Saúde

Após Bolsonaro reclamar de “minuta de portaria apócrifa”, ministro da Saúde exonera autores de nota sobre acesso a aborto legal durante pandemia

O general Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde Foto: José Dias/PR

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, exonerou autores de nota técnica da pasta que recomendavam a continuidade dos serviços de saúde que garantem o acesso a métodos contraceptivos de emergência e ao aborto permitido em lei durante a pandemia do novo coronavírus.

A demissão ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro reclamar nas redes sociais, nesta semana, chamando a nota de “minuta de portaria apócrifa sobre aborto que circulou na internet”.

Foram exonerados Flávia Andrade Nunes Fialho, do cargo de Coordenadora de Saúde das Mulheres, e Danilo Campos da Luz e Silva do posto de Coordenador de Saúde do Homem, ambos da Coordenação-Geral de Ciclos da Vida, que faz parte da Secretaria de Atenção Primária à Saúde da pasta.

Também assinou a nota técnica Maria Dilma Alves Teodoro, diretora-substituta do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do ministério. O documento foi divulgado em sistema interno pelo ministério e repassado a estados e municípios.

Desde que a nota técnica passou a circular nas redes sociais, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro atacaram o texto, dizendo que o aborto seria ampliado na rede pública de saúde.

O documento, no entanto, cita diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) para afirmar que os serviços de atendimento à saúde sexual e reprodutiva, como o acesso a contraceptivos e direito ao aborto nos casos previstos em lei, devem ser considerados essenciais e não podem parar devido à pandemia no país.

“Segundo a OMS, as unidades que oferecem serviços de SSSR (saúde sexual e reprodutiva) são consideradas essenciais, e os serviços não devem ser descontinuados durante a pandemia do COVID-19. Tendo em vista a desigualdade social no país, a dificuldade de oferta de alguns serviços de saúde para as populações vulneráveis nos diferentes estados, surge a necessidade de ações equânimes para assegurar o acesso a SSSR de qualidade, com vistas a reduzir a gravidez não planejada e eliminar a violência contra mulher”, afirma a nota técnica.

“Os fatores relacionados acima têm potencial para impactar diretamente na SSSR das adolescentes e mulheres. Portanto, devem ser considerados como serviços essenciais e ininterruptos a essa população: os serviços de atenção à violência sexual; o acesso à contracepção de emergência; o direito de adolescentes e mulheres à SSSR e abortamento seguro para os casos previstos em Lei; prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo diagnóstco e tratamento para HIV/AIDS; e, sobretudo, incluindo a contracepção como uma necessidade essencial”, aponta em outro trecho.

No documento, o Ministério da Saúde orientava as redes de atendimento a manter as ações existentes com o reforço de novas práticas no contexto da pandemia. Entre outras medidas sugeridas estão difundir amplamente informações às usuárias sobre os métodos contraceptivos e como acessá-los; garantir insumos (contraceptivos modernos, materiais educativos e de aconselhamento), monitorar os estoques, capacitar toda a equipe de saúde para abordagem sobre violência sexual.

“Aproveitar a presença de usuárias em qualquer ponto de atenção para ofertar aconselhamento em planejamento sexual e reprodutivo” é um das ações descritas que incomodaram apoiadores de Bolsonaro, segundo postagens nas redes sociais. Outra orientação atacada pelo grupo na internet é “garantir e ampliar a oferta de inserção do DIU de cobre nas maternidades, como ação complementar à Atenção Básica, durante o período pós-parto e pós-aborto imediato”.

Bolsonaro postou, em uma rede social, na última quarta-feira, que o Ministério da Saúde procurava identificar os autores da “minuta de portaria apócrifa sobre aborto que circulou hoje pela internet’. “O MS segue fielmente a legislação brasileira, bem como não apoia qualquer proposta que vise a legalização do aborto, caso que está afeto ao Congresso. Outrossim, como já declarado em inúmeras oportunidades, o Presidente Jair Bolsonaro é contrário a essa prática”. O texto vem com assinatura do ministro interino, Eduardo Pazuello.

Na quinta-feira, após a postagem de Bolsonaro, o Ministério da Saúde divulgou nota oficial para dizer que o documento não tinha “legitimidade” porque o assunto não havia sido “discutido” na pasta, e afirmou que os responsáveis pela elaboração e divulgação não autorizada da minuta seriam identificados.

“A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), do Ministério da Saúde, informa que o documento indevidamente veiculado em mídias sociais e meios de comunicação social, referente à minuta da Nota Técnica nº 16/20, elaborada pela Coordenação de Saúde da Mulher (COSMU/SAPS), não foi demandada nem apreciada por esta Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Desta forma, a referida minuta não possui legitimidade desta Secretaria e o assunto em comento não foi discutido no âmbito do Ministério da Saúde. Informamos que as medidas administrativas foram adotadas para identificar a falha processual e os responsáveis pela elaboração e divulgação não autorizada da referida minuta”, diz a nota da pasta.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Não há um único dia no calendário, desde a posse, que o governo Bolsonaro não tenha gerado notícia negativa. Urucubaca forte passou ali e ficou.

  2. Aborto Legal. O Código Penal, em seu artigo 128, prevê que ele não é punido nos casos de que a gravidez seja fruto de estupro e quando há risco de vida para a mãe. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal decidiu ainda que não deve ser punida a interrupção da gravidez em casos de anencefalia.

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Judiciário

Após participar de ato no domingo, ministro da Defesa se reúne com Moraes, do STF

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, se reuniu nesta segunda-feira (1º), em São Paulo, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que apuram a produção de fake news e o financiamento de manifestações antidemocráticas.

O blog confirmou o encontro com fontes do Ministério da Defesa, segundo as quais Azevedo e Moraes trataram de “assuntos diversos sobre o país”. A reunião entre os dois se deu no final da tarde de segunda, na casa do ministro do STF, na zona sul da capital paulista.

O encontro ocorreu após o ministro da Defesa sobrevoar, com o presidente Jair Bolsonaro, o protesto antidemocrático no domingo (31).

Para fontes do STF, ouvidas pelo blog, os últimos atos do ministro da Defesa, chefe das Forças Armadas, preocupam. Há duas semanas, ele chancelou a nota de Augusto Heleno falando em consequências imprevisíveis se o celular do presidente fosse apreendido por uma decisão do STF.

Depois, houve a participação no protesto de domingo. De acordo com pessoas próximas ao ministro da Defesa, Azevedo fez o sobrevoo das manifestações com Bolsonaro porque se tratava de uma atividade de segurança, e não qualquer ato político.

Para fontes do STF e do Congresso, a participação do ministro da Defesa no ato, além da nota, passam sinais de que as Forças Armadas apoiariam as manifestações e também de endosso aos ataques a ministros do STF, como Alexandre de Moraes — o que a pasta nega.

Por isso, foi bem-visto o gesto de ontem, de aproximação entre o ministro da Defesa e o ministro do STF.

Blog da Andréia Sadi -G1

Opinião dos leitores

  1. O que seria um protesto democrático?
    É um protesto na paz ou uma quebradeira. Acho que estou ficando maluco!
    Se os protestos de Bolsonaro são antidemocrático e os antifas são democráticos, acho que estou doido!

  2. Será que já estão nos acertos da posse do General Mourão? Se for, será uma excelente saída para a nação.

    1. Trocar 6 por meia duzia! Grande saida. Eu penso que os brasileiros ainda vivem nas cavernas ou como diziam, enganavam os indios com eepelhos…

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Política

Ministro André Mendonça pede para PF apurar vazamento de dados de Bolsonaro

Foto: Denio Simões/Valor

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, pediu à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar o vazamento de supostos dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros, empresário e políticos bolsonaristas.

O vazamento ocorreu na noite desta segunda-feira (1º) pelo grupo de hackers Anonymous Brasil.

Os hackers vazaram supostos dados cadastrais, como endereços e telefones pessoais e de vários contatos de familiares e outros, além de informações sobre suposto patrimônio dos atingidos.

Pouco depois da publicação, a rede social apagou as postagens. O Twitter também baniu o perfil do Anonymous Brasil, por violar as regras da empresa.

Entre as vitimas dos ataques do Anonymous estão o presidente, seus filhos (o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro); os ministros da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o empresário Luciano Hang, apoiador do governo.

Douglas Garcia confirmou o vazamento de seus dados e acusou a ação criminosa dos hackers, em rede social. Ele disse que registrará boletim de ocorrência policial sobre a invasão.

Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento de seu dados. Ele acusou, numa rede social, “a turma pró- democracia” pelo vazamento, sem apresentar provas.

Procurado, o Palácio do Planalto ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Em nota, o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos disse que repudia o vazamento e que se trata de uma violação aos direitos fundamentais.

“Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos repudia a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem. A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei”, afirmou o ministério comandado por Damares Alves.

G1

Opinião dos leitores

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Judiciário

Ministro da Justiça vê ‘atentado à democracia’ em operação da PF

Foto: Edu Andrade/Estadão Conteúdo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, divulgou uma nota nesta quarta-feira (27) para dizer que a operação da PF (Polícia Federal) deflagrada para cumprir 29 mandados no inquérito das fake news fere a democracia. Entre os alvos da operação estão deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

Na avaliação de Mendonça, os parlamentares têm garantia “a ampla imunidade por suas opiniões, palavras e votos”. “Intimidar ou tentar cercear esses direitos é um atentado à própria democracia”, avaliou o ministro sobre o inquérito que investiga ameaças e difamação contra os ministros do Supremo e suas famílias.

“Vivemos em um Estado Democrático de Direito. É democrático porque todo o poder emana do povo. E a este povo é garantido o inalienável direito de criticar seus representantes e instituições de quaisquer dos Poderes”, escreveu Mendonça.

Mendonça ressalta ainda que “as diligências realizadas pela Polícia Federal nesses casos se dão no estrito cumprimento de ordem judicial” e defende que “que todas as investigações sejam submetidas às regras do Estado Democrático de Direito, sem que sejam violados pilares fundamentais e irrenunciáveis da democracia.”

Leia a íntegra da nota:

“Diante dos fatos relacionados ao Inquérito 4.781, em curso no Supremo Tribunal Federal, pontuo que:

1. Vivemos em um Estado Democrático de Direito. É democrático porque todo o poder emana do povo. E a este povo é garantido o inalienável direito de criticar seus representantes e instituições de quaisquer dos Poderes. Além disso, aos parlamentares é garantida a ampla imunidade por suas opiniões, palavras e votos.

2. Intimidar ou tentar cercear esses direitos é um atentado à própria democracia.

3. De outra parte, esclareço que, em 2019, enquanto Advogado-geral da União, por dever de ofício imposto pela Constituição, defendi a constitucionalidade do ato do Poder Judiciário. Em nenhum momento, me manifestei quanto ao mérito da investigação e jamais tive acesso ao seu conteúdo.

4. Da mesma forma, as diligências realizadas pela Polícia Federal nesses casos se dão no estrito cumprimento de ordem judicial.

5. Assim, na qualidade de Ministro da Justiça e Segurança Pública, defendo que todas as investigações sejam submetidas às regras do Estado Democrático de Direito, sem que sejam violados pilares fundamentais e irrenunciáveis da democracia.

Brasília, 27 de maio de 2020.

André Luiz de Almeida Mendonça
Ministro da Justiça e Segurança Pública”

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Atentado a democracia, é uma reunião presidencial, onde se expõe , claramente agravos ao STF, onde passa boiada, quando uma ministra passa colocações sobre prender governadores, que lutam contra a " gripezinha", onde o presidente chama eleitores de bostinha e por aí vai.. Isso atenta contra a democracia. Sem falar no gabinete do ódio.

  2. Quando atinge gente do Bozo é contra, quando atinge os contrários ao Bozo é a favor. Acho que ele deveria ficar é calado pra não passar vergonha e deixar a PF trabalhar em paz.

  3. O Gado Minion, está desorientado, ontem aplaudiu a PF e a Justiça hoje crítica, está é a diferença entre o Gado Minion e seres humanos.

  4. O presidente cobrou que seus ministros fizessem a sua defesa. Rapadura é doce, mas num é mole não.

    Moro caiu fora logo!

  5. Foi só sair da AGU e virar MJ que o terrivelmente evangélico mudou de opinião. Acho que a crítica é facultada a qualquer um mas ameaças com uso da força merecem mesmo investigação e enquadramento.

  6. Quando as ações eram contra Dilma e Lula tudo era muito legal. Se for contra Witzel e Dória também é muito legal. Por favor alguém dá notícia de Queiroz???

  7. Oxe!! Mudou de ideia? Amo passado quando foi aberto o processo contra a revista Crusoé ele não se manifestou contra. Agora que pegaram a turma dos Bolsominions ele ficou contra?

    1. Exatamente, e é por isso mesmo que certas instituições do País JAMAIS podem ser aparelhadas, para não correrem o risco de serem utilizadas por grupos políticos criminosos.

    2. Carluxo concordo plenamente com vc amigo, Carlúcio desculpe ai o trocadilho kkkkkkkkkkkkkk.

    3. Pau que bate em Chico bate em Francisco. Que a PF investigue todos.

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Geral

Ministro da Infraestrutura aposta no sucesso na venda de aeroportos

Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse nesta segunda-feira (25) que aposta no sucesso do programa de concessões de aeroportos públicos à iniciativa privada. Para o ministro, o projeto de transferir os 43 terminais hoje administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) à iniciativa privada não será afetada pelas consequências econômicas da pandemia da covid-19.

“Por mais surpreendente que possa parecer, digo que nós vamos arrebentar na venda de aeroportos”, disse Freitas durante seminário virtual com investidores do banco Santander, realizado esta manhã (25).

“[Vai ter quem diga] “Como assim? O mercado aéreo parou e vocês vão vender aeroportos?”. E eu respondo, vamos. E vamos vender pra caramba. Vamos vender muito. Vamos vender os 43 aeroportos. Por uma razão simples, ousadia”, disse o ministro, destacando que a oferta brasileira atrairá investidores estrangeiros em busca de boas oportunidades de negócios.

“Todo mundo está tirando aeroportos da praça e nós vamos colocá-los. Seremos praticamente vendedores exclusivos no mundo. Nossos ativos são excelentes e o setor vai retomar [as atividades]”, disse Freitas, acrescentando que, “além de oportunidades atrativas não só em aeroportos, mas em toda a infraestrutura nacional, o Brasil vem criando as condições para oferecer maior segurança aos negócios”.

“Lógico que [o setor aéreo] é o mais atingido pela crise e é o mais vulnerável a uma questão comportamental, mas tanto nós [o governo], quanto as empresas aéreas, vamos vir com os protocolos, os procedimentos de segurança e, então, aos poucos, o movimento vai ser retomado”, apostou Freitas, garantindo que o governo vai extinguir a obrigatoriedade de que 15% do capital do grupo econômico que assuma um aeroporto pertença a uma empresa aeroportuária.

“Vamos acabar com a restrição, permitindo que qualquer um possa operar um aeroporto com o suporte de um operador aeroportuário. Isto abre espaço para os fundos de investimento, fundos de pensão, fundos soberanos. O que já está repercutindo bem no mercado”, disse o ministro, confirmando a realização da sexta rodada de concessão para o primeiro trimestre de 2021, provavelmente, para o dia 21 de março.

Ofertas

A previsão é ofertar, na sexta rodada, 22 aeroportos agrupados em três blocos regionais com as configurações Bloco Sul: aeroportos de Curitiba; Foz do Iguaçu (PR); Londrina (PR); Bacacheri (PR); Navegantes (SC); Joinville (SC); Pelotas (RS); Uruguaiana (RS) e Bagé/RS. Bloco Central: aeroportos de Goiânia; Palmas (TO); Teresina (PI); Petrolina (PE); São Luís (MA) e Imperatriz (MA). Bloco Norte: aeroportos de Manaus; Tabatinga (AM); Tefé (AM); Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC); Porto Velho e Boa Vista.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), antes da crise causada pela pandemia, esses terminais respondiam pela movimentação de 11% de usuários de transporte aéreo. Em 2019, foram 23,9 milhões de embarques e desembarques.

“E já na sequência a gente vem com os aeroportos da sétima rodada, como Congonhas (em SP) e Santos Dumont (no Rio de Janeiro). Quem vai deixar de fazer negócios em Congonhas ou no Santos Dumont? Na Rodovia Presidente Dutra? No Porto de Santos? Então, temos portfólio, excelentes artigos e sofisticação na estruturação [dos contratos], pela forma como estamos tratando o risco, de forma cada vez mais equilibrada”, acrescentou o ministro, citando outros setores além do aeroportuário para reforçar as razões de seu otimismo.

“Estamos muito confiantes. E essa confiança não é desarrazoada. Ela nasce das conversas que temos tido com os investidores. Sabemos que estamos no caminho certo e vamos começar a perceber isso com os primeiros leilões bem-sucedidos. E vamos caminhando a passos lentos para atingir nossa meta de R$ 239 bilhões”, disse Freitas, garantindo que não faltará linhas de créditos. “Há que se ressaltar que não vai faltar crédito para a infraestrutura. A própria iniciativa do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] de atuar na questão das garantias, nesse momento em que o banco está fornecendo linhas de crédito para os diversos setores atingidos, preserva parte do capital para esses projetos de infraestrutura”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vender qualquer bem público nesse momento é um ato criminoso. Vai vender a preço de banana

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Judiciário

Advogado-geral da União até essa segunda-feira, André Mendonça, novo ministro da Justiça, é pastor e tem boa relação com STF

Foto: Reprodução/Globo  News

Nomeado para o Ministério da Justiça, André Mendonça, que até esta segunda-feira (27) ocupava o cargo de advogado-geral da União, tem pós-graduação em direito pela Universidade de Brasília (UnB) e é pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília.

Ele é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Mendonça também já ganhou o Prêmio Innovare, que premia boas práticas do poder Judiciário.

O novo ministro, que como titular da AGU participou das sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) e manifestou as posições da União em processos na Corte, tem interlocução com ministros do tribunal. Ele tinha sido escolhido para o cargo na AGU ainda na transição para o governo de Bolsonaro, logo após a eleição, em novembro de 2018.

Antes de assumir o cargo de ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Mendonça atuou como corregedor-geral do órgão, entre 2016 e 2018. Ele também já tinha sido diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa da Procuradoria-Geral da União.

Em 2016, assumiu o cargo de corregedor-geral da AGU. Ele já coordenou equipes de negociação dos acordos de leniência celebrados pela AGU e pela Controladoria-Geral da União.

Em 2011, Mendonça venceu o Prêmio Innovare na categoria especial. Ele foi vitorioso por idealizar e coordenar um grupo dedicado à recuperação de ativos desviados em casos de corrupção, que recuperou bilhões de reais aos cofres públicos.

Nome foi cotado para STF

O nome de André Mendonça passou a ser mencionado nos bastidores do governo federal desde julho do ano passado. Na época, ele era cotado para virar ministro do STF, e o presidente Bolsonaro chegou a afirmar que indicaria um ministro evangélico para a Corte Suprema.

“Quantos tentam nos deixar de lado nos dizendo que o estado é laico? O estado é laico, mas nós somos cristãos. Por isso meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Um deles será terrivelmente evangélico”, declarou o presidente em 2019.

PF fez busca por celular em favela

Ano passado, o nome de André Mendonça esteve no centro de uma polêmica envolvendo a Polícia Federal, que é subordinada ao Ministério da Justiça. A PF montou uma operação para recuperar o celular dele numa favela do Rio.

A corporação chegou a dizer, inicialmente, que o celular era de um delegado da PF, mas depois o próprio então advogado-geral da União comunicou ter perdido o celular, que tinha informações de estado.

Nome não era favorito para Justiça

O nome de André Mendonça não era o preferido de Bolsonaro para a pasta da Justiça. O presidente queria no comando do ministério Jorge Oliveira, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência e amigo íntimo da família Bolsonaro. O próprio Jorge Oliveira resistiu a suceder Moro e aconselhou o presidente a procurar outros nomes.

Para a vaga de Mendonça na AGU foi nomeado Jose Levi Mello do Amaral Júnior.

Saída de Moro

André Mendonça assume o Ministério da Justiça após a saída de Sergio Moro, que deixou o cargo na sexta-feira (24) acusando Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal, o que o presidente nega. Um inquérito foi aberto no STF para investigar as declarações.

Além de Mendonça, Bolsonaro nomeou o novo diretor-geral da PF – o anterior, Mauricio Valeixo, foi demitido na sexta-feira passada pelo presidente, o que precipitou a saída de Moro.

G1

Opinião dos leitores

  1. Previsível a indicação. Assim Bolsonaro faz uma média com Toffolli (tá precisando de uma força do STF), de quem André Mendonça é baba ovo.

  2. Bom dia. Agora que acabou o BBB vamos todos ler um livro chamado Constituição Federal, sobretudo em seu art. 86, que trata dos crimes de responsabilidade do Presidente da República.

    1. De que adianta ler (os que conseguem), se não sabem interpretar?

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Política

Atitude de Mandetta de confronto com Bolsonaro reduz apoio de militares a ministro

Foto: (Ueslei Marcelino/Reuters)

O apoio que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tinha no núcleo militar do Palácio do Planalto para continuar no cargo perdeu força na noite de domingo (13).

O tom adotado pelo auxiliar presidencial em entrevista concedida à Rede Globo foi avaliado pela cúpula fardada como uma provocação desnecessária, que atrapalha o esforço de se evitar uma troca no comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírus.

Na entrevista, Mandetta disse que o brasileiro não sabe se escuta ele ou o presidente Jair Bolsonaro sobre como se comportar durante a crise de saúde e alertou que os meses de maio e junho serão os mais duros.

Ele também criticou aglomerações em padarias. Na quinta-feira (9), novamente ignorando as recomendações de isolamento social, Bolsonaro entrou em uma padaria para fotos e cumprimentos a apoiadores.]

Para militares do governo, Mandetta fez um confronto público com Bolsonaro, não obedecendo à hierarquia do cargo, e reascendeu um conflito que havia diminuído de temperatura no final da última semana.

Na segunda-feira passada, o presidente, que já avaliava demitir o ministro após o pico da pandemia, considerou antecipar a decisão. Ele foi, no entanto, convencido pelo núcleo militar a aguardar até junho, para não piorar a crise de saúde.

A avaliação no Palácio do Planalto foi a de que Mandetta desprezou o esforço da cúpula fardada e está preocupado neste momento apenas com a sua imagem pública, em uma eventual tentativa de se candidatar a governador de Mato Grosso do Sul em 2022.

Apesar do incômodo com a postura do ministro, Bolsonaro indicou na noite de domingo (12) que não pretende afastar Mandetta do cargo neste momento. O presidente não quer correr o risco de ser responsabilizado sozinho caso o sistema de saúde entre em colapso.​

Segundo assessores palacianos, no final da tarde de domingo (12), o presidente foi informado que Mandetta havia concedido uma entrevista à Rede Globo naquela tarde.

Segundo relatos feito à Folha, ele assistiu ao conteúdo no Palácio da Alvorada e, para a surpresa de aliados, minimizou as declarações, avaliando que não foram graves.

Nesta segunda-feira (13), perguntado por jornalistas sobre a entrevista, o presidente disse que não assiste à Rede Globo e não quis comentar as declarações do auxiliar presidencial.

A relação entre Bolsonaro e Mandetta nunca foi próxima, sempre foi protocolar. O ministro foi indicado ao cargo pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), aliado de primeira hora do presidente, mas hoje rompido.

Pela falta de afinidade de ambos, Bolsonaro chegou a cogitar a sua substituição em setembro, mas desistiu ao constatar que ele tinha amplo apoio junto ao setor da saúde.

No início da pandemia do coronavírus, o presidente se queixou ao ministro de que ele deveria defender mais o governo e o repreendeu por ter participado de uma entrevista ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro.

Mandetta modulou sua retórica e passou a pregar a importância de a atividade econômica não parar. Ele, no entanto, não se dobrou à pressão do presidente contra a medida de isolamento social, o que iniciou o embate entre ambos.​

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Eu já teria mandado esse cara pra casa faz tempo, Ele é um provocador, a entrevista ao fantastico da rede globo diz tudo, imagine você ser inimigo politico de alguém, e, seu ministro ir passar o final de semana comendo churrasco com o adversario, é de lascar não?

  2. Esse Ministro é um político sem vergonha, mal caráter, fazendo um papel ridículo que é não respeitar seu superior.
    Qualquer um que botar no lugar dele vai ser melhor. Passou da hora de levar uma canetada !

  3. Esse aí coitado, ta com os dias contados.
    E tem que botar pra fora mesmo.
    Aliás, ja passou do tempo, um insubstituível no mundo, ainda tá pra nascer.
    Esse é da corja do Botafogo, não era nem pra ter sido nomeado.
    Mas, tem nada não, o dia dele vai chegar, está bem pertinho.

  4. Não sei o porque de tanto mi mi mi! Ele externou uma posição que já conhecida de todos, pública e notória! O problema maior para parte das pessoas não é o que ele falou, mas onde ele falou! Se tivesse dito as mesmas coisas na Band, Record ou SBT não haveria essa indignação toda. Com relação em estar pensando na eleição, o Presidente também está! Nessa história não há inocentes.

  5. Isso que esse ministro politiqueiro faz,qualquer profissional de saúde faz,esse idiota apenas segue um protocolo,enganar os otários com palavreado do politiques e só o que ela faz com maestria….

  6. Vejo o contrário, o Bozo psicopata confrontando o Mandetta, o Ministério da Saúde, a OMS e todas as recomendações médicas internacionais. E os burros amestrados surfando na onda, buscando o passaporte para a outra dimensão.

    1. Mais um que acredita na OMS depois de tudo. Paciência. Não existe unanimidade em muitas recomendações médicas. Paciência.

    2. Falou o defensor de Mannetta, Witzel Rivotril, Dorinha Égua de Tróia, Pandemaia, Coronacirús, O Poste do Andrade, Dilmanta, Batoré Alcolumbre e o pai dos burros lula o cachaça.
      EEEEiiiiiiiitttaaaaaaaaaa turminha boa essa tua.

  7. Pobre Judite, o que esse politiqueiro mandeta faz além de comandar uma equipe que o Terra faria muito melhor, agora te pergunto Judite? Se mandeta morresse o ministério da saúde iria se acabar? Não existe ninguém insubstituível. Ele tá fazendo Ibope pra ser candidato a governador no mato grosso, acorde Judite.

  8. Não faça isso ministro, não entre nesse jogo, foco como vc vinha fazendo , foco pelas vidas, precisamos de vc.

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Política

Ministro de Minas e Energia testa positivo para coronavírus

Foto: Reprodução

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, testou positivo para coronavírus nesta quarta-feira (18). A informação foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro em entrevista coletiva.

A confirmação vem após o chefe do gabinete de Segurança Institucional, General Heleno, também ter testado positivo para o coronavírus. Não foi informado como o ministro de Minas e Energia contraiu o vírus.

Bento Albuquerque não estava na comitiva de Bolsonaro que viajou aos Estados Unidos há duas semanas. Das pessoas que acompanharam o presidente na viagem, pelo menos 13 testaram positivo para o vírus, entre eles o General Heleno, o chefe da SECOM, Fábio Wajngarten, o embaixador Nestor Forster, o senador Nelsinho Trad, a tesoureira do Aliança pelo Brasil Karina Kufa e o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo.

Após suspeitas, o presidente Jair Bolsonaro testou negativo duas vezes para Covid-19. O último resultado foi divulgado pelo próprio capitão reformado na noite desta terça-feira (17).

Jovem Pan

 

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Política

Bolsonaro dá posse a Rogério Marinho como ministro do Desenvolvimento Regional


O presidente Jair Bolsonaro empossou na tarde desta terça-feira (11), em cerimônia no Palácio do Planalto, o ex-deputado federal Rogério Marinho como ministro do Desenvolvimento Regional.

Ex-secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Marinho assumiu o ministério do Desenvolvimento Regional na vaga de Gustavo Canuto, deslocado para um cargo de segundo escalão.

Participaram da cerimônia os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Em seu discurso de despedida, Canuto agradeceu a confiança que recebeu de Bolsonaro e o trabalho dos servidores do ministério. Ele ainda desejou “boa sorte” a Marinho em uma “empreitada” que não será “fácil”.

Marinho foi nomeado para comandar a pasta na semana passada (veja no vídeo abaixo), quando Bolsonaro fez a primeira mudança em sua equipe ministerial em 2020, a quinta desde o início do mandato, em janeiro de 2019.

Ao iniciar o discurso na cerimônia desta terça, Bolsonaro fez um aceno a Maia, Alcolumbre e Toffoli. Agradeceu pela convivência em 2019 e disse relação deles “será muito melhor” em 2020.

“Nós quatro não podemos tudo, mas quase tudo passa pelas nossas mãos. Nossa união, nosso sentimento cada vez melhor para o Brasil realmente fara com que todos façam a diferença”, afirmou.

Bolsonaro também elogiou Marinho, junto com Maia, Alcolumbre e Guedes, pela aprovação da reforma da Previdência. “A nossa economia realmente começou a recuperar a sua confiança dentro e fora do Brasil”, declarou o presidente.

Bolsonaro ainda elogiou o trabalho de Marinho como relator da reforma trabalhista proposta por Temer. “Em parte, devemos a ele a taxa de desemprego não ter explodido”, disse o presidente.

Marinho afirmou em seu discurso que dará o “melhor” de si para “construir pontes”. Ele saudou Mourão e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), agradeceu o período de trabalho na equipe de Paulo Guedes e afirmou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é um “amigo” seu e do país.

“Vou dar o melhor de mim, sobretudo, para buscar construir pontes, estabelecer e consolidar relações, porque não vamos a lugar nenhum se formos caminhar sós”, disse o ministro.

Marinho pediu o apoio dos presentes na solenidade e destacou que a missão da pasta é “corrigir desigualdades regionais para permitir que os irmãos brasileiros tenham igualdade de oportunidades”.

Marinho destacou que a missão precisa ser “compartilhada com todos” e citou como exemplo a construção civil e a indústria. Segundo ele, o empreendedor não pode ser tratado como “predador”.

“Tratamos o empreendedor como parceiros que geram emprego, renda e oportunidade”, declarou.

Bolsonaro escalou Canuto para presidir a Dataprev, estatal responsável pelo processamento de dados das aposentadorias. A missão de Canuto, conforme o Planalto, é ajudar a reduzir as filas de pedidos de benefício no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

No lugar de Marinho na Secretaria de Previdência e Trabalho foi efetivado Bruno Bianco, que era o secretário-adjunto da estrutura. Bianco ficou conhecido pelo apelido “Mickey da Previdência” na época da tramitação da reforma nas aposentadorias.

Segundo o blog do jornalista Gerson Camarotti, colunista do G1, a escolha de Marinho como ministro tenta melhorar a relação do Planalto com o Congresso. Parlamentares estavam insatisfeitos com Canuto por uma suposta demora no atendimento de demandas.

O Ministério do Desenvolvimento Regional foi criado por Bolsonaro a partir da junção dos antigos ministérios das Cidades e da Integração Regional. A pasta tem entre suas principais responsabilidades o programa de habitação Minha Casa, Minha Vida.

Conhecido pelo perfil conciliador e avesso a confrontos públicos, Marinho foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte de 2007 a 2018. Como parlamentar, filiado ao PSDB, relatou na Câmara dos Deputados a reforma trabalhista enviada pelo governo Michel Temer.

Após o fracasso na tentativa de reeleição, em 2018, Marinho tornou-se secretário na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele teve papel de destaque na articulação da reforma da Previdência, aprovada no ano passado pelo Congresso.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Rogério é Grande, Rogério é maior do que o cargo, Rogério enfrentou corporações, valorizou a Micro e Pequena Empresa (ninguém ainda tinha feito isso), Rogério tornará o RN tão grande quanto ele. Grande abraço Rogério, que Deus o ilumine

  2. Momento inesquecivelpara o estado do Rio Grande do Norte.
    Nosso estado lhe aplaude de pé
    Parabéns Ministro Rogério Marinho.

    1. Reze para Rogério Marinho não mergulhar na praia ou em um piscina senão com certeza vossas excrescências, Bento, Rocha Neto e Ceará Mundão morrerão afogados.

    2. Gabriel Gabriel repreendo suas palavras.
      Você foi envenenado pelo líder de chiqueiro por isto vimita asneira.
      Quando voltar ao normal peça desculpas
      Um dia sentirás nojo pelo teu posicionamento insano

  3. Parabens, Ministro, o melhor quadro do RN no momento. Desde já faço meus pedidos: transposição do Rio S Francisco e Terceira Ponte Zona leste- Zona norte. O Estado e a cidade agradeceriam.

  4. Que bom o RN ter um dos seus filhos na ala de frente do governo federal.
    Convivi pouco tempo com o vereador/deputado federal/presidente do INSS É hoje ministro federal Rogério Marinho, foi um trabalho político realizado na zona norte de Natal, sendo pra eleger Carlos Eduardo como prefeito da Capital, campanha difícil que tinha como concorrente Luiz Almir, nossa equipe era composta por Micarla de Souza, Eloine, Marta Diógenes (já falecida), Genildo do Pereira, Graça Nota, Lícia Magaly, Rogério Marinho e eu, passávamos as tardes e noites entrando pela madrugada, o trabalho foi intenso mais valeu, Rogério Marinho já havia conquistado o seu mandato de vereador no primeiro turno, Micarla conseguiu o seu mandato de vice prefeita com a vitória de Carlos Eduardo.
    Bem isto que descrevo servirá apenas como um retalho para a história futura.
    Parabéns Ministro Rogério Marinho.
    P.S. Esta equipe de campanha foi uma iniciativa da saudosa governadora Wilma de Faria, que formulou convite a cada um dos seus componentes.

    1. Pense numa turma boa, a maioria enrolada con a justiça e com acusações inclusive o santo do RM vulgo saco preto

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Saúde

ALERTA: Ministro confirma caso suspeito de coronavírus em Minas Gerais; estudante de 22 anos esteve na China, recupera-se bem, e está em isolamento

FOTO: EFE/EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou nesta terça-feira (28) o primeiro caso suspeito de coronavírus investigado no Brasil. A paciente se enquadra nas definições da OMS (Organização Mundial da Saúde), pois esteve recentemente na cidade de Wuhan, na China, epicentro da epidemia.

Temos um caso suspeito em Minas Gerais de uma paciente que foi para Wuhan. O estado da paciente é bom, ela está em isolamento e estamos monitorando”, afirmou, em entrevista coletiva.

Na semana passada, o Ministério da Saúde chegou a informar que ao menos cinco governos estaduais notificaram a pasta sobre viajantes que apresentaram sintomas gripais — e que poderiam ser casos suspeitos —, mas todos foram descartados, justamente por não terem visitado a região de Wuhan e não terem contato com alguém infectado pelo novo coronavírus.

Se confirmado, o caso da brasileira será o primeiro do novo coronavírus na América do Sul.

R7

Opinião dos leitores

  1. Algo me diz (ah, essa minha incômoda intuição) que foi Fatão GD quem introduziu o coronavírus na China.

  2. Com o aquecimento global a dengue vai matar muito mais pessoas nos trópicos e equador.
    Ricos: ¯\_(ツ)_/¯

    Com o aquecimento global as epidemias de vírus vão matar todas as pessoas no mundo todo.
    Ricos: EPA

    1. Aquecimento global é mais uma mentira que faz parte da "nova esquerda" mundial, baseada em bandeiras como ecologia, globalismo (diferente de globalização), direitos humanos, diversidades, liberalismo nos costumes, etc. O mundo sempre passou por mudanças climáticas desde o primórdios dos tempos.

    2. O Cientista, Ceará-Mundão, junto com o sabe tudo do Bento, não perdem uma oportunidade de ficar calado.

      Eles acreditam que estão corretos e os doutores e cientistas estão errados.

    3. Há cientistas para todos os gostos. Já li e ouvi comentários de vários deles dizendo exatamente o que expus acima: as mudanças climáticas são cíclicas e independem das ações humanas. Por outra, já presenciamos muita canalhice dessa turma que diz defender o meio ambiente. Gente que, inclusive, não abre mão de NENHUMA das benesses do mundo moderno. Estamos fartos dessa lenga lenga hipócrita e mentirosa.

    4. Lamento que alguns preferem sair por aí repetindo os discursos que lhes são repassados por seus "senhores", verdadeiros papagaios da esquerdalha.

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Judiciário

Ministro do STJ autoriza semiaberto para estuprador de menor

O ministro Jorge Mussi autorizou um homem condenado por estuprar uma adolescente de 14 anos a sair da cadeia durante o dia.

A defesa teve a ousadia de argumentar que o regime fechado foi decretado pelo TJ-SP, na segunda instância, “unicamente” pelo caráter hediondo do crime.

Mussi aceitou o pedido, ao considerar que o homem, condenado a 8 anos de prisão, era réu primário.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Quando alguém for atacado por eles. Não vão a delegacia. Vão ao fórum, a polícia prende e a justiça solta. É enxugar gelo. E fazer policiais de idiotas essa justiça.

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Judiciário

Ministro do TCU vota para manter propaganda do pacote anticrime

FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Em sessão do TCU, o ministro Augusto Sherman conclui seu voto, abrindo divergência à decisão de Vital do Rêgo de suspender imediatamente a propaganda do pacote anticrime.

Ele concorda que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República deva dar explicações sobre a campanha — apresentando, por exemplo, cópia do processo licitatório –, mas vota por derrubar a cautelar que impediu a continuidade da campanha.

O Antagonista

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Educação

Ministro da Educação diz que Enem terá como foco conhecimentos objetivos

Foto: (Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano terá como foco conhecimentos objetivos. Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a preocupação do Ministério da Educação (MEC) será selecionar os melhores alunos para ocupar as vagas no ensino superior.

“Não vai cair ideologia, a gente quer saber de conhecimento científico, técnico, de capacidade de leitura, de fazer contas, de conhecimentos objetivos”, afirmou o ministro que participou ontem (24) do programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, da EBC.

Ele acrescentou que o interesse do MEC é “simplesmente selecionar as melhores pessoas para ocupar as vagas nas faculdades. A nossa preocupação é mérito, só”.

Após polêmica envolvendo questões do Enem no ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, criou, no início deste ano, um grupo responsável por “identificar abordagens controversas com teor ofensivo a segmentos e grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais” e, com base nessa análise, recomendar que tais itens não fossem usados na montagem do Enem 2019.

O ministro ressaltou, na entrevista, que a aplicação do exame este ano está garantida.

Carteira estudantil será digitalizada

Ele falou ainda sobre a digitalização do MEC, que lançou, este ano, a carteirinha de estudante digital. A ID Estudantil começará a ser emitida em dezembro.

A digitalização também chegará ao Enem, que, ano que vem, terá aplicação por computador realizada de forma piloto.

O Enem 2019 será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Mais de 5 milhões de pessoas farão o exame em 14 mil locais de aplicação de provas.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Os estudantes podem ainda concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e podendo ser beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

    1. Creio que não, afinal, nosso presidente é tudo, menos objetivo.

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Judiciário

Bolsonaro elogia Moro na ONU e diz que ministro é símbolo no país

Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro elogiou o ministro Sergio Moro durante discurso na 74ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na manhã desta terça-feira (24).

Bolsonaro disse que políticos brasileiros foram “julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sergio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública”.

O presidente disse que presidentes anteriores “transferiram boa parte desses recursos para outros países, com a finalidade de promover e implementar projetos semelhantes em toda a região. Essa fonte de recursos secou”.

Moro disse no Twitter que o discurso de Bolsonaro foi “assertivo” e abordou “pontos essenciais”.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Só faltou o nosso mito explicar para a plateia da ONU que a terra é plana e elogiar o nosso mestre Olavo de Carvalho.

    1. BG
      A inveja de um governo serio e decente ponhe em polvorosa os admiradores de ladrões e saqueadores da Nação, que foram enxotados dos seus gabinetes do crime pela maioria do Povo Brasileiro. Fora pt e seus seguidores, vão pra Cuba e Venezuela otários.

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Política

Eduardo Bolsonaro e ministro Ernesto Araújo terão encontro com Trump nos EUA nesta sexta

Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (29) que um dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) viajarão para os Estados Unidos, onde terão um encontro com o presidente Donald Trump.

Ele fez a afirmação em discurso no Palácio do Planalto, durante cerimônia de lançamento de um programa para enfrentamento de crimes violentos.

De acordo com o deputado Eduardo Bolsonaro, ele e o ministro viajam nesta quinta-feira para se encontrar com Trump na sexta-feira (30).

O parlamentar disse que deverá tratar na reunião da recente reunião de cúpula do G7, da preservação da Amazônia e de relações comerciais.

Bolsonaro já anunciou que pretende indicar o filho para comandar a embaixada do Brasil em Washington, mas ainda não oficializou a indicação ao Senado, responsável por aprovar nomes de embaixadores.

Trump já elogiou Eduardo Bolsonaro, e o governo norte-americano deu o aval formal para a indicação dele como embaixador, o chamado “agrément”.

Na cerimônia desta quinta, além de informar sobre a viagem, Bolsonaro agradeceu Trump pela “defesa do Brasil” durante a cúpula do G7 (grupo dos sete países mais ricos), marcada por críticas do presidente da França, Emmanuel Macron, ao aumento das queimadas na floresta amazônica. Bolsonaro e Macron trocaram farpas nos últimos dias em razão do assunto.

“Eduardo Bolsonaro daqui a pouco viaja para os Estados Unidos. Vai se encontrar com o Donald Trump. Eu quero agradecer publicamente aqui o senhor Donald Trump, a sua defesa do Brasil por ocasião do encontro do G7”, disse Bolsonaro.

“Espero que o Ernesto seja bem sucedido na viagem, bem como o Eduardo, nesse encontro nos Estados Unidos. Nosso governo, como mudou a direção, nós vamos cada vez mais nos aproximar de países que servem de exemplo para nós, que têm os índices melhores, levando-se em conta grande parte do mundo. São esses exemplos que devemos procurar”, acrescentou.

O presidente também agradeceu o trabalho de Trump para que o Brasil seja aliado extra-Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], com benefícios na área de defesa, e para que o país ingresse na a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Quem falou de Lula? Ele tá preso. Tem que colocar um profissional de carreira, preparado.

    2. Verdade, bota os que eram de lula, que fizeram negociata com cuba, Venezuela, bolivia, nicaragua, ditaduras africanas, e provocaram um rombo no BNDES de 500 bilhões de reais. Esse aí, é amador.

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Educação

Universidades: MPF quer manter ministro Abrahan Weintraub como réu em ação por danos morais coletivos

 Foto: Adriano Machado / Reuters

O Ministério Público Federal (MPF) se posicionou pela manutenção do ministro da Educação, Abrahan Weintraub, na lista de réus da ação civil pública (ACP) por danos morais coletivos decorrentes de condutas praticadas desde que ele assumiu a pasta, em abril deste ano. Além do ministro, a União também foi incluída como réu na ACP, que trata das declarações referentes às universidades públicas. Leia mais no Justiça Potiguar aqui

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