Diversos

Revista IstoÉ aponta favoritismo para reeleição de Álvaro Dias em Natal

Foto: Reprodução

Álvaro Dias (PSDB) é um dos prefeitos em melhores condições para serem reeleitos em todo o Nordeste. A conclusão está publicada na mais recente edição da revista IstoÉ e é feita pelo cientista Antônio Lavareda, baseada em análise de pesquisas (registradas na Justiça Eleitoral) que mostram as intenções de votos de candidatos a prefeitos em todas as capitais do país.

Lavareda avalia que, mesmo no atual cenário de crise econômica e polarização ideológica, prefeitos em atual mandato conseguiram se destacar com ações de combate e prevenção à Covid-19. Álvaro se insere nesse contexto.

De acordo com os números publicados na revista Isto É, o prefeito Álvaro Dias (PSDB) lidera com ampla folga, tendo 34% da preferência dos natalenses. O prefeito está muito à frente do segundo colocado, o deputado estadual Kelps Lima (SDD), que registra um índice de 5%, e do terceiro, o também deputado Hermano Morais (PSB), que possui 3% das citações.

Opinião dos leitores

  1. Ô previsão difícil de fazer!
    Depois de uma pesquisa que mostrou ele com mais que o dobro de todos os demais candidatos.
    Mas é muito fraco. Subiu por causa do covid

  2. Infelizmente Natal parou no tempo! Bairros gigantes como o Planalto com grandes ruas totalmente no abandono! A passagem do antigo forno do lixo sobre a linha férrea envergonha qualquer gestor público de caráter. Na entrada de Natal uma milionária fonte iluminada abandonada que milhões foram para o ralo..as obras da Copa pelo km6 parece coisa do pakistao..horríveis e abandonadas..paradas de ônibus destruídas, ruas esburacadas, lixos acumulados em muitos terrenos e canteiros da periferia..Natal parece que nem as maquiagens das saudosas Marilene Dantas e Villma tem mais..Parou no tempo!! Infelizmente!

    1. Vdd brow, eu ando os 4 cantos de natal, da zona norte a zona sul. Quem só anda em Petrópolis e na ponta negra, não sabe como são as ruas do Planalto,Felipe camarão, cidade nova, bom pastor, quintas. Esse pessoal que só anda na Campos Sales, Rodrigues Alves, Hermes da Fonseca, areia preta, via costeira, engenheiro Roberto Freire. Com ctz não conhece a natal esburacada!
      Não conhece a natal medieval, cheio de estradas carroçaveis e quando tem calçamento ainda é bom. Apesar de ser colonial ainda. Infelizmente não é de hoje que natal é maquiada, as oligarquia que se revezam no poder sempre fizeram isso!
      Apenas um desabafo de um UberPotiguar.

    2. A moda agora é só capinar o canteiro central. (ajardinamento não existe há anos) e deixar o mato nas calçadas.

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Economia

Economia brasileira cresceu 2,4% em julho, aponta monitor do PIB FGV

A economia brasileira registrou alta de 2,4% em julho na comparação com o mês anterior, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (16). Frente ao mesmo mês de 2019, no entanto, o resultado é uma queda de 6,1%.

Segundo a FGV, nos três meses encerrados em julho, houve uma queda de 4% ante os três meses anteriores. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB teve queda de 8,9%.

“A economia segue em trajetória de crescimento no mês de julho. Após ter em abril o seu pior momento econômico, reflexo da pandemia de Covid-19, é possível enxergar considerável melhora em todas as atividades econômicas”, afirma em nota Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

Ele ressalta, no entanto, que o país “segue com cenário de alta incerteza e com o nível de atividade em patamar ainda muito baixo e se recuperando muito lentamente”.

Principais resultados

O Monitor do PIB apontou que no trimestre encerrado em julho, em comparação com o mesmo período de 2019:

O consumo das famílias caiu 10,1%, com retração de 12,5% no consumo de serviços

Os investimentos (formação bruta de capital fixo) tiveram queda de 7,8%, com recuo de 18,1% em máquinas e equipamentos

A exportação teve alta de 4,9%; enquanto a importação encolheu 20%

Perspectivas e projeções para 2020

O indicador da FGV ficou melhor que o apontado pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central (BC), que apontou uma alta de 2,15% no mês.

O mercado financeiro estimou, na segunda-feira, uma retração de 5,11% para a economia brasileira neste ano

Na terça-feira (15), o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 9,1% em 2020.

G1

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Economia

Mesmo com grave crise econômica com pandemia, Brasil fecha 11 mil vagas formais em junho e surpreende o mercado, aponta Caged

Foto: CNN Brasil

Em junho, o Brasil fechou 10.984 vagas formais, com carteira de trabalho assinada. O número surpreendeu analistas de mercado, que apontavam para o fechamento de mais de 150 mil vagas em decorrência da grave crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Os dados foram divulgados pela secretaria especial de Previdência e Trabalho nesta terça-feira (28) e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Tanto a equipe econômica do Itaú Unibanco como a do Bradesco esperavam um fechamento líquido (vagas abertas menos vagas fechadas) de 160 mil empregos no mês passado.

Mas, apesar do saldo negativo melhor que as projeções do mercado, o resultado foi o pior para esse mês do ano desde 2016.

O saldo de junho foi resultado da contratação de 895.460 trabalhadores com carteira assinada e da demissão de outros 906.444 pessoas.

Os deligamentos do mês passado recuaram 16% em relação a maio. Já as admissões avançaram 24%. Na comparação com o mês de abril, que foi o pior momento em termos de admissões na crise atual, junho registrou uma melhora de de 43% nas vagas abertas e redução de 41% nas demissões.

No primeiro semestre, o país perdeu 1.198.363 postos de trabalho, resultado de 6,718 milhões de contratações e de 7,917 milhões de demissões desde o início do ano.

No mês anterior, o número de empregos formais fechados no Brasil havia somado 331.901. O número foi o pior para os meses de maio em toda a série histórica do Caged.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Mutação pode ter tornado o novo coronavírus mais vulnerável às vacinas, aponta estudo

Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP

A mesma mutação genética que tornou o novo coronavírus mais infeccioso também pode fazer que ele se torne mais vulnerável às vacinas, aponta trabalho de pesquisadores norte-americanos. O grupo liderado pelo cientista Drew Weissman, da Universidade de Pensilvânia, apontou em um estudo publicado na sexta-feira (24) que a chave deste processo está na mutação nomeada D614G.

Esta mutação específica aumentou o número de espinhos, ou “spikes” do coronavírus Sars-Cov-2. As estruturas são formadas pela proteína S. Estes espinhos permitem ao vírus se conectar às células das mucosas e infectá-las, para começar a sua duplicação.

Os cientistas ressaltam, no entanto, que essa mutação não será um problema para as ao menos cinco vacinas para o Sars-Cov-2 em estágio final de teste. Isso porque é justamente para combater este espinho que elas estão sendo desenvolvidas.

As vacinas são preparadas para induzir a formação de anticorpos neutralizantes que atacam a proteína S. Com mais espinhos, vai haver mais espaço para os antígenos da vacina atuarem na defesa e para poder, assim, neutralizar a ação do vírus, afirmam os pesquisadores em um artigo que ainda não foi revisado por pares (pré-print) e que foi publicado na plataforma MedRXiv.

Metodologia: ‘falso vírus’

Para entender como uma possível vacina responderia a esta mutação, os cientistas usaram ratos, macacos e humanos. Primeiro aplicaram em alguns dos indivíduos um soro com anticorpos. Depois, colocaram no corpo deles um vírus modificado para conter apenas a proteína S do Sars-Cov-2, o que não expôs nem as cobaias nem os voluntários a riscos da Covid.

Eles perceberam que, nos indivíduos que receberam o soro, a mutação D614G teve mais dificuldade de acoplar o vírus na célula que seria invadida. Isso indica, segundo o estudo, que a linhagem do novo coronavírus que se tornou dominante deve ser mais suscetível a bloqueio dos anticorpos induzido pelas vacinas atualmente em desenvolvimento.

Vacina de Oxford

Uma das candidatas a imunização da Covid, a vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford usa a chamada tecnologia vetor-adenovírus, que, como o nome sugere, usa um adenovírus como vetor para levar o coronavírus modificado para dentro de uma célula humana.

Esse adenovírus é geneticamente modificado para impedir sua replicação e, assim, que ele infecte uma célula humana. Adenovírus costumam causar resfriados.

No lugar dos genes removidos é inserida uma sequência de DNA com o código da proteína S do coronavírus Sars-Cov-2. Essa sequência faz o corpo humano entender, equivocadamente, que está infectado, o que gera a resposta imunológica.

Os cientistas de Oxford já tinham vetores adenovírus em estoque. Eles trabalham há anos com essa tecnologia para produzir vacinas. O que tiveram de fazer foi adaptá-la para o Sars-Cov-2 e adicionar a sua proteína spike para gerar a resposta imunológica desejada.

G1

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Saúde

Nervos sensoriais bloqueiam a progressão do câncer, aponta estudo com colaboração da UFRN

Foto: Ilustrativa

Nervos sensoriais podem ter papel fundamental no comportamento de tumores e ser alvo de futuros tratamentos que bloqueiem a progressão do câncer. É o que demonstra pesquisa brasileira responsável por comprovar que o sistema nervoso inibe o crescimento de células malignas do melanoma. O estudo, realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com colaboradores do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de São Paulo (USP) e Columbia University de Nova York, está na edição de 21 de julho do “Journal of Cellular and Molecular Medicine”.

Os pesquisadores realizaram transplantes de células de câncer em camundongos transgênicos com nervos sensoriais demarcados com fluorescência vermelha para detectar a presença das fibras do sistema nervoso no microambiente tumoral. Em seguida, eles avaliaram o efeito de eliminar os nervos dos camundongos, tanto genética como farmacologicamente, no desenvolvimento e progressão do tumor. Os tumores de camundongos sem nervos sensoriais apresentaram modificações do seu comportamento, com aumento da vascularização e do tamanho. Como o crescimento in vivo das células tumorais foi acelerado após a eliminação genética e farmacológica desses nervos, o estudo indica que os nervos sensoriais neutralizam a progressão do melanoma.

Genes de bancos de dados das amostras de biópsias de câncer de humanos com melanoma também foram utilizados na análise do estudo. Essa etapa revelou que o aumento da expressão de genes presentes em nervos sensoriais nos tumores foi associado a melhores resultados clínicos nestes pacientes.

Apesar de iniciais, as descobertas trazem contribuições que podem se tornar relevantes para o tratamento dos diversos tipos de câncer. “Isso abre as portas para uma possibilidade futura de tratamento que pode agir justamente no papel desses nervos no microambiente tumoral. Imagine controlar um tumor de dentro, de forma que ele promova a própria extinção? Descobrimos que os nervos sensoriais podem bloquear a progressão do melanoma, impedindo seu crescimento”, afirma o pesquisador Alexander Birbrair, pesquisador da UFMG e coordenador do estudo. O estudo pode servir de base para o desenvolvimento de métodos e tratamentos menos invasivos de combate às células tumorais.

Nervos sensoriais infiltrando o microambiente do melanoma (imagem no alto); animais com inervação intacta nos quais é possível identificar vasos sanguíneos (abaixo, ao centro); nervos retirados antes da inoculação das células tumorais geraram tumores maiores (imagem acima à esquerda); nervos retirados após a inoculação das células geraram tumores menores do que o controle (imagem acima, à direita)

Os resultados do estudo jogam luz sobre a importância da preservação dos nervos sensoriais em indivíduos acometidos pelo câncer. A mortalidade da doença aumentou durante a pandemia da Covid-19, devido à queda nos diagnósticos e no atendimento de pacientes em tratamento. “Sabemos que vários tratamentos quimioterápicos, que são muito tóxicos aos pacientes, podem, além de tentar matar as células malignas, afetar os nervos sensoriais. Se estes tratamentos estão matando os nervos sensoriais, baseado nos nossos dados iniciais, isso pode não ser bom para a progressão do tumor nestes pacientes, esperando-se uma piora clínica”, explica Alexander.

Por serem resultados iniciais, Alexander e seu grupo não têm como prever se o uso de uma droga ou outro mecanismo capaz de modular as inervações sensoriais poderia ser utilizada como terapia em humanos. O grupo pretende continuar a pesquisa focando-se em estabelecer a cronologia da importância dos nervos sensoriais em diferentes estágios da progressão tumoral. Além disso, eles estão investigando mais detalhes sobre os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na regulação dos tumores pelo sistema nervoso e pretendem focar, também, em outros tipos de câncer. A pesquisa recebe financiamento do Instituto Serrapilheira, apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicos (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

UFRN

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Diversos

Auditoria aponta ilegalidade em nomeações de cargos da Reitoria do IFRN

Uma auditoria interna realizada por órgãos do Ministério da Educação (MEC) revelou ilegalidades em nomeações para cargos da Reitoria do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

De acordo com o auditoria, a Reitoria vem realizando nomeações para ocupações de cargos sem a devida verificação de que os ocupantes dos cargos atingem os requisitos legais, ou seja, nomeando pessoas com impedimentos legais de assumir cargos e omitindo informações das consultas dessas pessoas.

