Denúncia

Arena das Dunas está entre os estádios em que as contas dos governos não batem

Governos federal, estaduais e Tribunal de Contas da União (TCU) divergem sobre o valor das obras de 10 dos 12 estádios que receberão partidas da Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Levantamento do G1 a partir de relatório do TCU; do Portal da Copa, do Ministério do Esporte; e dos sites oficiais da Copa nos 12 estados-sede indica que a soma das diferenças entre o maior e o menor valor apontado para cada estádio chega a R$ 1,723 bilhão – cifra suficiente para reformar dois Maracanãs.

Além da arena carioca, outros nove estádios (Mineirão, Estádio Nacional de Brasília, Arena Pantanal, Castelão, Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Beira-Rio, Arena Pernambuco e Fonte Nova) registraram diferença entre os valores divulgados por suas respectivas administrações e os dados oficiais do governo federal.

Somente o Itaquerão (São Paulo) e a Arena da Baixada (Curitiba) não apresentaram distorções – o primeiro, porque os valores são coincidentes nos sites oficiais; a segunda, porque o governo paranaense não divulga o valor oficial. Em ambos os casos, os estádios são privados – os clubes Corinthians e Atlético Paranaense são os administradores.

Segundo o pesquisador Fabiano Angélico, especialista em acesso à informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a distorção expõe falta de transparência na divulgação do que governo federal, estados e municípios estão desembolsando para viabilizar a realização da Copa nessas localidades. Não é possível saber qual é o valor verdadeiro das obras.

Questionadas a respeito do valor oficial dos estádios, todas as esferas administrativas confirmaram trabalhar com valores diferentes e não especificaram qual é o valor real do conjunto de investimentos. Admitiram apenas que alguns dos valores divulgados estão desatualizados.

Críticas à organização da Copa abalaram a relação entre o governo federal e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) na última semana. No último dia 2, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, disse que”as coisas não estão funcionando no Brasil”. Na mesma ocasião, afirmou que o país precisava de um “pontapé no traseiro”, o que gerou protestos do governo, que anunciou que não iria mais aceitar Valcke como interlocutor. Depois, a Fifa pediu desculpas pelo episódio, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, enviou carta à Fifa aceitando os pedidos.

Fonte: G1

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Doze políticos com contas reprovadas ainda podem ter decisão reformada

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou uma nota na tarde desta quarta-feira (7) informando que houve um erro na divulgação do nome do deputado estadual George Soares como sendo um dos que tiveram suas contas reprovadas. Além disso, a Corte disse que alguns dos políticos que não tiveram as contas referentes ao pleito de 2010 aprovadas,  ainda podem ter a decisão reformada.

Nota na íntegra

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte – TRE/RN, a exemplo de outros tribunais do país, disponibilizou nesta segunda-feira, dia 5, para alguns veículos de comunicação, a pedido deles, uma relação contendo nomes de candidatos que disputaram o pleito de 2010 e tiveram suas contas desaprovadas pela Corte.

O TRE/RN, no entanto, em nenhum momento, afirmou que estes candidatos estariam inelegíveis ou impedidos de se candidatarem ao pleito de 2012, até porque cada caso precisa ser examinado de forma concreta, além da eventual possibilidade de a decisão do TSE ser posteriormente modificada.

Quanto à lista de candidatos com contas desaprovadas, divulgada pela imprensa, faz-se necessário tecer as seguintes observações:

1) O nome de George Montenegro Soares não deveria ter constado da lista, pois suas contas de campanha foram aprovadas com ressalvas pelo TSE em grau de recurso;

2) Alguns nomes da lista ainda podem reverter o status do julgamento das suas contas no TSE, pois interpuseram recursos que se encontram em tramitação naquele Tribunal. São eles: Flaviano Moreira Monteiro, Francisco Dantas da Rocha, Jocsã Cerqueira Cunha, Lucélia Ribeiro Dantas, Maria do Socorro de Queiroz Silva, Maria Tereza de Oliveira e Rosano Taveira da Cunha.

3) O candidato Genivan de Freitas Vale também poderá ser beneficiado, porque interpôs embargos de declaração ao próprio TRE/RN, impedindo, portanto, o trânsito em julgado da decisão, podendo, ainda, recorrer ao TSE.

