosa ou determinar que seja conduzido por oficial de Justiça, o qual poderá solicitar o auxílio da força pública”, disse Aziz.

“Para além dessas medidas, diante da ausência do depoente, determino que seja oficiada à Justiça Federal para que o passaporte do seu Carlos Wizard seja imediatamente retido pela Polícia Federal tão logo ele ingresse em território nacional e somente seja devolvido após prestação de depoimento perante essa comissão de inquérito”, completou o senador.

Wizard decidiu não comparecer mesmo estando amparado por uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe permitiu ficar em silêncio na CPI.

Logo no início da sessão, Aziz reforçou que pedidos feitos por Wizard – entre eles, para que o depoimento fosse remoto e para ter acesso a documentos sigilosos – foram negados.

O presidente relatou ainda que nesta manhã a comissão recebeu pedidos do advogado do empresário solicitando uma reunião da cúpula da CPI com Wizard para tratar sobre uma data para o depoimento.

“É uma brincadeira dele, né? Uma data combinada para ele vir. É uma autoridade!”, ironizou Aziz.

Na quarta-feira (16), a CPI aprovou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário de Wizard.

Com as quebras, a CPI busca avançar as investigações sobre a propagação de remédios que, apesar de comprovadamente ineficazes para o coronavírus, foram distribuídos à população e defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares.

Uma das linhas de investigação dos senadores visa apurar também se Wizard ajudou a financiar a propagação de fake news sobre a pandemia.

Outro depoimento marcado para esta quinta, o do auditor do TCU Alexandre Figueiredo Marques, foi adiado para uma data ainda não definida. Alexandre é suspeito de ter produzido relatório falso sobre uma suposta “hipernotificação” dos casos de Covid no país.

G1

Opinião dos leitores

    1. Ele não volta como os Batistas e muitos que tem dinheiro não ficam na cadeia. Esse aí não tem denúncia de roubo, muitos outros tiveram e estão curtindo a piscina e o ócio, mesmo sendo condenados em várias instâncias.

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Diversos

OMS não apoia adoção de passaporte de vacinação contra Covid-19, diz porta-voz

Foto: Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não apoia a exigência de passaportes de vacinação para entrada ou saída de países, devido à incerteza sobre se a vacinação contra Covid-19 evita a transmissão do vírus, e também por preocupações relacionadas à desigualdade no acesso aos imunizantes, disse uma porta-voz da entidade nesta terça-feira (6).

“Nós, como a OMS, dizemos que, neste estágio, não gostaríamos de ver o passaporte de vacinação como um requisito para a entrada ou saída porque não temos certeza de que a vacina previne a transmissão”, disse Margaret Harris.

“Existem todas essas outras questões, além da questão da discriminação contra as pessoas que não podem receber a vacina por uma razão ou outra”, disse ela em uma entrevista coletiva da ONU.

Harris também afirmou que a OMS espera analisar a listagem para uso emergencial das vacinas contra Covid-19 dos laboratórios chineses Sinopharm e Sinovac por volta do final de abril.

“Não está acontecendo tão rápido quanto esperávamos porque precisamos de mais dados”, disse ela, recusando-se a fornecer mais informações por razões de confidencialidade.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou no mês passado aos países com suprimentos de vacina em excesso para doar 10 milhões de doses urgentemente para o consórcio Covax, que administra a aliança de vacinas Gavi.

Restrições de exportação da Índia da vacina da AstraZeneca produzidas pelo Instituto Serum deixaram o programa de compartilhamento de imunizantes com falta de suprimentos.

Harris disse que não tinha nenhuma atualização sobre essa questão: “Ainda estamos muito procurando por mais vacinas.”

CNN Brasil, com Reuters

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Polícia

Polícia apreende passaporte e R$ 470 mil na casa de Nego do Borel no Rio

Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil de SP, com apoio de agentes fluminenses, cumpriu nesta quinta-feira (28) dois mandados de busca e apreensão contra Nego do Borel.

