Saúde

The Lancet: Eficácia da vacina Sputnik V contra Covid-19 é de 91,6%, diz estudo

Foto: Sputnik V/Divulgação

A vacina Sputnik V mostrou grandes resultados em termos de eficácia, imunogenicidade e segurança contra o novo coronavírus em análise intermediária de um ensaio clínico de Fase 3.

A eficácia do imunizante foi de 91,6% em regime de duas doses, de acordo com a revisão do estudo publicada na revista médica The Lancet nesta terça-feira (2).

A análise incluiu dados de 19.866 voluntários, que receberam a primeira e a segunda doses da vacina Sputnik V, ou seu placebo, entre os quais foram confirmados 78 casos de Covid-19.

O estudo apontou que entre os 2.144 idosos com mais de 60 anos que participaram do estudo, a taxa de eficácia foi de 91,8% e, portanto, não diferiu estatisticamente do grupo de 18 a 60 anos.

“Entre os casos analisados, mais de 98% dos voluntários desenvolveram uma resposta imune humoral e 100% uma resposta imune celular. O nível de anticorpos neutralizantes do vírus nos voluntários vacinados com Sputnik V é 1,3 a 1,5 vezes maior do que o nível de anticorpos dos pacientes que se recuperaram da Covid-19”, afirmou, em nota, o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que patrocinou o desenvolvimento da vacina.

Ainda de acordo com o RDIF, a Sputnik V será uma das vacinas mais acessíveis do mundo, com preço inferior a US$ 10 (cerca de R$ 54) por dose.

O fundo diz que o imunizante já foi registrado em 16 países: Rússia, República da Bielo-Rússia, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela, Paraguai, Turcomenistão, Hungria, Emirados Árabes Unidos, Irã, República da Guiné, Tunísia e Armênia.

Além disso, ainda nesta semana a vacinação com a Sputnik V começará em 12 países: Bolívia, Cazaquistão, Turcomenistão, Palestina, Emirados Árabes Unidos, Paraguai, Hungria, Armênia, Argélia, República Sérvia da Bósnia, Venezuela e Irã.

CNN Brasil

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Saúde

Estudo vê risco à fertilidade masculina após Covid-19; médicos pedem cautela

Foto: Shutterstock/CNN

Casos graves de Covid-19 podem afetar a qualidade do esperma de um homem, possivelmente afetando sua fertilidade, de acordo com um novo estudo publicado quinta-feira na revista Reproduction.

“Este relatório fornece a primeira evidência direta até o momento de que a infecção por Covid-19 prejudica a qualidade do sêmen e o potencial reprodutivo masculino”, disse o estudo.

No entanto, especialistas não envolvidos na pesquisa estão céticos sobre a conclusão do relatório e pediram cautela na generalização dos resultados da pesquisa.

“É preciso levantar uma nota forte de cautela na interpretação desses dados. Por exemplo, os autores afirmam que seus dados demonstram que ‘a infecção por Covid-19 causa prejuízos significativos da função reprodutiva masculina’, embora apenas mostrem realmente uma associação,” disse Allan Pacey, professor de andrologia da Universidade de Sheffield em South Yorkshire, no Reino Unido, por e-mail.

“Estar doente por causa de qualquer vírus, como a gripe, pode diminuir temporariamente sua contagem de esperma (às vezes para zero) por algumas semanas ou meses. Isso torna difícil descobrir o quanto das reduções observadas neste estudo foram específicas para Covid-19, em vez do que apenas por estar doente “, disse a Dra. Channa Jayasena, consultora em endocrinologia reprodutiva e andrologia do Imperial College London, por e-mail.

Além disso, “é importante notar que não há evidências do vírus da Covid-19 no sêmen e que não há evidências de que o vírus possa ser transmitido via sêmen”, disse Alison Murdoch, que dirige o Newcastle Fertility Centre no International Centre for Life, Newcastle University, no Reino Unido, por e-mail.

Pequeno estudo com 84 homens

O estudo comparou 105 homens férteis sem Covid-19 com 84 homens férteis que testaram positivo para o novo coronavírus. Os pesquisadores, então, analisaram o sêmen dos participantes em intervalos de 10 dias por 60 dias.

Em comparação com homens saudáveis ??sem o novo coronavírus, o estudo encontrou um aumento significativo na inflamação e estresse oxidativo em células de esperma pertencentes a homens com Covid-19. A concentração, mobilidade e forma de seus espermatozoides também foram afetadas negativamente pelo vírus.

As diferenças aumentaram com a gravidade da doença, concluiu o estudo.

“Esses efeitos sobre as células espermáticas estão associados à menor qualidade dos espermatozoides e redução do potencial de fertilidade. Embora esses efeitos tendam a melhorar com o tempo, eles permaneceram significativa e anormalmente maiores nos pacientes com Covid-19, e a magnitude dessas mudanças também foram relacionadas à doença severidade”, disse o pesquisador principal Behzad Hajizadeh Maleki, um estudante de doutorado na Justus Liebig University Giessen, em Hesse, Alemanha, em um comunicado.

Havia também níveis muito mais altos de atividade enzimática ACE2 em homens que tiveram Covid-19, descobriu o estudo.

A ACE2, ou enzima conversora de angiotensina 2, é a proteína que fornece o ponto de entrada para o novo coronavírus se conectar e infectar uma ampla gama de células humanas.

No entanto, não é surpreendente que a Covid-19 possa impactar o sistema reprodutivo masculino porque os receptores ACE2, que são os mesmos receptores que o vírus usa para obter acesso aos tecidos do pulmão, também são encontrados nos testículos, disse Pacey, que também é editor-chefe da revista Human Fertility.

Uma preocupação constante

“Desde o início da pandemia de Covid-19, tem havido uma preocupação compreensível (mas teórica) sobre se o coronavírus pode ter um impacto prejudicial na fertilidade dos homens que são infectados”, disse Pacey.

Depois de revisar cerca de 14 estudos publicados sobre o assunto, ele concluiu que “qualquer efeito mensurável do coronavírus na fertilidade masculina foi provavelmente apenas leve e temporário”.

Os achados do último estudo, acrescentou, podem ser devidos a outros fatores, como o uso de medicamentos para tratar o vírus, que os autores também reconheceram.

“Portanto, tudo que vejo neste conjunto de dados são possíveis diferenças na qualidade do esperma entre homens que estão doentes com doença febril e aqueles que estavam bem. Já sabemos que uma febre pode impactar na produção de esperma, independentemente do que causou isso”, disse Pacey.

Sheena Lewis, professora emérita da Queen’s University Belfast, na Irlanda, compartilhou impressões semelhantes por e-mail: “minha estranheza é que os homens com Covid-19 (no estudo) tinham peso corporal substancialmente maior e estavam em uma série de tratamentos terapêuticos”.

“Sabemos que a obesidade por si só reduz a qualidade do esperma. Os tratamentos contra Covid-19 também podem ter afetado a qualidade do esperma desses homens, em vez do próprio vírus”, disse Lewis.

“Assim, estudos de longo prazo são necessários antes que os testículos sejam considerados um órgão de alto risco específico para Covid-19”, disse Murdoch, de Newcastle.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Isso é bem a cara da mãe do vírus, redução de natalidade…..
    Uma herança genética dos asiáticos…

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Diversos

Vacina da Pfizer é eficaz contra cepas do Reino Unido e da África do Sul, diz estudo

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech conserva praticamente toda sua eficácia contra as variantes britânica e sul-africana do vírus da covid-19, informaram as duas empresas em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, 28. Os testes in vitro realizados com o vírus original e as mutações registradas (E484K e N501Y) “não demonstraram a necessidade de uma nova vacina”, segundo os dois laboratórios, que afirmam continuar monitorando essas variantes e estar “prontos para reagir”, se alguma delas se tornar resistente à vacina. A variante brasileira ainda não foi testada pelo laboratório. Chamada de P.1, ela contém várias mutações, entre elas a E484K e N501Y.

O estudo divulgado nesta quinta-feira, 28, feito em parceria com a Universidade do Texas, foi publicado na plataforma bioRxiv, mas ainda não foi revisado por pares. Os pesquisadores analisaram os anticorpos gerados por 20 pessoas – vacinadas com as duas doses da Pfizer/BioNTech – para três mutações do coronavírus criadas em um laboratório, incluindo as principais mutações das variantes britânica e sul-africana.

Essas mutações são localizadas na proteína spike do vírus, as “pontas” características que estão na superfície e permitem que o coronavírus entre nas células humanas. “O plasma dos indivíduos que receberam a vacina neutralizou todas as variantes”, disseram as empresas, que reconheceram ainda que a neutralização foi “ligeiramente mais leve” nas três mutações da variante sul-africana em comparação com a britânica.

Outro estudo publicado na semana anterior, de pesquisadores da África do Sul, já havia sinalizado a maior resistência da variante sul-africana. Os laboratórios afirmaram que vão seguir adiante com os estudos sobre as mutações, principalmente a sul-africana, e que vão “vigiar a eficácia da vacina no mundo” diante do surgimento de novas variantes.

Mesmo assim, as empresas acreditam que a “flexibilidade da vacina, baseada na tecnologia de RNA mensageiro”, que injeta no corpo instruções genéticas que dizem às células o que fazer, é “apropriada para desenvolver novas versões da vacina, se necessário”./AFP

Estadão

Opinião dos leitores

  1. As cepas agora têm nacionalidade, mas o vírus CHINÊS não pode ser Chinês??? Duplo padrão. Já está mais que manjado!

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Saúde

Covid-19: Antiviral espanhol plitidepsina reduz 99% da carga viral, diz estudo

FOTO: FREEPIK

Um medicamento antiviral (plitidepsina) produzido pela empresa espanhola PharmaMar e testado em laboratórios de França e Estados Unidos demonstrou causar uma redução de 99% da carga viral do Sars-CoV-2, coronavírus causador da covid-19.

Os experimentos “in vitro” e “in vivo” já realizados em modelos animais com este medicamento, usaado como antitumoral, apresentaram uma eficácia antiviral e um perfil de toxicidade promissores, informou nesta terça-feira (27) a empresa espanhola após a publicação dos resultados na revista Science.

Os autores concluíram que a “plitidepsina” é, “de longe”, o composto mais potente descoberto até agora e sugeriram, portanto, que deveria ser testado em ensaios clínicos ampliados para o tratamento da covid-19.

O trabalho é o resultado de uma colaboração entre a PharmaMar e os laboratórios dos pesquisadores Kris White, Adolfo García-Sastre e Thomas Zwaka, nos Departamentos de Microbiologia e Biologia Celular, Regenerativa e de Desenvolvimento da Escola de Medicina Icahn do Monte Sinai, em Nova York; Kevan Shokat e Nevan Krogan, do Instituto de Biociências Quantitativas da Universidade da Califórnia, em San Francisco; e Marco Vignuzzi, do Instituto Pasteur, em Paris.

Os autores determinaram que “a atividade antiviral da plitidepsina contra o Sars-CoV-2 ocorre através da inibição de um alvo conhecido (eEF1A)” e asseguraram que este medicamento demonstrou “in vitro” uma forte potência antiviral, em comparação com outros antivirais contra o vírus em questão, e também com uma toxicidade limitada.

Em dois modelos animais diferentes de infeção pelo coronavírus, o ensaio demonstrou uma redução na replicação viral, e comprovou uma diminuição de 99% nas cargas virais nos pulmões dos animais tratados com plitidepsina.

Os pesquisadores observam na publicação que, embora a toxicidade seja uma preocupação com qualquer antiviral que vise uma proteína de célula humana, o perfil de segurança da plitidepsina está bem estabelecido em humanos e as doses bem toleradas deste medicamento utilizado no ensaio clínico contra a covid-19 são ainda mais baixas do que as utilizadas nesses experimentos.

A publicação conclui que a plitidepsina atua bloqueando a proteína (eEF1A), que está presente em células humanas, e que é utilizada pelo Sars-CoV-2 para reproduzir e infectar outras células. Este mecanismo culmina em uma eficácia antiviral também “in vivo”.

“Acreditamos que os nossos dados e os resultados positivos iniciais do ensaio clínico da PharmaMar sugerem que a plitidepsina deve ser seriamente considerada para ensaios clínicos ampliados para o tratamento da covid-19”, destacam os pesquisadores.

A empresa recorda, na mesma nota divulgada nesta terça-feira, que diante da contínua propagação global da doença e do crescente desespero para encontrar um tratamento, o diretor do Instituto Quantitativo de Biociências da Universidade da Califórnia, Nevan Krogan, uniu forças com pesquisadores da Universidade da Califórnia, do Instituto Gladstone, da Escola de Medicina Icahn do Monte Sinai, do Instituto Pasteur e do Instituto Médico Howard Hughes, para a busca de um tratamento.

No momento, a PharmaMar negocia com vários órgãos reguladores para iniciar os ensaios previstos para a fase 3.

R7, com EFE

Opinião dos leitores

  1. Ninguém nem comenta sobre remédios com comprovação científica… Só querem saber de cloroquina e azitromicina pq o MINTOmaníaco receitou kkkk

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Saúde

Respeitada revista britânica The Lancet publica estudo que destaca sinais positivos da ivermectina no tratamento da covid

Foto: Reprodução

A respeitada revista britânica, The Lancet. publicou em 19 de janeiro mais um estudo sobre o uso da ivermectina no tratamento contra a covid. No artigo, “O efeito do tratamento precoce com ivermectina na carga viral, sintomas e resposta humoral em pacientes com COVID-19 não grave: um ensaio clínico piloto, duplo-cego, controlado por placebo, randomizado”, destaca-se em trecho “uma redução acentuada de anosmia / hiposmia autorreferidos, uma redução da tosse e uma tendência para diminuir as cargas virais e os títulos de IgG mais baixos, o que justifica a avaliação em ensaios maiores”.

O estudo via proporcionado via SGlobal, Instituto de Saúde Global de Barcelona e Clínica Universidad de Navarra, também cita  “sinal positivo encontrado neste piloto, juntamente com evidências emergentes de modelos animais e outros ensaios clínicos, garante a realização de ensaios maiores usando ivermectina para o tratamento precoce de COVID-19”.

Ainda nesse sentido, o piloto mostra uma tendência a diminuir as cargas virais no grupo da ivermectina, uma tendência a diminuir os títulos de IgG que podem refletir doença mais branda e benefício clínico nos sintomas cardinais de COVID-19 associados a danos nos tecidos: anosmia / hiposmia e tosse. “Esses resultados estão de acordo com as evidências emergentes de ensaios em Bangladesh [10,11] e Argentina [12] mostrando uma eliminação viral mais rápida em participantes tratados, bem como com dados recentes de um modelo de hamster SARS-CoV-2 do Instituto Pasteur que também mostrou uma dicotomia sexual marcada no efeito da ivermectina na anosmia / hiposmia [24]”, destaca.

Enquanto se aguarda a confirmação desses resultados, o estudo lança alguma luz sobre o potencial mecanismo de ação da ivermectina contra COVID-19. “Este piloto aponta para um uso potencial de ivermectina em COVID-19 que justifica uma exploração mais aprofundada em ensaios maiores, com resultados clínicos em pacientes com fatores de risco ou doença mais grave. Isso é de particular importância para ambientes com recursos limitados, devido ao baixo preço da ivermectina, ampla disponibilidade e escalabilidade dos processos de fabricação”, diz o artigo.

Um outro trecho do estudo destacado pelo The Lancet faz um resumo do piloto, citando várias limitações importantes que garantem uma interpretação cuidadosa dos resultados. “Em primeiro lugar, foi desenhado para explorar um sinal potencial para o uso da ivermectina no COVID-19, não para fornecer evidências definitivas sobre o assunto, daí o seu pequeno tamanho de amostra. Em segundo lugar, este piloto foi restrito a indivíduos com doença não grave e sem fatores de risco para os quais o tratamento foi fornecido nas primeiras 48 horas de febre ou tosse, isso deve ser levado em consideração para o desenho de quaisquer estudos confirmatórios a serem realizados. Além disso, a quantificação da carga viral apresentada é intrinsecamente limitada pela heterogeneidade nas amostras, mesmo se todas fossem obtidas pelos mesmos médicos, a padronização contra um gene de célula epitelial humana seria necessária para garantir que as cargas virais sejam verdadeiramente comparáveis ​​[39]”, diz.

Por fim, o artigo do The Lancet enaltece o sinal positivo encontrado nesse piloto justifica a realização de estudos maiores usando ivermectina para o tratamento precoce de COVID-19. “Esses ensaios devem incluir pacientes com fatores de risco para doenças graves, bem como pacientes com pneumonia. O potencial para um mecanismo de ação diferente do efeito antiviral direto também abre a porta para a profilaxia pré-exposição em grupos de alto risco”, encerra.

Íntegra de artigo:

https://www.thelancet.com/journals/eclinm/article/PIIS2589-5370(20)30464-8/fulltext

Opinião dos leitores

  1. Boa tarde!!
    Eu minha família estamos tomando a evermectina. E com ajuda de Deus juntos venceremos a luta!!
    Atenciosamente!!
    Mendes Cabeleireiro!!
    Da cidade Montes Claros MG

  2. E agora petistas adoradores do vírus??? Essa "ciência" num vale…Çey…kkkkkkkkkkkkkkkkkk…Fiquem em casa e só procurem um médico qnd estiverem com falta de ar…

  3. Ricardo Carvalho, vc foi sensacional no seu comentário irônico e inteligente. Parabéns! João Macena.

    1. Você não pode tomar, Tico, ivermectina mata vermes e parasitas! kkkkkkkkkkk

    2. Vc não pode tomar porque não serve pra jumentos, só pra gados.
      #FechadosComBolsonaro

  4. Esses “tratamento precoces” com as “inas” é como tratamento Homeopático: se o paciente não piorar ou morrer, pronto, conclui-se logo que o tratamento é eficaz.
    Se cloroquina e ivermectina dessem certo Manuas não estaria como tá, pois recebeu chuvas desses remédios.

  5. Ivermectina, irei tomar enquanto não tomar a vacina. Dr. Albert. parabéns. Pelo conhecimento e uso profilático. Além do tratamento dos infectados.???

  6. Análise de estudos sobre ivermectina indica eficácia potencial contra Covid-19

    Da CNN, em São Paulo
    21 de janeiro de 2021 às 19:22
    Atualizado 22 de janeiro de 2021 às 09:06

    Parabéns ao Dr Albert Dickson que foi o 1° a levantar essa Bandeira.

    1. Sinto orgulho dele por isso. Outro dia ouvir o apresentador Salatiel debochar dele pelo uso e indicação da ivermectina. Deveria perdir perdão agora pela asneira que disse na época.

  7. Sei que pode ser contra a natureza dos ruminantes bovinos pensarem , mas tirem a viseira e leiam: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/didier-raoult-medico-frances-estudo-hidroxicloroquina. Acreditar na ciência e na comprovação científica não eh ser de esquerda, comunista muito menos votar no PT!!! Não existe pílula mágica contra a covid, só Maduro e Bolsonaro querem fazer o povo acreditar nisso! O MINTOmaníaco inepto quer fazer o povo tomar um remédio que JÁ HÁ COMPROVAÇÃO QUE NÃO AJUDA EM NADA CONTRA A COVID! Sabe o porquê ele quer fazer o povo tomar cloroquina? Pq comprou estoque gigante e agora o o ministro da saúde está sofrendo reprimendas do TCU por gastar dinheiro do SUS em mais um devaneio do MINTOmaníaco… Saiam dessa bolha de narrativas bolsopetistas e pesquisem… Não vai doer pensar um pouco, muito menos vai transformar ninguém em petista ou comunista kkkk

    1. Famosa falácia da falsa proclamação de vitória, com base na seleção direcionada de evidências.

    2. Vou repetir o que disse há pouco: Bolsonaro não obrigou ninguém a fazer nada. No máximo fez uma aposta errada (mas essa discussão tá longe de ser encerrada), num momento em que estava todo o mundo batendo cabeça, sem saber o que fazer. Vide as indas e vindas da OMS sobre muitas abordagens. Sem sequer existir algo devidamente submetido a todos os trâmites científicos (demoram, demandam observação de longo prazo). A clorquina serve para um monte de coisa (pesquise). Se uma parte se estragar, paciência. Ninguém sabia o que fazer mesmo (tinha muito profisisonal renomado recomendado, Marina Bucar,m para citar um nome). Falar em ciência agora que as vacinas estão mais ou menos confiáveis é fácil. Imputar a isso uma tentativa de matar pessoas ou negar a ciência é só narrativa vigarista de perdedor.

    3. Vc com certeza tomaria as "gotitas" do maduro né?
      #CloroquinaMitoCura

  8. Só não acredita quem não quer.
    Até os médicos q a condenam já tomaram.
    "Faça o q eu digo, mas não faça o q eu faço"

  9. Aproximadamente 8 milhões de curados no Brasil, essas pessoas foram tratadas com coca cola ou tratamento precoce inclusive com ivermectina? Bolsonaro tem razão esperando 2022.

  10. O Pateta do Planalto comprou cloroquina para vinte anos e vejam vocês, todos os estudos mostraram nenhum efeito benéfico no tratamento para covid e em alguns casos causaram problemas cardíacos. A azitromicina assim como todo antibiótico combate bactérias, portanto caso sua a covid NÃO se desenvolva para um quadro inflamatório (assim como 80% dos acometidos pela doença, que são quatro leves ou automáticos) não é necessária sua prescrição. O único medicamento que mostrou alguma possibilidade de resultados positivos foi a ivermectina e esse mérito não é do Pateta

    1. Roberto você é mais um que nega a realidade.
      Desde sempre Bolsonaro defendeu a ivermectina e a cloroquina contra o covid.
      Tanto que a ivermectina acabou nas farmácias no primeiro semestre de 2020.
      Passou a ser remédio comprado só com receita, depois voltaram atrás.
      Quem NEGOU A EFICÁCIA DA IVERMECTINA FOI O GOVERNADOR DE SÃO PAULO, seguido pelos GOVERNADORES DO NORDESTE. O discurso deles para enganar o povo, era que "não tinha comprovação científica". Isso é de conhecimento público e existem incontáveis vídeos para provar. NÃO MINTA ROBERTO

    2. Bolsonaro não obrigou ninguém a fazer nada. No máximo fez uma aposta errada (e essa discussão tá longe de ser encerrada), num momento em que estava todo o mundo batendo cabeça, sem saber o que fazer. Vide as indas e vindas da OMS sobre muitas abordagens. Sem sequer existir algo devidamente submetido a todos os trâmites científicos (demoram, demandam observação de longo prazo). A clorquina serve para um monte de coisa (pesquise). Se uma parte se estragar, paciência. Ninguém sabia o que fazer mesmo. Falar em ciência agora que as vacinas estão mais ou menos confiáveis é fácil. Imputar a isso uma tentativa de matar pessoas ou negar a ciência é só narrativa vigarista de perdedor.

    3. Quando vc pegar o covid19 é o que vc vai receber e com certeza vai tomar, ivermectina/azitromicina, caso piore para o estado grave, passará a toma hidroxocloriquina.

    1. Também tá contra indicado para jumentos.
      Gado pode.
      #FechadosComBozoParaSempre

  11. Depois dizem que o PR é negacionista, vários depoimentos por médicos, revista científica, pessoas que usaram, mas mesmo assim os esquerdopatas continua negando a eficiência, é só não tomar, eu já fiz dois tratamento precoce com IVERMECTINA, mas o bom que não é obrigatório, toma quem quer.

  12. Tomei e tive bom resultado, nos SINTOMAS. Quanto a evitar a Covid, pelo jeito só a a vacina mesmo. Venha de onde vier.

  13. Bom dia. Entendo que o tratamento precoce é usar máscara e não andar em locais com aglomeração de pessoas, lavar as roupas quando sair, limpar as mãos e lavar as máscaras diariamente
    A covid é novidade para a ciência. é como ovo. Um dia a ciência diz que é bom para a saúde, no outro, diz que não presta.
    Prevenção é o melhor modo de evitá-la

    1. Essas máscaras não protegem nem contra peidos, vai proteger contra vírus.

    2. O povo se contenta com o que a mídia vende e aceita a manipulação.
      Só as máscaras não vão evitar, deveria estar usando luvas descartáveis também.
      Existem centenas de estudos PROVANDO QUE A MEDICAÇÂO PREVINE CONTRA O VÍRUS, aumentando a resistência do organismo.
      Mas os crentes viciados nas narrativas da esquerda, duvidam dos estudos científicos e acreditam nas versões criadas pelos políticos sem qualquer fundamento.

    1. Cara faz algum comentário sensato, só falar asneiras. Se tivessem ouvido os infectologistas e médicos e não a OMS e a mídia comprada e adepto do "quanto pior melhor" muitos estariam vivos pra contar vitória.

  14. Pelo visto a cada dia o presidente tinha razao. Remedios simples e baratos podem salvar vidas. O prefeito de Natal e os verdadeiros infectologistas estao de parabens pela coragem. Esse povo da esquerda e da globo é que sao genocidas.

  15. Fiz antes da ser COVIDADO, durante e após recuperação continuo fazendo. Creio q por isso meus sintomas foram leves, nada que chegasse a afeta meu sistema respiratório.

  16. Será que o senador Frances do PT ja leu sobre isso??? Acho que nao… pq nao é favoravel a narrativa deles de quanto pior, melhor.

  17. Aqueles que negam o tratamento precoce deveriam responder criminalmente pelas inúmeras mortes que poderiam ser evitadas. Eles são os verdadeiros negacionistas e genocidas !!!

    1. Não existe tratamento precoce em lugar nenhum no mundo! Quanto ao coquetel que querem empurrar no povo sem comprovação alguma estão a cloroquina e a azitromicina, aliás, esses dois já tem vários estudos que comprovam que não há beneficio NENHUM contra a covid! Sobre a ivermectina há alguns estudos iniciais e alvissareiros…

    2. Tem vários estudos que atestam a eficácia da azitromicina e HCQ. Além de muitos relatos empíricos ainda não tabulados. As prssoas pinçam os frutos que confirmam as suas crenças e ignoram as que a contrariam.

    3. Esse Manoel é um ser desprezível. Um coveiro. Vai de retro!

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Saúde

DOSE ÚNICA PODEROSA: Vacina da Johnson & Johnson contra a covid é segura e produz resposta imune, aponta estudo

Foto: Mark Ralston/AFP

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson obteve indicadores satisfatórios de segurança e produção de resposta imunológica, de acordo com resultados das fases 1 e 2 publicados no periódico científico The New England Journal of Medicine. Os resultados positivos foram obtidos após aplicação única do imunizante em voluntários, com duas dosagens diferentes. Essa característica é tida como o diferencial da vacina, já que representaria uma imunização acelerada da população.

“Uma dose única da (vacina) Ad26.COV2.S induziu uma forte resposta humoral na maioria dos receptores da vacina, com a presença de anticorpos neutralizantes em mais de 90% dos participantes, independentemente da faixa etária ou da dose da vacina”, escreveram os pesquisadores da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, na conclusão do estudo. Os anticorpos aumentaram e se estabilizaram ao longo de uma análise de 71 dias, o que sugere a durabilidade da resposta imune da vacina, acrescentam os especialistas no estudo divulgado na semana passada.

O Brasil é um dos países no qual a empresa desenvolve testes da vacina. A liberação para a condução de estudos de fase 3 ocorreu em agosto e previa 7 mil voluntários. Pessoas de outros países da América Latina também foram recrutadas, ainda que aquém do inicialmente planejado, já que a farmacêutica decidiu reduzir a quantidade global de voluntários. Os dados da fase 3 é que indicarão se o imunizante ofereceu proteção contra o desenvolvimento da covid-19, apontando a sua taxa de eficácia.

No mais recente estudo, os pesquisadores analisaram os resultados da aplicação da vacina em 805 participantes, entre adultos e idosos. Eventos adversos como fadiga, dor de cabeça e dor no local da aplicação foram notados, mas as pessoas tiveram rápida recuperação. Outros casos foram notados, mas os especialistas destacaram que não houve relação com o imunizante.

Outro resultado relevante foi a resposta imunológica gerada pela vacina. A pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes 30 dias após a aplicação. O número subiu para 100% quando os dados foram analisados 57 dias após o recebimento da dose, o que indica que uma menor parte do grupo demorou mais tempo para desenvolver a proteção. Os resultados foram obtidos tanto nos grupos mais novos como nos mais velhos, e também foi notado tanto nos que receberam dosagem menor quanto nos que receberam dosagem maior.

A vacina da Johnson & Johnson está nos planos do Brasil. Plano divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro mostra a inclusão de 38 milhões de doses do imunizante. De acordo com o governo federal, 3 milhões de doses dessa vacina seriam disponibilizadas no segundo trimestre de 2021, 8 milhões, no terceiro trimestre, e 27 milhões, no quarto trimestre do ano que vem.

Correio Braziliense

Opinião dos leitores

  1. Só falta comprar. Ficam falando, falando mas não vejo ação. Mas não pode enviar gente do governo federal pra negociar senão nao dá jogo. Ninguém quer fazer negócio com genocida, O filme tá sujo.

  2. Essa vacina, a princípio, parece ser bem melhor do que essa chinesa que está sendo distribuída.

  3. Isso sim eh vacina. Parabéns . A vachina com 50% e 2 doses vai demorar uns 2 anos para imunizar toda a população do Brasil.

    1. Né isso! E a gente tendo que tomar a vachina que o MINTOmaníaco agora diz que eh do Brasil, pq o presidente inepto não conseguiu comprar uma outra mais eficiente né! Ele poderia deixar de falar tanta bosta e trabalhar um pouco !

    2. A sua vende na casa do fazendeiro, não precisa esperar essa da Johnson & Johnson.
      Corre ?‍♀️ lá!

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Saúde

Recuperar-se de Covid pode dar imunidade por 5 meses, mas não evita transmissão, diz estudo

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Adultos de até 54 anos recuperados de infecção por coronavírus apresentam imunidade por ao menos cinco meses, indica estudo divulgado nesta quinta-feira (14) pelo governo britânico.

Feito pelo PHE (sigla em inglês para Saúde Pública da Inglaterra), o estudo Siren avalia testes regulares de mais de 20 mil profissionais de saúde desde junho do ano passado. Os voluntários têm de 35 a 54 anos, o que não permite tirar conclusões sobre o efeito em idosos (cujas respostas imunológicas tendem a ser mais fracas e breves).

Segundo a líder do estudo, Susan Hopkins, é muito improvável que quem já teve a doença desenvolva infecções graves nas 20 semanas seguintes, “mas ainda existe o risco de adquirir uma infecção e transmitir a outras pessoas”.

A pesquisa, que se baseia em testes PCR (para detectar a infecção) e de anticorpos, encontrou níveis altos de vírus em pessoas que já haviam se recuperado da doença, o que indica que elas devem continuar seguindo as regras de proteção (evitar contatos, usar máscaras, lavar as mãos, entre outros), de acordo com o PHE.

Os pesquisadores alertam que, como o trabalho está em andamento, não é possível descartar que quem contraiu a doença na primeira onda não a contraia novamente. A análise também ocorreu antes da disseminação generalizada da nova variante identificada no Reino Unido, e os pesquisadores estudam agora se os anticorpos fornecem proteção contra essa cepa

O trabalho detectou, de 18 de junho a 24 de novembro, 44 reinfecções em potencial (2 “prováveis” e 42 “possíveis”) entre 6.614 participantes que já haviam tido teste positivo para anticorpos contra o Sars-Cov-2. Nenhum dos 44 casos de reinfecção em potencial foi testado por PCR durante a primeira onda, mas todos foram positivos para anticorpos cont

Considerando que todos os 44 casos fossem reinfecções comprovadas, os dados indicam que a imunidade adquirida naturalmente como resultado de contágio forneceu 83% de proteção contra a reinfecção, em comparação com os que não haviam tido a doença antes. A proteção foi de 94% contra reinfecção sintomática e de 75% contra reinfecção assintomática.

Se forem considerados apenas os dois casos “prováveis” (voluntários que tiveram sintomas claros de doença na primeira onda e foram contagiados durante o estudo), a proteção seria de 99%.

A pesquisa vai continuar a acompanhar os participantes por 12 meses para explorar quanto tempo a imunidade pode durar, a eficácia das vacinas e até que ponto as pessoas com imunidade são capazes de transportar e transmitir o vírus.

O Reino Unido vive um crescimento acelerado de casos e internações nas últimas semanas, depois que a variante encontrada em seu território se tornou dominante no país.

Valor

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Diversos

Covid-19 pode diminuir tamanho do pênis, diz estudo

Foto: Pixabay

Um estudo que investiga as sequelas de longo prazo da covid-19, publicado neste domingo na plataforma científica MedRxiv, concluiu que a covid-19 pode diminuir o tamanho do pênis.

O estudo começou a investigar as consequências que o vírus pode deixar no corpo das pessoas há sete meses, e foi conduzido com mais de 3 mil pacientes de 56 países. Além de 3% dos homens terem relatado uma diminuição no tamanho de seu órgão genital, 15% deles relataram algum tipo de disfunção sexual e 11% relataram dor nos testículos.

Já em relação às mulheres, 26% das que menstruam relataram irregularidade nos ciclos, e 36% relataram algum tipo de problema menstrual. Algum tipo de disfunção sexual também foi relatado por 8% delas.

No entanto, as sequelas no sistema reprodutivo estão longe de ser as mais presentes nos voluntários que participaram do estudo. A maior parte deles, mesmo após sete meses de recuperação, relatou ainda sentir fadiga (de 75% a 80%, dependendo da idade), mal-estar pós-esforço (até 75%) e algum tipo de disfunção cognitiva (de 52% a 59%).

Dentre as sequelas neurológicas mais relatadas, estão a dificuldade de concentração (75%) e dificuldade de raciocínio (65%). Além disso, 73% dos pacientes relataram também algum tipo de problema de memória. Dentre estes, a maioria (65%) relatou problemas com a memória de curto-prazo e 35% teve problemas com memórias mais antigas.

“Uma das maiores descobertas para mim foi que não houve diferença na idade para a disfunção cognitiva, perda de memória ou impacto disso na vida diária! Isso aconteceu com tanta frequência no grupo de 18 a 29 anos quanto no grupo com mais de 70 anos”, escreveu a pesquisadora Hannah Davis, uma das autoras do estudo.

O estudo foi feito por voluntários e membros de um grupo de apoio que, desde abril, se dedica a investigar os efeitos a longo prazo da covid-19, e ainda precisa ser revisto por pares.

O Dia – IG

https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2020/12/6054018-covid-19-pode-diminuir-tamanho-do-penis-diz-estudo.html

Opinião dos leitores

  1. Já não basta viver de pescoço prá baixo, agora é a moléstia dos cachorros mesmo, vade retro caginbrinba.

  2. Há, agora possa ser que os homens fiquem em casa e q logo venha um estudo com mulheres, eu achoooooo que vai sair. Ouvi dizer que diminui o tamanho do bumbum e não vão mais dançar funk , mesmo qdo a música acaba, colocam as mãos acima do joelho e rebolam, seria o funk?

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Saúde

Estudo da Fiocruz reforça que reinfecção por covid-19 é possível e pode ser grave

Coronavírus (Foto: Getty Images)

Casos assintomáticos e mesmo brandos de covid-19 não oferecem imunização contra a doença, segundo um novo estudo da Fiocruz divulgado nesta quarta-feira (23/12). Publicado na Social Science Research Network, o trabalho reforça a ideia de que a reinfecção pelo SarsCov2 é possível e pode resultar em um quadro grave da doença. Ou seja, a população está ainda mais vulnerável à pandemia do que se imaginava.

O principal autor do estudo, o virologista Thiago Moreno, disse que apressou ao máximo a divulgação dos resultados por uma questão de responsabilidade social.”Sinto como uma questão de responsabilidade social divulgar o quanto antes”, afirmou Moreno, lembrando que estamos às vésperas do período de festas e viagens de férias. “Se você já teve uma infecção assintomática ou branda, isso não significa que não vá ter de novo, nem que será branda novamente.”

O estudo foi feito no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) a partir do sequenciamento de genótipos do novo coronavírus. O trabalho acompanhou semanalmente quatro indivíduos que não apresentaram nenhum sintoma desde o início da pandemia, em março. Foram feitos testes sorológicos e RT-PCR em todos os indivíduos acompanhados e todos testaram positivo, embora fossem assintomáticos.

No sequenciamento dos genomas, os pesquisadores confirmaram que uma pessoa contraiu o vírus associado à um genoma importado e outra apresentou uma estrutura viral associada ao genoma que já circulava pelo Rio de Janeiro.De acordo com Moreno, um dos voluntários procurou novamente o grupo de pesquisa no final de maio, alegando sinais e sintomas mais fortes de covid-19, como febre, e perda de paladar e olfato.”

Quando fizemos o RT-PCR mais uma vez, os quatro indivíduos testaram positivo. O que observamos foi uma reinfecção dentro do ambiente familiar”, explicou o pesquisador. “Contudo, a pessoa que apresentou em março o genótipo associado a casos importados agora estava infectada por uma outra cepa. O outro indivíduo, que tinha sido infectado com o genótipo que circulava no Rio continuava com o mesmo genótipo, mas ele já tinha algumas mutações acumuladas, o que permitiu a interpretação de que era uma reinfecção e não uma persistência da infecção.”

Para o virologista, o trabalho reforçou a noção de que a reinfecção é possível – algo comum entre os vírus respiratórios. Segundo ele, a primeira exposição ao vírus não garantiu uma memória imunológica do organismo.”Pessoas com casos assintomáticos ou muito brandos, se forem reexpostas ao vírus, poderão ter novamente uma infecção”, disse. “Desta vez, pode ser uma infecção mais severa do que a primeira, como demonstrado na pesquisa.”

Quando o organismo é invadido por algum microorganismo estranho, ele, inicialmente, lança uma resposta genérica para combater o invasor. Por não ser específica, essa resposta não gera uma memória da invasão, embora consiga derrotar as formas mais brandas da infecção. Nesses casos, não há imunização.Nas formas mais graves e mais longas da doença é diferente.

Há a formação de uma resposta adaptativa específica para combater aquele invasor. Essa resposta é que forma a imunização.Um outro problema, segundo Moreno, é que em alguns casos pode até acontecer uma imunização, mas que não é duradoura – é o que ocorre no caso do vírus influenza, por exemplo. “Os dois mecanismos podem estar acontecendo em paralelo”, explicou.

Época, com Estadão

Opinião dos leitores

  1. O vírus selvagem não confere imunidades e as vacinas sim. O vírus tem alta letalidade mas 80% das infecções são assintomáticas. Quanto tempo ainda teremos que ouvir tanta picaretagem travestida de ciência?

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Diversos

Sonhos durante a quarentena estão mais vívidos e povoados por monstros, aponta estudo pioneiro, com participação da UFRN

Foto: iStock/Getty Images

A data: 21 de março de 2020. “Estou no meio de uma floresta. É inverno, com neve acumulada no chão, mas o ar está quente. Sinto uma dor no ombro direito e vejo um enorme inseto parecido com um gafanhoto, que já roeu o tecido do meu suéter e agora arranha minha pele. Depois, um verme branco e fino aparece em meu quadril. Seu toque é como ácido. Alguém diz que todos são imunes a esses seres, mas preciso sair daqui. Ao acordar, me dou conta da dor no quadril, onde o verme estava.” Trata-se, claro, de um sonho — um dos 9 000 compilados no livro Pandemic Dreams (Sonhos da pandemia), de Deirdre Barrett, psicóloga da Universidade Harvard e coautora de um estudo pioneiro sobre o que os indivíduos sonham desde que a Covid-19 passou a fazer parte do cotidiano coletivo. Ao menos cinco outros projetos em diferentes fases de andamento, inclusive no Brasil, estão analisando como a doença contaminou não só o corpo de 70 milhões de pessoas, mas também o inconsciente dos seres humanos.

Os primeiros resultados apontam para sono mais agitado, sonhos mais vívidos e constantes referências a monstros, a tristezas e, sem surpresa alguma, a uma certa mania de limpeza. Além das noites inquietas, mudanças de hábito como isolamento, uso de máscara e falta de contato físico se refletem em sofrimento e confusão de sinais. “As situações traumáticas costumam gerar um excesso de estímulo, porque desacomodam o indivíduo e requerem uma nova organização mental”, explica Rose Gurski, psicóloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenadora do projeto Sonhos em Tempos de Pandemia, junto com a UFMG e a USP.

O histórico do Google, testemunha da sociedade conectada, mostra que as buscas este ano de “por que estou tendo sonhos esquisitos” aumentaram 80% nos Estados Unidos. Aqui, a pesquisa de “como parar de ter pesadelos” cresceu 160%. Segundo Deirdre, os sonhos destes tempos estranhos ou fazem referência direta à Covid-19 (a muito citada angústia de se descobrir nu em público é replicada no temor de se ver sem máscara, por exemplo), ou pendem para o fantástico (o vírus invisível toma a forma de insetos e vermes). A ciência já demonstrou que o conteúdo dos sonhos tem contribuição decisiva para o bem-­estar das pessoas. Reviver no sono acontecimentos traumáticos ajuda a controlar a memória deles, promovendo uma espécie de aprendizado — mais ou menos como na digestão, extraindo o que é benéfico e livrando-se das toxinas. Também os pesadelos têm sua função, treinando respostas para determinadas situações. “A quantidade de sonhos bizarros e assustadores durante a pandemia confirma essas premissas”, diz Natália Mota, pesquisadora do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que desenvolve o estudo “Sonhando durante a pandemia de Covid-19”. Por já compilar sonhos desde antes da crise, a pesquisa pode comparar as mudanças no inconsciente dos indivíduos. “Os temas da morte, segurança pessoal e perdas — do carro, do endereço de casa, da memória — aparecem de múltiplas formas”, relata Natália.

Inspirado na descrição de Sigmund Freud (pai de todas as inferências oníricas) de que os sonhos atuam como vigias noturnos que ajudam a preservar a integridade da mente, o Museu de Londres é a primeira instituição do gênero a planejar um acervo de sonhos na pandemia, o Guardiões do Sono. O projeto se encaixa em uma iniciativa maior, Collecting COVID, que se propõe a registrar as características destes tempos extraordinários para as gerações futuras. A coletânea de sonhos tem como ponto de partida uma pesquisa realizada pelo King’s College, de Londres, em junho deste ano, que aponta que metade dos britânicos relata sono mais perturbado desde que o vírus apareceu. Dois em cada cinco dormem menos horas por noite e três em cada cinco dormem mais horas, mas se sentem menos descansados. “Isso gera um ciclo difícil de quebrar. O stress elevado perturba o descanso, enquanto o sono precário afeta a resiliência mental”, frisa Ivana Rosenzweig, diretora do Centro de Sono e Plasticidade Cerebral da universidade.

A tendência de os sonhos apresentarem conteúdos semelhantes de uma forma coletiva já havia sido constatada em outras situações traumáticas, como nas semanas que se seguiram aos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos. “O sonho reside no limiar entre o sujeito e o coletivo, revelando que os problemas sociais também são resolvidos no espaço mais íntimo de cada um”, diz Natália, da UFRN. Deirdre, a psicóloga de Harvard que também estudou os padrões oníricos dos muçulmanos durante a Primavera Árabe e dos prisioneiros de guerra em campos de concentração nazistas, concorda: as imagens e associações de ideias similares revelam, nos dias de hoje, uma espécie de “inconsciente coletivo” da pandemia. “Estamos enfrentando os mesmos medos, por isso apresentamos conteúdos parecidos”, explica. Os braços de Morfeu não andam nada reconfortantes. Mas, em breve, tudo isso vai passar.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Eu sonho que sou um vaqueiro e açoito o lombo de um rebanho muito teimoso…
    Em alguns dias da semana, marcamos com ferro quente o lombo de alguns também.

    1. Arruma um emprego de verdade que logo passa , sua quadrilha PTralha foi expulsa pelo maior roubo da história da humanidade, gado , feno , coisa de VAGABUNDO , vocabulário chulo, vamos lá , tome um banho , faça a barba , procure a carteira de trabalho ( ela é azul ) a vá para frente do SINE , talvez consiga

    2. "Apois" eu já sonho com vc nu correndo atrás de mim critando… – agora é minha vez, agora é minha vez!!!

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Saúde

Estudo mostra que bebês de mães com covid-19 têm anticorpos

Foto: Reuters/direitos reservados

Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.

As conclusões de um estudo com 16 gestantes divulgado nesta sexta-feira também revelaram que a maioria estava ligeiramente infectada e que reações mais sérias ocorreram em mulheres mais velhas com um índice de massa corporal elevado – uma tendência que se espelha na população em geral geral.

As cinco que haviam dado à luz à altura da publicação do estudo tinham anticorpos, de acordo com a Rede de Pesquisa de Obstetrícia e Ginecologia de Cingapura.

O número de anticorpos dos bebês variou, e foi mais alto entre aqueles cujas mães haviam sido infectadas mais perto do momento do parto, disseram os pesquisadores. É necessário um monitoramento adicional para se determinar se os anticorpos diminuirão à medida que bebês crescem, acrescentaram.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Que assim seja, estiva com COVID quando minha bebê nasceu, tive que antecipar o parto pois ela estava em sofrimento, por causa deste. Quando ela nasceu, eu estava com 10 dias de sintomas e 3 dias de positivado o Swab.

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Diversos

Perder dinheiro várias vezes causa mudanças no cérebro, diz estudo

Foto: (Malte Mueller/Getty Images)

A questão financeira é uma grande preocupação da vida adulta. Pagar contas, comprar bens e investir, são objetivos da maioria da população. E um novo estudo mostra que devemos tomar cuidado com o nosso dinheiro, pois perdas financeiras consecutivas podem resultar em mudanças no nosso cérebro.

O estudo do Institute for Cognitive Neuroscience da Rússia, publicado na revista científica Scientific Reports, demostrou em um experimento que a atividade econômica pode mudar ativamente o cérebro. O experimento sugere que abrir uma conta com o valor maior que o esperado ou perder dinheiro em um investimento – o que resultaria em uma perda financeira – faz com que sinais sejam enviados ao cérebro e resultem em alterações.

Para chegar nessa conclusão, os pesquisadores usaram um jogo econômico onde os participantes receberam sinais sonoros que indicariam perdas ou ganhos de diferentes proporções. A cada rodada do jogo, era possível perder entre uma e 51 unidades monetárias. As 29 pessoas que participaram do estudo tiveram que responder de forma rápida e precisa aos sinais de áudio para evitar perder dinheiro.

O estudo mostrou que a experiência com o jogo resultou em mudanças plásticas no córtex auditivo do cérebro, que começou a distinguir com mais precisão os sons associados a grandes perdas financeiras. “O som de uma máquina caça-níquéis pode por muito tempo estar associado a uma grande vitória ou perda ao visitar um cassino, o que causa uma reação particularmente forte em nosso cérebro no futuro”, explicou a pesquisadora chefe do estudo Anna Shestakova.

Além disso, os cientistas demonstraram uma ligação dessa mudança plástica com o sinal de aprendizagem gerado pelo cérebro humano durante a execução do jogo. Indivíduos com um sinal de aprendizagem neural mais acentuado demonstraram mudanças plásticas mais fortes no sistema nervoso.

Os resultados do experimento sugerem que a experiência econômica na nossa vida pode levar a mudanças no cérebro, o que altera a forma como os sinais externos são percebidos. “Esta é a primeira evidência experimental que mostra que a atividade econômica pode mudar ativamente o cérebro”, afirmou o pesquisador Aleksey Gorin.

Curiosamente, o cérebro pode aprender a identificar sinais econômicos importantes automaticamente com o passar dos anos. Além disso, os cientistas mostraram precisamente como ocorre essa reconfiguração do cérebro e demonstraram o papel das diferenças individuais nos sistemas de aprendizagem do cérebro que usam a dopamina.

Exame

 

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Diversos

ESTÁ CONVENCIDO? Novo estudo confirma que cães não entendem o que humanos dizem

Foto: Vivien Reicher

Você pode pensar que seu cão entende cada sílaba que você diz, mas é provável que ele não esteja se atendo às suas palavras, descobriu um novo estudo.

Apesar da capacidade auditiva “semelhante à humana” para interpretar os sons da fala, os cães não ouvem as diferenças sutis entre as palavras da mesma forma que os humanos, segundo revelou uma equipe de pesquisadores.

Palavras são compostas de sons de fala, que, se mudados, alteram todo o significado. “Cão”, por exemplo, pode se transformar em “pão”.

Pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd em Budapeste, na Hungria, mediram a atividade cerebral de cães de famílias usando uma técnica chamada eletroencefalografia, que envolvia prender eletrodos nas cabeças dos animais.

Os pesquisadores tocaram para os cães palavras de instrução gravadas que eles conheciam (como “sit”, ou seja, o comando “sentar”), palavras semelhantes, mas sem sentido (“sut”) e, então, palavras sem sentido muito diferentes (“bep”).

Os especialistas descobriram que os cães, que não haviam sido treinados especificamente para o experimento, podiam distinguir rápida e claramente a diferença entre as palavras de instrução conhecidas (“sit” no exemplo) e as palavras sem sentido muito diferentes (“bep”).

“A atividade cerebral é diferente quando eles ouvem as instruções, que eles conhecem, e as palavras sem sentido muito diferentes, o que significa que os cães reconhecem essas palavras”, afirmou a autora do estudo, Lilla Magyari, à CNN. Magyari é pesquisadora de pós-doutorado no departamento de etologia da Universidade Eötvös Loránd.

No entanto, os animais não prestaram atenção às pequenas diferenças entre palavras conhecidas e palavras sem sentido de som semelhante (“sut” no exemplo). Segundo a pesquisadora, em vez disso, os cachorros participantes do estudo canino as processaram como se fossem a mesma palavra.

Os cães são conhecidos por sua capacidade auditiva e de ouvir bem as palavras e sons, disse Magyari, e são capazes de diferenciar os sons da fala. “Mas parece que eles realmente não prestam atenção a todos os sons da fala”, contou, acrescentando que pesquisas adicionais poderiam explicar as razões para isso.

“Os cães podem simplesmente não perceber que todos os detalhes, os sons da fala, são realmente importantes na fala humana. Pense num cachorro normal: ele é capaz de aprender apenas algumas instruções em sua vida”, afirmou.

Embora nossos companheiros caninos possam não reconhecer todas as nuanças, Magyari disse que o estudo também confirmou que os cães realmente ouvem a fala humana, como sugerido por estudos anteriores – e não respondem apenas a humanos que lhe são familiares ou à linguagem corporal.

“Com isso, mostramos que os cães podem diferenciar as palavras que conhecem das palavras sem sentido”, disse ela, observando que os cães da família registravam a atividade cerebral mesmo quando ouviam palavras de instrução proferidas por uma voz desconhecida, proferidas por um alto-falante.

Os resultados foram publicados na revista “Royal Society Open Science” na terça-feira (8).

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. São tão grandes e lindos que não precisam entender nenhuma palavra.
    Sentem, falam e amam muitos mais que “humanos”

  2. Boa noite Cacá ! ( Calígula para os íntimos ) , mulher a apoís ! Atrás de vc eu sou um jumento mesmo . Ah Papai ! Mummmmmm

  3. Muito interessante esse estudo , acho que piderja ser extendido para os membros da Gadolândia . Tonho quando relincha o Gado entende ?

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Saúde

VALE A PENA LER: Estudo aponta o jeito mais seguro de andar de carro na pandemia

Foto: A. L./Unsplash

Se você precisa pegar carona com um carro de aplicativo ou mesmo um amigo, atenção: em tempos de pandemia, o ideal é que todas as janelas do veículo se mantenham abertas durante o trajeto. É o que concluiu um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Brown, nos Estados Unidos, publicado na última sexta-feira (4) na revista científica Science Advances.

Os cientistas usaram modelos de computador para simular o fluxo de ar dentro de um carro compacto em diversos cenários: todas as janelas abertas, todas fechadas ou algumas abertas e fechadas. Os resultados indicam que quanto mais abertura para ventilação, menor a concentração de partículas de aerossol trocadas entre motorista e passageiro.

A situação menos indicada é manter todos os vidros fechados e o ar-condicionado ou aquecedor ligado. “Mesmo uma ou duas janelas abertas foi bem melhor do que todas elas fechadas”, conta Asimanshu Das, estudante de pós-graduação na Escola de Engenharia da universidade que coliderou a investigação, em nota.

As simulações consideraram um passageiro sentando atrás do motorista ou no lado oposto no banco traseiro, já que essas são as duas posições com maior distanciamento possível entre as duas pessoas. O fluxo de ar foi avaliado com o veículo andando a uma velocidade de 80 km/h, e a formação de aerossóis também foi medida.

Simulações em computador de diferentes cenários de troca de partículas de aerossol dentro do carro: manchas vermelhas indicam mais partículas. O maior risco é com as janelas fechadas (no topo, à esquerda) e vai diminuindo com cada vez mais vidros abertos. O melhor cenário é o inferior, à direita. (Foto: Breuer lab/Brown University)

Já se sabe que o novo coronavírus é capaz de permanecer ativo no ar, especialmente em ambientes pouco ventilados. Ao abrir (ou fechar) as janelas, a taxa de renovação do ar por hora se altera, e é isso que impacta a disseminação de partículas possivelmente contaminadas.

A disposição das aberturas importa. Os pesquisadores viram que a pressão do ar perto das janelas traseiras tende a ser maior. Como resultado, o ar entra no carro pela parte de trás e sai pela da frente. Ao abrir tudo, cria-se dois fluxos de ar independentes em cada lado do carro. Nas simulações, quando os ocupantes estavam em lados opostos, pouquíssimas partículas foram trocadas entre passageiro e motorista — embora este tenha um risco ligeiramente maior por estar na área por onde o ar sai.

Abrir as janelas do lado oposto ao que motorista e passageiro estão sentados cria um fluxo de ar que reduz a troca de partículas de aerossóis entre as pessoas (Foto: Breuer lab/Brown University)

Outra constatação curiosa é que abrir a janela imediatamente ao lado de cada pessoa não é a melhor ideia — prefira baixar o vídro do seu lado oposto. “Quando as janelas opostas aos ocupantes estão abertas, você tem um fluxo de ar que entra por trás do motorista, passa pela cabine atrás do passageiro e sai pela janela do banco da frente do lado do passageiro”, explica o professor Kenny Breuer, autor sênior do estudo.

Vale lembrar, no entanto, que essas práticas não substituem o uso de máscara por todas as pessoas dentro do veículo e medidas de higiene. Os autores também ponderam que não mediram o comportamento de gotículas maiores possivelmente infectadas com o Sars-CoV-2.

Galileu

 

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Diversos

Anvisa nega pedido da Unicamp a estudo com cultivo de Cannabis

Foto: Eric Engman / AP

A Anvisa negou um pedido da Unicamp para desenvolver uma pesquisa com o cultivo de Cannabis.

A resposta negativa foi dada em 6 de novembro, após nove dias de análise.

Em parceria com a empresa Entourage Phytolab, o estudo agronômico da Unicamp duraria dois anos e trabalharia com 91 tipos de sementes de Cannabis para a produção de medicamentos.

Um recurso será apresentado nos próximos dias à Diretoria Colegiada da agência, que deve ser julgado em janeiro.

“É uma pena. Infelizmente estamos passando por um momento de muito obscurantismo. Não estamos pedindo nada que não esteja autorizado pela lei”, afirmou Caio Santos, CEO da Entourage, ressaltando que o trabalho pode contribuir com o combate de doenças coronárias, emagrecimento e tratamentos anti-inflamatórios.

Na semana passada, a Universidade Federal de Viçosa e a startup ADWA Cannabis iniciaram uma pesquisa para o melhoramento genético da planta.

Contudo, após resistência da Anvisa, o estudo só começou após uma decisão judicial.

Guilherme Amado – Época

Opinião dos leitores

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Diversos

Solidão é mais forte aos 20 anos e menor depois dos 60, aponta estudo

(Foto: Kristina Tripkovic/Unsplash)

A solidão pode ser considerada uma questão de saúde pública prevalente, com impactos no bem-estar e na longevidade. Um estudo da universidade norte-americana Florida State University College of Medicine, publicado em 2017, mostrou que a solidão pode aumentar em 40% o risco de demência, além de tornar a pessoa isolada mais vulnerável a doenças neurodegenerativas, como depressão, hipertensão e diabetes. Já pesquisadores da Universidade de Chicago alertaram, em 2018, que a falta de experiências sociais pode ser tão nociva quanto o cigarro. O tema tem gerado tamanha preocupação nos últimos anos, ao ponto de o governo britânico criar um gabinete especialmente voltado a estratégias para enfrentar o problema.

Agora, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, afirmam que a solidão seria mais intensa entre os jovens. Segundo o estudo, lançado neste mês pelo The Journal of Clinical Psychiatry, entre os 20 e 29 anos, a solidão atinge o seu pico durante a vida. Por outro lado, após os 60 anos é que as pessoas se sentem menos atingidas por ela.

As conclusões vieram de uma análise com mais de 2.800 participantes, todos norte-americanos, com idade entre 20 e 69 anos. Nela, os pesquisadores identificaram os fatores psicológicos e sociais que levam a padrões de solidão em diferentes faixas etárias. Em seguida, encontraram uma série de preditores de solidão ao longo da vida.

Por exemplo, foi observado que, em todas as idades, pessoas com níveis mais baixos de empatia, compaixão, relações sociais, sem parceiros conjugais e maiores distúrbios de sono também são mais predispostas a se sentirem solitárias. Já fatores como baixa autoconfiança social e maior ansiedade foram associados à piora na solidão em todas as décadas de idade, exceto após os 60 anos. Outro motivo para os sexagenários serem menos tocados pelo isolamento seria explicado pela associação inversa entre solidão e sabedoria, que tende a ser maior entre as pessoas mais velhas. Para esse grupo, a educação e as queixas de memória são fatores de maior influência para esse sentimento.

De acordo com a autora principal do estudo, Tanya Nguyen, a sensação exacerbada de solidão aos 20 anos pode ser atribuída ao fato de, nesta idade, os jovens precisarem conciliar momentos de grande estresse e pressões para estabelecer uma carreira profissional e encontrar um parceiro para a vida. “Muitas pessoas nessa década também estão constantemente se comparando nas redes sociais, e estão preocupadas com quantas curtidas ou seguidores eles têm”, afirma Tanya, que é professora clínica assistente no Departamento de Psiquiatria da UC Escola de Medicina de San Diego. Além disso, ela diz que o nível de autoconfiança é mais baixo entre esses jovens, o que aumentaria o nível de solidão.

Nova crise aos 40 anos

O estudo também detectou que, aos 40 anos, as pessoas vivem um novo pico de solidão. Isso porque, nessa fase, é preciso enfrentar novos desafios físicos e problemas de saúde, como hipertensão e diabetes. “As pessoas podem começar a perder entes queridos próximos a elas, ao mesmo tempo em que seus filhos estão crescendo e se tornando mais independentes. Isso tem um grande impacto sobre o seu propósito e pode causar uma mudança na autoidentificação, resultando em maior solidão”, acrescenta Tanya.

Os pesquisadores mostraram ainda que a empatia e a compaixão atuam como componentes de comportamentos pró-sociais, portanto, seriam bons aliados no combate à solidão: “A compaixão parece reduzir o nível de solidão em todas as idades, provavelmente permitindo que os indivíduos percebam e interpretem com precisão as emoções dos outros juntamente com o comportamento útil para com os outros, aumentando assim sua própria autoeficácia social e redes sociais”, afirma o autor correspondente do estudo, Dilip V. Jeste, que é reitor associado sênior de da Escola de Medicina da UC San Diego.

Jeste diz que os preditores variados ao longo das décadas sugerem a necessidade de uma priorização personalizada de metas de prevenção e intervenção. “Queremos entender quais estratégias podem ser eficazes na redução da solidão durante este momento desafiador”.

Para o neuropsiquiatra, essas descobertas são especialmente relevantes durante a pandemia global da Covid-19. “A solidão é agravada pelo distanciamento físico necessário para impedir a propagação da pandemia.”

Galileu, via Agência Einstein

 

Opinião dos leitores

  1. De fato, só sinto falta de um político como Lula, que governava para o povo. O melhor presidente de todos os tempos. Grande estadista. Naquele tempo, eu comprava iogurte toda semana.

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