4) A decisão de desaprovação das contas ainda não transitou em julgado para as seguintes pessoas, em razão de ainda se estar na fase de intimação das respectivas decisões: Gilberto Medeiros de Melo, Hélcio de Castro Guimarães, Lourival Ribeiro da Silva e Luiz Carlos de Mendonça Martins.

Assessoria de Comunicação Social

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Jornalismo

Primeira Câmara do TCE encontra irregularidades no Fundef em vários municípios do RN

Por interino

Uma das causas do fracasso da educação deve-se à má aplicação ou desvios dos recursos públicos destinados a esta finalidade. Na pauta da sessão da 1ª Câmara do Tribunal de Contas de quinta-feira, 1º de março, vários dos processos relatados apontaram irregularidades, com votos de remanejamento e devolução de recursos pertinentes ao Fundo de Manutenção do Ensino e Valorização do Magistério – Fundef, programa que tem como objetivo a melhoria da qualidade do ensino.

Dos quinze processos relatados pelo conselheiro Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro, doze foram relativos ao Fundef, como o balancete de 2002 da prefeitura de São José de Campestre, sob a responsabilidade do sr. Laércio José de Oliveira. O voto foi pela irregularidade, sendo o ordenador da despesa condenado a ressarcir aos cofres municipais a quantia de R$ 160.707,63, referente à realização de despesas com destinação não comprovada. Ao atual gestor foi definido o remanejamento à conta do Fundef das quantias de R$ 9.810,00, relativo a despesas alheias ao Fundo; R$ 23.876,63, em razão de despesas relativas ao exercício anterior e R$ 71.387,48 referente ao percentual que não foi utilizado para a remuneração do magistério, o que deve ser efetuado no prazo máximo de 60 dias.

Com teor semelhante, foram relatados processos de Paraú, balancete do Fundef referente ao exercício de 2002, responsável Gerson Gonçalves Chicourel com voto pela restituição de R$ 61.315,39 e remanejamento pelo atual gestor de R$ 115.421,73; prefeitura de Pilões, balancete de 2002, responsável Francisco Medeiros Sobrinho. O voto foi pela restituição de R$ 52.200,00 e remanejamento pelo atual gestor de R$ R$ 76.786,30. De Acari, balancete de 2001, responsável Eduardo bezerra Fernandes, voto pela restituição de R$ 14.505,11, referente à realização de despesas sem destinação específica. Também foram relatados processos com decisão pelo remanejamento de valores pelos gestores de Janduís, Tenente Ananias, João Dias, Pureza e São Paulo do Potengi.

Na mesma sessão, o conselheiro Carlos Thompson relatou processo da prefeitura de Alto do Rodrigues, documentação comprobatória de despesa, exercício de 2005, sob a responsabilidade do sr. Abelardo Rodrigues Filho. O voto foi pela não aprovação, impondo o dever de ressarcir aos cofres municipais a quantia de R$ 173.051,15, decorrentes da efetivação de despesas sem demonstração de sua destinação específica. Votou ainda pela representação ao Ministério Público Estadual em virtude da possível existência de atos de improbidade administrativa e/ou infrações penais.

A conselheira Maria Adélia Sales relatou processo da prefeitura de Serra Negra do Norte, documentação comprobatória de despesa – 3º e 6º bimestre de 2002, sob a gestão do sr. Dilvan Monteiro da Nóbrega. O voto foi pela irregularidade, com ressarcimento de R$ 468.747,22, em razão da ausência de documentação comprobatória de despesas e encaminhamento das principais peças para análise pelo Ministério Público Estadual.

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Economia

Governo do Estado é o mais inadimplente com a Cosern

Por interino

A inadimplência à Companhia de Energética do Rio Grande do Norte é de 72%, a maior no Nordeste, sendo 62% referentes a atrasos de mais de 90 dias, informa reportagem do Valor Econômico desta sexta-feira (2).

A publicação mapeou o serviço das distribuidoras de energia de seis empresas: Celpa (Pará), Cemat (Mato Grosso), Coelba (Bahia), Celpe (Pernambuco), Cosern (Rio Grande do Norte), Coelce (Ceará) e Cemar (Maranhão). Na média, esse grupo de companhias teve margem operacional (lucro) entre 25% e 22% desde o começo de 2010 até o terceiro trimestre de 2011.

Segundo o texto, enquanto em outros estados, a maior parte da inadimplência é gerada pelo comércio, residências ou indústria, no Rio Grande do Norte é o Governo do Estado. A secretária de Administração, Suely Pimentel, não foi localizada para comentar o caso.

Fonte: Nominuto

 

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Jornalismo

TSE bate o martelo: políticos com contas desaprovadas não concorrerão nas eleições 2012

Por interino

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem (1º), por maioria de 4 votos a 3, que os políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012. Os ministros endureceram a regra das eleições de 2010, que declarava quite o candidato que prestava contas, independentemente de elas serem aprovadas ou não. A quitação eleitoral é uma exigência para obtenção do registro para concorrer a um cargo.

O julgamento começou no dia 14 de fevereiro, com o voto do relator Arnaldo Versiani, que queria manter a regra mais branda aplicada em 2010. Ele foi seguido pelos ministros Gilson Dipp e Marcelo Ribeiro, para quem a lei é clara ao exigir apenas a prestação de contas. “O tribunal não pode fazer interpretação extensiva”, disse Ribeiro.

A divergência foi aberta pela ministra Nancy Andrighi, que defendeu a aprovação das contas como condição para a obtenção do registro. “Entendo que não se pode considerar quite com a Justiça Eleitoral candidato que teve as contas desaprovadas porque isso tiraria a razão de existir da prestação de contas. A prestação de contas seria apenas uma mera formalidade, sem repercussão na situação jurídica do candidato”.

Para Andrighi, o candidato que foi negligente e não observou a legislação não pode ter o mesmo tratamento do candidato que cumpriu seus deveres. “A aprovação das contas não pode ter o mesmo efeito da desaprovação”, resumiu. Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. “Tratar igualmente aqueles que têm contas aprovadas e desaprovadas feriria a mais não poder o principio da isonomia”, disse Lewandowski.

Os ministros não definiram, no entanto, o prazo para que a desaprovação de contas interfira no registro. Atualmente, a Corregedoria do TSE tem o registro de 21 mil políticos que tiveram as contas desaprovadas em eleições anteriores. A dúvida é se um candidato que teve contas desaprovadas em 2008, por exemplo, poderia obter o registro para concorrer em 2012. Ficou definido que a rejeição de contas relativas às eleições de 2010 deixa o político não quite, e que as outras situações serão analisadas caso a caso.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Bancos reabrem ao meio dia desta quarta-feira

Os bancos irão reabrir para atendimento ao público nesta quarta-feira (22).

Os serviços serão iniciados a partir do meio dia.

As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencerem durante o carnaval poderão ser pagos na quarta (22), sem a incidência de multa.

A população pode usar os canais alternativos de atendimento para as operações bancárias, como caixas eletrônicos, Internet Banking, Mobile Banking, banco por telefone e correspondentes (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados).

Os tributos, normalmente, já estão com a data de pagamento ajustada conforme o calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Com informações da Agência Brasil

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Política

TRE desaprova contas de Miguel Weber nas eleições de 2010

A notícia chega direto da Assessoria de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte. A Corte desaprovou a prestação de contas do ex-candidato a deputado estadual Miguel Weber, que disputou o pleito 2010.

A Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria, órgão técnico do Tribunal, em seu parecer, opinou pela desaprovação da prestação em razão das seguintes irregularidades: realização de despesas antes da abertura da conta bancária específica; evidências da ocorrência de ocultação de despesas financeiras e existência de débitos de campanha não quitados até a data da prestação de contas; falhas relativas à emissão de recibos eleitorais referentes a recursos estimáveis em dinheiro; entre outras.

No mesmo sentido foi o parecer do Ministério Público Eleitoral, que considerou que “as irregularidades constatadas, examinadas em conjunto, comprometem completamente a lisura das contas apresentadas pelo requerente”

Em seu voto, o relator do processo, juiz Marcos Duarte, avaliou que na prestação ocorreram vícios que comprometeram a confiabilidade e a legitimidade das contas, considerando ainda a importância percentual dessas irregularidades. Assim, votou pela desaprovação da prestação de contas, no que foi acompanhado pelos demais Membros.

Fonte: Ana Ruth Dantas

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Educação

Juiz bloqueia R$ 6,8 milhões das contas do Município para destinar para a Educação

O Juiz convocado Nilson Cavalcanti, do Tribunal de Justiça, deferiu requerimento de liminar em agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte para o bloqueio de R$ 6,8 milhões do município de Natal e sua transferência para a rede municipal de educação.

O magistrado reconheceu os argumentos da 61ª Promotoria de Justiça de Educação da Comarca de Natal contra decisão de Juiz de primeiro grau da 2ª Vara da Fazenda Pública que indeferiu o bloqueio de verbas em Ação de Execução de Termo de Ajustamento de Conduta promovido pelo MP contra o município de Natal.

Em 25 de julho do ano passado, referida Promotoria de Justiça firmou Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta com o Município de Natal, representado pela Prefeita Municipal, Micarla Araújo de Sousa Weber e pelo Secretário Municipal de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da Informação, Antônio Carlos Soares Luna, objetivando os repasses constitucionais das verbas devidas à manutenção e desenvolvimento do ensino da Rede Municipal de Educação.

Diante do descumprimento parcial do Termo de Ajuste, o Ministério Público ingressou com ação de execução em no final do ano passado requerendo medidas para assegurar o cumprimento do TAC, em especial o bloqueio de R$ 6.806.687,24. O que foi indeferido pelo Juiz de primeira instância.

No recurso do MP, o Juiz Nilson Cavalcanti reconhece que o bloqueio “objetiva impedir a burla no repasse de verba previamente definida pela Constituição Federal, que, ao que parece, vem sendo desrespeitada pelo Município de Natal em relação à educação, seja pela impontualidade, reiterada pelo descumprimento do Temo de Ajustamento de Conduta executado, seja pela realização de tais repasses apenas em parte”.

O Juiz registrou também em sua decisão que o bloqueio já vem sendo admitido pelo Superior Tribunal de Justiça em casos análogos.

No recurso, a Promotora de Justiça Zenilde Alves Ferreira Farias destaca a tentativa de se assegurar a continuidade dos serviços prestados pela Secretaria Municipal de Educação, em especial quanto ao início, e continuidade, do ano letivo de 2012.

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Judiciário

Contas dos denunciados na Operação Sinal Fechado estão desbloqueadas

Todos os denunciados da Operação Sinal Fechado estão com as contas correntes desbloqueadas pela Justiça. A confirmação veio com uma decisão da juíza Emanuella Cristina Pereira, da 6ª Vara Criminal. Ela respondeu a um pedido feito pelo suplente de senador João Faustino Ferreira Neto que pediu o desbloqueio dos valores referentes as aposentadorias.

“Este Juízo já decidiu pela liberação das contas correntes de todos os envolvidos, garantido-se, assim, o acesso deles aos eventuais salários e/ou proventos de aposentadoria. Se as instituições financeiras no qual o requerente possui contas está transferindo automaticamente quantias para aplicações financeiras, cabe a ele próprio, enquanto cliente desses bancos, solicitar a não realização das aplicações, não sendo o caso de este Juízo interferir nos serviços bancários contratados entre as partes, sobretudo quando não fez juntar qualquer elemento de prova no sentido de ter sido efetuada uma transferência bancária para aplicação financeira à sua revelia”, escreveu a juíza na decisão.

Ela também confirmou que todos os denunciados têm acesso a ação principal, procedimento de prisão, de busca e apreensão, de sequestro, de interceptações telefônicas, enfim, de todos os feitos correlatos aos crimes apurados na Operação Sinal Fechado, onde o Ministério Público apontou para um esquema de corrupção ocorrido no Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte nos Governos Wilma de Faria e Iberê Ferreira.

Fonte. Ana Ruth Dantas

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Jornalismo

TCE fará inspeção na Secretaria de Saúde

Acatando denúncias da Promotoria de Saúde, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Ricart César, informou na sessão da Primeira Câmara de Contas desta quinta-feira (02/02) que estava protocolando um pedido de inspeção especial na Secretaria de Saúde do Município de Natal. “A Promotoria de Saúde encaminhou vários documentos que apontam indícios de irregularidades na saúde municipal”, informou.

O presidente da Primeira Câmara, conselheiro Carlos Thompson, solicitou ao conselheiro relator que desse agilidade na tramitação do processo.

Na sessão do Pleno, o presidente do TCE, conselheiro Valério Mesquita, designou o conselheiro Tarcísio Costa para presidir a comissão responsável pela fiscalização da situação dos hospitais públicos no estado. Tarcísio informou que já tinha definido a comissão que vai atuar na fiscalização e que o relatório deverá ser apresentado num prazo de 90 dias.

