Jornalismo

Transparência da AL: Nélter Queiroz é líder de gastos; Larissa é a mais econômica

Já está disponível no site da transparência da Assembleia Legislativa a prestação de contas dos deputados estaduais com verbas de ressarcimento de gabinete. O deputado estadual Nélter Queiroz foi o líder do ranking com a apresentação de  R$ 24.830,50 em notas fiscais para ressarcimento. Quem menos gastou, mesmo se preparando para disputar a Prefeitura de Mossoró nas eleições desse ano, foi a deputada Larissa Rosado com gasto total da verba de gabinete de R$ 15.013,61. O valor limite para o ressarcimento de cada deputado é de R$ 24.057,90.

Confira a lista completa com o maior gasto de cada gabinete, na ordem:

1- Nelter Queiroz
Gasto total: R$ 24.830,50
Maiors gasto: R$ 6.000,00 (A & K LOCAÇÃO DE AUTOMOVEIS LTDA EPP)

2- George Soares
Gasto total: R$ 24.400,48
Maior gasto: R$ 6.500,00 (COMÉRCIO E SERVIÇOS MELO LTDA ME)

3- Leonardo Nogueira
Gasto total: R$ 24.292,45
Maior gasto: R$ 7.200,00 (Gilmar Fernandes, Salvador, Vale e Advogados Assciados)

4- Gustavo Fernandes
Gasto total: R$ 24.037,09
Maior gasto: R$ 5.000,00 (OK – Comercio e Serviços Ltda.)

5- Fernando Mineiro
Gasto total: R$ 24.032,44
Maior gasto: R$ 2.530,64 (POSTO FREI DAMIÃO LTDA)

6- Hermano Morais
Gasto total: R$ 24.013,84
Maior gasto: R$ 6.000,00 (CASTIM & RABELO ADVOGADOS S/C)

7- Dibson Nasser
Gasto total: R$ 23.961,83
Maior gasto: R$ 6.200,00 (GONÇALVES E OLIVEIRA SOCIEDADE DE ADVOGADOS)

8- Ezequiel Ferreira
Gasto total: R$ 23.924,14
Maior gasto: R$ 10.500,00 (MP DA SILVA LTDA)

9- Vivaldo Costa
Gasto total: R$ 23.850,00
Maior gasto: R$ 3.500,00 (ALBUQUERQUE & CIA. LTDA)

10- Gustavo Carvalho
Gasto total: R$ 23.811,48
Maior gasto: R$ 5.000,00 (TRINDADE E CAVALCANTI ADVOGADOS S/C)

11- Getúlio Rego
Gasto total: R$ 23.762,35
Maior gasto: R$ 3.140,00 (NATALCOR S/S LTDA)

12- Gesane Marinho
Gasto total: R$ 23.563,37
Maior gasto: R$ 6.000,00 (H e J SERVIÇOS E LOCACOES DE MAQ. LTDA)

13- Antonio Jácome
Gasto total: R$ 23.513,64
Maior gasto: R$ 6.300,00 (OSVALDO MARINHO JUNIOR-ME)

14- Raimundo Fernandes
Gasto total: R$ 23.500,00
Maior gasto: R$ 8.700,00 (ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPORTIVA RODOLFENSE – ACERF )

15- Ricardo Motta
Gasto total: R$ 23.354,40
Maior gasto: R$ 6.000,00 (OESTE TROPICAL TURISMO)

16- Tomba Farias

Gasto total: R$ 23.128,90
Maior gasto: R$ 2.800,00 (PAROQUIA DE SANTA RITA DE CASSIA)

17- Gilson Moura
Gasto total: R$ 23.106,08
Maior gasto: R$ 4.960,00 (NATAL RENT A CAR)

18- Fábio Dantas
Gasto total: R$ 23.103,20
Maior gasto: R$ 4.000,00 (AMARILDO E ROCHA CONTABILIDADE LTDA – EPP)

19- Márcia Maia
Gasto total: R$ 22.862,99
Maior gasto: R$ 4.750,00 (GRAFICA E EDITORA RIO BRANCO LTDA)

20- Poti Júnior
Gasto total: R$ 22.753,55
Maior gasto: R$ 4.000,00 (F. José da Costa – ME)

21- Walter Alves
Gasto total: R$ 20.732,28
Maior gasto: R$ 5.500,00 (FOCOS MARKETING EM GESTÃO EMPRESARIAL LTDA ME)

22- Agnelo Alves
Gasto total: R$ 19.773,32
Maior gasto: R$ 3.206,01 (Auto Posto Dudu Ltda)

23- José Dias
Gasto total: R$ 18.236,92
Maior gasto: R$ 2.500,00 (MARINHO PESSOA ADVOGADOS ASSOCIADOS )

24- Larissa Rosado
Gasto total: R$ 15.013,61
Maior gasto: R$ 5.000,00 (Meritus Assessoria & Consultoria Ltda)

 

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Gravações mostram vendas de emendas na Câmara dos Deputados

A semana começa sob os ruídos de um novo velho escândalo. O caso é novo porque ainda não havia chegado às manchetes. É velho porque é feito de uma matéria prima muito comum no noticiário sobre corrupção: as famigeradas emendas parlamentares.

Deve-se a revelação da encrenca ao repórter Paulo Celso Pereira. Ele obteve um par de gravações. Soam nos áudios as vozes de duas pessoas ligadas a um deputado chamado João Bacelar (PR-BA). Uma, Isabela Suarez, é ex-mulher do parlamentar. A outra, Lílian Bacelar, é irmã dele.

Lílian mede forças com o irmão deputado um litígio judicial pela partilha da herança do pai. Gravou conversas mantidas com Isabela. Sem saber que estava sob escuta, a ex-mulher relata detalhes de um esquema operado por João Bacelar. O deputado compra emendas de colegas, ela contou.

Isabela detalhou para Lílian os negócios atribuídos a Bacelar. Num trecho da conversa, declarou: “Desse cara do PT, com certeza ele compra emenda. O nome dele é Geraldo alguma coisa. Federal da Bahia. Se procurar, na hora você vai achar: Geraldo. Com certeza, com certeza. Eles operavam com o filho dele.”

Na bancada do PT baiano há um único deputado chamado Geraldo. O nome completo é Geraldo Simões. A prosa de Isabela orna com o teor de uma planilha apalpada pelo repórter junto com um lote de e-mails trocados pelo deputado João Bacelar.

Nesse tabela, aparecem os nomes de sete municípios baianos que receberam verbas da Codevasf (Cia. de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba). Dinheiro provido por meio de emendas empurradas para dentro do Orçamento da União.

Cada município aparece no documento associado a uma cifra e às iniciais de cinco autores de emendas: GS, FS, JB, MM e FF. Dessas siglas, apenas FS não foi identificada. Quanto às demais, um cruzamento feito com as emendas direcionadas à Codefasf permitiu descobrir os rostos escondidos atrás das letras.

GS é Geraldo Simões (PT-BA), JB é o próprio João Bacelar (PR-BA), MM é Marcos Medrado (PDT-BA) e FF é o ex-deputado Fernando Fabinho. Os parlamentares negam que tenham cometido irregularidades.

Está no Blog de Josias de Souza. O que se comenta há muitos anos agora aparece com provas:

Normalmente, deputados costumam direcionar verbas do Orçamento para cidades onde colecionam votos. Por mal dos pecados, a planilha baiana revela um fenômeno inusitado.

O dinheiro foi mandado para redutos eleitorais de João Bacelar, não dos autores das emendas. Em cinco dos sete municípios mencionados Bacelar foi o primeiro ou o segundo deputado mais votado na eleição de 2010.

Por exemplo: Defronte da sigla GS, lê-se o nome da cidade de Casa Nova e o montante de R$ 3 milhões. Ouvida, a Codevasf confirmou a existência da emenda, o nome do autor (Geraldo Simões), o valor e o município. Em Casa Nova, Bacelar amealhou 7.599 votos. Simões, o signatário da emenda, apenas quatro.

João Bacelar é herdeiro de uma construtora, a Embratec. Suspeita-se que as verbas são direcionadas para prefeituras que, na sequência, contratam a empresa da família Bacelar para a realização das obras. Numa das conversas gravadas pela irmã Lílian, a ex-mulher Isabela Suarez explica o porquê do comércio de emendas:

“Época de campanha política, neguinho está sem dinheiro. Aí pega um deputado que esteja mais capitalizado. Como ele [Bacelar] tem construtora, aí vende as emendas para ele antecipadamente com o compromisso. Aí, ele vai lá e aporta dinheiro na campanha do cara. Aí, quando ele entrar no mandato, vai lá e paga as emendas. […] Quem negocia emenda, todo mundo sabe. Ele deve negociar emenda com todos os deputados. Porque o cara precisa disso para poder financiar sua campanha.”

O caso de Bacelar não é original. No ano passado, os ministérios do Turismo, do Trabalho e dos Esportes revezaram-se nas manchetes em escândalos envolvendo desvios de emendas parlamentares que destinaram verbas públicas para ONGs.

Nem toda emenda de parlamentar resulta em corrupção. Mas quase toda a corrupção de Brasília carrega as emendas no DNA. Algo como 80% dos 513 deputados e dos 81 senadores resumem os seus mandatos a duas tarefas.

A primeira é atender aos interesses dos grupos políticos e econômicos que os elegeram. A segunda, preparar a caixa da próxima reeleição. Essas duas prioridades terminam por conduzir os deputados para o balcão.

Em troca de apoio congressual ao governo, exige-se a liberação das emendas e a acomodação de apadrinhados em cargos com poder para virar a chave do cofre. O primeiro grande escândalo, o caso dos “Anões do Orçamento”, é de 1993.

O país vinha do impeachment de Fernando Collor. Itamar Franco mal assumira a Presidência quando se descobriu que também o Legislativo caminhava sobre o pântano.

Deputados cobravam propinas de empreteiras e prefeituras para injetar no Orçamento da União recursos destinados a obras públicas. Criou-se uma CPI. Seis deputados tiveram os mandatos passados na lâmina. Outros quatro renunciaram. Alteraram-se as regras de elaboração do Orçamento.

Há cinco anos, em 2007, no alvorecer do segundo reinado de Lula, a “Operação Navalha” demonstrou que a mudança de normas não deteve os malfeitos. Sob supervisão do Ministério Público, a Polícia Federal gravou 585 diálogos telefônicos. Conversas vadias, que desnudaram um esquema similar ao dos anões.

A transcrição das fitas recheia um processo de 52 mil folhas. Descrevem o modo como o empreiteiro Zuleido Veras e a sua Gautama beliscavam verbas públicas. Numa ponta, compravam-se os políticos com poder para destinar verbas às obras. Noutra, subornavam-se servidores públicos responsáveis pelas liberações.

A navalha correu em quatro ministérios, seis governos de Estados nordestinos, e dezenas de prefeituras. A vítima mais vistosa foi Silas Rondeau. Acomodado por Lula na pasta de Minas e Energia a pedido de José Sarney (PMDB-AP), Rondeau foi acusado de receber propina de R$ 100 mil.

Entre os anões e a navalha, houve o caso das “Sanguessugas”. Nasceu em 2001, sob Fernando Henrique Cardoso, e explodiu em 2006, no final do primeiro reinado de Lula. Envolvia a pasta da Saúde.

Na origem do roubo, de novo, as emendas. Destinavam-se à compra de ambulâncias para prefeituras. A propina aos parlamentares era provida pela empresa Planan, que superfaturava os veículos em até 250%. Uma CPI apontou o envolvimento de 71 congressistas. Nenhum foi cassado. Mas poucos se reelegeram.

Além da origem parlamentar, os escândalos têm muito em comum: produzem operações espalhafatosas da PF, dezenas de prisões e quantidade idêntica de habeas corpus. Passado o estrondo, as cadeias se esvaziam e os escaninhos do Judiciário ficam apinhados. Não há vestígio de condenação definitiva. Grassa a impunidade. Daí a reiteração dos desvios.

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Judiciário

Deputados aprovam em tempo recorder aumento para Juízes e Promotores

Reportagem da Tribuna do Norte mostra a eficiência dos nossos Deputados Estaduais para aprovar aumento para o Judiciário e para o MP. Enquanto isso os servidores…

Os deputados da Assembleia Legislativa (AL) aprovaram nesta quarta-feira, 13, um projeto de reescalonamento que se traduz em um reajuste dos subsídios de juízes e promotores do Rio Grande do Norte. A matéria passou com sucesso pelo crivo dos parlamentares e longe dos ruídos provocados por servidores públicos. Na primeira tentativa de aprovar a proposta no legislativo, Sindicatos representantes do funcionalismo esboçaram uma reação em massa, caso a proposta fosse aprovada antes da implantação do plano de cargos e salários das categorias do Executivo, estes pendentes desde 2010. Com os ânimos alterados – somado ao apelo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que pôs em mesa as adversas condições financeiras do Estado –  as Associações dos Magistrados (Amarn) e dos Promotores do Ministério Público (Ampern) chegaram a retirar o pleito da pauta de votação da AL, alegando aprofundar o estudo do projeto. Mas por pouco tempo. Em poder dos parlamentares, o escalonamento foi referendado em tempo recorde, com o aval da Comissão de Finanças e Fiscalização – e por dispensa de tramitação das demais. E à unanimidade.

Alex RégisDeputados votaram os projetos enviados pelo Tribunal de Justiça e Ministério Público

O reescalonamento visa diminuir a diferença salarial de 10 para 5% entre a cadeia constituída por juízes e promotores de 3ª, 2ª e 1ª entrância, além dos que estão em início de carreira, os chamados substitutos. O teto  salarial hoje é o dos desembargadores e procuradores, que recebem R$ 24.117,64 ou 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os juízes e promotores de 3ª entrância, que dispõem de salário-base no valor de R$ 21.705,87 elevarão os vencimentos para R$ 22.911,75; os de segunda de R$ 19.535,28 para R$ 21.766,16; de 1ª de  R$ 17.581,75 para R$ 20.677,85; e enfim, os substitutos, de  R$ 15.823,57 para R$ 19.643,95. Além desses valores, ambas as categorias fazem jus a uma verba fixada este ano em R$ 5 mil/mês (valor para cada juiz/promotor), relativa à Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), um benefício concedido administrativamente para pagamento de atrasados de um auxílio-moradia.

O reescalonamento, segundo a presidente da Arman, juíza Hadja Alencar, será implantado ao longo de quatro anos – a ideia inicial era três – e impactará os cofres do Tribunal de Justiça e Ministério Público, ao final, em aproximadamente R$ 15 milhões/cada. Segundo a magistrada os dividendos que darão mais musculatura aos salários no TJ/RN e MPE serão implementados a partir de setembro deste ano, para os que atuam na 3ª entrância; em 2013, para os de 2ª; em 2014, para os de 1ª; e em 2015, para os substitutos. Judiciário e Procuradoria argumentam que o pleito é plenamente absorvível nos orçamentos porque não há impedimentos com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que ambos encontram-se em situação confortável perante os limites da lei. Desembargadores e promotores não serão beneficiados com o projeto.

Sob a mira dos servidores, resta à governadora Rosalba Ciarlini sancionar, vetar ou aguardar a promulgação da lei pela Assembleia Legislativa. O prazo se expira dia 03 de julho. A governadora foi procurada para comentar os impactos do projeto ao orçamento do Estado, mas não foi encontrada. O secretário chefe do Gabinete Civil, Anselmo Carvalho, não atendeu e nem retornou às ligações.

‘Reescalonamento será em 4 anos’

A presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn), juíza Hadja Rayanne Alencar, explicou ontem que o reescalonamento é um pleito de 15 anos da magistratura. Além disso, afirmou, essa reestruturação na carreira foi feita em outros 22 Estados da federação. Ela enfatizou que ainda assim, sensíveis às difíceis condições financeiras do Estado, os juízes optaram por apresentar o projeto para implantar os reescalonamento em quatro anos, o que acredita ter tornado viável a proposta.

“Apresentamos o projeto ao Executivo exatamente levando em conta essa situação do Estado”, disse ela. Segundo Hadja, não houve sinalização por parte da governadora Rosalba Ciarlini que indicasse se a tendência é de veto ou sanção. A presidente da Amarn destacou que, se houver necessidade, os representantes da entidade poderão ter novas rodadas de diálogo com integrantes do Executivo.

A magistrada lembrou que, após a aprovação pela Assembleia Legislativa, a matéria passará pela Consultoria Geral do Estado, que formalizará um parecer jurídico, antes de encaminhá-la para decisão final da governadora Rosalba Ciarlini.

Sobre os apelos da chefe do Executivo, que anteriormente havia externado preocupação com a disponibilidade financeira para implementar os reajustes, a presidente da Amarn disse que o impacto encontra-se previsto no orçamento elaborado pelo Poder Judiciário para o exercício financeiro de 2012 e que, portanto, não se caracteriza em um custo extra.

Ela assinala que o impacto na folha de pagamento dos magistrados será de 0,78%. Hadja Alencar explica que o projeto de “parametrização”, como é denominado esse reescalonamento, foi feito de acordo com disponibilidades  financeiras e considerando a situação orçamentária do Judiciário.  A juíza observou que sem a reestruturação a carreira dos magistrados no TJ/RN tem sido menos atrativa do que nos estados onde a mudança foi implementada.

Alegações

Documento enviado pela Amarn à presidente do Poder Judiciário, desembargadora Judite Nunes, pelo então presidente Azevedo Hamilton  externou que “nunca nos 500 anos de história do Brasil, um promotor de Justiça ganhou mais que o juiz de Direito. Estamos a ponto de inventar essa insólita novidade, uma verdadeira jabuticaba potiguar”.

O documento se referia ao fato de o MP sair na frente e enviar a proposta à AL, o que tornaria os subsídios dos promotores maiores que os dos juízes. Na época, havia resistência por parte do TJ/RN – mergulhado no escândalo dos precatórios – de encampar o projeto.

MP aponta que há tendência nacional

Na exposição de motivos, assinada pelo procurador-geral Manoel Onofre Neto, destaca que a ideia já foi encampada por diversos Ministérios  Públicos do país, o que denotaria ser esta uma tendência nacional. Da mesma forma, ressaltou no documento, que o entendimento tem a salvaguarda do Conselho Nacional do MPE e do Supremo Tribunal Federal. Os aposentados e pensionistas da instituição também serão beneficiados. “O art. 93 da Constituição, aplicável ao Ministério Público por força do art. 129, § 4º, aduz que os subsídios dos membros serão fixados em lei e escolados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias, não podendo a diferente entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cindo por cento”, disse o o texto do documento.

O projeto de lei do MPE prevê ainda o auxílio-alimentação para os procuradores e promotores em atividade, sob o argumento de equiparação de regras com os servidores.  O valor será fixado e regulamentado por ato do procurador-geral de Justiça, consideradas as disponibilidades orçamentárias e financeiras. Um dos mais fortes argumentos encaminhados pelo MP para aprovar a proposta na Assembleia é o fato de, mesmo elevando as despesas com pessoal, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) seria preservada.

Opinião dos leitores

  1. Isso é uma grande falta de respeito com outras classes, como, professores, policiais e profissionais da saúde. É mais uma vergonha para nosso Estado!!!

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Jornalismo

Deputados repercutem crise na saúde

A crise por que passa o Hospital Regional de Currais Novos Dr. Mariano Coelho, que teve sua UTI fechada no último sábado por falta de médicos, foi o gancho para que o deputado Ezequiel Ferreira (PTB) levasse a situação precária das unidades de saúde pública no interior do RN.

“O hospital de Currais Novos sempre foi referência pelo seu corpo técnico e hoje encontra-se nesse estado. Além da falta de pessoal, há ainda a suspensão de repasses de contrapartida do Estado para programas de saúde básica”, relatou.

O parlamentar comentou a nomeação do novo secretário de Saúde do Estado dizendo que “não adianta colocar outro nome na pasta com o mesmo método de trabalho”. O Hospital Regional de Currais Novos tem alcance regional, atende 24 municípios da região e quase cinco mil pessoas por mês.

O tema foi aparteado por praticamente todos os parlamentares presentes à Sessão. Um deles, George Soares (PR), acrescentou que a situação de crise é comum aos outros hospitais regionais. “O de Assu sequer dispõe de UTI. E também faltam especialistas”.

A deputada Márcia Maia (PSB), disse ter se reunido periodicamente com um grupo formado pela sociedade civil que está fazendo um movimento para tratar do problema da falta de UTI neonatal e infantil, e que o problema atinge outros hospitais, reforçando o alerta do deputado Ezequiel para o caso.

Outro a se pronunciar sobre o assunto, o deputado Fernando Mineiro (PT) disse que “é preciso discutir a questão orçamentária. As propostas que estão previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013 na área da saúde são muito frágeis”. “Fazemos um apelo para que o Governo olhe com bons olhos para o Hospital de Currais Novos”, reforçou o deputado Tomba Farias (PSB).

“Espero que o nosso apelo feito aqui hoje nesta Casa seja atendido pelo Governo”, finalizou o deputado Ezequial, anunciando dois requerimentos de sua autoria enviados hoje ao Governo do Estado. Um deles solicita a efetivação de um contrato de cooperação técnica entre o Hospital e a secretaria de Saúde, no valor de R$ 88 mil; e outro efetivando o pagamento de plantões atrasados dos médicos referentes aos meses de março, abril e maio deste ano.

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Jornalismo

Deputados aprovam crédito de R$ 6,1 milhões para Governo realizar obras no interior

Os municípios de Lagoa de Pedras e Caraúbas serão beneficiados com obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água. Foi aprovada hoje (29) na Assembleia Legislativa a mensagem governamental que autoriza o Governo do Estado a contratar uma operação de crédito com a Caixa Econômica Federal (CEF) no valor de R$ 6.174.688,89, com o objetivo de custear as ações vinculadas ao Programa Federal de Saneamento para Todos. Os líderes partidários dispensaram a tramitação do Projeto de Lei que foi aprovado à unanimidade.

Os recursos serão utilizados na execução das seguintes obras públicas: abastecimento de água no município de Caraúbas esgotamento sanitário no município de Lagoa de Pedras.

“Sem dúvida, a conversão legal da Proposição, ao viabilizar a captação dos recursos financeiros necessários à realização das ações referidas no Parágrafo anterior, contribuirá para prevenir a proliferação de doenças relacionadas ao consumo de água contaminada, tendo em vista a ampliação e melhoria do fornecimento de água potável; e preservar o meio ambiente, notadamente, os lençóis freáticos, em função da destinação adequada de resíduos domésticos”, diz o texto do Projeto de Lei.

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Política

Tomba e Gustavo Carvalho não comparecem em ato de apoio a Carlos Eduardo

Apesar de serem do PSB, os deputados estaduais Tomba e Gustavo carvalho não compareceram ao ato político-partidário realizado hoje no Clube Assen. Na ocasião, foi anunciado oficialmente o apoio à pré-candidatura de Carlos Eduardo.

O Blog apurou que o Deputado Gustavo Carvalho nem convidado foi.

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Jornalismo

Márcia Maia e Hermano Morais criticam crise na saúde

Após ter participado na tarde de ontem (08) de uma reunião convocada pela Associação Amigos do Coração da Criança (Amico), a deputada Márcia Maia discutiu a situação da Saúde pública no RN em seu discurso no Plenário nesta quarta (09). Segundo ela, médicos relataram na ocasião que são obrigados a negar o atendimento ou fazê-lo de forma precária, por falta de vagas nos hospitais.

Outro problema relatado foi a ausência de recursos humanos, o que acomete o Hospital Santa Catarina, na zona norte da capital, que dispõe de leitos, mas não tem pessoal para atender os pacientes.

“O Hospital Walfredo Gurgel está sem diretor há 30 dias; o Varela Santiago ameaça fechar por falta de pagamento do Estado. Quatro nomes já foram convidados para ocupar a secretaria estadual de Saúde, mas nenhum aceitou. A situação da Saúde é preocupante”, alertou a parlamentar.
“Vivemos uma situação de calamidade pública. A governadora, que é médica, não pode deixar de priorizar essa área tão importante para a sociedade”, acrescentou o deputado Hermano Morais (PMDB), que também esteve presente à reunião da Amico.

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Cultura

Projeto de Lei que cria Memorial Ruy Pereira tramita na Assembleia

Está tramitando na Assembleia Legislativa Projeto de Lei, de autoria da deputada Márcia Maia-PSB,  que cria o Memorial Ruy Pereira dos Santos a ser implantado no Colégio Estadual Atheneu Norte-rio-grandense.

O Memorial tem por finalidade identificar, localizar e recuperar o acervo documental/iconográfico e audiovisual disperso, recolhido ou disponível em outras fontes, da vida do Atheneu. Também se propõe a realizar debates, seminários e cursos destinados promover a dignidade e soberania nacional e proporcionar à população do Rio Grande do Norte espaço público de discussão e aprimoramento da democracia e consciência cívica.

De acordo com a deputada Márcia Maia, o Memorial vai estimular e apoiar pesquisas, projetos e similares que visem aprimorar a capacitação dos estudantes de primeiro e segundo graus da rede pública estadual de ensino, sempre dentro dos princípios democráticos, populares e de defesa da soberania nacional.

Ela disse ainda que o espaço cultural vai promover vídeos, filmes, textos e atividades culturais destinados à formação dos alunos da rede pública estadual de ensino, incluindo todos os temas extracurriculares que porventura venham a ser incluídos, acessíveis também à população do Estado.

“A escolha pelo nome do ex-secretário de Educação Ruy Pereira é pelo intento ter sido iniciado por ele, quando ainda ocupava a pasta. O Memorial será espaço para resguardar e, ao mesmo tempo, oferecer não apenas aos estudantes do Atheneu, mas ao público, a chance de conhecer mais a fundo um pequeno pedaço da história do nosso estado”, afirmou.

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Deputados repercutem demissão de Domício Arruda da Secretaria de Saúde

O afastamento de Domício Arruda da Secretaria Estadual de Saúde – que teve a exoneração publicada na manhã de ontem (03) -, ganhou repercussão no plenário da Assembleia Legislativa. O assunto foi abordado, inicialmente pelo deputado Vivaldo Costa (PR) e, para ele, o motivo da exoneração foi falta de recursos. “A Secretaria de Saúde não deu resposta e Domício não conseguiu resolver os problemas porque faltou dinheiro”, declarou.

O parlamentar alegou que os recursos enviados pelo Governo Federal para serem aplicados na saúde pública são insuficiente. “Os hospitais do Brasil inteiro sofrem desse mal. Sempre vemos reportagens mostrando pessoas sendo atendidas nos corredores. Falta médico em toda parte. Domício foi vítima disso tudo. Ele é um homem honrado e comprometido. Sou fã do seu trabalho. Nunca se negou a atender um telefonema de ninguém. Se não fez um grande trabalho foi por falta de recursos. Esse modelo econômico centralizador, onde os recursos estão todos com o Governo Federal e quase nada para os Estados, precisa ser mudado”, disse Vivaldo.

A deputada Márcia Maia aparteou o colega e também fez elogios ao ex-secretário. “Sei que Domício sempre teve boa intenção. Eu o convidei para uma audiência pública sobre a dengue e ele veio, ficou até o final. Sei que como médico e como ser humano sempre teve boa intenção. Infelizmente não teve apoio do próprio Estado. Não é só a falta de recursos federais, mas do estado também. Sabemos que o RN tem arrecadado cada vez mais. As grandes vítimas dessa crise na saúde, é a população”, declarou Márcia.

Para o deputado Fernando Mineiro – PT, o problema da saúde não é de nomes nem da falta der repasse de recursos do governo federal. O problema é do modelo de gestão que foi implantado pelo governo. “O modelo é terceirizado. Até a demissão de secretário é terceirizada, o que deixa bem claro esse modelo”, afirmou.

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Jornalismo

Deputados aprovam por unanimidade projeto que reduz valores de taxas processuais

Os deputados aprovaram por unanimidade nesta quinta feira, com três emendas do deputado José Dias, o 18 o Projeto   Lei de autoria do Tribunal de Justiça que reduz, em até 30%, os valores das taxas processuais, alterando a Lei 9.278, que estava em vigor desde o ano passado.

Uma das emendas estabelece que os tabeliães e registradores poderão praticar atos de suas competências sem a prévia apresentação pelo interessado da guia de recolhimento devidamente autenticada pela instituição credenciada pelo Tribunal de Justiça, nos casos de cumprimento de ordem judicial e para evitar perecimento de direito, que deverá ser posteriormente anotada.

A segunda diz que o “devedor deverá provar sua qualidade de microempresa ou de empresa de pequeno porte perante a Serventia Extrajudicial competente, mediante documento expedido pela Junta Comercial ou pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme o caso, devendo a Junta Comercial disponibilizar por meio eletrônico, mensalmente, a relação atualizada das microempresas e das empresas de pequeno porte, que servirá para atentar a condição perante aos Tabelionatos de Protesto”.

A terceira emenda deu nova redação ao Inciso II do artigo 27 da lei: “complementação de receita bruta mínima mensal das Serventias deficitárias, até o limite de dois salários mínimos por serventia, somente quando houver saldo remanescente.

No encaminhamento da matéria para a Assembleia Legislativa, a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes justificou que os valores estabelecidos, na lei anterior, tinham se demonstrado, na prática, passíveis de correção para melhor atender ao usuário dos serviços do Judiciário.

Com a Lei aprovada hoje e que entra em vigor 90 dias após a data da sua publicação, um casamento, por exemplo, que custa R$ 291, passará para R$ 196, ou seja, 32% a menos. O divórcio, de R$ 518 passa a custar R$ 250,80.

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Jornalismo

Definidos os nomes dos parlamentares das comissões da Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa do RN definiu na manhã desta terça (10) a composição das oito Comissões Permanentes da Casa para a 2ª Sessão Legislativa da 60ª Legislatura. As Comissões são formadas pelos parlamentares e têm duração de um ano. Cada um dos 24 deputados é membro titular de uma comissão, com exceção de Ricardo Motta, cujo posto de Presidente da AL o impede de compor os quadros.

As Comissões podem ser de caráter permanente ou temporário; as Permanentes têm caráter técnico-legislativo ou especializado e têm por finalidade apreciar os assuntos ou proposições, submetidos ao seu exame e sobre eles deliberar, assim como exercer o acompanhamento dos planos e programas governamentais e a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo. Já as Comissões Temporárias são constituídas com finalidade especial e que se extinguem ao final de cada legislatura, ou cessado o objetivo da sua formação, ou ainda quando expirado o tempo de duração.

Os cargos de presidente e vice dos grupos serão votados pelos seus membros em data a ser definida. As formações serão as seguintes:

1 – Comissão de Constituição, Justiça e Redação

Titulares: Raimundo Fernandes (PMN), Fernando Mineiro (PT), Getúlio Rêgo (DEM), Gustavo Fernandes (PMDB) e Larissa Rosado (PSB)

Suplentes: Dibson Nasser (PSDB), Leonardo Nogueira (DEM), Agnelo Alves (PDT), Hermano Morais (PMDB) e Tomba Farias (PSB)

2 – Comissão de Finanças e Fiscalização

Titulares: José Dias (PSD), Tomba Farias (PSB) e Hermano Morais (PMDB)

Suplentes: Gesane Marinho (PSD), Larissa Rosado (PSB) e Poti Júnior (PMDB)

3 – Comissão de Administração, Serviços Públicos e Trabalho

Titulares: Fábio Dantas (PHS), Leonardo Nogueira (DEM) e Poti Júnior (PMDB)

Suplentes: Fernando Mineiro (PT), Getúlio Rêgo (DEM) e Walter Alves (PMDB)

4 – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania

Titulares: Márcia Maia (PSB), Gesane Marinho (PSD) e Gilson Moura (PV)

Suplentes: Gustavo Carvalho (PSB), José Dias (PDS) e Ezequiel Ferreira (PTB)

5 – Comissão de Minas e Energia

Titulares: George Soares (PR), Fernando Mineiro (PT) e Nelter Queiroz (PMDB)

Suplentes: Vivaldo Costa (PR), Márcia Maia (PSB) e Poti Júnior (PMDB)

6 – Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Social

Titulares: Agnelo Alves (PDT), Walter Alves (PMDB) e George Soares (PR)

Suplentes: Fábio Dantas (PHS), Nélter Queiroz (PMDB) e Larissa Rosado (PSB)

7 – Comissão de Saúde

Titulares: Antônio Jácome (PMN), Leonardo Nogueira (DEM) e Vivaldo Costa (PR)

Suplentes: Raimundo Fernandes (PMN), Getúlio Rêgo (DEM) e George Soares (PR)

8 – Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Interior

Titulares: Ezequiel Ferreira (PTB), Gustavo Carvalho (PSB) e Dibson Nasser (PSDB)

Suplentes: Gilson Moura (PV), Tomba Farias (PSB) e Fábio Dantas (PHS).

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Política

Base de Rosalba na Assembleia começa a se rebelar

Com alto índice de desaprovação popular, o governo Rosalba Ciarlini (DEM), que contou com o apoio dos deputados estaduais no primeiro ano de gestão, começou a receber, ontem, em plenário, críticas da própria base aliada, além das cobranças sucessivas da oposição. Em discursos exaltados, os deputados estaduais Walter Alves (PMDB), Nélter Queiroz (PMDB) e Tomba Farias (PSB) cobraram ações efetivas da administração democrata para resolver os problemas do Rio Grande do Norte.

As declarações em plenário expõem o que o Diário de Natal já havia antecipado: apesar da subserviência demonstrada pela Assembleia em relação ao governo, há uma insatisfação crescente dos deputados estaduais da base governista com a gestão do DEM. O PMDB, que ocupa as secretarias de Turismo e de Ação Social, na gestão de Rosalba, poderá deflagrar uma crise política no governo.

A crise pode ser acelerada caso se confirme, ainda esta semana, a saída do secretário estadual de Turismo, Ramzi Elali. Indicado pelo ministro Garibaldi Alves, o secretário tem demonstrado a sua insatisfação com a falta de espaço no governo. Na última terça-feira, ao participar do “Bom Dia RN”, da InterTV, Ramzi criticou a missão que o governo do estado enviou aos Estados Unidos para atrair investimentos para o turismo. Ramzi não foi convidado para fazer parte da missão.

Walter Alves e Nélter Queiroz, membros da base governista, deram um tom de independência aos seus discursos. “O PMDB não é subserviente ao governo Rosalba Ciarlini. Vamos levantar nossa voz a favor do que achamos certo”, disse Alves. Aliás, a leitura que se fazia ontem é que o discurso de Walter era um reflexo da insatisfação do seu pai, Garibaldi, com o tratamento que vem recebendo de Rosalba.

Já Nélter Queiroz disse que sua paciência está chegando ao limite. Reclamou da atuação do governo na segurança, saúde e educação. “Nem os serviços mais básicos do Estado estão funcionando. Talvez precisemos dar um “choque térmico” no governo Rosalba”.

O deputado oposicionista Tomba Farias também fez suas cobranças. “Esta casa foi palco de vários debates, de vários momentos onde nós clamamos por muitas melhorias para a nossa população, entre elas a convocação dos 824 policiais civis e militares, aprovados em concurso no ano de 2010. Tentamos vários diálogos, e nesta luta tem dois perdedores: os concursados e o próprio governo do Estado, que peca com a insegurança”, criticou Tomba.

Para o deputado pessebista, o governo não está correspondendo à ajuda que a Assembleia tem dado à administração. “Esta Casa tem sido paciente, amiga do governo em inúmeras horas. Tem escutado os apelos do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN). Entretanto, está chegando a hora de o governo mostrar para o que veio e apresentar, de fato, ações de contrapartida. É preciso apresentar ações que garantam dias melhores para a população”, cobrou.

Fonte: Diário de Natal

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Esporte

Votação da Lei Geral da Copa fica pra depois da Semana Santa. Isso é o Brasil!

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (SP), disse, hoje (27), que trabalha com a hipótese de colocar em votação a Lei Geral da Copa apenas na segunda semana de abril. Ele avalia que é preciso construir um acordo em torno do texto do Código Florestal para, depois, votar a lei que vai estabelecer as normas para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013.

“Nós gostaríamos de já ter votado a Lei Geral da Copa. Entretanto, a oposição e uma parte da base aliada condiciona essa votação a uma percepção de qual vai ser o resultado do novo Código Florestal”, disse, depois de reunião com o presidente da República em exercício, Marco Maia.

“Se depender de mim, nós prorrogamos a votação da Lei Geral da Copa enquanto trabalhamos um acordo no Código Florestal. Se conseguirmos produzir um acordo, queremos votar. Vai ter disputa sobre esse tema, mas trabalho também com a hipótese de, em função de outros temas, não esticarmos a corda para votar a Lei Geral da Copa nem nessa semana, nem na próxima”, completou.

O líder disse também que a intenção é votar o Código Florestal antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorrerá em junho, no Rio.

Chinaglia comentou ainda a aprovação de convites e convocações para que ministros compareçam a audiências de comissões da Casa. Ele avaliou que, em alguns casos, os ministros são chamados para tratar de temas relevantes e disse que, a partir de agora, pretende levar, voluntariamente, alguns ministros à Câmara. “Para que essa relação seja vista como algo normal e não como de confronto, às vezes sem saber onde se quer chegar”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Líderes partidários na Assembleia dispensam tramitação de matérias

No início da tarde desta terça (27), o colegiado de líderes dispensou a tramitação de cinco matérias, lidas ao final da Sessão Ordinária.

Quatro delas serão lidas na Sessão Plenária desta quarta (28); destas, duas são projetos de lei que alteram as leis estaduais 9558/11 e 9271/99 que autorizam o Executivo a contratar operações de crédito com o BIRD – Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento.

Um terceiro projeto de lei se refere ao Ministério Público, alterando dispositivos das Leis Complementares 141/96 e 446/10, para dispor sobre as atribuições do cargo de Corregedor Geral Adjunto do MP/RN e transforma em função gratificada o cargo comissionado de Diretor da Corregedoria Geral. A última matéria a ser lida nesta quarta-feira é um projeto de lei de criação da 19ª Promotoria de Justiça de Mossoró.

A quinta matéria que teve tramitação dispensada e que será lida na quinta-feira (29) dispõe sobre o reajuste do piso salarial de professores e especialistas em educação na rede estadual de ensino.

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Economia

Base aliada decide votar Lei da Copa sem liberação expressa de álcool

Líderes de partidos da base aliada entraram em acordo nesta terça-feira (20) para votar a versão da Lei Geral da Copa que não contém liberação expressa de bebidas alcoólicas nos jogos do Mundial de 2014. A previsão da presidência da Câmara é votar o texto em plenário nesta semana.

Segundo o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), será suprimido do texto do relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), artigo que libera expressamente a venda de bebidas alcóolicas nos estádios.

O texto defendido pelos deputados da base é o original enviado pelo Executivo ao Congresso, que não libera e nem proíbe a venda de bebida, somente exclui artigo do Estatudo do Torcedor que veda o porte de álcool nos estádios. Assim, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) teria que negociar com os 12 estados que sediarão jogos a comercialização de bebidas.

“Vai prevalecer o texto original e vamos retirar com uma emenda o artigo do relator que libera as bebidas. Segundo o governo, isso já preserva o acordo com a Fifa”, disse Henrique Eduardo Alves após reunião dos líderes da base no gabinete da liderança do governo na Câmara.

(mais…)

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Jornalismo

Vivaldo Costa é campeão de gastos durante recesso parlamentar

Por interino

O deputado estadual Vivaldo Costa foi o campeão de gastos com verba parlamentar do mês de janeiro entre os deputados da Assembleia Legislativa. Nunca é demais lembrar que durante esse mês, a Casa estava no recesso parlamentar.

Vivaldo apresentou R$ 25.711,01 em notas fiscais para reembolso. A maior fatia do seridoense ficou com combustível com R$ 4.815,00.

Por outro lado, o mais econômico foi o deputado Agnelo Alves, que gastou exatos R$ 14.552,20 da verba destinada a manutenção do exercício parlamentar. O maior gasto de Agnelo também foi com combustível, foram gastos R$ 3.000,00.

CONFIRA LISTA DE GASTOS DE TODOS OS DEPUTADOS

 1- Vivaldo Costa

Gasto total: R$ 25.711,01

Maior gasto: (R$ 4.815,00) Albuquerque & Cia. LTDA.

 

2- Nelter Queiroz

Gasto total: R$ 24.914,24

Maior gasto: R$ 6.000,00 (W.A. Sátiro ME.)

 

3- Leonardo Nogueira

Gasto total: R$ 24.103,31

Maior gasto: R$ 8.000,00 (Nelito Lima Ferreira Neto)

 

4- Hermano Morais

Gasto total: R$ 23.994,83

Maiore gasto: R$ 6.000,00 (Castim & Rabelo Advogados S/C)

 

5- Fernando Mineiro

Gasto total: R$ 23.954,88

Maior gasto: R$ 1.800 (Wesley Leno da Silva Ferreira)

 

6- Ezequiel Ferreira

Gasto total: R$ 23.950,64

Maior gasto: R$ 10.640,00 (Lucgraf Editora Gráfita LTDA.)

 

7- Antonio Jácome

Gasto total: R$ 23.563,06

Maior gasto:  R$ 7.980,00 (LMC Auto Peças e Serviços Mecânicos LTDA.)

 

8- Fábio Dantas

Gasto total: R$ 23.556,11

Maior gasto: R$ 4.000,00 (Amarildo e Rocha Contabilidade LTDA. – EPP)

 

9- Gustavo Carvalho

Gasto total: R$ 23.400,00

Maior gasto: R$ 5.000,00 (Trindade e Cavalcanti Advogados S/C)

 

10- Gesane Marinho

Gasto total: R$ 23.337,73

Maior gasto: R$ 4.700,00 (Unigráfica – Gráfica e Editora LTDA.)

 

11- Raimundo Fernandes

Gasto total: R$ 23.320,00

Maior gasto: R$ 8.000,00 (Associação Cultural e Esportiva Rodolfense – Acerf)

 

12- Tomba Farias

Gasto total: R$ 23.191,16

Maior gasto:  R$ 3.404,60 (PG Prime Automóveis LTDA.)

 

13- Getúlio Rego

Gasto total: R$ 23.170,66

Maior gasto: R$ 9.843,48 (L.R.S. Filho Hospitalar)

 

14- Dibson Nasser

Gasto total: R$ 22.871,05

Maior gasto: R$ 10.000,00 (Aelson Antônio de Medeiros ME.)

 

15- Márcia Maia

Gasto total: R$ 22.808,49

Maior gasto: R$ 4.750,00 (Gráfica e Editora Rio Branco LTDA.)

 

16- Ricardo Motta

Gasto total: R$ 22.255,09

Maiores gastos: R$8.000,00 (VC Assessoria & Consultoria Contábil LTDA.)

 

17- Larissa Rosado

Gasto total: R$ 20.515,71

Maiores gastos: R$ 7.000,00 (M. H. C. de Albuquerque)

 

18- Poti Júnior

Gasto total: R$ 22.216,42

Maiores gastos: R$ 4.000,00 (Flávio R. Alves da Silva Advocacia)

 

19- Gilson Moura

Gasto total: R$ 22.111,70

Maior gasto: R$ 4.960,00 (Natal Rent a Car)

 

20- Gustavo Fernandes

Gasto total: R$ 20.399,70

Maior gasto: R$ 5.000,00 (Digicon Assessoria LTDA.)

 

21- George Soares

Gasto total: R$ 19.649,36

Maior gasto: R$ 6.500,00 (Comércio e Serviços Melo LTDA ME.)

 

22- José Dias

Gasto total: R$ 17.102,06

Maior gasto: R$ 2.500,00 (Marinho Pessoa Advogados Associados)

 

23- Walter Alves

Gasto total: R$ 15.330,61

Maior gasto: R$ 5.500,00 (Focos Marketing em Gestão Empresarial LTDA. ME.)

 

24- Agnelo Alves

Gasto total: R$ 14.552,20

Maior gasto:  R$ 3.206,17 (Auto Posto Dudu LTDA.)

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