Jornalismo

Carlos Eduardo não aceita críticas do Novo Jornal e cancela assinatura

 

Lamentavelmente o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves começou sua quarta-feira (23) com uma atitude completamente anti-democrática.

O político, presidente estadual do PDT, tomou a decisão de cancelar a assinatura do matutino Novo Jornal. O motivo? A publicação de uma matéria falando da votação das contas do exercício de sua Prefeitura de Natal, em 2008.

De acordo com informações repassadas a blogueira Laurita Arruda, as falas ainda foram essas: “Gostaria de cancelar esta porcaria que não é digna de entrar em minha casa!”.

Quando o blog comentava que o ex-prefeito tinha atitudes antidemocráticas e que não aceitava críticas chegou a ser criticado. Mas essa é prova de uma atitude do período da ditadura.

Informações do Blog de Laurita Arruda

Opinião dos leitores

  1. Ele cancelou a assinatura ou mandou fechar o jornal? Esse última atitude que era comum na época da ditadura.
    Cancelar a assinatura é um direito básico de qualquer assinante, pelo que o comentário relacionando o ato à ditadura é um evidente exagero desse blog.

  2. Eu concordo que Carlos Eduardo tem realmente atitudes anti-democráticas, mas, também ser uma atitude anti-democrática ele cancelar a assinatura de um jornal que vai p sua residencia também é demais. Ele tem todo direito de cancelar a hora que ele achar conveniente…assim como pode voltar a assinar.

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Jornalismo

Enildo Alves critica aliança PSB e PDT: "Não consigo compreender"

O vereador Enildo Alves opositor ferrenho a Carlos Eduardo Alves aproveitou seu tempo na tribuna do plenário da Câmara Municipal de Natal (CMN) para criticar a aliança fechada ontem (e anunciada hoje) entre PSB e PDT para as eleições de outubro desse ano.

Enildo lembrou do troca-troca de partidos que Carlos Eduardo fez em sua trajetória política usando o termo “traição”.

“Quem trai uma vez, trai duas, trai três e trai quatro. Eu não consigo entender como um partido fecha questão por uma ilegalidade. Ela [Wilma de Faria], que se diz injustiçada, fica do lado de quem é um fora da lei. O partido que governou o Estado e a capital diminuiu. Nunca vi um partido diminuir. Politicamente, quem apoia Carlos Eduardo ganha, mas não leva. O PT tem lealdade canina ao PSB. Porque ela apoiar o PDT de um político que foi de um partido para o outro? Realmente nã consigo compreender”, disparou.

Opinião dos leitores

  1. jogo de interesses claro nessas votações, Rogério Marinho (apoiado por Enildo) só terá alguma chance se Carlos Eduardo for Inelegível

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Jornalismo

Nome do vice de Carlos Eduardo não será anunciado amanhã

Agora é prego batido e ponta virada. Segundo informações apuradas pelo blog, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves acaba de ganhar uma grande aliada para as eleições municipais de outubro desse ano: a ex-governadora Wilma de Faria.

Em uma conversa agora a tarde, os presidentes do PDT e PSB selaram o acordo para a aliança. Uma chapa liderada pelos dois grandes nomes, até agora, nas pesquisas de intenção de voto. No acordo ficou acertado que Carlos Eduardo será candidato a prefeito e Wilma de Faria indicará o nome do vice.

O anúncio oficial à candidatura será feito em coletiva para a imprensa às 10h, nesta quarta-feira (23), na Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército em Natal (Assen).

Porém, o nome do indicado ainda está em aberto. Quem escolherá o nome do vice será a própria Wilma, mas ela ainda não definiu quem. Dois despontam como possíveis candidatos a vice, Júlia Arruda e Damião Pita.

Proporcional

Enquanto um grupo grande vai se fechando em torno da chapa majoritária, ao que tudo indica, esse mesmo grupo ficará dividido na disputa para a proporcional. O PSD do vice-governador Robinson Faria que vem se aproximando bastante de Wilma e que já declarou apoio a Carlos Eduardo deve formar uma coligação independente para as eleições para vereador junto com PPS e PC do B.

A outra coligação proporcional será formada pelo PDT/PSB.

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Jornalismo

Wilma de Faria deve anunciar apoio a Carlos Eduardo nesta quarta

Se depender das pesquisas de intenção de voto realizadas nos últimos meses, está por vir aí a “chapa imbatível” liderada pelo ex-prefeito Carlos Eduardo Alves e pelo indicado da ex-governadora Wilma de Faria, respectivamente, presidentes estaduais do PDT e do PSB, estão fechando a aliança para disputar a Prefeitura de Natal as eleições de outubro desse ano.

O anúncio oficial deve ser feito pela ex-governadora nesta quarta-feira (23), em uma coletiva marcada para ser iniciada às 10h, na Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército em Natal (Assen).

Neste momento, Wilma e Carlos Eduardo acertam apenas os detalhes para a aliança que deve ter Carlos Eduardo como principal nome da chapa e um nome do PSB para vice. O nome mais cotado nesse momento é o do ex-secretário Damião Pita, braço direito da pessebista, mas outros também estão em discussão.

O anúncio da aliança também irá refletir na votação das contas de Carlos Eduardo, que estão na pauta da Câmara Municipal de Natal (CMN). Dentre os acertos que estão sendo fechados agora, também está o apoio de toda a bancada do PSB para votar favorável a aprovação das contas. Esse acerto já está definido.

Pelo andar da carruagem, que já contabiliza vários encontros entre as duas lideranças, dificilmente essa aliança não será fechada.

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Jornalismo

PCdoB confirma coligação com Carlos Eduardo

A candidatura de Carlos Eduardo (PDT) à Prefeitura de Natal conta com mais um importante apoio: o do PCdoB. O anúncio oficial de se coligar com o ex-prefeito será feito pelo PCdoB em uma plenária promovida pelo partido nesta quarta-feira (9), às 18 horas, na Assembleia Legislativa.

O diretório do PCdoB em Natal vem buscando a união entre os partidos de oposição às atuais gestões municipal e estadual. Os comunistas defendem que partidos como PDT, PT, PMDB e PSB se juntem a eles na formação de um bloco progressista.

Partindo dessa premissa, o PCdoB entende que o ex-prefeito Carlos Eduardo é o que reúne as melhores características para ser o candidato dessas forças de oposição. A experiência na administração pública, o histórico de seu mandato à frente da Prefeitura e a aceitação popular (retratada pelas pesquisas de opinião) credenciam Carlos Eduardo, na avaliação dos comunistas natalenses, como o melhor nome para a vitória do bloco progressista na eleição da capital.

Segundo o presidente do Comitê Municipal do PCdoB em Natal, João Oliveira, o encontro — para o qual foram convidados representantes do PDT, PT, PMDB e PSB — servirá para debater e afinar a tática eleitoral a ser implementada durante o pleito deste ano.

O vereador George Câmara (PCdoB) acrescenta que a plenária também buscará interpretar e debater as dúvidas mais frequentes da militância, como, por exemplo, se o partido fará coligação ou se lançará uma nominata própria para vereador. George explica que o projeto principal do PCdoB é o de ampliar a presença do partido na Câmara Municipal de Natal. “Estamos compondo uma chapa com nomes fortes e de representatividade social para que o PCdoB saia vitorioso nesta eleição com duas ou mais cadeiras na Câmara”, ressalta o vereador.

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Jornalismo

TRE mantém condenação por dupla filiação contra Álvaro Dias

O pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) manteve, por unanimidade, a condenação do ex-deputado estadual Álvaro Dias por dupla filiação. O ex-parlamentar tentava reverter a condenação por meio de recurso.

A ação começou quanto o político deixou o PDT rumo ao PMDB. A saída teria sido normal se ele tivesse se desfiliado antes de assinar a outra ficha.

O juiz Ricardo Procópio foi relator da matéria e seu voto foi seguido pelos demais membros da corte, co exceção do juiz Ricardo Moura alegou suspeição e não participou do julgamento.

Com a condenação mantida, Álvaro Dias fica sem partido e, por enquanto, não pode disputar as eleições desse ano por estar inelegível. Um dos critérios de elegibilidade é ter uma filiação partidária

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Política

Justiça cancela filiação partidária de Álvaro Dias

O ex-deputado estadual Álvaro Dias está sem ficha partidária. A Justiça Eleitoral cancelou, no final do ano passado, a filiação dele tanto no PDT, partido que era ligado, quanto do PMDB, partido o qual pretendia se filiar para disputar as eleições em Caicó.

A informação divulgada através do blog do Marcos Dantas, traz o extrato da Justiça Eleitoral cancelando as duas filiações no dia 13 de dezembro. Vale lembrar que Álvaro já tinha até assinado a ficha de filiação no PMDB.

Por enquanto, um candidato a menos na disputa na maior cidade do Seridó.

Reprodução do extrato retirada do blog de Marcos Dantas

 

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Denúncia

Assessores de Carlos Lupi pediam R$ 1 milhão de reais por registro sindical

Reportagem em VEJA desta semana mostra que sindicalista ligado ao PT alertou o Palácio do Planalto sobre o esquema de extorsão na pasta há nove meses, mas nada foi feito

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em audiência da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal

Nas últimas semanas, o país conheceu a extensa lista de serviços prestados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi – não aos brasileiros, mas ao seu partido, o PDT. A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado acrescenta à relação mais uma traficância em curso na pasta: um esquema de extorsão envolvendo assessores de confiança do ministro que cobram propina para emitir o registro sindical. O governo foi alertado para o caso há nove meses por sindicalistas ligados ao PT, mas nada foi feito a respeito.

Quem relata o caso é o mecânico Irmar Silva Batista, que foi pego na engrenagem quando tentava criar o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sirvesp). Em 2008, o então secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, o apresentou a um assessor, Eudes Carneiro, que lhe pediu 1 milhão de reais para liberar o registro. Irmar se recusou a pagar e o registro não saiu até hoje.

Em fevereiro deste ano, Irmar enviou por e-mail uma carta para a presidente Dilma Rousseff e para o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. No documento, ele narra o caso e pede providências. O Palácio do Planalto acusou o recebimento da carta em 9 de março, mas na semana passada a assessoria de imprensa da Presidência informou que não foi possível fazer nada. Por motivos técnicos: o trecho que narrava a denúncia, estranhamente, teria chegado cortado na mensagem recebida. Ouvidos por VEJA, todos os citados por Irmar Batista negaram o pedido de propina.

Em entrevista à reportagem, Irmar Batista contou em detalhes o pedido de propina. Confira a seguir duas das respostas publicadas por VEJA:

O senhor foi achacado no Ministério do Trabalho? No fim de 2008, fui a Brasília reclamar da demora para registrar o sindicato. Procurei o Medeiros (Luiz Antonio de Medeiros, então secretário de Relação do Trabalho), que me levou a uma sala ao lado e disse: “O que o Eudes acertar, está acertado”. Então ficamos a sós com o Eudes Carneiro (assessor do ministério). Antes da reunião, o Eudes mandou a gente desligar os celulares. Sentamos à mesa e veio a proposta indecente: eles pediram 1 milhão de reais para liberar o registro do sindicato.

O senhor fala em esquema, o que sugere que seu caso não foi o único. Vários sindicatos foram extorquidos, mas o pessoal tem medo de aparecer. Há outros sindicatos que também foram vítimas disso que aceitaram pagar propina.

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Política

Ministro ganhou diária em agenda do PDT

A situação de Carlos Lupi só se complica. A edição impressa da Folha de São Paulo de hoje afirma que  o ministro Carlos Lupi (Trabalho) recebeu diária do ministério por um domingo em que esteve no Maranhão e só cumpriu agenda partidária. Presidente licenciado do PDT, ele declarou ontem que vai devolver o dinheiro.

Lupi esteve nos dias 11, 12 e 13 de dezembro de 2009 no Estado, onde participou de eventos oficiais e partidários.
No domingo, dia 13, ele não teve compromissos oficiais, mas mesmo assim recebeu diária do ministério, como admitiu a própria assessoria do ministério. Neste dia Lupi esteve em um encontro partidário em Timon (MA).

Lupi deixou o Estado rumo a Curitiba às 16h do próprio domingo para cumprir agenda oficial no dia seguinte.
No total, Lupi recebeu R$ 1.736,90 para gastos com alimentação, hotel e locomoção para os dias que ficou no Maranhão. Ele informou que irá devolver todo o dinheiro até que a CGU (Controladoria-Geral da União) decida se o recebimento foi ou não legal.

Fabio Borges de Almeida, assessor especial do ministro, também recebeu diária, de R$ 1.209,20, para acompanhá-lo na mesma viagem. Os dados são do Siafi.
“O processo referente à viagem ao Maranhão será enviado à CGU que se manifestará sobre a regularidade no pagamento das diárias”, afirmou a nota do ministério.

Lupi foi cobrado sobre as diárias em audiência no Senado ontem quando deu explicações sobre o uso de um avião providenciado pelo empresário Adair Meira, que tem contratos com o ministério. O avião foi usado em deslocamentos no Maranhão.

Lupi disse que pegou carona porque participou de atividade partidária na viagem.
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) afirmou que o aluguel do avião foi pago pela ONG de Adair Meira, a Pró-Cerrado, por meio de um convênio com a pasta. O ministério negou que houvesse essa nota fiscal no processo.

Neste ano, o ministro Lupi já recebeu R$ 33.422,55 em diárias. A agenda do ministro na internet não permite verificar quais os compromissos que ele teve nas datas em que recebeu as diárias.
A assessoria de imprensa informou que a agenda não está atualizada.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomenda que os ministros divulguem seus compromissos oficiais nas páginas dos ministérios na internet.

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Social

LUPI ganha sobrevida e não deve sair até a reforma Ministerial

Estadão

Desafiada por um racha no PDT, a presidente Dilma Rousseff concedeu sobrevida de tempo indeterminado ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ao detectar um movimento para torná-la refém da ala do PDT que quer derrubar o ministro para ocupar sua cadeira, Dilma resolveu pôr um freio de arrumação na “faxina” para sinalizar aos aliados que é ela quem decide a hora de tirar e nomear auxiliares.

Ex-integrante do PDT, partido que ajudou a fundar no Rio Grande do Sul, Dilma tenta resistir à política de conspiração levada a cabo por dirigentes da sigla. Embora Lupi não tenha explicado quem pagou o avião King Air providenciado pelo empresário Adair Meira para ele viajar ao Maranhão, em dezembro de 2009, o governo avalia que o titular do Trabalho também não se complicou ainda mais durante depoimento ontem à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

O Planalto considerou “grave” a denúncia feita pela senadora Kátia Abreu (DEM-GO) de que o pagamento da aeronave consta da prestação de contas da ONG Pró-Cerrado e pediu para emissários investigarem a acusação, vista como “improvável”. O empresário Meira é dono de uma rede de ONGs que tem negócios suspeitos com o Ministério do Trabalho. Por enquanto, a acusação da senadora não foi comprovada. Os convênios da Pró-Cerrado com o Ministério do Trabalho ultrapassam a cifra de R$ 10 milhões.

Na prática, Lupi não está livre da demissão, mas Dilma só o dispensará agora se houver provas concretas de seu envolvimento em corrupção. A intenção da presidente é preservá-lo até a reforma ministerial, prevista para o fim de janeiro ou começo de fevereiro de 2012. A estratégia do Palácio do Planalto é virar a página da crise política com o lançamento de programas sociais.

Ainda nesta quinta-feira, 17, Dilma chorou ao anunciar o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Esse é o momento que vale a pena ser presidente”, disse ela, com lágrimas nos olhos. No governo, porém, ninguém garante que Lupi não será rifado nos próximos dias. Se aparecerem novas provas contundentes da relação do ministro com ONGs ou a nota do pagamento do avião, a situação se complica.

“O governo está tornando o PDT uma espécie de vassalo”, protestou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). “Não só o Lupi deveria sair do ministério como é mais do que aconselhável que o partido entregue o cargo. Isso causa muito desgaste para nós”, emendou o senador.

Dividido. O racha no PDT está longe de acabar. Uma fatia da legenda já decidiu entregar a cabeça de Lupi, sob a alegação de que é preciso se apressar para não ser atropelada pelo PT de Dilma, que está de olho na vaga. A outra ala, menor, defende a permanência do ministro na equipe. Apesar de estar afastado do comando do PDT no papel, na prática é o próprio Lupi que manda no partido e ele enfrenta forte oposição interna.

Lupi não conversou na quinta com Dilma, mas telefonou para o chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo, após o seu depoimento no Senado. Queria saber a repercussão de seu desempenho e foi tranquilizado por Azevedo. Na avaliação do governo, Lupi foi mais direto e sincero ao falar para os senadores do que para os deputados, na semana passada.

Abandono. Chamou a atenção da cúpula do PDT, no entanto, a ausência de senadores do PT para defender o ministro, durante a audiência no Senado. Lá estava presente apenas o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

“Essa ausência foi realmente muito estranha”, insistiu Cristovam, após almoço com o presidente interino do PDT, deputado André Figueiredo (CE), e com o líder do partido no Senado, Acir Gurgacz (RO). “Nós discutimos como sair do atrelamento que vivemos, hoje, em relação ao governo e ao PT”.

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Jornalismo

ONG Êpa de Natal vira usina de notas frias

Está no Estadão de ontem, o que todo mundo quer saber agora é quem é o Padrinho político da Êpa, uma ONG relativamente nova e pequena receber uma quantidade dessa de dinheiro não é normal. Segue Reportagem:

Um terreno baldio com os muros caiados em Natal (RN) abriga uma usina de notas fiscais que justificaram pagamentos milionários do Ministério do Trabalho ao Instituto Êpa!. O número 500 da Rua Dom José Pereira Alves aparece em documentos como endereço do instituto e, ao mesmo tempo, de empresas contratadas por ela para prestar serviços contábeis e até fornecer lanches, como a ACFBrandão, iniciais de Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão, presidente do instituto.

O Êpa! e o parceiro Instituto de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS), que trocavam serviços, receberam ao menos R$ 20 milhões, de acordo com registros no sistema de convênios do governo federal.

Um dos convênios da entidade sem fins lucrativos do Rio Grande do Norte foi pivô do caso de lobby mais comentado na Esplanada na semana passada, por envolver a suposta cobrança de propina por assessores do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

O ministro Garibaldi Alves, da Previdência, conta que levou até o gabinete de Lupi o diretor do instituto Cid Celestino Figueiredo Sousa. “Sou meio disponível”, justificou o ministro, que alega ter “tirado o time de campo” quando soube que a entidade colecionava problemas em suas prestações de contas e é cobrada a devolver dinheiro.

O Instituto Êpa! foi um dos recordistas em repasses de verbas para a qualificação profissional no ano passado. Um dos convênios, que deu origem ao episódio do lobby, deveria qualificar “em caráter emergencial” 3 mil trabalhadores na área da construção civil em municípios atingidos por chuvas na região do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte.

O instituto fechou convênio de R$ 2,2 milhões, recebeu R$ 1,2 milhão no ano passado, mas o restante teve o pagamento bloqueado. Daí o lobby que bateu à porta de Garibaldi Alves.

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Jornalismo

Carlos Lupi: "só saio abatido a bala"

Em tempos desvairados, nem a semântica se salva. Funcionário de primeiro escalão costumava ser nomeado em português e demitido em latim.

Ministros de Estado eram demissíveis ad nutum. Quer dizer: para destroná-los, bastava a vontade discricionária do inquilino do Planalto.

Pois bem. Se quiser se livrar de Carlos Lupi (Trabalho), Dilma Rousseff vai precisar de algo mais possante do que o desejo e a caneta: um revólver. Talvez um canhão.

“Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem”, disse Lupi. “Para me tirar, só abatido a bala. E precisa ser bala forte porque eu sou pesadão.”

Em timbre peremptório, o mandachuva do PDT acrescentou: “Não sairei do ministério […]. Não vou sossegar enquanto este assunto estiver completamente esclarecido.”

Lupi reuniu-se nesta terça (8) com os deputados e senadores de sua legenda. Deopois, o PDT brindou-o com uma nota de apoio. Haja munição!

Josias de Souza

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Política

Direção nacional do PT reitera em nota apoio à pré-candidatura de Fernando Mineiro

A direção nacional do PT emitiu nota a respeito de notícia veiculada no portal Nominuto, e na qual Rui Falcão, presidente da legenda, teria externado apoio à candidatura de Carlos Eduardo Alves à Prefeitura do Natal.

Como se sabe, o nome de Fernando Mineiro é o que representará, até agora, o PT na disputa. Como se sabe, Carlos Eduardo Alves lidera as pesquisas de intenção de voto e não será surpresa se, mais à frente, o Partido dos Trabalhadores aceitar o gato por lebre e desembarcar na candidatura do pedetista.

Segue a nota:

A respeito da nota publicada no portal Nominuto e reproduzida em outros portais, esclareço:

1- A direção nacional do PT está afinada com a pré-candidatura do deputado estadual Fernando Mineiro à Prefeitura de Natal, sem prejuízo do diálogo com os partidos historicamente aliados ao PT na cidade;

2- Não procede, portanto, a afirmação atribuída a mim de que o PT apoiaria candidaturas de outros partidos;

3- Conclamamos a militância petista a se mobilizar em torno das pré-candidaturas do PT às prefeituras e Câmaras Municipais, para construirmos a vitória do nosso partido em Natal e no Estado do Rio Grande do Norte.

Rui Falcão
Presidente Nacional do PT.

Opinião dos leitores

  1. O PT de Natal está firme e forte com a candidatura de Mineiro a prefeitura. Ninguém dentro do partido tem dúvida em relação a isso.

  2. Quando um diretório nacional precisa divulgar uma nota para fazer que todo mundo acredite que uma candidatura é pra valer, é porque há algum problema com ela.

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Jornalismo

Extorsões, propinas e convênios com ONGs abre crise no Ministério do Trabalho

Assessores do ministro Carlos Lupi, todos eles ligados ao PDT, são acusados de cobrar propina para liberar pagamentos a ONGs suspeitas de irregularidades. Leiam o que informam Paulo Celso Pereira, Gustavo Ribeiro e Hugo Marques, na VEJA desta semana:

Há pouco mais de um mês, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, deixou seu gabinete no 8° piso do edifício-sede da pasta, na Esplanada dos Ministérios, desceu três andares e se reuniu com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que despacha no mesmo prédio. Garibaldi agendou o encontro a pedido de um dirigente do Instituto Êpa, uma organização não governamental sediada no Rio Grande do Norte, seu estado de origem. A ONG recorrera a Garibaldi numa tentativa de fazer com que o Ministério do Trabalho voltasse a repassar verbas para um programa de qualificação profissional firmado com a entidade. Em vão. Na reunião entre os ministros, representantes do Trabalho elencaram uma série de irregularidades na prestação de contas do instituto e disseram que, em razão disso, as transferências não poderiam ser retomadas. Garibaldi e os dirigentes da ONG foram embora sem ver o problema resolvido. Atitude correta, republicana? Só na aparência.

Antes de procurarem Garibaldi Alves, os representantes da ONG tentaram resolver as pendências no lugar apropriado: as instâncias administrativas do Ministério do Trabalho. Esbarraram, porém, em um esquema de extorsão montado por dirigentes da pasta filiados ao PDT, partido do qual Carlos Lupi é presidente licenciado. O esquema funciona assim: o ministério contrata as ONGs para dar cursos de capacitação profissional. A exemplo do que ocorreu nas pastas do Turismo e, mais recentemente, do Esporte, muitos dos convênios servem apenas como fachada para desviar o dinheiro. Na hora de prestar contas, essas ONGs apresentam comprovantes de despesas inexistentes e listam alunos que nunca freqüentaram aula alguma. No caso do Turismo e do Esporte, a fiscalização corria frouxa para permitir que os recursos chegassem rapidamente ao caixa dos partidos. No Trabalho, desde o fim do ano passado, partiu-se para o achaque direto. O ministério suspendeu repasses de dinheiro ao mesmo tempo em que os dirigentes avisaram às ONGs que era preciso “normalizar as pendências” existentes – procedimento correto em caso de contratos micados. O problema é que, para “normalizar as pendências”, apareciam os mesmos assessores de Lupi responsáveis por “criar as pendências”.

Em dezembro de 2010, o Instituto Êpa recebeu a segunda parcela de um convênio para qualificação de trabalhadores em construção civil no Vale do Açu (RN). O ministério determinou três fiscalizações na organização, levantando indícios de irregularidades. Imediatamente, ordenou que não fosse feito mais nenhum repasse. Sem dinheiro para manter os alunos em sala de aula, os dirigentes da ONG procuraram o ministério para tentar resolver o problema. Lá, foram avisados de que as irregularidades poderiam ser encaminhadas à Controladoria-Geral da União, órgão que tem o poder de declarar a inidoneidade de parceiros do poder público e, assim, impedi-los de receber recursos. Os diretores do Instituto Êpa receberam também um recado: a situação poderia ser resolvida rapidamente. Como? Pagando propina, conforme uma planilha de extorsão do PDT, que varia de 5% a 15% do valor do contrato. A quem? O contato deveria ser feito com Weverton Rocha, então assessor especial do ministro, ou Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de qualificação. Os dois respondiam ao então chefe de gabinete do ministro, Marcelo Panella, homem de confiança do ministro Lupi e também tesoureiro nacional do PDT. Foi para escapar do achaque que a ONG pediu a ajuda de Garibaldi Alves.

Nas últimas semanas, VEJA conversou com diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos sobre como os caciques do PDT comandados por Carlos Lupi transformaram os órgãos de controle interno do Trabalho em um instrumento de extorsão.

Reinaldo Azevedo

Opinião dos leitores

  1. Uma vergonha essas ONG's que pegam verba do Governo e fazem mau uso dela! Algumas contratam profissionais  para prestar serviços e não repassaram dinheiro para eles, alegando que não há dinheiro, que o governo não libera a verba, mas as mesmas se quer prestam contas do valor gasto anteriormente, sendo que o 100% do dinheiro já havia sido liberado pelo Governo  para esses programas como consta no Portal da Transparência!

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Política

Prefeito de Campinas cassado. Votação acabou às 6 da manhã

O prefeito de Campinas (93 km de SP), Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), foi cassado na madrugada deste sábado (20) pelos vereadores da cidade sob acusação de ter cometido infrações político-administrativas ao não impedir um suposto esquema de corrupção e irregularidades na aprovação de loteamentos e na instalação de antenas de telefonia celular.

Somente um vereador, Sérgio Benassi (PCdoB), votou pela manutenção do prefeito no cargo nas três acusações. O PT e PDT, base de dr. Hélio, representaram 11 votos pelo impeachment. Antes de denúncias do Ministério Público sobre fraudes em licitações da Sanasa (empresa mista de saneamento da cidade), dr. Hélio tinha 23 vereadores aliados.

Para a cassação, eram necessários 22 dos 33 votos da Câmara Municipal para qualquer uma das acusações que recaem sobre ele. O pedido de impeachment foi feito pelo vereador Artur Orsi (PSDB).

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Opinião dos leitores

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Política

No Senado "PalocciGate" vai passar

Por Rosa Costa, da Agência Estado:
Inconformados com a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar representação da oposição para apurar a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, os senadores Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT), ambos do PDT, assinaram nesta terça-feira, 7, requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o ministro. Cristovam Buarque lembrou que há dez dias chegou a dizer que não assinaria pedido de investigação antes de conhecer o parecer do Ministério Público (MP).

“Mas não houve parecer. Houve uma simples decisão de arquivamento. Continuo sem saber quem pagou ao ministro Palocci, para que fez esse pagamento e quanto ele teria recebido”, afirmou o senador do DF. Cristovam Buarque disse que a sua iniciativa, ao assinar o requerimento, se deve ao empenho de ajudar o governo da presidente Dilma Rousseff. “E a permanência de um ministro sob suspeita atrapalha muito o governo”, afirmou. No twitter, Taques também justificou a decisão: “Sou do PDT, tenho orgulho disso. Mas ser da coalizão não significa submissão. Não posso fugir do meu passado. Meu patrimônio é minha coerência”.

O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, informou nesta terça que falta apenas uma assinatura para alcançar as 27 necessárias para a criação de uma CPI que investigue Palocci. Além das 23 assinaturas já obtidas, o líder do DEM dá como certo o apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Itamar Franco (PPS-MG), o que elevaria o número para 25. Ele conta, ainda, com o apoio do peemedebista Ricardo Ferraço (ES), que já adiantou a decisão de ser o 27.º parlamentar a apoiar a CPI no Senado.

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