Saúde

BioNTech: até o momento, vacina da Pfizer funciona contra variantes do Sars-CoV-2

Foto: BERTRAND GUAY / AFP

A farmacêutica alemã BioNTech anunciou nesta segunda-feira que não há nenhuma evidência de que sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida em conjunto com a Pfizer, precise de modificações para ser eficaz contra variantes do coronavírus.

“Até o momento, não há evidência de que uma adaptação da atual vacina contra o coronavírus da BioNTech contra as variantes identificadas seja necessária”, disse a empresa em um comunicado.

No entanto, em março, a BioNTech anunciou que começou a testar uma “versão modificada e específica para uma variante”, antecipando a necessidade de, em algum momento, fazer ajustes em sua vacina atual.

“Este estudo visa explorar o caminho regulatório que a BioNTech e a Pfizer terão que seguir se o vírus SARS-CoV-2 mudar o suficiente para exigir uma vacina atualizada”, informou a empresa.

Há também uma avaliação contínua do impacto de uma possível terceira dose da vacina para estender a imunidade e proteger contra variantes do vírus.

O fundador e diretor da BioNTech, Ugur Sahin, disse em abril que o imunizante protege contra a variante indiana do coronavírus.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi a primeira a ser licenciada nos países ocidentais e atualmente é aplicada em mais de 90 países, incluindo o Brasil, que recebeu as primeiras doses do imunizante no dia 29 de abril.

O Ministério da Saúde anunciou que vai distribuir um novo lote com 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech aos estados a partir desta segunda-feira.

O Globo

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Saúde

OMS aprova uso emergencial da vacina da Sinopharm contra a Covid-19

Foto: THOMAS PETER / REUTERS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira que aprovou o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica estatal chinesa Sinopharm.

O imunizante torna-se o primeiro contra a Covid-19 desenvolvido por um país não ocidental a ganhar o apoio da OMS. É também a primeira vez que a organização concede aprovação para uso emergencial de qualquer vacina chinesa para uma doença infecciosa.

O processo de listagem para uso de emergência da OMS é um sinal para os reguladores nacionais sobre a segurança e eficácia de um produto e permitiria que a vacina fosse incluída na Covax, iniciativa global de fornecimento de vacinas principalmente para países pobres.

A OMS já concedeu aprovação de uso emergencial para as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca, Johnson & Johnson e, na semana passada, para a da Moderna.

A CoronaVac, uma das vacinas contra a Covid-19 em uso no Brasil, também está sendo avaliada pela OMS, e o resultado da análise é esperado para a próxima semana.

Na semana passada, prefeitos brasileiros que integram o consórcio Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras) pediram ao embaixador da China, Yang Wanming, apoio na importação de 6 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Sinopharm para vacinar professores da educação básica contra a Covid-19.

Segundo o porta-voz do Conectar na reunião, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), o embaixador sinalizou positivamente para abrir um canal direto de diálogo com os Executivos municipais.

O Ministério da Saúde também realizou tratativas com a farmacêutica chinesa para aquisição da vacina contra a Covid-19, mas não firmou acordo até o momento.

O Globo

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Saúde

Sesap informa que RN precisa de 87 mil vacinas para terminar aplicação da 2ª dose da CoronaVac

Em reunião nesta quinta-feira (06), a Comissão Intergestores Bipartite – CIB, com a presença da Sesap e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems), fez um levantamento da quantidade total da segunda dose aberta da CoronaVac no Rio Grande do Norte. Na ocasião foi elaborada a justificativa referente ao déficit dessas doses para atender pessoas já vacinadas com D1 do imunobiológico Sinovac/Butantan, nos municípios do estado do Rio Grande do Norte. O documento, assinado pelo secretário de saúde Cipriano Maia e pela presidente do Cosems Maria Eliza Garcia, foi enviado pela Sesap ao Ministério da Saúde, solicitando o envio das doses na próxima remessa.

Hoje no estado, faltam 87.098 doses para completar o esquema vacinal. 52.072 na Região Metropolitana de Natal, 3.462 na região de São José do Mipibu, 5.276 na região de João Câmara, 2.478 na região de Santa Cruz, 16.955 na região de Mossoró e Assu, 4.524 na região de Caicó e 2.331 na região de Pau dos Ferros. Dentro desse total, existe hoje a falta de 26.353 doses não enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde e um número considerável de frascos com apresentação de 10 doses que chegaram ao Estado com 9 ou 8 doses, resultando assim numa diminuição de pessoas a serem vacinadas.

O registro foi levantado pela plataforma RN Mais Vacina, sendo este o sistema oficial para alimentação, controle dos dados da vacinação Covid-19,o qual possibilita o rastreio das doses e permite transparência a todo processo de imunização contra a COVID-19 no RN.

A falta de doses tem duas justificativas importantes: uma delas é a aplicação das doses D2 como D1, com ampliação de público não autorizada da vacina Sinovac/Butantan, por parte de alguns municípios do Estado do RN. Os municípios alegam ter seguido orientação do Ministério da Saúde, mesmo o Estado tendo sido contrário.

O pedido do envio de doses do Ministério da Saúde é reforçado pelo atraso de 28 a 48 dias da aplicação da primeira dose, sendo necessário concluir o esquema de vacinação o mais breve possível para assegurar à eficácia da imunidade a população, e assim, reduzir os agravos e possíveis óbitos pela COVID-19.

Opinião dos leitores

  1. Muito difícil entregarem essa quantidade de doses aqui para o RN. Teria que deixar de entregar para os resto do país. Muito preocupada com essa situação porque minha mãe é uma dessas pessoas que não recebeu a segunda dose.

  2. Dia 01 de março, o Artur Lira saiu do Planalto, de uma reunião com o bolsonaro, onde este o informou e ele anunciou que 140 milhões de doses chegariam nos meses de março, abril e maio. Já estamos chegando no meio do mês de maio e mais uma vez o panaca brasileiro foi enganado e sacaneado pelo bolsonaro. Ele sente prazer em ver a cara de bundão dos brasileiros com suas lorotas e mentiras. Escárnio.

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Saúde

Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) pede inclusão dos profissionais entre os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização ao coronavírus

Foto: Ilustrativa

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) está atuando em diversas frentes para proteger o exercício do jornalismo durante a pandemia, por meio da defesa do emprego, das condições de trabalho e da saúde dos trabalhadores da informação. Uma das ações em curso é a busca de apoio à reivindicação da FENAJ e Sindicatos de Jornalistas pela inclusão dos profissionais que atuam na linha de frente entre os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) de combate ao coronavírus.

Para sensibilizar os técnicos do Ministério da Saúde — que se recusa a incluir os jornalistas, apesar de exercerem atividades consideradas essenciais — FENAJ e Sindicatos lançam nesta terça, 4 de maio, a campanha “Essencial é a informação!” Por meio de uma mobilização virtual nas redes sociais, as entidades vão buscar o apoio da categoria e da sociedade à reivindicação apresentada ao Ministério. Essa mesma mobilização poderá ajudar também na aprovação, no Congresso Nacional, de projetos de lei que tratam do PNI, para que a categoria seja incluída.

No Congresso Nacional, a FENAJ está atuando em duas frentes: a apresentação de uma emenda ao PL da vacinação, quando a proposta chegar ao Senado, após aprovação na Câmara; e o apoio ao projeto de lei 1317/2021, do deputado Dagoberto Nogueira (PDT), que trata exclusivamente da vacinação dos profissionais jornalistas. A FENAJ tentou, sem sucesso, emendar o PL 1011/20 que prevê a inclusão de 16 categorias no PNI. Entretanto, ele pode ser emendado em sua tramitação no Senado. Além disso, o deputado Dagoberto Nogueira imediatamente apresentou o outro projeto de lei para contemplar a reivindicação da categoria.

Serviço essencial

Como justificativa a essas ações, além de apresentar os dados sobre a doença na categoria profissional dos jornalistas, a FENAJ lembra que desde o primeiro decreto sobre a pandemia (decreto 10.288, de 22 de março de 2020), a atividade jornalística é considerada serviço essencial, e que profissionais jornalistas estão expostos diariamente ao vírus, e que ainda que haja a recomendação que todas as atividades possíveis devam ser realizadas em teletrabalho, para a produção de notícias em telejornalismo, fotojornalismo e radiojornalismo é necessária a exposição desses profissionais de imprensa ao risco.

A FENAJ e os 31 Sindicatos filiados tentaram, por outros meios, a inserção dos jornalistas nos planos regionais de vacinação, com o envio de ofício às Secretarias municipais e estaduais de saúde, assim como às prefeituras e governos do Estado. A maioria dos pedidos foi negada, sob alegação de que as diretrizes são definidas pelo Ministério da Saúde, através do Plano Nacional de Imunização (PNI). Mesmo assim, em muitos estados da federação, a solicitação para a vacinação dos profissionais jornalistas avança nas assembleias legislativas.

Monitoramento dos casos

Certos de que a conjuntura sanitária, após um ano de pandemia, também modificou parâmetros, a FENAJ e os Sindicatos filiados realizam o monitoramento dos casos de covid-19 no exercício da profissão. A Federação promoveu, ao longo desse período, pesquisas sobre condições de trabalho na pandemia, incluindo um levantamento da FIJ, além de acompanhar os impactos da MP 936, que possibilitou aos empregadores a redução de salários/jornadas. O enfrentamento às situações de contaminação em massa entre os jornalistas também é feito pelos Sindicatos por meio de denúncias às autoridades de saúde e ao Ministério Público do Trabalho.

Mas a mais dolorosa materialização da nova realidade da profissão é o Dossiê de Mortes de Jornalistas por COVID-19 no país, atualizado periodicamente e sistematizado pelo Departamento de Saúde, Previdência e Segurança da FENAJ. São esses dados que, agora, subsidiam as ações da entidade, além da adesão à campanha Vacina Já, junto a diversos movimentos sociais, sindicais e organizações da sociedade civil.

FENAJ e Sindicatos de Jornalistas lutam por vacinação universalizada e gratuita para todo o conjunto da população, única forma de reduzir os índices de contágio e de mortes pela doença no país. Mas também reivindicam que os profissionais jornalistas estejam inseridos entre os grupos prioritários no Plano Nacional de Imunização, pela real situação de risco a que os profissionais estão submetidos cotidianamente. O Brasil é o país com mais jornalistas vítimas de Covid-19 no mundo.

Com FENAJ

Opinião dos leitores

  1. Vai ter tanto grupo prioritario. Que daqui a pouco vai ser mais facil se vacinar que nao eh prioridade.

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Saúde

Prefeitura de Natal vacina contra a Covid pacientes renais crônicos nesta quarta e quinta-feira

Foto: Joana Lima/Secom

A Prefeitura do Natal vai iniciar o esquema vacinal contra a Covid-19 dos pacientes com insuficiência renal que realizam hemodiálise, uma vez que esse grupo integra parte da população prioritária de comorbidades do Plano Nacional de Imunização (PNI). O imunizante utilizado neste grupo é o da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) vai enviar equipes com as doses dos imunizantes nas cinco clínicas onde é realizado o procedimento de diálise nesta quarta-feira (05) e quinta-feira (06).

Os estabelecimentos realizaram contato prévio com os pacientes e fizeram o agendamento conforme cronograma estabelecido pela SMS. A aplicação da primeira dose será pela manhã e à tarde nos seguintes locais: Instituto do Rim, Nefron Clínica, Centro de Nefrologia de Natal e DaVita Tratamento Renal unidades Ribeira e Lagoa Nova.

 

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Saúde

Prefeitura vacina com segunda dose de Coronavac em Natal pessoas a partir de 75 anos

Foto: Alex Régis/Secom

A Prefeitura de Natal vai vacinar, a partir desta terça-feira (04), com a segunda dose da Coronavac idosos de 75 anos que estão com 28 dias ou mais de intervalo da primeira aplicação. Também serão vacinados os profissionais e trabalhadores de saúde vacinados até o dia 23 de março.

Para este público, os locais de vacinação são os drives da UnP da Avenida Engenheiro Roberto Freire ou Nélio Dias no horário das 8h às 16h, ou ainda umas das cinco Unidades Básicas: UBS Nazaré, UBS Candelária, UBS São João, UBS Panatis e UBS Pajuçara nos horários das 8h às 11h30 e das 12h30 às 15h. É necessário levar o cartão de vacinação, comprovante de residência de Natal e documento com foto.

Comorbidades

A SMS Natal fez uma alteração na documentação exigida das pessoas com diabetes de 55 a 59 anos, para que sejam vacinadas. Não é mais necessário que os exames tenham sido realizados há menos de 30 dias. Basta que se comprove a condição de comorbidade, independente da data que tenham sido realizados os últimos exames. O imunizante utilizado neste grupo é o da Oxford/AstraZeneca.

Sendo assim, a documentação exigida são os dados contidos nos sistemas de informação do Hiperdia, das unidades básicas de saúde ou dos cadastros nas unidades de dispensação de medicamentos, seja ela local ou estadual (PROSUS E/OU UNICAT). Para pessoas que não possuem esses cadastros é necessário laudo médico carimbado com CRM do médico, com CID ( Cadastro Internacional de Doenças), mais exame médico independentemente do prazo de validade e indicação do tipo de comorbidade.

Para vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades a partir de 18 anos é exigido cópia de laudo médico, prescrições, exames, relatórios médicos, cartão de acompanhamento da gestação com indicação da fase gestacional da gravidez e/ou cadastros já existentes no sistema único de saúde, bem como os documentos necessários para comprovação dos tipos de comorbidades consideradas prioritárias para fins de imunização.

Para o público das comorbidades, são disponibilizados os pontos de drive thru da Arena das Dunas, UnP da Av. Engenheiro Roberto Freire, Ginásio Nélio Dias, OAB, SESI, Shopping Via Direta, sendo que os cinco últimos contam com salas para pedestres. Além dos drives, existem as 35 salas de vacinação distribuídas nos cinco Distritos Sanitários de Natal e funcionam das 8h às 11h30 e das 12h30 às 15h.

Renais crônicos

As pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) não devem procurar os pontos de vacinação, pois serão vacinadas nas clínicas onde realizam o tratamento.

Para todas as pessoas dentro do grupo de comorbidades é obrigatório que o usuário apresente, no ato da vacinação, cópias impressas dos documentos, que ficarão retidas para efeitos comprobatórios.

Opinião dos leitores

    1. Quem paga tem o direito do silencio, o povo morrendo e os canais de tv de Natal fazendo propaganda enganosa.

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Saúde

Anvisa rebate fabricante da Sputnik V e reafirma riscos em vacina contra Covid

Foto: Akhtar Soomro/Reuters

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) respondeu nesta quinta-feira (29) às críticas que vem recebendo por parte dos representantes da vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia pelo Instituto Gamaleya. Na segunda-feira (26), a diretoria colegiada da Anvisa rejeitou, por unanimidade, um pedido de importação do imunizante.

Em exposição à imprensa, a Anvisa reafirmou os riscos de segurança que basearam a decisão e exibiu documentos e trechos de reuniões gravadas em que técnicos do Gamaleya admitem a possibilidade de presença de adenovírus replicantes na Sputnik V.

De acordo com os técnicos da agência, os adenovírus replicantes podem provocar doenças e atingir tecidos e órgãos do corpo humano. A Anvisa argumenta que a presença desse componente é 300 vezes maior do que o orientado pelo FDA, seu equivalente nos Estados Unidos.

A agência ainda afirmou que remeteu os resultados de sua avaliação técnica a outras autoridades regulatórias estrangeiras e também à Organização Mundial de Saúde (OMS).

“A Anvisa foi acusada de mentir, de atuar de maneira antiética e de produzir fake news sobre a identificação do adenovírus replicante em documentos que tratam da vacina Sputnik V, objeto da decisão que não autorizou a importação excepcional da vacina para o uso na nossa população”, afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.

Além dos dados , os diretores exibiram trechos da reunião entre os técnicos da Anvisa e representantes da Sputnik V.

No trecho exibido, os técnicos da Anvisa questionaram os desenvolvedores sobre o porquê do processo não ter sido refeito de forma que os adenovírus fossem impedidos de se replicarem.

Os desenvolvedores responderam à questão em russo, e a tradutora explicou que o Gamaleya usou uma “linha de células caracterizada, o que pode ser seus defeitos”. A tradutora disse ainda que os técnicos brasileiros “têm razão” ao afirmar que o processo poderia ter sido refeito com o uso de uma nova substância capaz de impedir a replicação dos adenovírus, mas que esse processo poderia “ter ocupado muito tempo, assim, nós optamos pela mesma substância que usamos no início”.

Negativa da Anvisa

Na segunda-feira (26), a Anvisa negou o pedido de importação da Sputnik V. A decisão da Anvisa foi rejeitada por todos os cinco diretores integrantes do colegiado.

De acordo com o gerente-geral de medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, a vacina pode oferecer risco à segurança em razão dos chamados “adenovírus replicantes” encontrados em todos os lotes da vacina vistoriados pela agência sanitária brasileira.

“Isso significa que o vírus que deve ser utilizado apenas para carrear material genético do coronavírus para as células humanas e assim promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Esse procedimento está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral”, explicou Mendes.

Pouco antes da decisão da Anvisa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) havia aprovado a liberação comercial do imunizante. A medida foi tomada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligada à pasta.

Resposta à Anvisa

Diante da decisão da Anvisa, o presidente do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), Kirill Dmitriev, demonstrou surpresa afirmou em coletiva de imprensa que a agência brasileira agiu sob uma suposta pressão política dos Estados Unidos.

Em resposta ao RDIF, Gustavo Mendes disse que “o corpo técnico da Anvisa não está embasado em questões políticas, internacionais ou outras que não sejam a ciência”.

Segundo Mendes, o principal motivo da Anvisa em não aprovar a vacina foi a falta de documentação consistente e confiável sobre o medicamento. “A pandemia exige critérios que sejam diferenciados, que considerem o risco-beneficio e a urgência da questão”, completou Mendes.

Nesta quinta-feira (29), representantes da Sputnik V ameaçaram mover um processo judicial contra Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por difamação”

“Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, anunciou a conta oficial da vacina no Twitter.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Se a vacina com nome de foguete é tão boa, porquê a Rússia, que produz a vacina, está atrasado na vacinação?

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Saúde

Fiocruz entrega 6,5 milhões de doses da vacina da AstraZeneca nesta sexta, a maior até agora

Foto: Fotoarena / Agência O Globo

A Fiocruz entrega nesta sexta-feira cerca de 6,5 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 produzidas em Bio-Manguinhos. É a maior entrega deste imunizante já feita pela fundação.

Com a nova remessa, a Fiocruz chegará a 19,7 milhões de doses entregues no mês de abril, superando em quase um milhão a previsão para o mês, que era de 18,8 milhões. O maior fornecimento feito até agora foi o da semana passada, de 5,2 milhões.

Ficou acordado entre a fundação e o Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde que as entregas semanais de vacinas serão feitas sempre às sextas-feiras.

Para maio, a previsão é fornecer 21,5 milhões de doses. Com a chegada, no sábado passado, de novo lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) vindo da China, a fundação tem garantida sua produção até meados de junho.

Para junho, estão previstas 34,2 milhões de doses, mas o montante ainda depende de novas remessas de IFA provenientes da China. Em julho, estão programados 22 milhões. Caso tudo ocorra dentro do esperado, a Fiocruz vai cumprir o contrato de entrega de 100 milhões de doses até julho, com mais 4 milhões comprados prontos no começo do ano da Índia.

Até o momento, foram disponibilizados ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, 20 milhões de doses da vacina Covid-19, sendo 4 milhões importadas e 16 milhões produzidas em suas instalações. Somando as 6,5 milhões de doses desta sexta-feira, serão 26,5 milhões.

O Globo

Opinião dos leitores

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Saúde

Cidade de Botucatu-SP vai vacinar toda a população adulta contra a Covid com doses da vacina de Oxford

Foto: Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, vai vacinar toda a população adulta contra a Covid-19 com o imunizante de Oxford/AstraZeneca.

A iniciativa faz parte de uma parceria com o Ministério da Saúde e vai avaliar a eficácia da vacina distribuída pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) contra as novas variantes, como a P1.

O sequenciamento das amostras coletadas vai ser feito pelo laboratório do Hospital das Clínicas de Botucatu.

Cerca de 105 mil habitantes acima de 18 anos começam a ser vacinados em duas semanas. A campanha, que vai usar doses doadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI), deve durar aproximadamente oito meses.

CNN Brasil

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Saúde

Instituto Butantan começa produção da vacina Butanvac; Anvisa aguarda documentação para testes em humanos

(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

A produção da vacina contra o coronavírus Butanvac começa nesta quarta. O primeiro lote será de 1 milhão de doses, e a expectativa é de que outros 18 milhões estejam prontos até a primeira quinzena de junho.

A fabricação da Butanvac é feita com uma tecnologia que utiliza ovos de galinha e não depende de insumos importados. Apesar do anúncio, a Anvisa cobrou ontem mais informações para permitir o início dos testes em humanos.

O governo de São Paulo também prorrogou até 9 de maio a fase de transição da quarentena no estado.

CBN

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Saúde

Ministério da Saúde inclui todas as gestantes e puérperas em grupo prioritário de vacina contra Covid

O Ministério da Saúde decidiu incluir todas as gestantes e puérperas no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. A medida consta de uma nota técnica da pasta divulgada aos estados e municípios.

Até então, a vacina era indicada apenas para as grávidas que tinham doenças preexistentes ou estavam em algum outro grupo previsto para receber a vacina (como trabalhadores de saúde, entre outros) após avaliação de riscos e benefícios com o médico.

A estimativa é que existam hoje cerca de 3 milhões de gestantes e puérperas no país. O documento do ministério não cita data específica, mas estima que a oferta da primeira dose ocorrerá até o final de maio.

Na nota técnica, a pasta diz que a decisão pela inclusão das gestantes na campanha de vacinação considerou possíveis riscos e benefícios, a situação epidemiológica do país e dados que apontam aumento no risco de hospitalização de pacientes com Covid neste grupo.

O ministério afirma também que, ainda que a segurança e eficácia das vacinas contra a Covid não tenham sido avaliadas em gestantes, vacinas de plataformas de vírus inativado (como é o caso da Coronavac) já são utilizadas por esse grupo de mulheres no Calendário Nacional de Vacinação, e levantamento feito pela pasta em recomendações nacionais e internacionais apontou parecer favorável à imunização.

“Considerando ainda o momento pandêmico atual no Brasil com elevada circulação do Sars-CoV-2 e aumento no número de óbitos maternos pela Covid-19, ficou entendido que, neste momento, é altamente provável que o perfil de risco versus benefício na vacinação das gestantes seja favorável”, informa a nota, que cita análises por câmaras técnicas para a decisão.

“Portanto, o Programa Nacional de Imunizações (…), decidiu por recomendar a vacinação contra a Covid-19 de todas as gestantes e puérperas e incluí-las nos grupos prioritários para vacinação”, completa.

Ainda segundo a pasta, a vacinação das gestantes e puérperas deve ocorrer em conjunto com a vacinação de pessoas com comorbidades (como diabetes, hipertensão e outros fatores de risco) e pessoas com deficiência, mas em duas fases.

Na primeira, devem ser vacinadas gestantes e púerperas com comorbidades, independentemente da idade. Já a segunda inclui o restante das gestantes, independentemente de condições preexistentes.

Junto a essas fases, a pasta também traz na nota técnica uma especificação para os demais grupos de deficiência e comorbidades (veja abaixo), os quais devem ser organizados por faixa etária e outros critérios, como o acesso ao BPC (benefício de prestação continuada). Como a Folha mostrou, sem uma diretriz clara, estados estavam adotando critérios diferentes para organizar a vacinação dessa população.

O ministério orienta ainda gestantes com comorbidades a comprovar a situação por meio de exames, relatórios ou receitas médicas.

A vacinação deve ocorrer independentemente da idade gestacional. A nota técnica diz que mulheres puérperas que estejam amamentando devem ser orientadas a não interromper a prática.

Ainda segundo o ministério, a vacinação poderá ser realizada com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado (Coronavac, por exemplo), vetor viral (Oxford/AstraZeneca) ou mRNA (Pfizer), respeitando os intervalos entre as doses recomendados.

A pasta também orienta respeitar o intervalo de no mínimo 14 dias entre a aplicação da vacina da gripe e outras indicadas a gestantes e a administração da vacina da Covid-19.

Neste mês, o secretário de atenção primária em saúde do ministério, Raphael Câmara, afirmou que as variantes do coronavírus no Brasil têm se mostrado mais agressivas em grávidas e recomendou postergar a gravidez nesse período crítico da pandemia. Câmara, porém, não especificou a quais variantes se referia nem mostrou pesquisas que comprovem que as novas variantes sejam mais agressivas especialmente nesse público.

Reportagem da Folha com dados do OOBr Covid-19, observatório obstétrico que agrupa informações de várias bases públicas, mostrou que o número de mortes maternas por Covid mais do que dobrou nas 13 primeiras semanas de 2021 em relação à média semanal do ano passado. Passou, assim, de 10,4 óbitos (449 mortes em 43 semanas de pandemia de 2020) para 22,2 nas primeiras semanas deste ano, com 289 mortes.

Embora estudos apontem que a gestação e o pós-parto aumentam o risco de complicações e morte por Covid-19, especialistas dizem que pesa nesse cenário a falta de assistência adequada, como acesso a UTI e ao procedimento de intubação.

O CDC (Centro de Controle de Doenças) dos EUA recomendou que as gestantes se vacinem contra a Covid-19. Um estudo recente mostrou que as vacinas da Pfizer e da Moderna são seguras para grávidas e bebês.

Em audiência na Câmara, a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, disse que o governo não teria doses suficientes para fazer a vacinação apenas com Pfizer, daí a opção por incluir as demais vacinas também a gestantes.

“A vacina Coronavac tem uma plataforma bastante conhecida, e a Oxford e a Pfizer também não contém agentes vivos que podem se replicar no organismo”, disse. “Estudos pré-clínicos em animais e dados de gestantes vacinadas inadvertidamente em testes também não mostraram riscos.”

Confira a ordem recomendada pelo Ministério da Saúde para vacinação de pessoas com comorbidades, com deficiência e gestantes e puérperas:

Fase 1 (datas dependem da organização local):

Pessoas com síndrome de down, independentemente da idade;

Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) independentemente da idade;

Gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade;

Pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos;

Pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos

Fase 2:

Pessoas com comorbidades de demais faixas etárias, com critério de priorização por idade (pessoas de 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos);

Pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC;

Gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes.

Fonte: Ministério da Saúde

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Confesso que fui pesquisar o significado de “puérpera”. Em 53 anos de existência nunca ouvi essa palavra!

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Saúde

Segunda dose da vacina contra Covid-19 deve ser tomada mesmo fora do prazo, diz nota técnica do Ministério da Saúde

Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém

Uma nova nota técnica, divulgada nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, orienta a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório.

Atualmente, duas vacinas estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI): Sinovac/Butantan, que deve ser administrada em um intervalo de quatro semanas, e AstraZeneca/Fiocruz, com intervalo de 12 semanas.

“Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença”, diz a pasta, em nota.

O ministério também diz que é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”. No entanto, ressalta que os atrasos devem ser evitados “uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”

‘Dificuldade’ no fornecimento para 2ª dose da CoronaVac

Na segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, imunizante da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

“O que tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, declarou Queiroga, em uma sessão no Senado que discutia medidas de combate à Covid-19.

Em março, o Ministério da Saúde mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose.

G1

Opinião dos leitores

  1. Louco quem acreditar em uma história dessas, e atentem para o termo “improvável” ou seja nem sabem do que estão falando, essa nota será desfeita qd começar a morrer mais gente, e dessa vez pessoas que já estejam “imunizadas” apenas com mais de 28 dias, digo de novo, apenas uma pessoa louca para acreditar nessa conversa.

  2. E o jeito né? Se não há doses para todos e ainda estão incluindo mais e mais “categorias” a cada dia, tem que dar um jeitinho brasileiro para dar a vacina fora do prazo né?!

    1. Com certeza, é esse o motivo. E os idosos que se lasquem.
      #ForaFatãoGopi

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Saúde

FOTO: Álvaro Dias recebe primeira dose da vacina contra a Covid-19

Foto: Manoel Barbosa/Secom

Com a campanha de vacinação contra a Covid-19 no Município alcançando a população com idade a partir de 61 anos, chegou a vez do prefeito de Natal, Álvaro Dias, ser imunizado. Ele recebeu na manhã desta terça-feira (27) a primeira dose do imunizante da Oxford/Astrazeneca/Fiocruz. O chefe do executivo municipal se vacinou no ponto exclusivo para pedestres localizado no Shopping Via Direta. Coube à técnica de enfermagem Jaridça Paola a missão de aplicar a vacina no prefeito.

Na ocasião, o prefeito falou sobre a importância do momento e a alegria em receber a vacina: “Estou feliz por ter chegado a minha vez. Essa imunização traz uma maior tranquilidade para mim e minha família. É um momento que também nos enche de esperança e, ao mesmo tempo, passa um filme na minha mente, lembrando de tudo o que enfrentamos e fizemos nesse período de pandemia. Vamos seguir com todos os cuidados, mantendo as medidas de distanciamento, uso de máscara, até que a maioria da população seja vacinada. A Prefeitura vai continuar atuando para que, na medida em que mais vacinas cheguem, a gente possa aplicar na população com a maior agilidade possível”, destacou.

Álvaro Dias também fez um apelo para a população que está dentro do público alvo da campanha e está rejeitando a vacina da Oxford/Astrazeneca/Fiocruz por algum tipo de receio ou por causa do intervalo maior entre as doses, que procure os pontos de vacinação o mais rápido possível: “Quero me dirigir ao natalense que tem a oportunidade de se vacinar, mas por alguma razão ainda não veio. É preciso quebrar essa resistência. Eu tomei a vacina da Oxford/Astrazeneca/Fiocruz, o secretário municipal de Saúde também tomou o mesmo imunizante, diversos colegas médicos também foram imunizados com essa vacina que é segura, eficaz e tem obtido grandes resultados. Temos muitas doses disponíveis e quero pedir que, caso você esteja inserido nos critérios para ser vacinado, não hesite”.

Opinião dos leitores

  1. Boa tarde ! Tomei a vacina Oxford na segunda-feira passada na Arena das Dunas . Excelente serviço . Agradeço a técnica Graca e sua equipe pelo acolhimento carinhoso e profissionalismo. Não havia filas . Fiquei muito feliz porque tive esta marcante e decisiva oportunidade na minha vida . Parabéns Prefeito Álvaro Dias pelo excelente trabalho .

  2. Gostei dessa atitude de Álvaro.Encoraja aos que por algum motivo tem insegurança de tomar as vacinas.

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Saúde

SEGUNDA DOSE – CORONAVAC: Secretaria Municipal de Saúde em Natal aguarda chegada de novo lote para retomar imunização

Foto: Alex Régis/Secom

Conforme divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, em virtude do quantitativo de doses recebidas a SMS Natal só iria vacinar as pessoas que tomaram a primeira dose de Coronavac até o dia 27 de março. Durante o fim de semana, a capital potiguar aplicou 4.514 doses da Coronavac, das 5 mil doses recebidas no último sábado. Houve ainda uma perda de 136 doses.

Esta perda se deu pelo fato dos frascos que devem conter 10 doses e só tinham nove. Todo esse quantitativo será notificado no site da Anvisa e no RN Mais Vacinas. As 350 doses que a SMS-Natal possui em estoque foram destinadas para a vacinação da segunda dose dos idosos acamados.

Remessas

A Prefeitura de Natal recebeu no sábado (24), 5 mil doses da vacina Coronavac e as utilizou no final de semana. Dessas, 2.110 doses foram da remessa do Ministério da Saúde e 2.890 da reserva técnica do Estado. A Secretaria de Saúde de Natal disponibilizou dois pontos de vacinação neste fim de semana para atender o público que tomou a primeira dose da Coronavac até o dia 27 de março.

A SMS-Natal aguarda o envio de novas doses pelo Ministério da Saúde para retomar a vacinação da segunda dose da Coronavac. O Ministério da Saúde, inclusive, tem admitido dificuldade no fornecimento de vacinas para a segunda dose da Coronavac. Os estados de AL, AP, PB, PE e SP, também limitaram a imunização por falta de doses.

Nesta segunda-feira (26), a SMS-Natal iniciou a vacinação dos idosos de 61 anos e mais em seis pontos de vacinação e 35 drives, com vacina da Oxford.

Opinião dos leitores

  1. O prefeito até nas vacinas faz maquiagem..fez politicagem e olha no que deu?? Imunizaram de porteiro de clinica oftalmológica a arquiteto predial só porque trabalhava em um hospital privado..ai agora o povo está pagando o pato e tudo pode voltar a estaca zero.
    Natal sabia que não tinha vacina pra todos..

  2. Para quem não fez a leitura completa do texto:
    “A SMS-Natal aguarda o envio de novas doses pelo Ministério da Saúde para retomar a vacinação da segunda dose da Coronavac. O Ministério da Saúde, inclusive, tem admitido dificuldade no fornecimento de vacinas para a segunda dose da Coronavac. Os estados de AL, AP, PB, PE e SP, também limitaram a imunização por falta de doses.”
    Entederam, agora?

    1. o ministério da saúde mandou aplicar todas as vacinas de primeira dose e depois errou a conta, procure se informar melhor para não falar asneira

    1. Você não entendeu titia. Precisa estudar mais. Estudar, não isto dar. A redução da vacinação é porque está faltando o envio de vacinas do governo federal. Peça ajuda a seus sobrinhos para interpretar a notícia. E por favor, pare de vomitar ignorância por aqui. Ninguém aguenta mais. Idiota já basta o seu mito, aquele véio decrépito dos cunhão roxo e mole.

    2. Titia Cacá, a senhora não cansa de passar vergonha.

    3. Tá faltando em AL, PB, PB e a culpa é de Fatão. O ministério da saúde admitiu a a dificuldade para conseguir insumos, e a culpa é de Fatão? Tu conversa muita besteira, é um comentário sem fundamento, sem base, sem dados, simplesmente por escrever asneiras.

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Polícia

Agente infiltrado se reuniu com grupo que deu golpe da vacina em prefeituras do país

Empresa que suspeita de aplicar golpes em prefeituras na venda de vacinas contra a Covid-19 se reuniu com agente infiltrado da polícia no Recife — Foto: Pedro Alves/G1

Os sócios da empresa investigada por aplicar golpes em prefeituras com falsas vendas de vacinas contra a Covid-19 participaram de uma reunião que contou com um agente infiltrado da polícia, segundo documento ao qual o G1 teve acesso.

O esquema foi descoberto depois que a prefeitura de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, desconfiou que era uma fraude e acionou a polícia.

Segundo a Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do RJ, responsável pela investigação, não havia indícios de que prefeituras de Pernambuco tenham sido contatadas, apesar de a reunião ter acontecido no Recife.

Os sócios diziam ser intermediários de uma empresa estadunidense que seria dona de meio bilhão de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, por, supostamente, ter financiado os estudos para a produção dos imunizantes (veja vídeo acima).

A empresa alvo da investigação é a Montserrat Consultoria, com sede no Poço da Panela, na Zona Norte do Recife. Pelo menos 20 prefeituras de todo o Brasil podem ter sido lesadas pelos criminosos.

Como foi a reunião

O G1 teve acesso à decisão judicial que autorizou o cumprimento dos mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (22) em Pernambuco. Nela, o juiz auxiliar da 1ª Vara Especializada do Rio de Janeiro Bruno Monteiro Ruliere cita a reunião realizada no dia 12 de abril, após uma “carta convite” expedida pela Montserrat Consultoria.

Segundo o documento, participaram da reunião Eduardo Henrique Meneses e José Klleber Queiroz Malaquias, ambos sócios da Montserrat, além do agente infiltrado da polícia, que acompanhou o prefeito de Barra de Piraí, Mário Reis Esteves (Republicanos), que foi quem denunciou o esquema.

O encontro aconteceu em uma sala compartilhada por duas das empresas dos investigados (veja vídeo abaixo), a Montserrat Consulting e Hat Soluções Inteligentes, no edifício empresarial Casa Forte Corporate, mesmo local onde foram cumpridos mandados de busca nesta quinta-feira (22).

Os dois homens, na reunião, afirmaram ter negócio jurídico com a Oxford/AstraZeneca, “o que lhes conferiu o direito de receber vacinas contra o Covid-19 e que ora pretendem revender ao ente municipal”, disse o juiz. A fornecedora do imunizante Oxford/AstraZeneca negou qualquer negociação com os suspeitos.

Os criminosos entravam em contato com as prefeituras por e-mail ou WhatsApp e exigiam pagamento antecipado, segundo o delegado Thales Nogueira, da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, do Rio de Janeiro.

“Eles entravam em contato por e-mail, por WhatsApp e depois mandavam uma minuta de contrato que exigia o pagamento antecipado ou por swift, que é uma remessa internacional, ou por carta de crédito internacional”, afirmou.

O contrato, ao qual o G1 teve acesso, apontou que seriam vendidos a Barra do Piraí 4,5 mil frascos contendo dez doses cada um. Cada frasco custaria US$ 7,90, o que daria aproximadamente R$ 44.

Nas investigações, a polícia também descobriu que esses dois sócios abriram, neste ano, duas empresas, cada uma com capital de R$ 7 milhões: VGL Administração de Participações, cujo proprietário é Eduardo Leal, e RWX Participações, de José Klleber.

O delegado Thales Nogueira afirmou que foram expedidos oito mandados de busca e apreensão em Pernambuco. Alguns deles foram em residências dos sócios da empresa, na Madalena, Zona Oeste do Recife, e num resort de luxo na Praia de Muro Alto, no Litoral Sul.

Ele disse ainda que a Ecosafe Solutions, empresa que supostamente seria detentora das vacinas, sequer aparentava ter estrutura para ser capaz de fazer esse tipo de transação.

“A empresa que ela diz representar nos Estados Unidos é uma empresa recém-criada, é uma empresa que funciona num coworking, o que não é normal pra uma empresa desse porte e várias inconsistências que levaram o Juízo da Primeira Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro a definir oito mandados de busca e apreensão. Tanto na sede da empresa, aqui, quanto na residência dos sócios relacionados”, afirmou.

Em Pernambuco, foram apreendidos documentos, celulares e computadores. Os donos da empresa deverão ser intimados a depor posteriormente, depois que o material recolhido for analisado.

O delegado afirmou, ainda, que as próximas fases da operação serão voltadas a identificar os municípios que podem ter sido prejudicados pelos golpistas. Entre os municípios que receberam a oferta estão Duque de Caxias e Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, e Porto Velho, em Rondônia. Somando apenas esses contratos, o golpe renderia quase R$ 70 milhões.

Negociação com prefeituras

Caxias chegou a assinar um contrato de intenção para compra de um milhão de vacinas no valor de R$ 45 milhões, mas teria voltado atrás devido à forma de pagamento exigida pela empresa, segundo o delegado.

Porto Velho negocia há mais de um mês a aquisição de 400 mil doses. O acordo passa por uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. Ao todo, R$ 20 milhões foram investidos para a compra das vacinas. O dinheiro está bloqueado e só seria liberado com a remessa embarcada. O prefeito da cidade, Hildon Chave, afirmou que não há risco de prejuízo financeiro.

“Até agora, o que se sabe é que eles se colocavam na posição de sócios da empresa e diziam que intermediavam para uma empresa americana. Ela se diz uma empresa de tecnologia, uma empresa que trabalha com Lei Geral de Proteção de Dados, mas não localizamos nenhum contrato consistente que possa dar lastro a nenhum contrato desse, internacional”, afirmou o delegado.

O G1 tentou contato com os sócios da Montserrat Consultoria e com a Ecosafe Solutions, mas nenhum deles atendeu aos telefonemas da reportagem.

G1

 

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Saúde

Operação mira golpe em oferta de vacina contra a Covid; pelo menos 20 prefeituras pelo país podem ter sido lesadas, diz polícia

Foto: PRF/Divulgação

Uma empresa que ofereceu doses da vacina de Oxford/AstraZeneca a pelo menos 20 prefeituras de todo o Brasil foi alvo de uma operação nesta quinta-feira (22). A Polícia Civil do RJ afirma se tratar de um golpe.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Pernambuco, expedidos pelo juiz Bruno Monteiro Ruliere, da 1ª Vara Criminal Especializada do RJ, na Operação Sine Die — sem data, em latim.

Segundo a Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do RJ, a Montserrat Consultoria, com sede no Recife (PE), dizia ter um lote de meio bilhão de doses do imunizante, a US$ 7,90 (R$ 44) cada uma — mas que jamais seriam entregues.

A delegacia ainda não sabe se algum município chegou a pagar à organização. A operação policial precisou ser antecipada para evitar que alguma negociação fosse concluída e que provas fossem destruídas.

A capital de Rondônia, Porto Velho, começou a negociar a aquisição de 400 mil doses e investiu R$ 20 milhões para a compra, mas o valor está bloqueado.

Consulado alertou para fraude

“Nas reuniões com os prefeitos, eles se passavam por representantes da Ecosafe Solutions, [que ficaria] na Pensilvânia (EUA). Eles alegavam que essa empresa americana recebeu 500 milhões de doses por ter financiado os estudos da vacina”, explicou o delegado Thales Nogueira.

Na decisão que expediu os mandados, Ruliere destacou que a Oxford/Astrazeneca não realizou qualquer transação de venda de imunizantes para o mercado privado e entes municipais ou estaduais.

“Foi apurado que a pessoa jurídica citada [Ecosafe] não tem como finalidade social de venda de vacinas e, segundo informações do Consulado Americano, tem sido utilizada para diversas fraudes”, escreveu o magistrado.

De acordo com nota do laboratório AstraZeneca, todas as doses em produção estão destinadas a consórcios internacionais, como o Covax Facility, e contratos com países. Não há doses remanescentes para serem comercializadas.

Segundo a polícia, nos contratos apresentados pela Montserrat, as cidades deveriam realizar o pagamento antecipadamente via “swift” — um tipo de remessa internacional — ou carta de crédito irrevogável no momento da suposta postagem das doses em Londres.

Essas operações facilitam a remessa de dinheiro para o exterior e dificultam a repatriação dos valores.

Os agentes verificaram que a Ecosafe, além de ser recém-criada, utilizava como endereço um escritório de coworking — de espaços compartilhados — e ocultava os dados de registro de seu site.

A ação foi realizada com apoio da Polícia Civil de Pernambuco e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O setor de Inteligência da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) auxiliou nas investigações.

Porto Velho chegou a separar R$ 20 milhões

Entre os municípios que receberam a oferta estão Duque de Caxias e Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, e Porto Velho, em Rondônia. Somando apenas esses contratos, o golpe renderia quase R$ 70 milhões aos suspeitos.

Caxias chegou a assinar um contrato de intenção para compra de um milhão de vacinas no valor de R$ 45 milhões.

Porto Velho começou a negociar há mais de um mês a aquisição de 400 mil doses. O acordo passa por uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. Ao todo, R$ 20 milhões foram investidos para a compra das vacinas. O dinheiro está bloqueado e só seria liberado com a remessa embarcada.

Procurada pelo G1, a Prefeitura de Porto Velho ainda não se manifestou.

Em março, o prefeito de Goioerê, no Paraná, representando o Consórcio Intermunicipal de Saúde de Campo Mourão, se reuniu com representantes da Ecosafe e decidiu pela carta de intenção de aquisição dos imunizantes, destinando quase R$ 2 milhões.

Reunião no RJ foi gravada

O inquérito foi instaurado logo após oferta a políticos de Barra do Piraí, que desconfiaram da empresa e das formas de negociação. Eles acionaram agentes da Polícia Rodoviária Federal, que fizeram contato com os investigadores da Delegacia de Combate à Corrupção.

Uma reunião de oferta de doses foi gravada, com autorização da Justiça.

“Os sócios ofereceram as doses para a Prefeitura de Barra do Piraí e utilizaram como exemplo o Município de Porto Velho, em que já houve o pagamento e atraso na entrega das doses prometidas”, disse o delegado.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. na realidade esses prefeitos é que estavam tramando um golpe contra seus contribuintes, tomara que investiguem a fundo…

  2. Quem cometiam os golpes? Seriam empresas? Não acredito. Uma categoria que está acima do bem e do mal, de qualquer suspeita. Não é possível…. deve ter alguma coisa errada.

  3. Como se não bastassem os políticos corruptos… Agora temos Empresas especializadas em fraudes?

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