Jornalismo

CENSURA X REGULAÇÃO: Projeto sobre fake news na pauta do Senado divide opiniões; entidades alertam risco em atingir a liberdade de expressão

Foto: Agência Brasil

Está na pauta do Senado desta semana o Projeto de Lei 2.630, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a Lei da Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O texto propõe medidas para combater a desinformação, também conhecida por seu termo em inglês como fake news.

A proposta ganhou força entre os senadores e a defesa dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia. Mas vem provocando intensos debates no Parlamento, na mídia e nas redes sociais. Seus defensores argumentam que o texto será um remédio contra as notícias falsas, problema grave reconhecido mundialmente.

As críticas assumem diferentes tons e vêm de setores distintos, alguns apontando o projeto como “censura” e outras reconhecendo a importância de uma regulação para o tema mas criticando mecanismos no texto que podem atingir a liberdade de expressão.

O projeto estabelece proibições às chamadas “contas inautênticas”, definidas como aquelas que assumem a identidade de terceiros para enganar o público ou que propaguem desinformação. Também são vedados “disseminadores artificiais” não rotulados ou usados para propagar desinformação, definidos como “qualquer programa de computador ou tecnologia empregada para simular, substituir ou facilitar atividades de humanos na disseminação de conteúdo em aplicações de internet”. Também são proibidos os chamados “conteúdos patrocinados” não rotulados.

O PL estabelece que as redes sociais abarcadas (aquelas com mais de 2 milhões de usuários) devem adotar medidas para proteger a sociedade contra a desinformação. Além disso, elenca o que chama de “boas práticas”, como rotular conteúdos desinformativos enquanto tal, interromper a promoção paga ou artificial dessas publicações e o uso de correções de verificadores independentes de fatos.

São estabelecidas obrigações de transparência, como disponibilizar informações sobre números de postagens, contas, disseminadores artificiais e conteúdos patrocinados destacados, removidos ou suspensos. Os relatórios das empresas devem conter também o número de contas inautênticas removidas, número de reclamações recebidas sobre conteúdo ilegal e inautêntico e dados sobre interações com publicações classificadas como desinformação.

Caso as obrigações não sejam cumpridas, o texto prevê uma série de sanções, como advertência, multa, suspensão temporárias das atividades e proibição das atividades no país.

Mais debate

O Comitê Gestor da Internet, órgão multissetorial responsável por diretrizes na área, publicou nota em que pede mais tempo para a discussão do projeto. A entidade enviou ofícios aos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado e aos líderes dos partidos no Congresso Nacional, “recomendando que se ampliem e aprofundem os debates, com a participação efetiva do CGI.br, assim como de todos os agentes interessados, antes que matéria de tamanha relevância para a garantia das instituições democráticas do país seja votada”.

Para o professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Carlos Affonso Souza, a tentativa de votação às pressas é perigosa. Ele entende que a votação desrespeita a consulta pública aberta para receber contribuições à versão da Câmara, de autoria dos deputados Tábata Amaral (PDT-SP) e Rigoni (PSB-ES). “Aprovar o atual texto do PL de modo apressado e no estado em que se encontra é um passo atrás”, disse em sua conta no Twitter.

Apoios

Também em sua conta no Twitter, o autor deputado Rigoni afirmou que “o combate às quadrilhas que disseminam fake news é urgente”, acrescentando que “é preciso que esse combate ocorra dentro dos limites legais, respeitando a liberdade de expressão. Ninguém deve estar acima da Lei”.

Já a deputada Tábata Amaral (PDT-SP), também autora de projeto com mesmo texto na Câmara, declarou em sua conta no Twitter que “o projeto não censura, não quebra a privacidade e nem retira conteúdo do ar. Precisamos de mais transparência e informação nas redes sociais”.

“Esse assunto das fake news precisa de uma solução. A gente precisa pensar em uma Lei. O PL do senador Alessandro terá prosseguimento na Câmara. Quem dissemina fake news tem que ser responsabilizado, assim como as plataformas”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em sua conta no Twitter.

Para a organização Avaaz, hoje as plataformas já monitoram conteúdo sem controle e é preciso dar mais possibilidades aos usuários. “Elas excluem contas, fazem o downgrade (redução da circulação) do conteúdo em seu algoritmo e trabalham com verificadores analisando conteúdo. Mas eles estão fazendo isso com poder quase irrestrito e sem dar aos usuários a chance de procurar reparação. Não há escrutínio público, transparência ou prestação de contas. A desinformação representa uma ameaça crítica à democracia e à segurança das pessoas. Não podemos confiar nas plataformas para fazer isso em uma caixa preta. Precisamos de uma lei que as forcem a lidar com a desinformação de maneira a equilibrar a proteção de todos os direitos”, avalia Laura Moraes, coordenadora de campanhas da Avaaz no Brasil.

Críticas

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fizeram críticas à proposta e à regulação de redes sociais. Em sua conta no Twitter, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-RJ), classificou o projeto de censura. “Quem praticar crime, na internet ou não, que seja punido. Agora, querer disciplinar ambientes de trocas de informações, de transparência, de críticas a tudo e a todos não é correto. Tá na vida pública é para ser checado, criticado”, declarou.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) utilizou sua conta no Twitter para criticar o projeto e convocar seguidores a se manifestarem contrariamente em consulta aberta no site do Senado.

Entidades da sociedade civil criticaram o PL, mas em outra direção. A Coalizão Direitos na Rede, que reúne entidades de defesa de usuários da internet, defende uma regulação das plataformas digitais e o combate à desinformação, mas apontou que o projeto apresenta uma solução equivocada por delegar poder a essas empresas para analisar e classificar conteúdos como desinformativos. Ao criar proibições relacionadas a esse exame de publicações (como as chamadas contas inautênticas) e vincular isso a sanções pesadas, o texto vai estimular que as redes sociais derrubem conteúdos em massa para evitar as punições.

A coalizão avalia que ao tornar uma obrigação o exame dos conteúdos corre-se o risco de relegar isso a sistemas automatizados. “Para ser minimamente possível classificar conteúdo como desinformação, há que se reconhecer a necessidade de análise humana, contextualizada, embasada em pesquisas e fontes diversas. Mesmo após uma análise minuciosa, resta um espaço amplo para variáveis de interpretação dos fatos. Diante da possibilidade de responsabilização das plataformas por analisar o tipo de conteúdo disseminado por cada conta, é provável que as empresas lancem mão de moderação exagerada e automação, o que não está vedado pelas propostas, de forma a aumentar exponencialmente a chance de equívocos e cerceamento do exercício legítimo da liberdade de expressão”, analisa.

A Federação Nacional dos Jornalistas, a Associação Brasileira de Imprensa e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação divulgaram manifesto em que pedem mais debate sobre o tema e alertam para os riscos do projeto atingir a liberdade de expressão ao delegar a entes privados (plataformas e verificadores) a avaliação da veracidade dos conteúdos jornalísticos.

“Alertamos para o perigo que representará para a democracia e para a liberdade de expressão conferir às plataformas privadas da internet a responsabilidade de definir que conteúdos são ou não verídicos, iniciativa que inclusive viola o Marco Civil da Internet. Tampouco podemos acreditar que agências privadas de checagem de notícias podem cumprir esse papel com isenção e neutralidade, ou que seja possível nomear grupos de jornalistas com o poder de classificar conteúdos jornalísticos produzidos por outros jornalistas”, disse.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO PODE SER CONFUNDIDA COM MENTIRAS, CALÚNIAS, INJÚRIA, DIFAMAÇÃO E APOLOGIA A CRIMES DE QUALQUER NATUREZA, ESPECIALMENTE AOS COMETIDOS CONTRA A DEMOCRACIA, AO ESTADO DE DIREITO E AOS SEUS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS.
    HORA DE ACORDAR!!!

    1. Para coibir crimes, recorra-se à Justiça. Censura prévia é ação típica de ditaduras. Ocorre que essa turma de esquerda, que vive falando em "defesa da democracia", gosta mesmo é de uma boa ditadura, desde que sejam eles que escolham o que pode e o que não pode ser feito e dito. Adoradores de ditaduras ao redor do mundo, esses hipócritas estão deixando cair suas máscaras.

    2. Não é exatamente o contrário, vc que se esconde atrás de um pseudônimo que representa o que vc não é, nunca foi e nunca será.
      Quem ama e exalta as Ditaduras constantemente é o seu Mico, sendo seguido pelos seus "Miquinhos Amestrados" por meio do berrante propagado por fábricas de Fakes News turbinados por centenas de robôs que fazem as mentiras se espalharem com uma velocidade incrível.
      Fato esse testemunhado por aqueles que já fizeram parte do esquema e hoje chutados está revelando a trama.
      Vcs vão continuar se fingindo de cordeirinhos inocentes e pacíficos até quando?

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Diversos

‘Morrer de fome ou de vírus’: o dilema de milhões de pessoas, diz economista

Foto: Alex de Jesus/O Tempo

A economista Dalia Maimon Schiray afirma que milhões de pessoas no mundo enfrentam a opção de “morrer de fome ou morrer de vírus” e destaca a necessidade de expandir iniciativas comunitárias e auxílios estatais para enfrentar a pandemia da Covid-19.

Sem essa ação, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) permanecerão reservadas para as “classes médias”, disse Maimon, coordenadora de pós-graduação do Laboratório de Responsabilidade Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista à AFP.

P: Quais são as dificuldades para generalizar o confinamento social no Brasil?

R: Um relatório recente da OIT mostra que existem 1,7 bilhão de pessoas no mundo trabalhando no setor informal, e que para essas pessoas existe uma contradição entre morrer de fome ou morrer do vírus. Se morrer de fome para mim é certo, vou arriscar de não me contaminar pelo vírus e vou trabalhar. As medidas recomendadas pela OMS contra a COVID-19 são principalmente para as classes médias.

Como podemos falar de isolamento social quando a população tem apenas o trabalho como fonte de renda? Temos que ter política de renda, para que as pessoas fiquem em casa. O governo deu 600 reais durante três meses para 50 milhões de brasileiros, mas esse dinheiro não é suficiente para sobreviver. E como vão lavar as mãos as milhões de pessoas que não têm água em seu domicílio?

P: As favelas são as áreas de maior risco?

R: No Brasil 13,6 milhões de habitantes vivem em favelas (…) e cerca de 95% dependem do trabalho para sobreviver. Há uma grande densidade populacional, residências separadas por becos, e grande número de pessoas vivendo no mesmo cômodo. A probabilidade de contaminação é, portanto, maior.

Uma favela, Santa Marta, fez higienização das ruas, e isso evita o contágio. Isso é o que precisa ser feito pelo governo em todas as favelas. No caso do Rio de Janeiro, as favelas são empoderadas com presença de organizações sociais, têm líderes comunitários, [algumas] têm projetos com financiamento internacional e trocam de experiências. Não é o caso da população pobre do interior do país. Como vai levar cesta de alimentos para o interior?

Outro problema, é a educação a distância adotada pelas escolas públicas, porque muitas comunidades não tem internet gratuita. Deveriam pelo menos criar um ou dos pontos para permitir o aceso gratuito. O discurso que ouve em muitas favelas, é para que o setor público invista nelas.

P: No mês passado, o então ministro de Saúde Luiz Henrique Mandetta falou que para combater o coronavírus nas favelas, tem que ter “diálogo” com as milícias ou traficantes que controlam muitas delas. Como você vê isso?

R: Para entrar nessas favelas, tem que passar por eles. Os traficantes não tem contradição com o confinamento. Os milicianos provavelmente sim, porque eles tiram uma porcentagem do comércio local.

O Tempo, via AFP

Opinião dos leitores

  1. Mal colocado isso, a fome atinge a todos da classe baixa, a doença tbm , mas a morte decorrente da doença não acontece a todos, se 80% sai assintomáticas, 20% são sintomáticos, destes, apenas a minoria agrava ao ponto de falecimento.

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Judiciário

Ministro do STJ citou risco de destruição de provas para autorizar buscas contra Witzel

Witzel e a primeira-dama Helena. Foto: VEJA/VEJA

Na decisão em que autorizou a Operação Placebo, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou ter visto risco de destruição de provas e, por isso, justificou as buscas e apreensões cumpridas nesta terça-feira (26).

A operação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada na manhã desta terça e apura suspeitas de desvios na Saúde do RJ para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão – um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC), e outro na casa dele no Grajaú.

Ao autorizar o cumprimento dos mandados, o ministro do STJ também autorizou quebras de sigilo para que os investigadores possam ter acesso ao conteúdo dos equipamentos eletrônicos apreendidos, como celulares e computadores.

Na decisão, o ministro citou que há “alguns investigados com conhecimento jurídico”. O governador do Rio foi juiz.

“O periculum in mora caracteriza-se pelo fato de que eventuais documentos comprobatórios das práticas ilícitas podem ser destruídos pelos investigados, sendo típico que os indícios destes delitos normalmente sejam eliminados pelos seus autores. Ademais, estamos tratando de supostos ilícitos cometidos por alguns investigados com conhecimento jurídico, cuja obtenção de prova torna-se bastante difícil. Assim, a medida cautelar se mostra imprescindível em razão da necessidade de assegurar a preservação de elementos comprobatórios de materialidade e autoria delitivas”, afirmou o ministro do STJ.

Ao pedir ao STJ para fazer as buscas e apreensões, o Ministério Público Federal (MPF) citou a existência de prova robusta de fraudes em ações para o combate ao coronavírus e a participação ativa do governador Wilson Witzel no esquema.

Em sua decisão, Gonçalves afirmou que a Procuradoria Geral da República (PGR) recebeu no dia 14 de maio informações de supostas menções ao governador Wilson Witzel na investigação que levou à Operação Favorito.

A operação foi uma etapa da Lava Jato e prendeu naquele 14 de maio o empresário Mário Peixoto e mais 14 pessoas.

“O novo compartilhamento de provas proveniente da Justiça Federal do Rio demonstra vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira-dama do estado do Rio e as empresas de interesse de M. P. em especial contrato de prestação de serviços de honorários advocatícios entre seu escritório de advocacia e a empresa DPAD SERVIÇOS bem como comprovantes de transferência de recursos entre as duas empresas”, afirmou o MPF ao STJ.

Na decisão, o ministro determinou as seguintes providências:

busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de sete pessoas – entre eles, o governador Wilson Witzel e a primeira-dama, Helena Witzel. O ministro do STJ permitiu inclusive buscas no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, e nas secretarias de Saúde e Fazenda. Foram autorizadas ações ainda no escritório de advocacia da primeira-dama, em duas empresas e no Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS);

autorizou os depoimentos de investigados, entre eles, o governador e a primeira-dama;

apreensão de documentos físicos e eletrônicos que indiquem associação entre os investigados; documentos indicativos de corrupção e ocultação de bens; mídias de armazenamento de arquivos – inclusive celulares;

ordenou que a apreensão de valores em espécie (dinheiro em real ou dólar) seja limitada a R$ 10 mil; que se houver obras de arte, a PF deve providenciar a custódia;

detalhou ainda que os policiais deveriam verificar a existência de cômodos secretos ou salas reservadas nos endereços alvos da ação;

permitiu que o delegado no comando da operação tenha acesso ao “conteúdo dos aparelhos eletrônicos apreendidos, sobretudo dos dados armazenados na ‘nuvem’, através de quaisquer serviços utilizados, notadamente com relação aos aparelhos de telefonia celular, franqueando que esse acesso ocorra inclusive no local de buscas”; e permitiu ainda busca pessoal, ou seja, revista, se houver suspeita de que os envolvidos estejam ocultando provas.

G1

 

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Judiciário

Juiz libera estuprador condenado a 154 anos de prisão por risco de Coronavírus

(Foto: Reprodução)

Parece surreal, mas é verdade. Um juiz do Paraná mandou para casa um preso condenado por 6 estupros e 4 roubos a mão armada. A pena total soma 154 anos de prisão.

Mesmo diante da longa ficha criminal, o magistrado alegou “questões humanitárias”, já que não é recomendado que o preso, de 63 anos, fique “segregado em cela superlotada e sujeita a todas as mazelas que este tipo de ambiente traz”, justificou. O juiz se apoiou ainda na Recomendação n.º 62, do Conselho Nacional de Justiça, em que o ministro Dias Toffoli orienta liberar presos por causa da pandemia do Coronavírus

Não fosse o senso de humanidade com o estuprador de seis mulheres, o preso só conseguiria a progressão ao regime semiaberto em 2028.

Justiça Potiguar

Opinião dos leitores

  1. Sobra senso de humanidade com quem foi desumano com humanos comuns. Queria ver tamanha generosidade se uma das vítimas fosse parente dele ou de outro magistrado. Aí a conversa séria outra. “Dura lex sed lex”? Há controvérsia.

  2. A pergunta que não quer calar: há casos de covid nessa prisão pra esse estuprador ser liberado? Ainda que houvesse, ele poderia ficar confinado na cela, afinal, eh o que todos nós cidadãos de bem estamos fazendo agora: ficamos confinados em casa! Mas aqui no Brasil…

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Finanças

Coronavírus no RN: “Há um risco muito real” de faltarem recursos e infraestrutura caso a disseminação não seja contida com o isolamento social, alerta deputado

Kelps Lima, presidente da Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus da Assembleia Legislativa, após ouvir do secretário estadual de Saúde Pública, Cipriano Maia, que seriam necessários R$ 300 milhões para suprir as demandas de leitos e estrutura para suportar as consequências da COVID-19 no RN, alertou que há o risco de faltarem recursos.

“Há um risco muito real de faltarem recursos e infraestrutura caso a disseminação do Coronavírus não seja contida com o isolamento social. Por isso, entre outras ações, precisamos nos empenhar ainda mais na orientação às pessoas para que fiquem em casa e evitem espalhar a doença para mais e mais cidadãos”, disse Kelps Lima.

Veja mais: Em videoconferência com deputados, secretário de Saúde do RN diz que ainda que seriam necessários R$ 300 milhões para suprir demandas do coronavírus

A Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus da Assembleia Legislativa se reuniu, através de videoconferência, nessa segunda-feira (6), com o secretário estadual de Saúde Pública, Cipriano Maia, para ouvir as ações do Governo do Estado no enfrentamento e combate à Covid-19. Na ocasião, foram feitos questionamentos ao secretário sobre o Hospital de Campanha na Arena das Dunas e seus custos. O secretário disse que tudo está sendo feito com base em estudos técnicos e com acompanhamentos dos órgãos de controle.

Opinião dos leitores

  1. Vai efetivar as ações depois de muitas mortes e obviamente nada poder ser feito, aguenta isso cambada de incompetentes, muito choro, conversa e pouca ação, precisamos de atos, ações concretas e menos discurso.

  2. Com uma governadora incapaz que recebe ordens de uma anta e do maior ladrão do mundo . Que nunca foi educada quanto mais educadora , não aprender nem a comer ou se comportar com representante do povo imagine coisas mais complexas. Estamos cerrados pelas escolhas feitas por pessoas do nível dela . Pena que temos que sofrer por maus escolhas .

  3. Se esse dinheiro não tiver controle, vai ter alguns aproveitadores se aproveitando do momento. Deveria vir os equipamentos, ou seja, o governo federal comprar direto e enviar apenas o material.

  4. Ninguém perguntou ao secretário sobre o pagamento de 10 milhões de reais mensais do arena das dunas por 20 anos, projeto idealizado e executado pelos petralhas, não poderia ser suspenso, pelo menos nessa pandemia. E aplicado na saúde

    1. Bem como qual a razão votaram contra o uso das verbas do fundo partidário e do fundo eleitoral serem usadas na saúde, já que isso seria a bem do povo e combate a pandemia? Onde o uso desses fundos seria contra a democracia?

    2. Esse povo só quer APARECER , cadê que esse BOY abre mão do salário e verbas de gabinete ?????

    3. Quem construiu o estadio foi Rosalba. Ate onde eu sei ela nunca foi do pt.
      Mais um fakementario.

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Judiciário

Covid-19: Justiça manda que filho saia de casa por não observar isolamento e colocar idoso em risco no interior do RN

Foto: Ilustrativa

O juiz Osvaldo Cândido de Lima Júnior, em processo da Vara Única da comarca de Luiz Gomes, atendeu ao pedido de um idoso de 92 anos de idade e concedeu liminar para que o filho fosse afastado do lar, por ele não observar as medidas de prevenção exigidas com a atual pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

O autor afirma que o Ministério da Saúde adotou medidas de isolamento domiciliar, como forma de evitar a disseminação do vírus, e que essa medida foi seguida pelo Município de José da Penha, domicílio do requerente. Acrescentou que apesar disso, seu filho se nega a obedecer ao distanciamento social determinado, permanecendo a realizar suas atividades habituais, impondo risco de contaminação ao pai.

Veja decisão AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

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Clima

Inmet emite alerta de chuva com ‘perigo potencial’ entre esta quinta e fim da manhã desta sexta em todos os municípios do RN

Foto: Ilustrativa

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas intensas, válido das 11h11 desta quinta-feira (2) até as 11h da sexta (3), com perigo potencial, em todos os municípios do Rio Grande do Norte.

O alerta informa que as chuvas terão entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. O Instituto diz que há baixos risco de alagamentos e possibilidade de pequenos deslizamentos, em localidades com áreas de risco.

O Inmet orienta evitar enfrentamento ao mau tempo, observar alterações nas encostas e não utilizar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Opinião dos leitores

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Saúde

Estar em casa não anula risco de contágio por coronavírus; entenda

Foto: Pixabay/Reprodução

O isolamento social é a atitude mais recomendada para frear o avanço do novo coronavírus. Entretanto, apenas ficar em casa não garante que a pessoa esteja totalmente isolada e, por isso, não anula o risco de contágio. O confinamento, também, exige cuidados de higiene e restrição a visitas, por exemplo.

“O risco [de infecção] passa a existir se você está na sua casa, mas recebe visita de amigos, se manda seu filho brincar na casa de colegas, se pega na embalagem que alguém manipulou e essa pessoa estava com as mãos contaminadas”, exemplifica o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

Ele acrescenta que aqueles que saíram de casa – como trabalhadores que prestam serviços essenciais – e não se limparam bem ao voltar, também, podem transmitir o vírus para quem mora com eles.

“Por isso, a higienização daqueles que retornam da rua é essencial”. observa. “Vale separar uma roupa limpa para usar dentro de casa e não entrar com nenhum calçado que foi usado na rua”, aconselha.

Os cuidados de higiene também são fundamentais na hora de receber encomendas, como alimentos solicitados via aplicativo. “Descarte a embalagem plástica, lave as mãos com água e sabão, depois pode comer a marmita à vontade”, orienta o especialista.

Jean cita, ainda, elementos da casa que merecem atenção especial na hora da limpeza: portas de entrada, maçanetas, puxadores. “Devem ser higienizados com frequência”, observa. Para fazer a faxina, podem ser usados produtos como água e sabão, água sanitária e álcool 70% .

Cuidados específicos devem ser adotados com membros da família que fazem parte do grupo de risco da covid-19, por exemplo, idosos e diabéticos e quem tem pressão alta.

“Essas pessoas não devem sair na rua ou receber beijos, abraços e contatos com as mãos. É importante que mantenham dois metros de distância dos outros. Além disso, precisam utilizar copos, pratos e talheres próprios. Roupas de banho, também, devem ser exclusivas”, recomenda.

R7

 

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Diversos

ONU e OMC alertam para risco de ‘escassez de alimentos’ no mercado mundial provocada pela Covid-19

Foto: AFP

Existe um risco de “escassez de alimentos” no mercado mundial por perturbações derivadas da Covid-19 no comércio internacional e nas cadeias de abastecimento, advertiram os dirigentes de dois organismos da ONU e da OMC.

As incertezas “podem gerar uma onda de restrições à exportação” que podem provocar uma “escassez no mercado mundial”, afirmam em um comunicado incomum o chinês Qu Dongyu, que dirige a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o brasileiro Roberto Azevêdo, diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Para os três organismos multilaterais é “importante” garantir os negócios comerciais, “em particular para evitar escassez de alimentos”, afirma o texto.

Os três organismos se preocupam com a “desaceleração da circulação de trabalhadores da indústria agrícola e alimentícia”, que bloqueia várias agriculturas ocidentais, e com os “atrasos nas fronteiras para os contêineres” de mercadorias, gerando “um desperdício de produtos perecíveis”.

Também destacam a necessidade de “proteção” dos trabalhadores do setor para “minimizar a propagação do vírus no setor e manter as cadeias de abastecimento alimentar”.

“Ao proteger a saúde e o bem-estar dos cidadãos, os países devem assegurar que o conjunto das medidas comerciais não perturbe a rede de abastecimento alimentar”, completam os diretores da FAO, OMS e OMC.

“Em períodos como este, a cooperação internacional é essencial” completam.

“Devemos garantir que nossa resposta à pandemia de Covid-19 não crie de maneira involuntária uma escassez injustificada de produtos essenciais e exacerbe a fome a desnutrição”, conclui o texto.

O Tempo, com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente esse corona vírus não escolhe quem atacar… matando pessoas inocentes… se matasse só petralhas e comunista, o Brasil sairia muito melhor dessa crise… bando de abutres.

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Denúncia

FOTO: Em grupo de risco do coronavírus, idosos formam filas em Natal durante vacinação da gripe

Foto: Reprodução/Instagram

Leitora do Blog do BG destaca nesta manhã uma situação alarmante durante a campanha de vacinação contra a gripe iniciada nesta segunda-feira(23). Conforme imagem em destaque, e também com denúncias por outros locais na capital potiguar, notam-se idosos em filas, em plena pandemia de coronavírus.

Vale lembrar que os idosos fazem parte do grupo de risco do coronavírus, que vem fazendo milhares de vítimas fatais pelo mundo. Como bem destacou a internauta, “estas são as medidas sanitárias para os grupos de risco?”.

Outro ponto que vale destaque são os inúmeros alertas divulgados recentemente para o reforço do isolamento social nos próximos dias,  provável período de maior contágio no país do Covid-19, segundo estudos.

Opinião dos leitores

  1. Pq é tão difícil para a PMN espalhar os postos de vacinação nas escolas estaduais, haja vista que estão fechadas?

  2. A governadora do pt luta pela contaminação generalizada, essa fila idealizada por ela, será como uma vitória pra ela

  3. Ora, certamente vários idosos que estão nessas filas serão infectados e podem vir a morrer. A maior parte é formada de aposentados e pensionistas. Morrendo, menos ônus para Estado e União. Horrível.

  4. Absurdo isso!!!! A própria saúde dando péssimo exemplo.. fica um bocado de "dondoquinhas" nas repartições só ditando ordens e fazendo tudo errado. Mas unidades de atendimento fica os pacientes suspeitos nós meios dos corredores sem nenhuma proteção, sem isolamento e transmitindo pra todo mundo. Vai acontecer que muitos profissionais de saúde irão adoecer e não terminar o caos.

  5. Não amigo, apesar do momento, é importante que a campanha aconteça, o que não pode, é deve acontecer, é isso que a fotografia mostra, a gerência dessa ação devia estar atenta a este tipo de problema, procurando minimizar. Por outro lado, os clientes das vacinas não são mais crianças e deveriam colaborar com essa situação. Sou do grupo de risco, fui a dois supermercados, filas enormes e aglomerados, dei meia volta e fui para casa. Essa vacinação ira ocorrer durante toda a semana, de preferência por ordem alfabética.. Inclusive foi divulgado os dias de cada letra.

  6. Quanta falta de organização.
    Falta de respeito para quem um dia carregou este PAÍS nas costas.
    Será que tudo isso não passa de um plano para enfraquecer a melhor idade

  7. um absurdo isso , será que essa campanha não poderia esperar ? , a recomendação é pra ficarem em casa e agora aglomeram idosos , um absurdo.

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Política

Após cumprimentar apoiadores, Bolsonaro diz não se arrepender e que é o responsável caso tenha se contaminado

Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (16) que é um “direito” apertar as mãos de apoiadores e que, caso tenha sido infectado com o novo coronavírus por esse motivo, a “responsabilidade” é dele. “Ninguém tem nada a ver com isso”, declarou.

Bolsonaro deu as declarações em entrevista à Rádio Bandeirantes, um dia depois de descumprir a recomendação de monitoramento dada por médicos em razão da confirmação da contaminação por coronavírus de integrantes da comitiva que viajou com ele aos Estados Unidos na semana passada.

Bolsonaro fez um primeiro teste, com resultado negativo para a presença do vírus, e fará um segundo exame nesta terça-feira (17). Ele foi aconselhado a permanecer no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência, mas descumpriu a recomendação.

No domingo, dia em que o Brasil contabilizou 200 casos do novo coronavírus, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada e participou de uma manifestação a favor do governo, com críticas ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente desceu a rampa do Palácio do Planalto e foi até a grade, onde apertou a mão de apoiadores e tirou “selfies”.

Questionado na entrevista sobre o exemplo a ser dado pelo presidente da República, já que o próprio Ministério da Saúde recomenda evitar aglomerações, Bolsonaro disse que não convocou os atos realizados pelo país e que fez sua parte ao conversar com apoiadores.

“Não convoquei o movimento, tá certo? E tenho a obrigação moral de saudar o povo que foi na frente aqui do Palácio do Planalto, tenho a obrigação. Fui lá e fiz a minha parte, declarou.

“Se eu me contaminei, tá certo? Olha, isso é responsabilidade minha, ninguém tem nada a ver com isso”, disse Bolsonaro.

Segundo o presidente, ele tem o “direito” de cumprimentar as pessoas e não pode “viver preso” no Alvorada.

“Eu não vou viver preso dentro lá do Palácio da Alvorada esperando mais cinco dias, com problemas grandes para serem resolvidos no Brasil. Essa é minha posição. Agora, se eu resolvi apertar a mão do povo – desculpe aqui, eu não convoquei o povo para ir às ruas –, isso é um direito meu. Afinal de contas, eu vim do povo. Eu venho do povo brasileiro”, afirmou.

Bolsonaro afirmou não estar arrependido do seu gesto.

“Querer colocar a culpa de uma possível expansão do vírus na minha pessoa porque eu vim saudar alguns na frente aqui da Presidência da República, num movimento que eu não convoquei o movimento, é querer se ver livre da responsabilidade que é de todos nós”, acrescentou.

Durante a entrevista, ele repetiu o que considera exageros no tratamento ao combate ao novo coronavírus, mesmo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarando que há uma pandemia no mundo.

“Não vamos superdimensionar essa questão. Não pode algumas autoridades começar a proibir isso ou aquilo”, declarou.

Em outro momento da entrevista, voltou a falar em “superdimensionamento”.

“Existe o perigo, mas está havendo um superdimensionamento nesta questão. Nós não podemos parar a economia. E eu tenho que dar o exemplo em todos os momentos. E fui, realmente, apertei a mão de muita gente em frente ao Palácio, aqui na Presidência da República, para demonstrar que estou com o povo. O povo foi nas ruas, você tem que respeitar a vontade popular. Mesmo que o povo erre, você tem que respeitar a vontade popular. Isso é democracia”, declarou.

O presidente disse estar preocupado com o impacto na economia, com possível redução do crescimento do país, em razão de atividades suspensas. Ele considera que há uma “histeria” e criticou a suspensão de campeonatos de futebol.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Impressionante a imbecilidade desses anencéfalos … Como o presidente pode se responsabilizar pelo povo e por um vírus que veio da China … Ora, vão se ferrar seus escrotos hipócritas …

  2. Chego a pensar que nosso presidente é inteligente . Doido ele não é . Vovô já dizia :”:doido é aquele que rasga dinheiro ou come cocô “. Isso certamente ele não faz . Bolsonaro é um ser perigoso . Ele está esticando a corda ao máximo , para um desestruturação institucional . Suas atitudes e declarações me parecem calculadas . Sua postura é de um fomentador do caos . Não acredito que tenha apoio no alto comando das forças armadas para um autogolpe , mas ele nitidamente caminha para isso . O ministro da saúde , que diga-se de passagem tem agido com extrema lucidez , foi desmoralizado pelo presidente ., deveria ter renunciado imediatamente , pela irresponsabilidade do ato do “ MITO “ . O Brasil na hora que maus precisa de união , está dividido e radicalizado . Um presidente despreparado , arrogante e irresponsável . Um indivíduo que não está à altura do cargo que ocupa . Votei nele . Mas não votei para isso . Como sou um otimista , espero que ele reflete e repense sua postura , continuando desse jeito a cousa ao vai ficar boa para nosso país .

  3. Tem que ser interditado. Está absoluta e totalmente louco!!!
    Ele está contaminado e quer que o povo igualmente se contamine…
    Precisa ser tirado do Palácio em uma camisa de força. Urgente!!!

    1. Jurava que era o filho dele o autor de todo o caos, mas o pai parece começar a dar sinais de insanidade.

  4. O problema neném, é que já tem a confirmação que sua equipe tem 10 pessoas infectadas com o virus, então o risco maior aí de vc transmitir.
    Oh cara esperto, esse presidente!
    Já está jogando a responsabilidade nos apoiadores que tocaram nele e não o inverso.
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  5. É engraçado , e o imbecil esqueceu que foi ele que viajou, e pode ter contaminado…PILANTRA BANDIDO

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Polêmica

VÍDEOS: PM youtuber Gabriel Monteiro(RJ) perde porte de arma, enfrenta processo de expulsão da corporação, revela ameaças e risco iminente de morte

Foto: Reprodução

O policial militar Gabriel Monteiro, que é youtuber e um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) no Rio de Janeiro, disse, por meio das redes sociais, que foi informado nesta quinta-feira (05/03) que perdeu o porte de armas. Além disso, ele deve ser expulso da corporação.

“Acabo de ser informado que não tenho mais porte de armas, estou no processo da expulsão da PM porque questionei o Coronel Ibis, ex-comandante-geral da PM, por ter forte contato nas áreas do Comando Vermelho“, escreveu.

O policial ainda reclamou da atitude da corporação: “É chocante lutar contra a corrupção, está me expulsando da PMERJ”, tuitou Monteiro, compartilhando imagem do processo.

O youtuber ainda divulgou um vídeo dizendo que está sendo ameaçado pelo Comando Vermelho e corre risco de ser morto.

Com acréscimo de informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Com o devido pedido de licença ao Sr. Gabriel Monteiro, vez que minha manifestação pode contrariar parte da lógica das condutas pública dele, não poderia me abster de ressaltar que alguns dos seus atos públicos, postados em redes sociais, foram arriscados, já que aparentemente desprovidos de uma reserva de defesa.
    Em introito, cabe ressaltar que as gravações realizadas em público, não ofendem direitos individuais dos entrevistados que, inclusive, participam consensualmente, já que poderiam não participar apenas se afastando. O direito a liberdade de expressão e manifestação de opinião é inalienável, vez que prescrito na Constituição Federal/88 (Arts. 5, IV e 220). Logo, não há ilicitude nas reveladas práticas de entrevistas realizadas pelo Sr. Gabriel. Neste diapasão, acertivamente externar seus pontos de vistas confrontantes com as declarações do entrevistado, não caracteriza constrangimento, vez que ausentes os pressupostos, desde que se abstenha de fazer acusações públicas.
    Por óbvio que congregar 4 milhões de seguidores, apesar de tal fato possuir uma considerável força a uma candidatura legislativa, não reflete garantias a sua integridade física ou jurídica.
    Igualmente cediço, que milhares de brasileiros admiram sua coragem e se fartam ao assistirem as suas publicações de vídeos em que ele promove um "auto esmurrar" da cara desprovida de conhecimentos elementares dos ignóbeis esquerdistas que entrevista.
    Ocorre que o Sr. Gabriel Monteiro, talvez movido pelo singelismo da tenra idade, descuidou-se de associar-se a uma legião de nacionalistas defensores do anti-terror e se expôs "sem colete", a descortinar as mais variadas práticas dos serviçais da Mafia Brasileira, o quinto escalão.
    Diante dos atos em que expôs a integridade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, não deixou outra alternativa às autoridades, senão instaurar procedimento disciplinar. É razoável destacar que qualquer critica que se apresente emoldurada com declarada emoção, sucumbe no descrédito, por evidente parcialidade. Alerto.
    Em semelhante circunstância parece recomendável buscar imunidade no centro do "ninho de serpentes", através de candidatura parlamentar. Ambiente que inadmite concorrência na prática de atrocidades. E, agora, adotar ações preventivas antes de desafiar comparsas dos integrantes da máfia brasileira (que agoniza, mas ainda não está neutralizada).

    Se puder digite no google: artigos hilton vieira falcão

  2. Vai conversar merda lascou se, vai ser expulso da PM e ainda ter que se esconder do CV. Quer um conselho? Aproveite e fuja do País.

  3. Isso é o que ganha quem põe bandido de alto escalão pra se explicar perante a sociedade.
    Esse rapaz corre sério risco de morte.
    Eu sendo ele entraria logo pra política a fim de se resguardar.

    1. Aproveitar para realizar seu maior desejo quenunca foi se policial e sempre quis ser político, adimita!

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Saúde

Risco de transmissão da Covid-19 é maior entre membros de uma família, e isso até é uma notícia boa, diz novo estudo; entenda

Foto: (monzenmachi/Getty Images)

Enquanto a Covid-19 avança para a marca de 100 mil casos confirmados no mundo, especialistas em saúde pública estão correndo para tentar entender melhor como o vírus se espalha pela população. Agora, uma nova análise revelou o que parece ser uma boa notícia: as chances de infecção entre membros de uma mesma família são muito mais altas do que entre um paciente e pessoas que tenham contato com ele fora de casa – o que ajuda a conter o espalhamento do vírus.

O estudo, feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, acompanhou os 10 primeiros casos da doença confirmados em território americano. Os pesquisadores rastrearam todas as pessoas que tiveram “contato próximo” com os pacientes – ou seja, que permaneceram a no máximo 1,8 metros do infectado por um intervalo maior que 10 minutos. Isso levou a um total de 445 pessoas acompanhadas, entre pessoas que moram na mesma casa que os infectados (19), indivíduos que compartilharam espaços com eles fora de casa (204) e agentes de saúde que atenderam os pacientes (222).

Dessa amostragem, apenas duas pessoas acabaram infectadas com o coronavírus – ambas eram parentes que compartilhavam a mesma casa com os pacientes confirmados. Nenhum outro caso testou positivo para o SARS-cov-2019, incluindo cinco pessoas que permaneceram em contato domiciliar com pessoas infectadas por longos períodos.

Os resultados são positivos porque indicam que muitas pessoas que entram em contato com infectados fora de suas casas não acabam infectadas. E também mostra que a epidemia pode ser enfraquecida com medidas de precaução e de higiene, especialmente dentro de famílias com casos suspeitos ou confirmados.

A conclusão da pesquisa também faz sentido: o vírus passa de pessoa para pessoa através de fluídos, como gotículas de saliva. O contato é essencial para que a doença entre no organismo: principalmente através das mãos sendo levadas à boca ou ao nariz. Esses tipos de contato mais diretos se concetram em relações familiares, o que explicaria os resultados.

Mas há ressalvas importantes: o estudo foi feito com uma base de dados pequena: apenas 10 casos (até essa quarta, dia 04, os Estados Unidos já haviam confirmado 138 ocorrências). E o país, assim com a Alemanha, já registrou casos de Covid-19 sem fonte determinada, ou seja, em pessoas que não viajaram para o exterior e nem tiveram contato claro com nenhuma pessoa conhecida que esteve em outro país ou que teve o diagnóstico confirmado. Isso pode indicar que a doença pode sim se espalhar por contatos aleatórios, apesar de parecer bem mais difícil.

Além disso, muitos casos são assintomáticos ou apresentam sintomas leves, principalmente em pessoas mais jovens – mas, mesmo nesses casos, parece ser possível a transmissão do vírus para outras pessoas. Resumindo: não dá para se descuidar.

No Brasil, até agora, são três casos confirmados, todos em São Paulo. Não se conhece nenhum caso de transmissão entre familiares por enquanto – todos parecem ter sido “importados” da Europa, especialmente da Itália, que enfrenta um surto da doença. De qualquer forma, o Ministério da Saúde recomenda precauções, como lavar bem as mãos com água e sabão ou higienizá-las com gel antisséptico; evitar grandes aglomerações e pessoas com sintomas; evitar tocar a boca, nariz e olhos antes de lavá-las e procurar uma unidade de saúde caso sintomas apareçam.

Exame

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Saúde

Organização Mundial da Saúde (OMS) eleva risco da epidemia de coronavírus no mundo para ‘muito alto’

Foto: Sergei Grits/AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto”, o maior possível, o risco mundial da epidemia de Covid-19, a infecção causada pelo novo coronavírus. Nesta sexta-feira (28), a agência de Saúde da ONU disse que há, além de China, casos registrados da doença em outros 49 países.

“Nossos epidemiologistas têm monitorado o avanço da doença constantemente”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva. “Agora aumentamos nossa avaliação do risco de propagação e do risco de impacto do Covid-19 para ‘muito alto’ em um nível global.”

“Pandemia é um termo coloquial, nós queremos ir além de termos coloquiais. Sim, nós estamos no nível mais alto de alerta, no nível mais alto de avaliação de risco”, afirmou Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS.

Segundo avaliação da entidade, os casos em cada país são vinculados a pequenos grupos. Ghebreyesus disse que a agência de saúde da ONU não vê evidências de que o vírus esteja se espalhando livremente. Segundo a OMS, dos novos casos identificados em todo o mundo, 24 foram exportados da Itália e 97 do Irã.

Contenção x mitigação

Na avaliação da OMS, o vírus ainda está na fase de contenção – em que a transmissão pode ser interrompida. A fase seguinte a essa, a de mitigação, é quando fica entendido que não é mais possível evitar a disseminação dele.

“O aumento contínuo do número de casos de Covid-19, e o número de países afetados nos últimos dias são motivo de preocupação”, disse Ghebreyesus. “Nós ainda podemos conter a dispersão do vírus se tomarmos ações robustas e detectar rapidamente o surgimento de novos casos.”

“Ambas [as estratégias] são necessárias”, avaliou Michael Ryan. “Aceitar que a mitigação é a única opção é aceitar que o vírus não pode ser parado – e nós vimos na China que ele pode ser freado significativamente”.

Conforme o balanço mais recente da OMS, a China confirmou 329 casos nas últimas 24 horas. Esse é o menor número de novos casos diários em um mês. Com esses, o país tem, até o momento, 78.959 casos reportados à agência e 2.791 mortes.

Bem Estar – Globo

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Diversos

Navio que transportaria minério para China corre o risco de afundar em alto-mar -cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís-MA

Foto: Reprodução/Twitter

Um navio que presta serviço à mineradora Vale, que saiu do Maranhão em direção à China, corre o risco de afundar em alto-mar. O navio MV Stellar Banner adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.

A embarcação, que transporta minérios brasileiros para a China, está à deriva depois da água invadir os compartimentos de carga.

A Vale informou ainda que, por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados da embarcação e rebocadores foram enviados para tirar o navio do local.

Folha de Vitória

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Saúde

G-20 diz que novo coronavírus é risco para economia global

Foto: Divulgação/Josué Damacena (IO)

Os ministros das Finanças do G-20 e presidentes de bancos centrais declararam que coronavírus constitui novo risco para a economia global e concordaram em adotar políticas adequadas.

A reunião de dois dias, realizada na Arábia Saudita, terminou nesse domingo com a divulgação de declaração conjunta.

O documento prevê que o crescimento global se elevará moderadamente em 2020 e 2021. Menciona também riscos de queda provenientes de tensões geopolíticas e comerciais, além de incertezas sobre políticas públicas.

A declaração se refere ainda à crescente preocupação sobre a propagação do coronavírus.

Propagação do coronavírus

“Vamos ampliar o monitoramento do risco global, incluindo o do recente surto do Covid-19. Estamos preparados para adotar mais ações para enfrentar esses riscos”.

Depois da reunião, Haruhiko Kuroda, presidente do Banco do Japão, disse que se preocupa com o possível impacto do coronavírus sobre a economia e mercados financeiros do país. Ele prometeu adotar todas as medidas necessárias.

Alguns investidores e economistas estrangeiros manifestaram preocupação com o impacto negativo do coronavírus sobre a economia japonesa e estão monitorando atentamente a resposta do governo.

Agência Brasil

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