Os policiais apreenderam R$ 470 mil em espécie e o passaporte do cantor na mansão dele na Zona Oeste do Rio.

As buscas estão relacionadas ao boletim de ocorrência que Duda Reis, ex do cantor, registrou na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em São Paulo.

Duda afirma ter sido vítima de violência e de ameaças feitas pelo ex-noivo — ele nega.

Um dos mandados foi cumprido na casa de Nego no Recreio dos Bandeirantes,. Lá policiais encontraram e retiveram o passaporte do artista. Em um cofre, os agentes encontraram as cédulas.

A outra busca foi em um endereço em São Paulo, onde o cantor estava.

Agentes apreenderam ainda telefones e um computador nos dois endereços.

O funkeiro ainda não se manifestou sobre a operação.

Nego também prestou queixa contra a atriz, por injúria, calúnia e difamação.

No dia 15, policiais apreenderam na casa de Nego no Recreio uma réplica de fuzil, usada para a prática de airsoft.

A 42ª DP (Barra) apurava a denúncia publicada em meios de comunicação de que ele teria um fuzil em casa.

O que disse Duda

Foto: Reprodução

No dia 14, Duda contou aos policiais da 1ª DDM que as agressões de Nego começaram em fevereiro de 2018, durante o carnaval. Ela disse que o cantor a ameaçou porque ela foi ao Sambódromo do Rio sem a anuência dele.

A partir daquela data, depôs Duda, o cantor iniciou uma rotina de “humilhações e xingamentos” e que foi agredida fisicamente na frente de outras pessoas.

Segundo Duda, em agosto de 2018, durante uma viagem a Portugal, foi estuprada por Nego nos momentos em que ela estava sob efeito de remédios.

A atriz relatou que, incentivada pelo então namorado, tomava doses maiores que as prescritas de um medicamento controlado.

Ela também disse à polícia que, na mesma viagem, depois de ter se recusado a acompanhar o cantor em uma das apresentações dele, foi agredida e teve lesões nas costas e pernas, mas não recebeu atendimento médico em nenhuma dessas ocasiões.

Duda afirmou ter medo do cantor e disse que vai “tomar todas as medidas protetivas necessárias”.

“Porque eu preciso, eu temo pela minha vida, temo pela minha segurança, sim, porque eu sei como a pessoa é. Eu não sou louca, não sou mentirosa, sei o que vivi, sei o medo que dá”, explicou Duda.

A jovem também afirmou aos policiais que, após as agressões, passou a sofrer de transtornos psíquicos e emocionais, diagnosticados por psicólogos e psiquiatras. Ela disse que desenvolveu anorexia nervosa, bulimia, depressão e síndrome do pânico.

O que disse Nego

Foto: Reprodução

O cantor prestou queixa contra a ex na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) por injúria, calúnia e difamação no dia 13.

Em uma rede social, Nego do Borel confirmou que traiu Duda.

“Estou vivendo, com certeza, um dos piores dias da minha vida. Tenho sido bombardeado de coisas e precisei de um tempo para ler e absorver tudo antes de vir me pronunciar em respeito ao meu público”, afirmou o cantor em uma publicação no stories de seu Instagram.

“Sim, houve traição, que foi um erro do qual não me orgulho, me arrependo muito e não trouxe em público antes para não expor terceiros.”

“Quando ao posicionamento da minha ex, é de fato algo que me surpreende. Tenho também o meu lado da história e também vi e descobri muitas coisas, que ao contrário do que vem sendo feito, não gostaria de expor para não comprometer a integridade dela como mulher. Por questão de princípios, é algo que eu não faria com ela, assim como não faria com nenhuma outra mulher, a não ser que seja extremamente necessário.”

Em outro post, Nego escreveu: “Em breve me pronunciarei e contarei toda a verdade”.

Relembre a relação do casal

Duda Reis e Nego do Borel começaram a namorar no final de 2018

O casal se separou um ano depois, entre boatos de traições

Em abril de 2020, o casal tentou dar uma nova chance ao relacionamento. Na época, o pai da atriz foi contra e fez vários relatos contra Nego nas redes sociais

Em junho, o casal anunciou o noivado

Em dezembro de 2020, aconteceu um novo término. Na época, Nego fez um longo texto para a atriz e escreveu: “A menina do sorriso largo, abraço apertado, olhos azuis encantadores, guerreira, decidida e cheia de sonhos, será sempre lembrada com muito carinho. Ela faz parte de um amor que foi eterno enquanto durou, e hoje se transformou numa grande amizade, que quero que dure para sempre.”

Ambos já deletaram as fotos do casal nas redes sociais, mas Nego mantém o depoimento sobre a separação

G1

Opinião dos leitores

  1. Essa adorável mocinha de santa não tem nada, usou esse cabrinha ai, que também não está correto, para ganhar fama e projeção, agora tira proveito dos crimes cometidos por este mal caráter para ganhar mais projeção. Na minha opinião já extrapolou o que estão fazendo com este rapaz, tenos crimes bem mais graves que não vemos tanto teatro e perseguição.

  2. Agora o nego do borel não presta para essa senhorita Duda Reis,a dita cuja ganhou uma grande projeção nas redes sociais e na televisão e dinheiro por causa da exposição desse relacionamento,agora vem cuspir no prato que comeu com terríveis acusações contra o homem que patrocínou a sua ascensão midiática e financeira agora o pobre do nego do borel é o seu maior adversário,inimigo e opressor,isso é o que acontece quando se dá oportunidade a mulher pobre ou lisa.

  3. Só não entendi por que a polícia confiscou o dinheiro do cantor. Se o problema é de abuso sexual e violência, o que o dinheiro tem a ver?

    1. Simples, com dinheiro e contas bloqueadas ele em teoria não pode "fugir".

  4. Ninguém canta funk! Esse tipo de "zuada" que é os simpatizantes chamam de música, é um verdadeiro atentado a todo tipo de música de verdade! O funk não é uma questão de gosto, no máximo é um "num sei quê" de ritmo repetido e totalmente desprovido de mínima qualidade musical!

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Diversos

Será preciso se vacinar contra Covid para viajar? Especialistas acreditam que “passaporte da imunidade” pode demorar a ser concretizado, ou até mesmo nem ser necessário

Foto: DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP

Com o início das campanhas de imunização contra a Covid-19 ao redor do mundo nas últimas semanas, uma questão voltou a ser debatida: será que o certificado de vacinação se tornará uma exigência para o retorno de viagens internacionais da forma como conhecíamos antes da pandemia? Especialistas advertem que, por mais que as cenas de pessoas felizes com braços espetados tragam esperança, o tal “passaporte da imunidade” pode demorar a ser concretizado, ou até mesmo nem ser necessário.

A ideia de um “passe livre” para recuperados da Covid-19 vem do início da pandemia e costuma ser vista como uma tábua de salvação para o setor de viagens. A vacinação tem sido responsável por uma “nova onda” de otimismo, mas com pé no chão.

— As pessoas ficarão mais confiantes e seguras em viajar e muitas fonteiras começarão a reabrir. Mas só vejo isso acontecendo no segundo semestre, ou além. A vacinação acabou de começar está ocorrendo em de forma e ritmo diferentes ao redor do mundo — acredita Roberto Haro Nedelciu, presidente da Associação Brasileira de Operadoras de Viagem (Braztoa).

Será como o certificado contra a febre amarela?

Atualmente, o modelo de certificado internacional de vacinação que melhor conhecemos é o da febre amarela, exigida de pessoas que viajam de locais onde existe a doença para aqueles onde ela pode ser propagada. O mesmo poderia acontecer com os imunizantes contra a Covid-19?

Não necessariamente. A razão é a diferença entre as duas doenças e, logo, entre as vacinas desenvolvidas para elas. A infectologista Karis Rodrigues, do Centro de Informação em Saúde para Viajantes (Cives/UFRJ), explica que a pessoa que é vacinada contra a febre amarela, em praticamente 100% dos casos, é completamente imunizada e deixa de carregar esse vírus em seu organismo, após dez dias da aplicação, mesmo que picada por um mosquito, o vetor natural da doença:

— As vacinas testadas e aprovadas até agora para o Sars-CoV-2, que também se propõem a evitar a doença, não impedem que o vírus circule com a mesma eficácia que a da febre amarela. Então uma pessoa vacinada pode continuar transmitindo para outras. Se a ideia é evitar que o vírus entre no país, então essa vacina pode não ser uma exigência de entrada ideal.

Ela vai substituir os testes de PCR contra Covid-19?

Flávia Bravo, gerente-médica do Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi), concorda que um certificado de vacinação contra a Covid-19 pode não ser necessário, principalmente se o resultado das campanhas de imunização for positivo, com grande parcela da população vacinada e as epidemias internas de cada país controladas. Para ela, é mais garantido que o teste RT-PCR negativo continue sendo exigido, por cada vez mais países:

— Eles não são 100% garantidos, porque a pessoa pode se infectar em algum momento entre o exame e a viagem, ou mesmo ter o vírus, e ele não ser detectado por estar fora da janela de coleta. Ainda assim são uma barreira importante e filtram um grande número de casos. Acredito que muitos países continuarão exigindo o PCR, mesmo com a vacina.

Quem já admite exigir o certificado de vacinação?

Oficialmente, a vacina ainda não é um requisito para a entrada em nenhum destino ou embarque em companhias aéreas, o que não acontece com o PCR negativo. Mas, na última sexta-feira, a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu, atendendo a um pedido da Grécia, que é favorável à adoção do certificado para ampliar a circulação de pessoas dentro do bloco. Países como Dinamarca, Estônia e Israel já planejam a criação de um certificado de imunidade para que seus cidadãos já vacinados possam circular dentro e fora de seus países.

Nos Estados Unidos, a discussão também atingiu altos escalões das autoridades sanitárias. No começo do mês, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, declarou que considerava possível a exigência do certificado de vacinação contra a Covid-19 para viagens internacionais.

No Brasil, a decisão é da Anvisa que, até o momento do fechamento desta reportagem, não havia respondido se tem a intenção ou não de adotar a exigência no futuro.

Entre as companhias aéreas, apenas a australiana Qantas Airways se manifestou oficialmente sobre o assunto, em novembro, ao afirmar que, quando a vacinação estivesse avançada em todo o mundo, apenas passageiros com certificado de imunização poderiam embarcar em seus aviões.

— Condicionar o embarque ou não à vacinação será uma decisão de cada empresa, a não ser que haja determinações dos governos locais, que serão cumpridas. No Brasil, as companhias vão esperar as orientações das agências como Anac e Anvisa — disse o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.

O que são os passaportes de saúde digitais?

Sanovicz afirmou também que as empresas brasileiras ainda estão analisando que plataformas digitais adotarão para verificar os certificados de saúde dos passageiros, como os testes PCR negativos e, futuramente, a vacinação.

No momento, uma série de organizações e empresas do ramo da tecnologia estão trabalhando para desenvolver aplicativos para celulares que servem de “carteiras virtuais” para certificados relacionados à Covid-19. O usuário pode inserir no programa dados do PCR negativo, ou a sorologia que indica a presença de anticorpos, ou mesmo o certificado de vacinação. O programa então codifica essas informações, que são lidas através de códigos QR pelos agentes portuários das companhias aéreas ou dos serviços de migração dos aeroportos.

Para viajantes, há duas iniciativas bem adiantadas. O primeiro é o Common Pass, que tem o Fórum Econômico Mundial como um de seus desenvolvedores. Ele mostra ao viajante os requisitos sanitários tanto do local de partida quanto do destino, e já está sendo testado por companhias aéreas como Lufthansa, Swiss, United Airlines e Virgin Atlantic. O segundo é o Iata Travel Pass, da Associação Internacional de Transorte Aéreo (Iata), que tem funções parecidas. A partir de abril, o sistema será adotada no voos da Emirates.

O Globo

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Polêmica

O passaporte para os imunes: médicos divergem sobre a adoção da medida para aliviar restrições aos “coronapositivos”

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

A ideia de distribuir certificados a quem pegou Covid-19 e está curado já foi aventada pelos governos de vários países, como Chile, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido. Apelidados “passaportes de imunidade”, tais documentos permitiriam circular e trabalhar livremente durante as quarentenas. Os portadores – conhecidos como “coronapositivos” – teriam mais liberdade para cuidar dos infectados no combate à pandemia. Mais que isso, teriam papel decisivo para a retomada gradual e responsável da atividade econômica.

Mas a medida também desperta controvérsia, por dividir a sociedade ao meio, conferir privilégios e, indiretamente, incentivar comportamentos irresponsáveis que levem à infecção. Embora os curados adquiram imunidade (como constatam estudos recentes aqui e aqui), os cientistas ainda debatem o grau e a duração dela. Nem todos os testes de anticorpos são confiáveis. Tudo isso tem gerado entre os médicos um debate intenso a respeito da questão.

Duas das principais revistas médicas do planeta – a britânica The Lancet e a americana Jama (da Associação Médica Americana) – publicam nesta semana artigos defendendo posições antagônicas sobre os “passaportes de imunidade”. Na Jama, dois artigos os recomendam. Na Lancet, outro artigo os encara com reserva. Entender as posições dos dois lados permite avaliar as condições necessárias para adoção da medida.

O caso contrário aos passaportes se baseia em dois tipos de argumento: científicos e sociais. Do ponto de vista científico, não há consenso sobre quão imunes os infectados ficam depois de pegar a doença, nem confiança nos testes disponíveis que proliferam no mercado. “Não está estabelecido ainda se a presença de anticorpos detectáveis confere imunidade a infecções futuras nos humanos e, em caso positivo, que quantidade é necessária para proteção e quanto tempo dura tal imunidade”, escreve na Lancet Alexandra Phelan.

Os casos de curados que voltam a testar positivo têm sido atribuídos a falhas nos testes. Seja por tal motivos ou por limitação da imunidade, diz Phelan, seria temerário adotar os passaportes sem saber quão protegidos estariam os portadores dos passaportes.

A segunda linha de argumentação contra os passaportes é social. Para Phelan, eles podem criar um estigma, ao impor restrições artificiais a quem pode ou não participar das atividades livremente. Haveria um incentivo perverso a contrair a Covid-19 para poder trabalhar, em particular nos grupos economicamente mais vulneráveis. “Passaportes de imunidade podem acabar tirando dos governos o dever de adotar políticas de proteção aos direitos econômicos, habitacionais e de saúde, ao fornecer um remédio rápido.”

Phelan cita ainda o risco inerente de corrupção que todo privilégio concedido pelo governo costuma gerar. “Inequidades étnicas, raciais e socioeconômicas poderão se refletir na administração de tais certificados, dirigindo quem pode acessar testes de anticorpos, quem está na frente da fila”, afirma. Nem sempre as leis vigentes contra a discriminação seriam suficientes para evitar desvios.

Tais leis convivem com documentos como a “Carte Jaune”, a prova de que o portador foi vacinado para febre amarela exigida para entrada em vários países. Mas há, diz Phelan, uma diferença. “A principal distinção é a natureza do incentivo. Certificados de vacinação incentivam o indivíduo a se vacinar contra o vírus, um bem social. Em contraste, os passaportes de imunidade incentivam a infecção.”

O caso favorável aos passaportes procura desmontar cada um desses argumentos. Em artigo na Jama, Goving Persad e Ezekiel Emanuel preferem chamá-los de “licenças” e os comparam a uma carteira de motorista. “Elas não deveriam ser avaliadas em comparação a um cenário de normalidade, mas às alternativas de impor restrições rigorosas durante muitos meses ou de permitir atividades que poderiam disseminar infecções”, escrevem.

O primeiro argumento que usam em defesa da medida é que ela serve não para restringir liberdades, mas para ampliá-las. Confere direitos a parte da sociedade, de modo que reduz os riscos aos demais – exatamente como uma carteira de motorista permite que parte dos cidadãos dirija, desde que de modo responsável. “Licenças baseadas em imunidade não violam o tratamento igual dos cidadãos, porque os fatores usados para conferir a licença não são discriminatórios, como raça ou religião, mas estão apoiado em evidência sólida”, afirmam.

Permitir a retomada de atividades aos portadores de tais licenças, segundo Persad e Emanuel, beneficiaria a parcela mais vulnerável da sociedade, que de outra forma estaria impedida de trabalhar mesmo que imune. Também beneficiaria os demais aos contribuir para a retomada da economia e diminuir as infecções, já que hospitais e centros de tratamento estariam sob cuidados dos “coronapositivos”. Eles reconhecem, porém, quatro desafios práticos na implementação:

Garantir a qualidade dos testes por meio da certificação pela autoridade pública sanitária;

Ter um grau razoável de certeza sobre o período de imunidade assegurado aos que já contraíram a doença (tópico ainda objeto de debate entre os cientistas);

Tentar mitigar o incentivo às infecções garantindo licenças a grupos menos afetados pela doença (como crianças ou estudantes) ou criando uma estratégia específica para aqueles sob maior risco de contrair o vírus (como profissionais de saúde);

Projetar os certificados, em formato físico ou digital, de modo a reduzir o risco de fraudes por meio de sistemas de criptografia ou biometria (como já se faz com vistos e passaportes).

Os dois concluem que, “embora as licenças exijam implementação cuidadosa e base científica para ser éticas na prática, nada as torna anti-éticas em princípio”.

Em comentário também na Jama, Mark Hall e David Studdert basicamente repetem os mesmo argumentos e adotam uma postura pragmática. “Idealmente, uma compreensão científica mais clara e deliberação cuidadosa precederia qualquer política pública ou privada que aliviasse as restrições com base em testes positivos”, escrevem. “Mas parece que o ideal de uma abordagem calculada, baseada em evidência, será atropelado pela esperança e pela demanda por testes.”

A sociedade, afirmam, acabará naturalmente reagindo antes da formação do consenso sobre a melhor política. Testes positivos mudarão o comportamento de parcela da população. Cairá o respeito às restrições. “Mesmo sem a certificação de imunidade autorizada, as pessoas começarão a se autocertificar, com menos precisão e credibilidade do que se o certificado fosse oficial.”

Blog do Helio Gurovitz – G1

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui tambem se falou nisso. Guedes numa teleconferência com empresarios. Para inglês ver, claro.

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Polêmica

POLÊMICA: Sistema da PF não aceita cabelo black power em foto para passaporte

liliaNa última terça-feira, a jornalista Lília de Souza, 34, saiu de casa para renovar o passaporte, mas acabou passando por um episódio que lhe causou “um dos maiores constrangimentos” que já vivenciou, segundo ela. No momento de fazer a foto para o documento, o sistema não permitiu o registro. A policial que a atendeu explicou que o problema era o cabelo da jornalista, estilo black power, que não seria aceito pelo sistema. “Terá que prendê-lo”, disse a agente.

Lilia ainda insistiu para fazer a foto com o cabelo solto. A policial tentou algumas vezes, mas o sistema não permitiu.

— Fiquei muito constrangida. Tive que prender meu cabelo com uma borracha daquelas de escritório, que eles arrumaram e me deram. Saí de lá arrasada.

O episódio ocorreu na Polícia Federal do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) do Salvador Shopping. Inconformada com a situação, a jornalista voltou ao local, depois de alguns minutos, para protestar.

— Procurei pelo coordenador, mas ele não estava. Conversei com duas policiais que disseram que isso sempre acontecia com pessoas com o cabelo como o meu — afirma Lília, que, até então, não havia passado pelo problema.

— Há cinco anos, quando tirei meu passaporte, meu cabelo era bem menor do que hoje. Acredito que tenha sido por isso — expplica.

Lília enviou e-mail para a Ouvidoria da Polícia Federal, registrando o caso, e faz questão de deixar claro que foi bem tratada pelas policiais que a atenderam.

— O problema não foi o atendimento. Elas foram atenciosas e, na verdade, obedecem a regras. O sistema da PF é que é questionável, já que ignora completamente a etnia das pessoas — afirma.

A reportagem do GLOBO entrou em contato com a Polícia Federal, em Brasília, mas não obteve retorno. No site do órgão, não há informações sobre os critérios e exigências para as fotos do passaporte.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Regras são regras. Se fosse muçulmana e estivesse de burca teria que tirá-la, se fosse gueixa teria que tirar a maquiagem, e sendo negra com cabelo black power tem que prender. Esse povo adora procurar assunto.

  2. É necessário ter bom senso.
    Todo mundo que possui cabelo comprido e vai tirar passaporte, precisa prender o cabelo e deixar a orelha a mostra, isso sempre foi assim. Se é black power ou não, a regra é a mesma.
    Sei que preconceito existe, mas é necessário saber diferenciar e em alguns casos não se fazer de vítima porque não gostou de algo.
    Na internet todo mundo tem razão porque só coloca seu ponto de vista sobre o que aconteceu, é preciso ter cuidado.

  3. Quando fui fazer o meu tive que tirar brincos e colocar os cabelos atrás das orelhas. Assim como não pode estar com maquiagem carregada. Acredito que o problema não tenha sido o tipo de cabelo, mas o fato do mesmo cobrir as orelhas e uma parte do rosto.

  4. Na verdade é uma regra internacional , as policias querem que A IDENTIFICAÇÃO SEJA CLARA , se chegasse uma loira com os cabelos na cara seria solicitado que colocasse por trás das orelhas ou prendesse , a diferença seria que no final a loira iria agradecer pela borracha emprestada !!

  5. Qual a polêmica? No BRASIL TUDO tem que ser aceito? Não se pode ter regras ou padrão? Virou vale tudo? Por que nossa democracia tem que ser misturada com a libertinagem? Qual o sentido de vivermos sem limites?

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Economia

Polícia Federal diz que sistema de emissão de passaportes voltou a funcionar

A Polícia Federal informou que o sistema de emissão e retirada de passaportes voltou a funcionar. Uma pane elétrica havia suspendido o serviço em alguns estados do país.

O problema, de acordo com o órgão, foi provocado pela forte chuva que atingiu a capital federal na noite de ontem (24). Outros sistemas, como o de consulta a antecedentes criminais, também foram afetados.

Servidores trabalhavam para solucionar a pane desde as 4h de hoje (25).

 

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Jornalismo

Menino de 11 anos embarca em avião sozinho sem passagem e sem passaporte

Um menino de 11 anos embarcou no aeroporto de Manchester, na Grã-Bretanha, em um voo para Roma, na Itália, por conta própria, sem passaporte, bilhetes ou cartão de embarque.

O menino passou pela checagem de segurança misturando-se a uma família, na tarde de terça-feira. Ele foi descoberto quando o avião da empresa Jet2 já estava a meio caminho, depois que passageiros desconfiaram.

Um porta-voz do aeroporto de Manchester informou que o “assunto de extrema gravidade” estava sendo investigado com urgência. Ele disse: “É claro que a documentação não foi verificada corretamente na segurança e na porta de embarque”. “O menino passou por inspeção de segurança completa, portanto a segurança dos passageiros e da aeronave não foi comprometida.”

Parte do staff de aeroporto da Jet2 foi suspensa. Acredita-se que o menino já havia fugido de casa antes. Ele foi levado para casa ainda na noite de terça-feira.

Fonte: Estadão

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Judiciário

Justiça suspende passaporte diplomático concedido ao filho de Lula e manda PF prender o documento

Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou a suspensão imediata e a devolução do passaporte diplomático concedido a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, no final do seu governo, em dezembro de 2010. A decisão atendeu pedido do Ministério Público Federal no DF (MPF/DF), que considerou a emissão ilegal e fora do interesse do País.

A ação civil foi proposta em junho passado, depois que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou ao Ministério Público Federal que, dentre os sete passaportes diplomáticos concedidos ilegalmente a parentes de Lula no final de seu mandato, o de Luís Cláudio era o único que não havia sido devolvido.

“Defiro a liminar requerida, para declarar imediatamente a suspensão do passaporte diplomático expedido pelo Ministério das Relaões Exteriores em favor de Luís Cláudio Lula da Silva”, decretou o juiz Jamil Rosa de Jesus Oliveira, da 14.ª Vara Federal/DF.

O juiz ordenou, para cumprimento de sua decisão, que o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores determine “ao órgão próprio da Secretaria de Estado que publique ato de que o passaporte está suspenso por decisão judicial, no prazo de 5 dias, e tome as providências de comunicação para que seu uso não seja admitido a partir do recebimento do mandado”.

O juiz também mandou oficiar ao Departamento de Polícia Federal para que “apreenda o documento das mãos do seu portador”.

A investigação para apurar supostas irregularidades na concessão de passaportes diplomáticos foi iniciada em janeiro de 2011, após a divulgação de supostos desvios e favorecimentos na emissão do documento. Entre os beneficiados, estariam quatro filhos e três netos de Lula, além de autoridades religiosas, governadores, prefeitos e ex-ministros de tribunais.

O MPF/DF analisou a regularidade de 328 passaportes emitidos entre 2006 e 2010, em caráter excepcional, em razão do interesse do País. Apenas os sete passaportes concedidos aos parentes de Lula foram considerados irregulares, por não apresentarem justificativas pertinentes.

O órgão, então, recomendou, ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, o recolhimento dos documentos ilegais. A resposta, que somente chegou à Procuradoria da República no DF no mês passado, confirmou que seis passaportes haviam sido devolvidos, restando em situação irregular apenas o passaporte de Luís Cláudio Lula da Silva.

 

Opinião dos leitores

  1. Só complementando o comentario anterior. Não vejo a hora acabar isso de foro privilegiado do Temer e do Aecio. E pior ainda a regra absurda e antidemocratica de quem define se um presidente é julgado é o congresso. A maior prova de que o foro privilegiado é algo muito ruim p/ o Brasil tá aí diante dos nossos olhos. Questionam a rapidez do julgamento do Lula, mas um dos motivos sem duvidas é que o processo dele começou na primeira instancia. Temos mais juizes ou mais ministros no judiciario? Se temos mais juizes é claro que o julgamento na primeira instancia é tendencia ser mais rapido. Aí voce tem apenas 11 ministros p/ dar conta dos 500 e tantos deputados federais, nao sei quantos senadores e mais uma penca de ministros de estado e tambem o presidente. É claro que o julgamento é lento que nem tartaruga. Isso que precisa mudar. Temer na cadeia sim, o Aécio na cadeia tambem. O povo quer isso. Que pena que os ricos nao pensam assim. Para eles tanto faz ou nao a prisao do Aecio e do Temer apadrinhadores. Isso que tá errado! Muda país reeira! Muda logo!

  2. Tenho nada contra as medidas que estao sendo tomadas contra o Lula. Afinal, se praticou crime, deve sim pagar pelos mesmos. O que incomoda (e incomoda bastante, né pouco, não) é não ver o Temer e o Aécio na mesma situação do Lula. O que incomoda é não ver o MESMO EMPENHO (o que demonstra uma parcialidade perigosa) por parte da policia federal, do MPF e da magistratura em nao aplicar tambem medidas restritivas e condenações bem rigorosas ao Aécio, ao Temer… seria muito bom uma igualdade de tratamento, a Nação agradece. RENOVAÇÃO JÁ! TUDO NOVO! chega de apadrinhamento por conta desses caciques. Saco cheio já! Ou isso ou é melhor esse planeta ser destruido por um asteróide o quanto antes. Aguento mais nao

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