Judiciário

PGR pede inquérito ao STF para investigar Bolsonaro por suposta prevaricação

Foto: Adriano Machado/Reuters

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta sexta-feira, 2, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu a abertura de um inquérito para investigar a suposta prática do crime de prevaricação pelo presidente Jair Bolsonaro. O delito foi atribuído ao presidente por senadores da oposição por meio de uma notícia-crime ao Supremo, que tem como relatora a ministra Rosa Weber.

Inicialmente a PGR havia pedido a Rosa que aguardasse o desfecho da CPI da Pandemia para decidir sobre a abertura de investigação a partir do conteúdo da queixa dos senadores Randolfe Rodrigues, Fabiano Contarato e Jorge Kajuru. A ministra, no entanto, disse que o Ministério Público Federal não pode se comportar como “espectador” dos Poderes e determinou na noite desta quinta-feira, 1º, que fosse feita nova manifestação. O pedido de abertura de inquérito é assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.

“No aguardo da abertura do inquérito, a Procuradoria-Geral da República sugere, de início, o prazo de 90 dias para a efetivação das providências apontadas, entre outras que porventura a autoridade policial entender cabíveis, permanecendo em prontidão para dar impulso regular ao feito.”

Coluna Maquiável – Veja

Opinião dos leitores

  1. Querido amigo que se auto intitula Calígula, um dos mais cruéis Imperadores Romanos; sei que o senhor vive em um país imaginário, onde seu presidente é um excelente gestor! Onde ele é uma pessoa com inteligência acima da média!
    E se preocupa com a vida humana.
    Mas tenho que lhe dizer uma coisa do mundo real.
    Em agosto/2020 o mistério da Saúde cancelou compra do kit entubação. Não reservou e nem deu importância para as vacinas criticando abertamente os que a defendiam.
    Por tanto essa tragédia que estamos vivendo com mais de 500 mil mortes já registradas, que poderiam ter sido evitadas se as medidas certas tivessem sido adotadas antes, pois na saúde tempo é a medida entre a vida e a morte, é sim culpa do seu amado governo genocida. Bom dia!

  2. A esquerda asquerosa, sebosa, maldita e inescrupulosa tenta de todas as formas manchar a imagem do Presidente Jair Bolsonaro. Cousas que não farão.
    O Véio Bolsonaro vai tirar de letra, essa denúncia infundada.

    1. Manchar a imagem do presidente?????
      Mais ainda?????
      kkkkkkkkkkkk
      Vai dormir titia.

  3. O gado enlouquece. Não adianta defender corrupto.
    Só quem não conhece o sistema ou faz parte dele é que defende político com trinta anos, os filhos entraram na política e ainda mais no RJ.
    Come capim gado burro.

    1. Gabriela, quem tá perdendo o sono atualmente é o Bozo. Já faz uma semana que ele não consegue responder a acusação de que sabia das mutretas do ministério. E isso porque não há resposta possível que o inocente. Ou ele é cúmplice ou fez vista grossa a uma fraude bilionária. Isso sem contar os novos acontecimentos, a tentativa fracassada de melar a CPI, com o farsante Dominguetti, a inexistência das alegadas provas de fraudes na última eleição, o fracasso de se filiar ao Patriotas, a provável derrota no primeiro turno e a resistência dos partidos à sua ideia estapafúrdia de voto impresso, clara intenção de tumultuar e outras derrotas merecidas. Não tenho pena. Vai pagar por todos os seus crimes. E eu, como todos os brasileiros honestos, vou comemorar.

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Política

Moraes retira sigilo do inquérito dos “atos antidemocráticos”

FOTO: ROSINEI COUTINHO/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta segunda-feira (7) o sigilo do inquérito dos “atos antidemocráticos””, que corria até então em segredo de Justiça. Ele manteve o sigilo dos anexos.

O inquérito investiga a organização e o financiamento de manifestações que, no ano passado, foram às ruas para defender causas antidemocráticas e inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e do STF, e a adoção de um novo AI-5, o ato mais repressor da ditadura militar.

Blogueiros e parlamentares bolsonaristas são investigados no inquérito. A investigação foi aberta em 2020, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Moraes é o relator.

Na sexta-feira (4), a PGR pediu ao STF o arquivamento do inquérito. A manifestação da PGR ocorreu 5 meses depois que o órgão recebeu da Polícia Federal um relatório parcial apontando a necessidade de se aprofundarem as investigações. A PGR não fez as diligência sugeridas pela PF.

A TV Globo teve acesso ao relatório parcial da PF. No despacho em que determina a queda do sigilo, Moraes cita o relatório parcial:

“No caso dos autos, embora a necessidade de cumprimento das numerosas diligências determinadas exigisse, a princípio, a imposição de sigilo à totalidade dos autos, é certo que, diante do relatório parcial apresentado pela autoridade policial – e com vista à Procuradoria-Geral da República, desde 4/01/2021 – não há necessidade de manutenção da total restrição de publicidade”, escreveu o ministro.

Relatório parcial

No relatório parcial entregue à PGR em janeiro que ficou 5 meses sem resposta, a PF afirma que há “justa causa” para aprofundamento das investigações, mesmo diante de “lacunas” na apuração.

O documento é assinado pela delegada da PF Denisse Ribeiro. Algumas dessas lacunas, segundo ela, ocorreram porque a PF não conseguiu obter provas junto à CPI das Fake News.

Em outro trecho, a PF afirma que a investigação permitiu identificar a “existência de um grupo de pessoas que se influenciam mutuamente, tanto pessoalmente como por meio de redes sociais digitais, com o objetivo de auferir apoio político partidário por meio da difusão de ideologia dita conservadora”.

G1

Opinião dos leitores

  1. E qual o crime em “se influenciar mutuamente com o objetivo de auferir apoio político-partidário”? Onde está tipificado tal “crime”?

    1. O crime é: financiar e estimular manifestações pedindo
      fechamento do Congresso e do STF, e a adoção de um novo AI-5.

    2. Olha, numa democracia, todos nós podemos querer QUALQUER coisa. Querer (opinião) NÃO é crime. No Brasil, por exemplo, temos o PCdoB, Partido Comunista do Brasil, que defende o quê? O comunismo, é óbvio, o partido único e tudo o mais que representa essa ideologia nefasta, contrariando totalmente o que preconiza a nossa Constituição. O poder de uma democracia está na vontade popular. Ou seja, se o povo quiser o fim do STF ou de qualquer outra instituição nacional, assim deve ser feito. Como pode alguém se dizer democrata mas querer calar a vontade do povo? Mais hipocrisia. Só isso.

    3. E vc sabe o que significam as aspas? Fiz uma citação do próprio artigo, como se isso fosse crime. Vc não entendeu ou se fez de doido. Qualquer debate sadio exige boa fé. Melhor a gente deixar prá lá.

    4. Faça um curso de direito. Você tem muito a aprender. Quanto à honestidade, não tem jeito.

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Judiciário

Aras pede, mas Alexandre de Moraes se nega a deixar inquérito contra Salles

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para que ele, Moraes, deixasse a relatoria do inquérito sobre exportação ilegal de madeira que resultou em buscas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na semana passada.

No pedido, entregue na terça-feira (25) ao STF, Aras argumentou que o caso deveria ser entregue à ministra Cármen Lúcia, relatora de um outro caso que envolve Salles – a notícia-crime apresentada pelo ex-superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, contra o ministro do Meio Ambiente, por supostamente atrapalhar a apuração da maior apreensão de madeira do Brasil.

Na dúvida, disse o procurador-geral da República no pedido, a presidência do STF deveria ser consultada.

Alexandre de Moraes respondeu à solicitação na própria terça. Classificou-a de sui generis – ou seja, peculiar –, lembrou que os fatos apurados nos dois casos são diferentes e disse que “não há qualquer dúvida” de que cabe a ele, Moraes, a relatoria do inquérito sobre a exportação ilegal de madeira.

A investigação que está com Moraes resultou na operação Akuanduba, deflagrada no último dia 19, e que investiga a exportação ilegal de madeira para Estados Unidos e Europa com envolvimento de agentes públicos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A operação foi autorizada por Moraes a pedido da Polícia Federal (PF). Segundo decisão do ministro, as investigações da PF apontam para a existência de um “esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais”, que teria o envolvimento do ministro Ricardo Salles e de gestores do MMA e do Ibama.

O relatório da Polícia Federal afirma que os investigados atenderam a pedidos de empresas exportadoras de madeira e expediram regulamentações para liberar cargas que haviam sido embargadas ou apreendidas por países da Europa e pelos EUA.

Os dez servidores do Ibama e do MMA investigados também foram afastados dos cargos, exceto Ricardo Salles. São eles: Eduardo Bim, Leopoldo Penteado, Vagner Tadeu Matiota, Olimpio Ferreira Magalhães, João Pessoa Riograndense Moreira Jr., Rafael Freire de Macedo, Leslie Nelson Jardim Tavares, André Heleno Azevedo Silveira, Arthur Valinoto Bastos e Olivaldi Alves Azevedo Borges.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) só foi informada do caso após o início da ação. No início de maio, a PGR pediu esclarecimentos a Salles sobre a acusação de que teria tentado dificultar investigações da Polícia Federal e defender interesse de madeireiros.

G1

Opinião dos leitores

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Judiciário

Gilmar Mendes arquiva inquérito que investigava ministro Rogério Marinho por caixa 2

Foto: Sérgio Lima/Poder360 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes determinou nesta 5ª feira (25.fev.2021) o arquivamento de inquérito que investigava se Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, praticou caixa 2 (falsidade ideológica eleitoral).

A investigação foi aberta para apurar uma divergência nos valores declarados à Justiça Eleitoral na contratação de uma empresa que prestou serviço para a campanha de Marinho à Prefeitura de Natal (RN) nas eleições municipais de 2012.

A decisão de arquivar o inquérito foi tomada por iniciativa de Gilmar Mendes, que é relator do caso. A PGR (Procuradoria Geral da República) e a Polícia Federal haviam se manifestado pela prorrogação.

Gilmar Mendes entendeu que as investigações se prolongaram por mais de 3 anos sem que fossem apontadas conclusões ou reunidos elementos da suposta prática criminosa.

As investigações tiveram início após o cumprimento de mandado de busca e apreensão na operação Manus, em julho de 2017, contra o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (MDB). A PF encontrou arquivos que citavam a campanha de Rogério Marinho à Prefeitura de Natal, em 2012. Os investigadores apontaram em relatório que, em um dos arquivos apreendidos, constavam gastos de R$ 1,9 milhão “em espécie” e “oficiais” da campanha de Marinho com uma das empresas de Domingos Sávio da Costa Souza.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no entanto, Rogério Marinho declarou naquele ano apenas R$ 499 mil a uma empresa para prestação de serviços de comunicação em sua campanha.

Em sua decisão, Gilmar argumentou que não ficaram comprovados indícios mínimos de autoria e materialidade do suposto crime que possibilitassem o prosseguimento do inquérito. O ministro também afirmou que houve violação ao direito fundamental de Marinho à razoável duração do processo.

