Diversos

VÍDEO – Alvo da PF em inquérito das Fake News, humorista se revolta com Alexandre de Moraes, fala em tentativa de coagi-lo, e diz que “não foi advogado do PCC”

“A Polícia Federal esteve agora na minha casa! Por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes! Querem me calar? Não sou o Lula e não tenho medo de policiais, sou homem honesto e Íntegro. Espalhem esse vídeo para todos!”. Essas foram as palavras do humorista Reynaldo Bianchi, um dos alvos da operação da Polícia Federal desta quarta-feira (27) no inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em vídeo, o apoiador do governo dirigiu as suas palavras ao ministro Alexandre de Moraes:

“Não sou vítima de nada. Pagador de impostos, não fui indicado por ninguém. Agora o STF vem investigar a minha vida. Qual vida que deveria ser investigada? Eu não fui advogado do PCC”, disse.

Em outra mensagem publicada na mesma rede, ele afirmou que a operação era uma tentativa de coagi-lo.“Sou honrado, íntegro e a Verdade está ao meu lado”, escreveu no Twitter.

https://www.youtube.com/watch?v=mpJY_j2uaEA&feature=youtu.be

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Alexandre de Moraes. Rapidinho tornaram-se inocentes. STF, como deve fazer, agindo como ultima trincheira do povo. Minha solidariedade ao STF.

  2. Alguns ministros do STF estão abusando da autoridade, estão judicializando em causa própria, está na hora das forças armadas mandarem um recado mais eloquente, pois a justiça tem ser feita com critérios e sem perseguição seja lá de quem ou para quem.

  3. Tem a q aparecer um salvador da pátria, exterminar essa classe. Matar mesmo, porque a injustiça q essa justiça brasileira vem fazendo está acabando com a ótica da coerência. Como dizem por aí, essa cabeça de p*** nunca parou pra ver o que ele já fez antes de estar dando canetada agora.

  4. Como acreditar em uma corte que tem um advogado que defendeu o PCC?? Esse corpo do supre o de hje e uma vergonha estamos vivendo uma ditadura do judiciário pois eles não prestam contas a ninguém!!

  5. Esse Alexandre de Moraes está sapateando sobre o povo e a constituição Brasileira. Herança maldita!!!!

  6. Esse palhaço ainda se acha na razão , está certo o STF, tem que tomar algumas medidas contra esses bandido.

  7. É só nao cometer crime, não caluniar, não difamar, que a PF não vai pô! Acabou! E daí? Tem mais é que se fuder, pô!

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Judiciário

Bia Kicis e Zambelli são alvo de operação em inquérito de fake news

A Polícia Federal cumpre 29 mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (27), referentes à investigação sobre notícias falsas conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que apura ameaças a ministros. As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

O inquérito, que corre em sigilo, foi aberto no dia 14 de março de 2019 pelo presidente do STF, Dias Toffoli, com a intenção de investigar a existência de uma rede de produção e propagação de fake news.

Alguns dos alvos são o ex-deputado federal Roberto Jefferson; a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP); a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF); o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP); o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; o blogueiro Allan dos Santos, próximo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido); o músico e humorista Rey Biannchi; o youtuber Enzo Leonardo Suzin Momenti; a ativista bolsonarista Sara Winter; Edgard Corona, presidente da rede de academias Smart Fit; e o comandante Winston Rodrigues Lima, coordenador do Bloco Movimento Brasil. Eles tiveram computadores, celulares, tablets e outros dispositivos eletrônicos apreendidos. Ninguém foi preso, mas eles terão que prestar depoimento.

‘Milícias digitais’

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. No domingo (24), ele condenou as “milícias digitais” e afirmou que o Poder Judiciário atuará com firmeza para responsabilizar usuários que espalham notícias falsas na internet.

Moraes desmentiu uma conversa de Whatsapp, atribuída a ele, na qual pede a ação de um atirador de elite durante uma manifestação de apoio a Bolsonaro no Palácio do Planalto.

“Lamentável que milícias digitais, criminosamente, inventem mensagens e perfis falsos e mentirosos, como esse anexo, para desgastar a Democracia e o Estado de Direito. O Poder Judiciário atuará com firmeza para responsabilizar esses marginais”, escreveu o ministro no Twitter.

Inquérito das fake news

Desde que foi aberto, o chamado “inquérito das fake news” sofreu forte oposição do Ministério Público Federal por ter sido iniciado de ofício (sem provocação de outro órgão) por Dias Toffoli.

Com a mudança do titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro, foi alterada também a postura da instituição em relação ao inquérito. O procurador-geral Augusto Aras disse que Toffoli, ao determinar a abertura da apuração, “exerceu regularmente as atribuições que lhe foram concedidas” pelo Regimento Interno do Supremo.

O inquérito já identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando um “bombardeio” virtual contra os ministros do STF. O custo dos ataques nas redes sociais pode chegar a R$ 5 milhões por mês.

As apurações indicam que esses empresários bancam despesas com robôs – programas de computador que podem ser usados para fazer postagens automáticas nas redes – e produção de material destinado a insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas mídias digitais.

Com CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ.
    A verdade tarda mais não falha. Os falsos cristãos seguidores do falso messias estão doentes. Não conseguem enxergar, nem raciocinar. Mas, há esperança. Já conheço pessoas totalmente curadas.

  2. Cuidado para não serem mitralhados pela milícia digital e real. Chamem o nosso herói CAPETÃO MICO MILICIANO e ele vai provar que os culpados são Lula e o PT. Tá ok???

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Judiciário

Inquérito do STF aberto ano passado encontrou “ameaças reais” a ministros da Corte, diz Toffoli

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta sexta-feira (22) que o inquérito aberto por ele no ano passado para apurar ataques a ministros da Corte encontrou “ameaças reais”, sem dar mais detalhes.

O ministro deu a declaração ao ser questionado durante live com empresários do grupo Lide sobre duas pessoas que foram presas ontem (21) em Brasília sob a suspeita de enviar e-mail com ameaças de morte a juízes e promotores do Distrito Federal.

Toffoli classificou as ameaças investigadas no Distrito Federal como uma “ação criminosa”, e em seguida passou a defender o inquérito do Supremo, que é alvo de críticas por ter sido aberto sem a participação do Ministério Público Federal (MPF) e com relatoria entregue sem sorteio ao ministro Alexandre de Moraes.

“Só o feito de ter aberto o inquérito já fez reduzir ameaças inúmeras. Ali se descobriu, inclusive na deep web, ameças reais, ameaças reais”, disse Toffoli.

Sem citar manifestações específicas contra o Supremo, Toffoli disse ainda ser normal as disputas numa democracia, mas que “não se pode é atacar nem querer fechar as instituições”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Em tempos não distantes, qualquer pessoa do povo, do legislativo, do judiciário, de posição ou de situação, podia frequentar ambientes públicos e viajar em vôos domésticos. Hoje nem um ministro do supremo tem direito a circular sem ser importunado, ameaçado ou agredido. Tem uma parte da população brasileira que está precisando de tratamento psiquiátrico por não aceitar nem saber conviver com quem pensa diferente. Pra terminar de lascar tudo, além de crescer o comportamento violento de parte do nosso povo, ainda temos a flexibilização da venda, posse e porte de armas de fogo.

    1. Vixi! Não vou mais fazer comentário nenhum. Vocês me desculpem. Não tive a intenção de ofender vocês. Esse negócio de comentar qualquer assunto hoje em dia está ficando perigoso. Tá ok? Temos que ter muito cuidado porque existe milícia digital e real. Tenho é medo dessas coisas. Vou sumir pra não sumir. Tá ok?

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Judiciário

Ministro da Justiça, André Mendonça, diz ter “total segurança” de que inquérito sobre Bolsonaro será arquivado

O ministro da Justiça, André Mendonça, aposta que o inquérito que apura se Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal será arquivado.

“Não há qualquer elemento indicativo de ilícito. Temos total segurança de que, em breve, esse inquérito será arquivado”, afirmou Mendonça em entrevista ao SBT.

“Pelo histórico que eu tenho com o presidente da República, em várias situações ele sempre nos deu total liberdade. Por acompanhar há um ano e meio a postura republicana dele no trato da coisa pública, por sempre cobrar de todos nós a fazermos o certo, por sempre cobrar dos órgãos policiais uma repressão e um combate efetivo à criminalidade, e por todo contexto que está no entorno da história do presidente da República, tenho total convicção que esse inquérito será arquivado.”

Ele disse ainda:

“O que eu posso dizer com segurança é que não há qualquer ilícito por parte do presidente da República.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Discordar de Bolsonaro, não só pode como deve. Aliás, quem não pensa diferente ou não tem opinião própria é um "Maria vai com as outras", como diz o dito popular. Eu me referi aos ataques sistemáticos e diuturnamente elaborados por um grupo que nunca dá trégua. Se você não gostou paciência! Se não entendeu, aí fica difícil, pois é caso simples de interpretação de texto, viu Jr.

  2. O ministro da justiça tem segurança total pq sabe quem é o escolhido para ser o homem que vai mudar o Braail: não é a toa que ele se chama MESSIAS BOLSONARO, nunca houve um presidente com ele, sabio, decente, homem de familia, militar e honesto. Por ele ser assim incomoda os esquerdopatas e os invejosos como Moro, Bebiano, Mandetta e Teich (os 4 trapalhões). FechadocomBolsonaro

  3. A nova onda (tática) dos noiados da esquerda, agora, é tentar se passar por eleitores arrependidos de Bolsonaro. Os idolatradores de ladrões formaram um verdadeiro batalhão de plantão, com ataques sistemáticos contra o governo. Vale ressaltar que, ninguém mais se engana com vocês.
    O Brasil fez a sua escolha através do voto livre e vocês foram derrotados. O pranto é livre e os argumentos são fracos! "Votei nele e me arrependo", "agora abri os olhos", "nunca mais voto nesse louco" etc, etc, etc… Mas, apesar da destruição da economia, da tentativa de aniquilação do conceito família, a partir do ensino fundamental e, de todas as atrocidades defendidas por vocês, eu acredito no meu país e na superação de todas as adversidades. Vocês defensores da facção vermelha e criminosa ainda vão espernear muito. Contudo, o Brasil vencerá! Com sofrimento, mas seu povo do bem sairá vitorioso, afinal. O lugar dos ladrões da esquerda é no lixo, na sarjeta, de onde nunca deveria ter saído.

    1. Rapaz você escreveu um quilo e não disse um grama! Blá blá blá blá! Vão ficar nessa de esquerda e direita até quando?

  4. Antes de de terminar esse inquérito , já aparece outra denúncia sobre a influência da família Bolsonaro na PF:
    “Tenho provas”, diz Paulo Marinho sobre acusações contra Flávio. Vamos esperar, esse caso é muito comllicado

  5. Concordo e aceito discussão sobre ideologia política, agora fazer defesa de um incapaz desse que está na presidência é muita cara de pau.

  6. Esse foi o cara que escreveu um livro homenageando Toffoli. Era AGU e agora ministro da justiça. Falta-lhe a imparcialidade necessária para o comentário.

    1. Nem todo mundo que já acordou pra farsa do MITOmaníaco eh de esquerda muito menos comunista. Se vc vive nessa bolha de bipolaridade entre esquerda ou direita TD bem. Outros que já apoiaram o governo atual acordaram mas tem gente cega ainda…

    1. O país afundando e olha com que o cara se preocupa. Sai dessa bolha, cidadão.

    2. Afundando André, pq vcs vcs fizeram o maior roubo a uma nação no planeta. Um governo do PT de dezesseis anos composto só por bandidos , LADRÕES e corruptos da pior espécie, queria o que?

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Judiciário

Inquérito sobre corrupção e lavagem de dinheiro que envolve Aécio Neves fica na Justiça estadual

​A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, decidiu que o inquérito policial que apura os crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, cartel e fraude a licitações atribuídos ao deputado federal Aécio Neves (PSDB) e a Oswaldo Borges da Costa Filho – ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) – deve ser conduzido pelo juízo da Vara de Inquéritos de Belo Horizonte. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (13), na primeira sessão do órgão julgador por videoconferência.

Para o colegiado, não há no inquérito indícios de existência do crime eleitoral popularmente conhecido como “caixa dois” – artigo 350 do Código Eleitoral – com conexão probatória com os delitos em apuração, o que poderia justificar o deslocamento da competência de toda a investigação da Justiça estadual para a Justiça Eleitoral.

As investigações tiveram início com base em colaborações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht em Minas Gerais, homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nas quais foi narrada a possível ocorrência de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, cartel e fraude envolvendo os processos licitatórios para a construção, entre 2007 e 2009, da Cidade Administrativa – sede do governo mineiro, em Belo Horizonte.

Na delação, os colaboradores mencionaram que Oswaldo Borges da Costa Filho, então presidente da Codemig, teria solicitado pagamento equivalente a 3% do que a construtora estava recebendo pela obra. O dinheiro seria destinado ao então governador de Minas, Aécio Neves, para uso em futura campanha eleitoral.

Prop​​​ina

O conflito de competência foi suscitado pelo juízo da Vara de Inquéritos de Belo Horizonte em face do juízo da 334ª Zona Eleitoral da capital mineira.

As supostas infrações penais teriam sido praticadas em 2007, quando Aécio Neves exercia o cargo de governador. Em maio de 2018, o STF determinou a remessa do inquérito para a Justiça estadual de Minas Gerais. Em abril de 2019, o investigado Oswaldo Borges da Costa Filho peticionou arguindo a competência da Justiça Eleitoral para a condução do inquérito.

Embora o Ministério Público estadual tenha discordado do envio à Justiça Eleitoral, por entender que não havia nos autos nenhuma comprovação de que os valores ilicitamente pagos seriam destinados à campanha eleitoral, a magistrada estadual declinou de sua competência, argumentando que cabe à Justiça Eleitoral analisar a ocorrência de delito eleitoral e de eventual conexão com delitos comuns, e decidir onde toda a investigação será conduzida.

O juízo eleitoral, por sua vez, declarou-se incompetente, informando que o inquérito aberto para apurar eventual crime eleitoral relacionado aos mesmos fatos foi arquivado a pedido do Ministério Público Eleitoral.

Retornando os autos à Justiça estadual, a juíza da Vara de Inquéritos de Belo Horizonte suscitou o conflito de competência no STJ, afirmando que haveria indícios da prática de crime eleitoral nos depoimentos dos delatores.

Nenhu​​ma evidência

Segundo o relator do conflito, ministro Reynaldo Soares da Fonseca, a Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral, o Ministério Público de Minas Gerais e o Ministério Público Federal não reconheceram indícios de crime eleitoral.

O ministro observou que, além da afirmação, nas delações premiadas, de que o dinheiro arrecadado como propina seria destinado à campanha eleitoral de Aécio Neves, não existe evidência sobre o provável destino dos valores. Ele acrescentou que também não se verifica no inquérito relação entre a época dos supostos pagamentos indevidos e as eleições.

“A amparar o entendimento de que não há evidências concretas de delito eleitoral a ser investigado, há também a manifestação já dada pela Justiça Eleitoral, reconhecendo sua incompetência”, ressaltou.

Para o ministro, se a Justiça Eleitoral não vislumbrou indícios suficientes de ilícito penal eleitoral ou de conexão, não há como entender correta a interpretação de competência dada pelo juízo estadual.

“Não se descarta, é bem verdade, a possibilidade de surgimento de evidências, no decorrer das investigações, que apontem para conclusão diferente, o que demonstra não ser possível firmar peremptoriamente a competência definitiva para julgamento do presente inquérito policial. Não obstante, deve-se ter em conta que a definição do juízo competente em tais hipóteses se dá em razão dos indícios coletados até então, o que revela a competência da Justiça estadual para condução do inquérito policial”, concluiu Reynaldo Soares da Fonseca.

STJ

 

Opinião dos leitores

  1. Inquérito contra tucano? Não vai dar em nada. Essa laia é "santa" aos olhos da justiça. A "Farsa" à Jato nem se deu ao trabalho de investigar essa gente por CONVICÇÃO de que eram inocentes quem dirá a justiça estadual da terra dele! Tá tudo entre amigos como sempre.

    1. É, e o ex governador de minas, do mensalão mineiro e outros, foram presos; luladrão é que foi ejetado do mensalão, mesmo atolado em Corrupção, como bem frizou o ciro doido

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Diversos

MP abre inquérito para investigar obras de R$ 36 milhões do Hotel Barreira Roxa; promotor diz que custo real seria de R$ 11,7 milhões

Foto: DIvulgação

O Ministério Publico do RN abriu inquérito para investigar os recursos na ordem de R$ 36 milhões nas obras do Hotel Escola Senac Barreira Roxa. O promotor Afonso de Ligório que presidirá o inquérito, afirmou em portaria publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, 13, que as obras deveriam custar em média R$ 11,7 milhões.

Ainda segundo o promotor, o Sistema Fecomercio, que coordena o Senac teria negado o envio de prestação de contas solicitado pelo MP, porém o promotor afirma que instituições que recebem benefícios públicos devem prestar contas de recursos aos órgãos de controle.

O Senac respondeu por meio de nota em que afirmou, “Considerando os princípios institucionais que são natos ao Senac, todos os processos de licitação ocorrem dentro dos devidos padrões de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, conforme determinam seus normativos, que regulamentam as licitações e contratos que têm a aprovação do TCU”.

Justiça Potiguar, com informações do blog Afio jornalismo

Confira na íntegra

Opinião dos leitores

  1. POR ESSA E OUTRAS É QUE MINSTRO PAULO GUEDES QUE PEGAR O DINHEIRO DO SISTEMA "S". SE INVESTIGAR É MUITO R$ GASTO FORA DO NORMAL. SÓ QUE FALAM , FALAM, INVESTIGAM, INVESTIGAM NÃO NÂO ENCOTRAM OS RESPONSÁVEIS . SÓ ENCONTRAM SUSPEITOS. AÍ FICA POR ISSO MESMO. BRASILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

  2. Eita promotor macho. É um silêncio no MP-RN., Mas, sempre aparece um com coragem e vontade de defender o dinheiro do povo. Parabéns Doutor Afonso de Ligório!

  3. BG, gastaram todo esse dinheirão no hotel e gastaram mais $ 17 MILHÕES na reforma do Restaurante do Sesc. Cadê o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO e o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL?? Essa verba foi repasse federal, tá passível de FISCALIZAÇÃO desses órgãos.

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Judiciário

Advogado pede ao STJ abertura de inquérito sobre denúncias de ex-assessor de Joice, contra Dória, Moro e outros por suposta ligação com atentado contra Bolsonaro

O advogado Paulo Carvalhosa impetrou notícia crime com pedido de abertura de inquérito policial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a partir de denúncias divulgadas pelo ex-assessor da deputada federal Joice Hasselman, Silvio Frutuoso divulgadas em vídeos nas redes sociais.

O advogado aponta que o ex-assessor, que teria tido caso amoroso com a deputada, divulgou que ela pediu criação de perfis fakes contra Bolsonaro e relatou ainda que figuras públicas como o governador de São Paulo, João Dória e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, fariam parte do grupo criminoso juntamente com Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Eu quero vê o mar pegar fogo pra comer peixe frito kkk

    Eu não duvido de mais nada. Quem pensa que Moro 3 bobinho está enganado é um covarde e mau caráter.

    Idiota é quem acredita em #moropresidente.

    Quem te viu quem te vê. Quem diria que ele um dia disse que não tinha pretensões políticas rsrs imagina se não tivesse. Entrou no sistema corrompeu-seu.

  2. Estou vendo a hora essa turma de Bolsonaro dizer que D.Pedro Segundo ainda está vivo

    1. Eu também acredito em mula sem cabeça. Tentam de todas as formas atingir Moro. Pior que o homem tem uma couraça. rsrsrs

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Geral

PSOL pede inquérito na PGR contra Bolsonaro por “apologia à ditadura militar no Brasil e incitação ao crime”

Foto: Equipe de transição/Rafael Carvalho

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados pedem à Procuradoria-Geral da República a abertura de um inquérito criminal contra o presidente Jair Bolsonaro e membros de seu gabinete. O motivo, destaca a Coluna Jamil Chade – UOL, é “suas repetidas ações de apologia à ditadura militar no Brasil (1964-1985) e incitação ao crime”. Leia texto na íntegra abaixo.

O documento é assinado pelas deputadas Fernanda Melchionna, Luiza Erunida, Talíria Petrone, Sâmia Bomfim, além de Ivan Valente e outros. Eles acusam o presidente por “ato ilegal e lesivo à moralidade”.

A representação também é dirigida contra Fabio Wajngarten, Secretário Especial de Comunicação Social da Secretaria Geral da Presidência da República (Secom), e Luiz Eduardo Ramos Baptista, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo.

Além da ação na PGR, o grupo levará o caso à Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos e fará denúncias aos relatores da ONU.

Um dos motivos da iniciativa foi a decisão de Bolsonaro de receber, no dia 4 de maio, no seu gabinete no Palácio do Planalto, o militar da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos chefes da repressão à Guerrilha do Araguaia, nos anos 70, durante a ditadura militar.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) ainda usou sua conta oficial no Twitter e no Instagram para realizar homenagem ao Tenente- Coronel, militar que já confessou ter sido responsável pela execução de 41 pessoas na Guerrilha do Araguaia. O órgão ainda chamou o militar reformado de “herói”.

“Não é a primeira vez que representantes do governo de Jair Bolsonaro fazem alusão comemorativa ao 31 de março, data do início da ditadura civil-militar no Brasil. No ano passado, por exemplo, o Presidente da República chegou a propor comemorações nos quartéis, ilegalidade que repercutiu em ações no Poder Judiciário contra a proposta”, diz o texto.

“Agora, em plena crise do novo coronavírus, a alta cúpula do Governo Federal reafirma seu compromisso com o período autoritário. Não restam dúvidas de que os Representados não possuem qualquer apreço pela democracia do Estado Democrático de Direito”, dizem. “São comportamentos reiterados e permanentes de afronta à Constituição Federal”, alertam.

O texto ainda cita incidentes com deputado federal, Eduardo Bolsonaro, com o Porta-Voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, General Augusto Heleno, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Hamilton Mourão e Fernando Azevedo e Silva.

“A divulgação de mensagens de natureza eminentemente antidemocráticas, remetendo a um dos períodos mais tristes da história brasileira, por parte da página oficial da Secom nas redes sociais, causam espanto e reação de diversos setores da sociedade, tendo em vista sua contrariedade à Constituição, aos fatos históricos e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, em especial aqueles relacionados ao exercício dos direitos políticos e respeito à democracia”, disseram.

Sebastião Curió Rodrigues de Moura já foi denunciado seis vezes pelo Ministério Público Federal por participação nos assassinatos e sequestros de guerrilheiros de esquerda na região do Araguaia nos anos 70. “Em 2009, em entrevista ao jornalista Leonêncio Nossa, o militar reconheceu e apresentou documentos que indicaram a execução de 41 militantes da esquerda quando eles já estavam presos e sem condições de reação”, disseram.

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) incluiu Curió em seu relatório final, em 2014, como um dos 377 agentes do Estado brasileiro que praticaram crimes contra os direitos humanos. O resumo da comissão descreveu que o Curió “esteve vinculado ao Centro de Informações do Exército (CIE), serviu na região do Araguaia, onde esteve no comando de operações em que guerrilheiros do Araguaia foram capturados, conduzidos a centros clandestinos de tortura, executados e desapareceram”.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Temos que ter cuidado com dois tipos de brasileiros: Os maconheiros e os cocaineiros. Uns são dóceis e outros agressivos. Nem todos viajam em jatinhos.

  2. Sou Bolsonarista, mas estou em dúvida: "nós somos a favor ou contra a Ditadura?"
    Não entendo mais nada, pois lutamos acusando os outros de quererem instalar Ditaduras e criticando as ditaduras nos outros países, e agora elogiamos a Ditadura?
    Qual é a nossa posição afinal?

  3. BG
    Esse bloco de desocupados sub-legenda da máfia que assaltou o País e xinica de porco é a mesma coisa. Passeata e apologia de drogas, pode!!!!!!!

  4. Esse Psol e merd. é a mesma coisa. Não acrescenta nada ao país. Na verdade, a esquerda é uma falácia. Nenhum desses pseudos comunistas abre mão de benefícios e vivem como capitalistas.

  5. E quando o PSol apoia e participa da marcha da maconha, o que seria? Pelo que sei, maconha é entorpente(droga).

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Judiciário

Aras pede inquérito sobre Bolsonaro no Supremo

Augusto Aras acaba de enviar ao Supremo um pedido para investigar possível tentativa de Jair Bolsonaro de interferir em investigações da Polícia Federal. A primeira providência será um depoimento de Sergio Moro.

O inquérito vai analisar se estão configurados os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Segundo a PGR, a investigação partirá das declarações de Sergio Moro. Por isso, o ex-ministro também poderá ser investigado caso tenha acusado falsamente o presidente.

“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, aponta o procurador-geral”.

O procurador-geral quer que Moro “apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”.

“Uma vez instaurado o inquérito, e na certeza da diligência policial para o não perecimento de elementos probatórios, o procurador-geral da República reserva-se para acompanhar o apuratório e, se for o caso, oferecer denúncia”, conclui Augusto Aras no pedido.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Vôts! nenhum comentário ainda?
    A debandada dos que defendiam com propriedade foi grande.

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Judiciário

Bolsonaro e o filho, Eduardo, não estão entre alvos de inquérito aberto pelo STF para apurar a organização de atos contra a democracia

Foto: Paladinum2/Wikimedia Commons

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem abertura de inquérito para apurar a organização de atos contra a democracia no país. Ele atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. As manifestações ocorreram no último domingo em várias cidades. Entre as palavras de ordem, estava o fechamento do Congresso Nacional e do STF, além da intervenção militar e instituição do AI-5, a norma de 1968 que endureceu a ditadura militar no Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro participou do protesto em Brasília e fez discurso contra a “velha política”, em frente ao Quartel-General do Exército. O inquérito no STF está sob sigilo e foca na organização dos atos, e não em quem participou deles. Portanto, Bolsonaro não está entre os alvos da apuração. O EXTRA apurou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, também não é investigado.

O próximo passo do inquérito será Moraes determinar diligências — que podem ser o depoimento de testemunhas, ou a quebra de sigilos bancários e telefônicos de suspeitos.

Ontem, o ministro Gilmar Mendes defendeu que a Polícia Federal peça a quebra de sigilos telefônico e bancário de pessoas que tenham participado da promoção de manifestações com a defesa de medidas contrárias à democracia.

No pedido de abertura de inquérito, Aras não aponta suspeitos. Quer apenas que seja apurada a organização dos atos. Ele menciona, no entanto, o possível envolvimento de deputados federais. Por isso o caso está no STF — que, pela Constituição Federal, é o foro indicado para investigar e julgar os parlamentares. A PGR também quer saber quem mais participou da organização dos atos, e se houve o financiamento de empresários.

Em sua decisão, o ministro salientou que o fato é “gravíssimo”, pois atenta contra o Estado Democrático de Direito e suas instituições. Moraes ressaltou que a Constituição Federal não permite o financiamento e a propagação de ideias contrárias à ordem constitucional e ao Estado Democrático, nem a realização de manifestações visando ao rompimento do Estado de Direito.

Moraes escreveu que é imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os direitos fundamentais e a independência dos Poderes instituídos.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. A investigação e eventual punição deveria envolver quem cometeu e também os mandantes. Está claro que essas manifestações são orquestradas a partir do palácio do planalto. E o que é pior, com a anuência velada das forças armadas. Os militares serão investigados pelo STF?

    1. Prende quem se organiza contra o povo ou quem se organiza contra a orcrim da alta patente da administração pública?

  2. Sério? Não vão atribuir a eles o que o povo, pacifica e ordeiramente clamam nas manifestações e carreatas? Não vão colocar na conta de Bolsonaro o que a câmara e o senado não fazem pelo povo?
    Não é possível isso.
    Ainda não conseguiram atribuir a Bolsonado toda corrupção existente nos governos anteriores, mas vão tentar, afinal tudo de ruim que acontece é culpa dele, mesmo sem provas, por mais forjadas que sejam. É só olhar o caso Marielle onde tentaram a todo custo culpar quem não tem absolutamente nada haver com o crime.

  3. Quer dizer que soltar CORRUPTOS bandidos, arquitetar contra poderes do presidente eleito, receber propina, auto conceder aumento salarial e manter estruturas de cargos comissionados e mordomias ilimitadas com país em crise financeiro é patriótico? já protestar contra essas aberrações é atentado contra a pátria? O que é canalhas salafrários pra esses patifes?

    1. Mudou em que ate agora? Permanece tudo do mesmo jeitinnho só que com um agravante, estão querendo dar um golpe e voltar os tempos de ditadura. A população tem que parar de passar pano pra politico e ser fiscalizador.

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Judiciário

PGR pede inquérito para apurar atos contra Congresso e STF

Foto: © Rosinei Coutinho/SCO/STF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a possível violação da Lei de Segurança Nacional em atos que pediram, no domingo (19), a intervenção militar e o fechamento do Congresso e do próprio Supremo.

“O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, afirmou Aras no pedido, conforme nota divulgada no início da tarde pela PGR.

Segundo o texto, o PGR deseja apurar se houve o cometimento de crime por parte de cidadãos ou deputados federais que organizaram as manifestações contra o regime da democracia participativa brasileira. A competência do Supremo se dá devido ao possível envolvimento de parlamentares, justificou Aras.

Atos

Ontem, várias manifestações foram registradas no país. Entre as pautas estavam o pedido de reabertura do comércio e o fim de medidas de isolamento por conta da pandemia do novo coranavírus. No ato em Brasilia foram vistas também mensagens que pediam o fechamento do Congresso, do STF e a volta do Ato Institucional n° 5, usado no governo militar para punir opositores ao regime e cassar parlamentares. As mensagens causaram repercussão entre a classe política, Judiciário e entidades da sociedade civil.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Como você sabe se um bipolar não é ladrão em sua segunda ou primeira personalidade, ou vice-versa?

  2. Melhor ser bipolar do que responsável pela morte de milhares de pessoas através do roubo que o seu PT durante anos fez ,agora que a mamata e o chefe da quadrilha condenado dezenas de ano de cadeia vcs ficam possando de bonzinhos e honestos.

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Polícia

PF abre inquérito para investigar chefe da Secom por supostas práticas de corrupção

Foto: Divulgação

A PF abriu inquérito para investigar suspeitas sobre o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Fabio Wajngarten, informa a Folha.

A medida atende ao pedido feito na semana passada pelo MPF em Brasília. O objetivo é apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos por agente público) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública).

Segundo o jornal paulistano, a investigação ficará a cargo da Superintendência da PF em Brasília, e o caso correrá em sigilo.

Wajngarten é sócio da FW Comunicação, que recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências contratadas pela própria Secom. Na gestão dele, as clientes passaram a receber porcentuais maiores da verba de propaganda da secretaria.

Em nota divulgada na terça-feira passada (29), o chefe da Secom afirmou que o pedido do MPF para a PF investigá-lo será uma “oportunidade” para provar que ele não cometeu irregularidades.

O Antagonista, com Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. Procurando pelo em ovo.
    É bom porque não existe nada e assim ele recebe o atestado de nada consta e esfrega na cara dos esquerdopatas.

    1. E outros babando no ovo da Família envolvida com milicianos, RACHADINHAS, chocolates e Laranja das.

    1. Se moro quando detinha o coaf, identificou e divulgou movimentação atípica do filho do presidente, imagina qualquer um outro. Apesar do mais, a PF é totalmente autônoma e investiga qualquer um.

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Política

EUA aprovam prosseguimento do inquérito para o impeachment de Donald Trump

A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi. Foto: JOSHUA ROBERTS / REUTERS

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, de maioria democrata, aprovou nesta quinta-feira as regras que regerão os próximos passos do inquérito que poderá resultar na abertura de um processo de impeachment contra o presidente Donald Trump . As medidas estabelecem, entre outros pontos, a realização de audiências públicas e a possibilidade de defesa do ocupante da Casa Branca.

A votação foi o primeiro teste formal de apoio à investigação anunciada em 24 de setembro pela presidente da Casa, a democrata Nancy Pelosi, e evidenciou a forte polarização entre opositores e governistas, a um ano das eleições presidenciais de 2020. Votaram a favor da medida 231 dos 234 deputados democratas, com dois votos contra e uma ausência. Dos 197 republicanos, 194 votaram contra e três se ausentaram. Um deputado independente votou a favor da medida.

A resolução aprovada não diz respeito ao mérito da abertura de um processo de impeachment contra o presidente: ela trata exclusivamente aos procedimentos que serão seguidos pela Câmara nos próximos passos de sua investigação, que até o momento tem sido conduzida a portas fechadas.

O modelo que será adotado é similar ao utilizado no impeachment contra o então presidente Bill Clinton, em 1998. Ele estabelece que a Comissão de Inteligência da Câmara — que lidera as investigações e conduz os depoimentos — realize uma ou mais audiências públicas sobre o assunto.

A investigação tem origem em um telefonema entre Trump e o colega da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ocorrido em 25 de julho. A conversa, que veio à tona em setembro depois de uma denúncia anônima feita por um agente da Inteligência americana, pode levar Trump a ser acusado de tentar alistar um país estrangeiro contra um adversário político interno. No telefonema, Trump pressionou Zelensky a investigar o ex-vice-presidente americano Joe Biden, pré-candidato à Presidência pelo Partido Democrata, e um filho dele, Hunter Biden, que trabalhou até o início deste ano para uma empresa de gás ucraniana.

O Congresso americano entrará em um recesso de 10 dias nesta quinta-feira, mas a primeira audiência pública está prevista para acontecer já no dia 11 de novembro. Até agora, foram ouvidas 10 testemunhas, a maioria funcionários do Departamento de Estado envolvidos na relação entre os EUA e a Ucrânia. Eles indicaram que Trump teria condicionado a liberação de uma ajuda de quase US$ 400 milhões a Kiev à investigação sobre Biden.

Na quarta-feira, os deputados chamaram para depor o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton , que deixou o posto no início de setembro. Ele disse que só irá se for legalmente intimado.

Depois de encerrar o período de audiências, a Comissão de Inteligência exporá suas conclusões em um relatório que será enviado para Comissão de Justiça. Os deputados deste grupo, por sua vez, irão analisar as descobertas para decidir se recomendam ou não a abertura um processo de impeachment contra Trump. Se necessário, os deputados poderão solicitar mais provas e novos depoimentos.

Os advogados do presidente Trump terão o direito de participar da nova etapa, podendo apresentar sua defesa, interrogar e intimar testemunhas — algumas das demandas de membros do Partido Republicano. Ainda assim, por terem a maioria na Câmara, os democratas poderão barrar os depoimentos caso discordem de sua necessidade.

A Comissão de Justiça também poderá impedir que os advogados do presidente interroguem as testemunhas caso Trump e seus aliados continuem a tentar criar empecilhos para as investigações. O presidente já prometeu, em mais de uma ocasião, se esquivar de quaisquer intimações, enquanto a Casa Branca emitiu uma diretriz para que seus funcionários não colaborem com os investigadores.

Na prática, a Constituição americana não estabelece com clareza os procedimentos para um impeachment, o que faz com que o voto de hoje não fosse uma exigência legal. Ainda assim, os republicanos vinham demandando uma votação para o formalização do processo, argumentando que isso seria necessário para legitimá-lo e para dar ao presidente uma chance de defesa.

De início, os democratas resistiram a aceitar uma votação, mas optaram por realizá-la após ficar evidente que teriam o apoio necessário para aprová-la.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Judiciário

MP emite nota sobre inquérito que apura expulsão de grupo do WhatsApp e diz: “pessoas não podem ser excluídas arbitrariamente”

Foto: Reprodução

O Ministério Público de Minas Gerais enviou nota de esclarecimento sobre o inquérito aberto para investigar a expulsão de um participante de um grupo do WhatsApp, conforme o Justiça Potiguar divulgou na última segunda-feira, 28.

Na nota, o MP alega que o grupo era administrado por uma servidora da área da Saúde e que, “O grupo de WhatsApp em questão é administrado por servidora pública e nele são veiculadas informações relevantes a respeito de políticas públicas de saúde. Assim, pessoas interessadas em seu conteúdo, como usuárias dos serviços públicos de saúde, não podem ser excluídas arbitrariamente do grupo.”, destaca.

Confira nota na íntegra aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

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Polícia

PF desmente reportagem e diz que não há inquérito sobre milicianos

A PF do Rio de Janeiro desmentiu a reportagem do Valor, segundo a qual haveria um inquérito envolvendo o achaque de milicianos a doleiros investigados por lavagem de dinheiro.

Com o título de “Investigação sobre milícia teria motivado troca de chefe da PF do Rio”, o jornal do grupo Globo diz que “um inquérito sobre lavagem de dinheiro que pôs milicianos do Rio no radar da PF, há cerca de dois meses, teria chegado ao conhecimento do presidente Jair Bolsonaro e alimentado a crise com o ministro da Justiça, Sergio Moro“.

“O fato também teria desencadeado a exoneração do chefe da corporação fluminense, Ricardo Saadi, e poderá, ainda, levar à queda do diretor -geral do órgão, Maurício Valeixo, segundo disseram fontes a par do caso”, acrescenta o texto.

Apesar do posicionamento da PF do Rio, o boato propagado pelo Valor já está repercutindo em vários sites alinhados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Com acréscimo de informações de O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Vivem da MENTIRA;
    Se alimentam das MENTIRAS;
    Consomem MENTIRAS;
    Divulgam MENTIRAS;
    Enfim, precisam criar um mundo fictício, paralelo, SÓ COM MENTIRAS, para tentar sobreviver a DURA REALIDADE QUE A VERDADE vem impondo aos corruptos, aqueles que se apropriaram do estado e seus apoiadores amestrados.
    Isso é apenas MAIS UM CAPÍTULO nessa novela MENTIROSA que vem sendo narrada pela esquerda a tantos anos.

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Política

Inquérito sobre Hélio Negão teria motivado “guerra de Bolsonaro” contra cúpula da Polícia, diz Veja

Há 12 dias, presidente esbravejou contra uma bomba que estava ‘para estourar’ contra ‘uma pessoa importante que está do meu lado’ . Foto: (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Uma investigação da Polícia Federal contra Hélio Negão, o deputado amigo de Jair Bolsonaro, é o verdadeiro motivo da guerra do presidente com a instituição. Há 12 dias, ele esbravejou no portão do Palácio da Alvorada referindo-se a uma bomba que estava “para estourar” em “uma pessoa importante que está do meu lado”.

O recado era para a PF do Rio, pilotada por Ricardo Saadi. Lançado a prefeito do Rio por Bolsonaro, Negão virou alvo dos agentes por pecados que teriam sido cometidos há mais de quinze anos. Alertado pelo amigo, Bolsonaro viu no caso uma ação da PF para tentar intimidar seu grupo político — e não perdoou.

Na PF, fala-se que uma ala da polícia mirou em Negão justamente para queimar Saadi no Planalto. O tiro, no entanto, atingiu o diretor Maurício Valeixo.

Radar Veja – Robson Bonin

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