Diversos

Central recebe doações de empresas e inicia para pessoas físicas próxima semana

Para evitar maiores efeitos colaterais provocados pela pandemia do Covid-19 nas camadas sociais mais vulneráveis, o Governo do RN já montou uma Central para doações de material em grande volume por parte de pessoas jurídicas. E no início da próxima semana tem início o funcionamento da Central de Doações para pessoas físicas.

As doações por pessoas jurídicas podem ser realizadas diretamente na Escola de Governo do RN (Centro Administrativo), das 8h às 17h. A equipe do Governo também pode providenciar o recebimento do material no estabelecimento da empresa, caso requisitado. O contato para efetivação das doações pode ser feito pelo telefone: (84) 98146-5124.

A partir da próxima semana tem início a Central de Doações para pessoas físicas. Para evitar aglomerações e facilitar a doação, a coleta e a distribuição, toda uma logística tem sido arquitetada pelo Governo, em parceria com o Ministério Público Estadual e a Associação dos Supermercados do RN (Assurn). Poderão ser doadas cestas básicas montadas ou a granel, além de materiais de higiene e hospitalares.

As doações acontecerão em supermercados e atacadistas. A lista será disponibilizada nos próximos dias pela imprensa e redes sociais do Governo. Os materiais doados receberão cuidados para desinfecção, armazenamento e condicionamento. A Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), em contato com assistenciais sociais dos municípios, indicará postos de doações. A Defesa Civil fará a distribuição na capital e no interior.

Para dar mais transparência ao processo, a Controladoria Geral do Estado, responsável pela coordenação da Central de Doações, também tem montado uma área dentro do Portal da Transparência para reportar todos os registros de entrada e saída de doações, com respectivos volumes e locais de entrega.

A Control organizou, na tarde desta quarta-feira (1) uma teleconferência com, presença da governadora Fátima Bezerra, a secretária da Sethas, Iris Oliveira, representantes da rede de supermercados, do Ministério Público Estadual, da Seturn e da Cruz Vermelha. Na oportunidade, a promotora Ana Ximenez informou a cessão de dois caminhões com motoristas para distribuição das doações, além de seis servidores experientes em almoxarifado. A Seturn se dispôs a contribuir através do projeto “Busão da Solidariedade”, também disponibilizando ônibus para doação.

Nesta sexta-feira será realizada nova reunião para definir os últimos detalhes de logística e a identidade da campanha de doações para o início da Central de Doações para pessoas físicas.

Saiba Mais

O Governo criou por meio do Decreto nº 29.565, de 25 de março de 2020, a Central de Controle de Recebimento e Distribuição de Doações de Insumos e Bens destinados ao enfrentamento e amenização dos impactos da Calamidade Pública decorrente do novo Coronavírus (COVID-19).

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Maia diz que ajuda do governo para empresas pagarem salários “não é ruim”, mas é “tímida” e “não vai resolver nada”

Foto:Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (27) que a linha de crédito emergencial anunciada pelo governo para pequenas e médias empresas pagarem os salários por dois meses “não é ruim”, mas é “tímida” e “não vai resolver nada”. Segundo Maia, ainda faltam medidas voltadas para outros setores da sociedade.

O programa de crédito, divulgado mais cedo pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai disponibilizar no máximo R$ 20 bilhões por mês, num período de dois meses.

O objetivo é aliviar a pressão financeira sobre as empresas durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

“Acho que essa [decisão] do financiamento, que eu não acho ruim, porque, pela informação que eu tenho, a taxa de captação é a mesma do empréstimo. [Tem] uma carência, um prazo para pagar, [e] a garantia majoritária do governo, ainda é tímida – 20 bilhões por mês – não vai resolver nada”, afirmou Maia a um grupo de empresários do grupo Lide, em evento realizado por videoconferência.

Crédito anunciado

A linha de crédito anunciada é voltada para empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. Para Maia, o governo precisa pensar logo em medidas destinadas também a empresas que estão fora dessa faixa.

“Como é que faz com o resto? Porque tem empresas maiores, que também vão ter dificuldade. Tem microempresas que ficaram de fora”, afirmou.

Feito no Palácio do Planalto, o anúncio do pacote ocorre após o aumento da pressão sobre Bolsonaro para que adote medidas semelhantes às vistas em outros países para facilitar medidas como o isolamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir o crescimento no número de doentes pela Covid-19.

Bolsonaro tem dado declarações diminuindo os riscos do coronavírus e defendendo a redução das restrições ao movimento de pessoas e a volta ao trabalho devido aos prejuízos econômicos das medidas de isolamento.

Exemplo de fora

Maia citou o exemplo de outros países que apresentaram políticas para todos os setores da sociedade.

“O que o governo deveria fazer é o que os outros países estão fazendo, a Grã-Bretanha virou completamente há 15 dias a sua política. […] Os americanos fechando agora um pacote no Congresso de 2 trilhões de dólares com políticas focadas em todos os segmentos, incluindo os mais vulneráveis, no pagamento de salário, na renda mínima, olhando os setores da economia, capital de giro, específico para o setor aéreo, [que] justamente foi primeiro a ser atingido”, afirmou.

Maia cobrou ações do governo que, na avaliação dele, são “simples” e “óbvias” e poderiam contribuir para dar mais tranquilidade à população – como a extensão do prazo para entrega do imposto de renda, previsto para ir até o fim de abril.

“O governo não conseguiu até hoje, pelo menos eu não li até hoje ainda, adiar a entrega do Imposto de Renda, que é uma coisa simples. Muitos já entregaram, não tem nenhum grande impacto porque as pessoas já tem suas documentações, mas é um gesto, é uma sinalização que passa tranquilidade pras pessoas”, afirmou.

Questionado pelos empresários sobre o que achava do afrouxamento das medidas de restrição à circulação de pessoas nas cidades, o presidente da Câmara ponderou que, para isso, são necessárias ações que garantam a integridade especialmente das pessoas que estão no grupo de risco, como os idosos.

“É claro que todos querem reduzir o isolamento, mas a gente não pode ter uma onda de abertura de isolamento que gere uma segunda onda de aprofundamento maior da crise econômica e também uma tragédia maior, principalmente na perda de vidas pelo colapso do sistema de saúde”, observou.

Ele afirmou ainda que outros países que afrouxaram o isolamento, depois, precisaram retomar a medida com resultados piores.

“A Itália fechou, liberou e a tragédia veio. Então, os exemplos que nós temos no mundo é que começar fechando, depois liberar, o impacto é pior”, disse.

“Então, eu acho que nesse momento de crise é ruim um poder atropelar o outro. Porque, como é o Poder Executivo que organiza, executa, se tentar atropelar é ruim. Agora, é fato, como eu disse aqui, [são] decisões simples, óbvias que o governo já deveria ter tomado”, acrescentou.

Na avaliação dele, se essas ações estivessem organizadas em um pacote único, seria mais fácil para dar previsibilidade ao país e aos setores da economia e, assim, evitar os conflitos entre setores que devem a manutenção do isolamento e aqueles que pedem o seu afrouxamento.

“Se estiver tudo organizado, num pacote só, eu tenho certeza que esses conflitos mais cedo mais tarde não existiriam. Porque todos estariam minimamente organizados”, afirmou.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esse nhonho é um canalha, querer comparar a nossa economia com a maior economia do mundo está de sacanagem.
    Porque até agora não fez nenhum projeto para liberar os bilhões do fundo eleitoral para ajudar na contenção da doenca.
    No dos outros é refresco não é mesmo seu canalha.

  2. Esse Maia juntamente com o Alcolumbre é a escória da política desse país,são idênticos a turma do PT,esses 2 estão querendo tirar proveito da situação,vcs são um monte de bosta.

  3. Quem é Rodrigo Maia? Filho de quem? Quem ele apoia politicamente?
    Não foi ele que pediu desculpas ao governo comunista chinês, mesmo o mundo sabendo que o coronavírus começou na China?
    Não é Rodrigo Maia que foi denuncia por 03 delatores como tendo participado de esquemas de lavagem de dinheiro? Não é Rodrigo Maia que sabe não poder sair da proteção do foro privilegiando, pois a lava jato pega ele? O Brasil precisa de Rodrigo Maia pra quê mesmo?
    Qual o lado político que ele representa, dos corruptos ou dos honestos?

  4. Maia tá mais que certo, o que o governo de bozo tá fazendo não representa nada, como danado empresa sem faturar vai pegar empréstimo? Essa proposta é engana besta, vamos demitir e pronto, pra ajudar banco eles ajudam com força

  5. esse absecado pelo poder tem que parar de fazer politicagem safada, colocando opiniões contrária a quem está se esforçando pra na medida do possível ajudar as pessoas. O maior problema hoje no Brasil é esse vírus Rodrigo Maia.

  6. Falar sobre a liberação da verba partidária ele fica quietinho !!! Diminuir salários e verba de gabinetes zero . Palhaço

    1. O MINISTRO DA FAZENDA, é verdadeiro Tio Patinhos e pior que fica travando as verbas no momento de guerra.

    2. Autoridade, esse dinheiro é nosso. A gente paga imposto também para situações de emergência.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Dependendo do tempo da quarentena, muitas empresas vão desaparecer, diz Luiza Trajano

Foto: Ana Paula Paiva/Valor

A empresária Luiza Helena Trajano disse que dependendo do tempo da quarentena, muitas empresas, especialmente as micro, pequenas e médias vão desaparecer.

“Após superarmos a fase de isolamento, que é necessária, sem dúvida, o que me preocupa muito é o quadro que iremos enfrentar na economia. Dependendo do tempo de quarentena, muitas empresas, especialmente as micro, pequenas e médias, irão desaparecer, e muitas das grandes terão que demitir equipes, agravando ainda mais o enorme quadro de desemprego que tínhamos pré-crise. Estudiosos estão falando em dezenas de milhões”, escreveu em texto publicado nas redes sociais na noite de ontem.

“Estávamos em um momento de expectativa de recuperação gradual da economia, mas um impacto deste tamanho irá trazer consequências graves que deverão levar muitos anos para serem recuperadas, e com grandes consequências sociais para o Brasil”, escreveu.

A empresária, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, já havia publicado um vídeo dias atrás em rede social em que pede que empresas evitem demitir funcionários.

Agora, no texto recém-publicado, ela diz que é “hora da verdadeira união de forças contra um inimigo comum que está assolando o mundo e do próximo que virá, o risco da miséria. Não é hora de vaidades ou discussões sobre competências, a população já estava cansada disso, e agora não admitirá divisões com objetivos eleitoreiros ou de aumento de poder”.

“É necessário focar todos os esforços na saúde pública e na recuperação da economia. Quem não participar ativamente, com todos os esforços possíveis da solução destes problemas, pagará um preço histórico”.

Na avaliação dela, as medidas econômicas “não podem esperar”.

“É necessário caminhar rapidamente com planos que possibilitem a tranquilidade já durante a quarentena, em todos os níveis: Executivo, Legislativo e Judiciário, da União, Estados e municípios, para que haja condições para que os cidadãos não sejam assombrados com o fantasma do desemprego e da insegurança financeira para sustentar suas famílias”.

Ela reforça que o IDV, instituto do varejo, do qual faz parte, tem propostas para discutir com a sociedade soluções para o período. O Valor publicou ontem essas propostas.

Ela defende o avanço das reformas já em discussão, além da injeção de “muito dinheiro na economia”, como já está anunciando os EUA, e incentivos para empresas evitarem demissões, além de programas de incentivos para a população.

“Temos um longo trabalho pela frente, e nunca na história precisamos tanto dos governantes, que devem pensar e agir em conjunto com o único objetivo de vencermos a crise da saúde e a grave crise econômica que se anuncia”.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Não vai não Não vai não, aposto!!
    O brasileiro é tinhoso, tem memoria curta, ja ja esquece a pandemia, não aquentam passar muito tempo coçando o saca de jeito nenhum.
    No máximo 15 dias.
    Depois disso, vai todo mundo pro pau, pode vim quem vier.
    Vcs vão vê.
    De hoje a 15 dias, o País volta a pipocar de novo.
    Avante meu Brasil!!
    Não pandemia que segure.
    Todos vam vê.
    Principalmente nos, povo nordestino que tem côro grosso.
    Pode esperar.

  2. Essa senhora na hora que se trata de política interna ela é agarrada nas saias do PT e mamar no "socialismo" mas na hora que o negócio ameaça o patrimônio dela ela que botar o povo tá se expor ao virus.

  3. Injeção de muito dinheiro significa abastecer o caixa das empresas pra ficarem pagando uma miséria de salário ao trabalhador
    Ou seja, tirar dinheiro do trabalhador pra pagar o trabalhador. E o empresário contribui com o que mesmo?

    1. Contribui criando negócios, inovando, empreendendo a partir do zero. Negócios que fazem coisas, coisas que as pessoas compram para ter uma vida melhor. De quebra empregam e geram impostos. Agora querem que empresário não lucre ou viva igual aos trabalhadores. Se for para fazer isso, é melhor fechar as portas e virar alto burocrata (o trabalhar para outros sem os riscos empresariais inerentes). Mas se todos fizerem isso, nem burocrata vai ter dinheiro (dos impostos) ou ter o que consumir. Quem se acha explorado, trabalhe por conta própria. E se tá achando que ao se entregar os mesmos recursos para todos haverá os mesmos resultados, é não conhecer nada das dispares motivações, talentos e esforços humanos. Há pessoas muito díspares em ambientes totalmente isonômicos. No fundo, empresário não precisa de gostar dos seus empregados, precisa agradar os empregados dos outros, vendendo-lhes algo que valha o seu dinheiro. E quanto mais os empregados (dos outros – mas tudo se cruza) melhorarem de vida material (deixe o lado espiritual no seu devido lugar), melhor para o empresário, melhor para todos os trabalhadores. Não precisa ser bonzinho, o capitalismo malvado produz bons resultados, independentemente das intenções.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Sindicato das Empresas e dos Trabalhadores de Transporte de Turismo informa que vai parar a partir de segunda

O Sindicato das Empresas e dos Trabalhadores de Transporte Urbano Intermunicipal e de Turismo informa que vai parar a partir de segunda-feira(23), inclusive, com suspensão de contratos de trabalho.

Opinião dos leitores

  1. E pra isso que serve os sindicatos para atrapalhar a vida do povo trabalhador, além disso eles servem para que?.

  2. Algumas atividades fundamentais não deveriam parar. Isso, além de não ajudar, transmite a ideia de covardia e egoísmo.
    O transporte entre cidades é uma dessas.
    O de turismo, ok. Fazer passeio e se divertir pode esperar ou sequer é hora.

  3. E os profissionais da saúde e da segurança como irão trabalhar?

    E os trabalhadores dos supermercados como irão abastecer?

    Querem que vire um caos?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Empresas recrutam brasileiros para 250 vagas no Canadá

Cidade de Québec, no Canadá. Foto: (Yanis Ourabah/Getty Images)

A agência Québec International vai recrutar brasileiros para 250 vagas na área de tecnologia da informação para nove empresas na região metropolitana de Québec, no Canadá.

As oportunidades são para cargos como de desenvolvedor, analista, administrador de bases de dados, arquiteto tecnológico, engenheiro de software e especialista em inteligência artificial.

Os interessados devem criar um perfil no site Québec na Cabeça e se candidatar para as vagas em francês até o dia 13 de abril. As entrevistas com executivos das empresas canadenses acontecerão nos dias 2 e 3 de maio em São Paulo.

Os candidatos precisam ter diploma técnico ou universitário no setor, experiência de um a nove anos e conhecimento da língua francesa. Não é necessário ter documentos para imigração.

Exame

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Caixa e BB planejam socorro a empresas afetadas por coronavírus

Imagem: Brenda Rocha/Shutterstock

A crise nos mercados deflagrada pela onda do coronavírus e pela queda do petróleo levou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a planejarem a ampliação de suas linhas de crédito para empresas que entrarem em dificuldades financeiras.

A estratégia comercial dos bancos públicos preenche um espaço deixado pelo governo, resistente a medidas de socorro à economia por considerar, entre outros motivos, que não há espaço orçamentário para pacotes dessa natureza.

O ministro Paulo Guedes (Economia) tem repetido que o caminho para conter a crise é aprofundar as reformas propostas.

Nos bastidores, técnicos do governo afirmam que não ter um plano de estímulo de curto prazo é uma estratégia para aumentar a pressão no Congresso pelas reformas, particularmente a administrativa e a tributária.

Mas com a Bolsa em queda e o dólar se aproximando de R$ 5, o governo começou a ser cobrado por medidas que vão além das reformas planejadas.

“Estamos prontos para ajudar, como colaboramos no ano passado com toda agenda de reformas. Acho que elas ajudam, mas certamente não são o único ponto para solucionar os danos da crise”, disse nesta segunda-feira (9) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Analistas de mercado consideravam a possibilidade de que a equipe de Guedes pudesse copiar o exemplo dos EUA e propor cortes de impostos ou a postergação do pagamento de tributos como alternativa às empresas que sofrem com a alta do dólar.

Como o país não tem condições fiscais de propor algo nesse sentido, Caixa e Banco do Brasil identificaram uma oportunidade de fazerem novos negócios com linhas de crédito específicas para empresas que sofrerem com a crise.

“Não é uma ordem do meu chefe [Paulo Guedes]”, disse à Folha Pedro Guimarães, presidente da Caixa. “Vamos oferecer mais linhas de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas que tiverem problemas de caixa”.

Guimarães disse que a Caixa vai ampliar as ofertas dessas linhas para esse tipo de empresa, mais “suscetível à retração econômica provocada pelo coronavírus”.

“Nossas taxas já são as mais baixas do mercado. Não haverá nenhuma mudança em relação a isso. A diferença é o volume. Poderemos entrar com mais força, com mais linhas, caso seja necessário”.

O surto do coronavírus tem causado temores sobre o crescimento global e o consequente impacto para a atividade no Brasil. O medo de contágio pode afastar pessoas de locais públicos, como restaurantes, lojas, shoppings, derrubando o consumo de forma geral.

Para evitar demissões de funcionários no setor de comércio e serviços diante da queda do consumo, a Caixa detectou a oportunidade de ampliar as linhas de capital de giro, uma forma de retardar esse processo.

Empresas de médio e grande portes podem ser suscetíveis tanto à queda da atividade econômica provocada pelo coronavírus como serem afetadas pelas variações cambiais.

A moeda americana disparou com a queda do preço do petróleo após as negociações entre a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a Rússia sobre um possível corte na produção de petróleo por conta do coronavírus terem sido abandonadas sem acordo na sexta-feira (6).

A Caixa não opera no câmbio, mas pretende oferecer empréstimos especialmente para companhias de grande porte que são clientes do banco e estejam expostas a variações cambiais. Construtoras e grupos que atuam em infraestrutura são alvos dessa medida.

No Banco do Brasil, o discurso é semelhante. O presidente da instituição, Rubem Novaes, afirma que ela está pronta para atender os clientes.

“O Banco do Brasil está preparado para ser a ponte necessária para os nossos clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”, disse, em nota.

Para ele, os ânimos estão exaltados, mas o estresse causado pelo coronavírus é pontual e temporário.

“Os mercados tendem a se acomodar após o susto do inesperado. Estamos confiantes na reaceleração da economia e do crédito”, afirmou. “É natural que os ânimos do mercado se exaltem, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram, continuam sólidos”, disse.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Pq as empresas nao vao pedir socorro ao Bradesco, Itau? Onde anda os minions defensores do livre mercado e tudo privado? Abutres e mau caracteres!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Empresas são impedidas de comercializarem cápsulas de café compatíveis com outra marca

Foto: Reprodução

A Nestlé obteve sentença favorável em ação de abstenção de comercialização de cápsulas de café compatíveis com a máquina Nescafé Dolce Gusto, contra duas empresas que importavam e comercializavam tais cápsulas no mercado brasileiro. Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Coronavírus: empresas no Brasil suspendem viagens e põem funcionários em quarentena

Foto: Thomas Peter / Reuters

A disseminação rápida do coronavírus pelo mundo já altera a rotina de empresas brasileiras com operações globalizadas ou filiais brasileiras de multinacionais.

Na Nestlé, por exemplo, que tem 32 mil empregados no Brasi, executivos que viajaram para países onde o vírus se espalhou devem trabalhar de casa por duas semanas. O grupo L’Oréal suspendeu todas as viagens até 31 de março.

Os sindicatos também se movimentam. Os filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT) vão distribuir cartilhas a 12 milhões de trabalhadores do comércio e serviços com recomendações para se prevenir contra a epidemia.

Veja outras medidas que as empresas brasileiras estão adotando para evitar o contágio da doença na matéria exclusiva do GLOBO aqui.

Opinião dos leitores

  1. Foi o condenado de 9 dedos que nos trouxe esse vírus, direto da Itália, quando foi visitar o papa comunista. Kkkkkkkkkk.

  2. Aqui já tínhamos o Bolsovirus…
    Agora p terminar de lascar chegou o coronavírus.
    Rpz, desde que Bolsonaro foi eleito é só desgraça…
    Deuzulive
    Vade retro

    1. Muito pior foram o dilmavirus e o lulavirus, deixou 14 milhões de desempregados e outros milhões de brasileiros passaram a gostar de coisas estranhas, queimar a ruela, colar velcro, fumar crack, maconha,cheirar pó, 60 mil assassinatos por ano, só desgraça, agora que as coisas estão começando a melhorar.

    2. Rapaz… Vale lembrar que já escapamos do Lula vírus, PTvirusbe foram bem mais letais.
      Só restaram umas viroses que é seu caso! Mas são inofensiva.
      Corona vírus é fichinha pelo que já passamos.

    3. Esse vírus foi o ladrão Trambiqueiro do Lula que trouxe da Itália pro Brasil em recente viagem.
      Se não é esse desgraçado que arrombou o Brasil, 13 milhões de desempregados, o país estava bombando com o presidente Jair Bolsonaro.
      Mas é so uma questão de tempo.

    4. COVIDE 19, quem trouxe pro Brasil foi Lula da silva, quando foi visitar o papa Chiquinho.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Lava Jato: PF investiga fraudes em contratos que superam R$ 6 bilhões feitos entre a Petrobras e empresas de afretamentos

O procurador da República Athayde Ribeiro Costa durante entrevista à imprensa na sede da Polícia Federal, em Curitiba – Divulgação Polícia Federal

A 70ª fase da Lava Jato, chamada de Operação Óbolo, foi deflagrada nesta quarta-feira (18) para coletar provas a fim de investigar crimes relacionados a contratos de afretamentos de navios pela Petrobras, que superam R$ 6 bilhões. Os contratos foram feitos com as empresas Maersk, Tide Maritime e Ferchem. Os policiais investigam também o fornecimento de informações privilegiadas que concederam vantagens competitivas a empresas, tendo como contrapartida o pagamento de propina a funcionários da Petrobras.

Segundo o Ministério Público Federal, em Curitiba, existe uma estimativa inicial do pagamento de subornos de ao menos US$ 3.402.941,58, em razão de 11 contratos da Maersk, que chegam a R$ 592 milhões, conforme informações contidas em planilha apreendida com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, no estágio inicial das investigações da Operação Lava Jato.

O procurador da República Athayde Ribeiro Costa disse, durante entrevista à imprensa na sede da PF, na capital paranaense, que a ação policial deflagrada hoje é uma sinalização concreta que a área-fim da Petrobras foi atingida por esquemas de corrupção que vão desde o afretamento e o abastecimento de navios até a carga por eles transportada. Segundo o procurador, as investigações se aprofundam inclusive em relação a contratos de afretamentos ainda em vigor.

De acordo com o MPF, entre 2002 e 2012, a Maersk e suas subsidiárias fecharam 69 contratos de afretamento com a Petrobras, que totalizaram aproximadamente R$ 968 milhões. A Tide Maritime figurou em 87 contratos, entre 2005 e 2018, no valor de R$ 2,8 bilhões. Já a Ferchem, também shipbroker, intermediou ao menos 114 contratos de afretamento marítimo na Petrobras, superior a R$ 2,7 bilhões, entre 2005 e 2015.

As investigações relacionadas a Maersk são oriundas da colaboração premiada de Paulo Roberto Costa. “Foram reunidas evidências que o armador, por meio de uma empresa intermediária, efetuou pagamentos de propina ao então diretor de Abastecimento da Petrobras, tendo como contrapartida o fornecimento de informações privilegiadas. Por ora, são investigados pelo menos 15 contratos de afretamento marítimo vigentes entre 2006 e 2014, no valor total de R$ 658 milhões”.

A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com as empresas citadas nas investigações da Operação Óbolo, conduzidas pelo PF e o MPF.

De acordo com a PF, o nome da operação, Óbolo, é em referência à moeda que era usada para remunerar o barqueiro Caronte, que conduzia as almas através do rio que separava o mundo dos vivos dos mortos, segundo a mitologia grega.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

“Quem destruiu empresas foram os corruptos”, diz procurador após fala de Tofolli sobre Lava Jato

Foto: Secom/PGR

A versão de Dias Toffoli de que a Lava Jato destruiu as empresas foi desmontada pelo procurador Ailton Benedito:

“Quem destruiu empresas foram os corruptos que as utilizaram como instrumento para tomar o Brasil de assalto.”

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Não só é verdade que a Lava Jato destruiu as grandes construtoras brasileiras como também é verdade que o MPF destruiu muitos empreendimentos imobiliários no RN. Basta dar uma andada pelo litoral sul para ver a carcaça de grandes empreendimentos que foram paralizados a pedido do MPF, foram inviabilizados financeiramente e faliram. Hoje enfeiam praias como a de Camurupim, com cemitérios de obras. Basta ir lá ver.

  2. As grandes empresas de Engenharia ganhavam concorrências no mundo inteiro, inclusive nos EUA, como o Aeroporto de Miami. Hoje às estrangeiras ganham até obras de ponte aqui no Brasil. A demora e má vontade nos ACORDOS de LENIÊNCIA levaram as empresas à falência. Isso só aconteceu no Brasil.

    1. Pena que nós da Engenharia é que estamos pagando o parto com o desemprego desde de 2014 por conta dessa insegurança jurídica que saiu derrubando do grande até os pequenos!Pena que isso ainda esteja nós prejudicando principalmente aos pais de família!

  3. Se as receitas extra stf desse ministro já eram suficiente pra ele sofrer um impeachment, essa declaração favorável a manutenção da corrupção, mesmo após comprovação, inclusive com devolução do dinheiro roubado, ficou insustentável não ser deflagrado o impeachment desse aliado dos corruptos.

  4. As grandes empreiteiras viviam de grandes obras públicas superfaturadas. Com a crise fiscal deixada pelo PT, o governo federal ficou sem recursos para investir e consequentemente essas grandes perderam a principal fonte de receitas. A corrupção era parte do modelo de negócios.

  5. A lava jato pode nem ter tido a intenção de destruir as empresas, mas destruiu sim, o certo como o Ciro fala desde o início, seria prender os diretores mas deixasse as empresas com seus empregados livres como ocorre em vários países , inclusive nós Estados Unidos. Puniram a Instituição, daí perdeu a condição de tocar as obras e não podem participar das licitações. É a mais pura verdade.

    1. As empresas tem, assim como os políticos corruptos, pagar pelos prejuízos cansados. Isso não tem o condão de destruir as empresas. Os acordos firmados muitas vezes foram pra que elas voltassem a competir em licitações. Ocorre que empresas que ganham licitações fraudadas e direcionadas, como era o caso das empresas envolvidas na lava jato, não tem competitividade nacional muito menos internacional. Isso sim que levou essas empresas a bancarrota.

    2. Maria gostaria de entender seu raciocínio mas não consigo.
      Como uma empresa que vive e trabalha em função do superfaturamento das obras e do recebimento exagerado dos recursos públicos pode continuar trabalhando se não sabe crescer e executar seu trabalho sem favorecimento, como foi o caso da odebrecht, OAS, Camargo Correia e tantas outras denunciadas nos escândalos?
      Foi através de financiamentos direcionados através do BNDES que países com ditadores e financeiramente falidos receberam recursos públicos do Brasil, recursos de jamais serão pagos e o Brasil vai ficar no prejuízo. Então como continuar com isso? Falindo as contas públicas brasileiras? Permanecendo no erro dos financiamentos ilegais?
      Como se sustenta essa sua ideia Maria, code explicar?

  6. Lamentável essa defesa pelo presidente do STF dias tofolli.
    Tornou pequeno essa instituição e a joga no lamaçal da corrupção.

  7. Quem destruiu e ainda destrói! Pq alguns corruptos saíram do poder, mas outros entraram e alguns ainda permanecem.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Lava-Jato mira pagamentos da Oi para empresas de filho de Lula; mandados de busca e apreensão em SP, RJ, BA e DF

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

A Polícia Federal (PF) realiza nesta terça-feira mais uma fase da Operação Lava-Jato . São cumpridos 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal. A PF e o Ministério Público Federal (MPF) investigam pagamentos suspeitos de R$ 132 milhões da Oi para empresas do filho do ex-presidente Lula, Fabio Luis Lula da Silva, o Lulinha.

Essa é a 69ª fase da Operação Lava-Jato e foi batizada de “Mapa da Mina”, um desdobramento da 24ª fase, que levou o ex-presidente Lula para depoimento .

De acordo com o Ministério Público Federal, tais pagamentos foram realizados sem justificativa econômica plausível enquanto o grupo Oi/Telemar foi beneficiado por diversos atos praticados pelo Governo Federal.

Contratos e notas fiscais colhidas pela operação, além da quebra de sigilo bancário e fiscal que demonstrariam que as empresas do grupo Oi/Telemar contrataram as empresas de Lulinha sem cotação de preços e com pagamentos acima dos valores contratados e praticados no mercado, bem como teriam realizado pagamentos por serviços não executados.

“Entre 2005 e 2016 o grupo Oi/Telemar foi responsável por 74% dos recebimentos da Gamecorp”, afirma o MPF, citando uma das empresas de Lulinha.

Fabio Luis Lula da Silva é sócio de Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna em pelo menos nove empresas. Fernando Bittar e Jonas Suassuna também aparecem como proprietários do sítio de Atibaia, que levou à condenação do ex-presidente Lula a 17 anos, um mês e dez dias de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

De acordo com a Lava-Jato, as evidências apontam que os serviços contratados pelo grpo econômico foram contratados em patamares ínfimos ou sequer foram prestados.

“O montante dos repasses apurado até o momento chega a R$ 193 milhões, ocorridos entre 2005 e 2016”, afirma a Polícia Federal.

Segundo o MPF, o grupo Oi/Telemar teria sido beneficiado pelo Governo Federal em algumas decisões políticas e administrativas.

Além dos pagamentos para empresas ligadas ao filho do ex-presidente Lula, a Lava-Jato também apura pagamentos para a RT Serviços Especializados, empresa que teria sido utilziada para o custeio de despesas do ex-ministro José Dirceu.

Além da Oi, os investigadores também apuram indícios de irregularidades da empresa Vivo. Dados bancários indicam o pagamento de R$ 40 milhões de uma das empresas do grupo.

A operação foi batizada d e “Mapa da Mina”, em razão de um arquivo eletrõnico de apresentação financeira interno da empresa encontrado durante a deflagração da 24ª fase da Operação.

Os mandados expedidos pela 13ª Vara Federal, em Curitiba, estão sendo cumpridos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O GLOBO está procurando as empresas e pessoas investigadas.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Gente vamos com calma, o nove dedos nunca viu nada, não sabe de nada, Rosemeyre, oi, Petrobras, África, ditadores de segunda linha, gamecorp, sítio de Atibaia, triplex, dona marise, fundos de pensão, BNDES, irmãos, Dilma, José Guimarães, Dirceu, aloprados, Toninho do PT e celso Daniel (assassinados), falência do Brasil, vcs deixem de onda, se não os atrapalhados do PT ficam com raiva..kkkkkkkk, tudo mera ilusão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Deputados gastam mais de R$ 400 mil em empresas de táxi aéreo ilegais, revela reportagem

Apuração do núcleo de jornalismo investigativo da Record TV revela que deputados federais estão contratando empresas de táxi aéreo que fazem o serviço de forma irregular. E tudo é feito com dinheiro público. De janeiro de 2018 a setembro de 2019, 16 parlamentares desembolsaram mais de R$ 400 mil.

Opinião dos leitores

  1. os culpados dos males do Brasil nunca foram os servidores públicos, mas sim a corja nojenta dos políticos, seres infrutíferos que mandam e desmandam nos demais poderes…..

  2. Os políticos, esses seres de altíssimo salários, que não fazem concurso e nem tiveram vontade, mas sabem criticar os funcionários públicos concursados, se escusam de prestar contas de seus gastos sem controle… enquanto isso a população vive com um salário minguado, dinheiro gasto na ponta do lápis e sofrem as duras penas da Lei se fizerem algo errado…. já os políticos, fazem escárnio do povo e da Lei… por causa deles estamos nessa crise econômica-fiscal-moral…..

    1. Esses são os verdadeiros culpados do caos financeiro do estado brasileiro, e não os servidores. No entanto não vi nada de declaração do Paulo guedes objetivando impedir ou frear os ímpetos da gastança do dinheiro público, que esses CANALHAS da camada de cima dos funcionários públicos praticam.

    2. É o que querem empurrar goela abaixo na opinião pública.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Prazo para empresas do extinto Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proadi) migrarem encerra nesta segunda-feira

As empresas inscritas no antigo regime precisam aderir ao Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi) até a segunda-feira (26) sob risco de perder os benefícios do antigo modelo

Termina nesta segunda-feira (26) o prazo para as empresas que integravam o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proadi), que foi extinto desde o dia 31 do mês passado, aderirem ao novo regime, o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi). As empresas que não se enquadrarem correm o risco de perder os benefícios já desfrutados. A nova versão do regime oferece renúncia fiscal de até 95% e as empresas que migrarem garantem, no mínimo, como crédito presumido, o mesmo percentual financiado anteriormente

Para aderir ao Proedi, é preciso preencher um formulário, disponível no Portal da SET-RN (www.set.rn.gov.br), e protocolar na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Em seguida, deverá assinar juntamente com a SET o termo do acordo, que terá os mesmos prazos de validade dos contratos de mútuo com a Agência de Fomento do RN (AGN).

O Proedi foi estruturado a partir de um modelo que, em vez de benefício financeiro para as empresas participantes, concede renúncia fiscal. A validade do Proedi vai até 30 de junho de 2032. O objetivo é estabelecer condições atrativas para o desenvolvimento da atividade industrial no Rio Grande do Norte, dando condições de competitividade para os contribuintes potiguares em relação aos estados vizinhos, que adotam esse modelo de incentivo por meio do crédito presumido. Na prática, o programa amplia o benefício de 75% (do antigo Proadi) para até 95% em caso de atividades estratégicas e empresas que geram maior número de empregos.

Pelas regras do decreto 29030, de 27 de julho de 2019, fica assegurada a manutenção do incentivo já usufruído pelas empresas atualmente beneficiárias pelo Proadi, mediante simples adesão ao Proedi sem interrupção do incentivo. A mudança também implica na simplificação do incentivo, ao contrário do Proadi, que implicava em contrato de financiamento, tornando mais ágil o processo de concessão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

DELAÇÃO BOMBA – (Palocci): Empresas pagaram propina a Lula e Dilma em troca de desonerações e crédito

Foto: (Nelson Almeida/AFP)

Na delação premiada, Antonio Palocci detalha que Dilma e Lula receberam propina de empresas em troca de desonerações tributárias, linhas de crédito do BNDES, auxílio em fusões e apoio da base governistas a medidas que tramitavam no Congresso, informa a Veja.

Segunda a revista, houve corrupção no financiamento de todas as campanhas eleitorais, de eleição e reeleição dos ex-presidentes do PT.

O Antagonista, com Veja

Opinião dos leitores

  1. Isso não surpreende a mais ninguém. Essa era a maior quadrilha existente no Brasil. Graças a Deus uma parte já está presa e a outra é questão de tempo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Empresas de brasileiro preso estariam ligadas ao Hezbollah, aponta PF

Elton Rumich, o Galant,preso na última terça, é acusado de envolvimento com o grupo libanês e tinha arsenal em casa. (Reprodução)

A Polícia Federal apura se Elton Rumich, o Galant , usava empresas que mantinha com nomes falsos para lavar dinheiro de terroristas do Hezbollah que atuam na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Investigação do Ministério Público do Paraguai, de 2016, já comprovou que o brasileiro utilizava duas sociedades para tornar lícito o dinheiro da venda de drogas do PCC e do CV, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.

Galant foi preso pela Polícia Civil, em fevereiro de 2018, no Rio. Na ocasião, foi apreendida com ele caderneta com anotações que investigadores suspeitam serem de valores de lavagem de dinheiro do tráfico .

Conforme o Dia revelou nesta terça-feira (23), com exclusividade, investigação da Polícia Civil aponta Galant como o elo entre o tráfico de drogas no Rio e o Hezbollah , grupo terrorista libanês. Procurada, a defesa de Galant, que está preso em Bangu 1, não foi localizada.

Informações de inteligência apontam que terroristas lucram com a venda de cigarros e cocaína na América do Sul e utilizam empresas de fachada para tornar o dinheiro legal. Em seguida, enviam as quantias à célula terrorista libanesa para financiar atentados. Em troca, facilitam a compra de armas a traficantes. O acordo também conta com proteção de membros do Hezbollah em cadeias brasileiras por integrantes dessas facções.

Um dos presos que teria recebido essa proteção é o comerciante Assad Ahmad Barakat, detido em Foz do Iguaçu, em setembro do ano passado, pela PF. Considerado pelos EUA um dos maiores nomes do terrorismo do Hezbollah, Barakat é suspeito de envolvimento em um atentado a uma associação judaica argentina em 1994, que deixou 85 mortos. Documentos do Tesouro Americano apontam que ele utilizaria o mesmo esquema pelo qual Galant é investigado: uso de empresas na América do Sul para financiar o Hezbollah.

Witzel vai acionar a ONU

Segundo o processo que tramita na 2ª Vara Federal de Ponta Porã, que cita a investigação do Paraguai, Galant usaria duas empresas para lavagem de dinheiro: a RSS Internacional S.A. e a Notles S.A. Em ambas ele utilizava nomes falsos e era sócio majoritário.

Essas empresas aparecem em lista do Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( Coaf ) relacionadas a nomes de suspeitos de terrorismo. Em março, a Polícia Federal estourou um bunker do PCC em Ponta Porã (MS), onde encontrou armas, drogas e uma Dodge Ram de propriedade da empresa RSS Internacional. A Justiça afirmou que a relação comprovou que “Elton Rumich seria o líder do PCC na fronteira, sendo o real proprietário do veículo blindado”.

O governador do Rio, Wilson Witzel comentou a conexão entre o terrorismo do Hezbollah. “Ainda quando eu era juiz federal, algumas investigações da Polícia Federal já mostravam algum tipo de relacionamento do crime organizado aqui do estado com o terrorismo. A Polícia Civil, através da prisão de um terrorista (Galant), conseguiu identificar esse elo. O comércio de drogas e de armas financia o terrorismo. Agora, nós vamos nos preparar para termos defesa suficiente contra o terrorismo, que está hoje nas comunidades. Vamos levar isso para a ONU, para os organismos internacionais”, disse.

Agenda possui rede criminosa

O Dia teve acesso à caderneta de anotações que Elton Rumich , o Galant, portava ao ser preso pela Polícia civil, em fevereiro do ano passado. Na ocasião, ele chegou a oferecer R$ 7 milhões a agentes para que não apreendessem a agenda e seus celulares.

Codificada com apelidos de criminosos, a agenda ajudou a montar um organograma que mostra a extensa rede do criminoso, com cerca de 30 mil contatos. Nela, é possível ver anotações de remessas de drogas e pagamentos, que variam de R$ 1.500 a R$ 3 milhões. O codinome Bob seria um outro apelido de Galant. Somente em uma página, os montantes relacionados a esse apelido somam R$ 758,5 mil e antecedem o dia da sua prisão.

A polícia analisa se esses seriam gastos do acusado que, ao ser preso, estava com uma BMW avaliada em R$ 300 mil e vários relógios da marca Rolex.

Último Segundo – IG

Opinião dos leitores

  1. Por isso que os petralhas querem intercâmbio com parlamentares do mundo árabe. Bom esclarecer que o apogeu das facções criminosas PCC e CV foi nos governos luladrão/Dilmanta, aí sim eles ficaram fortalecidos como nunca antes na história desse país.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Em Natal, desempregados podem ficar isentos de multa de empresas de telefonia

O vereador de Natal, Luiz Almir, apresentou, nesta quinta-feira (16), um projeto de lei na Câmara Municipal de Natal que prevê o fim da cobrança da multa de fidelidade contratual com empresas de telefonia quando o consumidor tiver perdido o emprego.

Segundo o texto do projeto, ficam obrigadas as concessionárias de serviços de telefonia fixa e móvel a não efetuar a cobrança de multa contratual de fidelidade quando o usuário residente no Município de Natal comprovar que perdeu o vínculo empregatício antes da conclusão dos 12 (doze) meses exigidos. O não cumprimento da lei sujeitará a concessionária infratora ao pagamento de multa diária correspondente a 100 (CEM) Unidades Fiscais de referência (UFIR).

Segundo o vereador, o desemprego é motivo suficiente para o consumidor comprovar que não pode manter o compromisso assumido. “Não se pode esquecer do dever constitucional de proteção das relações de consumo, do qual o Município não pode se esquivar. Apesar de não ser originalmente competente para legislar acerca de tal matéria, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Súmula Vinculante nº 38, reconheceu que o art. 30 da Constituição dá direito ao município de legislar sobre assuntos de interesse local. Logo, torna-se o Município de Natal legitimado para tratar de demandas que afetem sua população e agravem os problemas socioeconômicos que sobre ela recaem”, disse o vereador.

Ainda segundo o vereador, a cobrança de multa de fidelidade por dissolução contratual pela concessionária transfere ao consumidor, posto em situação de hipossuficiência e desemprego, um ônus grave. Se aprovado, as empresas de telefonia fixa e celular devem se adequar aos termos dessa norma no prazo de 90 dias após a publicação da lei no diário oficial.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *