Polícia

Pedreiro que matou uma pessoa em Copacabana ao arremessar um botijão de gás pela janela já agrediu a mulher e tem acusação de porte de drogas

Venilson da Silva Souza Foto: Reprodução/TV Globo

O pedreiro Venilson da Silva Souza, que matou uma pessoa em Copacabana ao arremessar um botijão de gás pela janela, já tem em sua ficha criminal acusações por agredir a mulher e por porte de drogas.

Segundo registro feito na Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (RJ), a agressão ocorreu em 31 de janeiro de 2019.

A mulher do pedreiro afirmou em depoimento que Venilson tentou enforcá-la com as mãos e só a largou quando os filhos do casal, de dois e seis anos, começaram a gritar.

A mulher contou ter saído para a rua, onde novamente o pedreiro tentou enforcá-la. A agressão só parou após a intervenção de pessoas que passavam.

A mulher afirmou ainda que não havia sido a primeira agressão e pediu medidas protetivas contra o marido.

Outro registro, de novembro de 2019, relata que Venilson foi abordado por um policial por portar um cigarro de maconha na Pedra do Arpoador, em Ipanema, Zona Sul do Rio.

De acordo com o relato policial, Venilson disse não ter documento e agrediu o policial, até ser contido e levado para a delegacia.

Na última segunda-feira, Venilson matou um vendedor de frutas conhecido como “Tronco”, ao jogar um botijão de gás pela janelo do apartamento em que morava, em Copacabana. A irmã do pedreiro afirma que ele estava em tratamento psicológico.

Guilherme Amado – Época

Opinião dos leitores

  1. Parece que não há mais gente ruim neste mundo velho. O sem vergonha, com precedentes dr ruindade, mata um inocente com uma "bujãosada" aí vem a defesa de o bichinho está doente, que sua "psiquê" não vai bem. O safado tem mais é que ir ver o sol quadrado.

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Esporte

Governo do RJ autoriza retorno de público a estádios e eventos

Foto: Alexandre Vidal / Marcelo Cortes / Flamengo

O Governo do Rio de Janeiro publicou na última terça-feira (6), em edição extra do Diário Oficial do RJ, um decreto em que autoriza o retorno de público aos estádios para partidas de futebol e eventos previamente autorizados pelo Estado.

A determinação se contrapõe com a decisão do Estado que no mesmo decreto prorrogou as medidas de isolamento social para a prevenção do novo coronvírus até o dia 20, como a proibição a população em permanecer em praias, lagoas ou rios.

Segundo o Governo do Estado, o “retorno dos torcedores aos estádios de futebol seguirá legislação específica”. Outros eventos esportivos, comícios, passeatas ou qualquer evento que tenha aglomeração de público continua suspenso.

O Governo também reforçou que continua proibida a visita a pacientes com o novo coronavírus na rede pública e privada de saúde do Rio de Janeiro.

Segundo o painel do Governo do Estado, o RJ já registrou 275.415 casos do novo coronvaírus, que resultaram em 18.883 mortes. A letalidade da doença é de 6,86% no território fluminense.

R7

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Judiciário

Ex-deputada Cristiane Brasil se apresenta à polícia no RJ

Foto: Reprodução

A assessoria da ex-deputada Cristiane Brasil confirmou que ela se apresentou à polícia na tarde desta sexta-feira (11), após ter a prisão decretada na segunda fase da operação Catarata.

Nas redes sociais, Cristiane Brasil publicou um vídeo em disse enfrentar mais “uma etapa difícil” com a “cabeça erguida”.

A operação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) identificou um esquema de corrupção em projetos sociais do município e do Estado entre os anos de 2013 e 2018.

O secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, também foi alvo da mesma ação. Por ter sido diagnosticado com covid-19, ele teve a prisão preventiva convertida para domiciliar.

R7

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Polícia

Pedro Fernandes, secretário estadual de Educação do RJ, é preso; ex-deputada Cristiane Brasil é procurada

Foto: Divulgação

O secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, foi preso nesta sexta-feira (11) na segunda fase da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil afirmam que o esquema pode ter desviado R$ 30 milhões dos cofres públicos.

Pedro foi preso, segundo o MPRJ, por ações durante sua gestão na Secretaria Estadual de Tecnologia e Desenvolvimento Social nos governos de Sérgio Cabral e de Luiz Fernando Pezão — antes de assumir a Educação a convite de Wilson Witzel.

A Fundação Estadual Leão XIII, alvo da investigação, era vinculada à secretaria de Pedro.

Ao receber voz de prisão, Pedro Fernandes apresentou um exame positivo de Covid-19, o que transformou a prisão preventiva em domiciliar.

Ex-deputada e ex-secretária procurada

Havia um mandado de prisão também para a ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha do também ex-deputado federal Roberto Jefferson (que não é alvo da operação).

Cristine não foi encontrada em casa, mas, segundo sua assessoria, ela não está no RJ e iria se apresentar à policia ainda nesta sexta.

Cristiane foi secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio e chegou a ser nomeada ministra do Trabalho no governo Temer, mas teve a posse suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Presos na operação

Pedro Fernandes, secretário estadual e ex-presidente da Fundação Leão XIII;

Flavio Salomão Chadud, empresário;

Mario Jamil Chadud, ex-delegado e pai de Flavio;

João Marcos Borges Mattos, ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII.

O que dizem os investigados

O advogado de Pedro Fernandes disse à TV Globo que seu cliente está tranquilo e que a defesa iria se pronunciar oportunamente.

Em nota, Cristiane afirmou que a denúncia é “uma tentativa clara de perseguição política”.

“Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram”, disse. “Mas aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai.”

“Em menos de uma semana, Eduardo Paes, Crivella e eu viramos alvos. Basta um pingo de racionalidade para se ver que a busca contra mim é desproporcional. Vingança e política não são papel do Ministério Público nem da Polícia Civil”, emendou.

O G1 ainda não fez contato com a defesa dos demais presos.

Fraude em duas esferas

Na primeira etapa, em julho de 2019, a força-tarefa prendeu sete pessoas suspeitas de fraudar licitações da Fundação Estadual Leão XIII, sob gestão da secretaria de Fernandes.

Com o aprofundamento das investigações na Leão XIII, a força-tarefa afirma que o esquema incluiu órgãos da Prefeitura do Rio, chefiados por Cristiane Brasil — a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e a Secretaria Municipal de Proteção à Pessoa com Deficiência.

Os contratos sob investigação, firmados entre 2013 e 2018, custaram quase R$ 120 milhões aos cofres públicos. O MPRJ afirma que sobre os serviços contratados eram cobradas vantagens indevidas que variaram de 5% a 25% do valor acertado.

O total desviado chegaria, segundo a denúncia, a R$ 30 milhões.

Justiça aceita denúncia

Além de expedir cinco mandados de prisão e seis de busca e apreensão, a 26ª Vara Criminal da Capital aceitou a denúncia do MPRJ e tornou 25 pessoas rés.

A primeira fase da Catarata mirou o projeto social assistencial Novo Olhar, que oferecia consultas oftalmológicas e distribuição de óculos para população de baixa renda.

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) detectou a ocorrência de fraudes em quatro pregões eletrônicos entre 2015 e 2018, na Fundação Estadual Leão XIII. O MPRJ afirma que as concorrências foram vencidas fraudulentamente pela Servlog-Rio.

O MPRJ e a Polícia Civil sustentam ter constatado fraudes em diversos outros projetos sociais não só na Leão XIII, mas também na Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida do Rio e na Secretaria Municipal de Proteção à Pessoa com Deficiência do Rio.

Outros programas afetados, segundo a denúncia, foram o Qualimóvel e o Agente Social.

Quem é Pedro Fernandes

Pedro Fernandes tem 37 anos e ocupa o cargo de secretário Estadual de Educação do Rio de Janeiro desde janeiro de 2019.

Ele foi candidato ao Governo do Estado nas ultimas eleições, mas foi derrotado no primeiro turno e apoiou o governador afastado Wilson Witzel no segundo.

Pedro é de uma família tradicional na política no estado. Ele é filho da vereadora Rosa Fernandes, que está no sétimo mandato na Camara Municipal do Rio. Ele é neto de Pedro Fernandes Filho, que foi deputado estadual.

Antes de ser secretário, Pedro foi o deputado estadual mais jovem a ser eleito na Alerj, com apenas 23 anos, em 2007, pelo extinto PFL. Em 2008, Pedro foi candidato a vice-prefeito da capital na chapa de Solange Amaral.

O político foi secretário estadual de assistência social e direitos humanos, durante o governo Cabral, e secretário de assistência social do município do Rio de Janeiro, em 2017, aceitando o convite do prefeito Marcelo Crivella.

Quem é Cristiane Brasil

Cristiane Brasil tem 46 anos e é advogada. Ela foi vereadora da cidade do Rio de Janeiro e deputada federal. Ela é filha do político Roberto Jefferson, ex-deputado federal cassado.

Ela ocupou o cargo de secretária Extraordinária da Terceira Idade e secreária Especial de Envelhecimento Saudável e qualidade de vida na Prefeitura do Rio.

Em janeiro de 2018, ela foi nomeada pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministra do Trabalho, mas teve a posse suspensa pela então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.

O pedido de suspensão foi acatado sob o argumento de que ela não atendia ao requisito da moralidade administrativa pois já havia sido condenada por dívidas trabalhistas. Cristiane chegou a questionar a decisão do tribunal.

No fim de janeiro de 2018, em um vídeo circulou em redes sociais, Cristiane se defendeu das acusações nos processos nos quais é ré na Justiça do Trabalho em um barco. Em nota, ela afirmou ter sido alvo de “machismo”, sem direito a defesa.

No fim de fevereiro de 2018, o PTB desistiu da indicação dela ao cargo.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A filha de Bob Jefferson também, o novo arauto da moralidade ???????? . A corrupção é o câncer que corrói o Brasil desde que as caravelas de Cabral aqui aportaram, em 1500, e envolve esquerda, direita e CENTRÃO.
    Querer negar esse fato é fazer parte disso tudo .

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Polícia

RJ: Policiais são presos por tentar “vender” traficante detido para facção rival

Foto: Reprodução

Cinco policiais militares do Rio de Janeiro foram presos esta semana por sequestrar um traficante e tentar vendê-lo a criminosos de uma facção rival em 27 de novembro do ano passado. As informações são do jornal Extra.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Jhonatan de Assis Barros da Silva, conhecido pelo apelido de “Mete Bala”, foi detido pelos agentes em uma pousada em Rio das Ostras (RJ). Em vez de levar o suspeito para a delegacia, os PMs desviaram a rota e foram a um lugar deserto.

No local, os agentes realizaram uma chamada de vídeo com traficantes de uma facção rival e pediram R$ 20 mil “pela cabeça da vítima”. A quantia não foi aceita pelos criminosos e a negociação não foi concluída.

Em seguida, os PMs agrediram o traficante e usaram um saco plástico para asfixiá-lo, de acordo com o depoimento de Jhonatan à Corregedoria. Ele passou por exame de corpo de delito que atestaram as agressões.

Conforme o relato do traficante, os agentes propuseram liberar ele em troca de pagamento de R$ 10 mil. Depois, os PMs concordaram em liberar Jhonatan com a exigência de que conseguisse entregar uma pistola aos agentes naquela mesma noite. Livre, o traficante procurou a Corregedoria da PM e denunciou os policiais.

Prisão dos PMs

A prisão dos agentes foi decretada no último dia 27 pela juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça. O cabo Rudson Luiz Cabral Peixoto se entregou na segunda-feira (31). Já o sargento Leandro Silva de Abreu e os cabos Thiago Werheyn Ferreira de Azevedo, Eneas Jeferson Ribeiro Albuquerque e Juliano Carneiro de Souza foram presos nesta quarta-feira (2).

Ainda segundo o Extra, todos integravam o Grupamento de Ações Táticas (GAT) — unidade operacional, responsável pelas operações — do 32º BPM (Macaé) na época do crime.

Em 2018, Jhonatan foi condenado pelo crime de tráfico de drogas. No último dia 20, ele foi detido com 5,8g de cocaína.

Isto É

 

Opinião dos leitores

  1. Só que tem moral nessa porra de RJ é Queiroz porra! Queiroz é organizado e sabe controlar os depósitos da familícia completa. Se o Carequinha Legal faz o depósito na poupança. Kkkkkk. QUEIROZ É O CARA….KKKKK.

  2. NUM DEMOROU 1 DIA pra mostrar que o professor do Marista tava certo, Há policiais corretos…SIM, a grande maioria e tem que respeitar…em toda profissão tem fruta podre…será que ninguém compreendeu a questão?…o povo cheio de mimimi …

  3. Essa estória de fruta podre já está manjada. No RJ a PM é totalmente corrupta, tem que depurar a fruta boa, pois a maioria está podre. A realidade é aquela retratada no filme “Tropa de Elite “. Quando vc é parado por um policial no RJ dá medo, pois tudo pode acontecer. A maioria dos milicianos são ex- policiais e com contato dentro da polícia. É um caos, coronel tem medo de capitão bandido, que morre de medo de cabo matador e por aí vai…

  4. Isso não é regra , é exceção,em todos os meios brasileiros existem pessoas ruins e corruptas,ainda acredito na polícia, sim, e o professor do Marista está errado.

    1. O problema é que a exceção está virando regra. É muito policial envolvido em bandidagem. Todo dia a gente vê isso na mídia.

    1. Toda regra existe uma exceção, mas a imensa maioria dos policiais exercem o seu papel com dignidade, basta um dia você peça auxílio de um. Entretanto, infelizmente, o ser humano pouco tenta externar uma realidade que melhor convém ao seu interesse.

    2. Não vamos generalizar, mas no RJ a corrupção é generalizada. É uma cidade que tem cartão postal de "Cada um Por Si" "Ninguém por Todos"

    3. Mas ele está errado mesmo, porque milhares de profissionais espalhados polo Brasil não poder ser rotulados pelo mau caráter de alguns, garanto que na sua profissão, assim como na minha, tem profissionais com má índole, porem, não podemos aceitar ser comparados a eles.

    4. Na verdade é o chargista que NÃO ESTÁ ERRADO, pois retrata ABSURDOS COMETIDOS por aqueles que deveriam nos proteger.
      O professor bem como o chargista têm o papel pedagógico de colocar esse tabu em discussão do contrário os atos nujlnca serão cortigidos.

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Saúde

Fiocruz alerta para possível 2ª onda de covid-19 nos estados do RJ, MA e CE

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para uma possível segunda onda de Covid-19 nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

O prognóstico consta de um boletim divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Infogripe, o sistema que monitora a ocorrência da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país.

Nesses três estados, um pico de casos foi registrado na primeira quinzena de maio. Em junho, houve quedas seguidas, mas, no fim de julho, segundo as estimativas, a curva tornou a subir — ainda que em um patamar bem abaixo do de dois meses atrás.

Nesta quarta-feira (29), o secretário estadual de Saúde do RJ, Alex Bousquet, anunciou a intenção de fechar, até o dia 12, todos os hospitais de campanha sob gestão do estado. O argumento de Bousquet é “uma queda confiável” nos casos.

Uma decisão da Justiça impede a desmobilização, mas o estado anunciou um recurso.

“Nossa argumentação será técnica. Nós tivemos um pico nas duas primeiras semanas de maio e, de lá para cá, nós temos uma curva descendente que já se mostrou confiável”, argumentou Bousquet.

Brasil em um ‘platô’

Já a projeção para todo o Brasil, segundo o pesquisador e coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, “indica que não estamos numa situação tranquila”.

“Estamos com uma estimativa de que o número de novos casos semanais pode estar acima do primeiro pico, registrado em maio”, afirmou Gomes.

A curva do Brasil é diferente da do RJ. Em vez de um pico e uma subsequente queda — com sinal de retomada no crescimento —, há uma oscilação num platô, com tendência de aumento.

Como o Infogripe funciona

Nem toda SRAG é Covid-19, apesar dos sintomas em comum. Mas, nesta pandemia, explicou Gomes, a síndrome “está extremamente ligada” ao novo coronavírus.

A Fiocruz tabula os registros de SRAG em todo o país e faz projeções com base no comportamento da curva — compensando a desatualização dos dados.

Para a Fiocruz, é importante saber quando o paciente começou a sentir os sintomas.

“Mas existe um atraso muito grande na entrada das informações”, afirmou o pesquisador.

Essa demora, explica Gomes, dificulta análises mais precisas.

“Por isso que tem divergência. Se a gente olha só para os dados inseridos ontem, a nossa capacidade de fazer análise de situação atual será extremamente limitada. O dado só vai estar mais próximo do que de fato aconteceu daqui a várias semanas depois”, detalhou.

Gomes citou o exemplo da semana epidemiológica 17, equivalente ao dia 25 de abril.

Pelos dados digitados até 25 de abril, 951 pessoas começaram a ter SRAG naquela semana.

Na parcial de 9 de maio (semana 19), já eram 1.535 pacientes com SRAG na semana 17.

Em 23 de maio (semana 21), esse número subiu para 2.125.

E nos dados do dia 25 de julho (semana 30), o total de doentes era de 2.968.

Ou seja, o número de pacientes com SRAG segundo o boletim daquela semana era um terço do real — observado três meses depois.

Mas, na própria semana 17, o InfoGripe já estimava 2.302 casos.

“Esse mesmo modelo estatístico hoje está apontando que pode sim, estamos em uma fase de retomada do crescimento. Mesmo com margem de erro, ou estamos em estabilização ou retomada”, afirmou Gomes.

“Tivemos no RJ uma redução da ordem de 60%, uma queda sustentada, mas os dados mais recentes sugerem essa retomada. Começando a forma um ‘U’, um indício de segunda onda”, explicou.

G1

 

Opinião dos leitores

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Polícia

Médico é preso após sacar arma durante discussão por exame de Covid-19 com paciente na Barra da Tijuca, no RJ

Consultório onde discussão começou entre médico e paciente fica em centro comercial na Barra Foto: Reprodução / Google Maps

A consulta de um paciente com sintomas do novo coronavírus terminou em discussão e virou caso de polícia na tarde desta quinta-feira, em um consultório localizado no Shopping Cittá América, na Barra da Tijuca, quando, durante o desentendimento, um médico pneumologista teria sacado uma arma de dentro de sua bolsa e ameaçado o cliente.

O caso foi parar na 16ª DP (Barra da Tijuca). De acordo com os relatos do paciente, ele marcou uma consulta com o doutor Enio Studart para examinar o pulmão porque havia sido infectado com a Covid-19 há dois meses, mas os sintomas de cansaço continuavam. Foi quando, ainda segundo o homem, o pneumologista questionou a qualidade dos testes rápidos feitos por ele na ocasião. Teria iniciado, a partir dali, uma discussão, onde ambos teriam trocado ofensas. Foi nesse momento, ainda de acordo com o depoimento, que o médico pegou uma mochila, de onde sacou uma pistola para ameaçá-lo.

O primeiro a chegar à delegacia foi o médico, contando ter tido um desentendimento com seu paciente, que chegou logo depois, acompanhado de policiais militares. Aos inspetores, Enio afirmou que o paciente, durante a consulta, não era claro em suas respostas, e que se aborreceu com as perguntas feitas por ele, começando a xingá-lo em seguida. O doutor também confirmou que possuía uma arma, mas que não havia a utilizado.

Os agentes começaram a duvidar da versão do pneumologista, no entanto, quando questionaram de que forma ele teria se dirigido até a delegacia. Ele afirmou que havia pedido um serviço de carro por aplicativo, mas investigadores encontraram estacionado no pátio um automóvel com placa no nome dele. Foi neste momento que os policiais fizeram uma busca e encontraram dentro do veículo uma série de armas: um revólver calibre .38, uma pistola calibre .32, um soco inglês, duas facas, 24 munições de calibre .38, nove munições de calibre.32 e um carregador de pistola .32.

Enio foi preso em flagrante pela equipe coordenada pela equipe coordenada pela delegada Fernanda Noethen e irá responder pelos crimes de ameaça e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Confira a nota oficial da Polícia Civil:

“De acordo com a 16ª DP (Barra da Tijuca), o médico foi preso em flagrante por ameaçar um paciente e por porte ilegal de arma de fogo. Em seu veículo, foram encontrados um revólver, uma pistola, um soco inglês, duas facas, um carregador de pistola e munições”.

Extra – O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. O paciente não queria tomar Cloroquina, o dotô sacou a pistola e disse:
    – Vai tomar nem que seja na marra!

  2. Atenção vcs que são a favor de armas: evitem consultórios médicos também. Aliás, não saiam de casa!

    1. Rapaz, na atual conjuntura da segurança pública, sair de casa é uma incógnita. Ainda mais no Rio de Janeiro (mas sem excluir a nossa realidade potiguar).

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Polícia

Ex-secretário de Saúde do RJ, Edmar Santos é preso em ação do MP

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O ex-secretário de Saúde Edmar Santos foi preso manhã desta sexta-feira (10) em seu endereço residencial, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Investigado por suspeitas de irregularidades nos contratos de Saúde do RJ durante a pandemia de Covid-19, ele vai responder por peculato – corrupção cometida por funcionário público – e organização criminosa.

Edmar Santos, que é policial militar da ativa, foi exonerado da Secretaria de Saúde do RJ no dia 17 de maio.

O G1 ligou para a defesa do ex-secretário, mas o advogado Bernardo Braga não atendeu a chamada.

Há suspeitas de fraudes, inclusive já apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado, em alguns contratos firmados sem licitação, entre eles, o de compra de respiradores, oxímetros e medicamentos e o de contratação de leitos privados. O governo do RJ gastou R$ 1 bilhão para fechar contratos emergenciais.

A prisão de Santos aconteceu durante uma operação do Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC). A informação inicial era que ele havia sido detido em Itaipava, na Região Serrana, onde tem uma casa. Mas por volta das 7h50, o MP confirmou que ele foi encontrado em seu apartamento em Botafogo.

Santos e outras sete pessoas são acusados pelo Ministério Público de improbidade administrativa.

A prisão de Santos é um novo desdobramento da Operação Mercadores do Caos, que também cumpre mandados de busca e apreensão na outra casa dele em Itaipava. Todos os mandados foram expedidos pelo juiz Bruno Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital.

A Justiça também autorizou o acesso e extração do conteúdo armazenado nos materiais apreendidos, como telefones celulares, computadores e pen drives, inclusive de registros de diálogos telefônicos ou telemáticos, como mensagens SMS ou de aplicativos como WhatsApp.

Além disso, foi deferido pela Justiça o arresto de bens e valores de Edmar até o valor R$ 36.922.920,00, que, segundo o MP é equivalente aos recursos públicos desviados em três contratos fraudados para aquisição dos equipamentos médicos.

“Edmar Santos atuou, com vontade livre e de forma consciente, em comunhão de ações e desígnios, com os demandados na anterior denúncia oferecida na fase I da Operação Mercadores do Caos, desviando um milionário volume de recursos públicos destinados à compra de respiradores/ventiladores pulmonares, até hoje não entregues para o atendimento à população, ainda em meio à grave pandemia do novo coronavírus no estado. Edmar vai responder pelos crimes de organização criminosa e peculato”, diz o MP.

Na denúncia apresentada à Justiça, o MPRJ diz ainda que Edmar Santos seguia exercendo influência política mesmo após a descoberta do esquema de desvio de recursos. Os promotores argumentam que a tentativa de sua nomeação para o cargo de secretário extraordinário, após a sua exoneração da pasta, lhe daria uma “pseudo-blindagem”.

Segundo o MPRJ, o fundamento para o pedido de prisão preventiva de Santos se baseou no fato de que, em liberdade, ele ainda poderia “adotar condutas para dificultar mais o rastreamento das verbas públicas desviadas, bem como destruir provas e até mesmo ameaçar testemunhas.”

Quebra de sigilo bancário

Na semana passada, a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio dos bens de Edmar Santos.

Também na semana passada, ele se recusou a responder as perguntas feitas pelas Comissões de Fiscalização dos Gastos do Estado, Alerj, contra a Covid-19 e de Saúde durante uma sessão virtual virtual.

“Ainda não tive acesso integral aos elementos de prova do inquérito 1338 do Distrito Federal do Superior Tribunal de Justiça, cujos fatos ali investigados dizem respeito direta ou indiretamente aos motivos me trouxeram aqui para prestar declarações para seus interesses de esclarecimento. Dessa forma, fui expressamente orientado por meus advogados e, por ora, exerço meu direito de silêncio às perguntas que eventualmente sejam direcionadas”, disse o ex-secretário, logo no início a sessão.

Edmar Santos foi exonerado no dia 17 de maio. A decisão do governador Wilson Witzel foi motivada por conta dos atrasos e problemas nas entregas dos hospitais de campanha, incluindo o desgaste provocado por denúncias de fraudes na licitação para a compra de respiradores.

Pagamento antecipado de R$ 36 milhões

O governo pagou R$ 36 milhões antecipadamente para três empresas, mas apenas 52 dos mil respiradores comprados foram entregues por uma empresa. Eles não serviam para pacientes com Covid-19. Outros 97 chegaram no fim de junho e estão no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Os contratos foram rescindidos com o governo do estado.

A investigação do Ministério Público revelou que o ex-secretário de Saúde foi quem definiu a quantidade de respiradores que seriam comprados. E que Edmar Santos deixou nas mãos de Gabriell Neves, então subsecretário executivo de saúde, os processos de contratações emergenciais.

Segundo o MP, o número – mil respiradores comprados no fim de março e início de abril – era exagerado.

Os promotores afirmam que o governo do Rio comprou que 411 equipamentos além do necessário.

“O resultado encontrado pela apuração minuciosa feita pelo TCE-RJ foi de um superdimensionamento de 70%, equivalente à contratação de 411 equipamentos a mais do que seria necessário”.

Desvio de dinheiro público e prisões

O ex-subsecretário Gabriell Neves e os donos das empresas contratadas, sem licitação, foram presos acusados de fraude. Gabriell está preso desde o dia 7 de maio.

Eles viraram réus por peculato, ou seja, desvio de dinheiro público, e organização criminosa.

Três dias antes da prisão do subsecretário, o então secretário Edmar Santos gravou um vídeo negando irregularidades nos contratos que estavam sendo investigados.

“Fui eu, secretário de Saúde que pediu que os órgão de controle estivessem próximos, para que a gente possa corrigir qualquer erro administrativo, e é normal que num momento de emergência, com vários contratos sendo assinados, que possa ocorrer algum ato administrativo, mas nunca nenhum ato de inidoneidade. E os atos administrativos cabem à própria administração corrigi-los. E é o que vamos fazer com cada um que encontrarmos”, disse Edmar Santos na época.

G1

 

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Polícia

‘Crime por encomenda custava até R$ 1,5 milhão’, diz delegado da Homicídios no RJ sobre grupo de matadores

Mad, suspeito por integrar o grupo, foi levado para a Delegacia de Homicídios Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

Quanto custa uma morte por encomenda? Segundo o titular da Delegacia de Homicídios (DH), Daniel Rosa, o grupo de matadores cobrava até R$ 1,5 milhão por cada assassinato que praticavam. Os principais clientes seriam contraventores em disputas por pontos de exploração de jogo. Na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram uma operação tendo integrantes do bando como alvos.

— Foram prisões relevantes, não só para esclarecer os casos em andamento na DH, como para proteger a população do Rio, uma vez que eles matavam por dinheiro. Eles cobravam de R$1 milhão a R$ 1,5 milhão — afirmou o delegado.

Segundo Daniel Rosa, o grupo era contratado para executar friamente. O valor da morte por encomenda dependia da dificuldade do “serviço”, de acordo com o delegado.

— O nível de sofisticação chegou a nos impressionar durante as investigações. Em alguns casos, os criminosos usaram drones. Para fazer a vigilância de suas vítimas, ficavam seis, sete, nove meses até conseguirem seu objetivo: executar friamente com diversos tiros de fuzil — detalhou Rosa.

Um dos mandados de busca e apreensão foi contra o contraventor Fernando Ignacio, genro do famoso bicheiro dos anos 80 e 90, Castor de Andrade, já falecido. De acordo com o delegado da DH, ele é suspeito de pagar o grupo pela morte de um rival conhecido como Andinho.

— As vítimas do Escritório do Crime são, geralmente, decorrentes de desentendimento de grupos criminosos que disputam o território no Rio — disse Rosa. — A morte de Diotti, por exemplo, foi por ordem do ex-capitão Adriano em disputa por área — concluiu.

O bando de Mad foi investigado até outubro de 2018 pela morte de Marielle, quando uma denúncia anônima chegou à DH informando que Ronnie Lessa havia executado a parlamentar. Mad e Tonhão, inclusive, haviam sido ouvidos pela DH sobre o Caso Marielle, assim como o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, em agosto de 2018. No entanto, o titular da DH Capital, delegado Daniel Rosa, descartou a participação do bando na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O Globo

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Judiciário

Justiça do RJ acata recurso de Flávio Bolsonaro, e processo que investiga supostas ‘rachadinhas’ vai para 2ª instância

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RJ decidiu, por 2 votos a 1, por acatar o pedido de habeas corpus da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ). Com a decisão, o processo sobre as “rachadinhas” sai da primeira instância e será avaliado pelo Órgão Especial, na 2ª instância.

Os desembargadores da 3ª Câmara decidiram, também por 2 votos a 1, pela validade das decisões do juiz Flávio Itabaiana até agora no processo. As desembargadoras Suimei Cavalieri e Mônica Toledo concordaram em manter os atos, e Rangel foi contra.

Isso significa a manutenção da prisão de Fabrício Queiroz, como também, o mandado de prisão contra a sua mulher, Márcia, que está foragida. Os dois são suspeitos de participação no esquema das “rachadinhas” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Apesar da validade mantida, o Órgão Especial do TJ, que assumirá o caso, pode rever as decisões.

Luciana Pires, advogada do senador, informou que vai pedir a anulação das decisões de Itabaiana.

“A defesa agora buscará a nulidade de todas as decisões e provas relativas ao caso desde as primeiras investigações. A defesa sempre esteve muito confiante neste resultado por ter convicção de que o processo nunca deveria ter se iniciado em primeira instância e muito menos chegado até onde foi. Flávio Bolsonaro era deputado estadual na época e o juízo competente para julgar o caso seria o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, como acaba de ser reconhecido”, disse.

Como cada desembargador votou:

Relatora e desembargadora Suimei Cavalieri: votou contra o habeas corpus, e a favor da validade das decisões de Itabaiana;

desembargadora Mônica Toledo: e votou a favor do habeas corpus e a favor da validade das decisões;

Paulo Rangel: votou a favor do habeas corpus e a contra da validade das decisões.

O que pediu a defesa

Os defensores do parlamentar questionavam a competência de Itabaiana para conduzir o processo que envolve Flávio Bolsonaro no esquema das chamadas “rachadinhas” — quando um parlamentar fica com parte dos salários dos funcionários de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O senador, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é apontado pelo Ministério Público estadual como chefe de uma organização criminosa.

A defesa de Flávio Bolsonaro considera que o Órgão Especial do TJ, formado pelos desembargadores mais antigos do tribunal, é o competente para julgar o caso já que o senador era deputado estadual no período em que teriam ocorrido os fatos.

Já os investigadores do caso se apoiavam em jurisprudência criada em tribunais superiores de que o foro encerra quando o mandato termina, assim o caso poderia permanecer com o juiz Itabaiana.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Cadê o papai que em campanha "era" contra o fórum privilegiado ?
    Parafraseando você, "aí papai", institucionaliza o roubo, porque não perde-se tanto tempo em julgar o que é "legal".
    Esse Brasil é cheio de falsa moral.
    Que VERGONHA.

  2. Claro que o sr Flavito Bananinha , vai buscar todas as estratégias jurídicas . Quem não faria ? O bichinho já tentou cerca de 10 vezes ações visando tirar a legitimidade ou lrocastinar às investigações. Está no direito dele . O papito BOZO, votei nele e me arrependo , está um
    LORD , fidalguia em pessoa . Trás o pinico TITICO !

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Judiciário

Prejuízo na Saúde do RJ com irregularidades pode chegar a R$ 1 bilhão

CGE detectou redução dos serviços oferecidos para a população após unidades de saúde começarem a ser geridas por OSs. — Foto: Reprodução

O Relatório de Auditoria 51/2019 da Controladoria Geral do Estado do Rio de Janeiro apontou 45 irregularidades encontradas na Secretaria de Estado de Saúde (SES). O prejuízo aos cofres públicos, segundo o documento, pode chegar a R$ 1,016 bilhão. Veja a lista no fim do texto.

O documento, elaborado entre 17 de fevereiro e 7 de agosto do ano passado, foi feito a pedido do então secretário de Saúde na época – Edmar Santos – e tinha como principal alvo de investigação a gestão das chamadas Organizações Sociais (OSs).

No levantamento, os auditores constataram que, entre 2012 e 2019, a passagem da gestão de unidades de saúde para as OSSs resultou na diminuição dos serviços prestados à população.

Nas palavras dos próprios auditores: “A extensão dos exames se enquadrou desde o início da publicização do serviço público de saúde até os dias atuais (2012 a 2019) e observou-se que a transferência da gestão das unidades de saúde resultou na redução do volume assistencial do serviço público de saúde ofertado, quando comparado ao anteriormente praticado pela SES, juntamente com o aumento dos valores envolvidos na operacionalização das unidades”.

Além disso, o estudo encontrou fragilidades e inconsistências no que se refere aos trabalhos de fiscalização do repasse de verbas públicas e efetivo trabalho feito por essas organizações.

De acordo com o texto do relatório, o setor de fiscalização também funciona de forma precária.

Segundo o relatório, apesar da relevância dos valores empregados com a contratação das OSSs representar 56% do orçamento da SES apenas entre janeiro e julho, os técnicos constataram graves problemas no que se refere à fiscalização e inexistência de sistemas informatizados que prestem auxílio no âmbito da prestação de contas e do controle dos gastos, além de falta de critérios de fiscalização.

Entre os pontos ressaltados pelo relatório, os auditores também apontam irregularidades como:

Falta de acompanhamento para o cumprimento da proposta econômica contratada;

Servidores com carga horária inferior a 40 horas semanais;

Inércia quanto à imputação de glosas (notas explicativas), descontos de produtividade e eventuais infrações pelo descumprimento de cláusulas contratuais ou legais;

Registro de dívidas em desconformidade aos mandamentos legais e contratuais;

Canal de Transparência deficiente;

Ouvidorias que não concluem as demandas nos prazos legais.

A avaliação feita pelos auditores da CGE detectou a presença de servidores que não cumprem a carga horária semanal de 40 horas:

Na Secretaria de Saúde há funcionários que não cumprem as 40 horas de trabalho semanal. — Foto: Reprodução

Outro problema é, nos termos do relatório da CGE, a inércia da Secretaria de Saúde no que se refere às infrações cometidas pelo descumprimento de cláusulas contratuais ou legais:

O estudo aponta que a secretaria se mostra inerte quanto ao descumprimento de cláusulas contratuais. — Foto: Reprodução

Os auditores concluem o relatório fazendo recomendações e mencionando o prejuízo que as irregularidades encontradas na SES podem causar ao Estado do Rio:

“Por todo exposto, são necessárias ações propositivas da Administração, em observância às Recomendações emitidas, no sentido de estruturar formalmente os fluxos e as rotinas a serem adotadas, que possibilitem a produção de informações tempestivas a serem utilizadas pela gestão oportunamente, evitando o acúmulo de irregularidades e o recorrente dano ao erário, que no âmbito do presente trabalho pode alcançar a marca de R$ 1,016 bilhões”.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmou que tem tomado diversas medidas com o objetivo de adequar procedimentos administrativos e financeiros, conforme orientações de órgãos de controle.

As 45 irregularidades encontradas no relatório da CGE:

(mais…)

Opinião dos leitores

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Diversos

VÍDEO: Veja imagens de acidente que matou paraquedista militar no RJ

Um soldado paraquedista da Brigada Militar de Infantaria morreu na manhã desse sábado (20), após um acidente durante exercício perto da Base Aérea do Campo dos Afonsos, em Realengo, Zona Oeste do Rio.

A vítima, Pedro Lucas Ferreira Chaves, primeiro ficou preso em uma aeronave modelo C-105 Amazonas. Depois, quando se soltou, seu paraquedas não abriu corretamente e o soldado sofreu graves ferimentos ao cair.

O momento foi registrado nesse vídeo, postado no YouTube. Confira:

Em nota, o Comando Militar do Leste informou que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.

Confira a íntegra do texto:

“A Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Leste informa que na manhã deste sábado, dia 20 de junho de 2020, lamentavelmente ocorreu um acidente fatal durante o lançamento de paraquedistas na Base Aérea dos Afonsos.

Durante o salto, o soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves ficou preso à aeronave e, após os procedimentos de emergência, a abertura do paraquedas do militar não ocorreu adequadamente.

O soldado Chaves sofreu ferimentos graves por ocasião de sua chegada ao solo, recebendo, de imediato, os primeiros socorros por parte da equipe médica local. Foi conduzido, na sequência, ao Hospital Geral do Rio de Janeiro (HGeRJ), na Vila Militar, onde foi atendido, mas infelizmente foi a óbito.

Foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente. Está sendo prestado todo o apoio psicológico e religioso à família do militar.

Os integrantes do Comando Militar do Leste e da Brigada de Infantaria Pára-quedista sentem-se consternados pela perda e rogam a Deus pelo conforto da família enlutada.”

Metrópoles

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Polícia

Superintendente da Saúde do RJ é preso em nova fase de operação contra irregularidades na compra de respiradores pelo estado

Carlos Frederico Verçosa Duboc (E), superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde, foi preso em casa, em Niterói — Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil e Ministério Público (MP) do RJ prenderam, na manhã desta quarta-feira (17), Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde.

Também foi preso o empresário Anderson Bezerra.

É mais uma fase da Operação Mercadores do Caos, que investiga suposta fraude na compra de mil respiradores pelo estado para o combate à Covid-19.

Os equipamentos foram comprados emergencialmente e, segundo o MP, jamais foram entregues.

Duboc foi preso em casa, em Pendotiba, Niterói. Servidor do Município do Rio cedido ao estado desde janeiro de 2019, ele respondia a Edmar Santos — secretário de Saúde exonerado pelo governador Wilson Witzel, diante das irregularidades — e foi mantido na função por Fernando Ferry.

Cabia a Duboc autorizar despesas — incluindo as de dispensas de licitação, como foi o caso dos respiradores.

A TV Globo apurou que ele foi acordado pelos policiais.

Bezerra foi preso no Andaraí, na Zona Norte do Rio.

Agentes saíram para cumprir ainda quatro mandados de busca e apreensão no Rio e outros cinco em Brasília — todos expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro.

O G1 ainda não conseguiu contato com a defesa de Duboc e de Bezerra.

Sete presos

Além de Duboc, seis pessoas haviam sido presas em etapas anteriores da Mercadores do Caos:

Gabriell Neves, subsecretário de Saúde do estado, exonerado antes da prisão;

Gustavo Borges, que sucedeu Gabriell na pasta, exonerado depois da operação;

Aurino Filho, dono da A2A, uma empresa de informática que ganhou contrato para fornecer respiradores ao estado;

Cinthya Silva Neumann, sócia da Arc Fontoura, outra firma contratada;

Maurício Fontoura, controlador da Arc Fontoura e marido de Cinthya;

Glauco Guerra, representante da MHS, a terceira empresa contratada.

O MP afirma que o esquema fraudulento “desviou mais de R$ 18 milhões do Erário do Rio de Janeiro”.

“Passados mais de dois meses da data de entrega dos respiradores comprados emergencialmente, sem licitação, nenhum equipamento foi entregue pelas empresas, nem o dinheiro devolvido aos cofres públicos”, afirmou.

Equipamentos inservíveis

Os contratos, sem licitação, somaram R$ 183,5 milhões. O G1 mostrou que o governo pagou R$ 33 milhões adiantados às três empresas. Parte do pagamento adiantado ocorreu em uma hora.

G1

Opinião dos leitores

  1. Essa turma era acostumado com o pêtê….tudo passava….mas agora a conversa é outra.
    O STF é capa vermelha…..mas vai mudar.

    1. O STF autorizava até grampo no telefone da presidente Dilma. Mas agora vai mudar. como falou o nosso presidente "ACABOU PORRA…TAOQUEI???

  2. Essa turma dos eleitos na onda Naro, parece que pegaram a onda errada. A fila está andando…chega já no Queiroz.

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Polícia

NÃO PAROU NOS RESPIRADORES: Auditoria aponta superfaturamento na compra de soro fisiológico para pacientes com Covid-19 no RJ

Foto: Reprodução/Globo News

Depois das denúncias na compra de respiradores para os hospitais de campanha do Rio, e a própria construção dessas unidades, mais um contrato da Secretaria Estadual de Saúde está sendo investigado. Uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontou superfaturamento de R$ 1,6 milhão na compra de soro fisiológico para pacientes com a Covid-19.

O volume comprado – 370 mil litros, ou 1,3 milhão de frascos – também levantou suspeitas: é 20 vezes maior do que o total comprado para abastecer hospitais do Estado durante três anos.

Em apenas quatro dias, a Secretaria de Saúde abriu um processo de contratação e escolheu uma empresa para a compra sem licitação. O parecer jurídico era obrigatório, mas essa regra foi ignorada.

O contrato, no valor de R$ 5,7 milhões, foi fechado com a Carioca Medicamentos e Material Médico, escolhida para fornecer cloreto de sódio 0,9% – popularmente conhecido como soro fisiológico – para o atendimento aos pacientes do novo coronavírus.

O TCE abriu uma auditoria e cobrou explicações sobre esse contrato, mas a Secretaria de Saúde não soube dizer por que comprou tanto soro fisiológico.

Em documento, a secretaria admite que “a demanda pela aquisição de cloreto de sódio não foi originada pela coordenação de medicamentos da superintendência de logística, suprimentos e patrimônio”, que é o setor técnico.

A secretaria informou que “como a área desconhece os detalhes do contexto fático que originou a contratação, não é possível estabelecer a relação entre o objeto do processo e o enfrentamento da pandemia da Covid-19”.

A Coordenação de Medicamentos da Secretaria de Saúde também não sabe explicar quais hospitais seriam abastecidos com soro.

Segundo a auditoria, R$ 1,6 milhão poderiam ter sido economizados se a Secretaria de Saúde tivesse comprado o medicamento pelo preço médio de outras contrações realizadas pelo poder público.

“O soro fisiológico é um insumo básico, essencial. Não existe atendimento, nem nas unidades básicas, nem nas UPAs, especialmente nos hospitais, sem soro fisiológico. É necessário o fornecimento sistemático para todas as unidades, em volume adequado para que todas as unidades mantenham um estoque, mas um estoque que possa ser armazenado, porque várias unidades não têm um lugar para estocar uma quantidade grande de soro. É necessário então que a secretaria planeje essa compra por um ano, pelo menos”, avaliou a especialista em Saúde Pública, Lígia Bahia.

Dois meses depois da assinatura do contrato, o estado só recebeu 14% dos frascos comprados. A Carioca Medicamentos ganhou até agora R$ 400 mil dos cofres da Secretaria de Saúde.

O responsável por essa contratação está preso há um mês, por outro motivo. Gabriell Neves é investigado por fraude na compra de respiradores.

Cada aparelho custou até o triplo do valor de mercado. E nenhum dos mil respiradores comprados chegou até os hospitais. Na compra de soro fisiológico, a conclusão da controladoria geral do estado é que, mais uma vez, o governo pagou muito mais caro.

“Esse recurso já foi mal utilizado. Significa que vidas que poderiam ter sido salvas, não serão. Então, na Saúde, é importante que tenhamos ações que sejam ações posteriores, mas é preciso que a gente não cometa os erros. Os erros são muito graves, com consequências muito dramáticas”, destacou Lígia Bahia, especialista em saúde pública.

G1

 

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Judiciário

Liminar suspende trechos de decretos de Witzel e Crivella que flexibilizaram isolamento no Rio

Foto: Divulgação

O juiz Bruno Vinícius da Roas Bodart da Costa, da 7ª Vara de Fazenda Pública do TJ do Rio, concordou com os argumentos apresentados pelo MP e a Defensoria Pública estaduais e suspendeu a eficácia dos decretos editados por Marcelo Crivella e Wilson Witzel, na última semana, que, entre diversos pontos, autorizaram o funcionamento de uma série de serviço paralisados em função da pandemia da Covid-19.

Foram suspensos trechos dos decretos 47.488, editado por Crivella no último dia 2 de junho, e 47.112, assinado por Witzel na última sexta-feira. No caso da determinação de Witzel, foram anuladas questões como o retorno das atividades desportivas; atividades culturais de qualquer natureza no modelo drive in; atividades esportivas de alto rendimento sem público; dos pontos turísticos; e de atividades esportivas individuais ao ar livre.

Quem descumprir a determinação estará sujeito a uma multa de R$ 50 mil. Uma audiência para tratar do tema também foi convocada. Será na quarta-feira, às 14h.”Não se ignora o drama sofrido pelos comerciantes e trabalhadores cujas atividades vêm sendo restringidas como forma de retardar a expansão do contágio pela Covid-19. É preciso, entretanto, considerar igualmente que estão em jogo vidas humanas e quase sete mil pessoas já faleceram em todo o Estado com o diagnóstico da doença. É dever constitucional dos governantes equacionar adequadamente esses valores tão caros à nossa sociedade em políticas públicas cuidadosamente desenhadas com base em evidências”, argumentou o magistrado.

Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

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Polícia

RECURSOS – SAÚDE: Operação no RJ e no Palácio das Laranjeiras foi autorizada pelo STJ; preso, subsecretário diz que autoridades tinham ciência de atos

Foto: Pilar Olivares/Reuters

A Polícia Federal faz nesta terça-feira (26) buscas no Palácio das Laranjeiras, residência oficial em que mora o governador Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro.

A operação, autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), mira um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no estado.

O inquérito no STJ foi aberto no último dia 13, com base em informações de autoridades de investigação do estado do Rio. Os mandados em cumprimento nesta quarta-feira foram solicitados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na semana passada.

Segundo investigadores, a PF também busca provas no Palácio da Guanabara, onde o chefe do Executivo fluminense despacha, em sua antiga casa, usada antes de se eleger, e em um escritório da mulher dele.

Ao todo, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em 11 endereços. ​

A operação, batizada de Placebo, busca provas de um possível esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e “servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro”, diz a Polícia Federal.

Um dos indícios contra o governador é o depoimento do ex-subsecretário da Secretaria de Saúde do Rio, Gabriell Neves, preso no início do mês pela Polícia Civil do Rio.

Ele indicou que autoridades acima dele tinham ciência dos atos que assinou na secretaria, relativos ao combate à Covid-19. Ele é suspeito de fraudar a compra de respiradores.

Segundo a PGR, os envolvidos são investigados por peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. “A previsão orçamentária do estado era gastar R$ 835 milhões com os hospitais de campanha em um período de até seis meses. A suspeita é que parte desse valor teria como destino os próprios envolvidos”, informou a procuradoria-geral.

O desvio de verbas seria feito por superfaturamento e subcontratação de empresas de fachada. O governador terá de prestar depoimento no inquérito.

Com Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Operação solicitada pela PGR e autorizada pelo STJ. A PF apenas executou. Mais um anti-Bolsonaro (agora, porque se elegeu às custas do PR) que demonstra sua real índole: corrupto e anti Brasil.

  2. Essas investigações ainda vão da muita dor de cabeça aos governantes desonestos que aproveita da famosa dispensa de licitação para meter a mão com força no dinheiro público, isso é uma vergonha, esses seres desumanos podem até escapar da justiça dos homens mais com toda certeza, da justiça de Deus eles não escapa, a pessoa ter coragem de desviar um recurso que vem pra tentar salvar vidas e ser usado para em favor próprio é não ter coração.

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