Diversos

Advogados de Flávio Bolsonaro pedem para senador prestar depoimento no MP

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Os novos advogados do senador Flávio Bolsonaro entraram nesta segunda-feira com pedido para que ele preste esclarecimentos no caso da “rachadinha”, a devolução dos salários dos servidores no antigo gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio.

Luciana Pires e Rodrigo Roca informaram por nota que protocolaram “junto ao MP petição requerendo a oitiva do Senador , à vista do art 8, parágrafo 7, da Resolução 181/2017 do CNMP, bem como, art. 5, LV da Constituição da República , uma vez que ele qd fora intimado figurava como “testemunha “. Após pedido de vista dos autos não mais foi intimado, sendo um direito seu esclarecer pessoalmente os fatos”.

Com a saída do advogado Frederick Wassef, Roca e Pires assumiram a defesa do senador nas investigações sobre a “rachadinha”, prática ilegal de devolução de salários de assessores na Assembleia Legislativa do Rio.

Flávio junto com Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança dele, são investigados por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa pelo Ministério Público do Rio. Na quinta-feira passada, Queiroz foi preso em um sítio de Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo.

A iniciativa do senador de pedir para prestar depoimento é uma mudança nas estratégias de defesa até o momento. Antes dissso, em dezembro de 2018, o MP tinha convocado Flávio para prestar depoimento em janeiro do ano passado. No entanto, o senador não compareceu à convocação e passou a entrar com habeas corpus questionando a investigação e pedindo o seu arquivamento.

Desde janeiro de 2019, os antigos advogados de Flávio, liderados por Frederick Wassef, tentaram ao menos nove vezes parar as investigações. O primeiro foi apresentado no Supremo Tribunal Federal e questionava o direito ao foro junto ao STF, uma vez que ele tinha sido eleito para o Senado. O recurso não teve sucesso e acabou negado pelo ministro Marco Aurélio Mello.

Depois disso, a defesa de Flávio passou a apontar o que chamava de quebra de sigilo bancário e fiscal nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que permitiram a identificação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz e deram início às investigações. O recurso também não obteve sucesso no julgamento do STF em novembro do ano passado.

Na próxima quinta-feira, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) vai julgar um pedido de habeas corpus feito pela defesa do senador em março. Nesse recurso, o senador questiona a competência do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, para determinar as medidas cautelares do caso da “rachadinha”, a prática ilegal da devolução dos salários dos assessores. Desde abril do ano passado, Itabaiana já determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio e outras 103 pessoas e empresas, além de mandados de busca e apreensão. Na quinta-feira, o juiz também decretou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, e de sua mulher Márcia Oliveira de Aguiar, que está foragida.

O HC foi apresentado pela advogada Luciana Pires e a defesa sustenta que, como Flávio era deputado estadual no período dos fatos investigados, entre 2007 e 2018, o juízo competente para o caso seria o Órgão Especial do TJ do Rio. Caso a defesa tenha o pedido atendido pelos três desembargadores que julgarão o HC, as decisões de Itabaiana podem ser consideradas nulas. No entanto, os promotores que investigam o caso apontam que há jurisprudência em tribunais superiores garantindo que o direito a foro se encerra quando o mandato termina.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ensaiaram bem as lorotas para dizer? Cuidado para não deixar mais furos do que essa história já tem.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Advogados de militares farão defesa de Flávio Bolsonaro

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Com a saída do advogado Frederick Wassef da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho mais velho do presidente passará a ser representado pelos defensores Luciana Pires e Rodrigo Rocca nas investigações sobre a “rachadinha”, prática ilegal de devolução de salários de assessores na Assembleia Legislativa do Rio.

Flávio junto com Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança dele, são investigados por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa pelo Ministério Público do Rio. Na quinta-feira passada, Queiroz foi preso em um sítio de Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo.

Luciana Pires já advogou para a ex-deputada Cidinha Campos, para o deputado federal Paulo Ramos (PDT-RJ) e atualmente defende o ex-presidente da Fecomércio-RJ Orlando Diniz nos processos da Operação Lava-Jato no Rio. Rocca também advogou para o ex-governador Sérgio Cabral durante os processos que ele responde na operação Lava-Jato. Ele, porém, deixou o caso quando Cabral decidiu fazer delação premiada.

O GLOBO apurou que Luciana Pires e Flávio Bolsonaro se conhecem há mais de dez anos, desde o tempo em que ela trabalhou para Cidinha. No entanto, o que foi decisivo para que o Planalto concordasse com o nome da dupla de advogados foi a atuação deles em defesa de militares acusados por crimes cometidos durante a ditadura.

Ela e Rocca já foram sócios e atuaram na defesa de diversos militares que foram processados pelo Grupo de Justiça de Transição do Ministério Público Federal no Rio (MPF) desde 2014. Para o grupo de procuradores, alguns dos crimes cometidos na ditadura configuram crimes contra a humanidade e, por isso, não são passíveis de anistia.

Luciana, por exemplo, defendeu o general Nilton Cerqueira denunciado por seu envolvimento no atentado do Riocentro. Na época, Cerqueira era comandante geral da Polícia Militar (PM) do Rio e, segundo as investigações, ele teria mandado suspender o policiamento na área do centro de convenções quando um grupo de militares pretendia plantar bombas no evento que estava lotado. A denúncia contra os militares envolvidos no caso foi aceita pela Justiça Federal em 1ª instância, mas depois foi trancada nos tribunais superiores.

Já Rocca advogou para o general reformado José Nogueira Belham, acusado pelo assassinato e ocultação do cadáver do deputado federal Rubens Paiva em janeiro de 1971. O parlamentar, cassado à época, foi preso em casa no Rio e levado para o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do Rio na Barão de Mesquita. Belham era o chefe do DOI e foi acusado por outros militares de saber que Paiva estava sendo torturado, mas não tomou providências. A denúncia também foi aceita em primeira e segunda instância, mas uma liminar do ministro Teori Zavascki trancou o caso em 2014 e com a morte do magistrado o caso ficou com o ministro Alexandre de Moraes.

Defesas anteriores

Luciana Pires já representava Flávio no inquérito eleitoral que também investiga o senador por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica na declaração de bens à Justiça Eleitoral. Além disso, ela é a responsável por um habeas corpus que discute a competência do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do TJ do Rio. Esse HC será julgado na próxima quinta-feira pela 3ª Câmara Criminal do TJ e a argumentação da defesa é de que como Flávio era deputado, na ocasião dos fatos investigados, ele tem direito ao foro dos deputados estaduais que é junto ao Órgão Especial do TJ, e não na primeira instância, como ocorreu até agora. O MP argumenta que há existe jurisprudência nos tribunais superiores mostrando que o foro se encerra quando o mandato se encerra.

Itabaiana foi o responsável por determinar as medidas cautelares do caso da “rachadinha”. Desde abril do ano passado, Itabaiana já determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio e outras 103 pessoas e empresas, além de mandados de busca e apreensão. Na quinta-feira, o juiz também decretou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, e de sua mulher Márcia Oliveira de Aguiar, que está foragida. Se a 3ª Câmara decidir a favor da defesa, as decisões de Itabaiana podem ser anuladas e as provas colhidas até aqui não poderão ser utilizadas.

No ano passado, ela foi procurada por ele para fazer o primeiro habeas corpus que pretendia discutir a competência do juiz do caso. O HC foi apresentado em setembro, mas depois foi retirado para aguardar o julgamento do compartilhamento de dados feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Supremo Tribunal Federal. Com a derrota de Flávio no STF, ele foi novamente apresentado no TJ em março.

Frederick Wassef deixou a defesa de Flávio Bolsonaro depois de 18 meses. Em entrevista ao canal CNN Brasil, o advogado voltou a dizer que não fez nada de errado, mas está deixando a causa porque, segundo ele, a mídia tem se aproveitado da situação para atacar o senador e o pai, o presidente Jair Bolsonaro. Wassef disse que outro profissional assumirá a causa na segunda-feira, mas não revelou quem será.

– Assumo total responsabilidade e estou saindo do caso, substabelecendo (o processo) para outro colega. Ficarei fora do caso para que não me usem – disse.

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira, a assessoria do senador confirmou que “Rodrigo Roca é o novo advogado do senador Flávio Bolsonaro”. A nota afirma ainda que “a advogada Luciana Pires já estava no eleitoral e no HC que será julgado quinta-feira. Com a saída de Frederick Wassef, os dois passam a atender o parlamentar”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Se o camarada é contratado pelo poder público para prestar serviço por um valor e recebe 1/3 desse valor e devolve 2/3 para o deputado, pergunto: Qual é a diferença de contratar o serviço de uma empresa por um valor e depois repassar parte desse deinheiro pra um político, como nos casos do petrolão? Nos dois casos não é superfaturamento?
    Nesse caso o nome rachadinha é pra minimizar a gravidade, pois deveria ser divulgado com o nome superfaturamento de mão
    de obra.

  2. Os militares tão querendo mesmo sujar esta instituação fazendo conluio com esses Bolsonaros?! Putz

  3. Estão tentando varrer a merda para debaixo do tapete, mas vai ficar fedendo do mesmo jeito. O anjo mexeu na merda, aí a merda ficou fedendo mais.

  4. Impressionante como os militantes estão jogando na lama um pouco de respeito que ainda tinham, apoiando essa familícia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Defesa de Flávio Bolsonaro pedirá suspeição de juiz que mandou prender Queiroz; dentre motivos alegados, o fato de a filha do magistrado ser funcionária do governador do RJ, Wilson Witzel

Foto: Felipe Cavalcanti

A advogada do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Luciana Pires, afirmou que irá pedir a suspeição do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, que expediu o mandado de prisão de Fabrício Queiroz. A informação é do produtor Leandro Resende, da CNN.

Segundo a apuração da CNN, a suspeição será pedida por duas razões. A primeira é pelo fato de Natália Nicolau, que é filha dele, trabalhar com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) — adversário político de Bolsonaro.

O outro motivo tem relação com o que a advogada classificou como a demora de Itabaiana em apresentar informações da investigação de um outro inquérito – no qual ela é a advogada responsável – que apura indícios de falsidade ideológica eleitoral.

Na quinta (18), o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mencionou a filha do juiz e sugeriu que ela seja investigada. Segundo o senador, Natália possui uma “boquinha” com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Em entrevista ao jornal Correio da Manhã, Flávio disse não ter dúvidas que a prisão de seu ex-assessor é um movimento para “tentar desgastar o presidente [Jair] Bolsonaro”.

“Alguns dias atrás uma das minhas advogadas já havia dito que pleitearia a suspeição do juiz Flávio Itabaiana porque ele é uma pessoa que tem a filha empregada com o Wilson Witzel, a sócia da filha dele também está emprega no governo Witzel até hoje”, disse o senador ao jornal.

Outro lado

Em nota, o magistrado respondeu as acusações do senador de que suas ações deveriam ser questionadas por causa do cargo da filha.

Ele afirmou que Natália foi nomeada para a administração estadual em 1º de abril de 2019, antes de o caso ser distribuído para a Vara Criminal da qual ele é funcionário. Ele também afirmou que não teve qualquer envolvimento com a contratação dela.

“O magistrado ressalta que não foi a pedido dele que ela foi nomeada para trabalhar lá, pois não tem qualquer contato com o governador nem com qualquer outra pessoa do Palácio Guanabara”, diz nota de seu gabinete.

Ele também disse que o fato de ter uma parente na administração estadual não o torna impedido ou suspeito de julgar o caso.

Investigação

A decisão judicial que ordenou a prisão de Fabrício Queiroz mostra que, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagou mensalidades escolares das filhas do político no mesmo período em que operava o esquema de “rachadinhas” no gabinete do então deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

O MP também aponta que Flávio e a esposa pagaram cerca de R$ 260 mil com dinheiro em espécie, de origem não desconhecida. A CNN pediu ao assessor pessoal do senador Flávio Bolsonaro uma resposta, sobre a denúncia.

A assessoria dele se manifestou por meio de nota e negou as irregularidades. “Trata-se de mais uma ilação de alguns promotores de injustiça do Rio. O patrimônio do Senador é totalmente compatível com seus rendimentos e isso ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos”, diz nota.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Flávio Bolsonaro cita ‘Ilação de promotores de injustiça do RJ’, diz que seu patrimônio é “totalmente compatível com seus rendimentos’ e ficará comprovado nos autos

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) desmentiu as informações do Ministério Público do Rio de Janeiro de que seu ex-assessor Fabrício Queiroz seria o articulador de um esquema de ‘rachadinha’ a mando do parlamentar e que ele teria pagado mensalidades escolares e plano de saúde para o filho do presidente da República.

As acusações constam no pedido de prisão de Queiroz, realizado quinta-feira (18) em uma casa em Atibaia, interior de São Paulo.

A defesa de Flávio Bolsonaro enviou uma nota à redação para rebater a denúncia. “Trata-se de mais uma ilação de alguns promotores de injustiça do Rio. O patrimônio do senador é totalmente compatível com seus rendimentos e isso ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos.”

Na quinta-feira, horas depois da prisão de seu ex-assessor, o senador afirmou, em seu Twitter, que a prisão era mais “uma peça movimentada no tabuleiro” para atacar seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.

R7

Opinião dos leitores

  1. É muita, mas muita preocupação do presidente e dos seus filhos em torno dessa situaçao. Será que existiria por ventura, talvez, por acaso algo pra se preocupar! Bolsonarismo pra mim ja deu, nao quis admitir mas nao passa de um PT piorado.

  2. Então não há nada que seja capaz de causar preocupação, não é mesmo ? quem não deve não teme.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Flávio Bolsonaro sugere investigação da filha do juiz que mandou prender Queiroz, e fala de “boquinha” com Witzel

Foto: Adriano Machado 

O senador Flávio Bolsonaro publicou nessa quinta-feira (18) em suas redes sociais um vídeo em que sugere ao Ministério Público (MP) a investigação de Natália Nicolau, filha do juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, que expediu o mandado de prisão de Fabricio Queiroz e Marcia de Oliveira.

Segundo o senador, Natália possui uma “boquinha” com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Em nota, o governo do estado esclarece que Natália Menescal Braga Itabaiana Nicolau trabalha hoje na Casa Civil do Estado como secretária II e possui vasta experiência na área cível e de direito público, sendo advogada e exercendo a profissão em escritórios de advocacia.

O governo rebate também a suposição de ligação entre o juiz Flavio Itabaiana e o governador Wilson Witzel.

A nota ressalta que a nomeação da advogada ocorreu 15 dias antes da distribuição eletrônica do processo de Flávio Bolsonaro ao Juízo de Direito da 27° Vara Criminal, onde atua o pai da servidora, e que a distribuição eletrônica do processo é aleatória.

A assessoria do juiz também enviou uma nota para a CNN. Confira abaixo.

A filha do dr. Flávio Itabaiana foi nomeada em 01/04/2019, sendo certo que trabalha diariamente, cabendo, contudo, ao governo do estado informar se ela é ou não funcionária fantasma. O magistrado ressalta que não foi a pedido dele que ela foi nomeada para trabalhar lá, pois não tem qualquer contato com o governador nem com qualquer outra pessoa do Palácio Guanabara. A 1ª medida cautelar só foi distribuída ao Juízo da 27ª Vara Criminal depois, mais precisamente em 15/04/2019, quando, inclusive, o Senador Flávio Bolsonaro e o Governador Wilson Witzel ainda se relacionavam bem. O fato de ela trabalhar lá não o  torna impedido nem suspeito de processar e julgar o feito. Basta a leitura dos arts 252, 253 e 254 do Código de Processo Penal para se constatar isso.

Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. Ver tópico (1904 documentos)

Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: Ver tópico (10267 documentos)

I – se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; Ver tópico (1505 documentos)

II – se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; Ver tópico (110 documentos)

III – se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; Ver tópico (104 documentos)

IV – se tiver aconselhado qualquer das partes; Ver tópico (375 documentos)

V – se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Ver tópico (173 documentos)

Vl – se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

Atenciosamente.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Lógico ! Investigar tudo . A bola da vez agora são os bananinhas 01, 02. 03 e o Tonho da lua . O probo , honesto , incólume , guardião da moralidade e dos bons costumes , guardião da família , o chefe da família impecável do Brasil .

  2. Quem for podre que se quebre, seja lá quem for : Lula, Bolsonaro, filho de Lula, filhos de Bolsonaro, Juiz, Deputado, Senador, filho ou filha de Juiz, o escambau.
    Se quisermos evoluir como Nação temos que abandonar esse péssimo hábito de passar a mão na cabeça de bandido e de pilantra !

    1. Perfeito seu comentário. Parece que só é corrupto quem está na frente, esquecendo quem está do lado. Sem ladrão de estimação.

    2. Apoiado, investiguem todos e punam quem quer que seja!!! Comprovou, cadeia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Flávio fala em “mais uma peça no tabuleiro para atacar Bolsonaro”, diz que o “jogo é bruto”, e que “a verdade prevalecerá”

Foto: Reprodução/Twitter

O senador Flávio Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18), no Twitter, que “verdade prevalecerá” após prisão de ex-assessor Fabrício Queiroz.

Flávio disse que encara acontecimentos com tranquilidade e que ação tem como objetivo “atacar Bolsonaro”. De acordo com o senador, nunca houve nada contra ele nos 16 anos de vida pública, mas “tudo mudou” depois da eleição de Bolsonaro.

Queiroz foi preso nesta quinta em Atibaia, no interior de São Paulo. O ex-assessor estava em um imóvel do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.

A prisão aconteceu no âmbito da investigação que analisa suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), quando era deputado estadual do Rio de Janeiro.

R7

Opinião dos leitores

  1. Quem não tem a dever não tem a temer. Deixe as investigações correrem, pois esse discurso de perseguição é igualzinho ao dos petistas, quando a pressão era em cima deles.

  2. Prenderam o CARA em plena pandemia…a pessoa NÃO pode nem CUMPRIR "o isolamento social", assim é "perseguição ", BRUTA!

  3. Força guerreiro. Papai ja vai procurar o advogado da família, ops, papai tem que arranjar outro advogado, mas não chore que papai resolve!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

MP: imóvel em que Queiroz foi preso é escritório do advogado de Flávio Bolsonaro

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) confirmou que o imóvel em que Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso mais cedo na cidade de Atibaia (SP) é um escritório do advogado Frederick Wassef. O criminalista defende o filho do presidente Jair Bolsonaro no caso que apura suposto esquema de “rachadinha” de verbas no seu antigo gabinete como deputado estadual.

Em nota, o MP-SP relata que o Gaeco foi responsável por levantar informações sobre o terreno no município paulista e pela confirmação do alvo da operação. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público fluminense. A promotoria informa ainda que Queiroz será transferido para o Rio ainda nesta quinta-feira (18). O ex-assessor foi levado para a capital paulista.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Não é à toa que a OAB luta com todas as suas armas para que escritório de advogado seja uma fortaleza inviolável… Besta sou eu que nem porta tenho em minha tenda.

  2. O cara não deve nada e passa um ano escondido? Já sei tava brincando de esconde esconde. 🙂

  3. MUmmmmm, o cerco está se fechando, mas vai sair logo da prisão, ele é do grupo de risco e daí vai sumir pra longe.deixatam pra prende-lo justamente na pandemia.

  4. O suplente Paulo Marinho já deve estar no aquecimento para assumir como senador. É melhor já ir se acostumando com a casa desMOROnando.

  5. FAMÍLIA BOLSONARO PODE ESPERAR A SUA HORA VAI CHEGAR! FAMÍLIA BOLSONARO VÁ ESPERANDO A SUA HORA ESTÁ CHEGANDO, CAPITÃO CORONA SEUS FILHOS ESTÃO SE FERRANDO!

    1. Cabeça de p… vai receber teu auxílio emergencial e comer tua mortadela kkkk

    2. Sandra, mulher. Pare de falar dos outros, lembra que nos estamos no estado onde se come ovo e arrota caviar, carro zero em casa caindo aos pedaços… Pode ser você a próxima a comer mortadela, arrotando presunto parma.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Advogado de Flávio Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto

Frederick Wassef (à esquerda) durante posse do novo ministro das Comunicações – Foto: Reprodução/Globonews

Frederick Wassef, o advogado de Flávio Bolsonaro que escondia Fabrício Queiroz, esteve nessa quarta-feira(17) na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria.

O advogado atua para o presidente no caso da facada recebida por Bolsonaro, em setembro de 2018, ainda durante a campanha presidencial.

Com O Antagonista e Yahoo

 

Opinião dos leitores

  1. O patriota é o típico caso daqueles neopentecostais: vê que o erro está na sua frente,mas diz que n tem nada de errado,e ainda usa o nome de Deus pra afirmar que não tem nada de errado.kkkkkkkkk

  2. Tenho certeza que o presidente, nem seu filho sabiam disso. Mas talvez a culpa é do advogado, todos sabem que advogado é bicho ruim…. mas o presidente é homem de fé, pessoa de bem, qué educou seus filhos pra serem assim tambem! Fé presidente, nao importa o que aconteça estamos contigo e deus tambem!

    1. ????? não sabiam ???? Messias e sua prole estão pagando o preço da inocência ?

    2. kkkkkk,hilários suas palavras. Agora a regra é fingir que o advogado que tava ontem e em várias datas com o presidente tava fazendo tudo sozinho,ainda menciona Deus. Meu Deus do céu ….

    3. É nada " patriota ", a culpa é do Lula, que armou tudo isso e ainda mandou a polícia lá.
      Vai ter fé assim lá em Atibaia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Inquérito sobre Flávio Bolsonaro passa do MP-RJ para MPF

Foto: Fabio Texeira / AFP

O juiz Flávio Itabaiana remeteu, no último dia 3 de junho, para a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, o inquérito eleitoral que apurava se o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) cometeu lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral ao declarar seus bens para a Justiça Eleitoral. Ele é o titular da 204ª Zona Eleitoral (Santo Cristo), onde o caso é investigado. O trâmite, previsto em lei, ocorreu depois que ele discordou de um novo pedido de arquivamento do caso feito pelo Ministério Público do Rio. No início de maio, o promotor Alexandre Themístocles, titular do MP-RJ junto à 204ª Zona Eleitoral (Santo Cristo), discordou do relatório da PF que pedia arquivamento e manifestou que iria dar prosseguimento às investigações. No entanto, no fim do mês passado, Themístocles enviou novo ofício à 204ª pedindo o arquivamento do caso.

Em março, a Polícia Federal, que participou das investigações, enviou à Justiça um relatório defendendo o arquivamento do caso. No início de maio, o promotor Alexandre Themístocles, titular do MP-RJ junto à 204ª Zona Eleitoral, discordou desse relatório, defendendo o prosseguimento das investigações e solicitando o apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do MP-RJ, cujos promotores atuam no caso das suspeitas de “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Alerj. No fim do mês passado, porém, Themístocles reviu sua posição, pedindo o arquivamento do caso. Procurado, o MP não retornou. Com a decisão do juiz Itabaiana, o arquivamento do caso será analisado na 2ª Câmara Criminal do MPF, que decidirá se ele deve prosseguir ou não. Caso, a 2ª Câmara decida pela continuidade das investigações, o caso retornará ao MP do Rio.

A advogada Luciana Pires, que atua na defesa do senador disse, por nota, que entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) para obter acesso aos autos. Ela afirma que o juiz tem “criado todas as dificuldades”. A defesa afirmou ainda que vai pedir o impedimento de Itabaiana para atuar nesse caso, sob o argumento de ele também ser o responsável pela apuração das suspeitas de rachadinha. O magistrado também é titular da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça – no Rio, assim como em outras unidades da federação, juízes estaduais acumulam também o comando de juizados eleitorais.

Foi Itabaiana quem proferiu as decisões durante investigações do MP-RJ no caso da rachadinha, tendo autorizado, por exemplo, a quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio e outras 103 pessoas e empresas em abril e maio do ano passado. Em dezembro, ele também deferiu medidas cautelares que permitiram a busca e apreensão em endereços ligados a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, e a familiares de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, que foram funcionários do senador na época da Alerj.

O pedido de auxílio ao Gaecc tinha sido feito por Themístocles porque as duas investigações possuem objetos semelhantes — ambos os procedimentos tratam do patrimônio do senador.

Início da investigação sobre os bens

A investigação sobre as disparidades nas declarações de bens de Flávio Bolsonaro à Justiça Eleitoral foi iniciada em 2018, a partir de uma notícia-crime feita pelo advogado Eliezer Gomes da Silva. Ele apontou o fato de Flávio ter declarado em 2014 e 2016 ser proprietário de um apartamento no bairro de Laranjeiras, mas ter atribuído valores diferentes para o mesmo apartamento em cada ano. Ao disputar a reeleição na Alerj, em 2014, Flávio declarou o imóvel com valor de R$ 565 mil, mas quando disputou a prefeitura carioca em 2016 ele declarou R$ 423 mil — metade do patrimônio, que no total teria R$ 846 mil.

O delegado Erick Blatt, da PF do Rio, era o responsável pela investigação, que correu durante a gestão do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo. No relatório do inquérito, em março, o delegado informou não ter encontrado indícios dos crimes. O GLOBO apurou que a PF concluiu o caso sem fazer quebras de sigilo fiscal e bancário.

O caso da rachadinha

As negociações imobiliárias de Flávio são investigadas pelo MP do Rio desde julho de 2018, a partir do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz e repasses de assessores do gabinete de Flávio para ele. Ao pedir medidas cautelares à Justiça, no curso das investigações no ano passado, os promotores do Gaecc apontaram ter indícios de que o dinheiro supostamente obtido com a devolução dos salários seria usado na compra de imóveis.

Segundo os promotores, há nas operações de compra e venda de imóveis “lucratividade excessiva”. O imóvel que era alvo da PF também faz parte do procedimento do MP do Rio. No mesmo período em que a venda do apartamento se concretizou, um relatório do Coaf sobre Flávio mostrou que o senador fez 48 depósitos de R$ 2 mil totalizando R$ 96 mil ao longo de cinco dias em junho de 2017.

Disputa interna no MP

Na semana passada, O GLOBO mostrou que a procuradora de Justiça Soraya Taveira Gaya, do Ministério Público do Rio, pediu em 12 de maio a suspensão da investigação sobre a suspeita de “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Alerj. Soraya não faz parte do grupo de promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) que investiga o senador e seu ex-assessor Fabrício Queiroz por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O pedido ainda não foi apreciado pelo Tribunal de Justiça (TJ). Gaya emitiu o parecer depois que a defesa de Flávio fez um pedido semelhante em maio, solicitando que o tribunal suspendesse as investigações até a análise do mérito de um habeas corpus (HC) no qual o senador questiona a competência do juiz Flávio Itabaiana para determinar quebra de sigilo bancário e fiscal, além da busca e apreensão nas investigações. No HC pedido pela advogada Luciana Pires, a defesa sustenta que, como Flávio era deputado estadual no período dos fatos investigados, o juízo competente seria o Órgão Especial do TJ do Rio.

Nota da advogada Luciana Pires, que atua na defesa de Flávio Bolsonaro

“A defesa informa que o juiz tem criado todas as dificuldades inclusive para dar acesso aos autos à defesa, motivo pelo qual foi nesta data impetrado mandado de segurança. Esse comportamento deixa clara a parcialidade do magistrado que por motivos escusos tenta prejudicar a todo custo o senador. A defesa entende que o magistrado por ser o mesmo do caso do PIC que apura a ‘rachadinha’ encontra-se impedido de atuar na causa, o que será arguido no momento oportuno. Causa também estranheza esse comportamento atrelado ao fato de sua filha e o sócio dela trabalharem no governo do estado que como todos sabem é inimigo do Flávio Bolsonaro”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Como dizia Bezerra da Silva "malandro é malandro". Eu como sou abestalhado, acho que a familícia, Queiroz e sua turma, são todos malandros.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Flávio Bolsonaro critica Folha, fala em “fake news” e “crime de calúnia” e diz que repasses a advogado foram feitos pelo PSL

Foto: Reprodução/Instagram

senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) contestou na noite dessa terça-feira (19) título de reportagem da Folha, afirmando não ter repassado recursos públicos ao escritório de seu ex-assessor e advogado Victor Granado Alves. Ele ressaltou que o dinheiro foi pago pelo diretório nacional do PSL, seu ex-partido.

“A Folha de São Paulo, mais uma vez, mente! Produz “FAKE NEWS”, na verdade crime de calúnia, representado pelo título da matéria publicada nesta terça (19), que afirma que Flávio Bolsonaro teria ‘repassado’ 500 mil do fundo público partidário a advogado investigado no caso Queiroz”, escreveu.

Com informações da Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. O Flávio lixo se prepare além da federal na sua cola, o partido do laranjal o PSL falou que vai cobrar esse dinheiro dele kkk, são todos corruptos essa família do Bozo. Meu Deus.

  2. Essa turma de Bolsonaro e da extrema direita estudou na mesma faculdade (do crime) da turma de Lula e da extrema esquerda. O comportamento é idêntico. Trocamos seis por meia dúzia de bandidos.

  3. Çey… da mesma forma que PF na transcrição da reunião com os ministros deve ser "Prato Feito" e não " Polícia Federal".
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    1. BG
      02-Pandemias sem jeito no Brasil, as duas pragas são folha de papel higiênico e bobo lixo. Tem incitado a população a discórdia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Flávio Bolsonaro repassou R$ 500 mil do fundo público partidário a advogado investigado no caso Queiroz, noticia Folha de SP

A pedido do senador Flávio Bolsonaro (RJ), hoje no Republicanos, o PSL nacional contratou em fevereiro de 2019 o escritório de advocacia de um ex-assessor que hoje tem o nome envolvido no suposto vazamento de informações da Polícia Federal em benefício da família do presidente da República.

Foram 13 meses e meio de contrato, com custo aos cofres públicos de ao menos R$ 500 mil.

O PSL foi o partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente e Flávio, senador. Ambos romperam com a legenda e se desfiliaram no final do ano passado.

As notas fiscais da prestação de contas do PSL nacional relativas a 2019 mostram que o escritório do advogado Victor Granado Alves (Granado Advogados Associados, do qual Victor é sócio) foi contratado com dinheiro do fundo partidário —a verba pública que abastece as legendas no país— para prestar serviços jurídicos ao diretório do Rio, comandado por Flávio, a partir de fevereiro do ano passado.

O valor mensal pago foi de R$ 40 mil. O PSL informou que houve notificação de rescisão do contrato em 15 de janeiro deste ano, mas que uma cláusula determinava que eventual rompimento só se efetivaria 60 dias após essa comunicação.

Uma das sócias do escritório, Mariana Teixeira Frassetto Granado, figura como assessora parlamentar do gabinete de Flávio no Senado, com salário bruto de R$ 22.943,73. De acordo com o site da Transparência do Senado, ela foi contratada em março de 2019, o mês seguinte à contratação, pelo PSL, do Granado Advogados Associados.

Victor, assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, foi citado pelo empresário Paulo Marinho, em entrevista a Mônica Bergamo, colunista da Folha, como um dos assessores do senador que teriam recebido de um delegado da Polícia Federal a informação de uma operação envolvendo pessoas do gabinete de Flávio.

Ex-aliado do presidente Bolsonaro e suplente de Flávio no Senado, Marinho afirmou à Folha que o senador foi informado da operação Furna da Onça dois meses antes da deflagração da ação da Polícia Federal.

De acordo com o relato de Marinho, Flávio foi avisado entre o primeiro e o segundo turnos das eleições por um delegado simpatizante da candidatura de Bolsonaro à Presidência.

O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro. Segundo o relato, ambos foram exonerados em 15 de outubro de 2018 por ordem do então candidato Bolsonaro.

O caso agora passou a ser objeto da investigação instaurada com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) a partir do rompimento entre Moro e o presidente. A PF vai investigar o relato do empresário, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), e o Ministério Público Federal também instaurou um procedimento para analisar o suposto vazamento.

O contrato do escritório de Victor com o PSL foi firmado no mesmo mês em que Flávio assumiu uma cadeira no Senado (fevereiro de 2019) e estabelecia, em linhas gerais, prestação de serviços de regularização dos diretórios do PSL no Rio.

Relatório das atividades de março de 2019, porém, indica que o trabalho ia além de regularização dos diretórios, ao citar também, de forma genérica, “consultoria jurídica prestada às bancadas parlamentares em geral” e “atendimentos diversos”.

Paulo Marinho disse, na entrevista à Folha, que o encontro com o delegado da PF para o vazamento das informações teria ocorrido na porta da Superintendência da PF, na Praça Mauá. Além do advogado, teriam participado também o coronel Miguel Braga, chefe de gabinete do senador e Valdenice de Oliveira Meliga, a Val, ex-tesoureira do PSL do Rio.

Val é irmã dos gêmeos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, policiais presos em uma investigação que apura uma quadrilha de PMs especializada em extorsões, suspeitos de atuarem numa milícia da zona oeste do Rio.

O relato do delegado, segundo Marinho, foi de que Fabrício Queiroz e a filha tinham sido citados num relatório do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

O documento levou o Ministério Público do Rio a abrir investigação sobre um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio. Os investigadores afirmam que pelo menos 13 assessores repassaram parte de seus salários a Queiroz.

Victor foi funcionário do gabinete de Flávio quando Queiroz teria operacionalizado o esquema, e o relatório do Coaf também cita o advogado por movimentações atípicas.

Victor também já foi advogado da franquia de chocolate de Flávio suspeita de ser usada para lavar dinheiro desviado no esquema de “rachadinha” operado por Queiroz. Como mostrou nesta segunda-feira (18) o Jornal Nacional, da TV Globo, o próprio advogado é proprietário de duas franquias da mesma rede de chocolate. As lojas são investigadas.

Em abril do ano passado, Victor teve o sigilo bancário quebrado por decisão da 27ª Vara Criminal do Rio. A investigação está em sigilo.

Com Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. Num é atôa que o pai dele sanciono a lei que permite que nós paguemos advogados pra defendê-los dos crimes que cometem contra nós mesmos. Temos que reconhecer, Bolsonaro conseguiu colocar todos os brasileiros, seja contra ou a favor dele, literamente no bolso.

  2. O leriado dos bolsonaristas agora é dizer q fizeram igual o PT… kkkkkk
    Ô vantagem

  3. Raimundo, querido…
    Com isso devemos apoiar a legalidade imoral do Bolsonaro somente porque o PT comenteu tal ato?
    Faz-me rir, pq isso parece fetiche ptista. Tô fora!!!
    Ambos com rabo preso.

  4. FAKE NEWS , era bom checar antes de publicar, não custa nada., vamos deixar o presidente governar, não vamos alimentar essas narrativas falsas, quanto mais a mídia faz isso, mais o povo veste a camisa do presidente.

  5. Ao que me parece alguns Pastores já se afastaram, alguns que eram melhores e maiores aliados agora são os maiores inimigos, os que eram os maiores inimigos e opositores agora estão participando do governo…….Agora sim……Podemos gritar para o mundo "COMEÇOU A NOVA POLÍTICA. TÁ OK? E DAÍ?

  6. Nem tudo que é imoral é ilegal, o próprio PT já passou milhões do fundo partidário para os adicionados de Lula e Dirceu. É imoral? É.
    Porém é legal.

    1. Lula, Dirceu e mais outro magote de caba safado já foram presos e condenados. Mas todos nós sabemos que esses não são os únicos políticos corruptos do Brasil.
      Quem tiver cometido ilegalidade ou crime que pague seus erros, seja quem for , independente de partido ou nome.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Empresário Paulo Marinho não tem gravações das conversas com Flávio Bolsonaro

Paulo Marinho | Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

O empresário Paulo Marinho, que ontem revelou que Flavio Bolsonaro foi avisado com antecedência por um delegado da PF sobre da operação Furna da Onça, que investigava as rachadinhas, tem com ele um material que fornecerá à PF para provar o que disse. Tal material servirá para ajudar as investigações sobre o caso.

São elementos como passagens aéreas para São Paulo, onde ocorreu um encontro entre ele, Gustavo Bebianno e o advogado Victor Alves, que trabalha com Flavio Bolsonaro. E a reserva de uma sala de reuniões do hotel Emiliano, onde ocorreu a tal conversa, entre outras coisas.

Marinho não tem gravações das conversas com Flavio Bolsonaro. A quem lhe pergunta o motivo de não ter gravado o 01, Marinho responde:

— Não gravei porque não sou bandido.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Gravações? Nem precisa. A ação nefasta da "familícia numerada" tornou-se tão evidente que a simples delação de um antigo comparsa já se reveste de juízo da própria consciência.

  2. Seiiii!!! Não é bandido!? É menino besta,! Loco para assumir no senado e ter plano de saúde vitalício para ele e a prole. Vergonha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

“Sempre defendi os direitos dos policiais”, diz Flávio Bolsonaro

Foto: Reprodução/Twitter

Flávio Bolsonaro, no Twitter, reiterou que visitou mesmo Adriano da Nóbrega na prisão.

“Sempre defendi os direitos dos policiais. Visitei inúmeras vezes o Batalhão Prisional da PM (BEP) para ouvir PMs presos injustamente. Vários foram inocentados e voltaram para seus batalhões, trabalhando desmotivados porque foram abandonados pela corporação quando mais precisavam”, postou o senador.

“Há 15 ANOS (!!!), quando homenageei capitão Adriano e os PMs de sua guarnição, estavam presos injustamente acusados de matarem um flanelinha, tanto que, logo após, foram absolvidos pois tratava-se de um perigoso traficante que tentou matar policiais. Eu estava certo!”, prosseguiu o filho 01 de Jair Bolsonaro.

E ainda:

“Sempre dei apoio a policiais presos injustamente e seus familiares, como quando levei a Defensoria Pública para dentro do BEP, ou na comissão especial que presidi na Alerj para reintegrar PMs excluídos injustamente. Foram INÚMEROS reintegrados pelo meu trabalho à época.”

Foto: Reprodução/Twitter

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Um barril de pólvora chamado Brasil
    Para o jornalista Fernando Horta o cenário da crise que o Brasil está vivendo "é fruto da esculhambação institucional iniciada em 2014 por Aécio Neves e José Serra com auxílio de Marina Silva e Michel Temer"

  2. Como sempre, só trocamos uma quadrilha por outra. A anterior roubou tudo o que conseguiu, e essa agora é da raça mais perigosa: bandido com farda.

  3. Flávio você tem o respeito de todos os brasileiros.
    E aí já enquadraram aquele maluco por tentativa de homicidip de dezenas de policiais/, crianças e mulheres?

    1. Policiais não vc quis dizer bandidos, os verdadeiros PMs vestem fardas,coletes e coturnos os bandidos cobrem o rosto e ditam toque de recolher. Outra coisa mulheres e crianças não podem ser usados como escudo humano.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Flávio Bolsonaro homenageou policiais na cadeia, absolvidos logo depois, e nunca teve amizade com Adriano da Nóbrega, garante advogado

Foto: Sérgio Lima/Poder360 16.jul.2019

Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, reagiu à acusação do vereador Ítalo Ciba, segundo o qual o senador teria visitado Adriano da Nóbrega na cadeia “mais de uma vez”.

“O tom da informação é falso e leviano. Isso não existiu. O Flávio foi na cadeia homenagear, não só o Adriano, mas outros policiais que estavam sendo vítimas de uma injustiça. Tanto é que todos foram absolvidos depois.”

Wassef ressalta que “a família Bolsonaro sempre se solidarizou com policiais que sofrem injustiça”. “Eles tinham absoluta convicção de que (os policiais) eram inocentes, por isso a homenagem dentro do presídio.”

O advogado garante que Flávio nunca visitou Adriano com “status de amigo”, como sugere o vereador do Avante. “Não existe relação entre Flávio Bolsonaro e Adriano da Nóbrega. Não são amigos, nunca foram amigos, nunca saíram, nunca jogaram futebol.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O senador está certo em defender o amigo e vizinho do seu pai, Já que Adriano era empresário do ramo das milícias fluminense. E assim como os petralhas se unem para defender os milicianos também se unem para se defender

  2. O senador está correto em defender o amigo e vizinho do seu pai, Já que Adriano era empresário do ramo das milícias fluminense. E assim como os petralhas se unem para defender os milicianos também se unem para se defender

    1. Onde você estava entre 2004 e 2016 que não viu isso? Não cobrou retidão por 20 anos?
      Por acaso sabe quantos processos existem e quantos já foram condenados por corrupção e formação de quadrilha que ocuparam cargos no governo entre 2003 a 2018? Sua memória é seletiva ou sua visão é ideológicamente torpe?

    2. Salvino, e onde é que um erro justifica outro?
      Vc não é como muitos de nós que fomos as ruas para mudar as coisas e fazer diferente?
      Onde está a diferença?
      Ontem atirávamos pedras no telhado dos outros. Hoje o telhado de vidro é o nosso.
      Como podemos dizer "Faça o que digo, mas não faça o que eu faço?"

    1. Cada qual defendendo sua gangue de políticos predileta, rsrsrsrsrs.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

PT, PSOL e Rede protocolam no Conselho de Ética pedido de cassação de Flávio Bolsonaro “por ligação com a milícia e rachadinhas”

Foto: Reprodução/Twitter

O pedido de cassação do senador Flávio Bolsonaro, anunciado mais cedo pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), foi apresentado há pouco no Conselho de Ética do Senado.

A representação foi protocolada por deputados e senadores de PT, PSOL e Rede.

Eles foram ao gabinete do presidente do Conselho de Ética da Casa, senador Jayme Campos (DEM-MT), e entregaram formalmente o pedido.

Os parlamentares acusam Flávio de envolvimento com milícias e de ter feito “rachadinha”.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. o caso das rachadinhas tem uma lista de 26, encabeçada pelo presidente da alerj que é do pt, tem do psol,da rede, do pc do b, porque só o flávio, é porque é bolsonaro, como disse o freixo na reuniao da quadrilha , tem que derrubar o governo

  2. O miliciano Adriano da Nóbrega já começou a produzir milagres. Depois de morto, fez Jair Bolsonaro defender os direitos humanos e criticar a brutalidade policial

    1. Não vi um esquerdista exigir o esclarecimento dos fatos neste caso. Por quê será ?

  3. Só mesmo um deputado desqualificado como o Marcelo Freixo poderia cometer uma asneira tremenda dessas, certamente foi orientado pelo demônio do Lula.

    1. O medo da perícia nos celulares é grande. O homem de família abençoada por Edir Macedo, RR Soares e Silas Mafaia fica nervoso toda vez que o assunto vem à tona. Mas durante anos e anos seguidos empregaram a mãe e a esposa do miliciano.
      Reparem que para defender o filho, o Presidente já mexeu no Coaf, no MP, na PF, já fez acordos com STF, e agora diz que ele foi quem mandou homenagear um herói, um grande homem.
      E MORO?
      Apoiando tudo caladinho…

    1. Falou TUDO!
      Falso moralistas!
      São tudo farinha do mesmo saco!
      Diziam que o PT era diferente, mas realmente "foi diferente do esperado", ROUBOU mais que todos juntos!

  4. Bando de ladrãozinho,Ow povo de esquerda sem futuro!!!!! Todos revoltados,pq o nosso governo tá dando resultados satisfatórios,coisa que eles nunca fizeram,só roubaram!!!!!?????????

    1. Só podia ser esses três partidos tranqueiras aliados a bandidos

  5. entendendo: O PT, PSOL, PCdoB e a REDE já sentenciaram que Flávio tem ligação com miliciano. eles já determinaram isso e agora querem que a decisão deles seja atendida pelo senado?
    que por isso ele deve ser cassado? ligação e submissão a corrupto não leva a perda de mandato? está sendo investigado em processo por corrupção e formação de quadrilha não leva a cassação?
    qual a moral ou conduta ilibada que esse tal freixo tem para pedir a cassação de alguém?
    isso ultrapassa a barreira da hipocrisia, da imoralidade, da incapacidade de lidar com as situações adversas, de não tolerar divergência de posicionamento, demonstram o quanto são totalitários e anti democráticos.
    ele inventam, eles julgam, eles condenam, eles exigem providências
    será que foram pessoas deles que tomaram providências na Bahia no caso de tal Adriano? pensando bem, forma policiais enviados pelo governo do PT com cobertura do governo do Rio, todos opositores ao governo federal

  6. Vivenciamos tempos estranhos. Bandidos e defensores de bandidos, que ignoram condenações judiciais de seus parceiros, proferidas após análise definitiva do mérito (2a. Instância) e confirmadas pelos tribunais superiores, agora resolvem pedir a cassação de opositor, mesmo sem qualquer condenação ou prova. Para essa cambada, basta ser adversário poítico (que eles encaram como "inimigos"). Muito interessante essa notícia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Flávio Bolsonaro alerta “denúncia” e pede que autoridades evitem cremação de Adriano Nóbrega, que teria objetivo de sumir evidências

Flávio Bolsonaro usou as redes sociais para pedir que autoridades evitem a cremação do corpo de capitão Adriano. O senador disse ter recebido uma “denúncia” de que estão acelerando o processo para sumir com evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *