Saúde

OMS registra queda de casos diários do novo coronavírus no mundo

Foto: Pierre Albouy/Reuters

O número de casos do novo coronavírus no mundo chegou a 10,11 milhões, após o registro de 96.286 novas infecções nas últimas 24 horas, o que representa uma redução acentuada nos contágios diários, informou nesta terça-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos dias, os casos confirmados por dia variaram de 130 mil a 160 mil, com um pico de 191 mil infecções em um único dia.

O banco de dados da OMS recebeu a confirmação de 502.278 mortes por Covid-19, o que significa 2.365 óbitos a mais do que no dia anterior.

Este é o menor número de mortes a nível mundial em semanas.

A tabela dos 12 países mais afetados do mundo permanece estável, com os Estados Unidos no topo, com mais de 2,54 milhões de casos, seguidos pelo Brasil, com 1,34 milhão.

Eles são seguidos, em ordem decrescente, pela Rússia, Índia, Reino Unido, Peru, Chile, Espanha, Itália, Irã, México e Paquistão.

EFE

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  1. Ué. Ontem O diretor da OMS falou que O PIOR ESTAR POR VIR. Sei mas de nada. Um dia e ruim, outro dia melhora.

  2. A três dias atrás fiz uma projeção que eles teriam que se retratar , após 30 dias.
    Eles estão iguais aos nossos comitês científicos, litrralmente perdidos. E cintra fatos não existe argumentos.

    1. Tá aqui no BG.
      No fnal das contas, Bolsonaro não errou nenhuma vez, tá o tempo todo certo, ele e o ex ministro Osmar Terra.
      Vao chamar o homi de louco, mas é só quem acerta.

    2. Acertou!
      O presidente disse que essa gripizinha não ia passar de 800 mortes. Qdo o Ministério da Saúde anuncia 800 mortes/dia, é um alívio.
      Nunca foi capaz de pedir ao menos desculpa pelas bobagens que falou td esse tempo.
      Çey não viu!

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Saúde

Governo do RN detalha investimentos da Saúde no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus; contratação, adequação, leitos e compra de material

O Governo do Rio Grande do Norte investiu em uma série de atividades, como previsto no Plano de Contingência para o Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, a fim de desacelerar o avanço da doença no estado. Uma das medidas apresentadas dentro do projeto para conter o coronavírus, foi o Plano Assistencial da Covid-19, adotado por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que proporcionou a compra de equipamentos, medicamentos, materiais médicos e insumos para testagem dos pacientes, para a manutenção e abertura de novos leitos nas oito regiões de saúde do estado.

Entre os investimentos feitos na saúde do estado em contratação, adequação e compra de material, o governo direcionou o montante de R$ 41,5 milhões, dividido entre: contratação de 20 leitos de UTI e 20 de enfermaria por 180 dias com a Liga Norte Rio Grandense (R$ 21,5 milhões); contratação para gestão de 30 leitos de UTI a serem instalados no Hospital Colônia Doutor João Machado (20 leitos) e Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho (10 leitos), por 6 meses, com o Instituto Jurídico Para Efetivação da Cidadania e Saúde – AVANTE SOCIAL (R$ 10,5 milhões); contratação para gestão de 05 leitos de UTI adulto e 10 leitos de retaguarda de enfermaria, por 6 meses, com o Natal Hospital Center S/A (R$ 4,9 milhões); contratação de locação de equipamentos médicos e fornecimento de acessórios e insumos para implantar 10 leitos de UTI com fornecimento de serviços de RH (enfermeiros e técnicos de enfermagem) para o Hospital Cel. Pedro Germano com a empresa MA Engenharia Clínica e Hospitalar (R$ 2,7 milhões); e contratação emergencial para incremento de leitos de UTI no município de Mossoró, pela Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Mossoró – APAMIM (R$ 1,9 milhão).

Outros R$ 57,2 milhões foram investidos em: contratação de pessoal temporário da área da saúde (R$ 19 milhões); compra de EPI (R$ 12,4 milhões); compra de material médico hospitalar e laboratorial, medicamentos e material de Limpeza e outros Insumos (R$ 10,1 milhões); aquisição de equipamentos hospitalares e laboratoriais (R$ 8,7 milhões); Transferências à Fundos Municipais de Saúde do RN (R$ 3,6 milhões); plantões médicos (cooperativas e Pessoas jurídicas) (R$ 3,4 milhões); contratação de serviços de manutenção de equipamentos Hospitalares e Outros Serviços (R$ 2,1 milhões); e contratação de mão de obra terceirizada (R$ 372 mil).

Os montantes, frutos de repasses do Ministério da Saúde, Governo do RN e doações, proporcionaram um aumento no número de leitos para o atendimento das vítimas da doença respiratória, com a aquisição de: monitores; respiradores; estabilizadores, carros de emergência; kit de material para respiração não invasivo; macas móveis; cardioversores; eletrocardiógrafos; e equipamento laboratorial. Além de medicamentos como anestésicos, analgésicos e antitérmicos, e equipamentos de uso individual para os profissionais da saúde, como: luvas, máscara e toucas.

A distribuição dos leitos por região de saúde no estado ficou assim:

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Saúde

Governador decreta calamidade pública no DF após alta nos casos por novo coronavírus

Foto: Jamila Tavares / G1

O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou situação de calamidade pública no Distrito Federal por conta da pandemia do novo coronavírus. Até a manhã desta segunda-feira (29), a capital contabilizava 548 mortes por Covid-19 e 44,9 mil infecções.

Com o decreto, o governo local não terá que seguir limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e nem as metas fiscais previstas nas regras orçamentárias de 2020. Além disso, o DF poderá receber repasses da União.

“Fica declarado estado de calamidade pública no âmbito do Distrito Federal, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2”, diz trecho da publicação.

A medida possibilita ainda a antecipação de benefícios sociais, a liberação de seguros e a prorrogação de pagamentos de empréstimos federais.

Em fevereiro, o governador havia declarado o estado de emergência na capital, por 180 dias, mas a medida se aplicava apenas à área de saúde. Agora, o decreto se estende a outros setores.

Coronavírus no DF

Neste domingo (28), a Secretaria de Saúde confirmou mais 11 mortes pelo novo coronavírus. Assim, o total de óbitos desde o início da pandemia na capital chega a 548. Ceilândia é a região com o maior número de casos e vítimas.

Segundo o governo do DF, 51,6% dos infectados na capital são mulheres, com idade entre 30 e 39 anos.

O aumento dos casos também tem causado impacto nos hospitais. Ainda no domingo (28), as unidades particulares atingiram 90,4% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) reservados para paciente com Covid-19. O índice é o mais alto desde o início da pandemia na capital.

Dados divulgados pelo portal Sala de Situação, da Secretaria de Saúde, apontam que apenas 21 das 219 vagas da rede privada estavam disponíveis até a última atualização desta reportagem. Do total, 191 estavam disponíveis e sete, bloqueadas.

Flexibilizações

Mesmo com o crescimento das infecções, o GDF tem autorizado uma série de flexibilizações desde o comércio a espaços de lazer. Na sexta (26), Ibaneis permitiu a reabertura de clubes recreativos e o retorno dos treinos de times de futebol profissionais.

Na última semana, a Justiça Federal suspendeu a decisão liminar que impedia a reabertura de novas atividades não essenciais no DF em meio à pandemia. O magistrado atendeu a um pedido feito pelo governador.

A decisão ocorreu no dia em que o DF registrou um recorde de infectados pelo coronavírus em 24 horas. Foram 2.455 novos casos entre quinta (25) e sexta.

Perda de R$ 1 bi

Em abril, o governador enviou à Câmara Legislativa (CLDF) um pedido de declaração do estado de calamidade no Distrito Federal, por conta do impacto econômico causado pela crise da Covid-19. À época, a situação foi aprovada por 23 votos, em turno único.

Neste ano, o GDF prevê redução de R$ 1 bilhão na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e de R$ 183,7 milhões no Imposto sobre Serviços (ISS).

Estado de calamidade

O estado de calamidade é reconhecido em lei e previsto para estados e municípios. Em abril, Ibaneis também decretou outra alerta para o DF, dessa vez de “estado de emergência ambiental” para prevenir e minimizar os efeitos dos incêndios florestais durante o período de seca.

A medida vale até novembro deste ano. Com a situação de emergência, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e outros órgãos públicos podem fazer compras emergenciais, sem licitação, para combater queimadas. Entenda a diferença:

Desastre: o decreto define o termo como o “resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais”.

Situação de emergência: o termo é definido como uma “situação anormal, provocada por desastres” e que comprometa parcialmente a capacidade de resposta do poder público local. O caso pode requerer ajuda financeira ou reforço policial, deslocado de regiões vizinhas sob o comando da União.

Estado de calamidade pública: mais grave que a situação de emergência, pode ser decretado quando o desastre é grande o suficiente para comprometer totalmente a capacidade de resposta do poder público local. Nestes casos, a União pode definir a intervenção da Força Nacional para auxiliar no controle de danos.

G1

Opinião dos leitores

  1. Só lembrando que o STF decidiu que governadores e prefeitos tem autonomia para decidir, o governo federal só manda dinheiro e ainda é ruim.

  2. Pois é. Abriu Shoppings centers, igrejas, parques, etc. Agora, está decretando estado de calamidade pública. Tudo falta de uma ação coordenada do Governo Federal. O presidente saiu como louco, em defesa do mandato e, ao mesmo tempo, em favor do vírus. Tivesse se olhado no espelho e enxergado o presidente da República, talvez estivéssemos vivenciando outra realidade. Como diz os antigos: Sibite não canta como canário!

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Saúde

Saiba em quais lugares o contágio pelo novo coronavírus pode ser maior, segundo estudo

Foto: © REUTERS / Ricardo Moraes/Direitos Reservados

Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tornou mais fácil identificar lugares onde, segundo pesquisadores, a chance de ser infectado pelo vírus SARS-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é bem maior. Os resultados parecem comprovar o que já é protocolo sanitário em todo o Brasil: a residência é o lugar mais seguro para as pessoas nesse momento.

A equipe de virologistas responsáveis pelo levantamento coletou amostras de lugares públicos de alta circulação na cidade de Belo Horizonte. O método utilizado foi parecido com os testes realizados para detectar a presença do vírus no organismo: o swab – um tipo de cotonete alongado que, quando friccionado contra superfícies, coleta o material em repouso – foi usado em pontos de ônibus, corrimãos, entradas de hospitais e até mesmo bancos de praças. Das 101 amostra colhidas, 17 continham traços do novo coronavírus.

“Para se avaliar o risco de um determinado local, levamos em consideração três elementos: o número de pessoas que podem portar a infecção, o nível de aglomeração esperado nos ambientes e a chance de haver pessoas com a infecção no local”, explicou o infectologista e professor de medicina da UFMG, Matheus Westin.

O médico lembra, ainda, que objetos também podem ter partículas infecciosas inertes. Frutas, verduras, caixas e outros itens que ficam expostos podem carregar o vetor de infecção. O estudo classificou as áreas de risco de acordo com os três pilares sanitários identificados pelos médicos. Veja o infográfico:

Linha de frente

O estudo mostrou também que profissionais que trabalham na linha de frente de combate ao novo coronavírus estão muito mais suscetíveis ao contágio, já que a proximidade com infectados é inevitável.

“Todas as formas de assistência direta envolvem proximidade. Desde os cuidados primários, como administrar medicação ou conversar com o paciente, aos procedimentos invasivos, como ajustar o ventilador mecânico, aspirar as vias aéreas ou entubar o paciente, tudo isso cria um grande risco de transmissão”, argumenta Westin.

Segundo o médico e professor, o investimento em equipamentos de proteção individual (EPIs) de qualidade é crucial, e pode definir se o profissional médico será contaminado ou não ao tratar pacientes. “Boa parte desse equipamento é de uso único. A troca deve ser periódica. Mas não dá pra esquecer que o profissional de saúde, ao chegar em casa, deve lavar bem com água e sabão as vestimentas hospitalares para remover traços de contaminação das roupas”, informou.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Uma dúvida: se foram feitos testes, como concluíram que os cinemas são lugares de risco pra contaminação, já que estão todos fechados há meses????

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Saúde

Portugal reverte medidas de relaxamento e foca nas restrições aos jovens para conter nova propagação do novo coronavírus

Foto: Rafael Marchante/Reuters

Os portugueses relutaram a sair da quarentena como se pressentissem que o bom desempenho do país durante a pandemia pudesse sair do controle. Foi o que aconteceu. No período entre 21 de maio e 21 de junho, o país registrou 9.200 novos casos.

O governo se viu obrigado a recuar e antecipar o horário de fechamento de lojas para as 20h, proibir a venda de bebidas alcoólicas a partir desse horário e a limitar as reuniões ao máximo de dez pessoas, metade do que estava permitido.

Os jovens são o principal alvo das novas restrições. Festas clandestinas disseminaram novos focos de infecção. No Algarve, uma comemoração para cem pessoas contaminou 76; em Grândola, nos arredores de Lisboa, pelo menos 20 adolescentes adoeceram num acampamento. A onda de calor encheu praias e parques.

Pela primeira vez, o Porto e cidades do Norte do país cancelaram os tradicionais festejos de São João: não houve música, queima de fogos de artifício, barraquinhas de comida e bebida — tudo que remetesse à aglomeração de pessoas.

Modelo exemplar pela organização e pelas medidas eficazes verificadas enquanto os vizinhos eram atingidos em cheio pelo novo coronavírus, Portugal registrou 40 mil infectados pela Covid-19 e 1.543 mortos. Agora, a taxa de contágio só é superada na Europa pela Suécia, que passou ao largo do distanciamento social.

O crescimento de casos na pós-pandemia fez com que o panorama se invertesse: os bons alunos do continente são esnobados. Alguns países europeus, como o Reino Unido e Áustria, estudam se os passageiros procedentes de Portugal devem ser considerados seguros e, por isso, escapar da quarentena obrigatória de 14 dias. Finlândia e Dinamarca, por sua vez, já excluíram os portugueses da lista dos que estão isentos das restrições.

A região da Grande Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada pelo ressurgimento da doença e concentra 80% do pico recente — 367 novos casos nesta quarta-feira em todo o país. Fernando Maltez, diretor de Infectologia do Hospital Cury Cabral, considera que a situação está descontrolada, mas pode ser revertida.

“O desconfinamento poderia ter sido feito de forma mais lenta”, analisou à Rádio Renascença.

O presidente Marcelo Rebelo Sousa apela para que os portugueses sejam rigorosos no uso das máscaras em locais públicos e afasta o cenário de descontrole e ruptura no sistema hospitalar. Mas o certo é que Portugal mostrou que ainda está longe livrar-se da Covid-19.

BLOG DA SANDRA COHEN – G1

 

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Saúde

Pequim reativa restrições devido a ressurgimento do novo coronavírus

© REUTERS / Jason Lee/ Direitos reservados

Vários distritos de Pequim montaram postos de verificação, fecharam escolas e ordenaram que as pessoas passem por exames do novo coronavírus nesta segunda-feira (15), após uma disparada inesperada de casos ligados ao maior mercado atacadista de alimentos da Ásia.

Depois de quase dois meses sem infecções novas, autoridades de Pequim relataram 79 casos nos últimos quatro dias, o maior foco de infecções desde fevereiro.

A volta do novo coronavírus mergulhou Pequim, sede de grandes corporações, na incerteza no momento em que a China tenta espantar os problemas econômicos causados pela doença.

“Os esforços de contenção entraram rapidamente em um modo de tempos de guerra”, disse Xu Ying, uma autoridade municipal de alto escalão, em entrevista coletiva.

Xu disse que 7.200 bairros e quase 100 mil agentes de controle epidemiológico entraram no “campo de batalha”.

O surto foi localizado no amplo mercado de Xinfadi, onde milhares de toneladas de vegetais, frutas e carne trocam de mãos todos os dias.

Um complexo de armazéns e centros comerciais, que se estende por uma área quase igual a 160 campos de futebol, Xinfadi é quase 20 vezes maior do que o mercado de frutos do mar da cidade de Wuhan, onde o surto foi identificado.

Os casos novos fizeram com que autoridades de muitas partes de Pequim reinstaurassem medidas duras para conter a disseminação do vírus, como postos de verificação 24 horas, o fechamento de escolas e centros esportivos e a retomada das medições de temperatura em shoppings centers, supermercados e escritórios.

Os moradores da capital também foram aconselhados a evitar multidões e agrupamentos ao se alimentarem.

Alguns distritos enviaram agentes a conjuntos residenciais, o que descreveram como uma operação “toc-toc” para identificar pessoas que visitaram Xinfadi ou tiveram contato com pessoas que visitaram.

Nenhum dos 16 distritos de Pequim foi submetido a isolamento generalizado, mas o acesso aos bairros de pessoas que foram infectadas foi interrompido, enquanto exames de ácido nucleico são feitos nos moradores.

Os 11 bairros ao redor de Xinfadi e mais 10 próximos de outro mercado também foram interditados, enquanto 90 mil moradores são examinados. A capital começou a realizar exames em massa nesse domingo (14).

No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que foi informada do surto e de uma investigação das autoridades chinesas.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Um aparato desse por causa de 79 casos .Vejam a diferença comparando com o Brasil.

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Saúde

Covid-19: planos de saúde incluirão mais 6 exames na lista obrigatória, informa Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está incluindo mais seis exames que auxiliam na detecção do novo Coronavírus na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde. A decisão foi tomada pela Diretoria Colegiada em reunião realizada nessa quarta-feira (27/05). A medida passa a valer a partir da publicação da Resolução Normativa no Diário Oficial da União.

As novas incorporações buscam ampliar as possibilidades de diagnóstico da Covid-19, especialmente em pacientes graves com quadro suspeito ou confirmado, e estão alinhadas às diretrizes e protocolos do Ministério da Saúde para manejo da doença. Dessa forma, auxiliam no diagnóstico diferencial e no acompanhamento de situações clínicas que podem representar grande gravidade, como por exemplo, a presença de um quadro trombótico ou de uma infecção bacteriana causada pelo vírus.

Os testes podem ajudar os profissionais de saúde a tomar a conduta certa na hora certa, salvando vidas, muitas vezes, em situações limítrofes, que dependem que abordagens terapêuticas específicas sejam instituídas com rapidez para que sejam eficazes.

Passam a ser de cobertura obrigatória para os beneficiários de planos de saúde nas segmentações ambulatorial, hospitalar e referência os seguintes testes:

Dímero D (dosagem): O procedimento já é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, porém, ainda não era utilizado para casos relacionados à Covid-19. É um exame fundamental para diagnóstico e acompanhamento do quadro trombótico e tem papel importante na avaliação prognóstica na evolução dos pacientes com Covid-19.

Procalcitonina (dosagem): O procedimento é recomendado entre as investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves de Covid-19, auxiliando na distinção entre situações de maior severidade e quadros mais brandos da doença.

Pesquisa rápida para Influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B: Esses testes são indicados para diagnóstico da Influenza. A proposta consiste na incorporação dos dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para otimizar o arsenal diagnóstico disponível. A pesquisa rápida é recomendada para investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves. O diagnóstico diferencial é importante, pois a influenza também pode ser causa de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório e PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório: Esses testes são indicados para diagnóstico da infeção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A proposta consiste na incorporação dos dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para aprimorar as possibilidades. O teste rápido para o VSR é útil no diagnóstico diferencial de Covid-19 em crianças com infecção viral grave respiratória.

“A ANS permanece atenta às mudanças no cenário do enfretamento da Covid-19 e está alinhada aos protocolos do Ministério da Saúde. A maioria dos testes diagnósticos citados nas diretrizes do órgão já são de cobertura obrigatória no âmbito da saúde suplementar. No entanto, observamos que alguns testes destinados à atenção de pacientes graves, que podem impactar na conduta terapêutica, não estavam listados no rol de coberturas mínimas dos planos de saúde ou, quando já incluídos, não contemplavam pacientes com quadro suspeito ou confirmado da Covid-19. Dessa forma, estamos incluindo esses exames para ampliar as possibilidades de diagnóstico e, assim, buscar uma resposta mais rápida e efetiva para salvar vidas”, explica o diretor-presidente substituto da ANS, Rogério Scarabel.

A proposta de atualização extraordinária da cobertura assistencial será reavaliada até o final do processo regular de atualização do Rol em curso, tanto quanto ao seu contexto de utilização no quadro pandêmico, quanto aos seus critérios técnicos, e será submetida a consulta pública, juntamente com as propostas de atualização elegíveis do atual ciclo de atualização.

Esta é a segunda inclusão extraordinária de procedimentos relacionados ao novo Coronavírus no Rol de Procedimentos da ANS. Desde o dia 13/03, os planos de saúde são obrigados a cobrir o exame Pesquisa por RT-PCR, teste laboratorial considerado padrão ouro para o diagnóstico da infecção pela Covid-19.

Opinião dos leitores

  1. A culpa disso tudo é a China quero saber depois como vai ficar , China assasina

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Saúde

Hipocondríacos relatam impacto psicológico da pandemia do novo coronavírus; “sintomas” como tosse e falta de ar são vivenciados

Foto: Freepik / jcomp

Com a expansão da pandemia do novo coronavírus e o registro crescente do número de casos e mortes pela covid-19, é natural o surgimento de uma preocupação em torno da doença. Para pessoas hipocondríacas, porém, essa sensação chega a níveis extremos, prejudicando a saúde mental e afetando a qualidade de vida daqueles com a condição.

É possível encontrar diversos grupo no Facebook que reúnem hipocondríacos, sejam eles diagnosticados por profissionais ou que consideram fazer parte do grupo. Ao ingressar nos grupos e analisar as publicações, fica claro que um assunto predomina: o coronavírus.

São diversos relatos de pessoas que dizem se identificar com algum sintoma, como falta de ar ou tosse, e questionando se elas poderiam estar com o vírus. “Estou sempre achando que tenho algum dos sintomas de covid-19”, relata Izabel Costa, 34 anos, que possui hipocondria e é uma das administradoras de um desses grupos no Facebook.

Entendendo a condição

Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), explica que a hipocondria é um dos três quadros mentais mais antigos conhecidos pelo Ocidente, ao lado da melancolia e da histeria, com relatos no século 3 antes de Cristo. Em sua manifestação mais comum, é resumida como “um sentimento permanente de que você está doente”.

Nessa linha, o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Joel Rennó, classifica a hipocondria como um transtorno somatoforme. Em linhas gerais, nessas doenças os pacientes apresentam queixas físicas, mas não se encontra, em exames médicos, uma causa que justifique essas queixas.

No dia a dia, isso gera uma atenção redobrada para o corpo e os sentimentos. “Pequenas alterações são imediatamente sentidas como um mal, sejam elas dores, contusões ou cicatrizes”, explica Dunker. O psicólogo observa que, geralmente, o problema do hipocondríaco não está na doença que ele acha ter, mas sim em alguma insatisfação que se manifesta como os sintomas físicos identificados.

Uma consequência da sensação de doença é a procura por informações sobre doenças e seus sintomas. “Quando a pessoa se dedica a encontrar a origem [da suposta doença] para lidar com isso, está tentando lidar com a angústia como se ela fosse resolvida por mais informação, mas isso apenas deixa ela mais angustiada, pois esse discurso não oferece o que ela precisa, sem saber que está precisando”, destaca Christian.

Em um cenário como a pandemia do novo coronavírus, a preocupação em evitar ter a doença pode levar exatamente à sensação de alguns dos seus sintomas. “Agora, com a pandemia, com dados concretos muito complexos, e uma imprevisibilidade [sobre a doença], um hipocondríaco detecta os sintomas da doença, que podem ter origem até em uma ansiedade, como a falta de ar e respiração insconstante”, resume Rennó.

A identificação com doenças a partir da associação com sintomas sentidos é um traço comum dos hipocondríacos, algo facilitado pela disponibilização de informações da área de saúde na internet, como observa Dunker: “Chegamos em um momento onde a prática diagnóstica se banalizou. Os pacientes já chegam com diagnósticos, mas obtidos em outros locais, nem sempre confiáveis”. Todo esse cenário cria uma situação de extrema pressão psicológica para os hipocondríacos.

Convivendo com a hipocondria

Valéria Fernandes, 44 anos, possui hipocondria há oito anos. “A princípio desconhecia [a hipocondria], achava que tinha só crise de ansiedade pois tinha uma bebê pequena. Comecei a me tratar com paliativos. Cheguei a um ponto em que eu não estava vivendo mais, o tempo todo medindo a febre dos meus filhos, medindo minha pressão. Aí eu procurei ajuda”, relembra.

Ela considera que o período da pandemia tem sido extremamente difícil. A hipocondria pode acabar levando a outras condições, como ansiedade e depressão, e se manifesta a partir de gatilhos. Valéria, portanto, tentou eliminar esses gatilhos, que viriam com a preocupação de estar com os sintomas da covid-19.

“Não saio de casa há 63 dias, para garantir que eu nem considere que estou com o coronavírus. Eu acho que tentar agir normalmente, em meio a essa pandemia, não é o ideal. Eu acho que estou bem, mas porque não tive até agora nenhum sintoma da doença”, explica Valéria.

“Todas as pessoas estão com medo, eu acredito. Quem tem consciência da pandemia está com medo. Para quem é hipocondríaco, o medo não vem com a mesma intensidade, ele vem de uma forma que te enlouquece. É um medo surreal que você não controla, não consegue explicar. Só quem sente entende”, resume ela.

O cenário descrito por Valéria é semelhante ao de Izabel Costa: “Não saímos de casa desde o dia 13 de março, fazemos compras pelo aplicativo do mercado e higienizamos tudo que chega, e mesmo com todos esses cuidados sinto como se não fosse suficiente, sempre com medo de ter sido infectada”.

Ela destaca que também possui Transtorno Obssessivo Compulsivo (TOC), que piorou com a pandemia: “Tenho crises de ansiedade e meu TOC piorou, sempre lavei muito as mãos, mas agora perdi o controle”. Izabel explica que tenta dominar a situação. “Eu tento me controlar, mas estou sempre achando que tenho algum dos sintomas de covid-19, falta de ar é o que mais me apavora”, diz.

Aliviando os efeitos

Os professores Christian Dunker e Joel Rennó destacam que é importante que a pessoa que é hipocondríaca ou acha que possui a condição busque ajuda profissional, em especial psicólogos, terapeutas e psiquiatras. “Reconhecer que tem o problema é o primeiro passo, e ele é tratável, curável, é possível dar dignidade à pessoa, ainda que seja algo psicológico, por mais que seja difícil aceitar isso”, observa Dunker.

Para Valéria, o acompanhamento profissional foi essencial para que ela pudesse entender melhor a hipocondria, encontrando formas de evitar gatilhos, aliviar os efeitos de crises de ansiedade e entendesse que a hipocondria é uma doença como qualquer outra, e portanto também pode ser tratada com medicamentos quando necessário.

Outra dica que os especialistas dão é evitar procurar muitas informações sobre a pandemia. “É importante não se entregar a um discurso dos dados sanitários, da evolução da doença, a novela do vírus. Não são coisas falsas, mas os desdobramentos podem fazer mal. Para muitos, é importante entender, para o hipocondríaco isso não é bom. Reduzir o contato pode ajudar”, explica Dunker.

Joel Rennó, por exemplo, monta uma rotina com seus pacientes hipocondríacos, colocando que a pessoa deve dedicar entre uma e duas horas, no máximo, para atividades informativas que envolvam a pandemia. É importante também procurar fontes confiáveis, para evitar que informações falsas ou imprecisas gerem mais medo.

Outra medida importante é o que Dunker chama de “reformulação da economia dos prazeres”, ou seja, dedicar mais tempo a atividades prazerosas, que permitam desviar a atenção da pandemia. Nessa lista estão atividades como exercício físico, leitura, meditação, ioga e outros hobbies.

“O processo hipocondríaco se liga a um tipo de atenção, uma advertência, expectativa ansiosa de que algo vai acontecer. Se consegue alterar esse estado, a hipocondríaca reduz”, explica o professor. Valéria comenta que a meditação também lhe ensinou exercícios de controle de respiração que ajudam bastante ela a lidar com crises de ansiedade.

Também é importante evitar o que o psicólogo chama de “hipocondria projetada”, ou seja, o medo de que outras pessoas próximas possam estar com o vírus: “O hipocondríaco se sente tão próximo que ele acha que é uma extensão da outra pessoa”. Nesses casos, é importante entender que o outro não pode ser controlado e trabalhar essa questão com profissionais.

Por fim, um elemento que Valéria e Izabel destacam é a importância de ter alguém com quem conversar sobre a hipocondria e seus efeitos e sentir a empatia e apoio de pessoas próximas. “O grupo [de Facebook] ajuda. É bom poder conversar com quem sente o mesmo. A hipocondria é um transtorno que a maioria das pessoas não levam muito à sério, amigos e familiares costumam não ter paciência e às vezes até fazem piada. No grupo, a gente busca esse acolhimento e muitos relatam melhoras”, conclui Izabel.

Emais – Estadão

 

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Saúde

Brasil reduziu taxa de reprodução do novo coronavírus a menos da metade, mostra estudo

Foto: Amanda Perobelli – 6.mai.2020/Reuters

O Brasil conseguiu reduzir a sua taxa de reprodução do coronavírus para menos da metade desde o início da pandemia. Em fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso no país, uma pessoa que contraísse a doença a transmitia para outras 3,5 na média. Hoje, o número está em 1,4. Em São Paulo, esse índice é menor, de 1,3.

Essa é uma das conclusões de um estudo feito pelo físico nuclear Rubens Lichtenthaler Filho, da Universidade de São Paulo, e do médico Daniel Lichtenthaler. O levantamento foi feito com base nos números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde. “Ficou claro que a política de distanciamento social é essencial para reduzir o número total de casos e controlar a epidemia”, diz o estudo.

“É consequência dessas medidas de afastamento social que foram tomadas. Mas ainda é pouco. Em termos de epidemia, o número tem que ficar abaixo de um. Ao olharmos os dados da Alemanha, por exemplo, está em 0,8. Lá eles conseguem controlar. E aqui o número de casos ainda está crescendo”, diz um dos autores do estudo, Rubens Lichtentaler, do departamento de Física Nuclear da USP. O estudo ainda é um manuscrito (pré-print), que ainda não passou por revisão de pares.

O levantamento aponta que um relaxamento nas medidas de isolamento aumentará essa taxa de reprodução de forma “imprevisível”, apontando que tais mudanças para o retorno da atividade econômica e social devem ocorrer de forma “gradual”, mantendo o monitoramento das curvas da epidemia.

O estudo também defende que sejam feitas pesquisas amostrais com a população para determinar a quantidade de pessoas com a doença, como forma de determinar em que momento da epidemia o país está e a que distância do pico. Se não houver conhecimento de quantos estão realmente infectados, ficaria muito difícil de fazer previsões confiáveis sobre controle do novo coronavírus, diz o texto.

Os pesquisadores defendem que o lockdown é uma forma de reduzir essa taxa para abaixo de 1, e que tal decisão deve ser tomada a partir da análise de dados de cada cidade ou comunidade. O governo federal é contrário a essa medida e tem defendido, inclusive, o relaxamento das políticas atuais de isolamento social.

Em São Paulo, estado com mais casos, o governador João Doria (PSDB) já afirmou que havia a possibilidade, mas ainda não decidiu nada a respeito. Alguns municípios no país já adotaram a política de lockdown. Segundo levantamento da CNN, a medida já vale em São Gonçalo e Campos (RJ), Belém e outras 16 cidades do Pará, Fortaleza (CE), Recife e outras 4 cidades de Pernambuco, três cidades na Bahia, três no Paraná, em todo o estado do Amapá e em 4 municípios do Amazonas.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, às 18h deste domingo, o Brasil tinha 347,3 mil casos confirmados de coronavírus e 22.013 mortes. É o segundo no mundo em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos, e o sexto no mundo em mortes, atrás de EUA, Reino Unido, Itália, Espanha e França.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. BG, quando dispor de Estudos , por favour, dispor no link do referido ou o mesmo em PDF, se puder, um abraço

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Política

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Saúde

Bafômetro para detectar o novo coronavírus em apenas um minuto: israelenses desenvolvem teste rápido que pode facilitar a vida de viajantes

Foto: Reprodução/Facebook/Universidade Ben Gurion

Um teste rápido de apenas um minuto, que detecta a presença do novo coronavírus pela respiração, surge como esperança para viajantes em aeroportos ou para o retorno de funcionários a empresas. Criado por pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, em Israel, e respaldado pelo Ministério da Defesa, o bafômetro foi avaliado em 120 pessoas e obteve êxito em mais de 90% dos casos.

O professor Gabby Sarusi, que coordenou a pesquisa, enumera ao G1 suas principais vantagens em relação ao PCR, já disponível no mercado que coleta, por uma espécie de cotonete, amostras da garganta ou do nariz: a precisão, a rapidez e o custo. O valor é estimado em 50 dólares e o resultado, imediato.

O novo método eletro-ótico é composto de um kit de 7 centímetros acoplado a uma cápsula que contém um chip eletrônico com milhares de sensores, capazes detectar o novo coronavírus.

“Se iluminarmos este chip com um tipo de radiação sem o vírus, teremos um tipo de resposta a uma radiação eletromagnética. Mas se há vírus no chip, obtemos uma diferente resposta”, explica Sarusi, vice-diretor de pesquisa da Escola de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade Ben-Gurion (BGU).

O chip é colocado dentro de um sistema conectado à nuvem, que faz backup automático dos resultados em um banco de dados, que pode ser acessado por autoridades para rastrear o percurso do vírus. Não é preciso transportar ou manusear o material.

Sarusi calcula que dentro de um mês e meio o novo método possa ser submetido à Food and Drugs Administration (FDA), a agência americana de controle de alimentos e medicamentos. Paralelamente, a universidade desenvolve o desenho e o protótipo para o equipamento.

Aprovado, poderá chegar ao mercado em outubro ou novembro, prevê o pesquisador. O objetivo é que o teste possa detectar o vírus no paciente, apenas poucas horas após ser infectado. O PCR é mais demorado, pode levar dias para fornecer os resultados. A ideia é instalar o sistema em aeroportos, perto dos postos de controle, cruzeiros marítimos ou na entrada de empresas.

“O passageiro sopra o bafômetro e, enquanto recolhe sua mala no raio-X, tem o resultado e pode viajar tranquilamente, se está livre do novo coronavírus”. Enquanto isso não acontece, as soluções são demoradas. Reino Unido e Espanha, por exemplo, cogitam ordenar quarentena de 14 dias a cada viajante que cruzar suas fronteiras.

G1

 

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Política

VÍDEO: “Fique em Casa”, reforça campanha da Câmara Municipal de Natal, em prevenção ao novo coronavírus

Opinião dos leitores

  1. Estou igual as autoridades, sem saber o que fazer… Só tenho uma pergunta: se todos ficarem em casa presos, como o vírus vai morrer? Até onde sei, o vírus só é destruído quando alguém é contaminado, desenvolve anticorpos e elimina o vírus…e assim continua com outros e mais outros vírus… Ou também será eliminado com uma vacina, que ainda não existe… Ficando em casa, como o vírus vai ser destruído?

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Saúde

Anticoagulante reduz em 70% a infecção de células pelo novo coronavírus

Foto: fotograzia/Getty Images

Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e por pesquisadores da Inglaterra e da Itália apontou um possível novo mecanismo de ação do medicamento heparina, um anticoagulante, no tratamento do coronavírus (covid-19).

Além de inibir distúrbios de coagulação que podem afetar vasos do pulmão e prejudicar a oxigenação, o medicamento parece também ser capaz de dificultar a entrada do novo coronavírus nas células. Os pesquisadores realizaram testes de laboratório em linhagem celular proveniente do rim do macaco-verde africano (Cercopithecus aethiops) e a heparina reduziu em 70% a invasão das células pelo novo coronavírus.

Em entrevista à Agência Fapesp, Helena Bonciani Nader, professora da Unifesp e coordenadora do projeto entre os brasileiros, afirmou que existiam indícios de que a heparina também tinha capacidade de prevenir infecções virais, incluindo por coronavírus, mas as evidências não eram muito robustas. Entretanto, os pesquisadores conseguiram comprovar essa propriedade do medicamento em ensaios in vitro.

A pesquisadora estuda há mais de mais de 40 anos os glicosaminoglicanos – classe de carboidratos complexos à qual a heparina pertence – e desenvolveu as primeiras heparinas de baixo peso molecular, usadas clinicamente como agentes anticoagulantes e antitrombóticos, inclusive em pacientes com covid-19.

Uma das descobertas feitas ao longo deste período foi que a heparina é um medicamento multialvo, pois além do seu efeito na prevenção da coagulação do sangue pode se ligar a diversas proteínas. Entre elas, fatores de crescimento e citocinas que se ligam a receptores específicos na superfície de células-alvo.

Nos últimos anos, estudos feitos por outros grupos sugeriram que as proteínas de superfície de outros coronavírus até então relatados poderiam se ligar a um glicosaminoglicano das células de mamíferos, chamado heparam sulfato, para infectá-las.

Com o surgimento do novo coronavírus, os pesquisadores da Unifesp tiveram a ideia de avaliar se a proteína de superfície do novo coronavírus responsável pela infecção das células – chamada proteína spike – se liga à heparina, uma vez que a molécula do fármaco tem estrutura muito semelhante à do heparam sulfato.

Os experimentos confirmaram a hipótese. Por meio de técnicas de ressonância plasmônica de superfície e de espectroscopia de dicroísmo circular, observou-se que a heparina, ao se ligar às proteínas spike da covid-19, causa nessas moléculas uma alteração conformacional. Dessa forma, avaria a “fechadura” para entrada do vírus nas células.

Os pesquisadores também avaliaram quais formas estruturais da heparina apresentam melhor interação e são capazes de mudar a conformação das proteínas spike do novo coronavírus, com base em uma biblioteca de derivados e em diferentes fragmentos da molécula, definidos por tamanho.

Agora, os pesquisadores estão fazendo mudanças estruturais em heparinas para identificar uma molécula que apresente o mesmo efeito de ligação e mudança conformacional da proteína spike do novo coronavírus, mas que cause menos sangramento – um potencial efeito colateral do fármaco. Além disso, também estão testando outros compostos chamados de heparinas miméticas – que mimetizam a ação da heparina.

Super Interessante, com Agências Fapesp

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Saúde

Veja municípios no RN que estão na lista das 662 pessoas recuperadas do novo coronavírus

Divulgado nesta quarta-feira(06), pela Secretaria de Estadual da Saúde Pública (Sesap), o boletim epidemiológico nº 53 d traz atualização do número de pessoas recuperadas do novo coronavírus no Rio Grande do Norte. Ao todo, 662 pacientes tiveram alta e estão curados da doença. Conforme tabela em destaque, grande parte destas recuperações está em Natal. A capital do estado tem 386 recuperados.

Foto: Reprodução

 

Opinião dos leitores

  1. Queria que informasse qual foi o medicamento que as pessoas tomaram para ficarem curadas. Seria de grande interese para a população.

  2. Vixi e isso tem cura? Achava que quando a pessoa pegava janela sentença de morte, pois a mídia só notícia as mortes…

    1. Mentira sua, sempre foi divulgado o número de curados, Seita maldita, reza, peça perdão a Deus e estenda o pedido a todos seus companheiros dessa Seita maldita.

    2. É porque inicialmente ninguém se cura subitamente, como se estivesse ingerindo o espinafre do Popey. Os protocolos exigem vários pontos para se considerar uma pessoa curada, podendo passar mais de 3 semanas. Sobre as mortes, deve ser por isso que muitos países desenvolvidos decretaram fechamento total, é um vírus que pode matar consideravelmente em razão de sua alta taxa de propagação. Mas a massa alienada late exatamente o que o herói mitológico perfeito quer…. Aí fica difícil.

    3. Me perdoe a franqueza, mais é muita falta de noção um comentário desse, você acha pouco o que tá acontecendo , mais de 8 mil mortos no país em pouco mais de 2 meses , acorda pra vida, respeito as pessoas que sofrem com a doença , ou que perderam familiares

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Saúde

Cientistas descobrem anticorpo totalmente humano que bloqueia infecção por novo coronavírus Sars-CoV-2

Cientistas encontram anticorpo que bloqueia infecção de Sars-CoV-2 nas células. Acima: os receptores do anticorpo estudado em culturas celulares de Sars-CoV, Sars-CoV-2 e Mers (Foto: Nature Communications)

Pesquisadores da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed identificaram um anticorpo totalmente humano que impede o novo coronavírus Sars-CoV-2 de infectar células em culturas cultivadas. A descoberta foi publicada na Nature Communications nesta segunda-feira (4) e pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para a Covid-19.

Segundo os pesquisadores, o estudo focou em anticorpos conhecidos por combaterem o Sars-CoV, causador da Sars, que surgiu na China em 2002. Eles identificaram que um desses anticorpos também é capaz de neutralizar a infecção por Sars-CoV-2, causador da Covid-19, em culturas celulares.

“Esse anticorpo neutralizante tem potencial para alterar o curso da infecção no hospedeiro infectado, apoiar a eliminação do vírus ou proteger um indivíduo não infectado que é exposto ao vírus”, afirmou Berend-Jan Bosch, líder da pesquisa, em comunicado.

Bosch observou que o anticorpo se liga a uma propriedade existente tanto no Sars-CoV quanto no Sars-CoV-2, o que explica sua capacidade de neutralizar os dois microrganismos. “Esse recurso de neutralização cruzada do anticorpo é muito interessante e sugere que ele pode ter potencial na mitigação de doenças causadas por coronavírus — potencialmente emergentes no futuro”, disse Bosch.

A equipe ressalta que muito trabalho ainda é necessário para avaliar se esse anticorpo pode proteger ou reduzir a gravidade da Covid-19 em humanos. Ainda assim, os pesquisadores esperam desenvolver o anticorpo e, se possível, viabilizar um tratamento para a infecção causada pelo novo coronavírus. “Acreditamos que nossa tecnologia pode contribuir para atender a essa necessidade de saúde pública mais urgente e estamos buscando várias outras vias de pesquisa”, comentou Jingsong Wang, um dos especialistas.

Galileu

 

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Saúde

Empresas ganham com sangue doado por recuperados do novo coronavírus

Nos EUA, empresa vende sangue para laboratórios e fabricantes de testes a preços exorbitantes Foto: MIKE SEGAR / REUTERS

Depois de dez dias de calafrios, náusea, febre e dor de cabeça, Aleacia Jenkins sabia que havia sido atingida pelo coronavírus antes mesmo de ter um resultado positivo. Então, quando uma amiga lhe contou sobre uma empresa obscura da Califórnia que pedia doações de sangue de pessoas que se recuperaram para ajudar os pesquisadores a desenvolver testes de anticorpos, ela não hesitou.

— Se minha doação pudesse ajudar a salvar a vida de alguém mais velho ou mais vulnerável seria loucura não ajudar — disse Jenkins, 42 anos.

Mas o que ela não sabia era que a empresa, a Cantor BioConnect, estava vendendo as doações para laboratórios e fabricantes de testes a preços às vezes exorbitantes: de US$ 350 a US$ 40 mil para uma amostra rara de um único doador. A empresa disse que os preços são compatíveis com os “altos custos” de sua cadeia de suprimentos, que incluem encontrar doadores, testar amostras, custos de segurança e logística de remessas.

Em todo o mundo, cientistas estão correndo contra o tempo para desenvolver e produzir em massa testes de anticorpos que, segundo especialistas, são um elemento crucial para conter a doença. Mas o esforço vem sendo prejudicado pela escassez de amostras de sangue contendo anticorpos contra a Covid-19, necessárias para validar os testes.

E algumas empresas estão lucrando com essa escassez, pedindo doações e vendendo as amostras, uma prática considerada, no mínimo, antiética. Documentos, e-mails e tabelas de preços obtidos pelo “New York Times” mostram que a Cantor BioConnect é uma das que oferecem a venda de amostras de sangue com anticorpos da Covid-19 a preços elevados. Quanto maior o nível de anticorpos no sangue, maior o preço.

Amostras premium

De 31 de março a 22 de abril, os preços das amostras mais baratas vendidas pela Cantor BioConnect — o equivalente a menos de um quarto de uma colher de chá — aumentaram mais de 40%, chegando a US$ 500. Além da amostra rara de US$ 40 mil, a empresa criou uma nova tabela de preços de US$ 1 mil a US$ 2 mil para outras amostras “premium”.

A Cantor BioConnect foi fundada em 2016 em um subúrbio de San Diego. Seu criador, David Cantor, disse em comunicado que “estava orgulhoso de desempenhar um papel na pesquisa científica que acabará por ajudar a neutralizar esse vírus mortal”. Cantor e seus funcionários começaram a entrar em contato com pacientes com coronavírus nas mídias sociais para pedir doações de sangue. Em um anúncio on-line, já removido, eles disseram que estavam trabalhando “em conjunto” com a força-tarefa da Casa Branca e ofereceram US$ 100 por doação.

Em poucos dias, a empresa enviava frascos com amostras de sangue para clientes em todo o mundo, a maior parte laboratórios e fabricantes de testes dos EUA, mas também no Japão e na Europa. Segundo especialistas, algumas amostras têm preços razoáveis, com exceção do “estoque premium”, considerado muito mais alto que o normal. E todos consideraram o valor de US$ 40 mil com três doações de sangue de um único paciente como “exorbitante”.

A empresa disse que sua margem de lucro no projeto era de 30% a 40%, o que, segundo ela, estava alinhada às normas do setor. O valor de US$ 40 mil, segundo a Cantor BioConnect, era para uma “transação única” de uma amostra extremamente rara e valiosa.

Em nota, a companhia disse ainda que o processo de coleta de sangue de doadores positivos para a Covid-19 era “complexo” e “extremamente difícil e caro” devido aos protocolos de segurança e ao pequeno número de casos de coronavírus conhecidos quando começou a fornecer doações de sangue.

“Existem formas de fazer as coisas bem e com segurança, e existem outras maneiras de fazê-la, de forma barata”, disse a empresa, acrescentando que vendeu amostras para “um dos maiores fabricantes de testes do mundo”, ajudando-o a “salvar vidas”.

Em uma etapa final, a Cantor BioConnect conta com uma rede de intermediários, empresas que encontram compradores para seus produtos em todo o mundo. A companhia se recusou a citar seus clientes ou parceiros, mas os documentos mostram que a Advy Chemical, um importante fabricante de biotecnologia em Mumbai, é um dos intermediários. A empresa indiana produz kits de diagnóstico e materiais para desenvolver testes para várias doenças, que depois são vendidos através de sua rede mundial de clientes. É certificado pelo regulador de segurança da Alemanha e licenciado pela Food and Drug Administration da Índia.

De acordo com e-mails e listas de preços revisados pelo jornal americano, no espaço de um único dia o preço das amostras de sangue mais baratas dobrou, enquanto o estoque “premium” chegou a US$ 5 mil. A amostra de sangue mais cara passou para US$ 50 mil, um aumento de US$ 10 mil.

‘Triste e errado’

A Advy Chemical disse em comunicado que a empresa não vendeu nenhuma das amostra de sangue da Cantor BioConnect, mas ajudou a facilitar transações para outros fabricantes. Questionada sobre o porquê de ter inflado tanto os preços, já que era apenas uma facilitadora, a empresa citou acordos “rígidos” de confidencialidade e disse que não comentaria “especulações e especificações comerciais”.

“Nossa única intenção era ajudar a levar testes mais precisos e mais rapidamente”, afirmou a nota. “Esperávamos que isso ajudasse a humanidade, em pequena escala, nestes tempos difíceis.”

As explicações não convenceram Jenkins, a possível doadora de sangue. Depois de ser informada por um repórter quanto dinheiro estava sendo obtido com as doações solicitadas pela Cantor, ela disse que havia decidido doar seu sangue a uma clínica sem fins lucrativos em Seattle.

— É realmente triste e errado qualquer um tentar tirar vantagem disso.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. É o capital insaciável. Precisa ganhar até na desgraça dos outros. A vida, as condições, o sofrimento e as consequências desastrosas desses atos não têm a menor importância. Que morram todos mas que continuemos ganhando. Esquecem que pra ganharem precisam dos outros vivos para serem explorados. A lógica burra do capitalismo. Destroem tudo, principalmente a vida e o planeta. Chegará o momento que não terão a quem sugar.

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