Jornalismo

Secretário diz que denúncias contra Delegados foi feita de forma criminosa

Segue a íntegra da nota:

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed), diante de matéria publicada pelo jornal Tribuna do Norte, neste domingo, intitulada “Polícia Civil na mira de investigação”, esclarece à sociedade:

1) a denúncia foi feita de forma criminosa, pois o “denunciante” identificou-se como sendo o Sinpol, e o próprio Sindicato dos Policiais Civis do RN já declarou não ter sido autor do relato que aponta o suposto envolvimento de servidores públicos com irregularidades;

2) mudanças que ocorreram, no ano passado, em cargos na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), podem ter desagrado algumas pessoas, que teriam ficado chateadas, passando a promover tais “denúncias”, com o intuito de causar tumulto na instituição;

3) o subsecretário da Sesed, delegado de Polícia Federal aposentado Airton de Sá Ferraz, citado equivocadamente na reportagem como secretário-adjunto, não tem nenhuma sobrinha morando em Natal;

4) a origem do documento será investigada;

5) o caso está sendo investigado por meio de processo administrativo e de inquérito policial e, caso seja comprovada alguma prática ilegal por parte de servidores, que terão assegurado o amplo direito de defesa, esses serão penalizados, de acordo com a legislação.

A Sesed reforça seu compromisso de continuar trabalhando em prol dos potiguares, sempre respeitando os direitos dos cidadãos e combatendo a criminalidade.

ALDAIR DA ROCHA
Secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social”.

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Jornalismo

MPF ingressa com cinco denúncias contra ex-prefeito de Ielmo Marinho

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ingressou na Justiça Federal com cinco denúncias contra o ex-prefeito de Ielmo Marinho, Hostílio José de Lara Medina (1997-2004). Além do ex-prefeito, cinco empresários e seis funcionários do município também são alvo das denúncias (ver lista abaixo). O ex-prefeito é acusado de dispensar indevidamente licitações, com o objetivo de se apropriar e desviar recursos públicos federais, em proveito próprio e alheio. Para tanto, ele teria contado com o auxílio de funcionários da prefeitura.

De acordo com o MPF/RN, a atuação do grupo permitiu a consumação, a ocultação e a impunidade dos crimes, por meio de repetidas fraudes, incluindo falsidade ideológica e material, bem como uso de documento falso. As denúncias são resultado de irregularidades praticadas em convênios celebrados com o Ministério da Integração e o Ministério da Saúde. O prejuízo ao erário ultrapassa 1,5 milhão de reais.

O procurador da República Rodrigo Telles de Souza, que assina as denúncias, destaca que os atos do ex-prefeito Hostílio de Lara Medina são um lamentável espetáculo de corrupção. “Além de ser comprovadamente um mau administrador, os atos do ex-prefeito demonstram um elevado desprezo pelo patrimônio público e pelas necessidades da população carente”, afirma.

Pelos mesmos fatos apontados nas denúncias, o MPF/RN já ingressou com as respectivas ações de improbidade. Além disso, Hostílio José de Lara Medina responde a outras seis ações penais em trâmite na Justiça Federal do RN. Em todos os crimes, o MPF pede a aplicação de pena superior ao mínimo previsto em lei. Além disso, pede a reparação integral dos danos, em valores atuais, e a proibição de exercer cargo ou função pública por cinco anos.

 

Denunciados

Hostílio José de Lara Medina

Cícero Antônio Bezerra

Wilson Cavalcante Vieira

José Bezerra Cavalcanti Filho

Josué de Moura Batista

Clebson Correia Gomes

Edna Maria Garcia Silva Correia

Paulo Bezerra de Castro

Aldo Torquato da Silva

Raimundo Barbosa de Lima

Luiz Paulino Soares

José Maria de Oliveira

 

Condutas atribuídas ao ex-prefeito

1) Associação com uma empresa de fachada para celebrar, fraudulentamente e sem licitação, contrato com o Município de Ielmo Marinho;

2) Atribuição dos serviços a terceiros, por um preço substancialmente menor que o contratado e mediante fornecimento de materiais de construção in natura, adquiridos clandestinamente a preço de custo;

3) Saques em dinheiro realizados, em regra, pelo próprio ex-prefeito, da integralidade dos recursos públicos destinados ao pagamento das obras, após o endosso dos respectivos cheques pelo representante legal da empresa contratada;

4) Distribuição em pecúnia, após cada saque, de vantagens econômicas aos coautores e partícipes;

5) Inexecução ou execução parcial das obras (superfaturamento);

6) Atraso ou omissão na prestação de contas dos convênios, a fim de ocultar os ilícitos praticados e dificultar sua apuração;

7) Falsificação de documentos.

 

Número das denúncias para acompanhamento na Justiça Federal:

0002095-27.2012.4.05.8400

0001202-36.2012.4.05.8400

0001065-54.2012.4.05.8400

0000958-10.2012.4.05.8400

0000957-25.2012.4.05.84001

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Jornalismo

MPF denuncia três brasileiros e um francês por tráfico internacional de drogas

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte denunciou à 2ª Vara da Justiça Federal, quatro pessoas por tráfico internacional de drogas. De acordo com a denúncia, os brasileiros Maurício Almeida Amorim, Luis Gustavo de Andrade Soifer e o francês Thomas Nicolas Six se associaram para o tráfico internacional. O grupo é acusado de enviar pessoas ao exterior com a finalidade de trazer para o Brasil drogas ou insumos para a preparação, cometendo os crimes previstos na Lei nº 11.343/2006 (Artigos 28, 33, 34, 35, 36 e 40).

O crime foi descoberto pela Polícia no final do ano passado, quando a passageira foi flagrada tentando entrar no país com seis quilos da substância metilenodioximetanfetamina (MDMA), utilizada na preparação do ecstasy. Ao ser ouvida, a denunciada, voluntariamente, resolveu colaborar com a investigação. Ela contou que foi contratada pelo denunciado Maurício Almeida Amorim (que se identificou pelo nome falso de “Bruno Freitas Magalhães”) para fazer uma viagem ao exterior, de aproximadamente duas semanas, a fim de realizar trabalhos domésticos em residências alugadas para turistas. A quantia negociada pelos serviços era de R$ 2.500,00.

Ela afirmou que foi o francês Thomas Nicolas Six quem lhe deu a mala em que estava a droga, escondida sob o forro. Ela informou que foi orientada a manter contato por telefone, ao chegar no Brasil, com a pessoa conhecida por “Bob”. Com autorização judicial e sob vigilância da Polícia, ela fez contato com “Bob”, tendo recebido instruções de embarcar de Natal para o Rio de Janeiro. Chegando ao local combinado para entregar a droga, a denunciada avistou Maurício Almeida Amorim, a quem reconheceu como sendo “Bruno”, que foi preso em flagrante. No mesmo dia, o denunciado Luís Gustavo de Andrade Soifer, conhecido por “Bob”, foi preso em flagrante no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

A pena para o tráfico de drogas varia de cinco a 15 anos de reclusão, já a associação para o tráfico é punida com três a 10 anos. Tais penas podem ser aumentadas de um sexto a dois terços em razão da transnacionalidade do delito.

No caso da denunciada, o Ministério Público Federal pede a redução de pena, tendo em vista a colaboração voluntária, que contribuiu para o desfecho eficaz da investigação.

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Denúncia

Sinal Fechado: Juíza acata denúncia contra Wilma, Iberê e João Faustino

Por interino

A juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, da 6ª Vara Criminal, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual contra 27 pessoas da Operação Sinal Fechado, que apurou fraudes na inspecão veicular no Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Entre os réus agora figura os ex-governadores Wilma de Faria, Iberê Ferreira de Souza e o ex-deputado João Faustino. Todos os 27 acusados vão responder por crimes de formação de quadrilha, extorsão, peculato, fraude em licitação, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva.

O empresário George Olímpio é acusado de comandar todo o esquema de corrupção no Detran.

Foram denunciados pelo MPE 35 acusados de participarem do esquema de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito, mas somente 27 passaram a ser réus. Mesmo assim o MPE considerou a decisão da juíza Emanuella Fernandes positiva.

Fonte: Nominuto

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Esporte

Ricardo Teixeira pode sair da CBF e José Marín, o "boa mão", assumir

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, deverá se licenciar ou até renunciar o cargo a qualquer momento, por causa das denúncias e escândalos envolvendo seu nome e uma série de esquemas de corrupção no Brasil e no exterior. Os colunistas Cláudio Humberto e Ancelmo Góis, inclusive, já dão a renúncia como certa, mas oficialmente ninguém confirma. Pelo menos, até agora.

O substituto direto de Teixeira na cadeira de poderoso chefão do futebol brasileiro é o ex-governador de São Paulo José Maria Marín, que ganhou notoriedade nacional e as capas de vários jornais depois de ser flagrado colocando uma das medalhas de campeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior no bolso. É amigo leitor, como sempre, o nosso futebol está em boas mãos e que mãos. Bastante discretas, por sinal.

Não se lembra do vice-presidente da CBF?

Ex-governador é flagrado “furtando” medalha da Copa São Paulo de Futebol Júnior (Vídeo)

Nova denúncia

Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um documento, já mencionado em reportagem da TV Record no ano passado, mostrando que uma fazenda do presidente Ricardo Teixeira,  em Piraí, a 80 km do Rio, é o elo que o liga à empresa Ailanto Marketing, investigada por superfaturar o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, na cidade do Gama, no Distrito Federal. A polícia suspeita que Teixeira é o dono oculto da Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para promover o jogo. Por 26 meses a Ailanto foi dona de uma outra empresa, VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira. Ele sempre negou relacionamento com a Ailanto. Teixeira sempre alegou que não poderia responder sobre as suspeitas porque o amistoso era responsabilidade da Ailanto.

 

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Jornalismo

Sindicato dos Policiais denuncia regalias de Carla Ubarana no São Lucas

Está no Nominuto.com

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol), Djair Oliveira, denunciou esta manhã, em entrevista à equipe de reportagem do Nominuto.com, que a ex-chefe da Divisão dos Precatórios do TJ, Carla Ubarana, mesmo estando presa à disposição da Justiça, goza de inúmeras regalias no hospital em que está internada.

Segundo Djair, os horários de visitas não são respeitados e não há o controle dos visitantes. “É um entra e sai de gente o tempo todo. Ela recebe visita de todo tipo de gente, que se quiserem entrar com uma arma, não vai ter dificuldades”.

Ele explicou que há uma determinação de não causar constrangimentos nem a ela, nem aos visitantes, e que por isso não são revistados ou sequer têm os nomes relacionados. Contudo, Djair não soube informar de quem seria a determinação.

Carla Ubarana está internada na Casa de Saúde São Lucas, desde o último dia 31, quando foi presa em Recife, suspeita de comandar o esquema de fraudes aos precatórios do Tribunal de Justiça, desde 2008. E mesmo com a conclusão do inquérito policial, ela continua sendo vigiada por policiais civis.

Foto Tiago Medeiros

O Serviço de Assistência Social do hospital informou que a paciente está internada em um do apartamentos da Casa de Saúde e por isso pode receber visitas em qualquer horário, diferente de quando esteve na UTI ou na enfermaria.

Opinião dos leitores

  1. Carla Ubarana: "Que pesadelo, meu Deus!!!  Quero dormir e só acordar quando estiver na primeira classe indo a Paris, enquanto que os passageiros apenas embarcam!!!  Meus saaaaaaaaiiiissss!!!!"

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Jornalismo

Precatórios: Advogado denuncia desembargador no MP

O advogado Júnior Gurgel acaba de entrar em contato com o blog para informar que abriu uma denúncia contra o desembargador Amaury de Souza Moura Sobrinho, junto ao Ministério Público para que se apure os indícios de favorecimento em decisões da Divisão de Precatórios.

De acordo com o jurista, a denúncia parte do Processo de Precatórios nº 2003.000289-3, em que o beneficiário Maurício Carrilho Barreto reclama o pagamento de R$ 508.187,06 a Prefeitura de Natal. O nome de Maurício surge em uma das listas de pagamentos já na quarta posição e recebe antes dos outros três que estavam na fila.

Esse pagamento foi feito pelo então prefeito Carlos Eduardo Alves, cumprindo uma decisão judicial assinada pelo desembargador Amaury Sobrinho. O valor pago não consta nos processos, mas é sabido que foi feito através do cheque de número 973694, do Banespa. Supostamente indo de encontro com o artigo 100, da Constituição Federal.

O desembargador Amaury Sobrinho foi procurado para dar sua versão da história, mas ele se encontra de férias e não tem como rebater as acusações.

Embasamento legal utilizado pelo advogado para abrir reclamação contra o desembargador Amaury Sobrinho

 

 

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Jornalismo

Ministério Público pede intervenção judicial na Urbana

O Ministério Público, pelas 35ª e 41ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, com atribuições de defesa do Patrimônio Público e Meio Ambiente, respectivamente, impetrou na presente data uma ação civil pública requerendo a intervenção judicial na Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).

O pedido de intervenção judicial foi a segunda ação civil pública impetrada a partir das investigações empreendidas no Inquérito Civil 03/11, que trata das denúncias de irregularidades na coleta do lixo em Natal, feitas por cidadãos do bairro Pitimbu e que acabou se verificando ser um problema de toda a cidade. O referido Inquérito ainda irá apurar danos ao patrimônio público e ao meio ambiente, a responsabilidade criminal e cível, bem como a improbidade administrativa dos responsáveis, que for identificada a partir das informações colhidas.

A intervenção foi pedida pelo Ministério Público após 6 audiências de conciliação e 1 audiência pública, onde se tentou, de todas as formas uma solução consensual com a URBANA para o problema do acúmulo de lixo e de deficiência na gestão do sistema de limpeza urbana da cidade, em mais 800 páginas de documentos e relatos de testemunhas ouvidas. Os principais fundamentos para essa medida não foram apenas a deficiência da URBANA na gestão do lixo em Natal, mas seu longo histórico de descumprimento de decisões judiciais e do descumprimento de acordos extrajudiciais, feitos com a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente; irregularidades encontradas nos contratos com empresas terceirizadas e com particulares; contratação de empresas que fazem serviço de limpeza para particulares e também fazem o mesmo serviço para a URBANA, falta de fiscalização adequada, grande acúmulo de dívidas e o sobrepeso na coleta do lixo com o consequente superfaturamento dos contratos de coleta de lixo, entre outros problemas, que, inclusive, dificultaram até mesmo a nomeação de um Diretor Presidente, cargo vago há mais de 60 dias.

O pedido de intervenção judicial não está sendo feito, por ora, com o objetivo de substituir os atuais gestores da URBANA, mas de poder o interventor exercer um papel de fiscalização e acompanhamento da execução dos contratos da empresa, entre outros poderes de co-gestão, dentre eles o de vetar pagamentos fraudulentos e a realização de serviços irregulares, pelo prazo de 6 meses.

O pedido foi protocolado na 18ª Vara Cível da Comarca de Natal.

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Coluna do BG

Sem reforma, Mercado das Rocas amontoa barraqueiros em pequeno galpão

É precária a condição de trabalho dos comerciantes do Mercado Modelo das Rocas.

Aglomerados em um pequeno galpão, os barraqueiros aguardam desde 2007 a conclusão da reforma do galpão principal do Mercado, que está paralisada há dois anos por falta de recursos da prefeitura.

Nessa espera, muitos comerciantes faliram, devido à perda da clientela.

Os barraqueiros hoje estão divididos no pátio da praça da feira das Rocas e dentro do galpão “Amarelão” e na Avenida Duque de Caxias.

Nos dois espaços as condições de infraestrutura e higiene são precárias. Existem poucos banheiros e os pontos de vendas de peixes convivem lado a lado com os pontos de conserto de aparelhos eletrônicos.

Paralisada por problemas na licitação, que segundo a Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur) foi subfaturada, a reforma no mercado não tem data para ser retomada e o prazo para a realização de uma nova licitação expira dia 31 de  dezembro.

Se nada for feito, todas as melhorias que já foram realizadas no galpão principal do mercado podem ser perdidas.

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Jornalismo

Auditores fiscais denunciam projeto da PMN que pode aumentar gastos da população

A Prefeitura do Natal enviou para a Câmara Municipal do Natal um projeto que cria um programa permanente de conciliação e cobrança de crédito tributário na administração municipal. O objetivo, segundo o Executivo, é corrigir e aperfeiçoar o exercício de cobrança da dívida ativa por parte da Procuradoria Geral do Município. No entanto, os auditores fiscais do município afirmam que a proposta apresenta pontos inconstitucionais e, na prática, vai burocratizar o atendimento à população, onerar o serviço público com a criação de cargos e trazer mais gastos ao contribuinte.

Em ofício encaminhado a todos os vereadores de Natal, a Associação dos Auditores do Tesouro Municipal do Natal (Asan) explica que a inscrição na dívida ativa do município já é realizada pela Secretaria Municipal de Tributação de Natal (Semut), sem custos adicionais ao município. Caso a proposta seja aprovada, o município criará cargos comissionados para fazer o serviço, mesmo sem que a PGM tenha estrutura para realizar o trabalho. “Toda a responsabilidade de inscrever em dívida ficará, na prática, com a Semut”, informa o presidente da Asan, Rodrigo Souza.

Ainda segundo os auditores, a criação de máquina de cobrança distinta para débitos inscritos em dívida ativa e débitos não inscritos vai gerar dificuldade para o contribuinte que deseja regularizar a própria situação, “uma vez que terá que dirigir-se à Procuradoria para resolver os débitos inscritos e à Semut para resolver débitos não inscritos”. Outro fator contestado pelos auditores diz respeito à quebra do sigilo fiscal, também exposta no projeto.

A proposta enviada pelo Executivo à Câmara Municipal prevê a possibilidade de contratação de empresas terceirizadas para a realização de atividades de notificação postal ou por via telefônica. Contudo, os servidores da Semut afirmam que a possibilidade fere a Constituição Federal.

Quanto ao pagamento dos valores da dívida ativa, o projeto prevê o acréscimo de 10% no valor correspondente já no momento da inscrição da dívida do contribuinte. O acréscimo corresponde ao pagamento dos honorários advocatícios. Entretanto, os auditores fiscais argumentam que a cobrança do acréscimo de 10% só pode ser realizada após o trabalho advocatício, e não no momento em que a dívida do cidadão é inscrita na dívida ativa. “Seria como pagar por um serviço antes mesmo de sua realização”, explicou Rodrigo Souza, também argumentando a inconstitucionalidade do fato de que a proposta também trata sobre remuneração dos servidores, o que deveria ocorrer através de projeto de lei específico.

Os auditores fiscais do município enviaram o parecer técnico sobre o projeto a todos os 21 vereadores de Natal, que devem votar o projeto já na quinta-feira (3). A expectativa dos servidores da Semut é que a proposta não seja aprovada.

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Esporte

Dilma vai demitir Orlando Silva. PCdoB vê PT por trás das denúncias

Estadão

Preocupada com a crise no Ministério do Esporte, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência logo que chegou de Angola, na noite desta quinta-feira, 20, com a coordenação política do governo. Apesar de não ter convicção do envolvimento do ministro Orlando Silva em fraudes nos convênios da pasta, Dilma está certa de que o desgaste político é irreversível. Ela decidiu substituir Orlando, mas a tendência é que mantenha o ministério com o PC do B.

Dilma ouviu os relatos do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, sobre o andamento das investigações na Polícia Federal e no Ministério Público. A pedido de Orlando, a Advocacia-Geral da União impetrou queixa-crime contra o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira, que o acusam de desvio de recursos no programa Segundo Tempo.

“Nós temos de ter muita serenidade nessa hora porque não apareceu nenhuma prova contra o Orlando”, disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, momentos antes de participar da reunião com Dilma, no Palácio da Alvorada. Carvalho afirmou que o governo não planeja tirar o ministério do PC do B.

A saída de Orlando, porém, é considerada questão de tempo pelo Palácio do Planalto. Auxiliares de Dilma suspeitam de ações da Fifa e da CBF para desgastar o ministro, mas o PC do B vê o dedo do PT na operação e avisou que abrirá guerra contra o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, caso seja abandonado à própria sorte.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. E AINDA FALTAM TRES ANOS PRA COPA DO MUNDO, IMAGINEM O QUE VEM POR AI…

    SE ISSO É APENAS APONTA DO ICEBERG, O ROMBO DEVE SER GRANDE E LARGO.

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Jornalismo

PM chama Ministro do Esporte de "bandido"

O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal que acusou o ministro dos Esportes, Orlando Silva, de participar de desvios de recursos do ministério, chamou-o neste domingo (16) de “bandido”, em mensagem postada em seu blog na internet.

João Dias Ferreira disse que tem como provar as acusações que fez à revista “Veja”.

“O que falei pra revista está devidamente gravado e será apresentado às autoridades competentes.”

Numa mensagem dirigida ao ministro, Ferreira afirmou: “Você está equivocado, eu não sou bandido, bandido é você e sua quadrilha que faz e refaz qualquer processo do ministério de acordo com sua conveniência e você sabe muito bem disso!”

O soldado da PM, que em 2006 foi candidato derrotado a deputado distrital pelo PC do B em Brasília, também fez uma ameaça à direção nacional do partido, que ontem soltou uma nota em apoio ao ministro.

“Sugestão: era bom o PC do B nacional ficar calado antes de sair em defesa do Orlando sumariamente.”

Em entrevista publicada ontem pela “Veja”, o soldado Ferreira afirma que Orlando Silva tinha participação direta num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que distribui recursos a ONGs para projetos de incentivo à prática de esportes por jovens.

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Esporte

Denúncias, Propinas, ONGs, Garagem e Polícia. Esse é o roteiro no Ministério do Esporte

O ministro Orlando Silva afirmou que já pediu ao ministro José Eduardo Cardozo a abertura de um inquérito na Polícia Federal e garantiu que irá processar por calúnia os denunciantes entrevistados pela revista Veja.

“Felizmente no Brasil existe lei e o ônus da prova é de quem acusa. E não há nenhuma prova. E não há hipótese de haver prova, porque não há realidade nisso (na denúncia). Desafio os personagens dessa trama farsesca a apresentar alguma prova.”

O ministro também relatou conversa com a presidente Dilma Rousseff. “Falei com a presidenta Dilma hoje (sábado). Fui procurá-la para informar que tive notícia da reportagem que estava sendo feito e mostrei a ela nossos controles, para transmitir segurança. Foi uma conversa muito direta. Estou em missão fora do meu país e ela pediu para que eu continuasse com a minha agenda.”

O ministro disse, pelo Twitter, que repudia a reportagem da revista. “Repudio a farsa publicada neste sábado em Veja. As calunias são reações as medidas que determinei para combater irregularidades identificadas”, postou na rede.

Oposição. O PSDB já anunciou que irá protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de novas investigações contra o ministro e contra o ex-titular da pasta e hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Segundo o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), a ação terá por base reportagem da revista Veja deste final de semana e pedirá o afastamento de Silva até o término das investigações.

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Jornalismo

Pai denuncia o próprio filho viciado em crack para a polícia com medo de ser morto

Que história triste, droga é coisa do demônio,  vejam o que essa desgraçada faz com as famílias e com as pessoas, segue reportagem da TV Vitória / Folha Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória

Uma briga de família virou caso de polícia na noite deste sábado (24,) no bairro Costa Dourada, na Serra. Um pai se viu obrigado a denunciar o filho viciado em crack com medo de ser morto. O pedreiro José Soares cria os dois filhos sozinhos e sustenta a família com o dinheiro que ganha trabalhando como pedreiro e há 10 anos sofre com a fúria do usuário de drogas.

O pedreiro, que tem outro filho com problemas de saúde, precisou retirar o rapaz de dentro de casa porque era ameaçado pelo irmão. “Eu consegu tirar e levei para uma rua próxima na casa da minha outra filha. Quando cheguei em casa eu tranquei o portão e a porta. Ele chegou e quebrou a porta toda. Está toda quebrada lá em casa”, disse.

Joselandio dos Santos, de 26 anos chegou em casa descontrolado e começou a brigar com o irmão. O pai acordou e tentou apartar a briga, mas o viciado pegou uma ferramenta do pedreiro, uma marreta que pesa cerca de cinco quilos e ameaçou matar o irmão.

Pai e filho entraram em luta corporal e sem conseguir controlar a situação o pedreiro ligou para a polícia e denunciou o próprio filho. “Meu coração está a mil por hora. Eu nunca pensei em passar por isso na vida. dizem que a esperança é a última que morre, enquanto a gente está vivo há esperança. Eu ainda tenho esperança que ele mude e não desejo mal para ele. Só não quero mais conviver com ele nessa situação”, desabafou José Soares.

O suspeito foi levado pela Polícia Militar para o Departamento de Polícia Jurídica de Laranjeiras, na Serra. Joselandio já tinha duas passagens na justiça por furto e desta vez foi ouvido pelo delegado de plantão e liberado.

Opinião dos leitores

  1. É muito triste essa situação! Só quem tem um dependente na família ou conhece algum, sabe como é complicado. A droga, principalmente o crack é uma epidemia, que devasta toda a família.

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Judiciário

MP ajuíza denúncia criminal contra nove envolvidos na operação Pecado Capital

Os Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal ajuizaram nesta quinta-feira (22) a denúncia criminal contra os acusados de fazer parte de esquema de desvio de recursos do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio Grande do Norte (IPEM/RN), identificados durante investigações que culminaram na Operação Pecado Capital.

São nove os denunciados pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha: Rychardson de Macedo Bernardo, Rhandson Rosário de Macedo Bernardo, José Bernardo, Maria das Graças de Macedo Bernardo, Adriano Flávio Cardoso Nogueira, Daniel Vale Bezerra, Aecio Aluizio Fernandes de Faria, Acácio Allan Fernandes Fortes e Jeferson Witame Gomes.

Mesmo após a denúncia de hoje o Ministério Público Estadual continuará investigando as demais suspeitas de crimes praticados, especialmente aqueles que antecederam a prática da lavagem dos recursos obtidos de fontes ilícitas, como peculato, concussão, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação, falsidade documental e ideológica e supressão de documento publico.

O processo corre sob segredo de justiça, razão pela qual não podem ser fornecidas mais informações. A Operação Pecado Capital foi deflagrada no dia 12 de setembro em parceria com a Polícia Militar dando cumprimento a mandados de sequestro de bens, de busca e apreensão e de prisão.

Com informações do MP.

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Jornalismo

É mais fácil encontrar os fantasmas do Ipem do que Gilson Moura

Nunca antes nesta taba um sumiço foi tão discutido quanto o do deputado Gilson Moura, que tem acumulado um histórico nada exemplar a quem se diz porta-voz do povo.

Todo mundo lembra – e se não lembra vamos rememorar – que ao fim do ano passado ele renunciou ao cargo em favor do suplente Sargento Siqueira. Gilson alegou “motivos pessoais”, mas era do conhecimento de todos que a intenção era alterar o foro de investigação da Operação Impacto, da qual Siqueira é réu.

A Assembleia Legislativa até chegou a dar posse ao suplente de deputado, mas o Tribunal de Justiça o destituiu. Siqueira foi impedido e as investigações da Impacto não sofreram alterações.

De lá para cá, Gilson vinha se comportando normalmente, ou melhor, não se tinha notícia de peripécia que ele viesse articulando. Até segunda-feira passada.

Padrinho político do ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macedo, encarcerado sob acusação de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, Gilson Moura sumiu.

O mais curioso é que os envolvidos diretamente nas acusações estão mais acessíveis do que o próprio deputado, que não está sendo acusado de nada, embora seja inegável que queiramos saber o que ele tem a falar sobre o assunto.

Gilson pode ter 53 motivos para se escafeder. De acordo com uma interceptação telefônica, esse seria o número de apadrinhados que ele encastelou no Ipem, cujos fantasmas estão mais paupáveis que o próprio deputado.

No Twitter, estão extraindo até a última gota de humor com o sumiço do deputado. A hashtag #aparecegilsonmora chegou a entrar no Trend Maps Brasil. Mas Gilson que é bom nada.

Advogado e conhecedor das causas que supostamente empreendeu, Rychardson tem a oportunidade de fazer o padrinho provar do veneno. Se por um lado Gilson renunciou para beneficiar Siqueira, Rychardson pode, se couber, envolvê-lo nas denúncias. Aí o foro privilegiado é geral, e o advogado do povo confirmará que não é exemplo a ser seguido.

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