Saúde

OMS aprova uso emergencial da vacina de Oxford

Foto: Ben Stansall/AFP

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.

Com a entrada na lista, as vacinas poderão ser oferecidas por meio da plataforma Covax, iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid a países mais pobres.

Apenas uma outra vacina, a da Pfizer, já havia entrado na lista de uso emergencial da OMS.

“Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas”, declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

“Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global”, continuou Simão.

“Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS”, disse.

O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.

Aplicação no Brasil

A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Instituto Serum, um dos fabricantes com versões da vacina autorizadas pela OMS, é o laboratório do qual o Brasil comprou as doses prontas do imunizante. A versão produzida na Índia e comprada do laboratório chega em território brasileiro com o nome de “Covishield”.

Na semana passada, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, disse que as primeiras doses das vacinas distribuídas por meio da Covax devem chegar aos países americanos no fim deste mês.

G1

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Saúde

OMS: especialistas começam a deixar a China sem resultados conclusivos

Foto: © REUTERS/Thomas Peter/Direitos Reservados

Especialistas da missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregados de investigar as origens do novo coronavírus começaram hoje (10) a deixar a China, país que consideram o “início do caminho” para desvendar a origem da covid-19.

“A equipe está trabalhando até sair [da China]. Esse é apenas o início do caminho, com muito trabalho a ser feito, seguindo as pistas dos nossos colegas chineses”, afirmou o britânico Peter Daszak, membro da missão, na rede social Twitter. “Muito orgulhoso de nossas conquistas e realista sobre o percurso que nos espera”, acrescentou.

Também Marion Koopmans, virologista holandesa, declarou-se “exausta”, mas comemorou a missão de 27 dias a Wuhan, a cidade chinesa onde foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19. “Estou realmente ansiosa para dar os próximos passos”, escreveu também no Twitter.

A epidemiologista dinamarquesa Thea K. Fischer, que considerou na mesma rede social que a missão foi uma “experiência única”, apontou duas teorias preliminares sobre as origens do vírus: por meio de um animal que serviu de hospedeiro intermediário para humanos ou de algum alimento congelado.

Essa segunda teoria tem sido defendida pela China repetidamente, nos últimos meses, após a detecção de vestígios do vírus em alguns produtos congelados importados pelo país asiático.

A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países. 90O governo do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou o Instituto de Virologia de Wuhan de ter deixado o vírus escapar, voluntariamente ou não.

Peter Daszak admitiu que a equipe teve de fazer suas investigações num ambiente de pressão política.

O chefe da missão, o especialista em zoonose dinamarquês Peter Ben Embarek, descartou que o vírus tenha tido origem em um laboratório, e considerou a possibilidade de que tenha chegado à China por meio de produtos congelados.

“Tudo continua a apontar para um reservatório desse vírus, ou um vírus semelhante, nas populações de morcegos”, seja na China, em outros países asiáticos ou mesmo em outros lugares, defendeu. Acrescentou que rastrear o percurso do vírus ainda é um “trabalho em andamento”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,32 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus, detectado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Agência Brasil, com RTP

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Saúde

Covid-19: Cepa encontrada em Manaus pode comprometer desenvolvimento de anticorpos, especula OMS

Foto: Ernesto Carriço/Enquadrar/Estadão Conteúdo

A variante P.1 do coronavírus, encontrada pela primeira vez em Manaus, pode comprometer o desenvolvimento de anticorpos contra a Covid-19. Essa é a observação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no boletim epidemiológico semanal divulgado na terça-feira (9).

De acordo com a organização, “as mutações detectadas na variante P1 podem potencialmente reduzir a neutralização de anticorpos; no entanto, estudos adicionais são necessários para avaliar se há mudanças na transmissibilidade, gravidade ou atividade de neutralização de anticorpos como resultado dessas novas variantes”.

O boletim ainda chama a atenção para a proporção de casos detectados da nova variante em Manaus, que foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2020. A proporção de diagnósticos positivos para a nova variante saltou de 52% em dezembro do ano passado para 85% em janeiro de 2021. Mesmo assim, ainda de acordo com a OMS, uma “segunda onda” de casos de Covid-19 no Brasil está mostrando sinais de declínio.

Segundo o último boletim epidemiológico na capital amazonense, Manaus já registrou 129.721 casos de Covid-19 e 6.484 óbitos, com uma taxa de letalidade de 5% – mais que duas vezes a taxa de letalidade nacional, de 2,4%, segundo o Ministério da Saúde. Já a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados à Covid-19 na rede pública de Manaus está em 91,09%, enquanto em leitos clínicos, está em 79,88%.

De acordo com um levantamento feito pela CNN Brasil, a nova variante P.1. já foi encontrada em 13 países.

Casos e mortes por Covid-19 em queda no mundo

Ainda segundo o boletim divulgado pela OMS, o número global de casos de Covid-19 apresentou queda pela quarta semana seguida. Segundo o relatório, na última semana foram registradas 3.1 milhões de novas infecções, o que representa uma queda de quase 17% em relação à semana passada (3.7 milhões). O número também significa o menor volume de novos casos desde a semana de 26 de outubro de 2020, há 15 semanas. de acordo com a organização.

Segundo a OMS, o número global de mortes pela doença também está em queda: 88 mil mortes foram registradas no mundo na última semana, ou seja, cerca de 10% menos do que o registrado na semana anterior (96 mil).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Essa história de variante é só pra quando a vacina, faltando dados, não funcionar, a culpa ser da nova variante.

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Saúde

OMS diz que coronavírus pode ter circulado em outros lugares antes de Wuhan

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O vírus que causa a Covid-19 poderia estar circulando em outras regiões antes de ser identificado na cidade de Wuhan, no centro da China, no final de 2019, disse um especialista da autoridade de saúde da China nesta terça-feira (9).

Liang Wannian, um especialista da Comissão de Saúde da China, também afirmou em uma coletiva de imprensa ao fim de uma visita de quase um mês a Wuhan por uma equipe liderada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que não houve propagação substancial do vírus na cidade antes do surto no final de 2019.

“A análise de eventos dos dois meses anteriores ao primeiro caso registrado em 19 de dezembro não revelou claras evidências da ocorrência de casos clínicos da infecção por SARS-Cov-2”, afirmou Liang .

“A maioria dos casos foi reportada na segunda metade de dezembro, muitos deles associados ao mercado de Wuhan, indicando que era um dos focos da transmissão. Não é possível com base nas atuais informações epidemiológicas determinar como o SARS-Cov-2 foi introduzido no mercado de Wuhan”, continuou.

“A equipe, no entanto, não foi capaz de rastrear quais lojas do mercado do Wuhan teriam vendido os animais infectados com o vírus. “Precisaríamos de mais investigação nessa área.”

Ele disse ainda que o coronavírus geneticamente relacionados ao SARS-Cov-2 foi identificado em animais diferentes, como morcegos e pangolins.

Peter Ben Embarek, especialista em vírus da OMS que chefiou a equipe de investigadores, afirmou que a equipe descobriu novas informações sobre a origem da doença, mas não algo que mudasse drasticamente o que já se sabia sobre o início do surto.

“Em termos de entender o que aconteceu nos primeiros dias em dezembro de 2019, mudamos drasticamente a imagem que já tínhamos antes? Acho que não. Mas melhoramos nosso entendimento, adicionamos detalhes para essa história? Absolutamente”, afirmou.

Embarek também disse que o trabalho para identificar as origens do coronavírus aponta para uma reserva natural em morcegos, mas é improvável que eles estivessem em Wuhan.

“Como Wuhan não é uma cidade próxima a esses ambientes de morcegos, a transmissão direta de para humanos não é muito provável. Portanto, tentamos identificar que outras espécies de animais se movimentaram ou foram trazidos para a cidade e que poderiam ter levado o vírus para o mercado”, disse o especialista.

Embarek disse que a equipe identificou os vendedores produto/animais vivos, seus fornecedores e as fazendas de onde eles vieram – em diferentes partes do país.

“Há potencial para continuar a seguir essa pista e analisar mais essa cadeia de fornecimento de animais o mercado de Wuhan. A busca pela possível rota de introdução por diferentes espécies de animais ainda é um trabalho em progresso.”

CNN Brasil, com Reuters

 

 

Opinião dos leitores

  1. Essa instituição há muito perdeu a credibilidade que um dia veio a ter. Sua atuação nessa pandemia foi catastrófica. Está perdida e nem mesmo seus pseudos técnicos conseguem emitir opiniões concordantes. Uma lástima.

  2. Mas isso já sabíamos, foi uma grande armação para prejudicar o governo do mito, esse vírus foi criando em laboratório por Lula…. Oww vida de gado! Povo marcado povo feliz. Cade o gadoligola? Ele ainda n vejo conversa as fakes news dele por aqui?

  3. A conclusão da OMS encontra amparo na realidade pois Foram encontrados no esgoto da Europa e até do Brasil amostras do vírus da covid , mas A OMS perdeu muita credibilidade depois que foi omissa e não recomendou um fechamento de fronteiras pra China ou algo do tipo como anteriormente a própria OMS fez no caso da MERS e SARS que ocorreram alguns anos atrás…

    1. Daqui a pouco essa escória da OMS vai ter a petulância de afirmar que a origem da pandemia se deu em Boa Saúde (RN), só para desmoralizar o nome do município!!

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Saúde

Teoria de fuga do vírus de laboratório chinês é pouco provável, afirma especialista da OMS

Equipe da OMS que está investigando a origem do novo coronavírus na China deixa hotel em Wuhan em 29 de janeiro de 2021 — Foto: Thomas Peter/Reuters

O líder da equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investiga a origem da pandemia em Wuhan, no centro da China, classificou nesta quinta-feira (4) como pouco provável que o coronavírus tenha saído de um laboratório. Para ele, esta é uma tese que seria um “excelente roteiro” para um filme.

Peter Ben Embarek integra a equipe de 10 especialistas da OMS que chegou à China em janeiro para investigar a origem da Covid-19.

A equipe visitou, na quarta-feira, o Instituto de Virologia de Wuhan. Segundo algumas acusações e o ex-presidente americano Donald Trump, o vírus teria saído de dentro deste instituto, por acidente ou não.

Este é o local mais polêmico visitado até o momento pela equipe.

“Se começarmos a seguir e perseguir fantasmas aqui e em outros lugares, nunca vamos chegar a lugar nenhum”, disse Ben Embarek por telefone de Pequim.

A visita ao instituto foi “um passo importante [para] entender de onde vêm estas histórias”, segundo o especialista em segurança alimentar, que trabalhou para a OMS em Pequim no início da década de 2010.

“E conseguimos, de forma racional […] explicar por que algumas delas [dessas histórias] são totalmente irracionais, por que algumas delas podem fazer sentido, e por que algumas delas podem ser explicadas ou não”, disse.

O Instituto de Virologia de Wuhan tem, desde 2012, um laboratório de alta segurança P4 para patógenos muito perigosos, que abriga cepas de vírus como o do ebola, que a OMS conseguiu visitar.

Ben Embarek disse que teve “conversas muito francas” com os interlocutores chineses.

Antes de deixar o posto de chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo voltou a fazer acusações contra o Instituto de Virologia de Wuhan, em janeiro. No entanto, até o momento, não foram encontradas provas para respaldar tais hipóteses.

Missão termina na próxima semana

Todas as conjecturas seriam “excelentes roteiros para filmes e séries”, disse o coordenador da equipe da OMS, que prometeu “seguir a ciência e os fatos” para chegar a uma conclusão sobre a origem da pandemia.

Ben Embarek afirmou que a delegação deve concluir a missão em Wuhan na próxima semana.

“Não vamos alcançar uma compreensão completa das origens deste vírus, mas será um bom primeiro passo”, disse ele.

“Será uma maneira muito robusta e clara que definiremos sobre como seguir adiante”.

G1, com AFP

Opinião dos leitores

  1. Pode até ser chinês o virus, mas tem um pai adotivo aqui no brasil que é o presidente, pois faz 10 meses que ele, todos os dias, icentiva as pessoas a não usar máscaras, não evitar o contato físico, nem manter o distanciamento social, pelo contrário, insiste que as pessoas devem levar a vida normalmente, ambiente propício para a propagação do virus, não é atôa que o Brasil oscila entre 2° e 3° lugar no ranking de infectados e em 2° em número de vítimas fatais.

  2. Como é ? Pouco provável?
    Como assim?
    Essa equipe da OMS foi a cidade berço do corona 1 anos da explosão de casos e diz um besterol desse.
    É resposta q se dê um ano depois?
    A OMS tá uma piada.

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Saúde

Anvisa discute vacina Sputnik V com OMS e agência russa

Dose da vacina russa Sputnik V | Foto: FEDJA GRULOVIC / REUTERS

Pressionada para aprovar a vacina russa Sputink V, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem tido uma agenda intensa dedicada ao imunizante. Nos próximos dias, técnicos do órgão vão se reunir com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a agência sanitária do governo russo para coletar informações sobre a vacina. O objetivo das conversas é obter mais dados sobre a Sputnik V, que hoje está com o pedido de estudos clínicos no Brasil em aberto devido à falta de dados solicitados pela Anvisa à União Química, desenvolvedora do medicamento no país.

Na segunda-feira (25), técnicos da Anvisa se reuniram com a integrantes da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT), que desempenha o mesmo papel do órgão brasileiro na Argentina. O encontro teve como pauta o processo de aprovação do uso emergencial da Sputnik V no país vizinho. Na Argentina, porém, os trâmites são distintos. Lá, a agência sanitária emite o parecer favorável à vacina, mas quem decide se ela será usada é o Ministério da Saúde. No Brasil, a Anvisa é a responsável pela permissão e o governo está sujeito à sua decisão.

A Anvisa vem sendo pressionada a dar celeridade na aprovação da Sputnik V para disponibilizar mais uma opção de imunizante no Brasil. Técnicos da agência afirmam que estão trabalhando nessa frente e que não podem tratar a vacina russa de maneira diferente do que trataram outras no processo de aprovação de estudos clínicos e uso emergencial.

Bela Megale – O Globo

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Saúde

OMS recomenda anticoagulantes em baixa dosagem para pacientes com Covid-19

Foto: REUTERS – 6.fev.2020/Denis Balibouse

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma nova diretriz nesta terça-feira (26) para o tratamento de pacientes com Covid-19, incluindo aqueles que apresentam sintomas persistentes após a recuperação, e disse que aconselha o uso de anticoagulantes em baixas doses para prevenir coágulos sanguíneos.

“As outras coisas novas nas orientações são que os pacientes com Covid-19 em casa devem ter o uso de oximetria de pulso, que é a medição dos níveis de oxigênio, para que você possa identificar se a saúde está se deteriorando e seria melhor receber cuidados hospitalares”, disse a porta-voz da OMS Margaret Harris em uma entrevista coletiva na ONU, em Genebra.

A OMS aconselhou os médicos a colocarem os pacientes acordados em decúbito ventral (posição de bruços) para melhorar o fluxo de oxigênio, disse a porta-voz.

“Também recomendamos, sugerimos o uso de anticoagulantes em baixas doses para prevenir a formação de coágulos sanguíneos nas veias. Sugerimos o uso de doses mais baixas em vez de doses mais altas porque doses mais altas podem levar a outros problemas”, disse Harris.

A porta-voz afirmou ainda que uma equipe de especialistas independentes liderada pela OMS, atualmente na cidade chinesa de Wuhan, onde os primeiros casos do novo coronavírus em humanos foram detectados em dezembro de 2019, deve deixar a quarentena nos próximos dois dias para continuar seu trabalho sobre as origens do vírus.

Ela se recusou a comentar os relatos de atrasos na disponibilização de vacinas na União Europeia (UE), disse que não tinha dados específicos e que a prioridade da OMS era que os profissionais de saúde de todos os países fossem vacinados nos primeiros 100 dias do ano.

A AstraZeneca, que desenvolveu seu imunizante com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira que não poderia cumprir as metas de fornecimento acordadas até o final de março.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. OMS sugere uso de oxímetro para pacientes com Covid que estejam em casa
    Doentes precisam ter acompanhamento médico. Entidade atualizou as diretrizes de cuidado para pessoas com a doença; também há recomendação de usar anticoagulantes em pacientes internados, em baixa dose, como forma de evitar trombose. Organização irá nomear o quadro hoje conhecido por 'Covid longa'.
    Por G1. Essa eu vi na Globo. Acredita!!!

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Saúde

Covid: OMS avalia argumento chinês de que novos surtos têm relação com congelados

(Foto: Reprodução/Facebook)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia o argumento da China de que os novos surtos de coronavírus identificados no país asiático têm relação com embalagens de alimentos congelados. Enquanto Pequim intensifica os esforços para promover a teoria, a União Europeia (UE) e os Estados Unidos fazem lobby contra as verificações extras em seus produtos.

Um rascunho de um documento da OMS, enviado ao Wall Street Journal, destaca que o vírus pode se espalhar no frio e ser reintroduzido em países onde a pandemia está sob controle. Autoridades do organismo multilateral disseram que o rascunho não foi liberado para publicação e foi enviado por engano.

Recentemente, após culpar as importações de alimentos congelados pelos surtos recentes de coronavírus, a China introduziu testes obrigatórios e desinfecção de produtos estrangeiros, dizendo ter encontrado traços do vírus nas embalagens de produtos, incluindo carne suína americana, camarão saudita e carne bovina brasileira.

Enquanto isso, os EUA, a UE e vários outros governos estão contestando a avaliação de Pequim sobre as evidências, assim como muitos especialistas de fora da China. Esses países estão preparando uma carta conjunta para Pequim chamando suas restrições de injustas, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Época Negócios

Opinião dos leitores

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Política

Biden anuncia retorno dos EUA à OMS e ao Acordo de Paris e medidas de Trump que serão anuladas

Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O gabinete de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na manhã desta quarta-feira (20), horas antes da posse, uma série de medidas que serão tomadas no primeiro dia no cargo.

Entre as principais estão medidas sanitárias e econômicas de combate à pandemia, o retorno dos EUA à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ao Acordo de Paris para o Clima. Também foi anunciada a reversão de várias outras decisões do atual presidente americano, Donald Trump, como a construção do muro na fronteira com o México e o veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA.

Veja as principais medidas anunciadas:

Meio ambiente

Retorno ao Acordo de Paris para o Clima;

Reverter as ações ambientais de Trump “para proteger a saúde pública e o meio ambiente e restaurar a ciência”;

Saúde

Acabar com o processo de saída dos EUA da OMS (Organização Mundial da Saúde);

Obrigar o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados;

Política externa

Parar a construção do muro na fronteira com o México;

Reverter o veto de Trump à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA;

Economia

Estender a moratória para despejos até 31 de março;

Estender a pausa no pagamento de financiamentos estudantis até 30 de setembro;

Outras medidas

Lançamento de uma série de iniciativas governamentais para promover a igualdade racial;

Prevenir e combater a discriminação com base no gênero ou na orientação sexual;

O gabinete de transição afirmou que as ações executivas visam adotar “ações para lidar com a pandemia da Covid-19, fornecer alívio econômico, combater as mudanças climáticas e promover a igualdade racial”.

Segundo o comunicado, Biden “assinará uma combinação de ordens executivas, memorandos, diretivas e cartas para dar os passos iniciais” horas após a posse, que está marcada para o meio-dia em Washington (14h em Brasília).

“O presidente eleito Biden agirá não apenas para reverter os danos mais graves do governo Trump, mas também para começar a fazer nosso país avançar”, aponta o comunicado.

Biden promete para os 100 primeiros dias de governo vacinar 100 milhões e mudar completamente a abordagem de combate à pandemia, para reduzir seu impacto econômico e social.

G1

Opinião dos leitores

  1. Show. A luta contra a ditadura de Trump começou. Graças a Deus nos EUA tudo se desfaz. Espero que no Brasil a coisa seja igual.

  2. Já consigo ver uma luz no fim do horizonte brasileiro. Em breve, mudanças na política daqui. O extremismo bolsonarista não pode vingar. É muito amadorismo. Desgoverno Federal. Humilhação Federal. Todo santo dia. Chega!

    1. A esquerda não cansa de passar vergonha.
      Os derrotados em 2018, a turma do mensalão e do petrolao, a turma de Maduro, posando de sabichao…
      Xô, comunismo.
      Quem quer a saída de Bolsonaro?
      Traficantes de drogas, maconheiros, bicheiros, políticos corruptos, imprensa que deixou de receber dinheiro, radicais de esquerda, a turma do Maduro e parte da população que se deixa influenciar pelos primeiros.
      Urubus usam a pandemia que afeta o mundo todo para tomar o poder.
      Na Inglaterra, 80 mil óbitos.
      França 70 mil óbitos.
      Índia 150 mil óbitos.
      Ninguém está falando mal do presidente.
      No Brasil, o Foro de São Paulo quer surfar na onda do coronavirus para implantar o comunismo.
      Na Venezuela e Argentina não foi diferente.
      No Chile, os militantes de esquerda fizeram suruba nas praças e colocaram fogo em igrejas e universidades.
      Esquerda é ódio e violência.
      Querem dar um golpe na democracia.
      A população brasileira não se deve deixar enganar pelo discurso enganoso de comunistas.
      Comunismo é mentira e atraso.

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Saúde

OMS alerta que mundo não terá imunidade de rebanho em 2021 mesmo com vacinas

México, Chile e Costa Rica estão entre os países que já estão aplicando a vacina contra covid-19 — Foto: Getty Images via BBC

Apesar de vários países já estarem aplicando vacinas contra o coronavírus, o mundo não alcançará a imunidade de rebanho em 2021, segundo alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Não vamos atingir nenhum nível de imunidade coletiva em 2021” porque o processo de aplicação de vacinas “leva tempo”, disse a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em uma entrevista coletiva virtual em Genebra.

“Leva tempo para dimensionar a produção de doses — não só em milhões, mas aqui estamos falando de bilhões”, disse ela, que pediu que as pessoas tivessem “um pouco de paciência”.

Swaminathan destacou que no final “as vacinas vão chegar” e que “vão para todos os países”. Mas ela lembrou que nesse ínterim “há medidas que funcionam”.

Ela pediu que as pessoas continuem tomando precauções como o distanciamento físico, a lavagem das mãos e o uso de máscaras em massa para combater a pandemia, cuidados que serão necessários “pelo menos durante o resto deste ano”.

Estima-se que pelo menos 60% da população mundial precise ser imunizada para que o conceito de imunidade de rebanho (coletiva ou de grupo) comece a surtir efeito. Mas essa cifra ainda é imprecisa e pode ser ainda maior. Alguns especialistas falam num patamar de 80%.

E o mundo ainda está longe disso. Até 11 de janeiro, pouco mais de 28 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa apenas cerca de 0,4% da população mundial (7 bilhões).

Nesta pandemia, a imunidade de grupo ocorrerá quando uma parcela grande o suficiente da população desenvolver uma defesa imunológica contra o coronavírus. Nesse cenário, a doença não consegue se espalhar porque a maioria das pessoas é imune e ela passa a ter grande dificuldade para encontrar alguém suscetível.

Avanço da vacinação

Mais de um ano se passou desde que a China relatou os primeiros casos de um novo tipo de pneumonia à OMS, que semanas depois seria batizada de Covid-19.

Desde então, foram registrados 90,9 milhões de casos da doença no mundo e 1,9 milhão de pessoas morreram em todas as regiões do planeta. No Brasil, são 8 milhões de casos e mais de 203 mil mortes.

Enquanto o Brasil discute seu plano de vacinação, pelo menos 40 países já começaram a vacinar sua população contra Covid-19.

Israel, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia, Itália, Canadá são alguns dos países que já começaram a imunizar suas populações.

Na América Latina, México, Chile, Costa Rica e Argentina já aplicam a vacina.

Algumas metas são ambiciosas. Israel quer se tornar o primeiro país a acabar com a Covid-19 por meio de vacinação. Já o governo britânico — que aprovou três vacinas contra Covid-19 — anunciou no fim de semana que sua meta é vacinar toda a população adulta até meados de setembro.

Das mais de 28 milhões de pessoas vacinadas, a maior parte está na China (9 milhões) e nos Estados Unidos (8,99 milhões), seguidos por Reino Unido (2,68 milhões) e Israel (1,85 milhão).

Em proporção ao tamanho da população, Israel está no topo da lista, com mais de 21% de seus habitantes vacinados. Em seguida, aparecem os Emirados Árabes Unidos (11,8%) e Bahrein (5,44%). Os demais, incluindo Reino Unido e EUA, ainda não chegaram a 5% da população imunizada.

A corrida mundial entre países para vacinar suas populações, que marca o começo de 2021, já tem revelado problemas logísticos. Entre as preocupações, estão a falta de frascos de vidro para as vacinas, a busca por mais pessoas para vacinar a população, além do suprimento de seringas.

Na última conferência de 2020, a OMS disse que, apesar da vacinação, a erradicação do Covid-19 “é um obstáculo muito alto”.

“A existência de vacina, mesmo com alta eficácia, não é garantia de eliminação ou erradicação de uma doença infecciosa”, disse Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, no final de dezembro.

G1, com BBC

 

Opinião dos leitores

    1. Vagabundo se mude para o paraíso Venezuela ou Cuba, lá sim é ótimo

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Saúde

China confirma que missão da OMS irá ao país investigar origem da Covid-19

Foto: Fabrice Coffrini/Pool via Reuters

A Comissão Nacional de Saúde da China confirmou nesta segunda-feira (11) que vai receber nesta semana a missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investigará a origem da Covid-19.

Em breve comunicado publicado em seu site, a agência indica apenas que os técnicos da OMS chegarão à China na próxima quinta-feira (14), e que irão “cooperar” com os cientistas locais nessas investigações.

A Comissão não especifica os locais para onde os especialistas irão viajar.

A OMS criticou a China na semana passada por demorar para liberar a viagem.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, afirmou estar “muito decepcionado” com os obstáculos que supostamente estava colocando Pequim na missão, embora as autoridades chinesas negassem que estivessem impedindo.

G1

Opinião dos leitores

  1. O difícil vai ser conseguir entrar lá e receber todas as informações necessárias. País comunista dos inferno.

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Diversos

Artigo publicado na Revista do IFRN é referência no Portal da OMS

Foto: Reprodução/IFRN

Marcus Vinicius Dantas de Assunção, Marlene Medeiros, Lycia Nascimento Rabelo Moreira, Izabelle Virgínia Lopes Paiva, Diego Cristóvão Alves de Souza Paes. Esses são os nomes de servidoras e servidores que escreveram o artigo  “Resilience of the brazilian supply chains due to the impacts of Covid-19”. Publicado na Revista Holos, publicação científica do IFRN, o texto compõe o Covid-19 — Global literature on coronavirus disease, base de dados internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O artigo aborda os desafios impostos aos mercados globais para minimizar as perdas nas cadeias de suprimentos curtas e longas, tendo como objetivo identificar os impactos criados pela pandemia da Covid-19 nessas cadeias no Brasil. Os dados utilizados para a análise foram consultados nos sites de órgãos e agências de supervisão no país e no exterior. Adotando uma abordagem qualitativa, a consulta à literatura sobre cadeias de suprimentos curtas e longas foi determinante para compreender os impactos da pandemia na área em nosso país, bem como a resiliência adotada no decorrer do surto do novo coronavírus”, explicou Marcus Assunção, um dos autores do artigo.

Logística 

Em uma tradução livre, o estudo traz como título “Resiliência das cadeias de suprimento brasileira com impactos da Covid-19”. Nele, as pesquisadores e pesquisadores examinam a resiliência das cadeias de suprimentos brasileiras ao apontar os impactos sobre elas durante a pandemia de Covid-19 e as alternativas para continuar operando. O texto constata que a resiliência da cadeia de suprimentos curta desempenha um papel fundamental no suprimento de alimentos brasileiro. O estudo restringe-se ao contexto do Brasil e suas particularidades e aponta que são necessários mais estudos para explorar os impactos econômicos e operacionais em diferentes setores da economia no período pós-pandemia.

Para Marcos, “A logística tem um papel fundamental na gestão das operações que envolvem as cadeias de suprimentos globais e locais, apresentando soluções ótimas às disrupções causadas pela pandemia da Covid-19. Trabalhos que tratam das mudanças na logística das empresas, durante o período da pandemia do novo coronavírus, auxiliam as organizações a desenvolverem novos métodos capazes de redimensionar a otimização de seus processos”. disse o professor, que dá aulas a estudantes do Curso Técnico Integrado em Logística no Campus São Gonçalo do Amarante.

“Publicitar a produção do conhecimento sempre foi o compromisso da Equipe Editorial da Revista Holos sob minha coordenação. No contexto pandêmico, o periódico passou a receber um número significativo de manuscritos. Optamos por dar espaço também à produção sobre a Covid-19 enquanto forma de contribuir com a divulgação das pesquisas sobre a doença em diversos campos do conhecimento. Ter um artigo publicado no site da OMS é um reconhecimento ao trabalho dos pesquisadores e de nossa equipe editorial”, assinalou a professora Francinaide de Lima Silva Nascimento, editora-chefe da Revista Holos.

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Artigo publicado –  Organização Mundial de Saúde

Artigo publicado – Revistas Holos

Com IFRN

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Saúde

Bolsonaro elogia OMS por dizer que vacina não deve ser obrigatória

Foto: YouTube / Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta terça-feira (8) a não obrigatoriedade da vacina contra a covid-19.

Em resposta a um apoiador que citou um comentário da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 21 de outubro, no qual a entidade defendeu que cada país deveria decidir sozinho se a vacina seria ou não imposta à população, Bolsonaro afirmou que “até que enfim a OMS começou a acertar, né”.

Pouco antes de conversar com os apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, o presidente recebeu alguns governadores para falar sobre a vacina. Ele passou rapidamente pelo cercadinho porque estava atrasado para o encontro marcado com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na segunda-feira (7), em uma publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o governo vai ofertar à população brasileira a vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e preceitos legais), o governo federal ofertará a vacina a todos”, escreveu o presidente.

De acordo com Bolsonaro a vacinação será “gratuita e não obrigatória”. Ele também garantiu que “não faltarão recursos para que todos sejam atendidos”. “Saúde e Economia de mãos dadas pela vida”, completou.

R7

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  1. A governadora do estado do Rio grande do norte, deveria deixar essa compra de vacinas para o Governo Federal e colocar em dia os atrasados dos servidores. enquanto isso fica saindo uma propaganda afirmando que ela está pagando os atrasados. Até agora a mina mãe não recebeu nada atrasado. Palhaçada!

    1. Pro povo ser vacinados no fim do ano?
      Até q ponto vai o egoísmo das pessoas. Se formos esperar pelo governo federal, mais 150 mil morrerão.
      Mais importante é a mãe que nao recebeu o atrasado.

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Saúde

Vacinas não significam ‘zero Covid-19’, alerta OMS

Foto: DADO RUVIC / Reuters

As vacinas são uma parte importante da batalha contra a Covid-19, mas não vão acabar com a pandemia sozinhas, disse nesta sexta-feira (4) Mike Ryan, o maior especialista em emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).

— Estamos vendo surgirem dados de que a proteção pode não ser vitalícia e, portanto, pode haver reinfecções — disse Ryan — Vacinas não equivalem a zero Covid.

O progresso recente nos imunizantes contra a Covid-19 é positivo, mas a OMS está preocupada que isso tenha levado a uma crescente percepção de que a pandemia chegou ao fim, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

— O progresso nas vacinas nos dá um impulso e agora podemos começar a ver a luz no fim do túnel. No entanto, a OMS está preocupada com a crescente percepção de que a pandemia da Covid-19 acabou — disse ele.

Tedros afirmou que a pandemia ainda tem um longo caminho a percorrer e que as decisões tomadas pelos cidadãos e governos determinarão seu curso no curto prazo e quando ela irá acabar.

— Sabemos que tem sido um ano difícil e as pessoas estão cansadas, mas em hospitais que funcionam com ou acima da capacidade, é o mais difícil possível — disse ele. — A verdade é que atualmente muitos lugares estão testemunhando uma transmissão muito alta do coronavírus, o que está colocando uma enorme pressão sobre hospitais, unidades de terapia intensiva e profissionais de saúde.

A Grã-Bretanha aprovou a vacina Covid-19 da Pfizer na quarta-feira, saltando à frente do resto do mundo na corrida para iniciar as inoculações em massa.

A mudança aumentou as esperanças de que a maré possa em breve se voltar contra o vírus que já matou quase 1,5 milhão de pessoas no mundo, martelou a economia mundial e mudou a vida normal de bilhões desde que surgiu em Wuhan, China, um ano atrás.

O Globo

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Saúde

OMS desaconselha uso de máscaras com válvula

Foto: Reprodução/Pixabay

A OMS (Organização Mundial de Saúde) emitiu nesta quarta-feira (2) novas recomendações sobre o uso de máscaras durante a pandemia da covid-19, que entre outras coisas, desaconselham o uso daquelas que contam com válvulas.

De acordo com o nova guia sobre a utilização do item, o usuário, seja funcionário da saúde ou integrante da população em geral, poderia exalar um ar não suficientemente filtrado.

A OMS, dessa forma, mantém a recomendação para que médicos, enfermeiros, entre outros, sigam usando as máscaras específicas, com maior capacidade de proteção e risco de contágio aéreo, como N95, FFP2, FFP3, por exemplo, em áreas de atendimento a pacientes com sintomas da covid-19.

Para o público em geral, em áreas de transmissão comunitária do novo coronavírus, a agência recomenda o uso de máscaras não médicas (por exemplo, máscaras de pano) em áreas internas como lojas, escritórios ou escolas, se uma distância física de pelo menos um metro entre os presentes não puder ser garantida.

As máscaras médicas são recomendadas, principalmente, para grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças pulmonares crônicas, câncer, diabetes ou problemas cardiovasculares, em contextos onde a distância física de pelo menos um metro não possa ser garantida.

Finalmente, a OMS não recomenda o uso de máscaras para crianças menores de cinco anos de idade, enquanto para aquelas entre seis e 11, as decisões devem ser tomadas levando em conta diferentes fatores, como a transmissão do vírus na comunidade, capacidade das crianças de usar o aparato, ambiente social e cultural.

As mesmas recomendações são aplicadas para crianças acima de 12 anos de idade e a adultos, conclui a OMS.

Nas máscaras de pano, a organização mantém a orientação de que, idealmente, sejam feitas com três camadas: uma exterior impermeável, uma interior que permita a passagem de umidade e uma camada filtrante intermediária.

R7

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  1. Esse pessoal da OMS quer saber mais que o presidente, que estudou na AMAN?
    Sem comentários

  2. A OMS desaconselha o uso de máscara com válvula e Tonho da Lua ?, desaconselha o uso de todo tipi de máscara ?. Aí Papai ! Me segura GERTRUDES, trás logo minha dose de conhaque de alcatrão de São João da Barra ! Ai Papai .

  3. "EXALAR UM AR NÃO SUFICIENTEMENTE FILTRADO"

    OMS tá se superando a cada dia.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  4. OMS que vá pro inferno. Eles diziam que não era pra usar mascara no início da pandemia esse bando de ladrao safado.

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Saúde

Brasil precisa levar o aumento de casos de Covid-19 a sério, alerta OMS

Foto: JN

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou nesta segunda-feira (30) que o Brasil precisa levar o aumento no número de casos de Covid-19 a sério.

“O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar muito, muito a sério esses números. É muito, muito preocupante”, disse Tedros.

Na semana passada, dados do Imperial College de Londres apontaram que a taxa de transmissão do novo coronavírus foi a maior desde maio. O índice estava em 1,30 – cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas.

A última vez que a taxa de transmissão no Brasil esteve tão alta foi na semana de 24 de maio, quando atingiu 1,31, segundo dados levantados pelo G1. O valor máximo possível naquela data, considerando a margem de erro, foi de 1,34.

“Precisamos controlar os casos e manter os números baixos. Os países precisam atacar os casos que ressurgem para que eles não se propaguem. Essa é a recomendação para todos os países. Uma vez que você reduz o número de casos, você precisa manter esse número baixo”, completou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove.

Segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tinha, até as 13h desta segunda-feira (30), 172.866 mortes por coronavírus confirmadas e mais de 6,3 milhões de casos.

Casos de SRAG voltam a crescer

Levantamento da Fiocruz apontou, pela primeira vez desde julho, uma tendência de aumento para todo o país nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), segundo a última atualização do boletim de monitoramento semanal Infogripe, do dia 24 de novembro.

As tendências de aumento nos casos já vinham sendo apontadas pela Fiocruz há várias semanas em um número crescente de capitais, mas esta é a primeira vez que esse aumento é sinalizado para todo o território brasileiro.

A última vez em que uma tendência de crescimento havia sido indicada foi na semana de 28 de junho a 4 de julho.

Bem Estar – G1

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  1. Manda essa desgovernadora professora, junto com esse eterno professor secretário da SRSAP, que só foi médico de fazer confusão e no dia da formatura, ler o blog do bg, haja brincadeira com a nossa saúde, esse povo está brincando de adivinhação, estatísticas safadas, agora querendo recolher equipamentos, como respiradores, para jogar em algum almoxarifado imundo do estado, onde se acabarão.

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