Economia

Governo projeta preços sob controle ao manter taxa básica de juros

Foto: Freepik

Em sua 235ª reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 2,00% ao ano. De acordo com a ata da reunião, o diagnóstico do Comitê é de que, apesar da presão inflacionária mais forte em um curto período de tempo, trata-se de um movimento “temporário”, por conta do cenário atípico resultado da pandemia do novo coronavírus.

Segundo a avaliação do Copom, diversas “medidas de inflação subjacente apresentam-se em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária”. Ou seja, o Comitê entende que os preços estão sob controle, portanto, a taxa básica de juros se mantém a mesma.

Vale ressaltar que o Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação. Para 2021, ano no qual o BC já está mirando — as decisões sobre juros demoram de seis a nove meses para ter impacto pleno na economia —, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

De acordo com a pesquisa Focus, feita com diversos integrantes do mercado financeiro, as expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 encontram-se em torno de 4,2%, 3,3% e 3,5%, respectivamente.

Projeções

Em um cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de R$5,25 em relação ao dólar — evoluindo segundo a paridade do poder de compra — as projeções de inflação do Copom são similares as do mercado financeiro, e situam-se em torno de 4,3% para 2020, 3,4% para 2021 e 3,4% para 2022.

Esse cenário pressupõe trajetória de juros que termina 2020 em 2,00% ao ano e se eleva até 3,00% ao ano no ano seguinte, e 4,50% ao ano em 2022. Nesse leitura, as projeções para a inflação de preços administrados são de 2,3% para este ano, 5,7% para o ano que vem e 3,6% para 2022.

Já num cenário com taxa de juros constante a 2,00% ao ano e taxa de câmbio partindo de R$5,25 em relação ao dólar, ainda evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação estão em torno de 4,3% para 2020, 3,5% para 2021 e 4,0% para 2022. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 2,3% para 2020, 5,7% para 2021 e 3,7% para 2022.

R7

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Economia

Confaz divulga nova tabela a partir de novembro com preços de combustíveis; novos valores para comercialização de gasolina, diesel, etanol e mais

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) divulgou, nesta segunda-feira (26), nova tabela de preços de referência dos combustíveis, que estabelece mudanças no PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) para os combustíveis em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

A medida foi publicada hoje no DOU (Diário Oficial da União) e terá validade a partir do dia 1º de novembro.

Em São Paulo, o preço de referência da a gasolina comum, assim como a premium, ficará em torno de R$ 4,1599 por litro. Já o preço do diesel vai a R$ 3,3163, aproximadamente, a partir do mês que vem.

No Rio de Janeiro, o preço de referência da gasolina comum passará a ser de R$ 4,7330 por litro, enquanto que a gasolina premium ficará em R$ 5,5199. O preço do diesel vai a R$ 3,3700.

O PMPF serve como parâmetro para a cobrança do ICMS retido pela Petrobras no ato da venda dos combustíveis aos postos de gasolina. Além da gasolina, a tabela do Confaz traz os preços de referência do diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene da aviação, etanol, gás natural veicular (GNV), gás natural industrial e óleo combustível.

R7

Opinião dos leitores

  1. Campina Grande a gosolina é R$4,05 em Mamanguape R$ 4,15
    Natal = R$ 4,68
    Pq tanta diferença entre estados vizinhos?

    1. Rogério, dá uma passadinha lá no Sindposto, lá eles vão tirar todas as suas dúvidas.
      Todas!!

  2. ANOTEM!!!
    VEM AÍ MAIS UM RECORD NA ARRECADAÇÃO ESTADUAL.
    pagar os atrazados que é bom, nada.
    Cadê o dinheiro que Bolsonaro mandou??
    Cadê o dinheiro dos respiradores??
    Volta ou não volta??

  3. No RN pagamos 29% de ICMS. Nesse percentual tem 2% para o fundo de combate a pobreza, e aí eu pergunto, como é gerido esse fundo?? Alô Ministério Público, cadê vocês?

    1. So entrar no Site do CONFAZ… aqui continua sendo a tabela mais cara do País. Obvio que é interesse do governo estadual manter a tabela alta pra os bestas pagarem mais impostos de ICMS. O RN tem um futuro triste, pois perde e muito para os Estados vizinhos. Quem quer investir num Estado caro e que nao da retorno pra investimento?? O besta do produtor quando compete com o frete de um Estado como PB so sai perdendo. Coloquem mais 4 anos de PT aqui e quero ver como vai se pagar folha de pagamento com milagre. E ainda tem um que fala em energia eolica pra bancar passagem de onibus… kkkkkk

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Economia

Alimentos puxam alta de preços em setembro, aponta o IBGE

Foto: © Antonio Cruz/ABr

O grupo de despesas com alimentação e bebidas teve uma alta de preços de 2,28% em setembro, e foi o principal responsável pela inflação oficial no mês, de 0,64%. A alta dos alimentos foi maior do que a observada em agosto, de 0,78%.

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta dos alimentos ocorreu principalmente por causa da refeição dentro do domicílio, que subiu 2,89%. Entre os produtos com maiores aumentos de preço estão o óleo de soja (27,54%) e o arroz (17,98%). O tomate teve alta de 11,72%; o leite longa vida, 6,01%, e as carnes, 4,53%.

“O câmbio num patamar mais elevado estimula as exportações. Quando se exporta mais, reduz os produtos para o mercado doméstico e, com isso, temos uma alta nos preços. Outro fator é a demanda interna elevada, que por conta dos programas de auxílio do governo, como o auxílio emergencial, tem ajudado a manter os preços num patamar elevado. No caso do grão de soja, temos ainda forte demanda da indústria de biodiesel”, explicou o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov.

Outro grupo de despesas com impacto importante na inflação em setembro foi o de transportes (0,70%), cuja alta de preços foi puxada pela gasolina (1,95%), óleo diesel (2,47%), etanol (2,21%) e passagens aéreas (6,39%).

Também tiveram altas de preços os grupos artigos de residência (1%), habitação (0,37%), vestuário (0,37%), comunicação (0,15%) e despesas pessoais (0,09%).

Por outro lado, saúde e cuidados pessoais teve deflação (queda de preços) de 0,64%, principalmente devido ao item plano de saúde, cujos preços recuaram 2,31% devido a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de suspender até o fim do ano os reajustes dos planos. Educação também teve deflação de 0,09%.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Manoel! A Dilmanta mantinha os preços artificialmente. A energia era subsidiada, os combustíveis com preços mantidos pela "caneta", contribuiram para enormes prejuízos na Petrobras e o consumo mantido com renúncia de tributos na linha branca, automóveis, etc…
    Atualmente são preços de mercado que podem ter variações, para cima ou para baixo, com as cotações internacionais.
    PS: a matéria tela não cita inflação de 17% nesse ano. Vc viu esse índice aonde?

  2. Eu como bom PATRIOTA ñ estou preocupado nem com o preço do feijão muito menos com o do arroz. Tenho histórico de atleta e cultivo bons hábitos. Agora se preço do CAPIM estivesse aumentado, ai realmente eu estaria preocupado. Rumen vazio ñ para em pé.

    1. Nem capim tem mais pro gado e jumentos comerem. O Fogo acabou com tudo!

    2. Vc não reclamou da inflação de 11% de Dilma mais quer fazer drama da inflação de 2,5% de Bolsonaro, isso após meses de deflação na pandemia, seja honesto e pare de fake news.

    3. Pois é Luciano Gado
      Era 11% com o povo consumindo. Hoje temos a maior inflação para um mêsem 17% sem ninguém com dinheiro pra nada.
      Sópra te recordar. Com Dilma o dólar era 2,70, a gasolina 2,90, o kg de arroz 2 reais, feijao 3 reais e o capim sobrava.

    4. Mané voltou, junto com entregador de pizza e cabeça cheia de chifre, dava um trio certinho, defendendo a quadrilha dos PTralhas e de LULADRAO. Kkkk

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Economia

Aumento nos preços de material de construção pode levar à redução das obras no país, alerta Câmara Brasileira da Indústria da Construção

Foto: Reprodução

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entregou ao governo federal um documento sobre aumentos abusivos no preço de materiais de construção durante a pandemia de Covid-19. O material foi encaminhado à Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, e ressalta a elevação de custos do setor e o desabastecimento. A entidade afirma que o cenário ameaça o setor de construção civil e poderá levar à redução no ritmo de obras e comprometer programas de habitação popular.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o aumento nos preços é resultado da falta de oferta de produtos em quantidade suficiente para atender o mercado. Segundo ele, empresas criaram um desequilíbrio artifical no mercado.

No documento, são apresentados documentos, cotações e declarações para acionistas de indústrias do setor. Segundo a CBIC, houve interferência no mercado por parte de uma siderúrgica, além do posicionamento de uma entidade da indústria do cimento declarando que o setor possui 45% de capacidade ociosa e que está aproveitando para recuperar preços.

O levantamento ainda traz correspondências enviadas por diferentes fabricantes de insumos comunicando aumentos idênticos nos preços dos mesmos produtos, simultaneamente, para a mesma região, o que poderia caracterizar manipulação de mercado.

De acordo com a entidade, o cenário de aumento dos preços e desabastecimento terá uma série de consequências, como desemprego, aumento do custo das obras públicas e dificuldades para viabilização do programa Pró-Brasil, criado para impulsionar obras em infraestrutura.

— A consequência imediata será a redução do ritmo das obras e o desemprego de funcionários — avalia o vice-presidente da área de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entregou ao governo federal um documento sobre aumentos abusivos no preço de materiais de construção durante a pandemia de Covid-19. O material foi encaminhado à Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, e ressalta a elevação de custos do setor e o desabastecimento. A entidade afirma que o cenário ameaça o setor de construção civil e poderá levar à redução no ritmo de obras e comprometer programas de habitação popular.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o aumento nos preços é resultado da falta de oferta de produtos em quantidade suficiente para atender o mercado. Segundo ele, empresas criaram um desequilíbrio artifical no mercado.

No documento, são apresentados documentos, cotações e declarações para acionistas de indústrias do setor. Segundo a CBIC, houve interferência no mercado por parte de uma siderúrgica, além do posicionamento de uma entidade da indústria do cimento declarando que o setor possui 45% de capacidade ociosa e que está aproveitando para recuperar preços.

O levantamento ainda traz correspondências enviadas por diferentes fabricantes de insumos comunicando aumentos idênticos nos preços dos mesmos produtos, simultaneamente, para a mesma região, o que poderia caracterizar manipulação de mercado.

De acordo com a entidade, o cenário de aumento dos preços e desabastecimento terá uma série de consequências, como desemprego, aumento do custo das obras públicas e dificuldades para viabilização do programa Pró-Brasil, criado para impulsionar obras em infraestrutura.

— A consequência imediata será a redução do ritmo das obras e o desemprego de funcionários — avalia o vice-presidente da área de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge.

Yahoo Notícias, com Extra

 

Opinião dos leitores

  1. Atenção donos de lojas de material de construção, eu não vou reduzir os impostos pq preciso emplacar o Renda Brasil pra me reeleger, mas peço aos senhores que sejam patriotas e reduzam os preços de material de construção. Afinal, vcs precisam me ajudar a completar minha carreira de político.
    Tálkey!?

    1. Bom dia Sr. Santos e comentaristas.
      Parece que Vc e sua turma de esquerda estão com INVEJA do Bolsonaro. Vc não sabe o que é democracia e economia de mercado. Esqueceu que na crise de 2009 (a MAROLINHA), o Lula reduziu drasticamente os impostos sobre automóveis, caminhões e utilitários, eletrodomésticos linha,
      branca, material de construção, entre outros. Como Lula foi bonzinho…entulhou as grandes cidades de carros, causando grandes engarrafamentos e aumento da poluição, quebrou os revendedores de carros usados, ajudou as grandes construtoras a construir prédios mais baratos sem que precisassem repassar as economias para quem comprou na planta, prejudicou os prestadores de serviço que consertavam eletrodomésticos, tornando muitos reparos inviaveis e COINCIDENTEMENTE , emplacou a anta Dilma guerrilheira na sua sucessão…quer mais???

    2. Sr. GCF, a crítica é a quem disse na campanha que "não dava pra continuar pagando tanto imposto" e conseguiu se eleger.
      Mas todos sabemos que uma coisa é ser a pedra e outra é ser a vidraça, só que nesse caso , especificamente, ele nem precisa explicar, pq já tem quem ataque outra situação por ele tentando mudar o foco da situação atual.

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Economia

Ministério da Justiça notifica supermercados por alta nos preços dos alimentos

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Após as manifestações públicas do presidente Jair Bolsonaro, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, notificou hoje as principais empresas e associações ligadas à produção e distribuição de alimentos da cesta básica. Todos terão cinco dias para responder aos questionamentos.

Paralelamente, a Senacon convidou os ministérios da Agricultura e da Economia para discutir medidas que possam mitigar o “aumento exponencial nos preços de alimentos que compõem a base alimentar dos brasileiros”.

A titular da secretaria, Juliana Domingues, entende que as notificações são necessárias para identificar claramente as causas dos reajustes, especialmente do arroz. “Não podemos falar em preços abusivos sem antes avaliar toda cadeia de produção e as oscilações decorrentes da pandemia”, disse ela.

Por essa razão, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) expediu ofícios para o levantamento de dados que são necessários para aferir qualquer abusividade.

Os supermercados terão que listar quais os produtos da cesta básica que tiveram maior variação no último mês e os três itens com maior reajuste. Também vão ter que mencionar os três principais fornecedores desses produtos, bem como o preço médio praticado por esses fornecedores nos últimos seis meses.

As informações devem ser acompanhadas das notas fiscais que comprovem os valores informados.

Já as cooperativas foram questionadas sobre eventuais variações nos custos de produção, como combustível, frete, defensivos e fertilizantes. Também foram encaminhadas perguntas sobre os volumes e preços da safra 2019/2020, bem como eventuais dificuldades para a compra de insumos.

A Senacon pediu ao Ministério da Economia que estude alternativas que permitam maior competitividade e oferta aos consumidores, “privilegiando valores como a livre iniciativa e incentivo à concorrência”. Bolsonaro chegou a falar em facilitar as importações de arroz.

“A Secretaria considera como positiva a articulação entre o Ministério da Economia e o MAPA (Ministério da Agricultura) no sentido de facilitar a importação ou gerar mais competitividade nos produtos afetados”, informa o órgão, que já está mapeando as causas do aumento nos preços.

Havendo indícios concretos de aumentos injustificados e, portanto, abusivos, a Senacon informou que poderá sancionar administrativamente os incidentes como infrações aos direitos dos consumidores. As multas, segundo o órgão, podem passar de R$ 10 milhões.

A Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), cujos dirigentes se reúnem hoje com Bolsonaro, está entre os notificados. Os demais são: Urbano Agroindustrial, Cooperativa Agroindustrial, Cooperja, Grupo Nelson Wendt, Grupo Ceolin, Caal, Guacira alimentos, Brejeiro, São João Alimentos, Cooperja – Cooperativa Agroaceleradora e Cooperativa Juriti.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente o verdadeiro patriotismo passa longe de alguns cidadãos e de alguns empresários brasileiros ( digo alguns, pois sempre existem as honrosas exceções), muito ao contrário de outros países desenvolvidos, onde quem tinha condições deu sua contribuição nessa horrível pandemia .

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Economia

Petrobras reduz preços da gasolina e do diesel em 5% nas refinarias

FOTO: GETTY IMAGES

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (8) que reduzirá os preços médios do diesel e da gasolina em 5% nas suas refinarias a partir de quarta-feira (9). A decisão surge na esteira de uma queda acentuada nas cotações do petróleo no mercado internacional.

Na semana passada, a Petrobras já havia reduzido o valor do diesel, o combustível mais consumido do país, em 6%. Na mesma oportunidade, a empresa havia cortado o valor da gasolina em 3%.

A redução desta semana foi anunciada após o preço do petróleo Brent cair mais de 5%, para menos de US$ 40 por barril nesta terça-feira, pressionado por preocupações sobre a demanda à medida que infecções por coronavírus crescem pelo mundo.]

Com a redução, o novo preço do diesel na refinaria será de cerca de R4 1,6255 o litro, o menor desde o início de julho. No caso da gasolina, a cotação reajustada será de R$ 1,6813, o menor patamar desde o final de julho.

No ano, a queda acumulada aumentou para cerca de 30% no caso do diesel, e para aproximadamente 12%, para a gasolina, conforme dados da Petrobras.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos, no entanto, não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de biocombustíveis.

Reuters

 

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Economia

Índice de Preços ao Consumidor(IPC) e Cesta Básica de Natal registram alta em junho

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou no mês de junho, uma variação positiva de 0,32% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 1,65%, nos últimos doze meses (julho/19 a junho/2020) atingiu 3,33% e 492,64% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,40% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Óleos e Gorduras (4,37%), Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (3,41%), Enlatados e Conservas (2,38%), Carnes (2,03%), Frutas (1,78%) e Bebidas e Infusões (1,76%).

Já o grupo Artigos de Transporte apresentou neste período uma variação positiva de 1,18% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Combustíveis (Veículos) (5,59%). O grupo Despesas Pessoais apresentou uma variação positiva de 0,22%. O item que mais contribuiu para esse aumento de preço foi: Recreação (0,44%).

Cesta Básica:

O custo da Cesta Básica teve uma variação positiva de 0,77% em relação ao mês anterior. Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, nove tiveram variação positiva: Arroz (8,27%), Açúcar (4,66%), Margarina (4,40%), Tubérculos (3,37%), Feijão (3,04%), Frutas (3,00%), Farinha (2,21%), Carne de Boi (1,46%) e Café (0,20%). As variações negativas ocorreram nos quatro produtos restantes: Legumes (-13,32), Óleo (-2,83%), Leite (-0,96%) e Pão (-0,32%).

O custo com alimentação por pessoa foi de R$403,02. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.612,08. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes, dentre outros o dispêndio total seria de R$ 4.971,04.

INFLAÇÃO NATAL

Junho de 2020

Variação no mês: 0,32%

Variação no ano: 3,33%

IPC MENSAL – 2020

Jan 0,72%

Fev 0,29%

Mar 0,51%

Abr 0,03%

Mai -0,23%

Jun 0,32%

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Finanças

Auditoria do TCE-RN aponta preços acima do valor de mercado para leitos de Covid-19 no hospital da Liga

Auditoria realizada pela equipe técnica da Diretoria de Administração Direta do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) identificou que o custo com leitos de UTI, em contrato firmado entre o Governo do Estado e a Liga Contra o Câncer, está acima do preço de mercado. Cada leito custará R$ 3,2 mil no contrato com a Liga, o que significa mais que o dobro do gasto com leitos de UTI de perfil semelhante, segundo comparação feita pelos auditores.

O conselheiro Gilberto Jales, relator do processo, determinou, em despacho assinado nesta segunda-feira (18/05), a notificação da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) para que, num prazo de cinco dias, apresente esclarecimentos acerca dos achados da auditoria. “Não há dúvida de que a atuação deste Tribunal de Contas deve operar com a pertinente cautela nesse contexto de estado emergencial provocado pela pandemia do COVID-19, a fim de não prejudicar o interesse maior de assistência à saúde pública, mas sem olvidar a competência fiscalizatória afeta a este órgão de controle, com o poder-dever de agir nas situações identificadas com a necessidade de correção a fim de evitar mal ainda maior ao interesse público, primando pela eficiência dos atos de gestão”, apontou o relator.

No contrato com a Liga Contra o Câncer, o Estado irá desembolsar R$ 20,5 milhões, na primeira etapa, para pôr em funcionamento 20 leitos de UTI adulto e 20 leitos de enfermaria. Caso haja a necessidade, o contrato prevê a efetivação de mais 20 leitos de UTI, numa segunda etapa, pelo valor de R$ 14,3 milhões. Na primeira fase, R$ 18 milhões são destinados aos leitos de UTI. O restante, R$ 2,5 milhões, custeará a compra de equipamentos e montagem da estrutura. Cada leito de UTI custa R$ 3,2 mil, enquanto o leito de enfermaria sairá por R$ 1,8 mil. O preço do leito de UTI se mantém na segunda fase.

Contudo, o Estado firmou outros contratos para aumentar a quantidade de vagas disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus. São 10 leitos de terapia intensiva para o Hospital da Polícia Militar, com um custo total de R$ 2,7 milhões, ou R$ 1,5 mil por leito. Em uma outra contratação, o Governo irá gastar R$ 1,9 mil por cada leito de UTI, sendo 20 no Hospital João Machado e 10 no Hospital Alfredo Mesquita Filho. Além disso, no vínculo com a Liga Contra o Câncer, será de responsabilidade do Estado a disponibilização de ventiladores mecânicos, fundamentais para o tratamento contra a Covid-19, ao passo que nos demais a responsabilidade é dos contratados.

“Assim, na situação apresentada, os valores pactuados junto à Liga Norte-Riograndense revelam-se elevados diante das outras contratações apresentadas e, embora a Lei Federal nº 13.979/2020 permita que o poder público contrate por valores superiores aos dos praticados no mercado, essa permissão ocorre quando demonstrada claramente a necessidade, o que não aparenta ser o caso descrito”, aponta a auditoria.

Segundo o relatório de auditoria, um dos parâmetros utilizados pela Secretaria Estadual de Saúde foi o valor das contratações realizadas em outros estados. A Sesap considerou, por exemplo, que o Hospital de Campanha do Estado de Goiás teria um custo médio de R$ 1,6 mil por leito, sem a inclusão de insumos e outras despesas. Porém, a equipe técnica do TCE verificou que o contrato para o Hospital de Campanha em Goiás inclui todos os gastos, ao contrário do que levou em conta a Secretaria de Saúde do RN. Situação semelhante ocorre com o Hospital Espanhol, em Salvador, e o Hospital de Campanha do Ceará.

Obras físicas

Outro ponto a ser esclarecido, no entendimento dos auditores, é a previsão, em contrato, de repasse de recursos públicos para custear as obras físicas do local que receberá os leitos de terapia intensiva. A previsão, na primeira etapa, é de um repasse de R$ 1 milhão, saltando para R$ 2 milhões na segunda etapa. Não há previsão legal para esse tipo de repasse, de acordo com o corpo técnico.

“Nesse sentido, ressalta-se a ausência de previsão legal específica que permita ao contratante, no caso, a SESAP, executar despesa pública para custear obras nas instalações físicas da contratada, a LIGA, em benefício futuro da entidade privada e que não integrará o patrimônio público ao final da vigência de 180 dias do contrato. Em outras palavras, a estrutura física será construída com recursos públicos e, ao final do contrato de 180 dias, será revertida exclusivamente para utilização da entidade privada”, explica o relatório de auditoria.

TAC

O relator determinou também a intimação do Ministério Público do Estado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Federal, com os quais o Governo do Estado assinou Termo de Ajustamento de Conduta para a expansão dos leitos públicos de UTI. “Levando-se em conta que o presente contrato decorre de Termo de Ajustamento de Conduta firmado perante outras instâncias de controle, entendo pertinente a cientificação dos órgãos que mediaram esse compromisso”, considerou.

 

Opinião dos leitores

  1. O governador de Minas Gerais construiu um hospital de campanha por pouco mais de 5 milhões com mais de 700 leitos.

    Precisa dizer mais alguma coisa?

  2. Falei sobre isso ontem. Em um outro comentário. CPI JÁ para esse governo de Fatima Bezerra. Ministério público precisa se pronunciar.

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Saúde

Prefeitura de Natal contrata sem licitação R$ 19,1 milhões em técnicos para o hospital de campanha em coleta de preços sem divulgação

O Blog do Dina – por Dinarte Assunção, noticia nesta terça-feira(14) que a gestão do prefeito Álvaro Dias, de Natal, contratou por R$ 19.158.626,40 a empresa T&N Saúde para ofertar profissionais terceirizados para combater a pandemia de covid-19.

A contratação foi sem licitação em razão de decreto de calamidade. A empresa foi escolhida entre seis após coleta de preços. Essa fase, no entanto, não teve publicidade na imprensa, apenas no Diário Oficial do Município. Matéria completa aqui.

Veja mais: Empresa contratada por R$ 19 milhões para hospital de campanha de Natal diz não saber principal informação do contrato

Opinião dos leitores

  1. Não tem mais o que comentar, pois governadores e prefeitos que nunca se preocuparam de verdade com a saúde do povo estão agora ajudando a decretar a falência do país. O Brasil precisa saber qual "ôba ôba" será a bola da vez, pois é preciso que as torcidas se preparem com antecedência.

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Economia

Petrobras reduz preços da gasolina em 12% e do diesel em 7,5%

Foto: Leandro de Santana/Agência Pixel Press/Estadão Conteúdo

A Petrobras informou que a partir desta quinta-feira (19), vai reduzir preço da gasolina em 12%, depois de ter anunciado, na semana passada, queda de 9,5% para o combustível. O preço do diesel terá queda de 7,5%, acima da redução de 6,5% ocorrida na semana passada.

Os preços dos combustíveis da Petrobras seguem a política da empresa de repassar para o mercado a paridade com o preço internacional.

Desde o último final de semana, o petróleo acelerou o processo de perda de valor, agravado na terça pela fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de prováveis medidas adicionais para conter o coronavírus,como a proibição de voos vindos do México e Canadá, depois de já ter fechado outras fronteiras.

A notícia afeta ainda mais o fluxo de transporte no mundo, já bastante restrito por causa da pandemia. A gasolina, junto com o diesel e o QAV (querosene de aviação) são responsáveis por 60% do consumo global de petróleo.

A Petrobras informou ainda que vai reduzir o preço do diesel marítimo em 7,7% e das térmicas em 7,6%, para o diesel S500, e em 7,8% para as unidades que utilizam S10.

De acordo com o analista Thadeu Siva, da INTL FCStone, o preço da gasolina caiu R$ 0,1820 e o diesel automotivo R$ 0,1330 nas refinarias.

“Estamos calculando o valor exato da paridade agora, mas a janela de importação segue aberta”, disse Silva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. “A redução segue a estratégia de suavizar os movimentos do mercado internacional, repassando aos poucos a queda, o que preserva a margem e evita novos reajustes no caso de uma retomada”, explicou.

No início da semana, o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, já havia previsto que, quando o petróleo ultrapassasse a barreira dos US$ 30 o barril, como ocorreu na terça, a estatal teria que anunciar uma nova queda de preços dos combustíveis, o que seria coerente com a sua política de preços baseada paridade internacional.

Estadão e R7

 

Opinião dos leitores

  1. 9.5% semana passada que ainda não chegou nas bombas….
    Agora 12% que tbm não vai chegar nas bombas….
    Se fosse aumentar já tinha chegado nas bombas…..
    Não está adiantando nada baixar combustível!!

  2. Esses donos de postos são Pelés colocando faixas de promoção e o Procon de boca fechada. Cadê a imprensa!

  3. Procon Natal mais uma vez não faz nada, fica tacando multa em pequenas empresas, enquanto os postos de gasolina faz e Diz faz e nada acontece, vai sobra para o prefeito, nas urnas verá

  4. Será que tem PROCON em Natal?
    Não vejo redução e os preços parecem combinados entre donos de postos de combustíveis.

  5. Os dois últimos aumentos já somam 21% e nos postos baixaram só 8 centavos, precisa o Procon que não faz nada começar a trabalhar. O diretor deu uma entrevista e perguntaram sobre o abuso no combustíveis ele deu a seguinte resposta"o momento agora e cuidar do conoravírus" estamos lascados.

  6. se o povo fosse esperto completaria os tanques e seguraria durante a quarentena que vai ser estabelecida… uma hora os postos vão ter que baixar, ou vão morrer com o combustível em estoque? rs

  7. Duvido muito o natalense ver a redução de preços nas bombas…. a ganância entre distribuidoras e postos é muito grande….

  8. Acho que precisa avisar aos postos de Natal! A redução anterior ainda não chegou nas bombas, imagine essa!

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Saúde

Amazon remove anúncios de vendedores que aumentam preços de álcool em gel

Foto: Pixabay/Divulgação/Reprodução

A Amazon começou a remover anúncios de vendedores que aumentaram repetidas vezes os preços de álcool em gel diante da pandemia do coronavírus (Covid-19). O preços de anúncios chegaram a subir, por exemplo, de 8 dólares para 70 dólares.

Os vendedores que não tiveram anúncios removidos foram alertados para parar o aumento de preços de álcool em gel. Caso contrário, a empresa irá bloquear essas contas.

A atitude não é só da Amazon. eBay, Walmart e outras empresas de comércio eletrônico também tentam conter o aumento de preços em face da crise global de saúde pública causada pelo Covid-19, de acordo com reportagem do jornal americano The New York Times.

Após as medidas da Amazon, os preços voltaram a cair. Além dos potes de álcool em gel, que voltaram para a casa dos 20 dólares, as máscaras faciais também tiveram aumento. Elas chegaram a custar mais de 150 dólares entre o fim de fevereiro e o começo de março, mas agora estão abaixo dos 100 dólares — antes do coronavírus, o preço era de cerca de 70 dólares.

No Brasil, a procura online por álcool em gel também disparou nos últimos dias. Um levantamento do site e app comparador de preços Zoom mostra que o crescimento nas pesquisas pelo produto foi de 158% entre os dias 1º e 11 de março. As máscaras tiveram aumento de 37% nas pesquisas. No Google Trends, site do Google mostra tendências de pesquisas na internet, o interesse por álcool em gel é oito vezes mais do que no começo deste ano.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Não é só álcool gel que subiu… Hj de manhã comprei um pacote com 50 máscaras a R$ 62,00…. Antes custava R$ 25,00. Um cliente anunciou que dois dias antes comprou um pacote com 100 máscaras a R$ 43,00. E subiu (e sumiu tb) o preço dos demais produtos…. olha aí a especulação monetária diante da doença…

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Diversos

Preços de alimentos no mundo caem afetados pelo coronavírus

Foto: Pixabay

Os preços globais de alimentos caíram em fevereiro, após quatro meses de aumentos sucessivos, com a disseminação do coronavírus impactando a demanda por alguns produtos, informou a agência de alimentos da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira.

O índice de preços dos alimentos da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, teve média de 180,5 pontos no mês passado, queda de 1% ante janeiro.

A FAO também aumentou levemente sua previsão para a produção de cereais, prevendo uma safra totalizando cerca de 2,719 bilhões de toneladas em 2019, acima de uma previsão anterior de 2,715 bilhões e cerca de 2,3% superior à safra de 2018.

O índice de preços de óleo vegetal caiu 10,3% em relação a janeiro, devido a uma queda nos preços do óleo de palma, enquanto o índice de preços de cereais recuou 0,9%, com os preços internacionais de todos os principais cereais, exceto arroz, em queda.

A FAO disse que a disseminação do coronavírus contribuiu para a queda nos preços de ambos os índices, em meio a temores de que o surto desencadeasse uma desaceleração global.

O coronavírus também atingiu o índice de preços da carne, que caiu 2% no mês devido às menores importações da China, epicentro da epidemia, que até agora já infectou pelo menos 95.300 pessoas em todo o mundo e causou mais de 3.200 mortes.

O índice de preços dos laticínios subiu 4,6%, impulsionado pelo aumento do queijo devido a uma queda nas exportações de Nova Zelândia e Austrália.

Já as cotações do leite em pó caíram devido à desaceleração das compras da China, o maior importador do mundo, devido a atrasos no manuseio de cargas nos portos, afetados pela disseminação do coronavírus, informou a FAO.

Por outro lado, o índice de preços do açúcar subiu 4,5% no mês, atingindo seu nível mais alto desde maio de 2017, principalmente por perspectivas de menor produção na Índia e prolongada seca na Tailândia – dois dos principais países produtores de açúcar.

A FAO também divulgou uma nova previsão para a produção mundial de cereais, dizendo que os mercados globais devem permanecer bem abastecidos, cobrindo confortavelmente a previsão de crescimento no consumo.

A previsão preliminar para a produção de trigo em 2020 é de 763 milhões de toneladas, praticamente estável em relação ao nível quase recorde registrado em 2019.

R7, com Reuters

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Esporte

Streaming de esportes DAZN reduz preços para crescer no Brasil

Bruno Rocha, VP executivo do DAZN: estratégia é expandir a base de assinantes no país. Foto: (DAZN/Divulgação)

O DAZN, considerado o maior serviço de streaming de esportes do mundo, se prepara para crescer no Brasil. A empresa anunciou um novo posicionamento de preço, com redução da mensalidade para o início de 2020, de 37,90 para 19,90 reais, além do contrato de exclusividade de transmissão do Campeonato Paranaense de Futebol.

“Nossa empresa está em uma fase de crescimento único. Temos como foco acelerar a expansão no Brasil, ganhando escala de forma bastante rápida”, afirma Bruno Rocha, vice-presidente executivo do DAZN no país.

A plataforma de streaming de esportes tem apenas três anos de existência e já é considerada a maior do gênero no mundo. O DAZN já entregou 450 milhões de horas de conteúdo ao vivo. Embora a empresa não abra números, estima-se que já tenha atingido oito milhões de assinantes globalmente, segundo fontes do mercado.

No Brasil, o aplicativo chegou em maio e o Campeonato Paranaense será o primeiro torneio regional a ser exibido na plataforma. “Trata-se da maior cobertura da competição na história, com pelo menos 52 jogos disponíveis para os assinantes DAZN.” Rocha ressalta que o recorde de número de jogos já transmitidos do torneio aconteceu em 2016, com 45 partidas em TV aberta e canais fechados.

A negociação no mundo esportivo é geralmente restrita aos países onde as partidas são transmitidas. No Brasil, o DAZN também transmite a Copa Sul-Americana, a Série C do campeonato Brasileiro, a Série A do italiano, Ligue 1, campeonato Turco e jogos da Premier League, da Inglaterra.

Além do futebol, o serviço detém direitos para campeonatos nacionais e internacionais de basquete, tênis e lutas.

Rocha garante saber dos desafios de crescer em um cenário em que grandes grupos globais investem no streaming, o que divide a atenção do consumidor. “O consumo de conteúdo de mídia, em todas as áreas, vai caminhar para o streaming. Mas nós queremos ser líderes no esporte e temos condições de atingir essa meta.”

Dentro da estratégia da empresa também está a produção de conteúdo original, feito principalmente por parceiros. Além de documentários, o DAZN investiu na produtora de vídeos de comédia Porta dos Fundos para um conteúdo relacionado ao esporte.

“Queremos criar pontos de engajamento do assinante. Temos feito investimentos para trazer conteúdo novo, diferente, no esporte. Vai ser um laboratório interessante.”

Desafios

O DAZN está em nove países, eo Brasil é um dos que mais oferecem desafios para os planos de expansão da empresa em termos de infraestrutura. “Sem dúvida, a tecnologia é uma das grandes prioridades do DAZN. Se o usuário não tiver uma experiência agradável, ele não volta mais”, diz Rocha.

Conforme o executivo, a infraestrutura do Brasil ainda não é otimizada em todas as regiões e, portanto, os telespectadores não têm as mesmas condições de assistir, com alta definição ou sem interrupções, o conteúdo. “Mas o 5G vai chegar rapidamente a todo o país. Temos feito investimentos fortes em experiência ao vivo para maximizar todas as oportunidades. O avanço da banda larga nos dá animo para continuar crescendo.”

Para ele, o Brasil é um dos mercados com maior potencial mundo. “O brasileiro é apaixonado por esporte e principalmente por futebol. Além disso, a população é jovem e consome novas formas de conteúdo. Queremos colocar o DAZN na página inicial dos celulares.”

Exame

 

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Economia

Para Petrobras, controle de preços de combustíveis não se justifica

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O preço dos combustíveis tem que ser tratado como o de qualquer outro produto e não se deve definir periodicidade para os reajustes. A conclusão é do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco que descartou ainda um controle de preços. Para o executivo, a atual política de preços é positiva para a companhia e para o Brasil.

“Tem periodicidade para o preço da carne. O preço da carne deu um salto com o choque de oferta. E aí? Vamos fazer periodicidade e controlar o preço da carne? Não vai porque o controle de preços pertence ao museu de armas falidas contra a inflação há muito tempo”, disse, durante um café da manhã com jornalistas, na sede da empresa, no centro do Rio.

“Não se justifica nenhum controle de preços de combustíveis, periodicidade. Deixa o mercado livre”.

O presidente disse que não tem “a menor preocupação” com uma possível deflagração de greve dos caminhoneiros, em consequência dos preços do diesel como ocorreu no governo Temer. De acordo com Castello Branco, o problema da categoria é um excesso de oferta dos serviços causada da expansão irresponsável de crédito do BNDES especificamente entre 2008 e 2015.

“No governo Temer uma das respostas [à greve dos caminhoneiros] foi tabelar o preço do frete. O mercado reagiu e as empresas do agronegócio se integraram e adquiriram frotas de caminhões, piorando o problema criado pelos governos anteriores. Existe excesso de oferta, o que vai consumir esse excesso de oferta vai ser o crescimento da economia, gerando maior demanda por carga. O mercado vai se ajustar porque não há mais crédito subsidiado para comprar caminhão”, afirmou.

Segundo o presidente da Petrobras, não adianta seguir o sistema de preços venezuelanos como tentativa de baratear o custo do diesel.“O problema deles [caminhoneiros] é excesso de oferta, se cobramos diesel a preço venezuelano não vai resolver problema nenhum, só vai criar problemas. Eu espero que esse problema tenha sido resolvido, a questão deixada no passado e os preços sejam livres”.

Castello Branco lembrou que os preços do petróleo são livres desde 2002, quando se completou o período de cinco anos estabelecido pela lei do petróleo aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1997. “Então é lei e vamos obedecer a lei”, assegurou.

(mais…)

Opinião dos leitores

    1. Amiguinho, infelizmente, sua fonte de informação é precária. Par além das lambanças da Dilma, Temer mudou e Bolso manteve uma política de preços de combustíveis baseada no dólar. O que houve com o dólar recentemente? Então, temos uma companhia nacional que opera agora em função do dólar para agradar seus acionistas. Mais uma vez, o mercado é mais importante do que você! E tem gente que aplaude…

    2. Lembrando que desde 2007, que essa política de preço vem sendo realizada, após o congresso aprovar e FHC sancionar.

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Economia

Com preços em queda e país registrando deflação, Banco Central deve ampliar corte de juros

Foto: Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo

A inflação ficou negativa em 0,04% em setembro, divulgou o IBGE na manhã desta quarta-feira. Trata-se do menor resultado para um mês de setembro desde 1998 e é a primeira deflação registrada desde novembro de 2018, quando o resultado do mês foi de -0,21%.

Com os resultados de setembro, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 2,89%, muito abaixo da meta do ano, que é de 4,25%. Já o acumulado nos nove primeiros meses de 2019 está em 2,49%.

O resultado ficou abaixo das projeções dos analistas do mercado, que previam ligeira alta, de 0,03% no IPCA de setembro. O resultado da inflação reforça a previsão de um corte maior nos juros pelo Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 30 de outubro.

Os analistas da Capital Economics, que antes do resultado do IPCA previam um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros Selic, agora estimam uma redução de 0,5 ponto percentual, para 5%.

Após a divulgação do IBGE, os juros futuros negociados no mercado financeiro recuaram, sinalizando as novas projeções para a Selic. Os contratos de juros DI para janeiro de 2021, por exemplo, eram negociados a 4,79%, contra 5,09% na véspera.

O resultado do IPCA foi o menor para o mês de setembro desde 1998, quando o índice registrado foi de -0,22.

Em setembro, 10 regiões das 16 regiões pesquisados pelo IBGE apresentaram deflação. No mês anterior, agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), usado nas metas de inflação do governo tinha avançado 0,11%.

O resultado negativo do mês foi influenciado pela deflação dos preços de alimentos e bebidas, com queda de 0,43% no mês. Segundo o IBGE, o índice foi puxado por conta da alimentação fora de casa, que caiu de 0,53%, em agosto, para 0,04%, em setembro. A alimentação em domicílio também caiu (-0,7%) pelo quinto mês consecutivo.

Na cesta de alimentos, a principal queda foi em tubérculos, raízes e legumes (-11,33), hortaliças (-5,05%) e frutas (-1,79%). Segundo Pedro Kislanov da Costa, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços, as quedas ocorreram em função do aumento da oferta de produtos alimentícios, como tomate, batata-inglesa e cebola

– Ainda temos uma oferta elevada desses produtos, essas deflações são por conta de uma oferta excedente no mercado – afirma Kislanov.

Deflação em três grupos

Segundo o IBGE, três dos nove grupos pesquisados apresentaram deflação em setembro. A maior redução veio de artigos de residência, com queda de 0,76%. Já a maior alta foi registrado no grupo de saúde e cuidados pessoais, com variação positiva de 0,58%. O índice foi influenciado pelo reajuste nos preços dos planos de saúde de 7,35%, autorizado em julho pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Entre os itens não alimentícios, o IBGE registrou queda de -2,26% nos preços dos eletrodomésticos. Uma das razões para a deflação no período pode ser a realização da Semana Brasil, campanha que ofertou descontos e promoção no comércio no início de setembro.

– De fato observamos na coleta de preços muitos descontos e promoções dos lojistas, principalmente nas duas primeiras semanas do ano. É uma possibilidade – afirma.

O grupo de transportes ficou estável, mesmo com as altas recentes no preços da diesel e etanol. De acordo com o instituto, no mês, apesar de etanol (0,46%) e óleo diesel (2,56%) terem apresentado alta, o resultado foi puxado com a queda da gasolina (0,12%).

Energia elétrica ficou estável

Já a inflação da energia elétrica se manteve estável se comparável ao mês anterior, interrompendo dois meses consecutivos de alta. O desempenho se deu em virtude da manutenção da bandeira tarifária vermelha, que representa uma cobrança extra de R$ 4 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Para outubro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a redução para bandeira amarela, de R$ 3,50. Logo, as contas tendem a ficar mais baratas.

Outros fatores como o reajuste de 2,7% no preço dos combustíveis nas refinarias pode impactar a inflação do próximo mês, o aumento de 4,87% da taxa de água e esgoto no Rio de Janeiro e de 15,3% nas tarifas de energia em em uma das concessionárias em São Paulo podem impactar a inflação no próximo mês.

Nesta semana, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) para a elaboração do Boletim Focus apontaram que a inflação deve encerrar o ano a 3,42%. O percentual é inferior à meta estipulada para o governo em 2019, que é de 4,25%.

O Globo

 

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Economia

ANP se diz atenta quanto a abusos em preços de combustíveis no Brasil

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou, por meio de nota, que está “atenta” para possíveis cobranças abusivas por combustíveis no Brasil. A cotação internacional do petróleo sofreu uma alta depois de ataques a uma refinaria na Arábia Saudita, na semana passada.

Segundo a nota da ANP, os preços no Brasil são “livres, por lei, em todas as etapas da cadeia: produção, distribuição e revenda. Diante de denúncias de preços abusivos, a ANP faz ações de campo para confirmar essas suspeitas. Quando constata a prática de preços abusivos, a agência atua em conjunto com os Procons para penalizar os infratores”.

Na última segunda-feira (16), a Petrobras divulgou nota informando que também está monitorando a cotação internacional do petróleo, mas que, até aquele momento, não havia previsão de reajustar o preço dos combustíveis.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Bg estou vendo um aumento em média de 35 centavos nós preços dos combustíveis hoje, não vi a Petrobrás fala em aumento. O que está avendo.

  2. É um absurdo o gás natural estar cartelizado aqui em nossa região metropolitana…tinha postos de gasolina vendendo esse combustivel na faixa de $ 3.50 e automaticamente aproveitaram no dia de ontem, passou para $ 3,69 em todo os postos que passei para abastecer de Natal a Parnamirim…Agora pergunto? Cadê os Órgãos de defesa do consumidor que não vêem esse absurdo nas costas do trabalhador?

  3. Então, porque o preço do etanol sobe acompanhando o preço da gasolina, se são fontes bem diferentes???

    1. o álcool sobe também pra não servir de alternativa para o abastecimento dos veículos, é somente usura

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