“Portanto, observa-se que a presente fase inicial e preliminar de investigação já se prolonga por mais de 3 anos, sem que a autoridade policial e o Ministério Público tenham apresentado qualquer perspectiva de conclusão do inquérito, seja pelo indiciamento do investigado e oferecimento da denúncia ou pelo arquivamento dos autos”, disse.

Gilmar disse ainda que, caso não seja determinado o arquivamento dos autos, “haverá a inequívoca caracterização de constrangimento ilegal a ser suportado pelo investigado Rogério Marinho”.

“Não há elementos probatórios mínimos que sustentem a hipótese investigativa de realização de despesas não declaradas. Pelo contrário, as provas até então produzidas indicam que o ponto de divergência entre o empresário e o investigado reside na redução do valor do contrato inicialmente pactuado, o que teria causado prejuízos à produtora”, afirmou.

Erick Pereira, advogado do ministro, também comentou a decisão: “Essa investigação não tinha justa causa e nenhum elemento indiciário. Só servia para estratégia de acusação opressiva contra o ministro Rogério”.

Com acréscimo de informações do Poder 360

 

Opinião dos leitores

  1. ?
    Haja pizza pra bandidagem . Rogério Marinho deve arder no fogo do inferno
    A boiada passando em todas as esferas

  2. O Luladrão foi condenado em todas as Instâncias do Judiciário,ainda falta julgar varios outros processos, e a Quadrilha do PT ainda diz que o Luladrão é Inocente.Essa Quadrilha tem Idoneidade para falar de quem?????

  3. Vamos pilantradas meter o pau no Gilmar Mendes. Vamos pilantradas meter o pau no STJ. que livrou a cara do Flávio rachadinha.

  4. Vamos observar quantos e quem irá se revoltar contra essa decisão de Gilmar.
    Querem apostar que haverá um grande silêncio ou novas desculpas esfarrapadas?

    1. Vc acha justo um inquérito aberto por mais de três anos sem que a mínima prova tenha sido encontrada ou qualquer denúncia formulada? No caso de Lula, por exemplo, a polícia e a receita federal concluíram seus inquéritos com um catatau de provas, o MP fez a denúncia e o judiciário de várias instâncias julgaram…. agora…um inquérito sem início e fim para durar eternamente como uma mancha.. achem logo uma culpa e condenem… senão…encerrem!

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Polícia

Lewandowski autoriza diligências da Polícia Federal em inquérito que investiga ministro Pazuello

FOTO: ADRIANO MACHADO/ REUTERS

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu nesta segunda-feira (15) pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a Polícia Federal realize diligências no inquérito que investiga eventual responsabilidade do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na crise de saúde pública de Manaus, em que pacientes de Covid-19 chegaram a morrer por falta de oxigênio nos hospitais.

Na decisão, o ministro autorizou depoimentos de funcionários do Ministério da Saúde e de secretarias de Saúde do Amazonas e de Manaus; acesso a e-mails; a informações sobre fornecimento e transporte de oxigênio; a informações sobre gastos com distribuição de medicamentos para tratamento precoce e que não têm eficácia comprovada contra a Covid.

Até agora, só o ministro Pazuello foi ouvido na investigação. Ele negou omissão do governo na crise sanitária no Amazonas. No último dia 11, durante audiência no Senado, Pazuello afirmou que não houve relato de falta de oxigênio no início de janeiro em Manaus.

A PGR requisitou ao Supremo:

e-mails institucionais trocados entre o Ministério da Saúde e as secretarias de Saúde do Amazonas e de Manaus

depoimentos de representantes da empresa White Martins, fornecedora de oxigênio hospitalar

obtenção de informações sobre as tratativas de transporte de oxigênio para Manaus e de remoção de pacientes de Manaus para os hospitais universitários federais administrados pela EBSERH {Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares];

identificação e oitiva dos desenvolvedores do aplicativo TrateCOV (que recomendava tratamento precoce contra a Covid-19)

identificação de gastos de aquisição e distribuição dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina e dos testes do tipo RT-PCR;

depoimentos de funcionários do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde do Amazonas e de Manaus que participaram de reuniões e visitas, “em especial daqueles eventualmente exonerados”

“As providências preconizadas encontram respaldo nas atribuições que a Constituição e a lei conferem ao Ministério Público. Ademais, contemplam medidas que, ‘mutatis mutandis’, são ordinariamente adotadas em procedimentos dessa natureza. Isso posto, defiro os pedidos formulados pelo PGR e determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a realização das diligências requeridas”, escreveu o ministro na decisão.

O inquérito

Em janeiro, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar a conduta de Pazuello no enfrentamento da crise da saúde do Amazonas.

A apuração requerida pela PGR analisa a suposta omissão do governo diante do colapso que vitimou pessoas no estado diante da falta de oxigênio.

Segundo a PGR, apesar de ter sido observado o aumento de casos de Covid-19 já na semana do Natal, o ministro da Saúde optou por enviar representantes da pasta a Manaus apenas em 3 de janeiro, uma semana depois de ter tomado conhecimento da situação calamitosa em que se encontrava a capital.

Outro ponto, de acordo com a procuradoria, é que a gravíssima situação dos estoques de oxigênio hospitalar em Manaus chegou ao conhecimento do ministério em 8 de janeiro por meio da White Martins, fabricante do produto, e que o Ministério da Saúde apenas iniciou a entrega de oxigênio em 12 de janeiro.

Em 14 de janeiro, portanto oito dias depois de Eduardo Pazuello saber do iminente colapso no sistema de saúde de Manaus, o ministério fez a entrega de 120 mil unidades de hidroxicloroquina, como medicamento para tratar a Covid-19, quase a mesma quantidade de testes do tipo PCR que havia sido entregue ao estado do Amazonas. A cloroquina não tem eficácia cientificamente comprovada no tratamento da Covid-19.

Além do inquérito sobre a crise em Manaus, a Procuradoria-Geral da República abriu uma apuração preliminar para analisar as ações de Pazuello diante da evolução da pandemia no Pará.

Se avaliar que há elementos que indiquem crime, a PGR pode pedir a abertura de uma nova investigação do ministro no STF.

G1

Opinião dos leitores

  1. Coitado do ministro. É só um borra botas, pobre coitado, pau mandado, que cumpre ordens sem pensar, como ele mesmo afirmou. A investigação tem que chegar ao chefe da quadrilha, o Bozo.

  2. Esse ministro foi escolhido e colocado no STF por quem? Está lá para fazer o jogo político e nunca teve compromisso com a justiça.
    Mais um que sempre trabalhou e se beneficiou por servir a um partido político. Nunca deveria ser do STF, tornou aquela corte pequena e tem contribuído no desgaste diário com as decisões partidárias que toma.

  3. Esse judiciário tá pedindo pra ser fechado. Eu concordo que ta na hora de dá um basta nesse absurdo que é o judiciario ter o poder suprwmo sobre o legislativo e executivo. Fecha e passa o rodo, depois vê o que fazer.

  4. As digitais desse milico e do Presidente, estão nas quase 240 mil mortes.
    O Min. Lewandowski foi generoso, eu teria decretado a prisão.

    1. Aí é que vc se engana.
      Vai terminar em uma das duas casas legislativas.
      Esses caras estão fazendo a campanha dele.
      kkkkkkkkk
      Escreva aí.

    1. Vdd
      Politicagem do próprio governo, que quer sempre achar um culpado, o fim da história ja sabemos, vão botar toda ineficiência na conta do pazuello

    2. Não sei que ineficiência é essa, quando tem países mais ricos, menores e menos populosos com mais mortes proporcionais do que o Brasil. Quando há mortes, culpa do governo federal, quando se evitam, mérito de Estados e municiípios. Padrão desonesto.

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Polícia

PF abre inquérito para investigar conduta do ministro Pazuello na crise sanitária do Amazonas

Foto: Reprodução/G1

A Polícia Federal abriu nesta sexta-feira (29), por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na crise sanitária do Amazonas.

A investigação deve tramitar no Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) porque Pazuello, na condição de ministro, tem foro privilegiado.

Lewandowski, relator da investigação, avaliou que, considerando a fase embrionária das investigações, Pazuello terá a prerrogativa de marcar dia, horário e local para ser ouvido em depoimento pela Polícia Federal.

O ministro da Saúde é investigado por causa do colapso na saúde pública no Amazonas. Pacientes morreram pela falta de oxigênio medicinal nos hospitais e muitos foram transferidos para receber atendimento médico em outros Estados.

O envio do caso a Lewandowski foi determinado na segunda-feira (25) pela vice-presidente do STF, Rosa Weber – que está à frente do plantão judiciário durante o recesso. Lewandowski já é relator de outros temas ligados à pandemia e, por isso, foi designado como responsável pela análise.

O pedido de inquérito foi enviado ao Supremo no sábado (23) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, com base em uma representação do partido Cidadania e em informações apresentadas pelo próprio ministro Pazuello – além de apuração preliminar da própria PGR.

Após o pedido da PGR ao Supremo, o Ministério da Saúde informou que aguardaria a notificação oficial para se manifestar.

No documento enviado ao STF na última semana, a PGR afirma que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre um possível colapso do sistema de saúde na capital do Amazonas ainda em dezembro, mas só enviou representantes ao estado em janeiro deste ano.

A PGR também aponta indícios de atraso para o envio efetivo de oxigênio hospitalar às cidades amazonenses – a falta do insumo levou à morte de dezenas de pacientes com Covid-19 neste mês.

Um outro fato chamou a atenção da PGR. No dia 14 de janeiro, portanto oito dias depois de Eduardo Pazuello saber do iminente colapso no sistema de saúde de Manaus, o ministério fez a entrega de 120 mil unidades de hidroxicloroquina, como medicamento para tratar a Covid-19, quase a mesma quantidade de testes do tipo PCR que havia sido entregue ao estado do Amazonas.

Aras afirma que “a distribuição de cloroquina foi iniciada em março de 2020, inclusive com orientações para o tratamento precoce da doença, todavia sem indicar quais os documentos técnicos serviram de base à orientação”. A cloroquina não tem eficácia comprovada.

O procurador-geral defende o aprofundamento nas investigações sobre os “gravíssimos fatos imputados” ao ministro, “considerando que a possível intempestividade nas ações do representado, o ministro Eduardo Pazuello, o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal”.

“Mostra-se necessário o aprofundamento das investigações, a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial”, diz Aras.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esses esquerdopatas não se cansam só que é maís um inquérito que vai ser arquivado sem provas, que venha outro que o excelente governo federal mata no peito e faz o gol com categoria.

  2. A função de abrir esse tipo de investigação não seria do MPF?
    Onde está definido na legislação que isso é atribuição do STF?
    Esse inquérito é legal?
    Não entendo mais nada!

    1. Aprenda a ler e entender….releia o 6 parágrafo, que talvez vc entenda que o processo foi aberto pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras.

    2. O MPF solicitou a investigação à PF. Cabe a PF investigar e, após o término, o MPF pode denunciar ou não.

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Esporte

Polícia instaura inquérito para apurar denúncia de injúria racial feita por Gerson, do Flamengo

Foto: SERGIO MORAES / REUTERS

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a denúncia de injúria racial do meia Gerson, do Flamengo. O jogador acusa o meia Ramírez, do Bahia, de lhe dizer “cala a boca, negro” durante a vitória rubro-negra por 4 a 3 sobre o clube baiano, no último domingo.

A investigação ficará a cargo da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI). Gerson assinou intimação nesta segunda e será ouvido na terça-feira, às 10h. Outros envolvidos serão convocados a depor sobre o caso.

Na madrugada desta segunda-feira, o Bahia divulgou nota prestando solidariedade ao meia rubro-negro e confirmando o afastamento do colombiano. Segundo o clube, Ramírez terá chance de se defender enquanto é realizada apuração. O colombiano nega as acusações.

CBF pede investigação

Assim que tomou conhecimento do fato, no domingo, a CBF solicitou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva a abertura de investigação. A entidade prometeu enviar ao tribunal a súmula da partida com o registro da denúncia de Gerson. Confira o comunicado:

“A CBF está solicitando à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva a abertura imediata de uma investigação sobre a denúncia de racismo feita pelo jogador Gerson Santos, do Clube de Regatas do Flamengo, na partida deste domingo (20/12) diante do Esporte Clube Bahia, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. A entidade encaminhará ao STJD a súmula da partida, na qual consta o relato da denúncia feita pelo atleta. A CBF reitera seu profundo repúdio ao racismo.”

Relembre o caso

O Flamengo venceu o Bahia por 4 a 3, neste domingo, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas as polêmicas aconteceram após Gerson deixar o gramado reclamando de uma injúria racial do atleta colombiano Juan Pablo Ramirez, do Bahia. O vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, afirmou que o clube irá ao Superior Tribunal de Justiça (STJD) contra o atleta e ao técnico Mano Menezes.

“Além de apoiar o Gerson na esfera criminal, o Flamengo representará ao STJD contra o atleta que ofendeu racialmete o Gerson, assim como o fará contra o Mano Menezes, que apoiou a ofensa racial e chamou de malandragem. Temos que banir o racismo da nossa sociedade”, escreveu Dunshee.

Após a partida, o volante Gerson deixou o gramado reclamando de uma injúria racial do atleta colombiano Ramirez, do Bahia.

— Quero falar uma coisa: tenho muitos jogos como profissional e nunca vim falar nada porque nunca sofri esse preconceito. Quando tomamos um gol, o Bruno Henrique ia chutar uma bola, o Ramirez reclamou e fui falar com ele, que disse: “Cala a boca, negro” — declarou Gerson.

O fato ocorreu aos 7 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo vencia por 2 a 1. Nas imagens, é possível ver Gerson inconformado e tirando satisfação com o atleta colombiano. Na hora, o volante do Flamengo contestou os atletas do Bahia sobre a declaração afirmando que “foi chamado de negro”.

— O Mano até falou “Ah, agora você é vítima, não é? O Daniel Alves te atropelou e você não falou nada. Claro, porque teve respeito entre eu e ele. Eu nunca falei de treinador, mas o Mano tem que saber respeitar. Estou vindo falar aqui por mim e por todos os negros do Brasil — reclamou Gerson.

O Globo

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Saúde

Com pesquisa realizada em domicílio, Ministério da Saúde realiza inquérito de cobertura vacinal pelo país

Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde está realizando o inquérito de cobertura vacinal que tem como objetivo conhecer se as crianças nascidas em 2017 e que vivem nas áreas urbanas das capitais brasileiras estão com as vacinas em dia.

Também será possível

• Estimar as coberturas vacinais relativas as vacinas BCG, hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavírus humano, febre amarela, meningococo conjugada C, pneumococo conjugado 10 valente, influenza, hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e Poliomielite;

• Estudar o acesso aos serviços para obtenção da primeira dose de vacina avaliada por meio da cobertura para a primeira dose de DPT (penta ou tetravalente) no primeiro ano de vida;

• Comparar as doses aplicadas e os dados de produção dos serviços de atenção básica;

• Estimar a proporção de crianças que utilizam serviços privados para imunização;

• Estudar as coberturas vacinais, esquema completo, as condições de vida predominantes nas áreas ou estratos correspondentes e dados socioeconômicos das famílias.

Mais detalhes:

Trata-se de um inquérito com o objetivo de estimar a cobertura vacinal de crianças nascidas no ano de 2017, em três momentos de sua vida: aos 12, 18 e 24 meses de idade, e residentes nas áreas urbanas das capitais brasileiras.

Uma Pesquisa Nacional que será realizada nas capitais de 19 Estados e no Distrito Federal, incluindo Natal-RN.O Inquérito de Cobertura Vacinal 2020 tem o professor Dr. José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, como responsável a nível nacional da pesquisa, e a nível estadual, no município de Natal-RN, a coordenação está sob a responsabilidade da professora Drª Isabelle Ribeiro Barbosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e integrando a equipe estadual do Rio Grande do Norte, duas bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A pesquisa será realizada no domicílio da família previamente selecionada, pela SCIENCE, uma empresa especializada em coleta de dados, selecionada por intermédio de licitação. Os entrevistadores estarão devidamente treinados, identificados, fazendo uso de equipamentos de proteção individual e coletivo (máscara, protetor facial), além de manter uma distância segura dos entrevistados.

A pesquisa terá início em dezembro de 2020, com duração de 28 dias para as coletas de campo.

Em casos de dúvidas e esclarecimentos em relação a pesquisa, a população poderá entrar em contato através do disque saúde: 136 ou pelo: 0800 025 0174, disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Para informações locais será possível entrar em contato por meio do número: (84) 99897-9171.

Além desses telefones, as nossas redes sociais irão compartilhar diariamente informações a respeito da pesquisa:

Instagram: inqueritonatal2020

Twitter: ivacinal

Facebook: Inquérito Vacinal Natal

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Judiciário

Juiz aciona PF para abrir inquérito sobre ameaças e perseguições ao prefeito de Tibau do Sul

O Juiz Eleitoral da 9ª Zona, Witemburgo Gonçalves de Araújo, requisitou, na manhã desta sexta-feira (13), a abertura de inquérito junto a Polícia Federal para apurar a notícia crime das perseguições e ameaças feitas ao prefeito de Tibau do Sul, Antonio Modesto Macedo. A presidência do TRE – Tribunal Regional Eleitoral e a Secretadia de Segurança Pública do Estado também foram oficiados sobre o caso.

Os homens suspeitos de ameaçar e perseguir o prefeito Modesto na madrugada da última quinta (12) gravaram vídeos nas redes sociais e foram identificados como militantes políticos de Valdenício Costa, candidato de oposição na cidade. Os suspeitos, conforme comprovam vídeos e mensagens nas redes sociais anexados ao processo, subiram no palanque do comício de Valdenicio na última quinta.

A notícia crime recebida pelo juiz eleitoral faz a conexão entre os suspeitos e Valdenicio. Agora a Polícia Federal investigará se o crime foi mandado ou não por Valdenício Costa, que é citado no processo. A Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado e o Tribunal Regional Eleitoral já receberam as informações que comprovam a identificação dos homens que perseguiram e ameaçaram, armados, o prefeito de Tibau do Sul. Modesto foi perseguido e “escoltado” até a posta da sua residência no centro de Tibau.

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Geral

Alexandre de Moraes suspende inquérito contra ex-marqueteiro de Aécio Neves

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a suspensão de inquérito policial em curso na Justiça do Estado de Minas Gerais contra o publicitário Paulo Vasconcelos do Rosário Neto, ex-marqueteiro das campanhas de Aécio Neves (PSDB-MG).

A investigação apura suposta prática de crimes licitatórios, de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro na construção da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte (MG), a partir de 2008.

De acordo com o processo, Aécio, então governador do Estado, teria proposto acordo para garantir a vitória das maiores construtoras do país na licitação para a construção da nova sede do governo. Em contrapartida, elas repassariam ao tucano 3% do valor recebido.

Delações premiadas apontam que Paulo Vasconcelos teria forjado contratos e repassado o valor para saldar débitos da campanha de Aécio.

A defesa do publicitário argumenta que as medidas de busca e apreensão foram decretadas apesar da narrativa dos delatores indicar suposta prática de crimes eleitorais. Moraes, do STF, por sua vez, fundamentou sua decisão no entendimento da própria Corte sobre a competência da Justiça Eleitoral para julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos.

Diante dos indícios da prática de eventual crime eleitoral pelo publicitário, para o relator, ao menos liminarmente, “é pertinente suspender a tramitação do inquérito policial”.

A decisão determinou ainda a suspensão do cumprimento de eventuais medidas cautelares ainda pendentes, até o julgamento do mérito do recurso, “preservando-se a validade de todos os outros atos praticados e das decisões já proferidas”.

R7

Opinião dos leitores

  1. O 45 de Aécio e o 12 de Ciro vão sair das eleições de domingo fortalecidos com muitos vereadores e prefeitos eleitos em todo o Brasil.

  2. STF é o lado podre , deplorável da justiça brasileira. Alguém sabe me informar se rola muitos milhões nessas suspensões e solturas de bandidos e corruptos?

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Polícia

PF fecha inquérito da ‘Dark Side’ e indicia Paulinho da Força e mais dois por caixa 2, corrupção e lavagem

Paulinho da Força. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A Polícia Federal em São Paulo concluiu nesta sexta, 2, o inquérito da Operação Dark Side – primeira etapa da chamada ‘Lava Jato Eleitoral’ – e indiciou o deputado federal Paulinho da Força, seu genro, o advogado Cristiano Vilela de Pinho e o ex-tesoureiro do Solidariedade José Gaspar Ferraz de Campos, por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os três foram alvos de ofensiva deflagrada pela PF em julho para apurar suposto caixa 2 de R$ 1,7 milhão pago pela JBS nas campanhas eleitorais de Paulinho à Câmara, em 2010, e à Prefeitura de São Paulo, em 2012.

As investigações que levaram ao indiciamento de Paulinho, Cristiano e José Gaspar foram remetidas à Justiça de São Paulo em 2019, com base nas delações de Joesley Batista e Demilton Antônio de Castro, do Grupo J&F. Nessa linha, quando a Dark Side foi aberta, no dia 14 de julho, os investigadores destacaram que tratava-se da primeira primeira fase da operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral paulista desde o entendimento do Supremo Tribunal Federal que reafirmou sua competência para analisa crimes conexos aos eleitorais.

A ofensiva cumpriu sete mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Brasília, tendo a PF vasculhado o gabinete de Paulinho, seu apartamento funcional e ainda a sede da Força Sindical em São Paulo. Além disso, o juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, chegou a determinar o bloqueio de bens do deputado, de seu genro e do ex-tesoureiro do Solidariedade.

Ao pedir a deflagração da Dark Side, a Polícia Federal apontou o deputado federal Paulinho da Força como ‘idealizador e beneficiário’ de doações eleitorais da J&F não declaradas. No documento enviado à 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, a PF detalhou os montantes supostamente pagos ao parlamentar, revelando a entrega de mais de R$ 1 milhão em espécie e repasses por meio de escritório de advocacia administrado pelo genro do deputado.

Em 2010, na campanha ao cargo de deputado federal, Paulinho teria recebido R$ 200 mil. Já em 2012, na campanha à Prefeitura de São Paulo, teria recebido R$ 1 milhão – R$ 750 mil em espécie e R$ 250 mil, por intermédio do escritório de advocacia Vilela Silva e Gomes Advogados, administrado por Cristiano Vilela de Pinho, revelou a PF na ocasião.

Para tanto, Paulinho da Força ‘teria contado com a colaboração e auxílio material do tesoureiro do partido político Solidariedade, Jose Gaspar Ferraz de Campos, que teria intermediado e recebido fisicamente os valores em espécie’, indicou a PF à Justiça.

Ainda com relação ao escritório de advocacia ligado ao genro de Paulinho, a PF ressaltou que Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje batizado Unidade de Inteligência Financeira, detectou a movimentação de R$ 290 mil nas contas do Vilela e Silva Gomes Advogados, em saques fracionados. A prática levantou a suspeita de que a banca estaria sendo usada para lavagem de dinheiro.

Uma outra operação ligada ao escritório também chamou a atenção da Polícia Federal – uma transferência de R$ 269 mil feita pela Força Sindical. Segundo os investigadores, os valores podem ter sido utilizados para quitar despesas de campanha do parlamentar nas eleições de 2012.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO FEDERAL PAULINHO DA FORÇA E DEMAIS CITADOS

A reportagem busca contato com o deputado e os demais citados.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Paulinho da Força, foi metalúrgico, fundador e presidente do Partido Solidariedade e, presidente da Central Sindical Força Sindical. Aprendeu a roubar com o "Molusco".

    1. Engracado ! Fez campanha pra Jair Bolsonaro e ainda apoia o presidente. kkkk será que entrou pra milicia?

  2. Tudo ruins, não há um que preste!? Horrível esse povo é aí não sabe se é a miseria da esquerda ou a desgraça da direita….

    1. Mais um lider metalúrgico desmascarado totalmente…
      Ainda tens dúvida que este político é da esquerda???

    2. Centro direita, o sindical do nome é só ilusão. Veja quem ele vem apoiando na última década.

    3. Esquerda ou direita, isso não importa, aliás nem existe, é conversa para justificar apoio a bandidos. Ladrão será sempre ladrão e estará ao lado do dinheiro e do poder enquanto os eleitores se matam por discussões "ideológicas".

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Judiciário

MP não encontra irregularidades e arquiva inquérito sobre suposta “rachadinha” em gabinete de Gil Diniz na Assembleia de SP

Foto: José Antonio Teixeira/Alesp

O promotor que investiga a suspeita de rachadinha no gabinete do deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP), aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pediu o arquivamento do caso sob a justificativa de que não há provas do suposto esquema de desvio de salários da Assembleia Legislativa de São Paulo.

O inquérito civil no MP-SP (Ministério Público de São Paulo) foi aberto em outubro de 2019, depois que Alexandre Junqueira, ex-assessor do parlamentar, afirmou que Gil mantinha um funcionário fantasma em seu gabinete. O deputado, braço direito dos Bolsonaros no estado, sempre negou as acusações.

O promotor Ricardo Manuel Castro, em ofício com data da última sexta-feira (25), promoveu o arquivamento da apuração e encaminhou a decisão para o conselho superior do MP-SP, que poderá confirmar o encerramento ou solicitar novas diligências para que a investigação prossiga.

“Mesmo mediante o afastamento do sigilo bancário do investigado [Gil] e de todos os seus assessores, não se obteve êxito na comprovação da irregularidade descrita na representação”, escreveu o promotor.

(mais…)

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Judiciário

Roberto Jefferson, Luciano Hang, Allan dos Santos e mais: veja lista de contas bloqueadas pelo twitter por decisão judicial em decorrência do inquérito das fake news

Por decisão judicial, o Twitter retirou do ar uma série de contas de bolsonaristas. Veja a lista (ainda em atualização):

Allan dos Santos

Bernardo Küster

Edgard Corona

Edson Salomão

Eduardo Fabris Portella

Enzo Momenti

Luciano Hang

Marcelo Stachin

Marcos Bellizia

Otavio Fakhoury

Paulo Bezerra

Rafael Moreno

Reynaldo Bianchi Junior

Roberto Jefferson

Rodrigo Ribeiro

Sara Giromini

Winston Lima

Veja mais: Alexandre de Moraes manda Twitter suspender contas de envolvidos no inquérito das fake news

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O STF está de parabéns ao cumprir seu papel. Aos que reclamam de perseguição política, sugiro que denunciem com provas quem anda espalhando mentiras na internet e assim contribuirão de forma muito mais produtiva do que ficar xingando juíz em caixa de comentários.

  2. Roberto Jeferson fez uma série de acusações contra ministros do STF. Acusações seríssimas. Não vi ou ouvi dizer que seria processado. Por que será? Estranho.

  3. Vem ca!!
    Nessa lista do cabeça de P… só tem bolsonariatas??
    BOZO DE NOVO!!
    vao inventar muito pra desgastar o presidente Bolsonaro.
    Kkkkkkkk
    Efeito bolo, quanto mais bate, mais cresce.
    Bata nego, pode bater, bata com força que não sinto doer.
    Kkkkkkkkkk
    Reeleito em primeiro turno.
    O véi tá ESTOURADO.
    Kkkkkkkk

    1. Por que será que só tem bolsonarista? Bolsonaristas não espalham mentiras na internet. Não na Terra plana.

  4. Atitudes assim acabam fortalecendo ainda mais o governo…o que vemos é a oposição se debatendo. BOLSONARO 2022!

    1. Rui Barbosa? Tá bem atual, hein? O Rui Barbosa perdeu a eleição de 1910 para Hermes da Fonseca. Foi a campanha da pena contra a espada. A espada ganhou. Em quem você você votaria? Num intelectual ou num milico armado?

    2. Rui Barbosa numa época de anti-erudição? Só temos eruditos parvos, tanto de direita quanto de esquerda. Não traduzem/comentam/criam nada de relevante, apenas fantoches políticos.
      Triste daquele que busca cultura…

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Judiciário

Alexandre de Moraes manda Twitter suspender contas de envolvidos no inquérito das fake news

A suspensão de contas de bolsonaristas no Twitter foi por ordem do ministro Alexandre de Moraes e atingiu todos os investigados no inquérito das fake news.

O ministro atendeu a pedido feito pelo Ministério Público na mesma ocasião em que pediu para que Alexandre autorizasse busca e apreensão de documentos e mídias dos investigados. A ordem de bloqueio também foi dada na mesma decisão que autorizou as diligências.

Segundo nota enviada a O Antagonista, o Twitter disse que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal”.

Até agora, foram suspensas as contas de Allan dos Santos, Bernardo Küster, Sara Winter, Edson Salomão, Edgard Corona, Luciano Hang e Roberto Jefferson. Todos são investigados no inquérito das fake news.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Não adianta suspender contas de fulanos e beutranos….os brasileiros acordaram……a ruína para os idiotas úteis….o povo já sabe que não precisa de esmolas nem promessas de coronéis e comunistas….um lixo que será removido nas próximas eleições…….o legado BOLSONARO só está começando……engulam o choro …..pois não vai fazer diferença…..

  2. Fakenews = Mentira
    Mentira é diferente de liberdade de expressão.
    Parabéns Twitter e Alexandre de morais, manda Roberto Jeferson, Sara Gerominha irem ruminar em outros pastos.
    Próximo são os filhos do presidente.

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Judiciário

Toffoli nega pedido de suspeição de Moraes no inquérito de “atos antidemocráticos”

Foto: Nelson JR./SCO/STF 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, negou nesta quarta-feira (8), um pedido de suspeição feito pela ativista Sara Giromini contra o ministro Alexandre de Moraes no inquérito sobre “atos antidemocráticos”. Moraes é relator do inquérito.

“Não assiste razão à suscitante. Com efeito, é público e notório que eventual suspeição do Ministro Alexandre de Moraes foi provocada pela arguente que, logo após sofrer medidas processuais de busca e apreensão no bojo do Inq nº 4.781, em 27/5/2020, propalou críticas e ameaças à Sua Excelência por vídeo postado em redes sociais”, disse Toffoli.

Segundo o ministro, a alegação de suspeição surge ilegítima quando houver sido provocada por quem a alega.

“Será ilegítima a alegação de suspeição quando houver sido provocada por quem a alega. Se uma das hipóteses previstas neste parágrafo ocorrer fica caracterizada a litigância de má-fé pelo uso indevido do processo. Somente a inimizade capital autoriza o afastamento do juiz da causa por suspeição. A simples malquerença, antipatia ou inconformidade de opiniões ou de sentimentos não constituem motivos de suspeição de parcialidade do juiz”, disse.

Em petições enviadas ao tribunal, a defesa de Sara Winter pediu que todos os atos do ministro contra ela sejam anulados. Os advogados alegaram a suspeição e o impedimento de Alexandre para decidir sobre casos da ativista.

“O senhor Alexandre de Moraes se utilizou da posição de ministro e de forma abusiva, ilegal e ilícita, decretou a prisão da Sara apenas por ser declaradamente seu desafeto”, disse a defesa.

Segundo a defesa, não havia elementos em manifestação do Ministério Público Federal (MPF) “que ensejasse qualquer pedido de prisão temporária ou preventiva de Sara Winter, tampouco dos demais presos, todos, integrantes do movimento ‘300 do Brasil’.

CNN Brasil

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Cultura

PF conclui inquérito e descarta omissão de gestores em incêndio no Museu Nacional no Rio

Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira (6) o inquérito do incêndio no Museu Nacional e descartou ‘conduta omissa’ por parte dos gestores do espaço. O laudo pericial também atesta que não houve incêndio criminoso. Grande parte do acervo foi destruída pelas chamas, no dia 2 de setembro de 2018.

A perícia técnica-criminal confirmou que o fogo começou no Auditório Roquette Pinto, que fica no 1º andar, próximo à entrada principal do Museu. O local provável do início do incêndio foi um dos aparelhos de ar-condicionado que fica no auditório.

Segundo a investigação, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros esteve no prédio para fazer uma fiscalização, que acabou não sendo concluída.

O oficial dos bombeiros, que não terminou a inspeção, acabou sendo punido administrativamente.

Após a fiscalização, o reitor da UFRJ e a diretora do Museu Nacional entraram em contato com o BNDES para fazer a revitalização e adequação do prédio ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.

O contrato foi assinado em junho de 2018, porém o valor não foi desembolsado antes da ocorrência do sinistro.

Com base nas provas reunidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, já que, apesar das obras de restauração não terem começado na época do incêndio, a verba para a reforma do prédio já havia sido definida meses antes.

Incêndio destruiu grande parte do acervo

O incêndio de grandes proporções que destruiu o Museu Nacional começou por volta das 19h30 do domingo, 2 de setembro de 2018, e só foi controlado no fim da madrugada de segunda-feira (3). Mas pequenos focos de fogo seguiam queimando partes das instalações da instituição que completou 200 anos em 2018 e foi residência de um rei e dois imperadores.

A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas. Pedaços de documentos queimados foram parar em vários bairros da cidade.

Museu Nacional foi destruído por incêndio em setembro de 2018 — Foto: Reuters/Ricardo Moraes

G1

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