A sessão do Pleno também foi marcada pela realização de mais uma etapa no processo de mutirão. Foram relatados 190 processos, todos relacionados a aposentadoria na Secretaria Estadual de Educação.

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Jornalismo

Desembargadores solicitam auditoria do TCE na Divisão de Precatórios

O escândalo envolvendo a Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça está longe de um fim. Os desembargadores Judite Nunes (presidente), Cláudio Santos (corregedor geral) e Caio Alencar (decano) estiveram reunidos hoje com o presidente da Corte de Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Valério Mesquita, para pedir ajuda na apuração dos indícios de fraudes no setor.

O TCE irá enviar uma comissão especial para apurar as irregularidades. Ainda não existe confirmação de que houve crime, mas os indícios são aparentes em vários documentos.

Essa será a primeira auditoria externa que o Tribunal faz em sua história. Mas venhamos e convenhamos, foi uma atitude mais do que acertada dos desembargadores para garantir uma total isenção na apuração dos fatos.

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Jornalismo

Vivaldo Costa é o deputado campeão de gastos em novembro; confira lista

O deputado estadual Vivaldo Costa, também conhecido como “Papa Jerimum”, foi o campeão de gastos da verba de gabinete no mês de novembro. O parlamentar gastou R$ 25.186,55 e a maior fatia dessa verba foi destinada a gastos com gráficas (R$ 7.325,50).

Enquanto Vivaldo foi o que mais gastou, o deputado Walter Alves foi o menos gastador. O filho do senador Garibaldi Alves gastou R$ 20.251,90 e o maior gasto foi com a Focos Marketing em Gestão Empresarial LTDA ME, que ficou com a parcela de R$ 5.500,00 do total.

 

Segue a lista completa:

1 ) Vivaldo Costa

Gasto total: R$ 25.186,55

Maior gasto: R$ 7.325,50 (Gráfica e Editora Rio Branco LTDA)

 

2 ) Gustavo Fernandes

Gasto total: R$ 24.927,18

Maior gasto: R$ 5.000,00 (Comércio e Serviços LTDA ME)

 

3 ) Nélter Queiroz

Gasto total: R$ 24.728,81

Maior gasto: R$ 6.000,00 (W. A. Sátiro ME)

 

4 ) George Soares

Gasto total: R$ 24.038,71

Maior gasto: R$ 6.500,00 (Comércio e Serviços Melo LTDA ME)

 

5 ) Hermano Morais

Gasto total: R$ 23.994,37

Maior gasto: R$ 6.000,00 (Castim & Rabelo Advogados S/C)

 

6 ) Fernando Mineiro

Gasto total: R$ 23.947,51

Maior gasto: R$ 2.300,00 (Posto Frei Damião LTDA)

 

7 ) Ezequiel Ferreira

Gasto total: R$ 23.854,69

Maior gasto: R$ 10.640,00 (Lucgraf Editora Gráfica LTDA)

 

8 ) Larissa Rosado

Gasto total: R$ 23.797,73

Maior gasto: R$ 7.000,00 (M. H. C. de Albuquerque)

 

9 ) Fábio Dantas

Gasto total: R$ 23.779,78

Maior gasto: R$ 4.000,00 (Amarildo e Rocha Contabilidade LTDA EPP)

 

10 ) Dibson Nasser

Gasto total: R$ 23.704,11

Maior gasto: R$ 10.000,00

 

11 ) Antênio Jácome

Gasto total: R$ 23.696,33

Maior gasto: R$ 3.108,00 (Posto Frei Damião LTDA)

 

12 ) Gustavo Carvalho

Gasto total: R$ 23.692,97

Maior gasto: R$ 5.000,00 (Trindade e Cavalcanti Advogados S/C)

 

13 ) Getúlio Rego

Gasto total: R$ 23.444,72

Maior gasto: R$ 3.138,00 (Empreendimentos Santa Gertrudes LTDA)

 

14 ) Poti Júnior

Gasto total: R$ 23.323,36

Maior gasto: R$ 5.000,00 (A. Souza de Oliveira)

 

15 ) Tomba Farias

Gasto total: R$ 23.227,40

Maior gasto: R$ 3.100,00 (Ivanildo Ferreira Lima Filho)

 

16 ) Gilson Moura

Gasto total: R$ 23.175,24

Maior gasto: R$ 4.960,00 (Natal Rent a Car)

 

17 ) Raimundo Fernandes

Gasto total: R$ 22.920,29

Maior gasto: R$ 9.600,00 (Associação Cultural Esportiva Rodolfense – ACERF)

 

18 ) Márcia Maia

Gasto total: R$ 22.408,40

Maior gasto: R$ 4.750,00 (Gráfica e Editora Rio Branco LTDA)

 

19 ) Gesane Marinho

Gasto total: R$ 22.209,14

Maior gasto: R$ 4.560,22 (SMB Promoções de Vendas LTDA)

 

20 ) Ricardo Motta

Gasto total: R$ 21.990,00

Maior gasto: R$ 6.000,00 (Oeste Tropical Turismo)

 

21 ) Leonardo Nogueira

Gasto total: R$ 21.824,78

Maior gasto: R$ 8.000,00 (Nelito Lima Ferreira Neto)

 

22 ) Agnelo Alves

Gasto total: R$ 21.294,73

Maior gasto: R$ 5.000,00 (Márcia Câmara de Figueiredo)

 

23 ) José Dias

Gasto total: R$ 21.061,02

Maior gasto: R$ 2.000,00 (Seminário São Pedro)

 

24 ) Walter Alves

Gasto total: R$ 20.251,90

Maior gasto: R$ 5.500,00 (Focos Marketing em Gestão Empresarial LTDA ME)

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Política

Prefeitura tem até hoje para explicar ao TCE as despesas de Rodrigo Cintra

Está em Ana Ruth, a prefeita de Natal Micarla de Sousa tem até amanhã(05), para encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado todas as despesas do secretário municipal de Esporte Rodrigo Cintra com passagens aéreas no período período de primeiro de setembro até agora. A notificação foi emitida pela conselheira do TCE Adélia Sales.

O interesse do TCE por fiscalizar os gastos de Cintra com passagens aéreas surgiu a partir de reportagem veiculada na TRIBUNA DO NORTE, que mostrou: nos meses de setembro e outubro o secretário viajou durante 30 dias e gastou quase R$ 20 mil com passagens aéreas.

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Política

Governo tem superávit de mais de meio bilhão de reais

O superávit financeiro que revelaram as contas do Governo do Estado no último  relatório resumido de execução orçamentária, publicado no Diário Oficial (DOE) de 30 de novembro, é de R$ 563,3 milhões. Isso quer dizer que entre a receita apurada (R$ 6,3 bilhões) e a despesa liquidada (R$ 5,7 bilhões) restaram mais de meio bilhão que estão nos cofres do Executivo e que precisam ser explicados quanto a origem e o destino dos valores, sobretudo porque o Governo acumula dívidas não pagas com fornecedores, deve ao funcionalismo a implantação de reajustes salariais e se ressente de extrema dificuldade financeira. O secretário de Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues, tem justificado o “resíduo positivo” acumulado pelo Estado salientando que os recursos têm fim específico  e são indisponíveis.

Mas o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), que fez uma leitura dos números publicados no DOE, deu uma tônica diferente à questão e provocou o Governo a justificar por que esses recursos aparecem corriqueiramente nos balanços orçamentários do Governo como sendo uma sobra entre receita e despesa – o conhecido superávit. “Eu reafirmo que estão fazendo caixa. Se não é caixa a administração estadual dê transparência ao processo e faça com que a sociedade tenha acesso a  verdade informação sobre esses recursos”, desafiou o parlamentar.

O petista fez um levantamento tendo como base os balanços apresentados pelo Governo desde o início do ano. Ele disse ter constatado que a receita realizada e a despesa liquidada – que havia recuado nos dois bimestres anteriores – voltou a crescer, segundo a publicação no DOE de novembro último. Em números absolutos, o superávit consolidado em fevereiro, que era de R$ 284,3 milhões, passou a ser de R$ 409,9 milhões em abril. Em  junho não seguiu a trajetória de crescimento e baixou para R$ 389,7 milhões, tendo mantido a curva descendente em agosto, quando se revelou um superávit ainda menor, de R$ 244,3 milhões. O saldo de outubro, no entanto, mostrou que o montante voltou crescer, quando chegou a mais de meio bilhão.

Fonte: Tribuna do Norte

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Política

TCE condena ex-prefeito a devolver R$ 434 mil aos cofres públicos

As contas são de 2004, mas o julgamento só ocorreu agora. O ex-prefeito de Caiçara do Norte, José Edílson Alves de Meneses, teve as contas relacionadas ao exercício de 2004 consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Com a irregularidade, ele terminou sendo condenado a devolver exatos R$ 434,937,78 para os cofres públicos e ainda arcar com os gastos que o Ministério Público teve na puração de possíveis atos de improbidade e/ou ilícitos penais.

Além dele, outros três políticos de outros municípios do interior também oram condenados a ressarcir os cofres públicos. Juntas, as condenações chegam a aproximadamente R$ 45 mil.

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Denúncia

Ministério Público pede bloqueio das contas da Prefeitura do Natal

Tribuna do Norte

A prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), foi denunciada ontem por descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) para pagar um atrasado de R$ 48 milhões oriundos do chamado decêndio (repasse constitucional de 25% da receita para a Educação). A Ação Civil Pública (ACP) foi interposta ontem pela promotora Zenilde Alves e o processo já tramita na 3ª Vara da Infância e Juventude de Natal, que tem à frente o juiz Homero Lechner. A representante do MPE pediu ao magistrado que sejam bloqueado das contas do município o montante total do débito, que gira em torno de R$ 4 milhões. Em agosto deste ano a TRIBUNA DO NORTE já noticiava o desfalque nas contas da pasta e a infração ao art. 212 da Constituição Federal, que estipula o repasse. A promotora Zenilde Alves ressaltou que todas as cautelas foram tomadas, no sentido de buscar uma saída para o problema orçamentário alegado pela Prefeitura, mas como todas elas restaram inócuas se fez necessário a execução do montante pela via judicial.

Júnior SantosZenilde Alves entrou com o pedido para a Justiça determinar o resgate dos recursos da Educação

O TAC proposto pelo Ministério Público e assinado pela prefeita Micarla de Sousa; pelo secretário de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da Informação (Sempla), Antônio Luna; e pelo procurador geral substituto, Eider Nogueira, previa um parcelamento da dívida em 16 meses. Os pagamentos variavam de R$ 1,5 milhão a R$ 5 milhões e só seriam finalizados em novembro de 2012, no final da gestão da pevista. A Prefeitura, no entanto, só conseguiu cumprir com os dois primeiros meses do acordo. Com início em agosto, foram liquidadas as parcelas daquele mês e a de setembro, o que somou R$ 3 milhões. Procurada pela reportagem, a promotora Zenilde Alves informou que a partir de outubro o repasse “desandou” e por isso decidiu executá-la na Justiça.

Já na primeira reportagem feita pela TN, uma fonte especialista em Direito Constitucional e em Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) afirmava que a improbidade administrativa já estaria configurada naquela ocasião, e já poderia, caso se interessassem os órgãos fiscalizadores, ser alvo de demanda judicial. O caso chamou a atenção do Ministério Público, que após recorrentes tentativas de consenso firmou o Termo de Ajustamento de Conduta. Zenilde Alves informou ainda que encaminhou a documentação a Promotoria do Patrimônio Público, que é a responsável pelas ações de improbidade administrativa.

Quando decidiu procurar a Justiça, a promotora Zenilde Alves se alicerçou na lei municipal nº 5.650, que estipula a destinação de pelo menos 30% dos recursos do orçamento para a Secretaria de Educação (SME), em 2011, e também na Constituição Federal.  Não se sabe até agora se o município arcou com as obrigações dos decêndios de cada mês, que deveriam ser pagos paralelamente à soma do TAC, ou se estes também são objeto da Ação Civil Pública. A promotora teve o cuidado de precaver a Sempla – órgão responsável pelos repasses – que além de pagar os  decêndios em atraso  esta deveria transferir, pontualmente, os recursos do orçamento municipal destinado à SME todos os dias 10, 20 e 30 de cada mês.

Uma outra entidade que já vem de olho na problemática do decêndio é a Câmara Municipal de Natal (CMN). O presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, vereador Luiz Carlos (PMDB), disse ontem que os parlamentares da Comissão já aguardavam a denúncia do Ministério Público e que se estuda a possibilidade de utilizar a Ação Civil Pública para pedir oficialmente o impeachment da prefeita de Natal. “Do jeito que está não dá pra ficar”, relatou o peemedebista.

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