Política

Lira diz que 100% dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro já analisados por ele são ‘inúteis’

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), disse que 100% dos pedidos de impeachment apresentados contra o presidente Jair Bolsonaro desde o primeiro ano de governo, em 2019, são “inúteis” para o que foram propostos.

“Eu ouvi Vossa Excelência calado e espero que Vossa Excelência também me ouça calado. Não cabe a esta Casa, neste momento, instabilizar (sic) uma situação por conveniência política de A ou de B. O tempo é o da Constituição, na conveniência e na oportunidade. Os pedidos de impeachment, em 100%, não 95%, em 100% dos que já analisei são inúteis para o que entraram e para o que solicitaram”, disse Lira ao responder um pedido do deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Nesta terça-feira, 27, em entrevista à Rádio Jovem Pan, Lira havia dito que “90% a 95%” dos pedidos de impeachment protocolados até o momento contra Bolsonaro na Casa “não tem absolutamente nenhuma razão de terem sido apresentados a não ser (a tentativa) de gerar um fato político”. “Alguns outros, (têm) muito pouca coisa”, completou, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Fontana havia pedido seu tempo de fala no plenário para cobrar Lira. “Abrir o processo de impeachment de Bolsonaro é uma questão democrática. Eu não posso concordar com o que disse o presidente Arthur Lira de que 95% dos pedidos de impeachment não têm consistência nenhuma. Eu vejo muita consistência em diversos pedidos, mas mais do que isso eu quero ter o direito democrático de poder analisar esses pedidos, numa comissão processante, com debates, busca de dados, que é o papel do parlamento. Por isso, encerro essa fala apelando mais uma vez para que seja acolhido um dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro”, disse o petista.

Lira fez, ainda, uma comparação com os apelos da esquerda sobre a questão na época em que Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidia a Câmara. “Queria só pedir um pouco de reflexão ao deputado Fontana, que eu não via esses apelos nos dois anos do ex-presidente Rodrigo Maia, com 60 pedidos de impeachment na sua gaveta nessa Casa”, disse. “Então, eu estou há dois meses, deputado Fontana, e pediria à Vossa Excelência um pouco mais de tranquilidade, um pouco mais de paciência”. Fontana rebateu e disse que cobrou a abertura do processo de Maia também.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Inúteis como seus autores. A oposição ao presidente junta-se em bando mas faltou “combinar com o povo”. Vivem acuados, sem apoio de quem vota, enquanto o presidente é recebido com festa e aplaudido por onde passa. Falta só resolver no RN, tirando essa governadora incompetente e sem atitude.

    1. Você é o ASSESSOR do ESTAGIÁRIO que analisou os pedidos de impeachment né?! Está explicado porque nenhum pedido foi aceito!

  2. Um presidente nunca liberou tanta verba pra emenda parlamentar quanto o MINTO! Desse jeito, por enquanto, não tem nenhum pedido de impeachment “útil” (Freud explica o uso de termo por Lira)…

    1. Pode continuar nessa sua “ladainha” aceita que dói menos….

    2. Ótimo, vc não sabe como fico tranquilo em vc “permitir” que eu comente no Blog… KKK. Mas e aí, Lira virou um homem honesto só por ainda não ter tramitado os processos de impeachment do MINTO? Passa aí a narrativa mais atual do grupindo ZAP dos bolsopetistas…

    3. Anti Muro, a grana que compra parlamentares não sai do bolso do Bozo. Sai de seu, do meu e do nosso, meu querido. Gostar disso se chama Síndrome de Estocolmo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro critica CPI e questiona se ela irá convocar governadores e prefeitos ou se fará um “carnaval fora de época”

Foto: Alan Santos/Presidência

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quarta-feira a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada na terça-feira no Senado, e questionou se ela irá convocar governadores e prefeitos ou se fará um “carnaval fora de época”.

Senadores governistas e o próprio Bolsonaro pressionaram para que a CPI também investigasse governadores e prefeitos, e não só o governo federal. Como o regimento interno determina que o Senado não tem competência para investigar estados e municípios, a solução encontrada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi de autorizar a investigação também de repasses federais aos governos locais.

— A CPI vai chamar (governadores e prefeitos) ou vai querer fazer Carnaval fora de época? Vão se dar mal. Aqueles que estão com essa intenção… Lá tem gente bem intencionada, gente que… Não é que me defende, está falando a verdade. Mas tem um outro lá que quer fazer uma onda só — disse Bolsonaro, durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro questionou a intenção de membros da CPI de investigar sua conduta e reforçou a defesa da cloroquina, medicamento que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que não tem eficácia contra a Covid-19.

— CPI vai investigar o que? Eu dei dinheiro para os caras. O total foi mais de 700 bilhões de reais, (com) auxílio emergencial no meio. Muitos roubaram dinheiro, desviaram. Agora vem uma CPI para investigar conduta minha? “Se ele foi favorável à cloroquina ou não”. Se eu tiver um novo vírus, eu vou tomar de novo. Me safei em menos de 24h, assim como milhões de pessoas.

O presidente também repetiu que só será vacinado “quando o último do Brasil tomar a vacina” e disse que esse é seu “exemplo” como chefe de Estado.

— Agora, questão da vacina: quando o último do Brasil tomar a vacina, eu tomo. Tem gente apavorada, então toma na minha frente. Eu sou chefe de Estado e tenho que dar exemplo. Meu exemplo é esse: deixar, já que não tem para todo mundo ainda, tomar na minha frente.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Sempre transferindo a responsabilidade. O governo federal é investigado pelo congresso. Já os governadores pelas suas respectivas assembleias legislativas.

  2. Essa comissão é totalmente imparcial, só tem ficha limpa.
    Eduardo Braga (MDB-AM) – Presidente da CPI tem 306 processos por corrupção;
    Renan Calheiros (MDB-AL) – Relator da CPI tem 13 processos por corrupção;
    Humberto Costa (PT-PE) 742 processos por corrupção;
    Marcos Rogério (DEM-RO) 1.294 processos por corrupção;
    Jorginho Mello (PL-SC) 21 processos por corrupção;
    Ciro Nogueira (PP-PI) 16 processos por corrupção;
    Todos com total condição criminal e moral para julgar outros políticos.
    Por isso que tem tanto frenesi na esquerda, essa CPI é a cara deles, mas…

  3. A CPI parece mesmo com um circo de quinta categoria com picadeiro, palhaços e os idiotas úteis assistindo.

  4. O inepto passou tanto tempo no Congresso (quase 30 anos) e ainda não sabe as atribuições das CPIs do Congresso? Será que ele sabe o que é escopo da CPI? Será q ele sabe qual o escopo da atual CPI do Senado? Ou ele só quer jogar narrativa pros bovinos mesmo?

    1. Esse aí não sabe nem o próprio nome,é um lerdo de nascença.

    2. Quem não sabe é vc, “cumpanhero”. Essa CPI encampou uma outra, cujo escopo era investigar os governadores, e que obteve quase o dobro das assinaturas dessa CPI dos “lacradores”. Juntaram duas em uma. Pena que será dominada pelos corruptos. Ressuscitaram o Renan.

    3. Direita honesta, o congresso não pode investigar governadores em CPI, pois foge das atribuições constitucionais. O escopo da CPI foi ampliado mas tão quanto à fiscalização dos recursos da União repassados aos demais entes federados para as ações de prevenção e combate à pandemia da covid-19. Ou seja, não há investigação de governadores ou prefeitos diretamente.

    4. Ele sabe Manoel. Quem não sabe é o gado e é pra essa gente ignorante que ele fala. Repare que eles só ficam repetindo as bobagens que o catarro fala.

    5. Seja qual for o escopo só tem ladrões.
      Bolsonaro tem razão e ladrão não é. #GadoComOrgulho
      #FechadosComBolsonaro
      #EsquerdaBandida

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro encaminha ao Congresso anexos a acordo entre Brasil e EUA; textos tratam de regras comerciais e de transparência

Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou nessa segunda-feira(26) ao Congresso Nacional anexos ao Acordo Brasil–Estados Unidos de Comércio e Cooperação Econômica (ATEC). Elaborados em conjunto pelos Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, os anexos, que constituem um protocolo ao ATEC, tratam de regras comerciais e de transparência.

Segundo o Palácio do Planalto, integram o protocolo, como anexos, entendimentos sobre facilitação de comércio e administração aduaneira, boas práticas regulatórias e anticorrupção. Os anexos serão incorporados ao ATEC, assinado em 2011, e precisam ser aprovados pelos deputados e senadores.

O objetivo do termo, informou o Planalto, é expandir o comércio e fortalecer as relações econômicas entre o Brasil e os Estados Unidos, ao promover ambiente aberto e previsível e reduzir barreiras não tarifárias ao comércio. Segundo os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, a desburocratização dos trâmites para o comércio bilateral e a adoção de padrões internacionais de práticas regulatórias e de combate à corrupção fornecerão segurança jurídica e estimularão o fluxo comercial entre os dois países.

O anexo sobre facilitação de comércio pretende reduzir entraves burocráticos e assegurar maior agilidade, previsibilidade e transparência em relação às normas e aos procedimentos de exportação e importação, reduzindo os custos relacionados ao comércio exterior. O anexo sobre boas práticas regulatórias pretende tornar o ambiente de negócios no Brasil mais transparente, previsível e aberto à concorrência, em linha com a Lei de Liberdade Econômica.

O anexo anticorrupção, reafirma, bilateralmente, obrigações legislativas a que Brasil e Estados Unidos se vincularam, especialmente a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (2003), a Convenção Interamericana contra a Corrupção (1996) e da Convenção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais (1997).

Além da esfera criminal, o anexo expande a atuação doméstica e a cooperação internacional anticorrupção para as esferas civil e administrativa. “Trata-se de evolução relevante nas tarefas de combater, mediante a recuperação de ativos, o eixo central das cadeias delitivas organizadas: seus fluxos financeiros. O texto reforça, portanto, o compromisso conjunto para o combate à corrupção”, informou o Palácio do Planalto.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. A esquerdalha vai enlouquecer. Pensavam que o Biden viraria as costas para um antigo e importante aliado como o Brasil. Quebraram a cara de novo. “Enquanto os cães ladram, a caravana passa”. O governo Bolsonaro segue “consertando” o Brasil. E com ZERO corrupção. Há quanto tempo não vemos isso?

    1. Coitado, Lula e Bush se davam muito bem, ninguém vai enlouquecer. E outra, consertando o que, cara-pálida? Você vai ao mercado? Abastece veículo? Tá com carteira assinada?

  2. Tudo errado, esse rapaz é um irresponsável, o que ele pretende com transparência?
    Não serve, a única coisa confiável são as versões criadas nos partidos, a palavra de seus corruptos de estimação, de acordo com a esquerda brasileira. Outro erro enorme é fazer acordo com os EUA, pra quê? Tem que fazer acordo com Cuba, Argentina, Venezuela, Bolívia, países falidos, não com países desenvolvidos, prósperos, com potencial econômico. Por isso o Brasil não cresce, se aliando a países capitalistas e não a ditadores.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

“Chamá-lo de genocida, como se houvesse um ato intencional de pôr fim à vida é errado. Não serei coagido a dizer algo que não é verdade”, diz jornalista Glenn Greenwald, sobre Bolsonaro

 

Foto: Gustavo Bezerra/Fotos Públicas

Antes de começar a entrevista, explico a Glenn Greenwald (e, agora, aos leitores) o propósito da conversa: conhecer um pouco mais do combativo jornalista que vem dando nó na cabeça dos esquerdistas por sua defesa intransigente da liberdade de expressão. E, de quebra, mostrar que um diálogo respeitoso e divertido entre duas pessoas que atuam em espectros políticos opostos é possível.

Ele responde com um lacônico “ok” e, no intervalo entre o silêncio constrangedor e a primeira pergunta, penso em todas as reações possíveis dos leitores mais exaltados, tanto bolsonaristas quanto lavajatistas, que talvez não estejam interessados no diálogo com o “inimigo”. Vão questionar por que estou dando espaço para Glenn Greenwald. “Aí tem”. Vão me chamar de isentão, de petista enrustido. “Seu isentão, petista enrustido!”. Vão dizer que é por isso que a esquerda sobrevive e que depois que isso daqui virar uma Venezuela não venha reclamar. E assim por diante.

Concluo rapidamente que, apesar da hostilidade em potencial, ainda assim vale a pena mostrar que dá para se sentar num bar imaginário ao lado de Glenn Greenwald e ter com ele uma conversa agradável, sem precisar apelar para a troca de sopapos. Garçom, me vê uma bem gelada!

Do outro lado da linha, Glenn parece brincar com uma lata. Ouço latidos de cachorros. E crianças fazendo algazarra. O entrevistado interrompe a entrevista duas vezes. Primeiro para dar bronca nos cachorros, que o ignoram. “Os cachorros só obedecem ao David [Miranda, deputado do PSOL e companheiro de Glenn há 16 anos], que não está aqui agora”, reclama ele. Depois para resolver os problemas de conexão.

A solução encontrada por Glenn, aliás, é generosa para com o entrevistador. Por meia hora, mais ou menos, ele se expõe à chuva e ao frio de Petrópolis, de onde fala empolgadamente e sem se irritar ou hesitar sobre todos os assuntos propostos. Sem querer que o entrevistado pegue uma pneumonia, ainda mais em tempos de Covid-19, me sinto obrigado a pôr fim à conversa um pouco antes do previsto. Uma pena.

Na entrevista abaixo, que você certamente lerá com uma atenção toda especial e com a generosidade intelectual que lhe é característica, Glenn Greenwald começa explicando por que é um defensor incansável das causas progressistas, faz “duras críticas” ao senso de humor de David Miranda, fala do policiamento de que é vítima por ser um inflexível defensor da liberdade de expressão (inclusive para o discurso de ódio) e reconhece o erro estratégico da retórica exaltada e intelectualmente desonesta de parte da esquerda.

Sempre que vejo seu nome, você está envolvido em briga, discussão, polêmica. Você não se cansa de brigar? Vale a pena tanto conflito assim?

Muitos de nós trabalhamos com coisas ligadas à nossa personalidade, que geralmente é formada quando somos crianças. Sempre gostei de debater, questionar tudo, argumentar. Minha mãe sempre reclamava de eu ficar perguntando “por que isso?”, “por que aquilo?”. Eu nunca aceitava o que falavam para mim. E tive uma experiência na infância que foi importante para mim, quando me vi como gay e a sociedade não aceitou. E isso me ensinou a nunca aceitar a autoridade, a sempre questionar tudo, debater e tentar entender os pontos de vista. Minha personalidade sempre procura o debate para questionar se a pessoa está pensando da forma certa. Mas isso não me dá raiva, tensão, ansiedade. Isso me dá força. É o que eu gosto de fazer.

[Neste momento, percebendo que o entrevistado está em desvantagem por responder às minhas perguntas numa segunda língua, sugiro que ele passe a responder às perguntas em inglês].

Ainda falando da sua personalidade, o que o faz rir?

Uso muito humor no jornalismo, no debate público. Não é necessariamente um humor que as pessoas percebam e gostam. É sarcástico, cáustico, irônico. É esse o tipo de humor de que gosto. Mas as pessoas têm senso de humor diferentes. Uma das séries de que mais gosto é Curb Your Enthusiasm. E eu passei meses tentando fazer com que David [Miranda] assistisse. Ele assistia, mas ficava dizendo que não tinha graça nenhuma. Acho que é uma questão de diferença cultural. Ele tem um estilo de humor diferente. Mas esse é o meu. Humor que deixa as pessoas incomodadas, que usa ironia, que usa deboche, que usa sarcasmo.

Você tem amigos bolsonaristas ou “de direita”? Como é seu relacionamento com eles?

Sim, claro. Aliás, a primeira vez que me convenci de que Bolsonaro venceria as eleições, em 2018, foi quando amigos nossos, incluindo amigos de infância do David que moravam no Jacarezinho, operários, pessoas das favelas, LGBTs e negros começaram a admitir que votariam em Bolsonaro. Era quase como se estivessem “saindo do armário”. E temos vários amigos que votaram em Bolsonaro. Não diria que sejam “bolsonaristas radicais”, mas, sim, tenho muitos amigos que não compartilham da minha visão política.

E você ainda conversa à mesa com esses seus amigos que votaram em Bolsonaro?

Com certeza. Não gosto que diferenças políticas interfiram na amizade. Aliás, uma das visões erradas que as pessoas têm a meu respeito é a de que, porque sou um agressivo, combativo, busco o debate político apaixonadamente, então eu devo odiar as pessoas que discordam de mim. Mas eu quase nunca levo isso para o lado pessoal. Augusto Nunes foi uma exceção, porque aquela nossa rixa não tinha a ver com política. O que me deixou com raiva foi ele ter dito que um juiz deveria tirar meus filhos de mim. Mas quando a rixa é apenas política… Eu gosto de conversar com pessoas e ter pessoas na minha vida com opiniões diferentes, porque você aprende muito a respeito de como as pessoas pensam. Você não se fia a imagens caricatas. Você realmente entende por que as pessoas pensam o que pensam, o que acho que é muito importante para um jornalista. E, por fim, evita que você fique muito à vontade com suas ideias sobre o mundo. Quando você conversa com pessoas que veem as coisas de uma outra forma, você pode aprender muito e até mudar de ideia sobre algumas coisas. Por isso é importante procurar ter na vida pessoas com opiniões diferentes da sua.

Mas você não acha que tanto a esquerda quanto a direita adoram viver em bolhas, simplesmente porque é agradável estar próximo de pessoas que pensam como a gente?

[Cães latem. Glenn grita com eles.]

Seus cachorros o obedecem em inglês ou português?

Eles não me obedecem em nenhuma língua. Eles só obedecem ao David. Eles não me respeitam. [Risos] Mas, sobre as bolhas, sempre tentei sair de bolhas. Quando comecei a trabalhar na Vaza Jato, ou antes, quando o David entrou para o Congresso, dei uma entrevista ao Pânico. E muita gente de esquerda me perguntou: “por que você vai àquela rádio [Jovem Pan]?” E eu respondia que é muito importante dialogar com as pessoas que discordam de você. Como você sabe, eu apareço na Fox News o tempo todo, e isso gera controvérsia na esquerda. Mas sempre acreditei nisso. Acho que a imprensa, os políticos, o governo têm interesse em nos manter divididos, cada um no seu canto, um na direita, outro na esquerda, o que significa que você tem que odiar a outra pessoa. E acredito que as pessoas têm mais em comum do que estão dispostas a admitir.

Por que você optou por morar no Brasil?

A primeira vez que vim para o Brasil acho que foi em 1996 e 1995. Estive no Rio de Janeiro por um dia. E disse para a pessoa que estava comigo: “Estou com medo de que, pelo resto da minha vida, eu nunca mais vá conhecer outra parte do mundo, porque sempre que eu tiver tempo para viajar vou querer vir para cá”. Me apaixonei pelo Brasil no primeiro dia que passei no Rio de Janeiro. E estou aqui há 16 anos. E, quando estou nos Estados Unidos, só consigo pensar em voltar para o Brasil. Então, apesar de todos os problemas, dos loucos e doentes que todo mundo conhece, é um país tão lindo e vibrante para mim em vários níveis e me ensina tanto. E é aqui que me sinto mais à vontade.

Meus leitores, boa parte deles lavajatistas, são evidentemente hostis ao seu trabalho e ao trabalho do Intercept em relação à Vaza Jato. Você sente orgulho do seu trabalho? Acha que fez o certo? O fim da Lava Jato não garante a impunidade de vários corruptos?

Tenho muito orgulho do nosso trabalho na Vaza Jato, porque acho que exercemos a função do jornalismo, que é a de expor a corrupção por parte de pessoas poderosas e que agiam em segredo. Nunca fui contra o trabalho da Lava Jato. Em 2017, fui convidado a falar num evento no Canadá que premia as melhores iniciativas de combate à corrupção. Eu tinha de fazer um discurso sobre cada um dos finalistas. Um era um jornalista egípcio, outro do Azerbaijão e o terceiro finalista era a força-tarefa da Lava Jato. Houve uma grande campanha da esquerda me pressionando a não ir a um evento que estava premiando a Lava Jato, mas não cedi. E eu fui e o Deltan [Dallagnol] estava lá, com outros membros da Lava Jato. E todos estavam nervosos, não sabiam o que eu diria. Fiz o discurso e disse que tinha críticas à Lava Jato, mas que, no geral, eles estavam fazendo um trabalho corajoso e importante. Elogiei o trabalho da Lava Jato, a tal ponto que eles pegaram meu discurso e reproduziram em suas contas no Facebook, incluindo Deltan. “Aqui está o grande jornalista Glenn Greenwald defendendo o trabalho da Lava Jato”. E isso foi depois da condenação do Lula.

O Brasil tem sérios problemas de corrupção e acho que o trabalho deles foi importante, mas não se pode combater corrupção com corrupção. Por exemplo, se há um criminoso à solta, alguém que cometeu um crime horrível, como estupro ou assassinato, você não pode permitir que a polícia simplesmente invada a casa de todo mundo e, quando ela finalmente capturar o bandido, diga “ah, agora desculpe por todas as leis que a polícia infringiu, afinal ela conseguiu pegar o bandido”. Não. A polícia precisa obedecer a lei porque, se a polícia infringir a lei, isso gera abusos contra a sociedade. Foi isso o que aconteceu com a Lava Jato. E a culpa pelo fato de a Lava Jato estar em perigo não é minha nem de outros jornalistas por revelarmos a corrupção por parte de Sergio Moro e da força-tarefa. A culpa é deles. Eles deveriam ter cumprido as regras. E, sim, eles descobriram muita corrupção, mas eles também foram corruptos ao abusarem do poder de processar e julgar. E isso é grave.

E queria acrescentar só mais uma coisa: para mim é uma ironia esse argumento de lavajatistas de que não se deve criticar o que Moro e a Lava Jato fizeram porque o trabalho deles foi importante e, ao criticar isso, você menospreza a importância do trabalho deles. Esse é exatamente o mesmo argumento e mentalidade que os defensores de Lula e do PT usaram durante o Mensalão, dizendo “certo, eles talvez tenham feito algumas coisas que não deveriam ter feito, mas estão tentando tirar pessoas da pobreza, melhorar o país. Por que vocês estão atacando Lula e o PT, impedindo que eles ajudem os pobres?”. É o mesmo argumento. E a resposta para isso era “não que eu seja contra a plataforma política do PT, mas pagar propina a deputados é algo que corrompe a democracia”. Não importa o que tenha motivado isso. Então é exatamente assim que vejo nosso trabalho de reportagem. Não sou contra a Lava Jato. Sou a favor da Lava Jato. Sou contra o abuso de poder por parte de juízes e procuradores. E foi isso o que a reportagem revelou.

Também não sou contra o jornalismo investigativo, claro. Mas usar mensagens hackeadas também não seria uma forma de corrupção? A gente não acaba entrando num círculo vicioso de abuso de poder, de corrupção do poder de cada instituição?

Olha, alguns dos maiores trabalhos jornalísticos já feitos só foram feitos porque as fontes infringiram a lei para obter informações. Porque em geral as autoridades, o governo, os poderosos conseguem usar a lei para esconder o que fazem. Então a única forma de obter informações sobre o que eles fazem é infringindo a lei. Eu lhe dou um exemplo: durante cinco anos, a Lava Jato e a Polícia Federal vazaram delações para a imprensa. Para a Globo, Folha, Estadão. Isso era ilegal. Sempre que a Lava Jato ou Polícia Federal vazavam detalhes de uma investigação, o que faziam constantemente, isso era ilegal. E a Globo estava ganhando muito dinheiro com essas manchetes, colocando isso no Jornal Nacional. E ninguém jamais disse “ah, a Globo não deveria estar divulgando acusações em delações porque o vazamento disso é ilegal”. Não. As pessoas diziam que isso era de interesse público. O mesmo serve para a conversa entre Lula e Dilma que teria revelado abuso de poder por parte de Dilma, que tentava pôr Lula no governo para protegê-lo. No final das contas, o STF disse que a gravação daquelas conversas era ilegal porque Moro precisava de permissão do STF para gravar Dilma. E ainda assim as conversas foram divulgadas. As pessoas consideravam isso uma informação importante, ainda que tenha sido ilegalmente obtida. [A ligação começa a falhar]

Glenn, a ligação falhou e eu perdi a última parte do que você disse. Mas peguei a maior parte da resposta. Você prefere repetir ou podemos prosseguir?

Não! Deixe-me repetir porque acho que é importante.

[Glenn começa com “alguns dos maiores trabalhos jornalísticos”, mas a ligação precisa ser restabelecida. Quando isso finalmente acontece, Glenn repete a resposta com uma precisão incrível, usando praticamente as mesmas frases, com as mesmas palavras, na mesma ordem. E acrescenta a parte que ficou inaudível].

Se você olha para os Estados Unidos, com o Pentagon Papers, com a reportagem que fiz com Edward Snowden sobre a NSA e como ela espiava todo mundo, incluindo o Brasil, com a Wikileaks e a corrupção dentro do Partido Democrata… A maior parte disso era de fontes infringindo a lei para dar informações a jornalistas. Informações que os jornalistas não teriam como obter, sobre o que poderosos estavam fazendo. Então é óbvio que jornalistas não têm o direito de infringir a lei. Mas se a fonte chega até você com informações relevantes e verdadeiras, o fato de elas terem sido obtidas ilegalmente não lhe dá o direito de omiti-las ou escondê-las ou ignorá-las. Na verdade você tem o dever de divulgar. Quando eu estava trabalhando numa reportagem com a Globo sobre como a NSA espiava a Petrobras, o Ministério das Minas e Energia e o sistema brasileiro de telecomunicações, ninguém nunca me perguntou por que eu estava divulgando aquelas informações obtidas à margem da lei. Fui ao Senado e fui inquirido pela direita, esquerda, centro… A Globo ganhou até prêmio pela reportagem. Então as pessoas parecem ter esse problema só quando a reportagem de alguma forma atinge seu lado político.

Mas o uso jurídico dessas mensagens é que complica a trama, não acha?

Sim. A lei obviamente diz que informações ilegalmente obtidas não podem ser usadas em processos judiciais. E o arquivo que nós tínhamos não pôde ser usado pelos advogados de Lula porque foi obtido ilegalmente. O arquivo acabou sendo usado só porque foi a Polícia Federal o apreendeu ao prender os supostos hackers [na Operação Spoofing]. Só por isso as mensagens acabaram usadas no processo judicial. Não o nosso arquivo, mas o arquivo obtido pela Polícia Federal.

Nessa nossa conversa, por duas vezes você mencionou o policiamento da esquerda, que criticou sua ida ao Pânico e a um evento no Canadá. Nós, na Gazeta do Povo, enfrentamos essa perseguição por parte da milícia virtual Sleeping Giants. Você tem um histórico de luta pela liberdade de expressão, por isso queria que você me dissesse o que pensa de iniciativas como a do Sleeping Giants e do policiamento por parte dessas pessoas que você chama de “ideólogos extremistas”.

Essa é uma das minhas maiores discordâncias com a esquerda, provavelmente a maior. Essa coisa de a esquerda ter se tornado o movimento político que acredita em censura, em policiamento do discurso, em proibir e banir ideias de que não gostam, em expulsar pessoas da Internet – que deveria ser livre do controle de empresas e do governo. Acredito que essa seja uma grande diferença cultural entre os Estados Unidos e o Brasil. Lá, o movimento pela liberdade de expressão ao longo de todo o século XX foi de esquerda. A organização que mais agiu para defender a liberdade de expressão defendia até mesmo nazistas e supremacistas brancos. Essa organização era a ACLU [American Civil Liberties Union], composta quase que totalmente por advogados esquerdistas. Eles eram meus heróis na minha juventude. Eles defendiam o direito à liberdade de expressão das pessoas mais odiadas do país. Antes de ser jornalista, eu era advogado constitucionalista e participei de muitos casos como esses, seguindo os passos da ACLU, defendendo supremacistas brancos e também extremistas de esquerda. Além disso, os votos mais importantes na Suprema Corte dos EUA, em casos que diziam respeito à liberdade de expressão, foram escritos por juízes de esquerda. O movimento pela liberdade de expressão ganhou força com o movimento antibélico, nos anos 1960. Era um movimento sediado em Berkeley, uma universidade de esquerda. Então para mim a liberdade de expressão sempre foi uma causa da esquerda, um dos mais importantes princípios da esquerda. Nos Estados Unidos, a censura geralmente vinha da direita. Eles queriam censurar material pornográfico, discos que…

[A ligação é novamente interrompida. Fico lá falando “alô, alô, tem alguém me ouvindo?” até perceber que não há o que fazer senão ligar de novo. Glenn atende e continua animadamente com a resposta].

Acho que no Brasil sempre houve essa ideia de que a liberdade de expressão deveria ser restrita, de que o discurso de ódio deveria ser contido. Não concordo com isso. Não confio em nenhuma autoridade que tenha poder para determinar quais ideias podem ou não ser expressas. Não acho que as pessoas devam ser expulsas da Internet por defenderem ideias de que as Big Tech ou governos não gostam. Acho que é muito perigoso dar ao Facebook ou ao Judiciário o poder de determinar o que é verdade e o que é mentira. E tenho falado sobre os perigos da investigação do ministro Alexandre de Moraes contra bolsonaristas, incluindo alguns que eu desprezo, como Oswaldo Eustáquio. É perigoso tirar bolsonaristas das redes sociais, obrigar Twitter e Facebook a silenciá-los, prendê-los por suas opiniões. Essa é definitivamente uma grande diferença que tenho com a esquerda. O que nunca entendi é que, se você perguntar a um esquerdista o que ele pensa sobre o governo, sobre o Judiciário, sobre as Big Tech, ele dirá que essas instituições são totalitárias, fascistas, direitistas. Mas daí você pergunta se ele quer dar poder a essas instituições para controlar o discurso e ele responde “sim, quero permitir que Mark Zuckerberg, o governo e o Judiciário possam determinar o que pode ou não ser dito na Internet”. Pra mim essa é uma ideia muito mais perigosa do que qualquer dessas ideias que eles tentam censurar.

Quando você se posicionou contra Joe Biden, deu um nó na cabeça de muita gente. Me parece que sua posição está mais para a de um anarquista. Você não reconhece autoridade. Mas agora você é casado com um político, com uma autoridade constituída. Não há uma contradição aí?

[Risos] Na verdade não me identifico como anarquista. Não vejo minha filosofia como uma que defende a extinção do governo ou o fim da política. Mas com certeza sou antiautoritarismo. Acho que esse é um rótulo justo. Em geral não gosto de rótulos como “esquerda” e “direita”, mas se alguém me pergunta com que rótulo me sinto à vontade, geralmente respondo “libertário”.

Quanto à sua pergunta, quando conheci o David ele não era político. Na verdade, lembro que, quando comecei minha carreira de jornalista e nós tínhamos que jantar com um político ou jornalista, o David dizia: “ah, não quero ir. Vocês vão ficar falando de política a noite toda. Isso é chato demais”. Ele realmente não queria saber de política. Queria trabalhar para a Sony, trabalhar com videogames. Foi a política que o encontrou e não ele quem encontrou a política. Ele foi detido no aeroporto de Heathrow [em Londres] e isso o radicalizou. O que [Edward] Snowden sofreu o radicalizou ainda mais. Ele fez campanha pelo asilo de Snowden. O fato é que, depois de 16 anos de casamento, você sempre terá diferenças políticas com a pessoa. Não compartilho de todas as opiniões políticas de David e nem ele as minhas. E não vejo uma contradição aí, porque não vejo David como um político autoritário. Ele tem falado em entrevistas sobre os excessos da esquerda, sobre a cultura do cancelamento e essa recusa em estabelecer um diálogo. E é interessante porque, quando David foi vereador no Rio de Janeiro, antes de virar deputado, ele trabalhou com vários vereadores de direita, incluindo Carlos Bolsonaro, a fim de aprovar leis. Então acho que ele faz uma política com a qual me sinto à vontade.

Levando em conta a polarização, radicalização, os movimentos identitários, a pandemia e até a expansão da China, como você imagina o mundo daqui a 30 anos? Ele é melhor ou pior do que hoje?

É difícil prever o futuro porque ele será determinado pelas batalhas que estamos travando agora. Acho que uma das invenções mais importantes dos últimos cem anos foi a Internet, justamente por ser um instrumento de libertação, permitindo que as pessoas se comunicassem e disseminassem ideias sem que autoridades pudessem controlá-las. Mas a Internet também é capaz de fazer o contrário, centralizando o poder nas mãos de governos e empresas, virando uma arma de vigilância e monitoramento. Então hoje há essa batalha para garantir que a tecnologia não permita o controle centralizado. Há todo um movimento agora em torno de criptomoedas. E não é um movimento financeiro. A ideia é contornar o controle centralizado. Por isso eu me atenho a essas batalhas: liberdade de expressão, Internet livre, privacidade. Porque, se perdermos essas batalhas, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas serão usadas para controlar os seres humanos como nunca antes. Por outro lado, se vencermos essas batalhas, teremos uma liberdade como não vemos há séculos. Então sou otimista, mas não acho que esteja garantido que, daqui a 40 anos, o mundo será mais livre. Consigo vê-lo com facilidade sendo mais repressivo, mais autoritário.

A China é uma ameaça para o mundo?

Existe uma coisa muito interessante acontecendo entre a China e os EUA. Em geral, quando os Estados Unidos têm um inimigo, todos os centros de poder norte-americanos se unem. Foi assim com Cuba e União Soviética, durante a Guerra Fria, ou Venezuela e Irã. Grandes empresas, as Forças Armadas, a CIA, todos se unem e passam a ver o inimigo como tal. Hoje o que estamos vendo com a China é o oposto. Os centros de poder norte-americanos estão em dívida com a China. E não só Hollywood. Também as Big Tech. E, mais importante, Wall Street. Porque as empresas norte-americanas, nas últimas décadas, têm transferido a produção e empregos para o exterior, sobretudo para a China, porque a China não tem leis trabalhistas, os salários são baixos, eles têm fábricas insalubres que empregam mão-de-obra infantil. Assim, os maiores aliados da China são Wall Street, o Vale do Silício e Hollywood. Mas as forças armadas e a CIA veem a China como um adversário e uma ameaça. Assim, como a China será vista pelos EUA é uma grande incógnita. Acho que o mais provável é que China e EUA se aproximem e os EUA se tornem mais parecidos com o modelo chinês, e não que eles venham a se tornar grandes adversários, como numa nova Guerra Fria. E me preocupo com isso, porque não acho que a China seja uma ameaça para os EUA. A maior ameaça é a de que os EUA fiquem mais parecidos com a China.

Algo que me incomoda muito na esquerda é essa coisa de chamar Bolsonaro de genocida. Você se sente à vontade com esse rótulo? Ou você acha que isso é até desrespeitoso com povos que realmente sofreram genocídio?

É algo muito semelhante ao que aconteceu nos EUA, com Trump. As pessoas não se satisfaziam em criticar Trump pelo que ele merecia ser criticado. Trump defendia políticas que eu não só desaprovava como considerava perigosas. Mas não bastava dizer isso. Era preciso compará-lo a Hitler. Você tinha de dizer que ele era ditador, supremacista branco, que ele foi chantageado pela Rússia, que era um agente russo infiltrado. Rótulos malucos e extremistas tinham de ser colocados nele e, se você não fizesse isso, acabava acusado de ser um apoiador de Trump.

Um dos motivos para eu ser contrário a essa abordagem é que ela é desonesta. Trump não é um Hitler. E acho que é ofensivo usar o Holocausto e Hitler para se referir a alguém que não é, de forma alguma, capaz de tentar fazer o que fez de Hitler um ser tão unicamente mau, como matar milhões de pessoas por causa da sua raça e religião. Intelectualmente eu considero isso ofensivo, historicamente eu considero isso ofensivo. E também acho que é estúpido. Porque quando você usa retórica extremista, as pessoas perdem a confiança no que você está dizendo. Assim, quando chega a hora de realmente fazer soar o alarme para coisas realmente horríveis, as pessoas ignoram, porque essas palavras são ditas tão a esmo que perdem a força. Acho que isso acontece muito com palavras como “racismo”, “misoginia”. Se você as usa exageradamente, elas perdem a força. Acho que isso aconteceu com “antissemitismo”. As pessoas que criticavam Israel eram consideradas antissemitas com tanta frequência que a palavra perdeu sua força.

No Brasil o que acontece é algo bastante semelhante. Se você é de esquerda, não basta dizer que acha que Bolsonaro gerencia muito mal a pandemia e que, por isso, pessoas morrem. É nisso que acredito. Não basta dizer que ele preferiu crescimento econômico e defender sua popularidade política a proteger a vida das pessoas. Acho que essa também é uma crítica válida. Mas chamá-lo de genocida, como se houvesse um ato intencional de pôr fim à vida de um grupo por causa de sua raça, etnicidade ou religião, o que seria um genocídio de verdade, é errado. Não serei coagido a dizer algo que não é verdade.

E também acho que, quando você faz isso, consegue um monte de apoio. Se você vai para o Twitter e chama Bolsonaro de “genocida”, consegue 5 mil retuítes e 25 mil likes. Seu cérebro lhe diz: “você está fazendo algo de bom. Continue fazendo isso”. Esse é um dos efeitos nocivos das redes sociais. Acho que esse foi um dos motivos para a vitória de Bolsonaro e Trump. Os críticos foram tão irresponsáveis e tão descuidados com a verdade que ele se tornou uma figura admirável para as pessoas que ainda não estavam convencidas a votar nele. Então essa obsessão da esquerda em usar linguagem exagerada, sem se importar com o fato de ser ou não verdade, só porque isso faz com que eles se sintam bem, é ofensivo, desonesto e é sobretudo estrategicamente estúpido.

Sem contar que é mais difícil fazer uma crítica contundente e inteligente. É muito mais fácil xingar. E também é difícil reconhecer algo de bom no seu opositor.

Sim, mas vamos deixar claro uma coisa. Não é só a esquerda que faz isso. Se você perguntar a um bolsonarista o que ele pensa do Lula, ele dirá que é um comunista. Mas Lula governou o Brasil por oito anos e o capitalismo prosperou, os grandes empresários amam o Lula, o mercado quer Lula presidente de novo porque o Brasil cresceu em termos econômicos. Ele não era comunista, não governou como comunista e nunca vai. E nem se quisesse ele poderia. Acho que, como o debate é realizado nas redes sociais, sobretudo no Twitter, que é onde políticos e jornalistas passam a maior parte do tempo, isso encoraja esse tipo de linguagem que estimula as emoções. Se você for ao Twitter e disser “eis quatro coisas que acho que Bolsonaro fez de errado na pandemia”, você terá uns poucos retuítes, talvez 30 likes. Mas se você postar algo o chamando de assassino, fascista, genocida, um louco como Hitler, você terá 10 mil retuítes e sua popularidade vai aumentar. Então as redes sociais estimulam esse tipo de discurso.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Até esse Glenn, casado com um deputado do PSOL, consegue entender o que alguns mentirosos e irresponsáveis (criminosos) que postam por aqui, não enxergam. Essa militância paga só pode ser mesmo do PT. Rsrsrs

  2. No nosso RN já morreram mais de 700 pessoas sem direito o direito a UTI, enquanto o governo aqui diz que é enxugar gelo a instalação de novos equipamentos. Isso na minha terrinha tem nome.

  3. O gleen sendo reproduzido aqui? Surpresa mesmo. Por que será? Será porque disse que Bolsonaro não é genocida?

  4. Genocida é o governo das trevas (PT) que passou 16 anos no poder e faliu o país, preferiu construir estádios do que hospitais.

  5. Alguém tem que indagar a esse canalha?, Se tivessem gravado as ligações dos bastidores do governo petralha, com toda sua podridão, ele também teria divulgado, outra, ele acha que mesmo depois de recuperado e provas das propinas pra luladrão, ele acha que o comandante do maior esquema de corrupção do mundo é inocente?

  6. Num governo que tem generais da reserva e da ativa comandando ministérios cruciais e 6 mil militares aparelhando cargos de nomeação política, vamos aceitar que caia tudo nas costas só de Pazuello?

  7. Bolsonaro RECUSOU 11 OFERTAS de fornecimento de vacina. ONZE! Estamos falando de crime, de sabotagem deliberada, não de incompetência. Em qualquer democracia saudável, um presidente desses já teria sido afastado do cargo e estaria sentado no banco dos réus como homicida.

    1. Alguma dessas vacinas tinha chancela da Anvisa? Vc tá contando com aquela sem-vergonhice que Pfeizer andou oferecendo?

    2. Ontem a Anvisa barrou a russa. Que nenhum país sério aprovou. Era pra Bolsonaro ter aceitado sem questionar? O primeiro defunto, mesmo que um em um milhão, ia pra conta dele.

    3. Qual a fonte dessa informação? Tem procedência? Credibilidade? Ou foi em algum grupo de whatssapp que você viu isso?

    4. Vc teria alguma comprovação do que diz? Leio muita noticia, até as mentirosas (que são inúmeras), e NUNCA vi essa contagem. Onze? Não há sequer onze vacinas em uso no mundo. Se fosse verdade (não é), por quais motivos teriam sido rejeitadas? A da Pfizer só pode ser comprada depois de aprovada uma lei específica pelo Congresso. Vc está espalhando mentiras.

    5. Das onze recusas conhecidas e que podem ser provadas com documentos, seis são referentes à Coronavc. Há três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo o imunizante. O primeiro, datado de 30 de julho de 2020, e o segundo, de 18 de agosto, ficaram sem resposta. O terceiro documento foi entregue pessoalmente em 7 de outubro por Dimas Covas, ao ministro da saúde, o general Pazuello.

    6. O presidente obedece as leis do país e age com ética e moral. Não pode comprar vacina sem aprovação da ANVISA ou mediante condições absurdas e não permitidas pelas leis brasileiras. Quem agia assim eram os governos do PT. A coisa mudou, minha cara. O Brasil está sendo “consertado”.

    7. 3 ofícios, 3 videoconferências, 3 ofertas da Pfizer(NÃO É CHINESA, sem mimimi), fora o COVAX FACILITY.
      Enquanto isso, ISRAEL neste mesmo tempo…

    8. O do Peru caiu por muito menos. A Anvisa está negando a liberação da vacina Russa, não serve para o Brasil, mas 60 países, inclusive a Rússia, usam. Vai fazer igual a vacina chinesa, não servia e hoje é a que salva o país, pois sem a mesma, o ridículo número de imunizados seria quase nada.

  8. Eu concordo. O presidente tem culpa pq nao comprou vacinas, instiga o povo a sair de casa e a nao usar mascara, na contramao do resto do mundo, MAS, genocida é um termo inapropriado, na minha visao.

    1. É isso. Pode-se criticar tudo (eu mesmo acho que, fosse quem fosse na presidência, a situação geral de mortandade seria similar, porque o Brasil é Brasil), mas não é genocídio, nem existe “negacionismo”. O uso abusivo desses termos é ofensivo para o que realmente ocorreu no holocausto e outros genocídios.

    2. O Presidente comprou vacinas sim. Só não tem oferta bastante. O resto do mundo não teve uma abordagem homogênea quanto às medidas de isolamento. E a eficácia ainda é muito questionável. Ele nunca estimulou que as pessoas não usassem máscaras. SE fica nesse papo infantil do ‘mau exemplo’.

    3. Vc pode achar o que quiser, Felipe. Pode até votar em corrupto. Mas não pode MENTIR. O Brasil já comprou mais de 500 milhões de doses de vacinas e somos o 4° país no mundo em vacinação. Só estamos perdendo para países que produzem vacinas (EUA, Índia e China). Quanto a “sair de casa”, é claro que precisamos viver. Desde que tomamos os devidos cuidados, precisamos trabalhar, estudar e tocar nossas vidas. Mas, vc pode ficar trancado em casa, pode não tomar remédio algum, pode usar 3 máscaras ao mesmo tempo, escolha seu caminho. Respeite o direito alheio e cuide da sua vida.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Bolsonaro diz que vai recompor cortes no Orçamento “brevemente e pelas vias legais”

Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (26) que os cortes feitos por seu governo no Orçamento serão recompostos, de forma a evitar que o país pare. A afirmação foi feita durante a cerimônia de inauguração de um trecho de 22 quilômetros (km) da BR-101 na Bahia. Durante o evento, Bolsonaro voltou a criticou governadores que estariam usando o vírus para “subjugar” a população.

Dirigindo-se “àqueles que criticaram os cortes no Orçamento”, Bolsonaro disse que a medida foi adotada por “questão técnica”, mas que “com toda certeza, brevemente e pelas vias legais faremos a devida recomposição do nosso Orçamento, porque o Brasil não pode mais parar”, disse o presidente.

“Está chegando a hora, pessoal. Está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência porque não podemos admitir alguns pseudogovernadores quererem impor a ditadura no meio de vocês, usando o vírus para subjugá-los”, acrescentou.

Bolsonaro disse que, desde sempre, manifestou preocupação com a influência que o isolamento social decorrente da pandemia teria para os índices de desemprego no país.

“Eu sempre disse que, além do vírus, tínhamos de nos preocupar com a questão do desemprego. Não foi o governo federal que obrigou vocês a ficarem em casa. Não foi o governo federal que fechou o comércio. Não foi o governo federal quem destruiu milhões de empregos. Podem ter certeza de que esse suplício está chegando ao fim. Brevemente voltaremos à normalidade, com o apoio de todos”, declarou.

BR-101

O trecho de 22 km duplicados da BR-101 entregue hoje tem início no entroncamento com a BR-324 e vai em direção à divisa com Sergipe.

“Esses 22 km que estamos inaugurando hoje vão diminuir tempo de viagem, ajudar as pessoas e reduzir número de acidentes. Até o final do ano, teremos condições de entregar mais 55 km, para fechar o lote”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante a cerimônia de inauguração.

Com esta entrega, o governo contabiliza mais de 180 km de novas pistas entregues na Bahia este ano. “Nos quatro primeiros meses de 2021, além dos 22 km duplicados, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes entregaram 77 km de pistas pavimentadas da BR-235/BA, 67 km de adequação da BR-135/BA e 16 km de duplicação da BR-116/BA”, informa o ministério.

A entrega de hoje integrará grandes polos comerciais e industriais do estado, como Alagoinhas, Pedrão, Teodoro Sampaio e Conceição do Jacuípe, “região conhecida pela quantidade de fábricas de grande porte, como cervejarias” que representa, segundo o MInfra “um ponto estratégico de logística por se conectar à BR-324/BA, que liga a cidade de Feira de Santana até a capital Salvador”.

Um dos principais corredores rodoviários do Brasil, a BR-101 atravessa 12 estados, cortando o país de Norte a Sul, e com um fluxo diário de mais de 12 mil veículos.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Criaram tantas prioridades que terminou acabando a segunda dose para os idosos ! Absurdo !

  2. Estamos com você Presidente. O melhor Presidente do Brasil.
    Alguns preferem cachaceiro mijado enganador ladrão… kkk
    BOLSONARO 2022

  3. Esse ser das trevas vai fazer o que? Vai vender os chifres da boiada pra arranjar dinheiro?

  4. Estou pra ver alguém tão ligado a mentira quanto este ser. Vai fazer isso como disse ao mundo que iria se comprometer com melhoras ambientais e quando chegou aqui, a primeira coisa que fez foi reduzir recursos para o meio ambiente. Ele teve esse orçamento nas mãos e não fez nada. Agora quer que acredite que vai fazer mudanças. Ele fala para o gado apenas. Em plena pandemia, reduziu recursos para a saúde e garantiu verbas para o centrão.

    1. Onde a governadora Fátima do PT aplicou os bilhões que recebeu do governo Bolsonaro? Os servidores públicos do RN estão recebendo seus salários graças ao presidente. Deixe de mentiras.

    2. Terceiro ano GOVERNO DO PT, 3 X PELEGAS 0 até agora, não fez a diferença e está igual aos EX-GOVERNADORES; ROSALBA e ROBINSON FARIA, que congelaram os SALARIOS. VIVA O PT! VIVA O PT!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

“Está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência. Não podemos admitir que alguns pseudo governadores querem impor a ditadura no meio de vocês”, diz Bolsonaro

Na cidade de Feira de Santana, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou, na manhã desta segunda-feira (26/4), que está “chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência”. Ele fez um discurso durante inauguração dos 22 quilômetros de duplicação da BR-101 entre os municípios baianos de Feira de Santana e Esplanada.

“Tenham certeza de que o povo que falou que nossa bandeira não será vermelha. Jamais será vermelha! E dizer mais: está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência. Não podemos admitir alguns pseudo governadores quererem impor a ditadura no meio de vocês, usando do vírus para subjugá-los”, disse Bolsonaro, em referência à pandemia na Covid-19.

O presidente afirmou que o governo sempre tratou a questão do vírus com muita responsabilidade, mas que também se preocupou muito com o assunto do desemprego, como disse em outras ocasiões.

“Não foi o governo federal que obrigou vocês a ficarem em casa. Não foi o governo federal que fechou o comércio e destruiu milhões de empregos. Pode ter certeza que esse suplício está chegando ao fim. Brevemente, voltaremos à normalidade, com o apoio de todos”, continuou.

Antes da fala do presidente, o ministro da Cidadania, João Roma e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, discursaram sobre a inauguração do trecho. Na ocasião, o presidente agradeceu e homenageou deputados, que segundo ele, estão ombreados com os posicionamento do governo federal.

Ao lado de Bolsonaro, na cerimônia, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Antônio Santos Filho também foi lembrado por Bolsonaro “O DNIT de outrora tão mal falado, e hoje, se encontra numa posição privilegiada. Por que? Nós demos liberdade pra ele trabalhar!”, sugeriu.

“Aqueles que criticaram os cortes nos orçamentos, foi cortado sim por uma questão técnica, mas com toda certeza brevemente pelas vias legais nós faremos a devida recomposição do nosso orçamento. O Brasil não pode e não vai parar.”]

Minutos antes de chegar no local designado para a cerimônia, o presidente causou aglomeração ao cumprimentar apoiadores, sem máscara, no município Conceição de Jacuípe. No caminho para a solenidade, Bolsonaro andou em alta velocidade, pendurado em um dos carros do comboio presidencial.

“Homenagear a prefeita Tânia Yoshida pelo seu posicionamento. Não me interessa o partido dela, sei que o coração dela é verde e amarelo e está preocupada com o bem-estar do seu povo”, disse Bolsonaro sobre a prefeita de Conceição de Jacuípe.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Este cara não se manca,vai ser igual a Carlos Lacerda,pensou que seria beneficiado com o golpe e acabou cassado.É um igual aos iguais,só muda de extremos.Um na direita e outro na esquerda.

  2. Esse pseudopresidente tá mais perdido que cego em tiroteio. Quero ver quando a pandemia diminuir os casos e voltar a normalidade qual vai ser o discurso desse inepto.

  3. Tá batendo o desespero. Agora está anunciando o novo “grito do Ipiranga”. kkkkkkkkkkkkk
    Só se for do posto Ipiranga. Vai ter que marchar sozinho, com uma meia dúzia de fanáticos seguidores, porque os homens de bem e os militares honestos já pularam fora dessa barca afundando.

  4. No RN, por exemplo, a governadora Fátima, do Partido dos TRABALHADORES, não quer deixar as pessoas trabalhar. Também não quer o retorno das aulas, mesmo sendo professora (embora NUNCA tenha ministrado aula). Parece até piada. Está destruindo o que resta do RN, afrontando os direitos previstos no Art. 5° da Constituição Federal.

    1. Bate-boca na Câmara: bolsonaristas tentam impedir depoimento de Saraiva
      Por que será hein, direita? Estão com medo de que?

    1. Até os pássaros sabem o valor da liberdade. Os insetos, vermes e bactérias não.

    1. Tú quer o ladrão né??? Eu prefiro o “doido”!!! kkkkkkkkkkk

  5. 😂😂😂😂😂😂😂😂
    Esse cão que tanto ladra não tem dentes…..
    Não faz medo não minto…tu num tem força nem pra dar conta de micheque…imagina um golpe de estado…
    😂😂😂😂😂😂😂😂

    1. Ele tá é morrendo de medo da CPI…
      Fraco…o MInTO é fraco demais…

  6. Nosso Presidente tão honesto e tão incompreensivo pela canhota calhorda que prefere um cachaceiro mijado mentiroso e ladrão.
    BOLSONARO 2022

    1. Isso foi coisa que colocaram na sua cabeça! Ninguém quer ladrão envolvido em corrupção ou rachadinha não! Não existe só LULALADRÃO e MINTOmaníaco no mundo não!

    2. “Nosso Presidente tão honesto e tão incompreensivo”
      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  7. Esse horário tem um esquerdopata restringindo a publicação comentários que esclareçam as posições e atos desabonadores da esquerda, ao mesmo tempo publica todo comentários e até ofensivos contra o governo federal. Muita parcialidade de um blog, não precisava disso

  8. Pra falar merda ele sabe. Quero ver dar solução aos problemas. Só sabe culpar os outros.
    Antes de ser eleito, pra enganar os trouxas, ele dizia que ia resolver tudo, que o problema do Brasil era o Centrão e o PT, que nunca ia se aliar ao centrão…

    Só mentira pra boiada acéfala acreditar.

    Fico bestinha como tem gente que cai na conversa de um idiota desses. Pense num cérebro de criança.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Artigo: Mutualismo Político, fator sobrevivência para Lula e Bolsonaro – por Thiago Medeiros

Numa passagem de 18 Brumário de Luís Bonaparte, Marx mostra como é frequente os atores de uma determinada época buscarem inspiração nos acontecimentos de outra. Cuidado que este texto não tem um viés de esquerda, mas acredito que sim, podemos utilizar diversos autores que estudaram e expressaram teorias sobre diversos acontecimentos. Mas você deve estar se perguntando, o que Marx tem a ver com o momento atual da nossa política? Então eu vou fazer um breve paralelo, associando as principais inspirações para projetos de poder, e prometo que ao final deste artigo você vai entender.

Após uma decisão do STF colocar Luiz Inácio Lula da Silva novamente no jogo político, o cenário eleitoral para 2022 começou a ser jogado de forma diferente. A entrada do petista mudou as narrativas e trouxe uma nova dinâmica. O lulismo é carregado de simbolismo, que desperta em uma parte da população uma inspiração para um futuro melhor e para outra representa tempos tenebrosos da nossa nação. O lulismo e o antipetismo deram vida, em 2018, ao bolsonarismo, movimento encabeçado por Bolsonaro que se aproveitou do momento da opinião pública que clamava por uma mudança em nossa política.

Durante sua campanha e também seu governo, o bolsonarismo se vale de uma volta a este passado para resgatar suas bases morais e também seu ideal de governo. Isso mantém de forma coesa uma clientela eleitoral que, faça chuva ou sol, sustenta as intenções de voto de Bolsonaro o suficiente para levá-lo ao segundo turno.

Bolsonaro deu vida ao lulismo antes mesmo da decisão do STF. A sobrevida que hoje Lula ganhou e ganha é lastreada por palavras e ações de Bolsonaro e seu governo. Colocados em polos opostos, esses dois modelos – lulismo e bolsonarismo – têm uma relação ecológica de sobrevivência.

Na natureza, existem diversos tipos de relações entre os seres vivos. Algumas inspiram competição e outras uma espécie de cooperação, o mutualismo é uma dessas, onde há benefício para ambos. O mutualismo é uma associação imprescindível, pois ela garante que os dois animais envolvidos sejam beneficiados e sobrevivam.

Vamos descrever então essa relação de mutualismo entre o lulismo e o bolsonarismo. Sim, primeiramente começo com a afirmação que um precisa do outro para sobreviver. Eles representam visões de um Brasil que tem sido apresentada de modo antagônica, claro que cada um deles ressalta as suas qualidades e aponta os defeitos do seu oponente. Voltando a Marx, citado no início desse texto, o lulismo volta ao passada numa narrativa do resgate de uma época de ouro, onde para eles a redução da desigualdade social, liderança para enfrentar os desafios, crescimento econômico, dentre outros são as virtudes necessárias para levar o País para um futuro melhor, diante dos desafios de um Brasil pós-pandemia.

Assim, o lulismo, numa comparação ao momento atual do Bolsonarismo, se apresenta como um tipo de espécie mais preparada, uma alternativa positiva. Do outro lado do polo, esse mesmo passado é usado para o bolsonarismo ficar raízes e florescer na mente das pessoas. Para ele, o passado petista representa negatividade, voltar a ele significa um retrocesso dentro daquilo que tem sido conquista, principalmente referente aos valores morais e também na luta contra o comunismo e corrupção. Dessa leitura do passado são resgatadas as lembranças que nutrem o bolsonarismo e enfraquece o lulismo.

Sendo assim, ter um Bolsonaro com monopólio da direita e um Lula apoiado por grande parte da esquerda pode indicar uma eleição polarizada, mas também é bom para chacoalhar a turma da terceira via. Não será fácil, um caminho possível seria buscar um público mais cansado com essa polarização, da esquerda com o lulismo e à direita com o bolsonarismo. Mas até agora nenhuma das figuras apresentadas como alternativa para comandar essa tentativa – Mandetta, Ciro Gomes, Tarso Gereissati, Luciano Hulck, Eduardo Leite, João Dória e até o Danilo Gentili – demonstrou capacidade de emplacar uma viabilidade.

Você muito ouvirá sobre antibolsonarismo e antilulismo (antipetismo). Eles serão como índices na bolsa de valores. O aumento de um significa o avanço do outro polo sobre a mente das pessoas. Porém aqui faço uma ressalva, durante este processo podemos ter diante do jogo os dois lados jogando cada vez mais para os extremos, e isso pode aumentar em mesma proporção as duas rejeições, favorecendo assim uma outra via. Mas caso tenhamos uma polarização, esses dois entes precisam manter uma estabilidade de sobrevivência para essas rejeições. Elas serão fundamentais para criar um clima possível de triunfo de sua espécie.

Ambos jogam num campo que satisfaz suas bases eleitorais, e esperam a aderência das demais classes com o passar do tempo, e também na sua viabilidade diante do possível fracasso o oponente. O mutualismo aqui não significa que não haverá competição, porém quero demonstrar que as duas visões de mundo, os dois projetos precisam um do outro para chegarem competitivos em 2022. Até o final do primeiro turno, Bolsonaro será o maior cabo eleitoral de Lula e vice-versa.

Se atacando e não deixando espaços para uma nova narrativa se estabelecer. Cada um dominando a sua faixa do campo, bolsonarismo e lulismo precisam de um ambiente “hostil” de disputa para garantir que suas agendas sigam despertando interesse. Para quem não se encontra satisfeito com essa posição, resta esperar e tentar encontrar uma melhor solução.

Pode ser que uma hora ela apareça. Pode ser que não.

Thiago Medeiros – Publicitário e Sociólogo.

Opinião dos leitores

  1. A anulação do processo do Lula pelo STF, é mais uma tentativa de manter essa estrutura arcaica e o status quo dos privilégiados retrógrados parasitas da nação. Sem o luladrão nas eleições, estava se desenhando uma vitória avassaladora de um grupo de gestores que com certeza, e pelas experiências vividas e obtidas pela lava jato, iria intervir em toda a administração, onde vícios e desvios anti democráticos são as linhas gerais de atuação. Assim tentam polarizar, entre o Bolsonaro, incompetente gestor do Brasil, onde o congresso e stf ditam o destrambelhado rumo da nação, ao mesmo tempo que mantém os privilégios desses detentores do poder com sua pesada estrutura viciada e ineficiente, afundando o país e alijando os brasileiros das mínimas condições de sobrevivência, por outro lado, se conseguirem eleger o luladrão, aí sim, essas benesses continuaram por mais tempo, e na mesma linha administrativa já desnudada pela lava jato. Portanto essa é a cartada final desses sem escrúpulos, só não sabemos se o povo permitirá, ou exigirá um Moro na presidência, desmoronando todo um castelo habitado por esses maus feitores. Sim, porque se Moro toma as rédias desse país, esses corruptos irão ser desalojados do poder e pagarão por todos os maus feitos.

  2. Acredito que essa briga entre os dois, pode destruir um dos lados e levar os dois juntos. Acredito na terceira via.

  3. Provavelmente esse mesmo “mutualismo” é que irá livrar ambos os lados de punição por seus atos criminosos.

  4. Excelente texto! Diria que até os matemáticos de plantão reconhecem os fortes lampejos de raciocínio lógico na brilhante narrativa! Penso diferente de muitos, apenas na questão da polarização paupérrima. Somente a ignorância, o fanatismo ou a “lei do Gerson” podem lastrear um lado dessa polarização midiática. O outro, apesar da pandemia, apesar da torcida e “Ricuperada” invertida de grande parte da mídia, “o que é ruim se fatura e se divulga”, o atual Governo interrompeu um ciclo de mal feitos e devolveu esperança para uma bela e próspera nação chamada BRASIL! Pensemos nisso!

  5. Esse posa de isentão.
    Fazendo de conta que Lula não criou o foro de São Paulo e é a maior ameaça para o futuro do país.
    Nem implantou o comunismo ainda e conseguiu escapar das condenações…
    Na Venezuela começou assim.
    Hugo Chaves e Msduro colocaram gente de confiança na suprema corte.
    Comunismo é atraso e ditadura.
    Cuba, Venezuela z Nicarágua e Bolívia já caíram nessa arapuca.
    E no Brasil aparecem esses discursos para tentar desmoralizar o único político inimigo do Foro de São Paulo.
    Os outros são aliados do Foro de São Paulo. .
    Doria, Rodrigo Maia, Ciro Gomes, Luciano Huck…

  6. Não acho que existe o Bolsonarismo. Ele foi criado pelo anti Petismo. E da mesma maneira que surgiu, vai desaparecer.

  7. Parabéns pelo artigo. Que sirva de reflexão pra que muitos possam entender que pra Lulaladrao e pro MINTOmaníaco interessam e muito essa polarização nefasta entre eles que só levam o país a um destino pior do que já tivemos e temos atualmente pois eles São farinha do mesmo saco!

  8. A nova política ainda não chegou. Os dois representam a divisão e conflito entre o povo brasileiro. Precisamos de um diploma, pacificador, competente, honesto e cristão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Pazuello é elogiado por Bolsonaro durante evento em Manaus; governador do AM também declara apoio

Foto: Reprodução/TV Brasil

Alvo de investigações do Ministério Público e na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello recebeu elogios públicos do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades durante um evento nesta sexta-feira em Manaus. Mesmo sem cargo no governo federal, Pazuello acompanhou a cerimônia de inauguração de um centro de convenções na capital do Amazonas.

Antes de assumir o Ministério da Saúde, Pazuello, que é general da ativa do Exército, comandava a 12ª Região Militar, sediada em Manaus. Durante sua gestão na pasta, um dos principais pontos de desgaste foi um colapso no sistema de saúde do Amazonas em janeiro. Em seu discurso nesta sexta, Bolsonaro afirmou que “ninguém esperava que fosse acontecer” uma situação como aquela.

Em entrevista à revista “Veja”, publicada na quinta-feira, o ex-secretário de comunicação da Presidência Fabio Wajngarten afirmou que o Brasil não comprou antes vacinas da Pfizer por “incompetência” e “ineficiência”. Wajngarten fez críticas à condução do tema pelo Ministério da Saúde, mas evitou citar diretamente Pazuello e ainda poupou Bolsonaro. Wanjgarten também deve ser chamado a depor na CPI da Covid.

No evento desta sexta-feira, Pazuello foi mencionado inicialmente pelo ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, que o chamou para subir ao palco. O ex-ministro foi abraçado por Bolsonaro, que acenou para a plateia, e em seguida foi ao encontro de Gilson.

— Quero fazer uma saudação especial. Cadê o general Pazuello? Cadê ele? Venha cá — disse o ministro, continuando depois, já com ex-colega ao seu lado: — Eu fui testemunha da luta desse homem pela erradicação da doença no nosso país.

Machado disse que Pazuello começou a distribuir as primeiras vacinas contra a Covid-19 um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar seu uso e disse que “nós somos muito gratos” ao “empenho” do ex-ministro.

Depois, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), também elogiou Pazuello, ao agradecer o apoio do governo federal:

— Quero fazer um agradecimento muito especial ao general Eduardo Pazuello, que viveu, no estado do Amazonas, os momentos mais difíceis pelo qual o nosso povo passou.

Último a discursar, Bolsonaro voltou a citar Pazuello, dizendo que ele teve participação no trabalho do governo para que “os danos dessa pandemia fossem diminuídos”. O presidente também fez menção ao atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, dizendo que ele dá “prosseguimento” ao trabalho de Pazuello.

— Conseguimos, com a equipe que nós temos em Brasília, colaborar em muito para que os danos dessa pandemia fossem diminuídos. Em especial, pelo ministro da Saúde que tive até há pouco tempo, o senhor Pazuello. Aqui presente, o ministro Queiroga, da Saúde, que dá prosseguimento ao seu trabalho.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Oxi, faz todo sentido. Se bolsonaro dizia durante a campanha que a especialidade dele era matar e derepente um crescimento significativo no número de mortos por covid durante a gestão de Pesadelo no Ministério da Saúde, pra bolsonaro é digno de elogio.

  2. Vamos ver na CPI a competência na atuação desse presidente, desse ex ministro e desse governador na pandemia…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

PRIMEIRA SONDAGEM APÓS DECISÃO DO STF: Lula venceria Bolsonaro em 2022, na margem de erro, diz pesquisa Exame/Ideia

Foto: Reprodução/Exame

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno, caso as eleições fossem realizadas hoje. O petista aparece com 40% das intenções de voto, e o atual presidente com 38%. Apesar de estar dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, é a primeira vez que Lula aparece vencendo a disputa pela cadeira presidencial.

Os dados são da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 19 a 22 de abril. Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.

A sondagem é a primeira após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as condenações contra Lula. Como consequência, o ex-presidente se tornou elegível novamente. Apesar de oficialmente não confirmar que vai concorrer a um terceiro mandato, ele deu uma série de entrevistas nas últimas semanas em um tom de pré-candidato.

“Essa mudança de posição entre Lula e Bolsonaro podemos fazer uma relação com a avaliação de governo, que atravessa o pior momento. Os motivos dessa avaliação ruim são reflexo dos altos números de mortes e de casos de coronavírus. Também tem a questão da economia, que ainda patina, apesar de já percebemos em algumas regiões uma melhora na avaliação em função do auxílio emergencial, a exemplo no Norte do país”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto de pesquisa.

Mesmo no primeiro turno, também dentro da margem de erro, Lula aparece um ponto percentual à frente de Bolsonaro (33% a 32%). Também é a primeira vez que o atual presidente aparece atrás do petista. Na última pesquisa, feita no começo de março, o ex-presidente estava com 18% das intenções de voto no primeiro turno, contra 33% de Bolsonaro.

Foto: Arte/Exame

“É interessante perceber que a soma das outras para a candidatura, que incluem Luciano Huck, João Doria, João Amoedo, somam mais ou menos 26%, ou seja, dentro da margem de erro a somatória dessas candidaturas está praticamente empatada com Lula e Bolsonaro. Se houver uma convergência de nome, a terceira via se torna uma possibilidade real”, diz Moura.

O fundador do IDEIA ainda explica que houve uma mudança de voto em relação à última pesquisa, sobretudo da região Sudeste, maior colégio eleitoral. Lula tem 44% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro. O petista também ganharia no Nordeste (44% a 30%). A situação se inverte nas outras três regiões. O atual presidente venceria com folga no Norte (63% a 19%), no Sul (47% a 34%), e no Centro-Oeste (54% a 29%).

A pesquisa também perguntou se o eleitor gostaria que o próximo presidente não fosse nem Lula, nem Bolsonaro. Do total de entrevistados, 41% concordaram com este frase. Há um mês, este grupo que quer uma terceira via representava 38% do eleitorado.

Exame

Opinião dos leitores

  1. KKKKKKKKKKKKKK…….SÓ SENDO MUITO INGÊNUO PARA ACREDITAR NISSO……BOLSONARO NÃO É UM BOM PRESIDENTE, MAS POR CAUSA DISSO EU VOU COLOCAR O MAIOR LADRÃO QUE ESSE PAÍS JÁ TEVE PARA SUBSTITÍ-LO!???? SÓ UMA MULA PARA PENSAR DESSA FORMA.

  2. Uma pessoa que tem coragem de votar num canalha, cachaceiro, analfabeto, mentiroso, corrupto e lavador de dinheiro, chefe da maior ORCRIM de que se tem notícia na política nacional, é merecedor de todo tipo de sofrimento. De qualquer forma, esse tipo de pesquisa já é velho conhecido. Segundo tais pesquisas, Bolsonaro não teria sido eleito e o Brasil seria presidido pelo poste de bandido.

  3. É melhor já ir se acostumando…..O VÉI é duro….Quem não quiser cair se deite…..O choro é livre…..Se quiser pode chorar….LULA ESTÁ DE VOLTA!!!

  4. kkkkKkkk, tão com medo do juíz, nem colocaram na pesquisa. Moro 2022 pra botar ordem nessa muvuca, e bg pirar

  5. Na época de LULA: comércio vivia cheio e lotado, pobre com dinheiro na mão, pode deixar ele sair as ruas que os empresários saem pra abraçar o véi!

  6. kkkkkkkkkkkkk…….Daqui para eleições,toda “Pesquisa” vai dá o “Cachaça” com 20 pontos na frente,só quem acredita em pesquisa encomendada pelo Pt é a petralhada mesmo…..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  7. Para a boiada imunda não sofrer muito, vamos resolver no 1º turno.
    É bom para todos, até a transição de governo será mais tranquila.

  8. Ô país para gostar de da ibope para bandido, como um país desse é sério, quando um bandido analfabeto que foi condenado pode ser candidato a presidente de um país, só no Brasil mesmo.

  9. Vão ler o livro do esquerdista e ex presidente americano, Baraque Obama, lá ele diz quem é o senhor Lula sem deixar qualquer margem de dúvida. No livro está relatado o conhecimento de um ex presidente da esquerda, um dos homens mais bem informado do mundo. Por coincidência a mídia não fala desse livro de Obama, qual a razão?

    1. Eu li, lá não tem isso…vozes da sua cabeça. O Mesmo Obama que disse na frente dos principais líderes mundiais “Lula é o cara”.

    2. Volte ao ensino fundamental Greg, precisa aprender a ler e se der, aprenda a interpretar. O que Obana quis dizer com Lula é o cara? Nem Baiden dá voz a seu ex presidente. A verdade é devastadora pra vocês que precisam da ilusão para sobreviver.

  10. “Çei”!!!🤔 De acordo com as pesquisas Bolsonaro não foi nem eleito.🤣🤣🤣🤣🤭

  11. Mais uma pesquisa encomendada, comprada e publicada por instituto que se vendem facilmente. Foi realizada onde mesmo? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    É simples, manda esse candidato do instituto de pesquisa ir as ruas, fazer comício, andar no meio do povo. Essa é a pesquisa real, o resto é a mesma manipulação mentirosa de sempre, adotada pela esquerda desde 1990.
    Quem vota em bandido? Qual a necessidade de votar em ladrão? Qual o objetivo de votar em corrupto? Esse tem que ser o começo da abordagem quando se faz pesquisa. Depois pode vir tudo mais, as condenações, os processos criminais, as delações com o nome dele, toda quadrilha formada com os demais corruptos, a falência das estatais, desordem democrática, insegurança social, desemprego gerado a 13 milhões de brasileiros até 2013, volta da inflação, petrobrás dando prejuízo, correios falidos, fundos de pensão de todas as estatais com todo recurso retirado e tantas outras situações imorais, ilegais, contra a religião, contra o povo.
    Qual a razão desse candidato do IDEIA nunca ter desmentido todas as acusações que a família Odebrecht fez contra ele?

  12. Essa máfia das pesquisas tem que acabar. É preciso auditá-las de alguma forma. Nem precisa ser inteligente para notar o que vem sendo feito desde sempre com a manipulação dessas pesquisas. Lembrar que Bolsonaro perdia em todos os cenários do segundo turno nas últimas eleições presidenciais.

  13. Essa pesquisa é uma piada!!!!!!kkkkkkkkkkkkkk
    A pesquisa real saberemos quando este vagabundo ladrão do Lula, for para as ruas fazer os seus contatos com a população.

  14. Kkkkkkkkkkkkk…
    É verdade esse “bilete”.

    Segundo as pesquisas, Bolsonaro perdia até para Boulos em 2018. É só colocar os dois para andar nas ruas para ver. Quero ver Lula sair sem ser nos seus redutos militantes. Lula foi a maior farsa travestida de presidente que o Brasil já teve.

    Bolsonaro 2022!!

    Chora não, ruma de jumento adestrado de Lula.

  15. Da pena desse Brasil, veio de guerra….
    O Corrupto, candidato do STF, parece que tá se animado….

    1. Carlos, você vem aqui defender um cara condenado em 3 instâncias, aliado de Kadafi, Hugo Chavez, Maduro, Castro e outros ditadores sanguinários na África, e chama o outro de “burro”? É isso mesmo, pateta?

    1. Qualquer um dos dois, se andar nas ruas, longe dos seus seguranças e das suas claques organizadas, irá apanhar.

    2. Manda o Bozo sem sua tropa de segurança passar aqui na minha rua pra ver o que acontece
      🔪🔪🔪🔪

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

Governo americano diz que depositará credibilidade ‘em planos sólidos’ do Brasil, e destaca que Bolsonaro adotou ‘tom positivo e construtivo’ durante seu discurso

Foto: Reprodução/CNN/Montagem

Após o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Cúpula do Clima na manhã desta quinta-feira (22), o governo americano se posicionou sobre as metas estabelecidas pelo governo federal no combate ao desmatamento e redução de emissões de gases.

Em nota, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA afirmou que o país depositará sua credibilidade em “planos sólidos” e ressalta que os americanos não se furtarão de enviar os recursos necessários.

“Nossa credibilidade se apoiará em planos sólidos, na execução do trabalho e em um foco implacável nos resultados. Alcançar metas ambiciosas requer recursos e os americanos estão comprometidos com a parceria com os brasileiros nesse esforço”, diz a nota.

Após a fala de Bolsonaro na Cúpula, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o governo brasileiro enviou um plano de trabalho aos EUA e que são necessários recursos para colocá-lo em prática.

Segundo o governo do presidente Joe Biden, Jair Bolsonaro revelou um “um tom positivo e construtivo” durante seu discurso.

“Estamos satisfeitos que o presidente Bolsonaro tenha reconhecido o importante papel do setor privado em nos ajudar a encontrar soluções. Concordamos com sua ênfase no envolvimento necessário dos povos indígenas e comunidades tradicionais na proteção das florestas e da biodiversidade, e com seu reconhecimento do importante papel do setor privado em nos ajudar a encontrar soluções.”

O comunicado também diz que “detalhes ainda precisam ser resolvidos”. “Muitos detalhes ainda precisam ser resolvidos, e é justo perguntar a todos os países, Estados Unidos, Brasil e outros – como vamos alcançar nossos ambiciosos objetivos.”

O governo americano diz ainda que seguirá trabalhando em conjunto com o Brasil. “Esperamos continuar trabalhando junto com o Brasil para expandir nosso diálogo e cooperação, com base em nossas décadas de cooperação em desafios ambientais compartilhados.”

“Alcançar a neutralidade de carbono até 2050, dez anos antes do comprometido anteriormente e sem pré-condições, é significativo, assim como seu compromisso de dobrar os fundos disponíveis para fiscalização, um passo crucial para eliminar o desmatamento ilegal até 2030”, diz o comunicado do departamento de Estado dos EUA.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Um finge que fala a verdade e o outro finge que acredita. Menos mau. Pior seria esse senhor continuasse vomitando bobagens.

  2. Marrapaz…deixaram o miliciano falar por último…kkkk
    TB, do Jeito que ele mente…Biden nem queria ouvir….kkkkk

  3. Nem Biden acredita no que ele próprio falou…. Ele sabe que Bozo não é de confiança…Mas os EUA precisam de aliados contra a China…por falar em China, já reduziu a compra de soja do Brasil e tá comprando “apenas” 85% a mais de soja americana…EUA pode até jogar xadrez, mas a China joga Go…kkkk

  4. Se o desmatamento é ilegal como diz o bozo, porque não para esse desmatamento agora? Por que deixar pra 2030?

  5. Pense numa matéria de tirar o sono da esquerda reacionária.
    Biden falando do Brasil sem o ranço e o ódio demostrados pela esquerda contra o Presidente. Qual será a versão que a mídia comprometida com os recursos públicos vai levar ao ar? Qual será o tamanho da mentira que vão colocar nessa notícia, afinal, tem mídia que a credibilidade não existe e ela insiste em permanecer cavando sua própria ruina, sem respeito ao povo e totalmente afastada dos fatos.
    Alguém leu o livro do ex presidente americano Baraque Obama? Ele fala de Lula, está lá escrito, registrado, para ninguém ter dúvida. Vão lá ler, é um político de esquerda atestando a conduta do ex presidente do Brasil.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Witzel volta a falar em perseguição de Bolsonaro, ‘cooptação’ de TJ, MP e Alerj e compara seu caso ao de Lula

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Um dia após ter conseguido na Justiça a ampliação do prazo para entrega das considerações finais de sua defesa ao Tribunal Especial Misto (TEM), o que fez com que a data do julgamento derradeiro do processo de impeachment fosse marcada para o dia 30 de abril, o governador afastado do Rio, Wilson Witzel, falou, em entrevista ao Jornal da CBN, na manhã desta quinta-feira, sobre suas expectativas para a conclusão do rito. Mais uma vez, Witzel falou — por diversas vezes — em perseguição política por parte do governo federal, fisiologismo de deputados estaduais na Assembleia Legislativa (Alerj), e o que chamou de “cooptação” do presidente Jair Bolsonaro em órgãos como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público estadual. O ex-juiz federal também comparou o seu caso com o do ex-presidente Lula.

— Estamos vendo aí o que está sendo decidido em relação ao ex-presidente Lula. Depois de cinco anos, de ele estar gritando, berrando nos tribunais, foram descobrir que a competência para julgar os processos dele estava errada. Então, é só para se ter uma noção do tempo que a gente demora para descobrir se o Ministério Público for cooptado politicamente ou se agir fora daquilo que se exige que ele atue. Vários outros políticos que são acusados mediante cooptação de instituições públicas posteriormente acabam tendo suas absolvições reconhecidas. Isso acontece em vários casos. O próprio ex-presidente (Michel) Temer, que teve aí acusações contra ele envolvendo a JBS, logo depois que saiu do poder, o Judiciário isentou. Porque o processo penal tem uma tramitação, e a política muitas vezes se aproveita do processo penal para atacar adversários — afirmou.

Questionado sobre a citação a Lula, criticado na campanha de Witzel ao governo, o governador afastado disse nunca ter feito ataques “à pessoa física” do ex-presidente, mas a erros cometidos “em algumas questões” de seu mandato à frente do governo federal.

— Todas as minhas falas na política, e o que eu tenho sempre dito sobre o PT, são críticas do ponto de vista político. Minhas críticas ao PT, ao presidente Lula, à presidenta Dilma (Rousseff), são sempre críticas do ponto de vista político, de erros que eu entendi que foram cometidos em algumas questões. Eu nunca em entrevistas ataco a pessoa física do presidente Lula. Eu sempre disse que é preciso ter muita cautela em relação a julgamento político.

Witzel garantiu que vai entregar sua defesa até o prazo final, dia 26 de abril. No entanto, voltou a criticar o fato de ter tido negado seu pedido para provas periciais. Ele afirmou que o Tribunal Misto tem sido sendo “mal conduzido”, e que tem tentado fazer o caso chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

— Entregar, para cumprir a formalidade, nós vamos entregar. Eu não estou procrastinando nada, estou tentando ter um julgamento justo. Estou tentando que o tribunal permita que eu apresente os meus argumentos. Se você vai dizer que determinado fato está equivocado, que uma decisão minha sobre processo administrativo está equivocado, então tem que ter uma perícia para que as pessoas digam se o que está no processo está correto ou está errado — disse. — Esse processo que hoje respondo perante o Tribunal Especial Misto está sendo muito mal conduzido. A impressão que eu tenho é de uma pressão muito forte em cima da conclusão desse processo. Fatos importantes que dependeriam de prova pericial, para que possam ser discutidos amplamente, estão sendo simplesmente indeferidos. Os recursos que vão ao Tribunal de Justiça não estão sendo julgados. Eu pedi para reavaliar a questão da prova pericial, e o TJ indeferiu liminarmente, não julga em órgão especial o agravo, então, é uma negação do acesso à Justiça. Eu me sinto totalmente injustiçado, perseguido do ponto de vista político pela estrutura que foi montada contra os governadores, e eu tenho sido o primeiro a ser atingido por essa estrutura, cooptada pelo governo federal. O Ministério Público está levando esse processo de uma forma totalmente incomum para a realidade de um processo dessa magnitude. Então, estamos tentando chegar ao Supremo.

Sobre a expectativa para conclusão do rito, Witzel afirmou que, neste momento, não acredita num julgamento justo.

— Eu não tenho medo de absolutamente nada. O único receio na minha vida é desagradar a Deus. O que acontecer comigo, diante desse cenário, a História vai contar. É uma perseguição política, uma retaliação do governo federal em relação ao Estado do Rio de Janeiro. Eu fui o primeiro governador inclusive a fechar aeroporto, porque o governo federal não queria, depois o Supremo veio dar aos governadores essa liberdade de ação para poder controlar a pandemia — afirmou. — Diante do que está acontecendo, eu não consigo vislumbrar um julgamento justo.

O governador afastado voltou a afirmar que é perseguido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

— Eu sou só a primeira vítima dessa estrutura que se montou hoje no governo federal para atacar os governadores. Isso está claro. O TEM eu percebo que é um tribunal sob pressão, não está permitindo meu amplo direito de defesa, e eu estou tendo minha defesa cerceada. Os recursos apresentados ao Tribunal de Justiça não estão sendo julgados, simplesmente estão sendo paralisados. Eu estou sendo tirado do meu cargo de governador, que fui eleito com 4,6 milhões votos — disse. — É um governo em que você não vê nas ruas panelas batidas, “fora Witzel”, a população está se perguntando o que está acontecendo, e eu estou sendo atropelado por uma pressão do governo central em cima do governo do estado do Rio.

Como também já havia feito antes, Wilson Witzel voltou a se referir aos deputados estaduais.

— Aqui no Rio de Janeiro não tem mais oposição, todo mundo se juntou de uma forma totalmente prejudicial para o estado e ninguém fala mais de mortes nas comunidades, ninguém mais está falando de mortes de crianças, ou seja, a oposição aqui se juntou para resolver o problema deles, deputados — disse. — Com tudo o que nós vínhamos fazendo aqui no Rio de Janeiro para enfrentar as máfias do estado, obviamente, junta-se a fome com a vontade de comer: “já que o governo federal está a fim de passar por cima do governador, então vamos dar um empurrãozinho”. É o fisiologismo da Alerj, que a gente sabe que é de Paulo Melo, (Jorge) Picciani, de Sérgio Cabral.

Witzel comparou ainda o momento atual vivido pelo Brasil com a revolução de 1930, início da Era Vargas e concluiu sua fala com críticas à atual administração estadual, liderada pelo governador em exercício Cláudio Castro, seu vice, à qual chamou de negacionista.

— Infelizmente, o que estamos assistindo no Brasil é algo que já aconteceu na década de 1930: governadores atacados, Congresso atacado, as instituições sendo cooptadas, e a pressão sendo exercida em cima dos órgãos. A minha responsabilidade como governador ela foi exercida. Quando eu fui afastado do meu governo, havia 7 mil mortos aqui, hoje tem 30 mil mortos em oito meses. Então, se você olhar, o governo federal cooptou o governo estadual e o governo estadual está na mesma linha negacionista do governo federal. E é isso que ele quer, patrocinar o impeachment do Rio de Janeiro — acrescentou.

’Não sou engenheiro’

Perguntado pela reportagem da CBN sobre o fracasso dos hospitais de campanha — de sete prometidos, dois foram entregues e um funcionou com plenitude —, Witzel disse que quem deveria ser questionado sobre isso é um engenheiro, e não ele.

— Só é possível responder a essa pergunta se tiver uma análise de especialistas para dizer o que aconteceu. Não adianta perguntar para mim, eu não sou engenheiro. Minha ordem foi construir hospitais de campanha — disse. — Meu papel como governador é determinar as estratégias da pandemia. Eu montei um comitê até com ex-ministro da Saúde. Eu tomei todas as decisões que chegaram até mim com elementos para eu pudesse tomar a decisão. Eu determinei que fossem feitos os hospitais de campanha, determinei que fosse feito comitê, fui o primeiro governador a tomar medidas restritivas no Brasil em relação à pandemia e isso causou um certo desconforto por parte do governo federal, que não queria tomar nenhuma medida.

O governador citou ainda uma suposta interferência em relação à renovação do Regime de Recuperação Fiscal por conta de suas desavenças com o governo federal.

— O Regime de Recuperação Fiscal, o ministro avisou que só vai renovar depois que a minha cassação for efetivada, e até agora não assinou a renovação. Isso é ou não é uma retaliação? É ou não é a implantação de um regime autoritário no Brasil? — questionou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse cara de pau safado, mentiroso e ladrão, esqueceu de dizer que o julgamento do Molusco foi considerado julgado, onde não devia ter sido, porém, todas as confissoes, provas documentais e tudo mais, continuam no processo, que deverá ser validado ou não por outro juiz, agora de Brasília. O meliante não foi absolvido, até um dos mequetrefe do STF, já disse isso.

  2. Mais um inocente, nossa política está cheia desses coitadinhos.
    Para melhorar o irmão dele, Douglas Renê Witzel acaba de ser preso em SP alvo da operação Rebote que investiga facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios. Não é acusação, está na mídia.
    Parece que Witzel começa a colecionar pontos para se tornar candidato da turma que tem corrupto de estimação.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

Bolsonaro anuncia que Brasil reduzirá emissões e eliminará desmatamento ilegal até 2030; veja discurso do presidente

Foto: Reprodução/Globo News

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (21) que o Brasil se compromete a reduzir suas emissões de carbono em 40% e a eliminar o desmatamento ilegal até 2030.

“Somos um dos poucos países em desenvolvimento a adotar, e reafirmar, uma NDC transversal e abrangente, com metas absolutas de redução de emissões inclusive para 2025, de 37%, e de 43% até 2030”, afirmou Bolsonaro, na Cúpula de Líderes sobre o Clima.

Bolsonaro afirmou que as metas brasileiras são uma resposta ao chamado por parte do presidente norte-americano, Joe Biden, ao estabelecimento de compromissos ambiciosos.

“Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior”, prometeu o presidente.

“Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data.”

Bolsonaro disse reconhecer, no entanto, que essa será uma tarefa complexa, que precisará de “medidas de comando e controle” como parte da resposta.

“Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados a ações de fiscalização. Mas é preciso fazer mais. Devemos enfrentar o desafio de melhorar a vida dos mais de 23 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, região mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano”, destacou o presidente.

Para ele, a solução do que chamou de “paradoxo amazônico” é condição essencial para o desenvolvimento sustentável na região.

Defesa dos mercados de Carbono

Bolsonaro defendeu que os mercados de carbono – que permitem a negociação de crédito no mercado internacional – estão entre as principais fontes de recursos e investimentos para impulsionar ações contra as mudanças climáticas.

“Tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos”, afirmou o presidente.

Ele disse que também é preciso “haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta” como uma forma de reconhecimento do caráter econômico das das atividades de conservação.

O presidenta também afirmou ser fundamental a ajuda, inclusive financeira, de países, empresas, entidades e pessoas “dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução de problemas”.

Leia a íntegra do discurso de Bolsonaro no encontro de líderes:

Com grande satisfação agradeço o convite para participar desta Cúpula de Líderes.

Historicamente, o Brasil foi voz ativa na construção da agenda ambiental global.

Renovo, hoje, essa credencial, respaldada tanto por nossas conquistas até aqui quanto pelos compromissos que estamos prontos a assumir perante as gerações futuras.

Como detentor da maior biodiversidade do planeta e potência agroambiental, o Brasil está na linha de frente do enfrentamento ao aquecimento global.

Ao discutirmos mudança do clima, não podemos esquecer a causa maior do problema: a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos.

O Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais.

Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas, com renovados investimentos em energia solar, eólica, hidráulica e biomassa.

Somos pioneiros na difusão de biocombustíveis renováveis, como o etanol, fundamentais para a despoluição de nossos centros urbanos.

No campo, promovemos uma revolução verde a partir da ciência e inovação. Produzimos mais utilizando menos recursos, o que faz da nossa agricultura uma das mais sustentáveis do planeta.

Temos orgulho de conservar 84% de nosso bioma amazônico e 12% da água doce da Terra.

Como resultado, somente nos últimos 15 anos evitamos a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.

À luz de nossas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, continuamos a colaborar com os esforços mundiais contra a mudança do clima.

Somos um dos poucos países em desenvolvimento a adotar, e reafirmar, uma NDC transversal e abrangente, com metas absolutas de redução de emissões inclusive para 2025, de 37%, e de 40% até 2030.

Coincidimos, Senhor Presidente, com o seu chamado ao estabelecimento de compromissos ambiciosos.

Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior.

Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data.

Há que se reconhecer que será uma tarefa complexa.

Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do Governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados a ações de fiscalização.

Mas é preciso fazer mais. Devemos enfrentar o desafio de melhorar a vida dos mais de 23 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, região mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano.

A solução desse “paradoxo amazônico” é condição essencial para o desenvolvimento sustentável na região.

Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço, que contemple os interesses de todos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais.

Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental podermos contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas.

Neste ano, a comunidade internacional terá oportunidade singular de demonstrar seu comprometimento com a construção de nosso futuro comum.

A COP26 terá como uma de suas principais missões a plena adoção dos mecanismos previstos nos Artigos 5º e 6º do Acordo de Paris.

Os mercados de carbono são cruciais como fonte de recursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos.

Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação.

Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional.

Senhoras e senhores,

Como todos reafirmamos em 1992, no Rio de Janeiro, na conferência presidida pelo Brasil, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que a resposta equitativamente e de forma sustentável às necessidades ambientais e de desenvolvimento das gerações presentes e futuras.

Com esse espírito de responsabilidade coletiva e destino comum, convido-os novamente a apoiar-nos nessa missão.

Contem com o Brasil.

Muito obrigado.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Sempre jogando a responsabilidade p frente, p outra pessoa, lavando as mãos. Assim é fácil. Uma meta viável e honesta seria 2022, ainda na gestão dele. 2030 não será mais ele… Ele só empurrou a responsabilidade!

  2. Bolsonaro o MELHOR Governador do Estado do Rio Grande do Norte de todos os tempos 👏👏👏👏👏👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷

  3. Só os bolsominions, os bichos que ficam preso no curral ruminando para acreditar, porque pelo amor de Deus viu, a homem sem competência e rumo é esse Bolsotraste!!!

  4. Esse presidente mente tando que ninguém leva mais ele a sério, só a boiada que na realidade não tem cérebro

  5. Mais um absurdo desse Presidente, como ele se atreve a dizer que muitas ONGs vão deixar de receber milhões contra o desmatamento? Já pensou quantos improdutivos e usurpadores dos recursos públicos esse genocida vai atingir? Como esses senhores das ONGs vão viver sem ter recurso público entrando no bolso? Quem está por trás dessas ONGs parasitas, vão viver sem garantir sua renda de graça? Como esse Presidente tem a petulância de se meter nas vidas desses parasitas responsáveis por ONGs na Amazônia?
    Quantas ONGs existem no nordeste contra a seca e contra a fome?
    Assim existem muitos contra ele, está tendo a coragem de tornar inativo milhares de parasitas sanguessugas e necessitados dos recursos públicos.

    1. Vai procurar saber da situação pra poder falar merda! Quem tá querendo queimar o Brasil junto as outras nações? Exatamente quem perdeu a tetinha.

    1. Se depender dele até dinheiro ele põe na fogueira. Incendiário safado.

  6. Aí mente e mente pessimamente! Mas como diacho ele vai cumprir essas metas se ele e o ministro do meio ambiente ( a mando do MINTO óbvio) defendem madeireiras ilegais? Defendem o desmatamento ilegal?

    1. Vai procurar ajudar ao próximo Mané, só sabe espalhar ódio e fakenews. Trabalhar que é bom não sabe, né? Fica o dia todo comentando aqui, vc e sua turma do quanto pior, melhor. Deixa o cara governar, deixamos vcs no poder por mais de 13 anos e não ficamos destilando esse ódio todo o tempo, só depois de muito roubo que abrimos os olhos e tiramos a esquerda do poder.

    2. Qd esse presidente sem moral falou, o Biden já tinha pegado o beco pra não ouvir essa desgraça falar. Ai é sem moral viu……

    3. Antônio Carlos, eu vou continuar comentando aqui o quanto eu quiser talkei?! Toin, pq diacho vc acha q eu sou esquerdista? Sai dessa narrativa cara! Eu sou contra qualquer tipo de corrupção, seja do PT, seja de Lulaladrão, DilmAnta seja do inepto MINTO! Se dependesse de mim, a esquerda JAMAIS voltaria a governar o Brasil mas fazer o quê se Bolsonaro está envolvido com rachadinhas e é tão idiota que está pavimentando a volta de Lula ao poder? O presidente está fazendo uma gestão desastrosa na pandemia, sancionando leis que atrapalham o COMBATE a corrupção, está enfraquecendo as instituições que combatem a corrupção no Brasil… E agora tem um ministro investigado por defender e acobertar o desmatamento ILEGAL a mando do presidente CLARO! Pesquisa Toin, sai dessa bolha! Tenta pensar cara!

    1. Ah se toca cara e arranja um trabalho, ser comentador de blog não é trabalho. Ah não tem trabalho, esqueci o mito não liga pra isso. Me explique ser inteligente como cumprir uma promessa pra uma coisa que você nem no poder estará mais? Quanta demagogia.

    2. Lembro da palavra dele “essa vacina chinesa não vamos comprar” ou então “não vou ceder ao centrão” ah, tem também o “acabou” e não esqueçamos do “não vou trocar emendas por votos” e do “vamos fortalecer a lavajato”, mas um homi forte defendido por um homem honesto como Roberto Jeferson, só pode ter palavra mesmo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Bolsonaro participa de cúpula virtual sobre clima

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro foi convidado a participar da Cúpula do Clima, evento virtual organizado pelo governo dos Estados Unidos, que começa nesta quinta-feira (22) e vai até amanhã (23). Bolsonaro faz parte de um grupo de 40 chefes de Estado e de governo, além de outras autoridades.

Entre os convidados ao evento estão o papa Francisco e a indígena brasileira Sinéia do Vale. A cúpula antecede a 26ª Conferência sobre o Clima, a Cop26, a ser realizada em novembro em Glasgow, na Escócia. Um dos principais objetivos é impedir a elevação da temperatura média do planeta acima de 1,5 grau neste século.

Em carta enviada ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente Jair Bolsonaro já se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele, inclusive, reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a esse crime ambiental.

Na carta a Biden, além de definir metas e compromissos, Bolsonaro apontou as iniciativas feitas pelo Brasil para a preservação do meio ambiente, como projetos nas áreas de bioeconomia, regularização fundiária, zoneamento ecológico-econômico e pagamento por serviços ambientais.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Mentir, não ! A situação do clima no mundo não é novidade ! Agora que vai abrir a boca e falar um monte de besteira! isso vai ! Isso é uma coisa comum, quando se trata de um presidente brasileiro, se expondo a nível internacional.

  2. Bolsonaro 2022 o Brasil precisa de você. Presidente honesto e correto!!!
    A canhotada pira kkkkk. Alguns preferem cachaceiros, mijados e ladrões.

    1. ACHO QUE VOCÊ ESTÁ CONFUNDINDO, QUEM MENTE MUITO É O LULA, INCLUSIVE TEM VÍDEO DO MESMO ASSUMINDO QUE MENTE.

    2. Ambos mentem , só que o MINTO é tão inepto que nem mentir direito sabe! É por isso que a merda vai ser grande em 2022, chance grande de Lulaladrão ser eleito…

    3. Esses alienados mentais só acreditam nas asneiras proferidas por aquele asno bêbado, para azar dele, a quantidade de ex amigos que confessaram as suas falcatruas, passam de 170, tudo documentado, eles passam que o fato do STF ser partidário, o absolve, os inteligentes não se deixam enganar.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

CGU pontua trabalhos e diz que Bolsonaro não estava de férias em praia e que gasto de R$ 2,3 milhões não representam irregularidades

Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, afirmou nesta terça- feira que o presidente Jair Bolsonaro gastou 2,3 milhões “fora do local costumeiro” e não estava de férias entre 18 de dezembro e 5 de janeiro quando viajou para São Paulo e Santa Catarina. O ministro prestou esclarecimentos sobre a viagem de fim de ano na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Rosário justificou que Bolsonaro não passou o comando do país ao vice-presidente Hamilton Mourão e trabalhou normalmente durante o período que deixou o Planalto.

— O presidente da República despachou diariamente com todos seus ministros e assessores, também só nesse período, assinou um decreto, sete medidas provisórias e sancionou seis projetos de lei. Então, só por aí a gente entende que o presidente da República não estava de férias, ele estava a trabalho no local fora do local costumeiro, onde ele realiza as suas atividade — disse o ministro.

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) questionou a justificativa do trabalho, afirmando que o presidente “não anda com uma medida provisória a tiracolo”.

— Viagem ao Guarujá durante o Ano Novo não é pra despachar, me desculpe senhor ministro, mas é férias — disse Kataguiri, lembrando que a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) pra garantir o sigilo dos gastos do cartão corporativo.

As despesas questionadas são relativas às idas de Bolsonaro a São Francisco do Sul, no litoral catarinense, entre 19 e 23 de dezembro, e ao Guarujá, no balneário paulista, entre 28 de dezembro e 4 de janeiro, incluindo o Réveillon. O presidente foi criticado porque, durante o período da viagem com custo alto, a crise sanitária e financeira causada pela pandemia da Covid-19 voltava a se agravar no país.

Rosário respondeu que quem não estivesse satisfeito com a explicação que tentasse aprovar uma lei no Congresso “proibindo” o presidente de sair do Palácio do Planalto. Ele explicou que, no cartão corporativo, 70% dos gastos foram com hospedagem porque com a pandemia de Covid-19 os seguranças ficaram em quartos separados, o que dobrou a despesa.

— Por que tem que dormir no quarto separado se eles estão sem a máscara no dia a dia de convívio? — perguntou o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

— Quero deixar claro que não acompanho a segurança do presidente, não sei se eles usam máscara, ou não usam máscara — respondeu Rosário, acrescentando que se o governo não tivesse tomado medida preventiva também estaria sendo questionado.

Os cartões corporativos são usados para despesas, prestação de serviços e abastecimento de veículos oficiais, por exemplo. Há sigilo sobre despesas consideradas de segurança nacional, como a alimentação e o transporte do presidente.

No caso do uso da aeronave usada para o descolamento na viagem, que teve uma despesa de cerca de R$ 1,2 milhão, segundo a CGU o recurso seria gasto mesmo com o avião parado.

— São gastos que seriam realizados com ou sem a viagem se nós olharmos praticamente a aeronave presidencial ela tem que decolar dia sim, dia não, pra fins de manutenção — afirmou.

O ministro-chefe da CGU negou irregularidades afirmando que as viagens do presidente são fiscalizadas e, em caso de alguma divergência existe um órgão de controle interno responsável pela Presidência da República que irá tomar as medidas cabíveis , assim como o Tribunal de Contas da União (TCU)

— O que a CGU fez? Qual o procedimento que abriu? Não tem que abrir procedimento se não tem irregularidade — garantiu.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Deixem esse ômi tirar férias gente, esse trabalha demais para desmerecer os mortos e doentes de covid, tornar o Brasil um pária no mundo, condenar vacinas e lockdowns, incentivar aglomerações, menosprezar o uso de máscaras e a ciência, incentivar uso de placebos como a clooquina, dentre outras coisas que nosso MINTO faz!

    1. Essas narrativas, retóricas, etc, já não surtem mais efeitos. O cara tentando abolir o câncer do Brasil, que é a corrupção, e vocês desfazendo a maior ruptura de um sistema… sejam menos

    2. Victor é sério mesmo que vc acha que Bolsonaro está tentando abolir a corrupção no Brasil? KKKKKK… Ele não conseguiu nem abolir as rachadinhas da família! Ele não fez NADA para combater a corrupção no Brasil e nunca fará ! O último ato de “combate a corrupção” do MINTO foi mudar o delegado que instruiu o inquérito que comprova a corrupção do ministro Ricardo Salles!!!

    1. Deviam ficar espantados com o que o corrupto de 19 tentáculos gostou recentemente em CUBA, custeados pelos os impostos nossos. Hipócritas!! Essa perseguição ao governo central já não estar mais funcionando não.

    2. Olha a vaca vagabunda do Bozo justificando o aloprado do palhaço do presidente botando Lula no meio.
      É o mesmo argumento petista que justificava seus roubos falando dos roubos do PSDB.
      Gado fracassado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Bolsonaro veta integralmente projeto que trata adoção como medida excepcional

FOTO: ISAC NÓBREGA/PR

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que buscava alterar o artigo 39 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que estabelece tentativas de reinserção familiar dos jovens.

A proposta do Congresso defendia a adoção como “medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção e as tentativas de reinserção da criança ou do adolescente na família natural ou extensa”.

Ao vetar o texto, Bolsonaro afirma ter ouvido os Ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e da Cidadania para estabelecer o veto integral publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (20). Agora cabe ao Congresso Nacional decidir se mantém ou derruba o veto integral estabelecido pelo presidente Jair Bolsonaro.

“A medida contraria interesse público por distanciar-se dos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta devidos às crianças e aos adolescentes, haja vista aumentar, potencialmente, o prazo para adoção, dado que as tentativas de reinserção familiar da criança ou do adolescente podem se tornar intermináveis”, destaca a publicação.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

“Um povo que, porventura, vote num cara desse é um povo que merece sofrer”, diz Bolsonaro, sobre Lula

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores na manhã desta segunda-feira, 19, durante conversa em frente ao Palácio da Alvorada, que “um povo que, porventura, vote num cara desse é um povo que merece sofrer”, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — o petista recuperou os seus direitos políticos após o Supremo Tribunal Federal confirmar na semana passada a anulação de quatro processos da Operação Lava-Jato e, provavelmente, tentará voltar ao Palácio do Planalto na eleição de 2022.

Bolsonaro lembrou que o próximo presidente poderá escolher dois novos ministros do STF, o que pode deixar o perfil da Corte mais progressista do que ele gostaria. “Quem se eleger (em 2022) indica dois para o Supremo no primeiro trimestre de 2023. Se for um cara (ministro) da minha linha, vão ter quatro lá, né?”. afirmou, fazendo referência ao fato de que indicará dois magistrados para a Corte — o primeiro foi Nunes Marques, e o segundo terá de ser indicado até julho, quando se aposenta o ministro Marco Aurélio Mello. No total, o Supremo tem onze componentes.

Segundo o presidente, os eleitores às vezes fazem escolhas equivocadas. “Houve algumas prefeituras que no ano passado deitaram e rolaram no lockdown e (os eleitores) reelegeram o cara (prefeito), vocês querem o quê? Olhem Belo Horizonte”, disse. O prefeito reeleito na capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), adotou desde o início da pandemia medidas mais duras de distanciamento social para conter a transmissão da Covid-19.

Bolsonaro comentou que o Aliança pelo Brasil, partido pelo qual pretendia se candidatar em 2022, não poderá ser criado a tempo e disse que espera definir ainda neste mês a qual legenda irá se filiar para disputar a próxima eleição.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente com o Presidente!! E todo brasileiro também!! O sujeito que da um voto a um VERME DESGRAÇADO como Zé Inácio merece o quê?! Esse LARÁPIO afundou o Brasil!! É considerado internacionalmente como o maior LADRÃO do Mundo, em termos de valores ROUBADOS!! O ignorante que vota numa PRAGA dessa esquece que o CORRUPTO rouba o Hospital, Escola do filho, Segurança, as Estradas, Saúde! Nada escapa! Tem de ser cego e burro pra não ver!!! Vejam os países que adotaram o Comunismo!! Socialismo!! Esse SIM é o GENOCIDA! Continuem votando nessa CORJA! Garanto que vocês JAMAIS sairão da MERDA!

  2. Queria entender pq que se eu postar dois comentários seguidos sou bloqueado pq “Você está enviando comentários rápido demais. Calma aí.” mas esse tal de Calígula passa o dia inteiro nesse blog postando asneiras 24h e n é bloqueado?

  3. É-se Calígula ou é um desocupado, ou um funcionário se BG ou um funcionário do gabinete de um dos 3: fabio farinha, Rogério MAUrinho ou Marginal girao

  4. Esse pisicopata junto com capeta rogerio mario e q o povo quando com fome e quando pensarem em aposentadoria lembre q esses dois filho do incardido acabaram cm os direitos trabalhista e aposentadoria dos mais bobres

  5. ESSE TRASTE QUER ENGANAR QUEM MAIS! PALHAÇO INCOMPETENTE QUE SÓ QUER DEFENDER A FAMÍILIA BANDIDINHA.

  6. Pelo visto o povo aqui tem memoria curta. Parece que o presidente trouxe o covid da China. a economia vinha muito bem até aparecer a pandemia. O mundo está pagando uma conta alta. e só quem lucra é a china. Esta desempregado? pergunte ao pessoal do fique em casa e aproveite e peça pra encher sua geladeira.

    1. Peguem os dois mandatos de lula e compare com esse de Bolsonaro.e me digam qual foi o sofrimento do povo Brasileiro durante o Governo de lula, sejam honestos.só lembrando que lula deixou o Governo com 87% de Aprovação. Se quiserem puxar pela memória..Gasolina baixou de preço ..o Brasil emprestava dinheiro ao Fmi.Pobre lotava Aeroportos..o salário minimo tinha poder de Compra..etc. etc

  7. Estou sofrendo por ter votado em você, Bolsonaro! Esperava muito de sua gestão, mas infelizmente a decepção foi grande.

    1. Será? Posso até sofrer com a reeleição dele, mas não por ter ajudado a reeleger. Muita saúde para você e família!

  8. Esse desqualificado não tem o mínimo de empatia. Além de fazer o povo sofrer ele ainda é responsável por milhares de mortes ocorridas em face dessa pandemia! O futuro te aguarda.

  9. Sou mais vota em lula do que um vagabundo como esse aí que a mais de 30 anos vive das tetas do congresso e ainda achando pouco colocou os ovos da serpente lá também.

    1. Você é lá justo, uma pessoa que diz que vota num ladrão. Chore que o choro é livre, até 2026,

  10. É um facínora de 5ª mesmo.
    115 milhões de pessoas passando fome, 375 mil mortes…
    Qual é o povo que está sofrendo mesmo?
    Variante do inferno.

    1. Vc deve ser um esclerosado que defende Maduro, zumbi esquedopata.

  11. Hô Véio arroxado do cunhão rôxo é Bolsonaro.
    Mitou de novo kķkkk
    Os esquerdopatas piram, esperneiam, relinxam, chorem até 2026 cambada imunda kkkkkkkkkkkkkkk

  12. Botijão de gás é 100 conto, o quilo de carne é 50 conto, a gosolina tá perto de 6 conto, hoje nem ovo o povo comer, tá muito pior hoje que na época de LULA

    1. Impossível é você falando merda todo dia aqui no blog, vá procurar emprego, a moleza acabou kķkkk chore até 2026 seu Zé ruela

  13. Concordo com o MINTO! Mas entre um doido, inepto e cheio de rachadinhas e um ladrão condenado o povo vai ter que decidir… Apesar que eu estou esperando que haja uma terceira via para tirar um desses dois aí do segundo turno!

    1. Você é um lambe botas da esquerda. Chore até 2026 , que o Véio Bolsonaro é duro Kkkk É macho todo e tem aquilo rôxo.

    2. Cara eu gosto de lamber bota de ninguém, nem tenho político corrupto de estimação sabe! Mas suas palavras mostram que vc tem intimidade e conhece pormenores do MINTO! Kkkk

  14. Quem gosta de sofrer é quem vota nessa desgraça, hoje o Brasil tá muito pior, a pobreza aumentou, a classe média acabou e os ricos estão mais ricos. Não tem o mais médicos, minha casa minha vida acabou, ciência sem fronteiras acabou, farmácia popular acabou, fies acabou, ProUni acabou, não temos mais nada

    1. Acho que você é sustentado pelos pais. Vá trabalhar e pare de chorar no blog.

    2. Titia Cacá já está com o dedo fino de tanto digitar asneiras e o pior é que ninguém acredita nem quer saber de duas lorotas. Pobre titia, defende bandidos para atacar outros. Vai dormir, véia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *