Judiciário

Aras acata pedido de Natália Bonavides(PT-RN) e abre apuração para averiguar se Pazuello cometeu falsidade ideológica e fraude

Foto: Adriano Machado/Reuters

O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu uma apuração preliminar para averiguar se há indícios de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tenha cometido os crimes de falsidade ideológica e fraude processual.

No ano passado, ao enviar o plano de vacinação contra a Covid-19 ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro incluiu no documento como responsáveis por sua elaboração nomes de pesquisadores que colaboram com a pasta e afirmaram posteriormente, em nota pública, que não tinham sido consultados.

Aras informou ao Supremo nesta quarta-feira (4) que adotou a providência ao se manifestar sobre um pedido de investigação enviado ao tribunal no mês de dezembro pela deputada petista Natália Bonavides (RN). Esse caso é da relatoria do ministro Edson Fachin.

O chefe do MPF (Ministério Público Federal) afirmou que “a conduta noticiada é do conhecimento” da PGR e “ está sendo apurada em procedimento próprio”.

A Folha acionou a assessoria de imprensa do ministério sobre o assunto, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Pazuello já é alvo de um inquérito aberto pelo STF a pedido da PGR que investiga a responsabilidade do general do Exército no agravamento da crise sanitária no Amazonas e no desabastecimento de oxigênio em unidades de saúde do estado.

O ministro também foi incluído pela Procuradoria em outra apuração preliminar sobre a situação no Norte, instaurada para averiguar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em dezembro, atendendo a determinação do ministro Ricardo Lewandowski nos autos de duas ações que tramitam na Corte, o Ministério da Saúde, por intermédio da AGU (Advocacia-Geral da União), apresentou informações sobre o PNI (Programa Nacional de Imunização).

Além de uma nota técnica, a pasta comandada por Pazuello anexou um documento contendo os detalhes do plano do governo federal para disponibilizar as vacinas, incluindo uma lista de cientistas supostamente responsáveis pela elaboração do plano.

Parte dos pesquisadores que teve o nome incluído no material divulgou nota afirmando que não tinha sido consultada.

“O grupo técnico assessor foi surpreendido no dia 12 de dezembro de 2020 pelos veículos de imprensa que anunciaram o envio do Plano Nacional de Vacinação da Covid-19 pelo Ministério da Saúde ao STF”, afirmaram no comunicado 36 pesquisadores.

“Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência.”

O grupo afirmou que havia solicitado reunião e manifestado preocupação pela retirada de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes.

A apuração preliminar consiste no levantamento de informações junto aos órgãos públicos acerca das providências adotadas pelo governo federal na preparação do plano de vacinação.

Se a partir dos dados iniciais o chefe do Ministério Público Federal identificar indícios de crime ​ por parte das do ministro, um inquérito poderá ser requerido ao STF.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Tática manjada do comunismo.
    Tentar tumultuar ao máximo.
    Enquanto isso, Lula e José Dirceu estão soltos depois de tudo que aprontaram…

  2. Essa sem futuro deveria solicitar uma investigação para saber onde estão os cinco milhões confiados à facção Consórcio Nordeste e que desapareceram.

  3. Homi. Essa deputada que votou contra o saneamento já fez alguma cojs pelo RN?
    Ela tá querendo ser do STF, né?
    Agora, pelo estado que foi eleita NADA!

  4. Não dá em nada. Se desse em algo, todos os políticos e gestores anteriores já estariam trancafiados, inclusive a thurma do PT

  5. Fraude é essa deputada.
    Pense num mandato inútil.
    E os desvios do consórcio Nordeste, vai fazer alguma coisa a deputada.
    Será que tem alguma notícia de quando volta os 5.000 milhões??
    Sem não!!
    Essa petezada não cansa de passar vergonha.

  6. O final do filme é conhecido: Abriu a apuração e vai arquivar alegando falta de provas.

  7. Por que essa "patricinha bolivariana", "esquerda caviar", não tenta fazer alguma coisa que preste pelo RN? Por que não tenta convencer sua "chefa" a yomar medidas realmente eficazes contra o vírus, como abrir leitos hospitalares? Para que mesmo está servindo o mandato dessa parlamentar? Aprenda a votar, povo potiguar!

  8. Essa turma da "lacração" NUNCA vai aceitar o resultado das urnas, da vontade popular expressada em 2018. E, SEM VOTOS e SEM APOIO POPULAR, estão fazendo oposição com a ajuda do Poder Judiciário, especialmente do STF, aparelhado por muitos anos de esquerda no poder. Por que não tentam trabalhar no Congresso, para o qual foram eleitos? Deixem o presidente trabalhar. Deixem de torcer pelo pior e atrapalhar o Brasil, cambada de irresponsáveis!

  9. O Pazuzu agora acho o chapéu perdido, pois mandou um documento para o STF assinado por pessoas que nunca nem viram tal missiva..hahaha

    1. Não poderiam assinar, pois não tinham direito a voto. Houveram algumas discordâncias, é fato, mas não tinham poder de assinatura. Só quem poderia assinar era o ministro. Não estou escrevendo isso porque defendo político A, ou B. Defendo sim, quem trabalha, e principalmente nesse momento tão difícil que o País tá atravessando.Mas uma bola fora dessa incompetente deputada. Vai dá em nada!

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Judiciário

Parecer de Aras ao STF informa abertura de oito apurações preliminares para analisar a conduta de Bolsonaro na pandemia do novo coronavírus

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual informou já ter aberto oito apurações preliminares para analisar a conduta do presidente Jair Bolsonaro na pandemia do novo coronavírus.

O presidente não é formalmente investigado. A PGR abre as apurações preliminares para avaliar os elementos apresentados em ações.

Augusto Aras enviou o documento após um advogado ter acionado o STF, acusando Bolsonaro de genocídio.

Na ação, o advogado também afirmou que a PGR tem deixado de buscar a responsabilização de Bolsonaro em diversas condutas supostamente omissivas e delituosas de conhecimento público, as quais teriam colocado em risco deliberado a vida dos cidadãos brasileiros.

“Este órgão ministerial tem sido e continua sendo zeloso na apuração de supostos ilícitos atribuídos ao chefe do Poder Executivo federal, noticiados por meio de petições que cotidianamente dão entrada no sistema da Procuradoria-Geral da República”, afirmou Aras ao Supremo.

Segundo o procurador-geral, são avaliados “fatos manifestamente atípicos”.

O documento enviado por Aras

A manifestação de Augusto Aras é dirigida ao ministro Marco Aurélio Mello, decano do STF. No documento, o procurador-geral afirmou que, ao todo, são oito procedimentos abertos, mas não detalhou quais são.

Ao STF, Augusto Aras explicou que as apurações preliminares são voltadas “para a averiguação de irregularidades atribuídas ao presidente da República e concernentes ao enfrentamento da epidemia causada pelo vírus SARS-CoV-2”.

O procurador-geral citou especificamente, no entanto, a análise sobre a conduta de Bolsonaro na crise sanitária no Amazonas, onde o aumento no número de casos de Covid-19 levou os hospitais a ficarem superlotados e sem oxigênio suficiente para os pacientes.

A crise no Amazonas também resultou na abertura de um inquérito para investigar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que prestou depoimento nesta quinta (4).

Nesse caso, a apuração preliminar, segundo Aras, visa “apurar a prática dos crimes de prevaricação e de perigo para a vida ou saúde de outrem em razão de comportamentos relacionados à gestão da crise sanitária no Estado do Amazonas”. Este procedimento surgiu a partir de um pedido de investigação do PCdoB.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Chora Jereguemias, chora alto que o Mito vai continuar até 2026 e de quebra vai eleger o seu sucessor.

    1. Nos encontramos em 2022. Vá fazer cafuné nos sobrinhos boiola!

    2. só se for na tua casa que ele vai ficar até 2026……porque o jegue nao vai aguentar não meu caro….mummmmmmmmmmmm
      Afinal Calígula…voce esta lavando os pratos ou o chão da BOSTA.

  2. Só pra gastar tempo e dinheiro. Vejam quem solicitou a investigação! O partido comunista do Brasil. Precisa falar mais alguma coisa?

    1. Precisa sim. Precisa dizer que não só os comunistas mas todo cidadão de bem desse país está decepcionado com as atitudes do Bozo, não só em relação à saúde. Na verdade esse senhor que hoje ocupa a presidência chegou lá através de estelionato eleitoral e todos esperam que a deixe na próxima eleição, apesar do estrago já feito na democracia.

    2. Estrago feito na democracia? Pensa que engana quem com esse discursinho ?

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Judiciário

CNMP, através do corregedor Rinaldo Reis, arquiva representação de senadores contra Aras sob acusação de omissões na pandemia

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis Lima, determinou o arquivamento de uma representação disciplinar movida por senadores contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, acusando-o de omissões na investigação de atos do presidente Jair Bolsonaro referentes à pandemia da Covid-19. A decisão, proferida no último dia 29 pela Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), abriu uma nova frente de conflito contra Aras dentro da Procuradoria-Geral da República (PGR).

No pedido inicial, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) solicitavam que o caso fosse enviado para análise do subprocurador-geral da República José Bonifácio Borges de Andrada, na condição de vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal. Bonifácio rompeu com Aras e é considerado internamente seu adversário. Por isso, nos bastidores havia uma expectativa de que ele desse prosseguimento ao caso e determinasse abertura de investigação contra Aras.

Mas o processo acabou sendo enviado para o CNMP, que já tem entendimento consolidado pela impossibilidade de investigar infrações disciplinares do procurador-geral da República. Por isso, nesta quarta-feira, após tomarem conhecimento do arquivamento, os senadores enviaram um ofício ao subprocurador José Bonifácio pedindo que ele tome providências a respeito do assunto e afirmando que houve usurpação da competência do Conselho Superior.

Os senadores haviam protocolado a representação no dia 22 de janeiro na Ouvidoria do Ministério Público Federal, que faz o encaminhamento de todos os pedidos. A Ouvidoria mandou o processo para o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros, que é aliado de Aras.

Após analisar o caso, Humberto Jacques proferiu um despacho determinando que a infração disciplinar fosse analisada não pelo Conselho Superior do MPF, mas pelo CNMP, considerado o órgão máximo correcional do Ministério Público –no qual já há jurisprudência de que os atos do procurador-geral da República não são passíveis de infrações disciplinares.

No seu despacho, proferido no último dia 26, Jaques arquivou a reclamação disciplinar por entender que não caberia à PGR analisar o assunto. Argumentou que o Conselho Superior atuaria apenas em acusações de crime comum atribuídos a Aras, o que não era o caso, e que a infração disciplinar seria de responsabilidade da análise do CNMP e, por isso, enviou o processo para a corregedoria do órgão.

É comum, em representações protocoladas na Ouvidoria do MPF, a PGR fazer um juízo de valor e enviá-las para um órgão diferente. Integrantes do Conselho Superior do MPF, entretanto, avaliam que Humberto Jacques deveria ter enviado o caso ao Conselho Superior, a quem caberia decidir sobre eventual envio para outros órgãos. Em seu despacho, Jacques entendeu que tinha atribuições legais para tomar essa decisão e encaminhou o caso ao CNMP.

O membro auxiliar da Corregedoria do CNMP, Manoel Veridiano, propôs o arquivamento da reclamação disciplinar. O parecer foi acolhido pelo corregedor nacional Rinaldo Reis Lima. Veridiano, que é promotor de Justiça, escreveu que os atos do procurador-geral da República não estão sujeitos a punições disciplinares, cabendo apenas um julgamento político por parte do Senado –esse entendimento jurídico já é consolidado. Também apontou que não detectou crimes comuns por parte de Aras em sua conduta em relação à pandemia, citando que o procurador-geral da República abriu inquérito contra o ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

“Como bem exposto nas informações da Egrégia Procuradoria-Geral da República, observa-se que vem exercendo suas atribuições constitucionais na persecução penal de crimes de sua competência e no combate à pandemia, a exemplo de inúmeras Notícias de Fato instauradas; de requisição do Inquérito nº 4.831 em face do Excelentíssimo Presidente da República; de requisição do Inquérito nº 4.827 em face do então Excelentíssimo Ministro da Educação; de requisição de inquérito destinada a apurar a conduta do Excelentíssimo Ministro de Estado da Saúde durante a pandemia, dentre outros”, escreveu Veridiano.

Na representação, movida em 22 de janeiro, os senadores sugerem a existência de infração disciplinar em nota divulgada pela PGR na qual Aras dizia que “o estado de calamidade é a antessala do estado de defesa” e que caberia ao Legislativo investigar irregularidades das autoridades públicas na condução das políticas de combate à Covid-19, que foi alvo de duras críticas. Os senadores apontavam que Aras abria mão das suas atribuições funcionais “ao pretender indevidamente transferir a pretensão de responsabilização dos agentes políticas de cúpula ao Poder Legislativo”.

Procurado, o CNMP afirmou que não se manifestaria porque o caso corre sob sigilo. A assessoria de Aras foi procurada, mas ainda não se manifestou.

O Globo

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Judiciário

Aras deve prorrogar nesta quarta a Lava Jato em Curitiba

Foto: Reprodução/TV Globo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, deve anunciar nesta quarta-feira (9) sua posição favorável à prorrogação dos trabalhos da força- tarefa da Lava Jato em Curitiba. A expectativa, porém, é que ele promova ajustes no funcionamento da força-tarefa, cujo prazo de trabalho atual termina na quinta (10).

Segundo interlocutores de Augusto Aras, ele deve seguir o que já havia prometido para um grupo de senadores, de que manteria os trabalhos da Lava Jato, principalmente a força- tarefa de Curitiba, alvo de críticas do próprio procurador-geral da República.

Aras critica o que classifica de atuação personalista dos procuradores que atuam na Lava Jato, sem seguir algumas regras comuns do Ministério Público. Ele costuma dizer que os procuradores têm autonomia, mas não podem trabalhar como se fossem de um órgão autônomo.

Integrantes das forças tarefas em Curitiba, São Paulo e Rio têm reclamado de que estão sendo alvos de uma operação de desmonte dos trabalhos de combate à corrupção.

Nos últimos dias, o procurador Deltan Dallagnol deixou o comando da Lava Jato em Curitiba, procuradores da força-tarefa em São Paulo pediram demissão coletiva e o coordenador da operação Greenfield, Anselmo Cordeiro Lopes, também pediu para deixar o posto.

Os procuradores da Lava Jato acreditam que os trabalhos da operação serão mesmo prorrogados, mas temem os ajustes que venham a ser feitos, que podem retirar os poderes deles no combate à corrupção.

Na semana passada, a conselheira Maria Caetana Cintra dos Santos, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, chegou a prorrogar por mais um ano a força- tarefa em Curitiba, atendendo a um pedido dos próprios procuradores. A decisão foi em caráter liminar e precisa ser submetida ao conselho, que volta a se reunir agora só em outubro.

Interlocutores do procurador-geral da República defendem, porém, que essa era uma decisão dele e que deve ser anunciada ainda nesta quarta.

BLOG DO VALDO CRUZ – G1

Opinião dos leitores

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Judiciário

Aras diz que debandada do grupo da Lava Jato em São Paulo é ‘briga interna’

Foto: Reprodução GloboNews

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ao blog nesta quinta-feira (3) que a PGR não tem relação com a debandada da força tarefa da Lava Jato em São Paulo. “É uma questão interna do MP [Ministério Público] de SP”.

Perguntado se a decisão dos procuradores não tinha relação com a saída de Deltan Dellagnol da coordenação da força-tarefa em Curitiba, Aras negou: “Briga interna no MP de São Paulo.”

Ao pedir demissão, o grupo de sete procuradores explicou existir “incompatibilidades insolúveis” com a procuradora natural dos casos da Lava Jato, Viviane Martinez, que era a chefe dos demais procuradores, mas não atuava diretamente nos processos da força-tarefa.

Para os procuradores, Viviane estaria dificultando o andamento das investigações e enviando para outras divisões os casos da força-tarefa. Ela teria adotado o entendimento de que várias das investigações em curso em São Paulo não deveriam tramitar no estado. A conduta da chefe inviabilizou os trabalhos, segundo os procuradores.

Aras disse que não haverá interferências no trabalho da procuradora Viviane Martinez, que ficou responsável pelo caso. “Ninguém vai se meter. Se ela vai chamar novos colegas para a equipe, é com ela. O que posso lhe dizer é que o apoio ao combate à corrupção continua.”

BLOG DA ANDRÉIA SADI – G1

Opinião dos leitores

  1. É inacreditável a ambição deste homem. Quer destruir a Operação Lava Jato para atender a seus amigos do PT e por tabela, agradar aos filhos do presidente da república. Tudo com vistas a uma vaga no STF. Atuação vergonhosa!

  2. Político corrupto nunca esteve tão tranquilo como no governo Bolsonaro.
    MORO 2022

  3. Então se mexa para que a força tarefa não acabe, ou vai só ficar vendo o circo pegar fogo? Qual o seu interesse no fim da operação?

  4. Parece que aquela idéia de combater a corrupção ficou só na idéia mesmo. Tudo isso por uma vaga no STF… 'Olha uma vaga no STF aí…. Quem vai querer?' JMB.

    1. Só o pt e apaniguados devolveram dinheiro roubado, ou será se eles irão ser ressarcido do dinheiro roubado e entregue aos cofres público?

  5. Um PGR que se alinha com quem quer acabar com uma operação que ajudou a descobrir vários criminosos? Quem nomeou esse PGR? Será que descobriremos uma fábrica de chocolates da Copenhagen? Vocês que idolatram Lula e Bolsonaro são mais dignos de misericórdia que qualquer um. Precisam estar sempre alienados por algo.

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Judiciário

Para procuradores, Aras explicitou a crise mais grave do Ministério Público Federal

Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidos pelo blog na manhã desta quarta-feira (29) reconheceram que a instituição enfrenta sua mais grave crise desde que a estrutura atual do órgão foi estabelecida pela Constituição de 1988.

A percepção é que as declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta terça-feira (28), de que é hora de “corrigir rumos” para que o “lavajatismo” passe e seja substituído no Ministério Público por outro modelo de enfrentamento à criminalidade explicitaram a divisão no MPF.

“Há uma crise de desconfiança generalizada. A cúpula da PGR tenta controlar o órgão. Mas falta liderança na instituição. Ninguém aqui defende eventuais excessos. Mas isso não pode justificar um movimento para paralisar investigações e enfraquecer o combate à corrupção”, ressaltou um experiente subprocurador ouvido pelo blog, que pediu anonimato para evitar expor ainda mais a crise na instituição.

Aras deu a declaração ao participar de um debate virtual, promovido por um grupo de advogados. Segundo ele, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção”. Ainda no debate, Augusto Aras afirmou que a gestão dele visa acabar com o “punitivismo” do Ministério Público e que não pode existir “caixa-preta” no MP.

Outro subprocurador, cargo atingindo no topo da carreira do MPF, ressalta que a falta de liderança na PGR foi evidenciada com a iniciativa de Aras de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso a dados de investigações das forças-tarefa da Lava Jato. Ele obteve decisão a favor do compartilhamento de dados proferida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

O procurador-geral entrou em atrito com as forças-tarefa depois de a chefe da Lava Jato na PGR, Lindôra Araújo, se dirigir a Curitiba com o objetivo de obter acesso a dados de investigações.

Para esse subprocurador, desde que Aras se colocou como um nome fora da lista tríplice para assumir o cargo de PGR, ele já fazia críticas à Lava Jato. A lista é uma tradição na instituição, mas não é obrigatório por lei. E no ano passado o presidente Jair Bolsonaro decidiu escolher um nome fora da lista. “Ao optar pelo perfil de Aras, o presidente sinalizou o que desejava para a Lava Jato e para a própria PGR”, resumiu esse subprocurador.

BLOG DO CAMAROTTI – G1

Opinião dos leitores

  1. Calculista, Aras abre uma crise no MPF para se cacifar junto ao Capetão ? Cloroquina para assumir a vaga do STF a ser aberta com a aposentadoria compulsória de Marco Aurélio Mello.

  2. E por essas e muitas outras, muitas, decisões dos órgãos do judiciário, aí incluso os MPs, que não acreditamos num dos sustentáculos da democracia. A área jurídica brasileira, via constituição, virou um puxadinho dos poderosos políticos e presidentes de plantão, até a antiga confiável OAB, sempre guardiã de moralidade, enveredou pelos descaminhos da política, hoje seu presidente só faz vergonha. A atual composição do STF denota isso, alguns ministros de duvidosa competencia foram plantados para defender o PT. Está parecendo que o ARAS foi escolhido para fazer com que a coisa não ande, uma vergonha. Na minha opinião, um dos únicos ministros que não se corrompeu, apesar de indicado por nove dedos, foi o ministro Joaquim Barbosa, de cor, origem mais do que humilde, porém com pulso e comportamento ilibado um verdadeiro homem, a indicação não comprou sua consciência e dever com o direito, ele honrou seu diploma.

  3. Não tem um velho ditado que quem não deve não teme?!
    Se nada tiver errado, Aras é quem vai ficar sem moral. Qual é a preocupação desse povo?

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Judiciário

Moro se diz ‘perplexo’ e ‘indignado’ com delação negociada por Aras que mira seu amigo

FOTO| MICHAEL DANTAS/ AFP

O ex-ministro Sergio Moro disse que ficou “perplexo” e “indignado” com decisão do procurador-geral da República, Augusto Aras, de desengavetar uma delação que atinge seu amigo, o advogado Carlos Zucolotto.

Como “O GLOBO” revelou nesta quarta-feira (3), a PGR negocia um acordo com Rodrigo Tacla Duran, que disse ter pago dinheiro a Zucolotto para obter vantagens em seu acordo de delação premiada com a Lava-Jato em 2016. O relato já foi alvo de investigação e acabou arquivados em 2018. Setores do MPF veem o ato com uma retaliação contra o ex-juiz.

“Causa-me perplexidade e indignação que tal investigação, baseada em relato inverídico de suposto lavador profissional de dinheiro, e que já havia sido arquivada em 2018, tenha sido retomada e a ela dado seguimento pela atual gestão da Procuradoria-Geral da República logo após a minha saída, em 22 de abril de 2020, do governo do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou Moro em nota.

O ex-ministro disse ainda que “ninguém está acima da lei” e que ele se dispõe a prestar esclarecimentos sobre os fatos.

Moro também afirmou que lamenta que “mais uma vez o nome de um amigo seja utilizado indevidamente para atacar a mim e o trabalho feito na operação Lava Jato”.

O ex-ministro disse ainda que “relato não verdadeiro prestado por acusado foragido do país teve o destino apropriado: o arquivamento”.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Corruptos da direita e da esquerda unidos pra tentar derrubar Moro. E a eleição se aproximando, motivo principal de preocupação das duas facções. Se for candidato tem meu voto.

    1. Então devemos achar normal e aplaudir "jogo sujo" quando é praticado pelos nossos políticos prediletos ?????????

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Geral

Aras afirma que Forças Armadas podem intervir quando ‘um Poder invade a competência de outro’; OAB discorda e diz que não são poder moderador

Foto: Reprodução/TV Globo

Augusto Aras afirmou, em entrevista a Pedro Bial, que as Forças Armadas podem intervir em um Poder quando este “invade a competência” de outro Poder.

A declaração de Aras foi dada ao explicar sua interpretação do artigo 142 da Constituição, que define o papel das Forças Armadas.

Segundo o procurador-geral da República, o artigo define as Forças Armadas como garantidora dos Três Poderes, com atribuição para intervir quando um Poder intervém em outro.

“As Forças Armadas, no plano constitucional, atuam como garantes da Constituição. Quando o artigo 142 estabelece que as Forças Armadas devem garantir o funcionamento dos Poderes constituídos, esta garantia é nos limites da competência de cada Poder. Um Poder que invade a competência de outro Poder, em tese, não há de merecer a proteção desse garante da Constituição, porque, se esses Poderes constituídos se manifestarem, dentro das suas competências, sem invadir a competência dos demais Poderes, não precisamos enfrentar uma crise que exija dos garantes uma ação efetiva de qualquer natureza.”

Questionado se o Brasil está próximo de um cenário desses, Aras respondeu:

“Não será este procurador-geral da República o catalizador de uma crise institucional desta natureza.”

OAB: Forças Armadas não são poder moderador

A Ordem dos Advogados do Brasil divulgou parecer que rechaça a tese de que as Forças Armadas são um poder moderador e poderiam ser acionadas por qualquer dos três Poderes para “intervir para restabelecer a ordem”, em caso de invasão de competências.

A ideia conta com simpatia entre advogados bolsonaristas que citam o artigo 142 da Constituição, segundo o qual as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

O parecer diz que a única Constituição brasileira que estabeleceu um Poder Moderador foi a de 1824, e que era exercido pelo imperador. “Com a proclamação da República e a promulgação da Constituição de 1891, o Poder Moderador deixou de existir, adotando-se a fórmula de tripar-tição de poderes, ‘harmônicos e independentes entre si’, todos obedientes à Constituição.”

Os conflitos políticos, argumenta a OAB, passaram a ser dirimidos por mecanismos de freios e contrapesos, em que cada Poder limita o outro. O STF, por sua vez, como intérprete da Constituição, passou a arbitrar disputas entre Executivo e Legislativo, bem como entre estados, municípios e União.

“Em nenhum desses mecanismos é dado às Forças Armadas atuar como uma instância decisória suprema localizada acima dos demais poderes, ou seja, como uma espécie de Poder Moderador”, diz o documento, assinado por Felipe Santa Cruz (presidente da OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho e Gustavo Binenbojm (Comissão Nacional de Estudos Constitucionais).

O artigo 142, diz a OAB, não se destina à intervenção de um poder sobre outros, mas a “operações em resposta a graves situações de perturbação da ordem, quando há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública”.

Foto: Reprodução

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Subserviência pouca é bobagem: Aras tem se revelado o mais cínico dos pela-saco do Capetão.

  2. As Forças Armadas não são jagunços para satisfazer o desejo doentio de um governa-te. Isso de governo militar é atraso, é coisa de república de bananas.
    Os militares têm as mesmas virtudes e os mesmos defeitos dos políticos, dos magistrados, dos funcionários públicos e privados, dos operários…
    Vamos pensar grande, vamos buscar evoluir.

  3. Moderador, não! Sorrateiro e Comunista, sim! Falou em possível Intervenção Militar, alguns tremem!

  4. BG
    Esse presidente da oab todos sabem quem é ele, ligado ao pt, não precisa dizer mais nada. Esta entidade está "muito" bem presidida.

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Judiciário

Após operação da PF, Aras destaca “procedimento atípico” e pede suspensão do inquérito das fake news

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a suspensão do andamento do inquérito das fake news. ASSISTA AQUI VÍDEO da CNN.

Em um documento de 23 páginas a que a CNN teve acesso, ele diz que o procedimento é “atípico”. “Assim, a possibilidade de instauração atípica de inquérito judicial pelo Supremo Tribunal Federal, na forma do art. 43 do seu Regimento Interno, com base na garantia de exercício independente das funções do Poder Judiciário, não implica que o procedimento preliminar possa ser conduzido em desconformidade com o modelo penal acusatório.”

De acordo com ele, não pode o mesmo órgão que investiga, no caso o Supremo Tribunal Federal, ser o mesmo que julga. “Em linhas gerais, o sistema acusatório impõe profunda separação entre as funções de investigar/acusar e de julgar. O juiz abandona as funções de investigação e de acusação e passa a atuar somente quando provocado (princípio da inércia da jurisdição). Demais disso, o novo regramento processual penal informa a necessidade de as partes atuarem com paridade de armas, cada qual com o ônus de apresentar as suas alegações com base nas provas produzidas, com o fm de convencer o juiz, fgura inerte, imparcial e equidistante dos sujeitos processuais.”

Aras também pede que o Ministério Público participe da investigação e que seja dado aos investigados acesso aos autos.

“1) há de se franquear ao Ministério Público a constante participação no procedimento investigativo visando à proteção de direitos e garantias fundamentais dos investigados e a colheita de indícios e provas;

2) ressalvadas as diligências em curso, há de ser reconhecido aos defensores o direito de, “no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa” (Súmula Vinculante 14);

3) as medidas investigativas sujeitas à reserva de jurisdição (quebra de sigilo, busca e apreensão, vedação de uso de redes sociais etc.), se não requeridas pelo Ministério Público, hão de ser submetidas previamente ao seu crivo.”

Aras também alega na petição, encaminhada ao ministro do STF Edosn Fachin dentro de um processo da Rede Sustentabilidade que questiona o inquérito, que foi consultado acerca da operação desta quarta-feira. De acordo com ele, em duas manifestações feitas no dia 19 de maio, posicionou-se contrário às diligências. Ele coloca na petição a sua manifestação a Alexandre de Moraes:

“A leitura dessas manifestações demonstra, a despeito de seu conteúdo incisivo em alguns casos, serem inconfundíveis com a prática de calúnias, injúrias ou difamações contra os membros do STF. Em realidade, representam a divulgação de opiniões e visões de mundo, protegidas pela liberdade de expressão, nos termos do decisum do Ministro Celso de Mello na Pet-MC 8.830/DF.”

Na sequência, diz: “Esse direito fundamental, que recebeu atenção do texto constitucional em diversas de suas disposições, é amplamente considerado essencial à higidez do regime democrático e do princípio republicano. A livre circulação de ideias e o debate público são fundamentais para a garantia de uma sociedade aberta, na qual as distintas visões de mundo são respeitadas de forma igualitária. A relevância da liberdade de expressão nas democracias modernas é ainda mais destacada no âmbito da relação dos particulares com o Poder Público. A liberdade de expressão e outras que são dela derivadas, como a liberdade de imprensa e a liberdade de cátedra, consubstanciam poderosos freios a eventuais ímpetos autoritários e são fundamentais para o controle do Estado pela sociedade.”

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Aparelhamento dia apos dia do país pela milicia… José Padilha tentou avisar com Tropa de Elite II, e Sergio Moro ou saia ou ve vendia a corrupao de vez… os petistas quase acabaram com o Brasil em 12 anos, mas esse governo atual é mais eficiente, ta fazendo isso em 2 anos… e os minions piram!

  2. Eis a forma inovadora de gratidão de quem foi indicado para o cargo sem figurar na listra tríplice. Subserviência digna de matar Osmar Terra de tanta inveja.

  3. É meu caro amigo… uma promessa de cargo vitalício no STF pesa muito! O Dr. Aras parece empenhado em tomar o título de engavetador geral da república!

  4. Nao a toa o presidente quebrou a tradição do PT de indicar sempre o mais votado pelos procuradores nacionais e indicou um pau mandado q nem na lista dos mais votado estava. Ele está retribuindo o favor, tipo milicia.

  5. Esse cara tem uma gaveta gigante. Pense numa gaveta pra caber merda. É tanta merda engagetada que Brasília está fedendo de ponta a ponta.

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Judiciário

Independência dos poderes não pode se transformar em caos, destaca Aras, em solenidade com presença de Bolsonaro

Brazilian jurist Augusto Aras speaks during a hearing at the Senate’s Constitution and Justice Comission in Brasilia, Brazil, on September 25, 2019. – Brazilian President Jair Bolsonaro announced last September 5 that he picked Augusto Aras to be the country’s new top public prosecutor, because he is aligned with his environmental policy, widely criticized by specialists and activists. The appointment must be confirmed by the Senate. (Photo by EVARISTO SA / AFP)

Foto: Evaristo Sa/AFP

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse nesta segunda-feira que a harmonia entre os poderes deve ser cuidada para que a independência mútua “não se transforme em caos”. A afirmação foi feita durante a posse do novo procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena. A solenidade contou com a presença do presidente Jair

Em seu discurso, Vilhena defendeu a reação permanente da sociedade aos excessos e desmandos dos governantes. “Tampouco são aceitáveis os retrocessos no campo da interpretação da nossa história. Quando negamos o passado de uma sociedade que sempre reagiu aos excessos e aos desmandos do poder instituído, nos enfraquecemos para as lutas do porvir”, af

Ele também disse que a pandemia do novo coronavírus exibiu a precariedade do sistema de saúde do país e a situação de extrema vulnerabilidade de uma parcela significativa da população brasileira.

Ao fim dos discursos, Bolsonaro, que acompanhava a solenidade à distância, se ofereceu para ir ao encontro de Aras e Vilhena para um aperto de mãos. Foi prontamente atendido pelo PGR, que está analisando uma possível denúncia contra o presidente por supostos crimes relacionados à interferência na Polícia Federal.

Valor

Opinião dos leitores

    1. Vai findar ganhando a vaga, Moro não se assujeitou nesse papelão, agora ele aproveita e já se candidatou

    2. E haja pseudônimo né Aparecida.. é Jorge.. Manuel..Joaquim.. vovô Caio.. .Geralda.. é muita criatividade. Calma cisso!!

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Judiciário

Braço-direito de Aras não vê provas em vídeo de reunião ministerial e contesta eventual entrega de celular

Foto: Reprodução

Braço-direito do procurador-geral da República, Augusto Aras, o secretário-geral do Ministério Público da União, Eitel Santiago, disse à CNN que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril (veja a íntegra no vídeo acima) não contém provas de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

“Vi o vídeo e nele não aparece qualquer indício de interferência do Presidente em alguma investigação que esteja em curso. Sobre o tema, o vídeo é um risco na água”, disse à CNN.

Ele se manifestou sobre a fala do ex-procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, à CNN, de que o vídeo prova a interferência. “Penso de forma diferente. Na minha opinião, a fala de Fonteles é fruto de lamentável facciocismo político”, disse.

Santiago também afirmou que Fonteles “não tem autoridade” para pressionar Aras com suas avaliações sobre a investigação. “Notório simpatizante do PT, quando era PGR, Fonteles deixou que a paixão política contaminasse a própria atuação dele na chegia do MPF. Por isso, ele impediu uma investigação logo no início do Governo Lula. A investigação atingia Carlos Cachoeira, Waldomiro Diniz, José Dirceu e o próprio Presidente. Pois bem, a interferência direta e arbitrária de Fonteles, não permitiu a investigação que era conduzida pelo Subprocurador-Geral Santoro. Naquela oportunidade, a ação deletéria de Fonteles criou, no governo do PT, o sentimento de impunidade que o levou a instituir o Mensalão e desaguou, depois, no Petrolão. Desse modo, carece Cláudio Fonteles de autoridade para pressionar o atual PGR, dizendo, antes da conclusão do inquérito, que houve interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.”

Santiago também afirmou que qualquer possibilidade de apreensão do celular do presidente para a investigação “deve ser repelida”. Ele aponta alguns pontos para justificar essa posição. Primeiro, uma jurisprudência nesse sentido no próprio STF. “O ministro Edson Fachin negou, no passado, o pedido da Polícia Federal para quebrar o sigilo telefônico do presidente Michel Temer, em inquérito instaurado contra ele.”

Além disso, coloca o sigilo das comunicações presidenciais como outro fator. “A determinação parece que pode afrontar a excepcional prerrogativa que o chefe de Estado da República Federativa do Brasil tem de preservar o sigilo de suas comunicações. Aliás, os parlamentares, governadores e prefeitos não desfrutam, em tese, desta prerrogativa, conferidas apenas ao chefe do Estado, que representa, no plano internacional, a soberania brasileira. Tal sigilo atende a razões de Estado que precisam ser levadas em consideração.”

Por fim, sugere que uma eventual ordem nesse sentido “teria que ter concreta fundamentação” e “jamais poderia ser determinada apenas para atender pretensões de natureza política”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A lista é gigante contra o Jair Bolsonaro, não vão achar nada e a cada dia ele toma mais cuidado até nos atos de presidente quem não aguentar que se deite! o sistema é forte mais não contavam com o povo ao lado dele , vão ter que engolir !!! cada mexida nele mais fica claro que ele esta no caminho certo !!

  2. Ah, as provas! Me faz lembrar dos petralhas quando se fala do protagonismo criminoso de Dirceu e Lula nos escândalos do mensalão e petrolão… Acham mais conveniente ignorar a Teoria do Domínio do Fato, tese que Joaquim Barbosa fez prevalecer no plenário do STF.

  3. Nunca vao encontrar provas, podem mexer e remexer mas o Brasil vai enteder pela primeira desde o descobrimento em 1500 quem é o Messias brasileiro! Todos estao incomodados pq os comunistas nao aguentan esse tapa na cara. A hora do Brasil chegou: agora é a hora do Mito, da familia crista brasileira, da verdade e tudo que é do diabo vai embora. FechadoComBolsonaro! Brasil acima de tudo, Deus acima de todo, abaixo o comunisto, Luladrao, nossa bandeira jamais será vermelha!

    1. Comprou o factoide da ameaça comunista, 32 anos pós queda do muro de Berlim, 52 anos da primavera de praga… amigo, não tem comunismo em economia de mercado, os BANCOS tiveram recorde de lucro com o condenado Lula.

    2. sim, vc tem razão, nossa bandeira não sera vermelha, sobre o carlão, precisa interpretar ditadura comunista e livre mercado, parece que se faz ignorante em sua sabedoria sublime. se tiver duvidas, tire ferias na china, nãos entre os 400 milhoes de garotos propaganda das grandes metropolis, mas do restante de 1,100 milhoes de famintos controlados por varas,cadeias,e a ração diaria. abçs

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Judiciário

Aras pede que PF ouça ministros, delegados e recupere registro de reunião entre Moro e Bolsonaro

Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira (4) que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize novas diligências no inquérito que apura suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

As medidas serão analisadas pelo ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello. Caberá a ele autorizar os depoimentos e enviar as medidas para cumprimento na PF.

Os pedidos de Aras se concentram em quatro frentes:

depoimentos de pessoas citadas por Moro na denúncia;

recuperação de áudio ou vídeo que, supostamente, comprove a denúncia;

verificação das assinaturas do ato de exoneração do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo;

perícia nas informações obtidas a partir do celular de Moro.

Entenda, em matéria na íntegra, cada um dos pedidos, clicando aqui no Justiça Potiguar.

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Judiciário

Aras pede inquérito sobre Bolsonaro no Supremo

Augusto Aras acaba de enviar ao Supremo um pedido para investigar possível tentativa de Jair Bolsonaro de interferir em investigações da Polícia Federal. A primeira providência será um depoimento de Sergio Moro.

O inquérito vai analisar se estão configurados os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Segundo a PGR, a investigação partirá das declarações de Sergio Moro. Por isso, o ex-ministro também poderá ser investigado caso tenha acusado falsamente o presidente.

“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, aponta o procurador-geral”.

O procurador-geral quer que Moro “apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”.

“Uma vez instaurado o inquérito, e na certeza da diligência policial para o não perecimento de elementos probatórios, o procurador-geral da República reserva-se para acompanhar o apuratório e, se for o caso, oferecer denúncia”, conclui Augusto Aras no pedido.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Vôts! nenhum comentário ainda?
    A debandada dos que defendiam com propriedade foi grande.

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Diversos

Aras pede que STF derrube decretos que restringem transporte intermunicipal e interestadual de pessoas e de cargas

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira, 30, a suspensão de decretos de estados e municípios que restringiram o transporte intermunicipal e interestadual de pessoas e cargas, sob a justificativa de combater a propagação do novo coronavírus.

A manifestação foi enviada ao relator no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 665, realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O objetivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) é, prioritariamente, garantir o tráfego de veículos transportadores de mercadorias para evitar desabastecimento, inclusive de materiais médico-hospitalares.

A CNT acionou o STF contra normas dos estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e dos municípios de Florianópolis (SC) e Tamandaré (PE). Segundo a entidade, tais normas “violam preceitos sensíveis da Constituição da República, notadamente os direitos fundamentais à saúde e ao transporte”.

Na manifestação, o procurador-geral da República afirmou que a legislação federal sobre o tema foi desconsiderada pelas normas estaduais e municipais contestadas. “Os decretos questionados estabeleceram restrições ao transporte de pessoas e cargas que, embora direcionadas à defesa do direito à saúde, aparentemente não se mostram apropriadas para atingir os fins almejados, limitando para além do estritamente necessário os direitos fundamentais envolvidos”, disse Aras.

No entendimento do procurador-geral, as restrições ao transporte de pessoas e de cargas em debate “parecem não lograr êxito em atingir o fim de resguardar o direito fundamental à saúde, tendo inclusive potencialidade para se opor a sua concretização”.

Para Aras, as medidas têm o potencial de impedir o acesso a serviços de saúde por parte das pessoas que precisam se deslocar para outros estados e municípios à procura de hospitais, de tratamento médico ou para ter acesso a medicamentos. Além disso, afirmou, com a restrição ao transporte coletivo interestadual e intermunicipal de passageiros, “não apenas os usuários dos serviços de saúde podem ser privados do acesso a medicamentos e cuidados hospitalares, como também os profissionais de saúde que atuam em localidades diversas daquelas em que residem podem se ver impedidos de exercer suas funções profissionais”.

Por fim, sustentou o procurador-geral, que “a restrição ao ingresso de veículos de cargas provenientes de outras localidades aparenta ter também capacidade de ocasionar prejuízos ao direito social à alimentação, ante a possibilidade de privar populações estaduais e munícipes de ter acesso a alimentos e insumos básicos disponíveis exclusivamente em estados e municípios diversos”.

Canal Rural

Opinião dos leitores

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Finanças

“Relatórios do Coaf não são meios de prova”, argumenta Aras

Foto: Roberto Jayme/TSE/arquivo

Ao defender o repasse direto de dados do Coaf para o Ministério Público, Augusto Aras destacou que os relatórios de inteligência financeira do órgão não são meios de prova.

“Não se trata de medida investigatória, não se trata de ação, não se tratar sequer de meio de prova. Serve para subsidiar a persecução criminal na busca de elementos probantes de eventuais ilícitos”, afirmou.

O Antagonista

 

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Judiciário

Aras pede ao STF para derrubar liminar de Toffoli que paralisou caso Queiroz

FOTO: HUGO BARRETO/METROPOLES

Em memorial encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, alertou os integrantes da Corte que limitar o compartilhamento de dados sigilosos do antigo Coaf (rebatizado de Unidade de Inteligência Financeira) com o Ministério Público e a Polícia pode “comprometer tanto a reputação internacional do Brasil quanto sua atuação nos principais mercados financeiros globais“.

De acordo com Aras, entre as consequências mais concretas que podem ocorrer caso o Supremo imponha limites ao repasse de informações do Coaf estão a dificuldade de acesso a créditos internacionais para projetos de desenvolvimento, redução do rating de investimento do Brasil por agências internacionais de classificação de risco e dificuldade de pagamentos a exportadores brasileiros em transações comerciais internacionais, “além de danos político-diplomáticos”.

O plenário do Supremo discute nesta quarta-feira (20) a necessidade de autorização judicial prévia para o compartilhamento de informações sigilosas por órgãos de fiscalização e controle, como a Receita e o Coaf. Conforme informou o Estado, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, costura um voto que imponha limites ao repasse de dados, mas que não seja visto como ameaça ao combate à corrupção no País.

A discussão, que deve mais uma vez dividir o plenário do Supremo, interessa ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro. Relator do processo que discute o repasse de informações sigilosas por órgãos de controle e inteligência, Toffoli determinou, por meio de uma liminar, em julho a suspensão de diversos procedimentos de investigação apoiados em dados fiscais e bancários compartilhados sem o aval prévio da justiça. Só no Ministério Público Federal (MPF), o saldo de casos parados chegou a 935.

Aras quer que a liminar de Toffoli seja revogada pelo plenário do Supremo, o que na prática permitiria o destravamento do caso que apura “rachadinha” (prática que consiste na apropriação de parte dos salários dos servidores) envolvendo Flávio Bolsonaro e o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, que trabalhou para Flávio na Assembleia do Rio. Para o procurador-geral da República, Toffoli ampliou o escopo do caso levado a julgamento, incluindo também o Coaf, quando a discussão inicial tratava apenas da Receita, o foi duramente criticado por Aras.

“Na decisão proferida nestes autos em 15 de julho de 2019, o Ministro Dias Toffoli  “ampliou” o tema objeto deste RE (recurso extraordinário) e nele incluiu, também, a possibilidade ou não de outros órgãos de fiscalização e controle, como o COAF, o BACEN (Banco Central do Brasil), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e outros, compartilharem dados acobertados por sigilo com o Ministério Público, sem a intermediação do Poder Judiciário”, afirmou Aras.

Matéria completa no Justiça Potiguar aqui.

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