Saúde

Suprimento de oxigênio em hospital de Portugal falha, e governo admite pedir ajuda internacional

Foto: Pedro Nunes/Reuters

O sistema de fornecimento de oxigênio em um grande hospital referência para o atendimento da Covid-19 na região de Lisboa, em Portugal, falhou nesta terça-feira (26).

O hospital no município de Amadora teve de transferir 48 de seus pacientes para outras unidades de saúde na capital na noite de terça-feira, pois a pressão de oxigênio não era suficiente para um grande número de pacientes, segundo nota da instituição.

“Houve a necessidade de diminuir o consumo de oxigênio, então os pacientes foram transferidos”, disse o hospital, que quase não tem leitos livres. “Eles nunca estiveram em perigo.”

Reportagens da imprensa portuguesa mostraram ambulâncias apressadas passando pelos portões principais do hospital para pegar os pacientes, enquanto algumas deixaram o local escoltadas pela polícia.

Vinte pacientes foram transferidos para o maior hospital de Lisboa, o Santa Maria, que na terça-feira instalou dois refrigeradores do lado de fora de seu necrotério com capacidade para 30 corpos, afirmou o porta-voz do hospital.

Ajuda internacional

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse em entrevista coletiva que não havia necessidade de criar “alarme” sobre a ideia de ajuda internacional, mas acrescentou: “Sabemos que há disponibilidade de países amigos para ajudar.”

A ministra da Saúde, Marta Temido, disse esta segunda-feira à emissora RTP: “O governo português está buscando todos os mecanismos disponíveis, incluindo no quadro internacional, para garantir a melhor assistência aos doentes.”

Mas Temido observou que as transferências de pacientes seriam limitadas pela localização de Portugal na extremidade ocidental da Europa, especialmente porque outras nações da União Europeia também estão sob pressão.

As mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas chegaram ao recorde de 291, trazendo o total do país para mais de 653 mil casos e 11 mil mortes.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Só falta o STF autorizar investigação, contra Ele e o Ministro da Saúde.
    Mas voltando à reportagem.
    Isso mostra a origem das nossas dificuldades.
    Portugal é o único País Europeu nessa situação.
    É genético!!!
    Kkkkkkkkk.

  2. Avise a Portugal que chame a esquerda do Brasil, que eles resolvem. A oposição passa o tempo todo denegrindo o nosso Presidente, pela falta de oxigênio em Manaus. Esse bando de incompetentes não tem o que fazer.

  3. Bozo genocida. Se ele num tivesse tacando fogo na Amazônia, o mundo teria oxigênio. Chama o Lacrón para lascar o nosso agro.

    1. BG.
      A quadrilha ptralha só entendia de construir estádios tipo a arena das dunas daqui, paga-se mensalmente R$ 10.000.000,00 do financiamento que no fim será o elefante brando doado a OAS. BANDIDOS, CRETRINOS e CANALHAS.

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Diversos

Portugal cogita enviar pacientes com Covid-19 para outros países

Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP

Perto do limite depois de semanas de crescimento constante no número de hospitalizados pela Covid-19, o governo de Portugal agora cogita pedir ajuda internacional e enviar pacientes infectados a hospitais de outros países. A revelação foi feita pela ministra da Saúde, Marta Temido, em uma entrevista à rede pública RTP na noite de segunda-feira 26.

Segundo Temido, “o governo português está acionando todos os mecanismos que dispõe, principalmente no quadro internacional, para garantir que dê a melhor assistência”.

Questionada pela entrevistadora se o Executivo planeja pedir “ajuda internacional, ajuda europeia, para enviar pacientes” a outros países, a ministra respondeu que Portugal, por sua posição no extremo ocidente da Europa, possui dificuldades geográficas. Mesmo assim, a possibilidade está sendo estudada.

“Estamos em um extremo da península e, assim, com maiores dificuldades geográficas. Mas, de qualquer forma, há mecanismos e formas de obter auxílio e de ajustar formas de colaboração, e naturalmente estamos as cogitando”, disse.

A ministra também destacou que é preciso levar em consideração que “toda a situação europeia é preocupante”.

A última semana foi a pior no país desde o começo da pandemia, com o recorde diário de 275 óbitos mortos registrados no último domingo. O número de casos registrados girou em torno de 14.000 por dia.

Antes mesmo de superar a marca , Portugal já apresentava mais de 80 mil infecções na última semana, o que o coloca em primeiro lugar no mundo em número de novos casos em relação à sua população, superado apenas pelo enclave britânico de Gibraltar, de acordo com os dados coletados pela AFP das autoridades nacionais.

O crescimento rápido no número de infecções colocou os hospitais à beira de um colapso. Com cerca de dez milhões de habitantes, Portugal soma, ao todo, 643.113 casos positivos, incluindo 10.721 mortes.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Na época da copa do mundo o nosso querido Ronaldo, fenômeno disse a célebre frase: " não se faz copa do mundo com hospitais " se essa frase fosse dita por Bolsonaro, imagina !!!!

  2. O Brasil é gigante! Se o presidente tivesse feito o mínimo, acreditado na ciência, talvez seria nós que estivéssemos ajudando o mundo, como foi feito com os remédios para tratar pacientes com HIV. Somos referência neste tratamento. Temos o SUS, com todas suas falhas funcionando.
    A culpa, de fato é do presidente da república, ele escolheu um general sem experiência para juntos administrarem a maior crise do nosso século. Que sirva de lição. Vamos escolher melhor nossos políticos. Chega de aventureiros.
    Nesse momento de crise o que nos resta é o mínimo, seguir com processo de impedimento e pedir a Deus que ilumine nossos profissionais de saúde no combate a Covid-19.

    1. Calma, Brasil. Tome um Rivotril.
      Parece que está rolando um trauma na sua cabecinha inocente.

    2. Amigo todo brasileiro sabe que a culpa disso tudo aqui não é do Bolsonaro. Inclusive, se o PT ainda tivesse no poder já tinha morrido o triplo de pessoas. Basta ver o caso dos cinco milhões dos respiradores. Agora, sem argumentos pra desestabilizar o governo, a petralhada doida pra voltar ao poder, fica inventando narrativas. Mas todos sabem que têm países muito piores do que o Brasil. E se o Brasil fosse governado pela esquerda, já tinha afundado de vez.

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Saúde

Crise chega a Portugal que prevê o fim de oxigênio e leitos para Covid

(Foto: Getty Images)

Depois que o Brasil se tornou notícia no mundo inteiro por conta da crise da falta de oxigênio no Amazonas, agora Portugal já começou a emitir sinais de alerta que o gás também está perto do fim por lá. O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) denunciou nesta terça-feira (19) que existem vários hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo que estão atualmente em situação crítica, sendo incapazes de assegurar a qualidade do atendimento dos doentes de Covid.

“A falta de meios humanos, de camas e até de oxigênio tem levado ao acúmulo dos doentes em macas, deixas na porta dos hospitais e nas ambulâncias. Temos conhecimento de que vários hospitais não conseguem fornecer oxigênio com a adequada pressão aos doentes, problema que tende a agravar-se nos próximos dias. Devido à falta de meios, em várias unidades, os critérios para atendimento e internamento tornaram-se mais restritivos, deixando de fora muitos doentes com dificuldade respiratória e com estados clínicos potencialmente em agravamento”, afirmou a nota oficial enviada à imprensa.

O país europeu tem vivido seu pior momento desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado, e os casos de infecção têm sido cada vez maiores a cada dia. De acordo com o site TVi24, há faltam de insumos e profissionais da saúde em alguns hospitais do país e os que já estão na linha de frente estão sobrecarregados de trabalho.

“A falta de camas para suprir ao grande número de urgências tem tido como resultado o acúmulo de doentes em macas, e até em cadeirões, em condições pouco dignas e que dificultam o trabalho dos profissionais de saúde, e que não garantem o distanciamento necessário para evitar mais contágios”, explicou o sindicato.

No dia 13 de janeiro, o governo de Portugal decretou o segundo lockdown para conter o aumento do número de casos do coronavírus no país. O comércio e os serviços não essenciais estão fechados e devem continuar assim até o fim de janeiro, quando a norma deve passar por uma reavaliação. A ordem é que todos voltem a trabalhar em sistema home office, tal como aconteceu em março e abril do ano passado.

O país lusitano tem batido recordes do número de casos diariamente e, ao todo, o país já registrou mais de 556 mil casos desde o início da pandemia e 9.028 mortos.

Marie Claire – Globo

 

Opinião dos leitores

  1. A boiada anda tão sem argumentos, que já estão misturando o Min. Lewandowski com a falta de oxigênio em Portugal.

  2. Lewandowski resolve com certeza, basta um dos puxadinhos do PT entrar com uma ação no STF, que o glorioso ministro trapalhão recorre a corte internacional, ele é poliglota.

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Diversos

Com recorde de casos de covid e hospitais abarrotados, Portugal volta ao lockdown por, pelo menos, mais um mês

Foto: Glen Carrie/Reprodução

Depois de 8 meses de medidas mais flexíveis, desde que o confinamento total foi abolido, em maio do ano passado, Portugal amanheceu hoje em lockdown novamente. Mais um período de constantes dias da marmota. A volta dos que não foram. A razão principal: com as medidas mais liberais adotadas para o Natal e o ano novo, os números dispararam no país, com novos recordes a cada dia e novos casos diários frequentemente acima dos 10 mil – vale lembrar que, entre março e setembro, o maior número diário foi de 1.516, registrado em abril. Tremo só de pensar na situação real do Brasil depois de um verão insano.

A chegada da vacina fez imperar uma dose de otimismo sem precedentes, mas nunca é tarde para lembrar: a pandemia não acabou, apesar de tanta gente agindo como se não estivéssemos mais diante de um problema (alô, Brasil?). Dar um passo deste tamanho para trás é frustrante, sim, mas necessário. Especialmente porque o plano de vacinação prevê praticamente o ano todo até que a população seja 100% vacinada, na melhor das hipóteses. E os hospitais nunca estiveram tão abarrotados.

Fuéééé. Fecham novamente os restaurantes, os cafés, as academias e qualquer forma possível e imaginável de aglomeração. Fecham os cabeleireiros, as piscinas públicas e os estúdios de yoga e pilates, mesmo com aulas individuais. Fecham os shoppings, fecham as lojas. O dever geral de recolhimento domiciliar vale para todo o país. O que isso significa? Que só é permitido sair de casa por extrema necessidade, como comprar comida, medicamentos ou comparecer a compromissos médicos. Também é permitido sair para praticar exercícios ao ar livre – sozinho ou, no máximo, com as pessoas que moram na mesma casa. E só. O home office passa a ser novamente obrigatório, sob pena de multas altíssimas para quem não cumprir.

Desnecessário dizer: adeus, viagens. A Serra da Estrela está coberta de neve, as praias da costa alentejana estão mais lindas do que nunca (amo praia no inverno), os hotéis preparavam grandes promoções para long stays. As fronteiras por ora não fecham, ainda que a Inglaterra tenha fechado para Portugal por motivos de… variante brasileira do vírus. Pois é, ela não foi registrada por aqui ainda, mas a relação próxima de Portugal e Brasil justificou a medida. De toda forma, a determinação é clara: ficar em casa. A medida vale oficialmente por 15 dias, mas será renovada por mais 15, pelo menos – o governo já avisou. A diferença agora (e grande motivo de divisão de opiniões pelo país) é que as escolas estão abertas. O governo português aposta no baixo índice de contaminação no ambiente como justificativa. É esperar para ver.

Blog Além-mar – Viagem e Turismo – editora Abril

Opinião dos leitores

  1. Um monte de médicos covardes, só receitam dipirona e fique casa até ter falta de ar.
    Nenhum tratamento é informado pela "ciência" para eles é melhor a pessoa morrer do que arriscar qualquer medicamento.

  2. Pelo menos 30 dias não, pelo menos 15 dias. O confinamento começou na sexta feira (15/01/2021) e irá até o dia 31/01/2021. Haverá uma revisão das estatísticas ao fim do mês, dependendo dos resultados irão prorrogar ou não o período de confinamento. A declaração
    do primeiro ministro Antônio Costa orientou que a população deve se preparar para um mês de confinamento. Neste caso, fortalecendo a idéia de que a medida será prorrogada ao fim de janeiro por mais 15 dias.

  3. É culpa do Bolsonaro …. só os IDIOTAS DOS PTRALHAS que perderam a boquinha de ROUBAR , que tudo é culpa do presidente, o VAGABUNDO DO LADRAO CONDENADO LULA, aquele verme que fez o maior roubo da história da humanidade, quê preferiu construir estádios ao contrário de hospitais ESSE SIM É O CULPADO

    1. Si acalmi mulé! Os petralhas já estão fora. Os ladrões agora são do centrão, aliado e sustentáculo do Bozonildo.

    2. Esqueçam Lula!!! Estamos numa crise de saúde mundial e ainda falam isso!!! Vamos em busca da cura para essa doença, vamos em busca da vacina!!!Nós temos um desgoverno, negacionista. Que não acredita na ciência, trata o povo com desdém e ignorância. E vem falar do Lula!! Dá um tempo!!!

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Diversos

Jogador brasileiro não sobrevive à parada cardiorrespiratória e morre em Portugal; mundo do futebol presta homenagens

Foto: Getty Images

O jogador Alex Apolinário, do Alverca, que havia sofrido uma parada cardiorrespiratória no último domingo, morreu nesta quinta-feira. O clube português divulgou um comunicado sobre o falecimento do brasileiro, por morte cerebral.

– Com profundo pesar comunicamos, de acordo com as informações prestadas pelo corpo médico do Hospital de Vila Franca de Xira, o falecimento por morte cerebral do nosso atleta Alex Sandro dos Santos Apolinário, esta manhã. O FC Alverca Futebol SAD prestará todo o apoio necessário a seus familiares – declarou o Alverca.

Alex Apolinário sofreu a parada cardiorrespiratória durante o jogo do Alverca contra o Almeirim, válido pela terceira divisão do Campeonato Português. Ele caiu desacordado no gramado por volta dos 27 minutos do primeiro tempo, perto do círculo central.

Os jogadores alertaram o árbitro, que decidiu não retomar a partida por causa do episódio. O brasileiro precisou ser atendido com o uso de desfibrilador e, depois de ter a situação estabilizada, foi encaminhado ao Hospital de Vila Franca de Xira para continuar com a recuperação.

A mãe do jogador, Vânia Apolinário, havia recebido a notícia na terça-feira de que os médicos do Hospital de Vila Franca de Xira estavam otimistas com os exames realizados com Alex, para avaliar as funções de órgãos vitais. Mas infelizmente ele não sobreviveu.

Alex Apolinário tinha 24 anos e jogava no Alverca desde o início de 2019, quando saiu do Cruzeiro. Ele ganhou notoriedade em Portugal ao marcar um dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Sporting de Lisboa, na temporada passada, que eliminou o clube de maior expressão da Taça de Portugal. Ele teve passagens pelas categorias de base e do Botafogo-SP, Cruzeiro e Athletico-PR.

Mundo do futebol presta homenagens

Nas redes sociais, vários jogadores, clubes e pessoas ligadas ao futebol prestaram homenagem a Alex(VEJA AQUI em texto na íntegra).

Globo Esporte

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Diversos

VOOS DIRETOS: TAP reinicia nesta quinta-feira suas operações regulares entre Brasil e Portugal, a partir do Aeroporto Internacional de Brasília

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Após cinco meses da interrupção de seus voos no Aeroporto Internacional de Brasília, a companhia aérea TAP reinicia, nesta quinta-feira (3), suas operações regulares entre Brasil e Portugal, a partir do Aeroporto Internacional de Brasília. A retomada terá pousos previstos em Brasília, as segundas e quintas no início da manhã e decolagens para Lisboa, às quartas e aos sábados no início da noite e será feita sob novos protocolos sanitários. O uso da máscara é obrigatório e indispensável. O passageiro pode não embarcar se não estiver usando o acessório.

Segundo a Inframerica, que administra o terminal na capital federal, com a reabertura da área internacional as medidas de prevenção à covid-19 se intensificarão ainda mais. O espaço passou por desinfecção e recebeu a sinalização necessária para manter o distanciamento social, pontos de álcool gel foram distribuídos em todo o percurso do passageiro e os bombeiros civis da concessionária vão medir a temperatura de quem embarca e desembarca em Brasília.

“Nossas equipes foram treinadas e estamos redobrando nossa atenção tanto na limpeza quanto em ações e tecnologia que tragam conforto para que o passageiro possa viajar tranquilo. Este é um voo importante que liga a capital do nosso país a Portugal, um relevante centro de conexão para diversas cidades europeias”, destacou Roberto Luiz, head de negócios aéreos da Inframerica.

Demais companhias

Ainda não há data para o início dos demais destinos internacionais que operam em Brasília. A Copa Airlines estuda regressar em outubro. Já as empresas brasileiras seguem analisando o mercado atentas ao cenário de contágio do vírus nos países.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Será que esse voo inicial partindo de Brasília, tem alguma influência do digníssimo ministro Gilmar Mendes.

  2. Muda o nome do aeroporto para ver se a coisa muda. Afinal, a mudança tem que se iniciar de alguma forma. Tira o nome desse senhorio do RN. Se for para esculhambar de vez, a sugestão é botar o nome de Henrique Eduardo Alves.

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Saúde

Portugal reverte medidas de relaxamento e foca nas restrições aos jovens para conter nova propagação do novo coronavírus

Foto: Rafael Marchante/Reuters

Os portugueses relutaram a sair da quarentena como se pressentissem que o bom desempenho do país durante a pandemia pudesse sair do controle. Foi o que aconteceu. No período entre 21 de maio e 21 de junho, o país registrou 9.200 novos casos.

O governo se viu obrigado a recuar e antecipar o horário de fechamento de lojas para as 20h, proibir a venda de bebidas alcoólicas a partir desse horário e a limitar as reuniões ao máximo de dez pessoas, metade do que estava permitido.

Os jovens são o principal alvo das novas restrições. Festas clandestinas disseminaram novos focos de infecção. No Algarve, uma comemoração para cem pessoas contaminou 76; em Grândola, nos arredores de Lisboa, pelo menos 20 adolescentes adoeceram num acampamento. A onda de calor encheu praias e parques.

Pela primeira vez, o Porto e cidades do Norte do país cancelaram os tradicionais festejos de São João: não houve música, queima de fogos de artifício, barraquinhas de comida e bebida — tudo que remetesse à aglomeração de pessoas.

Modelo exemplar pela organização e pelas medidas eficazes verificadas enquanto os vizinhos eram atingidos em cheio pelo novo coronavírus, Portugal registrou 40 mil infectados pela Covid-19 e 1.543 mortos. Agora, a taxa de contágio só é superada na Europa pela Suécia, que passou ao largo do distanciamento social.

O crescimento de casos na pós-pandemia fez com que o panorama se invertesse: os bons alunos do continente são esnobados. Alguns países europeus, como o Reino Unido e Áustria, estudam se os passageiros procedentes de Portugal devem ser considerados seguros e, por isso, escapar da quarentena obrigatória de 14 dias. Finlândia e Dinamarca, por sua vez, já excluíram os portugueses da lista dos que estão isentos das restrições.

A região da Grande Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada pelo ressurgimento da doença e concentra 80% do pico recente — 367 novos casos nesta quarta-feira em todo o país. Fernando Maltez, diretor de Infectologia do Hospital Cury Cabral, considera que a situação está descontrolada, mas pode ser revertida.

“O desconfinamento poderia ter sido feito de forma mais lenta”, analisou à Rádio Renascença.

O presidente Marcelo Rebelo Sousa apela para que os portugueses sejam rigorosos no uso das máscaras em locais públicos e afasta o cenário de descontrole e ruptura no sistema hospitalar. Mas o certo é que Portugal mostrou que ainda está longe livrar-se da Covid-19.

BLOG DA SANDRA COHEN – G1

 

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Educação

Portugal tem volta às aulas parcial nesta segunda-feira, com medidas de proteção e distanciamento

Lisboa, 14 de maio: mulher usando máscara facial caminha pelo centro da cidade — Foto: Rafael Marchante/Reuters

Cerca de 200 mil estudantes de Portugal dos últimos dois anos do ensino médio (16 e 17 anos), retornarão às aulas nesta segunda-feira (18). Eles deverão seguir uma série de medidas de proteção, como o uso obrigatório de máscaras, lavagem das mãos ao entrar e sair da escola, e a reorganização de horários e espaços para garantir a distância entre os alunos, informou a agência EFE.

Os jardins de infância também serão reabertos, mas durante as duas primeiras semanas, os pais que optarem por manter as crianças em casa seguirão recebendo auxílio financeiro do governo. Os demais estudantes seguirão com as aulas a distância, através de plataformas virtuais e televisão.

Para minimizar o contato, os alunos serão organizados em grupos que terão horários de aula, intervalos e períodos de alimentação próprios. A entrada e saída de cada grupo também será organizada para que haja o mínimo contato possível.

As medidas são uma tentativa de evitar que os grupos se cruzem e, com isso, aumentam a chance da circulação do novo coronavírus.

Nas salas de aulas, foi estabelecido uma distância de pelo menos 1,5 metro entre os alunos para que as mesas fiquem o mais afastadas possível.

Com essas medidas, Portugal espera minimizar o risco de contágio para milhares de estudantes que estudam o que o governo considera “anos decisivos” para o acesso ao ensino superior e sua entrada na vida ativa.

Máscaras e desinfetantes nas escolas

Nas últimas semanas, as escolas portuguesas estão se preparando para o retorno às aulas: as Forças Armadas distribuíram mais de 4 milhões de máscaras, 17 mil litros de desinfetantes e outros equipamentos de proteção e higiene para centros educacionais.

“Isso servirá para treinar para o próximo ano letivo, no qual teremos que conviver com o Covid-19”, disse o primeiro-ministro português, António Costa, na sexta-feira passada.

Afrouxamento de medidas em outros setores

O retorno às aulas faz parte da segunda fase de afrouxamento das medidas de restrição em Portugal, que começa nesta segunda-feira.

Elas incluem a liberação de visitas em Casas de Repouso, com restrições: uma visita semanal de no máximo 90 minutos, por uma única pessoa, com máscara e medidas de higiene.

Também serão reabertos restaurantes e cafés, com uma limitação de capacidade de 50%; terraços; e lojas de até 400 metros quadrados com acesso direto à rua (até agora apenas as de menos de 200 metros estavam abertas).

Museus e monumentos; escolas de direção; escritórios de inspeção de veículos; e acampamentos também serão reabertos.

Para a próxima fase, que será avaliada em 15 dias e começará em 1º de junho, está prevista a abertura de lojas, cinemas e salas de exibição com limitações de capacidade e a falta parcial de confinamento do teletrabalho.

G1

 

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Saúde

É ‘impensável’ restringir entrada de brasileiros, diz ministra da Saúde de Portugal

Pessoas caminham em Lisboa, no primeiro dia de relaxamento das medidas de isolamento social Foto: RAFAEL MARCHANTE / REUTERS

À frente do combate à pandemia em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, está preocupada com uma possível segunda onda da Covid-19. Com pouco mais de mil mortes desde a confirmação do primeiro caso, em 2 de março, e taxa de transmissão abaixo de 1 — quando cada infectado contamina mais uma pessoa —, o país inicia nesta segunda-feira o processo de afrouxamento do isolamento social.

Serão três etapas, até o dia 1º de junho. Temido não descarta a retomada do estado de emergência, se o número de casos voltar a subir. A ministra, que tem parentes no Brasil, diz que os brasileiros deveriam aprender com a experiência de outros países no combate ao coronavírus.

A que a senhora atribui o baixo número proporcional de mortos por Covid-19 em Portugal?

Penso que este resultado decorre de um conjunto de fatores. Portugal beneficiou-se de ter registrado o primeiro caso numa fase em que outros países europeus já lidavam com a situação. Também temos um sistema de saúde que tem um modelo de serviço nacional, que ajuda a dar uma resposta integral e mais abrangente. Toda a nossa população está coberta, independentemente de sua capacidade de pagar. Tivemos a sorte de poder contar com profissionais de saúde muito empenhados. E, em termos do apoio da população portuguesa e de todas as forças sociais e políticas, tem havido um grande alinhamento. É um momento de união para encontrar esse resultado mais positivo possível para todo o povo português.

De que forma a flexibilização do isolamento será feita?

A adesão da população portuguesa ao apelo por isolamento teve uma resposta muito positiva, mas, neste momento, eu tenho alguma preocupação que, com o cansaço acumulado do confinamento e da situação econômica, possa haver um menor cumprimento das regras de distanciamento. Tem que se ter sempre muita atenção, muito cuidado, insistir muito na mensagem de que o sucesso da luta contra a pandemia não depende só do governo, mas de cada um de nós. E cada um de nós tem que ter muita disciplina e muito rigor. Não dá para facilitar.

Mas como será o passo a passo? Existe a possibilidade de voltar atrás no afrouxamento?

Nós sabemos que, ao longo da pandemia, vamos ter que adaptar estratégias aos resultados epidemiológicos. As pessoas têm que estar preparadas para uma estratégia que pode ter avanços e recuos. Não podemos dizer que estamos livres que isso aconteça. Para isso, existem os vigilantes epidemiológicos, que nos permitem acompanhar a evolução do número de novos casos, a ocupação do sistema de saúde, a capacidade laboratorial. Nós temos uma vantagem em comparação com o Brasil: nós somos 10 milhões de habitantes. Nossa realidade é bastante mais simples, mais fácil de gerir.

O que vamos procurar fazer é ter boas práticas, regras específicas a partir de propostas dos vários setores – por exemplo, indústria e comércio – para o alívio de medidas em cada uma dessas áreas. Essas normas vão sendo discutidas até haver um consenso que esteja de acordo com as regras sanitárias. Quando entendemos que temos condições para aliviar um pouco, em função da evolução epidemiológica, então nós fazemos esse passo, mas temos que estar sempre atentos. Por isso vamos fazer esses alívios por medidas sucessivas de 15 em 15 dias. Temos um plano até o final de maio, mas vamos ter que ir acompanhando.

No Brasil, um dos grandes problemas é a falta de testes. Como Portugal tem lidado com isso?

A estratégia de testes que Portugal seguiu é aquela recomendada pela Organização Mundial da Saúde: tentar testar o mais possível. Além da aplicação de testes nos casos suspeitos e em seus contatos, procuramos testar as pessoas com risco especial de contrair a doença. Testamos profissionais de saúde e tivemos a mesma estratégia para estruturas residenciais de idosos e para profissionais de determinadas áreas, como guardas prisionais. Agora, vamos tentar fazer o mesmo para a reabertura dos jardins de infância. São todos locais onde vamos ter população especialmente vulnerável.

Mas nós sabemos que os testes são só uma fotografia daquilo que pode ser a infecção num determinado momento. Testagem é importante, mas não podemos esquecer que o teste é apenas um instrumento de diagnóstico. Não se pode sobrevalorizar o poder do teste. É muito importante que ele seja acompanhado por medidas de prevenção. Sem isto, não serve de nada.

Diante do crescimento do número de casos de Covid-19 no Brasil, o presidente americano Donald Trump chegou a falar em suspender voos vindos do Brasil para os EUA. A senhora acha que Portugal, que recebe tantos brasileiros, deve adotar medida semelhante?

Não. O Brasil é, para os portugueses, um país irmão. Mesmo no nosso pior cenário, sempre mantivemos voos regulares para o Brasil. Muitos portugueses têm família no Brasil. Eu própria tenho família no Brasil. Isso é impensável num contexto como aquele que nós temos em termos de relação entre os nossos países. Desejamos, sobretudo, que a situação no Brasil seja controlada o mais depressa possível, sabendo que é uma situação complicada. Desejamos a maior sorte ao povo do Brasil e aos que trabalham no SUS na luta contra esta pandemia, porque é possível vencê-la.

Como têm sido tratados os imigrantes no sistema de saúde português durante a pandemia? Os ilegais também têm direito a atendimento?

O que fizemos, durante este período, foi dizer que mesmo a população que está à espera de uma decisão quanto a sua legalização no país, neste momento tem acesso ao serviço nacional de saúde sem qualquer custo. É a melhor forma de proteger essas pessoas e também o país todo.

Na sua avaliação, qual é a perspectiva de volta à normalidade?

Até a doença ser erradicada, até encontrarmos uma cura ou vacina, não podemos imaginar o regresso à normalidade. Vamos ter que nos habituar a viver com doença, até para ir aumentando a imunidade de grupo, mas não dá para voltar à vida como ela era. Não sei se isso vai voltar a acontecer, tenho esperança que sim, claro. Mas, neste momento, é preciso continuar a realizar um conjunto de atividades que são essenciais para a vida de toda a comunidade. Não podemos deixar a economia parar. É preciso continuar a produzir pão, a recolher o lixo, os profissionais de saúde precisam continuar a trabalhar, mas tem que ser de uma forma diferente. É importante que todos entendam que o melhor que nós conseguimos fazer neste momento é regressar a uma normalidade diferente. Não há a normalidade de antigamente para voltar mais.

O Brasil está alguma semanas antes de Portugal na evolução da pandemia. Que conselho a senhora daria ao Brasil neste momento?

Para tentarem aprender com os erros dos outros e não os repetir, e tentar seguir as boas lições que alguns países também têm na forma como lutaram contra pandemia. Isto é um processo muito longo e desgastante. Aqui em Portugal, podemos estar numa fase à frente, mas podemos ter uma segunda onda e quem sabe mais. Portanto, isto não se vence com uma corrida curta. Não é um sprint, é uma maratona. Temos que ter noção de que é um processo longo e que exige muita resistência. Então, tem que se preparar psicologicamente para o embate, que é duro, mas é melhor estar preparado.

A melhor sugestão que eu poderia dar é estar sempre bastante atualizado em relação àquilo que vai aparecendo, à recomendação técnica da OMS, e tentar aplicar e adaptar para aquilo que é a maneira de ser de cada sistema de saúde e de cada população.

O Globo

 

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Saúde

Presidente do Santander de Portugal, Vieira Monteiro, morre vítima de Covid-19

O presidente conselho de administração do banco Santander em Portugal, António Vieira Monteiro, morreu vitima de Covid-19. A informação é do jornal português Expresso.

Vieira Monteiro já tinha um quadro de saúde debilitado, que foi agravado pelo coronavírus. O banqueiro teria contraído o vírus numa viagem à Itália.

Vieira Monteiro iria completar 74 anos no fim do mês e assumiu a presidência do conselho do Santander em 2019, após sete anos como presidente-executivo.

O Antagonista

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Diversos

Tsunami que devastou Portugal em 1755 chegou ao Brasil no Nordeste, conclui estudo

Sabia que o Brasil já foi vítima de um tsunami? Mas calma: não como Japão, em 2011, ou Indonésia, em 2006 e 2010. Segundo o estudo de doutorado do pesquisador Francisco Dourado, da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), um tsunami que atingiu Portugal no século 18 também chegou ao nordeste brasileiro.

O evento ficou conhecido como Sismo de Lisboa, já que a capital portuguesa foi devastada pelo tsunami no dia 1º de novembro de 1755. Um grande terremoto desencadeou as ondas, atingindo também as costas atlânticas da África e da América. Até pouco tempo atrás, os impactos transatlânticos tinham sido descritos apenas em algumas ilhas caribenhas. Contudo, Dourado viu que as ondas chegaram ainda mais longe — ou perto, no caso do nosso país.

O grupo de pesquisadores da Uerj realizou um trabalho de campo, percorrendo 270 km ao longo de 22 praias do Nordeste para captar evidências da chegada do tsunami na costa brasileira. Na cidade de Pontinhas, na Paraíba, por exemplo, foi possível detectar uma camada peculiar de areia grossa que, ao ser analisada, apontou um evento de alta energia como responsável por sua deposição.

Com base em dados de modelagem histórica, sedimentológica e numérica apresentados, os cientistas encontraram uma associação altamente provável e compatível ao tsunami de 1755, demonstrando pela primeira vez as evidências desse fenômeno no Atlântico Sul.

A equipe liderada por Dourado encontrou evidências do evento até quatro quilômetros do litoral nordestino, principalmente em locais com rios e nas proximidades da Ilha de Itamaracá, em Pernambuco.

O pesquisador conta que há registros de que as ondas que chegaram ao nosso país mataram um casal, mas isso não foi investigado neste estudo. O que o pesquisador concluiu é que o tsunami não causou muitos danos por aqui.

Segundo Dourado, no ano do fenômeno, o governador da Paraíba enviou uma carta ao Rei de Portugal informando que “uma grande onda” também havia inundado o litoral do estado. “Mas não houve muitos estragos porque o Brasil ainda não era tão populoso”, explica o especialista à GALILEU.

Galileu

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Saúde

Amigo de Jorge Jesus, técnico do Flamengo, é primeira vítima fatal do coronavírus em Portugal

Foto: Reprodução jornal “A BOLA”

Portugal tem seu primeiro caso de vítima fatal por conta do coronavírus. E trata-se justamente do amigo citado por Jorge Jesus em entrevista à FlaTV após a vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre a Portuguesa, no último sábado, pela terceira rodada da Taça Rio. A informação é do jornal português “A Bola”.

Em sua edição online, a publicação informa que Mário Veríssimo faleceu nesta segunda-feira como consequência da Covid-19. A vítima foi massagista do Estrela da Amadora e trabalhou com Jorge Jesus por anos ao longo da carreira.

O primeiro caso de morte por coronavírus em Portugal foi confirmado em entrevista coletiva da Ministra da Saúde, Marta Temido. Mário Veríssimo fazia parte do grupo de risco, com mais de 80 anos, e estava internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

No sábado, Jorge Jesus confundiu-se ao dizer que tinha perdido um amigo por conta do coronavírus em entrevista emocionada ao canal oficial do Flamengo (confira no vídeo acima). Horas depois, o treinador publicou uma nota de esclarecimento e pediu orações para Mário.

Na ocasião,, o Mister já tinha deixado claro ser contrário aos jogos de futebol enquanto a pandemia afeta todo o mundo. Nesta segunda, a Ferj divulgou a paralisação do Campeonato Estadual:

– Isso não é uma brincadeira. Eu não tinha a sensibilidade do que era isso. Hoje estou percebendo. É preciso pensar aqui no Brasil que não é só nos outros países. É um vírus que aparece facilmente em todo lado. Isso mexeu com a equipe sentimentalmente. O fato de hoje não estar a torcida também mexeu. Acho que isso vai ter que parar. A próxima rodada, eu penso, que não pode haver jogos do Estadual. A gente tem que defender os jogadores, não são super-homens.

O departamento de futebol do Flamengo realizou exames para testar o coronavírus na última sexta-feira e ainda aguarda um resultado definitivo. Alguns dirigentes, como o presidente Rodolfo Landim, o diretor executivo, Bruno Spindel, e o vice de futebol, Marcos Braz, já receberam a notícia de que suas coletas deram negativo.

Globo Esporte

 

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Geral

Novo coronavírus faz Portugal suspender Feira da Foda

Foto: Reprodução

O jornal português Público informa que o novo coronavírus provocou o cancelamento da Feira da Foda, tradicional evento do Alto Minho, no norte do país.

Não é nada disso que vocês estão pensando: “foda” é como chamam, naquela região, o cordeiro assado à moda de Monção.

Escreve o Público: “A feira tornou-se famosa pelo seu nome, e não faltam piadas a cada referência ao evento. O resumo oficial também ajuda, já que promete sempre ‘degustação da foda’”.

Neste ano, a feira ocorreria entre 20 e 22 de março. “Estamos convictos [de] que o cancelamento será a ação mais sensata e segura, face à situação que se vive em Portugal e no mundo”, disse a organização do evento em um comunicado.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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Polícia

Brasileiro é encontrado morto em área de vegetação em Portugal com rosto desfigurado e sinais de agressão

Foto: CMTV/Reprodução/ Arquivo pessoal

Um brasileiro de 45 anos, morador de Jaú (SP), foi encontrado morto em uma área de vegetação às margens de uma rodovia em Porto, em Portugal. A família informou ao G1 que o parente chegou no país europeu na quarta-feira (4) e iria fazer um curso de vendas no país.

Renê Martins Oura pretendia começar a trabalhar e melhorar de vida na cidade do Porto. De acordo com a família, quando ele chegou em Portugal, entrou em contato com a esposa e mandou fotos do lugar. Mais tarde, ele saiu para ir ao mercado e não falou mais com a família.

Parentes registraram um boletim de ocorrência no Brasil e divulgaram fotos de Renê nas redes sociais na tentativa de receber informações de seu paradeiro.

Após fazer as postagens, a esposa viu uma reportagem da imprensa portuguesa informando que um brasileiro havia sido encontrado morto na região do bairro de Francos, em Porto, no sábado (7). A família, então, entrou em contato com a polícia portuguesa e confirmou que o corpo era de Renê.

De acordo com a família, a polícia de Portugal informou que o corpo tinha sido encontrado em uma área de vegetação da cidade e não tinha marcas de arma de fogo ou ferimentos de faca.

Mas de acordo com uma TV portuguesa, o corpo estava com o rosto desfigurado e tinha sinais de agressão, por isso a polícia foi acionada e investiga o caso.

Nas redes sociais, a família agradeceu pelos compartilhamentos e solidariedade. A esposa do brasileiro informou que a autópsia seria realizada nesta segunda-feira (9) e a polícia segue investigando o caso para tentar entender o que aconteceu.

Segundo a família, ainda não há previsão para que o corpo seja transportado para o Brasil. O G1 entrou em contato com a Embaixada Brasileira em Portugal, mas não obteve retorno até a publicação.

G1 Bauru e Marília

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Diversos

Portugal desmantela organização que facilitava entrada de imigrantes

Foto: Ilustrativa

A polícia judiciária portuguesa prendeu suspeitos de corrupção na legalização de imigrantes. Segundo a polícia, milhares de imigrantes ilegais entraram em Portugal com a ajuda de servidores de órgãos portugueses que trabalham na área de tributos, no serviço de acolhimento a estrangeiros e no Instituto de Segurança Social.

A polícia, por meio da Unidade Nacional Contra-Terrorismo (UNCT), realizou dezenas de buscas em residências e “deteve dezenas de pessoas suspeitas de integrarem esta estrutura criminosa, constituída por indivíduos com vastos antecedentes criminais e com ligações a redes internacionais que determinam e controlam os fluxos migratórios irregulares com origem em diversos países da Ásia Meridional e África”, revela a polícia em comunicado.

“Os detidos, com idades compreendidas entre os 28 e os 64 anos, são suspeitos da prática dos crimes de associação criminosa, auxílio à imigração ilegal, de casamento por conveniência, de falsificação de documentos, de abuso de poder, de corrupção ativa e passiva, de branqueamento, de falsidade informática e acesso indevido, atividade criminosa que permitiu obter elevados proventos financeiros”, afirmou a Polícia Judiciária.

Os detidos serão apresentados nesta quarta-feira (16) ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial.

Agência Brasil

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Esporte

Medina é único de trio brasileiro que pode ser tricampeão do Mundial de Surfe já em Portugal; potiguar Ítalo Ferreira na briga

Foto: Sean Evans/ISA

A duas etapas do término da temporada, a briga pelo título mundial e pelas duas vagas do Brasil para a Olimpíada de Tóquio pegou fogo com o vice-campeonato Ítalo Ferreira na etapa da França. Gabriel Medina ainda lidera as duas corridas. E, com o nono lugar em Hossegor, o surfista de Maresias é o único com chances matemáticas de sair da próxima etapa, em Portugal, com a classificação para o Japão e o tricampeonato mundial assegurados por antecipação.

São oito surfistas que ainda têm chances matemáticas de título mundial em 2019, mas apenas cinco deles estão com a pontuação na casa dos 40.000 pontos.

Para o tricampeonato mundial de Medina vir já na próxima etapa, que começa na quarta-feira, ele tem que, no mínimo, chegar à final em Peniche. Se isso não acontecer, a disputa do título vai para a última etapa no Havaí, a partir do dia 8 de dezembro, em Pipeline.

Confira os cenários para Gabriel ser campeão mundial em Peniche:

Se Medina for campeão em Portugal:

– Jordy Smith (AFS) e Kolohe Andino (EUA) estão fora da briga
– Filipinho tem que ficar em 5º ou melhor para levar a decisão para o Havaí
– Ítalo tem que ficar em 2º para levar a decisão para o Havaí

Se Medina for vice em Portugal:

– Jordy e Kolohe têm que ficar em 3 º ou melhor para levar a decisão para o Havaí
– Filipinho tem que ficar em 9º ou melhor para levar a decisão para o Havaí
– Ítalo tem que ficar em 3º ou melhor para levar a decisão para o Havaí

Se Medina ficar em 3º ou pior, a decisão do título vai para o Havaí

O japonês Kanoa Igarashi, o australiano Owen Wright e o francês Jeremy Flores, campeão na França, ainda têm chances matemáticas, mas precisam de uma combinação de resultados ruins dos 5 primeiros para conquistar o título mundial.

Os dois melhores surfistas de cada país, que terminarem no top-10, garantem vaga para os Jogos do Japão, em 2020.

Confira os 10 primeiros do ranking

1- Gabriel Medina (BRA) 48.015
2- Filipe Toledo (BRA) 45.730
3- Jordy Smith (AFS) 43.515
4- Ítalo Ferreira (BRA) 42.400
5- Kolohe Andino (EUA) 41.250
6- Kanoa Igarashi (JAP) 35.430
7-Owen Wright (AUS) 34.780
8- John John Florence (HAV) 33.220
9-Jeremy Flores (FRA) 31.450
10- Julian Wilson (AUS) 29.525

Globo Esporte

 

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