Diversos

Estado reduz pela metade ICMS do diesel para o setor de transporte coletivo de Natal, interestadual e cargas

O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), decidiu nesta terça-feira (23) reduzir em 50% a base de cálculo do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) do diesel e biodiesel adquiridos por empresas de transporte coletivo urbano, intermunicipal e alternativo no Rio Grande do Norte. A decisão foi confirmada após reunião da equipe do governo com trabalhadores e empresários.

A medida atende a uma demanda tanto de donos de empresas quanto de rodoviários, e representa um esforço do governo para contribuir com o fim da paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Natal, que já dura dois dias. A superlotação da frota de emergência potencializa os riscos de transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre os passageiros que precisam usar o serviço.

Atualmente, o Estado recolhe 18% do valor desse tipo de combustível e, com a redução da base de cálculo pela metade, serão recolhidos das empresas de ônibus urbanos e de transporte de passageiros uma alíquota de apenas 9%, recursos que o governo abre mão para dar alternativas no sentido de sanar o impasse entre os trabalhadores do setor rodoviário e as empresas de transporte coletivo.

A desoneração visa também mitigar os efeitos da crise gerada pela pandemia para as empresas neste momento delicado da economia, em que grande parte do setor produtivo está com a rentabilidade baixa.

A redução será publicada nos próximos dias no Diário Oficial do Estado em forma de decreto, apresentando os detalhes para ter acesso ao benefício fiscal. A regra valerá tanto para as empresas de ônibus urbanos da capital quanto para o transporte opcional regulamentado pelos órgãos de trânsito e mobilidade urbana e intermunicipal.

Opinião dos leitores

  1. Só se vê esses empresários PÔDRES de rico às custas de benesses públicas.
    Se dá pra um, tem q dar a todos, pois estamos todos na mesma situação.
    Ora mais!!

  2. Governadora, excelente intervenção.
    Mas, por que não extender essa redução a todos os demais combustíveis e a toda sociedade?

  3. Parabéns ao Governo do RN. Agora vamos aguardar a Prefeitura de Natal reduzir o ISS.

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Diversos

Com pandemia, setor de serviços tem queda recorde de 11,7%

Foto: Mister Shadow/ASI/Estadão Conteúdo

O volume de serviços prestados no Brasil teve queda recorde de 11,7% em abril, na comparação com março, com perdas generalizadas em todas as as atividades, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esse é o terceiro recuo consecutivo e o mais intenso da série histórica, iniciada em janeiro de 2011”, destacou o IBGE.

Na comparação com abril do ano passado, a queda foi ainda maior, de 17,2% – a segunda taxa negativa nesta base de comparação.

Esta foi a primeira vez que a pesquisa refletiu um mês inteiro sob o quadro de isolamento social e de restrições impostas pela pandemia de coronavírus, que começaram a ser implementadas no país na segunda quinzena de março.

Com o tombo recorde em abril, o setor, que possui o maior peso na composição do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, passou a acumular perda de 18,7% em 3 meses.

No acumulado do ano, a queda é de 4,5% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, passou a registrar perda de 0,6%.

Com os resultados de abril, o setor de serviços atingiu o patamar mais baixo da série histórica da pesquisa. Ele ficou 27% abaixo do pico mais alto, registrado em novembro de 2014, e bem abaixo do piso até então alcançado, em maio de 2018, quando ficou 15,7% abaixo do pico.

Veja a variação do volume de serviços em abril, por atividade e subgrupos:

Serviços prestados às famílias: -44,1%

Serviços de alojamento e alimentação: -46,5%

Outros serviços prestados às famílias (salões de beleza, academias, reparos, etc): -33,3%

Serviços de informação e comunicação: -3,6%

Serviços de tecnologia da informação e comunicação: -1,1%

Telecomunicações: 0,1%

Serviços de tecnologia da informação: -2,4%

Serviços audiovisuais: -22,7%

Serviços profissionais, administrativos e complementares: -8,6%

Serviços técnico-profissionais: -3,5%

Serviços administrativos e complementares: -9,9%

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: -17,8%

Transporte terrestre: -20,6%

Transporte aquaviário: -0,1%

Transporte aéreo: -73,8%

Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: -5,8%

Outros serviços: -7,4%

Quedas recordes em todas as 5 atividades pesquisadas

Este foi o segundo mês seguido em que os cinco grandes ramos de atividade do setor tiveram queda. Desta vez, o recuo foi recorde para os cinco, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-17,8%) e serviços prestados às famílias (-44,1%). Em 2 meses, esses dois setores acumulam quedas de 24,9% e 61,6%, respectivamente.

Os demais resultados negativos vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,6%), de informação e comunicação (-3,6%) e de outros serviços (-7,4%).

Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, antes da pandemia a última vez que se observou queda disseminada entre todos os cinco ramos foi em maio de 2018, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros.

Índice de atividades turísticas tem queda recorde de 54,5%

O índice de atividades turísticas também teve forte recorde, com um tombo de 54,5% frente a março.

Regionalmente, todas as 12 unidades da federação acompanharam este movimento de retração observado no Brasil, com destaque para São Paulo (-52,0%), seguido por Rio de Janeiro (-52,7%), Minas Gerais (-49,4%) e Bahia (-63,1%).

Na comparação com abril de 2019, houve retração de 67,3%. No acumulado no ano, a queda ficou em 20,9% frente a igual período do ano passado, pressionada, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo e rodoviário coletivo (ambos de passageiros); e catering, bufê e outros serviços de comida preparada.

Serviços caíram em 26 das 27 Unidades da Federação
Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação tiveram recuos entre marco e abril, com destaque para São Paulo (-11,6%) e Rio de Janeiro (-12,7%), que sofreram pressão negativa, principalmente, dos segmentos de alojamento e alimentação.

A única alta foi registrada em Mato Grosso (9%), cuja expansão é explicada não só pela baixa base de comparação, já que em março os serviços haviam recuado 12,6%, mas também pelo bom desempenho do transporte ferroviário de cargas.

Cenário de recessão e perspectivas

Na véspera, o IBGE mostrou que as vendas do comércio varejista registraram tombo recorde de 16,8% em abril. Na produção industrial, a queda também foi recorde em abril, com recuo de 18,8% na comparação com março.

Apesar do afrouxamento das medidas de isolamento no país e da reabertura de boa parte das atividades, os economistas do mercado financeiro continuam piorando as estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2020.

A projeção do mercado passou de queda de 6,48% para um tombo de 6,51% do PIB em 2020, conforme boletim “Focus” do Banco Central divulgado na segunda-feira (15). Caso a expectativa se confirme, será o pior desempenho anual desde 1901, pelo menos.

Já a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que a retração do PIB do Brasil poderá chegar a 9,1% em caso de segunda onda da pandemia e necessidade de regresso aos confinamentos.

G1

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Turismo

Governo do RN adota medidas para facilitar o pagamento dos débitos de gás natural para o setor do turismo

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) e a Secretaria de Estado do Turismo, Setur/RN, adotou o parcelamento das faturas de gás natural canalizado para os clientes do segmento comercial, inclusive dos setores de restaurantes e hotelaria, nos mesmos moldes do que vem sendo realizado junto ao segmento industrial, favorecendo a retomada econômica do Rio Grande do Norte em meio à crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Com a medida os usuários podem realizar o parcelamento das faturas que venceram nos meses de março, abril e maio de 2020, com a excepcional dispensa de juros e multa de atraso em até seis parcelas, sem qualquer acréscimo.

A Potigás também foi impactada pela pandemia com a diminuição de 60% do volume de gás natural canalizado distribuído no estado, o que também comprometeu a saúde financeira da empresa. E por reconhecer a importância das indústrias e comércios para a economia do Rio Grande do Norte, vem trabalhando pela manutenção dessas empresas em solo potiguar.

“Analisamos vários cenários e estudamos possibilidades para que pudéssemos conceder o benefício do parcelamento para os nossos clientes. Mantemos o diálogo aberto com todos e estamos confiantes de que essa crise vai passar e logo retornaremos ao ritmo normal e a consequente recuperação da nossa economia”, afirmou Larissa Dantas, diretora presidente da Potigás.

“Sabemos que a cadeia produtiva do turismo é muito importante para a economia do nosso estado, esse foi um pleito da classe empresarial do trade turístico do nosso Estado, o qual realizamos a sensibilização do Governo e acreditamos que a partir dessas medidas facilitará para a regularização das pendências. Medidas como essa ajudam os empresários a passarem por essa fase e terminam auxiliando na manutenção de empregos “, explicou a titular da pasta do turismo Aninha Costa.

Para solicitar o parcelamento das faturas, os interessados devem enviar mensagem para o setor financeiro da Potigás ([email protected]) com o respectivo pleito. O parcelamento pode ser feito nessa modalidade até o dia 30 de junho.

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Turismo

INTENÇÃO DE VIAGEM DO POTIGUAR APÓS A PANDEMIA: Observatório do Turismo do RN lança pesquisa para nortear retomada do setor

Foto: Divulgação

O Observatório do Turismo do RN está realizando a pesquisa “Intenção de viagem do potiguar após a pandemia da Covid-19”. O levantamento pretende traçar o perfil dos turistas em pontecial para nortear a retomada do setor, principalmente pelas empresas norte-riograndenses que sofreram com os decretos de isolamento social, como agências de viagens, hotéis e demais comerciantes e prestadores de serviços relacionados.

Os pesquisadores também usarão as respostas para orientar as políticas públicas de turismo. O formulário digital ficará disponível até dia 04 de junho. Mais de 600 pessoas já responderam as questões formuladas pelos pesquisadores da UERN, UFRN e IFRN, em parceria com a Universidade Estadual do Piauí.

“A UESPI, através do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo – NETUR, laboratório de pesquisa e extensão do Bacharelado em Turismo desta IES, uni-se ao Observatur RN para desenvolver pesquisas técnicas e científicas que contribuam com diagnósticos sobre a nova realidade do turismo do país. Desta forma, NETUR e OBSERVATUR somarão esforços também na produção de banco de dados que possa nortear e assessorar o planejamento e gestão do turismo, considerando especialmente os novos comportamentos do turista pós pandemia, bem como realizar análises das ofertas de atrativos e destinos, os quais deverão garantir uma retomada de atividades de forma segura e que promova experiências adaptadas a protocolos sanitários recomendados pelos órgãos oficiais de saúde e turismo do país”, explicou a Profa. Msc. Ana Angélica Costa, coordenadora geral do NETUR/UESPI.

“Através dessa parceria com a UESPI, firmamos um valioso intercâmbio de conhecimento científico, fortalecendo o Observatório do Turismo do RN, que nesta pesquisa irá utilizar como base a metodologia do NETUR/UESPI”, esclareceu o Prof. Dr. Sidcley Alegrini, do curso de Turismo da UERN Natal e coordenador do Observatório.

A pesquisa pode ser respondida AQUI.

Sobre o OBSERVATUR/RN

O Observatório do Turismo do Rio Grande do Norte, sediado no Campus de Natal da UERN, é destinado ao fomento do turismo potiguar, através da análise do comportamento do turista, levantando, compilando e interpretando dados estatísticos, para ser um instrumento social, facilitador de gestão, informações e debate do setor.
A proposta de criação do OBSERVATUR/RN surgiu durante Reunião do Conselho Estadual de Turismo do RN – CONETUR, onde foi realizado um compromisso público para realizações das primeiras pesquisas de demanda turística no RN, realizadas de setembro de 2017 e até os dias atuais, com o apoio da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN (coordenadora do projeto), da Universidade Potiguar – UnP, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRN, da Secretaria de Estado de Turismo – SETUR/RN, da Secretaria Municipal de Turismo – SETUR/Natal, da Empresa Potiguar de Promoção Turística – EMPROTUR, do Sindicato dos Bugueiros do RN e do Sindicato dos Guias de Turismo do RN – SINGTUR/RN.

Opinião dos leitores

  1. Esse povo☝️☝️ que irá trazer turismo para o RN ??? Homi , enterrem de uma vez o RN , essa turma na traz uma KOMBI da Paraíba para fazer turismo …..PELO AMOR DE DEUS, aprendam com o povo de GRAMADO/RS no sul não tem espaço para AMADORES

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Turismo

Medida Provisória destina R$ 5 bilhões para o setor de Turismo

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou nesta sexta-feira (8) uma MP (Medida Provisória) que destina crédito de R$ 5 bilhões para ajudar o setor de turismo durante a pandemia do novo coronavírus.

A fonte dos recursos é o superávit financeiro no Tesouro Nacional oriundo de concessões e permissões. O texto também é assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O dinheiro servirá para capital de giro de micro, pequenas, médias e grandes empresas, além de resguardar empregos, segundo o Ministério do Turismo.

Por se tratar de um MP, o texto deve seguir em ritmo sumário na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Dessa forma, a medida deverá ser avaliada diretamente no plenário, sem passar por uma comissão mista.

R7

Opinião dos leitores

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Diversos

Sindicato de trabalhadores em postos de combustíveis se recusa a fechar acordos para evitar demissões no setor, que vem perdendo até 70% das vendas

No meio de toda esta turbulência, um dos segmentos (entre os que estão funcionando) que mais vem amargando redução de vendas é o de combustíveis. Os postos no estado vêm tendo quedas de faturamento que variam de 25% a 70%. Pois bem. Como forma de evitar demissões no segmento (que emprega, direta e formalmente, cerca de 15 mil pessoas no RN), o Sindicato que representa os postos (patronal) enviou ao sindicato dos trabalhadores um documento, conforme prevê a Medida Provisória da Preservação do Emprego para dar início às conversas visando acordos coletivos e/ou individuais para redução de jornadas de trabalho e salário, pelo período de até 90 dias. O sindicato dos trabalhadores simplesmente se nega a sentar para conversar. O impasse deverá, infelizmente, provocar em breve uma onda de demissões de pais e mãe de família. Vai entender.

Opinião dos leitores

  1. A GASOLINA, TÁ BARATO, TÁ DE GRAÇA, TEM QUE AUMENTAR.
    01 LITRO DE GASOLINA, DA PRA VC ANDAR NATAL E GRANDE NATAL TODINHA, CURTINDO A BRISA DO MAR, EM UMA CINQUENTINHA.
    OK?
    CARO E UMA CERVEJA POR R$10.00 REAIS, SÓ TEM 600ML, VC TOMA E DEPOIS VAI MIJAR, NÃO VEJO NINGUÉM RECLAMAR DO PREÇO.
    AGORA COM A GASOLINA, É ESSA BESTEIRA TODA.
    PORQUE NÃO SE IMPORTAM COM OS REMÉDIOS? SOBE E NINGUEM DIZ NADA, ALGUEM JA FOI COMPRAR VERDURAS ESSA SEMANA??
    O 1KG DA TOMATE ERA R$ 2.00 REAIS, HOJE R$ 7.00, CADÊ NINGUEM DIZ NADA??
    PAREM DE BESTEIRAS, COM A GASOLINA.
    BOTA 150.000 CONTOS NUM CARRO, DA PRA IR 5 PESSOAS ATÉ MOSSORÓ E AINDA LEVANDO BAGAGENS.
    POR FIM, TÁ BARARO, TEM QUE SUBIR, QUEM NÃO QUISER COMPRAR, DEIXE O CARRO EM CASA E VÁ ANDAR A PÉ.
    SIMPLES ASSIM.
    NINGUÉM É OBRIGADO A COMPRAR.
    BLZ??.
    FUI!!!

  2. Em minha opinião…é não pensar em seus representados…uma vez que preferem ver país de família desempregados…não consigo entender essa resistência…

  3. Kd que os donos de postos baixam os preços pro povo encher o tanque, mesmo saindo menos de casa? Mas num baixa nem a pau, Juvenal…
    Preferem demitir a ter que baixar.

  4. As coisas já não estão fáceis e vcs dos postos não baixaram a gasolina acompanhado as refinarias que foi reduzido o preço três vezes agora querem ajuda tb do governo ? Ja ganharam muito dinheiro e ganho ainda com a a venda de combustíveis, cara de pau vcs

  5. Eu não conheço nenhum sindicato que ajude o trabalhador desempregado. Eles só querem sugar. Estamos num mundo globalizado e daqui pra frente é POSTO SELF SERVICE já!! Quanto mais complicam, menos emprego.

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Diversos

De cana-de-açúcar e milho, ‘plástico verde’ é aposta de gigantes do setor; conheça

Foto: / Divulgação

O plástico, produzido a partir do petróleo, se tornou um dos grandes vilões do meio ambiente. O uso de sacolas de supermercados, copos e canudinhos vem sendo cada vez mais evitado.

Embora o consumo de plástico deva crescer 1,5% neste ano, para 7,2 milhões de toneladas no país, essa aversão vem provocando uma espécie de revolução silenciosa em toda a cadeia da indústria petroquímica.

De um lado, há o desenvolvimento de tecnologias para produzir resinas plásticas a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, milho, mandioca e batata. Do outro, a busca pela reutilização do material que hoje é descartado na natureza.

De acordo com a European Bioplastics, associação das empresas do setor, os plásticos feitos a partir de fontes renováveis respondem por apenas 1% da produção global de plásticos, de 359 milhões de toneladas.

Mas uma série de iniciativas deve incrementar essa fatia, inclusive no Brasil.

— Há um esforço de toda a indústria em criar novos plásticos, mais leves e mais fáceis de serem reciclados, a partir de fontes renováveis. Essas soluções ainda são muito novas e muitas ainda estão em fase inicial. Mas são extremante importantes para o futuro – disse José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

Embalagem sustentável

No Brasil, a Braskem, maior produtora de resinas da América Latina, vem investindo no desenvolvimento de plásticos a partir da cana-de-açúcar. A companhia tem uma unidade no Rio Grande do Sul voltada para esse tipo de plástico, que consumiu investimentos de US$ 290 milhões.

A empresa se prepara para atingir a produção de 10 mil toneladas por ano de uma resina a partir do etanol (chamada de Eva), que tem aplicação para diversos setores, como o de calçados e automotivo, entre outros. E estuda ampliar suas operações.

— A gente imagina que a demanda pelo plástico verde vai crescer mais rápido do que a do plástico de origem fóssil (a partir do petróleo), e a gente avalia oportunidade de novos investimentos — disse Edison Terra, vice-presidente da Unidade de Olefinas e Poliolefinas da Braskem na América do Sul.

Segundo ele, há uma demanda crescente no mercado por esse tipo de produto, e a companhia tem analisado novas alternativas possíveis de investimento, mas ainda não foi tomada qualquer decisão nesse sentido.

— Trabalhamos em diferentes opções de aumento de capacidade da produção do plástico verde. Estamos sempre atentos a oportunidades de negócios sustentáveis — afirmou Terra, destacando que a companhia vem desenvolvendo pesquisas para buscar outras fontes renováveis.

Na ponta dessa cadeia, a indústria vem adotando com rapidez as inovações. É o caso da Copapa, uma fabricante de papel higiênico que usa plástico feito a partir do milho. Fernando Pinheiro, diretor executivo da Copapa, lembra que, ao iniciar uma série de mudanças sustentáveis em sua linha de produção, buscou novas opções para o plástico usado nas embalagens do papel higiênico.

Após estudar alternativas, passou a usar uma resina a partir do milho, que é importada da Alemanha. A troca faz parte dos R$ 10 milhões que a companhia investiu em pesquisa e desenvolvimento.

— O plástico ganhou uma fama de vilão no mundo todo. Hoje, a dificuldade é buscar os fornecedores certos. Apesar de termos um custo maior com o plástico feito de milho, reduzimos a margem de lucro para que o produto fosse acessível – disse Pinheiro, cuja unidade fabril fica em Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro.

‘Lavagem verde’

Kate Melges, especialista na campanha de plástico do Greenpeace nos Estados Unidos, critica a busca pelo plástico verde. Ela diz que mudar de plástico descartável para papel, bioplástico ou até materiais compostáveis não é solução.

— Isso é apenas uma lavagem verde usada por multinacionais para manter viva a cultura descartável. E com apenas 9% do plástico produzido realmente reciclado no mundo, sabemos que esse também não é o caminho a seguir — afirmou Kate.

Para ela, não se pode considerar o plástico de base biológica recurso renovável:

— Não é renovável, pois há pressões do uso da terra e de emissões e processos agrícolas. O plástico de base biológica representa cerca de 1% do plástico do mundo. E a maioria do mercado não é 100% (de fonte renovável), mas, sim, uma combinação de material com origem em combustível fóssil e não fóssil.

Brasil recicla apenas 26% do material

Além da busca de mais fontes renováveis, outra área de atuação da indústria é a reciclagem do plástico. O Brasil tem hoje um índice de reciclagem de 26%, percentual bem abaixo do de países da Europa, como Portugal, Espanha e Alemanha, cuja taxa oscila entre 40% e 50%.

Edison Terra, vice-presidente da Unidade de Olefinas e Poliolefinas da Braskem na América do Sul, destaca as iniciativas que visam ao reaproveitamento do plástico. Segundo ele, outra frente de trabalho é conseguir produzir novamente uma resina plástica com qualidade a partir da reciclagem dos materiais usados.

— Temos trabalhado de forma conjunta com toda a cadeia petroquímica para encontrar soluções para os resíduos de plásticos, porque é um problema que não dá para ignorar — explicou Terra.

Hoje, no Brasil, a reciclagem de plástico ainda é pequena: cerca de um quarto de todo o material descartado é reaproveitado, dizem a Braskem e a associação do setor.

— Estamos investindo no desenvolvimento de tecnologias no campo da reciclagem química, e o nosso foco é transformar plásticos pós-consumo, como sacolinhas de mercado e filmes de embalagens de salgadinhos e biscoitos, novamente em produtos químicos que podem ser utilizados em diversas cadeias de valor — destacou Terra.

A SC Jonhson, fabricante de produtos como Off e Raid, selou uma parceria com a canadense Plastic Bank, que recolhe e recicla garrafas e sacos que chegam aos mares.

Centros de coleta no Rio

A organização, que acabou de abrir três centros de coleta no Rio, vai inaugurar seis novas unidades entre fevereiro e maio deste ano.

David Katz, presidente da empresa e idealizador da iniciativa, diz que os novos locais ainda não foram definidos.

— Pretendemos estar em áreas vulneráveis socialmente, perto da região da Baía de Guanabara. O Rio é a nossa primeira cidade escolhida fora da Ásia — afirmou.

A Plastic Bank paga pelo plástico que recebe de catadores. Segundo o Sindicato Independente de Recicladores do Rio de Janeiro, existem cerca de 300 mil catadores independentes que dependem da coleta de materiais recicláveis nas ruas.

O que o centro de coleta faz é revender esse plástico a empresas. A SC Jonhson, por exemplo, vai lançar neste ano uma garrafa 100% reciclada para uma de suas marcas.

— Construir uma infraestrutura que interrompa o ciclo desses resíduos antes que terminem no oceano é fundamental — disse Fisk Johnson, presidente do Conselho de Administração e presidente executivo da SC Johnson.(R. O. e B. R.)

O Globo

 

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Economia

NOVO FÔLEGO: Após cinco anos de crise, setor do óleo e gás volta a contratar no Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Apesar do clima de decepção com a ausência das grandes petroleiras nos dois últimos leilões do pré-sal, em novembro, o mercado de trabalho no setor de óleo e gás volta a ganhar fôlego no Brasil. Depois de cinco anos encolhendo sem trégua, o porcentual de vagas abertas para cargos de média e alta gerência na área saltou 8,5% nos primeiros dez meses deste ano. Os salários ainda não se recuperam no mesmo ritmo, mas tiveram alta de 2% no ano, segundo levantamento feito pela consultoria de recrutamento internacional Michael Page a pedido do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Depois de viver um boom de 2010 a 2013, a partir de 2014 o setor foi atingido por uma espécie de tempestade perfeita: preços do barril de petróleo em baixa; denúncias de corrupção na operação Lava Jato; a crise na Petrobras; a derrocada da OGX de Eike Batista; escassez de leilões de concessão de áreas; economia desaquecida e um freio em projetos de exploração de petróleo e gás.

A combinação desses fatores terminou com uma queda brusca de 20% nos salários em 2014, que se seguiu ao longo de 2015 (-10%) e 2016 (-5%).

Responsável na Michael Page pela área de recrutamento em óleo e gás, Otávio Granha afirma que já é possível detectar uma retomada em termos de demanda e salários em posições técnicas ligadas à fase de exploração e desenvolvimento de campos de petróleo.

“Esse crescimento não vai ser acelerado como foi na época do boom, mas vai ser mais sustentável do que foi naquela época”, diz Granha, para quem o crescimento mais acelerado virá em 2021.

A volta dos leilões de blocos promovidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos dois anos aqueceu a demanda por profissionais atuantes no início da cadeia petrolífera. É o caso dos cargos de geofísico e geólogo, cujos salários tiveram uma alta de 64% e 38%, respectivamente, no acumulado de janeiro a outubro de 2019.

Segundo a Michael Page, atualmente um geofísico no Brasil pode ganhar até R$ 27 mil, enquanto o salário de um geólogo tem um piso de R$ 14 mil e um teto de R$ 42 mil. Já um engenheiro de reservatório, outro cargo em curva ascendente, recebe entre R$ 12 mil e R$ 40 mil, um patamar 44% superior ao de 2018.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Era só os vermes PTralhas serem presos que a empresa começou a dar lucros …essa história que o petróleo é nosso , esse ratos ladroes levaram a sério…e roubaram oque puderam

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Diversos

Setor de infraestrutura no país tem feito “mais com menos”, diz secretário

Foto: Divulgação/PPI.Gov.Br

O secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, disse nesta segunda-feira (18) que a pasta tem conseguido driblar as restrições orçamentárias por meio de parcerias com o setor privado e pela otimização de recursos públicos. A afirmação foi feita após a veiculação de notícias pela imprensa que apontam queda nos investimentos públicos feitos no setor.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, os investimentos na construção e recuperação de rodovias feitos entre janeiro e outubro deste ano registraram o menor patamar desde 2014. “Essas matérias disseram que os investimentos diminuíram. O que acontece, na verdade, é que temos feito mais com menos”, disse Sampaio durante a abertura do 1º Simpósio Internacional Brasil Ferroviário, em Brasília.

“De fato passamos por uma restrição orçamentária muito grande, mas o governo tem investido muito nas parcerias com o setor privado. Quando se compara o investimento privado com o dos outros anos, tem-se um investimento pujante”, disse Sampaio à Agência Brasil, ao deixar o local.

Segundo o ministério, a solução adotada para a restrição orçamentária foi a otimização dos recursos públicos, tendo por base três premissas: obras estratégicas, em função do seu impacto social e econômico; obras em andamento e que, portanto, precisam ser concluídas; e obras com necessidade de manutenção.

“Hoje, a visão de investimento em infraestrutura não está vinculada a apenas ao que o setor público está investindo, mas ao que o setor misto, público e privado investem. E essa parceria traz um crescimento muito grande nos investimentos dentro do país. Quando olhamos o investimento público, vemos uma eficiência maior, pela dinâmica que temos junto aos órgãos vinculados ao ministério. Além disso, a gente tem mais entregas do que nos anos anteriores, em especial no setor rodoviário e ferroviário”, argumentou o secretário.

Dessa forma, a pasta buscou transferir o máximo de ativos para a iniciativa privada, para que os investimentos necessários sejam feitos de forma mais rápida. Neste ano, já foram concedidos 27 empreendimentos de infraestrutura, entre portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. Até 2022, serão concedidos ativos que vão atrair R$ 217 bilhões em investimentos privados nas próximas três décadas, informou a assessoria do ministério.

Segundo a pasta da Infraestrutura, 27 leilões foram realizados neste ano, o que deverá resultar em um montante de R$ 9,4 bilhões em investimentos e em R$ 5,8 bilhões apenas com outorgas.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao Presidente Bolssonaro e seus Ministros competentes e honestos, sem roubalheira o Brasil começa a andar e muito bem.

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Trânsito

Setor de prova teóricas, do Via Direta, ampliará horário de atendimento, informa Detran

Foto: Divulgação

A partir de segunda-feira (4), o setor de prova teórica do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), localizado na Central do Via Direta, passará a atender em horário ampliado. Das 8 às 20h (segunda à sexta-feira), sendo que o candidato ao “provão” deverá chegar até às 18:30h para viabilizar o tempo de realização da prova.

“Ampliamos o horário de atendimento com intuito de atender a demanda da população que procura pelo serviço naquela localidade”, considera o coordenador de registro de condutores, Jonas Godeiro.

Está apto a realizar a prova de 30 questões de múltipla escolha, o candidato que cumprir a carga horária de aulas teóricas no respectivo centro de formação. A prova tem duração média de 1 hora e será considerado apto aquele que acertar no mínimo 21 questões.

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Judiciário

MPRN abre seleção para assistente em setor; salário é de R$ 4.552,55 mais benefícios

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) abriu processo seletivo para o cargo de assistente ministerial para o Setor Técnico Pedagógico. A carga é de 40 horas semanais em regime de integral dedicação ao serviço. A remuneração é de R$ 4.552,55, mais os benefícios de auxílio-alimentação e auxílio-saúde.

O cargo se classifica como público de provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo Procurador Geral de Justiça. A vaga é para trabalhar no Setor Técnico Pedagógico do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em Natal. É requisito para investidura no cargo nível superior completo, sendo critério desejável experiência profissional em Coordenação Pedagógica ou em Educação a Distância (docência, tutoria ou elaboração de conteúdo EaD), atestado de comprovação de experiência por meio de declarações de locais onde trabalhou nestas áreas; e bom relacionamento interpessoal.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

 

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Economia

MERCADO DE TRABALHO: Indústria foi o setor que mais abriu vagas, com 272 mil novos postos; ocupação também avançou na construção civil

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A indústria foi o setor com maior número de vagas abertas no trimestre encerrado em agosto: 272 mil postos de trabalho a mais, em relação a maio, mês que serve de referência para a pesquisa de emprego divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.

Assim, houve expansão de 2,3% no emprego industrial. A construção civil abriu 181 mil novas vagas e o serviço doméstico, 109 mil novos postos de trabalho.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Lá vem mais um esquerdinha se lamentando. A esquerda morreu!!!! Lula tá preso!!! O choro é livre!!! Aceita que dói menos!

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Economia

Setor de construção tem primeira alta após 20 trimestres de queda

O NÚMERO DE PESSOAS EMPREGADAS NO SETOR AVANÇOU 0,9% NO SEGUNDO TRIMESTRE (FOTO: FERNANDO DONASCI/AGÊNCIA O GLOBO)

O setor de construção subiu 2% no segundo trimestre de 2019 ante igual período do ano passado, após 20 trimestres consecutivos de queda nessa base de comparação, segundo dados divulgados na manhã desta quinta-feira pelo IBGE. O reaquecimento das obras impulsionou os investimentos, que avançaram 5,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

A construção civil é apontada como um bom termômetro para investimentos e emprego, pois mobiliza muita mão de obra. O motor desse segmento costuma ser um misto de ganho de renda da população, confiança do empresariado e das famílias de que dias melhores virão e investimento público, cada vez mais restrito.

Segundo o IBGE, o setor foi impulsionado pela alta de 10,7% no crédito para financiamento habitacional, o que acabou ampliando a abertura de vagas. O número de pessoas empregadas no setor avançou 0,9% no segundo trimestre.

A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre ante os três primeiros meses de 2019, consolidando o quadro de estagnação que o país vive nos últimos anos. Frente ao mesmo período do ano passado, a alta ficou em 1%.

Analistas consultados pela Bloomberg esperavam expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,2% frente ao primeiro trimestre e 0,5% contra o mesmo período de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros que parou o Brasil e fez o PIB encerrar o ano com alta de apenas 1,1%.

Apesar da recuperação, a economia brasileira está no mesmo patamar de primeiro trimestre de 2012 e 4,8% abaixo do pico de produção anterior à crise, no primeiro trimestre de 2014.

Época

 

Opinião dos leitores

  1. Não vejo melhora alguma aqui no RN pelo ao contrário vejo muitos mas muitos Engenheiros Civis desempregados

  2. 20 trimestres de queda!! kkkk! Mas os corretores falam q não tem crise. Crise que crise? não tem crise nenhuma, está tudo muito bem, vejam a quantidade de lançamentos imobiliários na cidade. Todo mundo comprando e os preços subindo. Comprem na planta que vcs vão ganhar 30%aa.

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Saúde

Vigilância em Saúde: conheça os serviços do setor em São Gonçalo do Amarante

O setor de Vigilância em Saúde é responsável por coordenar atividades como controle de endemias, zoonoses e vigilância sanitária em São Gonçalo do Amarante. Sua atuação implica diretamente na qualidade de vida dos moradores do município.

Conheça os serviços prestados pelo setor:

Controle de zoonoses:

Opera dentro do município realizando os seguintes serviços:

Recebimento de denúncias para coleta de sangue e testes em animais com suspeita de calazar

Monitoramento de áreas de risco de calazar

Monitoramento de felinos com suspeita de esporotricose (micose subcutânea)

Vacinação de cães e gatos contra raiva. Serviço com disponibilidade diária na sede da Vigilância em Saúde

Projeto São Gonçalo Sem Calazar (Mobiliza os agentes de vigilância para a realização dos testes para detectar a doença. O projeto é direcionado a pequenas comunidades do município)

Controle de endemias:

Combate ao Aedes Aegypti

Agentes casa a casa:

O combate ao mosquito transmissor de doenças como a Dengue, Chickungunya e Zika é feito de diversas maneiras, uma delas é através das equipes de agentes casa a casa. Hoje, o município conta com 40 agentes que operam na área urbana e rural de São Gonçalo. Essas equipes realizam vistorias em imóveis para combater possíveis focos de infestação do mosquito. As visitas são feitas a cada 42 dias.

Trabalho educativo IEC

Esse trabalho se dá através de palestras sobre como combater o Aedes Aegypti, ministradas por profissionais da Vigilância em Saúde em escolas, hospitais, unidades de saúde, comércio e empresas.

O setor de Vigilância também realiza blitzen educativas nas ruas.

Projeto São Gonçalo Unido Contra a Dengue

Trabalho voltado para a conscientização em escolas municipais das áreas de risco, onde há o maior índice de infestação do mosquito. Equipes de saúde são direcionadas a essas localidades para instruir os moradores da região sobre a importância do trabalho contínuo no combate à dengue.

Controle de infestação com borrifação costal

O município disponibiliza o serviço de borrifação com inseticida em áreas com altos índices de infestação do Aedes Aegypti.

Controle de esquistossomose:

O processo se dá em áreas de risco no município, como residências próximas a lagos ou com abastecimento oriundo de poços artesanais. Para que haja o controle, o setor de Vigilância em Saúde distribui coletores para os residentes dessas comunidades. No dia seguinte, as amostras são recolhidas e enviadas ao laboratório do próprio setor. Com o resultado das amostras, caso alguém apresente resultado positivo para o parasita, é emitida a recomendação para procurar uma unidade de saúde.

Vigiagua:

Realiza o monitoramento da qualidade da água que é distribuída para a população. São recolhidas amostras de água nos hospitais, escolas e algumas residências para averiguação junto ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN). Com o resultado, a autarquia responsável pela distribuição de água, o SAAE, toma as devidas providências caso haja algum problema com a concentração de cloro na água.

Vigilância sanitária:

A vigilância sanitária é o órgão responsável por eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. Sendo assim, o órgão inspeciona farmácias, restaurantes, clinicas, UBSs, entre outros estabelecimentos comerciais, buscando manter os ambientes funcionando de forma segura e sem trazer riscos à saúde da população.

Equipe de reconhecimento geográfico:

O município disponibiliza uma equipe de reconhecimento geográfico dentro da Vigilância em Saúde, que tem como função realizar o mapeamento de todas as áreas do município, visando o controle da quantidade de imóveis para a realização de inspeção.

Telefone para contato e WhatsApp: (84) 98152-9740

 

Opinião dos leitores

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Economia

Sindipostos-RN faz balanço do ano no setor e espera reaquecimento de vendas em 2019

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Derivados de Petróleo (Sindipostos RN), Antonio Sales, fez nesta quarta-feira (5), um balanço sobre o mercado de combustíveis no estado ao longo de 2018.

Na avaliação dele foi um ano com avanços consideráveis, sobretudo nas relações da revenda com o público consumidor e com os órgãos de licenciamento ambiental. “Podemos dizer que este foi o grande avanço do ano. Conseguimos ser mais assertivos na forma como nos comunicamos com o nosso cliente e, sobretudo, com os órgãos fiscalizadores. Conseguimos criar um relacionamento de confiança, respeito e entendimento. Um contexto que acaba sendo positivo para todo mundo”, diz Sales.

Do ponto de vista de mercado, infelizmente, o setor de revenda não tem muito a comemorar. “Estamos fechando os números ainda, mas pelo que sentimos, de uma maneira geral, as vendas no nosso setor devem registrar uma queda significativa”, diz o presidente do Sindipostos.

Além disso, segundo ele, outro grande problema enfrentados pelo segmento foi a queda das margens de lucro da revenda ao longo do ano. Sales explica que, em virtude da grande oscilação dos preços – ao sabor do mercado internacional – e da alta concentração das etapas de refino e distribuição nas mãos de poucas empresas, houve uma pressão muito grande sobre a revenda que, para evitar perder ainda mais vendas, teve que readequar as suas margens, reduzindo-as drasticamente.

Antonio Sales faz questão, no entanto, de ressaltar os pontos positivos do ano. O primeiro, segundo ele, é exatamente o fato de o consumidor começou a entender que os postos são tão vítimas quanto eles quando há um descompasso nos preços dos combustíveis. “Antes, o consumidor nos via como vilões. Agora conseguimos mostrar que não nos interessa, em hipótese alguma, praticar preços abusivos ou mesmo adotar posturas que possam ir de encontro à nossa competitividade. Nosso produto é o combustível. Precisamos fazer nossa parte para torná-lo atraente. E temos feito, talvez até mais do que poderíamos”, pontua.

DIÁLOGO E RESPEITO

Outro ponto positivo do balanço do ano que o presidente do Sindipostos faz questão de destacar é o fato de que houve, na visão dele, um amadurecimento na relação com os órgãos de fiscalização ambiental, sobretudo o Idema, responsável pela emissão e renovação das licenças de operação dos postos de combustíveis do RN. “O presidente do órgão, Rondinelli Oliveira, deu ao órgão um novo dinamismo e implantou uma visão de que somos todos parceiros, que queremos a mesma coisa que é o bem do RN. Foi aberto e vem sendo mantido um canal permanente e respeitoso de diálogo, que tem sido fundamental para que as revendas consigam cumprir com suas obrigações e preservar a competitividade e, sobretudo, os empregos e a renda que geramos. Esta postura de Rondinelli, a nosso ver, se coaduna com um estado que queira promover o desenvolvimento social por meio do estímulo ao setor produtivo e à geração de vagas”, finaliza Sales.

Opinião dos leitores

  1. Se tem uma classe que não merece a menor confiança essa classe é a de donos de postos.

  2. Informei os preços praticados aqui na ZN, e comparei com os da zona sul e o blog não publicou. Não entendi qual o interesse de não publicar.

  3. Isso é brincadeira. Esse foi o melhor ano para os donos de postos. Quando a Petrobrás aumenta o preço, imediatamente os preços sobem. Quando baixa os precos, demora um mês pra baixar e ainda bem abaixo di que devia baixar.

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Economia

Presidente da Fecomércio pede “socorro” para o setor de comércio e serviços

Motores do Desenvolvimento (16)O assunto crise econômica pautou a nona edição do projeto Motores do Desenvolvimento que aconteceu nesta segunda-feira (4), no Holliday Inn Arena das Dunas. O projeto promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, em parceria com o Sistema Fiern, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), Tribuna do Norte e RG Salamanca. A primeira edição do Motores do Desenvolvimento em 2016 teve como tema central a pergunta: “Comércio e Serviços do RN: Qual o futuro da base da nossa economia?”

Em sua fala, o presidente Marcelo Queiroz fez duras críticas ao atual cenário “com instituições inchadas, ineficientes, ineficazes e burocráticas”. Embasando, o presidente do Sistema Fecomércio apontou que em 2015 os setores fecharam o ano em queda de 5,9% nas vendas e em janeiro de 2016 houve uma retração de 12,3%.

“O setor de comércio e serviços do Rio Grande do Norte está esgotado. Nosso potencial de geração de emprego e renda se exauriu. O setor pede socorro e não somos um setor qualquer, pois empregamos diretamente mais de 290 mil potiguares, o que equivale a cerca de 48% dos empregos aqui existentes, respondemos por 60% de todo ICMS e por 47% do PIB do estado”, listou Queiroz.

O gestor aproveitou a oportunidade e pediu apoio aos podes públicos e o debate de alternativas que possam criar um ambiente propício para a geração de riquezas. “É urgente que tenhamos um debate amplo, aberto e franco sobre o nosso segmento”, acrescentou.

Opinião dos leitores

  1. Agora fiquei preocupado o presidente da Fecomércio, um gênio em se tratando de pesquisa e dinheiro q entra no nosso estado falando isso me deixou preocupado mesmo.
    A minha sugestão e fazer festas pro comércio arrecadar dinheiro.
    Com o Natal em Natal deu certo!!!
    Com o Carnaval em Natal tb deu certo!!!
    Sugiro São João do comércio em Natal,
    Férias do meio do ano do comércio em Natal,
    Feriado de 7 de Setembro do comércio em Natal,
    Natal do comerciário em Natal,
    Assim resolveriamos o problema do comércio de Natal.

  2. O mais interessante é o Sr. Marcelo Queiroz falar da crise, do desemprego e outra mazelas, tudo fruto desse Governo do PT, quando ele é filiado ao PDT, partido que apoia o Governo Dilma. Não entendi essa!!!

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