“Com fulcro nos dados extraídos a partir de análises executadas no decorrer deste trabalho extraordinário de auditagem concluímos que o processo de nomeação para os cargos de gestão, no âmbito da Reitoria do IFRN, não está observando os requisitos legais contidos na legislação brasileira. É preciso, urgentemente, um ajuste na atual tramitação dos processos dessa natureza, a fim de viabilizar a mensuração do preenchimento dos requisitos legais, por parte dos candidatos à cargos de gestão. Só assim, as peculiaridades de cada situação serão observadas”, concluiu.

Opinião dos leitores

  1. Que vergonha! ? Interventor temporário do IFRN diz em entrevistas à imprensa que o reitor eleito não pode ser nomeado por responder à sindicância de natureza puramente política, mas contraditoriamente nomeia para cargos de confiança vários servidores condenados em processos administrativos disciplinares por diversas condutas ilegais como assédio e racismo contra servidores técnico-administrativos em educação. Uma lástima o que está acontecendo com o IFRN, uma instituição tão importante para o RN e com uma história tão bonita. Que pena! ?

    1. Que vergonha é essa conversa mole!!
      Quer convencer a quem?
      Faça sua parte porque ninguém aqui é jumento!

  2. Auditoria é do MEC, que é da mesma ideologia do atual Reitor pro tempore e mesmo assim faz valer a lei. Ainda sim tem gente que de nada sabe, falando que ela é esquerdista.

  3. olha, a reitoria do IFRN fez o que quis durante muitos anos, nomeou quem quis, trouxe quem quis do interior por ser amigo, aposentou quem queria para livrar de investigações do MP, perseguiu quem não era do seu espectro político e ideológico…
    acho que agora estão todos pagando pelo que os gestores antigos fizeram!
    é só procurar no site do MPRN pelos nomes dos antigos reitores pra ver a quantidade de processos que tem de abuso de poder….

    1. Procurei. Não encontrei nenhum. Ajuda aí e envia o link ou as informações pra a gente saber também.

  4. Segundo à Auditoria Interna, é preciso ter alguns requisitos, entre os quais:
    1- Ser esquerdista
    2- Ser filiado ao PT ou PSOL
    3- Ter foto com o boné do MST
    4- adesivo no carro com Lula livre

    1. 5 – Usar camisa do Chê Guevara
      6 – Adorar a família Castro de Cuba; e
      7 – Gritar eu sou Maduro.

    2. Olha, Abreu, atualmente, ter essa características já garante que a pessoa não seja terraplanista.

    3. Não não amigo, basta não ter sido suspenso por cortar cabo de câmera de vigilância ou por falar com os colegas de trabalho como se fossem pariceiros.

    4. Olha, Abreu, atualmente, ter essa características já garante que a pessoa não é genocida.

    5. kkkkkkkkk
      E quem participou daquele singelo "retiro" Igreja e Democracia" não tem prioridade, não ?
      kkkkkk

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Finanças

TCU aponta indícios de pagamento de auxílio emergencial indevido a mais de 230 mil empresários

Fila na agência da Caixa Econômica Federal da Rua Siqueira Campos, em Copacabana. Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 235.572 empresários com indícios de serem sócios ou responsáveis por empresas e que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Eles fazem parte de um grupo de 620.299 pessoas suspeitas de recebimento indevido.

Para levantar as supostas irregularidades, o TCU fez cruzamentos de dados com a folha de pagamento do auxílio emergencial de abril de 2020. O órgão de controle verificou fragilidade nas informações e nos critérios adotados pelo governo para a concessão do benefício.

Diante deste quadro, o TCU determinou ao Ministério da Cidadania que, no prazo de 15 dias, indique os controles a serem implementados para reduzir os indícios de inconsistências identificadas nas análises sobre os beneficiários nas folhas de pagamento do auxílio emergencial relativo à pandemia da Covid-19.

Em nota, o Ministério da Cidadania informou que a Controladoria-Geral da União (CGU) analisou 30,5 milhões de pagamentos do auxílio emergencial e encontrou inconformidades em 160 mil, o que representa 0,5% deste total.

Critérios

Para a análise do TCU, foram considerados bancos de dados como o de responsáveis e sócios de pessoas jurídicas da Receita Federal e o Cadastro Nacional de Empresas (CNE), do Ministério da Economia.

Como essas bases não identificam explicitamente quem é microempreendedor individual (MEI), foram consideradas apenas empresas com dois ou mais empregados. O MEI só pode ter um funcionário.

Ainda segundo o relatório do TCU, “o público identificado nesse cruzamento é bastante heterogêneo, podendo conter desde o pequeno empresário que está com seu comércio fechado sem a renda necessária para alimentar sua família até o grande empresário que possui as condições de se sustentar em casa durante a quarentena”.

O critério adotado pela Dataprev foi analisar as bases de dados do Imposto de Renda da Receita Federal. “No entanto, dividendos de empresas (além de outras aplicações) gozam de isenção tributária e, portanto, não contariam para o referido limite”, aponta o relatório.

Quanto ao critério de renda familiar, o relatório diz que, no caso do empresário, “a Dataprev e o Ministério da Cidadania não teriam acesso a sua renda ou a uma proxy confiável”.

O documento afirma ainda que mesmo o valor da contribuição do INSS não necessariamente reflete a renda real do contribuinte, o que dificulta a identificação desse público.

“Desta forma, poderia haver disparidade entre os critérios definidos pela lei, que, em conjunto com restrições operacionais enfrentadas pelo Ministério da Cidadania, não possibilitariam a focalização razoável do auxílio ao considerarmos o público contribuinte individual do INSS”, informa o relatório.

O documento cita como exemplo dessa fragilidade “os casos de empresários conhecidos que, conforme amplamente noticiado, tiveram os pedidos de auxílio emergencial aprovados”.

Punição

O Ministério da Cidadania informou ainda que, aqueles que, por algum motivo, estão tentando burlar a legislação que rege o auxílio emergencial estão sujeitos às penalidades descritas no art. 4º, da Portaria 351, de 7 de abril de 2020, e serão obrigados a ressarcir os valores recebidos de forma indevida.

Segundo a pasta, quando alguma irregularidade é confirmada, a Polícia Federal (PF) é comunicada. O ministério afirma que a CGU e a Advocacia-Geral da União (AGU) também estão atuando na fiscalização e no ajuizamento de ações.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Com máscara e chapéu, então, empresário nem precisa de disfarce, é atendido sem demora na fila vip.

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Saúde

Cientista conhecida como ‘Mulher morcego’ aponta semelhança de 96,2% entre novo coronavírus e vírus enviado em 2013 para Wuhan

Foto: Nexu Science / Reuters

Cientistas enviaram, em 2013, amostras congeladas de um vírus muito próximo ao novo coronavírus para um laboratório de Wuhan, na China, epicentro inicial da pandemia. Elas foram colhidas em uma antiga mina de cobre, infestada de morcegos, no sudoeste do país asiático, depois da contaminação de seis homens, que acabaram contraindo pneumonia grave, quando limpavam fezes dos animais. Três morreram, e a causa mais provável foi a infecção por um tipo de coronavírus transmitido por morcegos, segundo reportagem de domingo do jornal britânico “Sunday Times”.

O artigo cita como fonte um médico cujo supervisor trabalhava no departamento de emergência que cuidou destes homens.

A mesma mina, na província chinesa de Yunnan foi, posteriormente, estudada pela virologista Shi Zhengli, especialista em coronavírus do tipo Sars, originados em morcegos, no Instituto de Virologia de Wuhan. Shi, apelidada de “mulher morcego”, por causa de seus estudos em cavernas, descreveu o Sars-Cov-2 em um artigo, em fevereiro de 2020, dizendo que ele era “96,2% semelhante” a uma amostra de coronavírus chamada RaTG13, obtida em Yunnan em 2013.

A reportagem do “Sunday Times” afirma que o RaTG13 é “quase certamente” o vírus encontrado na mina abandonada e que as diferenças entre as amostras podem representar décadas de distância evolutiva. O jornal diz ainda que o laboratório de Wuhan não se manifestou sobre o assunto.

Em maio, o diretor do Instituto de Virologia de Wuhan disse que não havia cópia do vírus RaTG13 no laboratório e que, portanto, seria impossível um vazamento. Não há qualquer evidência de que o laboratório tenha sido a fonte do surto global que começou em Wuhan.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Acreditar que esses fatos constituem "coincidência" é ingenuidade ou má fé. A China (ou os seus dirigentes psicopatas) tem 100% de culpa pela disseminação (proposital ou não) do Covid-19. Só não vê quem não quer.

    1. E você vai deixar isso ficar assim? Denuncia lá no TPI!

  2. Cientistas constataram que o DNA do macaco Bonobo é igual ao dos humanos em 98,7%. Somos macacos por causa disso? Numeros. So numeros. Lógico q um virus covid tem semelhanca com outro virus covid. Mas sao virus diferentes.

  3. Muita coincidência que na cidade onde fica o laboratório que armazenava o vírus foi justamento onde começou a pandemia mundial do novo coronavírus, a China ainda vai descobrir que o vírus veio foi de passa e fica no RN

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Turismo

Pesquisa do OBSERVATUR/RN aponta que 74,8% dos potiguares pretendem viajar após pandemia de Covid-19

Foto: Divulgação

A pesquisa “Intenção de viagem do potiguar após a pandemia da COVID – 19”, do Observatório do Turismo do Rio Grande do Norte – OBSERVATUR/RN, revelou que 74,8% dos potiguares pretendem viajar após a pandemia.

A investigação evidenciou que 28,9% dos turistas potiguares irão preferir destinos domésticos; 24,4%, destinos dentro do RN, e 21,4% destinos no Nordeste.

Entre os destinos turísticos a serem procurados no RN pelos potiguares, Pipa foi citada por 30,2% dos futuros viajantes; São Miguel do Gostoso por 20,1% e Serra de São Bento e região por 14,9%.

Na conquista dos visitantes, segundo a pesquisa do Observatório coordenado pela UERN Natal, os diferenciais mais relevantes serão os atrativos turísticos (22,4%), preços praticados (21,6%) e cuidados com a higienização sanitária dos ambientes turísticos (20,1%).

O levantamento traz um perfil bem detalhado do que os turistas potiguares vão buscar após a pandemia, norteando poder público e empreendimentos turísticos para a retomada do turismo no RN.

“Buscamos municiar o setor com informações valiosas para a reabertura, depois do cumprimento dos decretos estaduais de isolamento social, que provocaram o fechamento de hotéis, pousadas, equipamentos de lazer, bares, restaurantes e similares no RN, assim como, afetaram os trabalhadores autônomos do turismo, como os guias, bugueiros, entre outros prestadores de serviços”, explica o Prof. Dr. Sidcley Alegrini, do curso de Turismo da UERN Natal e coordenador do Observatório.

Foram aplicados 1.253 questionários digitais, entre os dias 26 de maio a 03 de junho.

O relatório completo da pesquisa pode ser consultado AQUI.

SOBRE O OBSERVATUR/RN

O Observatório do Turismo do Rio Grande do Norte – OBSERVATUR/RN, com sede no Campus de Natal da UERN, é um ambiente destinado ao fomento do turismo potiguar, que visa contribuir para que o destino turístico RN torne-se mais competitivo e consequentemente gere mais oportunidades de desenvolvimento para o Estado e para a sua população.

O OBSERVATUR/RN tem como objetivo geral, analisar o comportamento do turista potiguar, além de objetivos específicos como, levantar informações sobre o turismo do RN; compilar dados estatísticos do turismo potiguar e analisar as informações obtidas em pesquisa de demanda turística. A missão do observatório é ser um instrumento social, facilitador de gestão, informações e debate, funcionando como um instrumento técnico, catalisador, polifuncional e descentralizado, planejado e administrado de forma participativa, com estabilidade e autonomia.

A proposta de criação do OBSERVATUR/RN surgiu durante a Reunião do Conselho Estadual de Turismo do RN – CONETUR, onde foi realizado um compromisso público para realização das primeiras pesquisas de demanda turística no RN, em setembro de 2017 e que seguem até os dias atuais. Tais pesquisas contam com o apoio da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN (coordenadora do projeto), da Universidade Potiguar – UnP, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRN, da Secretaria de Estado de Turismo – SETUR/RN, da Secretaria Municipal de Turismo – SETUR/Natal, da Empresa Potiguar de Promoção Turística – EMPROTUR, do Sindicato dos Bugueiros do RN e do Sindicato dos Guias de Turismo do RN – SINGTUR/RN e da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte – FECOMÉRCIO/RN.

Os relatórios das pesquisas já realizadas estão disponíveis na plataforma B2B do Portal Trade Turístico do RN.

Opinião dos leitores

  1. Quando liberarem geral, vai faltar vaga nos aviões…
    E as redes sociais bombando de fotos e vídeos pós-pandemia.
    Vai timbora corona

    1. Exatamente… como é que quando ase 75% irão viajar, se o IBGE apontou que quase 40% da população potiguar está abaixo da linha da pobreza? Fora os que estão um pouco acima e já não viajam normalmente. Além dos que irão sair endividados… gostaria que fosse verdade, e torço para a recuperação ser melhor do que imaginamos, mas as pesquisas deveriam servir para adoção de políticas públicas voltadas ao estímulo, e esse tipo de dado, trás uma ilusão, que pode colocar comodismo em órgãos e atrapalhar essa retomada.

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Saúde

Assintomáticos podem ter uma proteção imunológica mais fraca contra o Sars CoV-2, aponta estudo

Foto: Reprodução/Visual Science

Pacientes assintomáticos infectados pelo Sars CoV-2 podem ter uma resposta imunológica mais fraca do que aqueles que desenvolvem os sintomas – como febre, tosse, ou qualquer consequência da Covid-19 – sugerem pesquisadores chineses na revista “Nature Medicine”.

O estudo descreve as características imunológicas e clínicas de 37 assintomáticos na China. Eles tiveram a infecção pelo coronavírus detectada em um teste com coleta de amostras no nariz e na garganta. O monitoramento ocorreu antes de 10 de abril de 2020 no distrito de Wanzhou, localizado no município de Chongqing.

Esses pacientes sem sintomas foram identificados dentro de um grupo de 178 pessoas com o teste positivo para o novo coronavírus. Entre os 37 assintomáticos, 22 eram mulheres e 15 homens, com idades entre 8 e 75 anos (média: 41 anos).

O autor da pesquisa, Ai-Long Hua, da Universidade Médica de Chongqing, disse que descobriu que esses pacientes, isolados no hospital, tiveram uma duração média de excreção viral de 19 dias. Já entre os pacientes com os sintomas, o tempo médio foi de 14 dias. Essa duração da excreção não significa, no entanto, que eles possam contagiar mais outras pessoas. Essa informação e suas consequências ainda precisam ser avaliadas, segundo os cientistas.

Oito semanas após a alta hospitalar, os níveis de anticorpos neutralizantes, que a priori dão imunidade ao vírus, diminuíram 81,1% nos pacientes sem sintomas, em comparação com 62,2% nos pacientes com sintomas.

Para avaliar a resposta imune, os pesquisadores mediram algumas substâncias (citocinas e quimiocinas) no sangue. Eles observaram baixos níveis em pacientes assintomáticos, o que mostrou uma resposta anti-inflamatória reduzida.

Esses dados, bem como análises anteriores de anticorpos neutralizantes, destacam os riscos potenciais do uso de “passaportes de imunidade” – liberação da quarentena a pacientes já infectados – e, portanto, eles defendem a aplicação continuada de medidas preventivas comuns de saúde.

Bem Estar – G1

Opinião dos leitores

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Diversos

Demanda por voos domésticos em maio cai 91% e por internacionais, 97%, aponta Anac

Foto: Agência O Globo

A demanda por voos domésticos caiu 91% em maio. Já a procura por voos internacionais sofreu queda maior: redução de 97%. Os dados são da Anac, na comparação a maio de 2019.

Em média, as aeronaves tiveram 70% de ocupação, uma queda de 13%. O mês também registrou um número menor de passageiros transportados: foram 538 mil a menos do que em maio do ano passado, uma redução de 92%.

O transporte de cargas registrou queda de 54%, para 17,9 mil toneladas.

Guilherme Amado – Época

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Polícia

NÃO PAROU NOS RESPIRADORES: Auditoria aponta superfaturamento na compra de soro fisiológico para pacientes com Covid-19 no RJ

Foto: Reprodução/Globo News

Depois das denúncias na compra de respiradores para os hospitais de campanha do Rio, e a própria construção dessas unidades, mais um contrato da Secretaria Estadual de Saúde está sendo investigado. Uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontou superfaturamento de R$ 1,6 milhão na compra de soro fisiológico para pacientes com a Covid-19.

O volume comprado – 370 mil litros, ou 1,3 milhão de frascos – também levantou suspeitas: é 20 vezes maior do que o total comprado para abastecer hospitais do Estado durante três anos.

Em apenas quatro dias, a Secretaria de Saúde abriu um processo de contratação e escolheu uma empresa para a compra sem licitação. O parecer jurídico era obrigatório, mas essa regra foi ignorada.

O contrato, no valor de R$ 5,7 milhões, foi fechado com a Carioca Medicamentos e Material Médico, escolhida para fornecer cloreto de sódio 0,9% – popularmente conhecido como soro fisiológico – para o atendimento aos pacientes do novo coronavírus.

O TCE abriu uma auditoria e cobrou explicações sobre esse contrato, mas a Secretaria de Saúde não soube dizer por que comprou tanto soro fisiológico.

Em documento, a secretaria admite que “a demanda pela aquisição de cloreto de sódio não foi originada pela coordenação de medicamentos da superintendência de logística, suprimentos e patrimônio”, que é o setor técnico.

A secretaria informou que “como a área desconhece os detalhes do contexto fático que originou a contratação, não é possível estabelecer a relação entre o objeto do processo e o enfrentamento da pandemia da Covid-19”.

A Coordenação de Medicamentos da Secretaria de Saúde também não sabe explicar quais hospitais seriam abastecidos com soro.

Segundo a auditoria, R$ 1,6 milhão poderiam ter sido economizados se a Secretaria de Saúde tivesse comprado o medicamento pelo preço médio de outras contrações realizadas pelo poder público.

“O soro fisiológico é um insumo básico, essencial. Não existe atendimento, nem nas unidades básicas, nem nas UPAs, especialmente nos hospitais, sem soro fisiológico. É necessário o fornecimento sistemático para todas as unidades, em volume adequado para que todas as unidades mantenham um estoque, mas um estoque que possa ser armazenado, porque várias unidades não têm um lugar para estocar uma quantidade grande de soro. É necessário então que a secretaria planeje essa compra por um ano, pelo menos”, avaliou a especialista em Saúde Pública, Lígia Bahia.

Dois meses depois da assinatura do contrato, o estado só recebeu 14% dos frascos comprados. A Carioca Medicamentos ganhou até agora R$ 400 mil dos cofres da Secretaria de Saúde.

O responsável por essa contratação está preso há um mês, por outro motivo. Gabriell Neves é investigado por fraude na compra de respiradores.

Cada aparelho custou até o triplo do valor de mercado. E nenhum dos mil respiradores comprados chegou até os hospitais. Na compra de soro fisiológico, a conclusão da controladoria geral do estado é que, mais uma vez, o governo pagou muito mais caro.

“Esse recurso já foi mal utilizado. Significa que vidas que poderiam ter sido salvas, não serão. Então, na Saúde, é importante que tenhamos ações que sejam ações posteriores, mas é preciso que a gente não cometa os erros. Os erros são muito graves, com consequências muito dramáticas”, destacou Lígia Bahia, especialista em saúde pública.

G1

 

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Diversos

Oito em cada 10 brasileiros realizam afazeres domésticos, aponta IBGE

Foto: Pixnio

Mais de 146 milhões de brasileiros realizaram afazeres domésticos no próprio domicílio ou na casa de parentes ao longo de 2019. O número corresponde a 85,7% da população nacional com mais de 14 anos.

De acordo com a pesquisa sobre outras formas de trabalho, divulgada nesta quinta-feira (4), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o volume de brasileiros que fazem atividades domésticas segue estável em relação a 2018.

As estimativas apontam que 92,1% das mulheres e 78,6% dos homens realizaram alguma atividade doméstica ao longo do ano passado. Entre os respondentes do sexo masculino, a participação cresceu 0,4 ponto percentual na comparação com 2018.

A taxa de realização de afazeres domésticos também varia significativamente de acordo com a idade. Enquanto 76,9% dos jovens de 14 a 24 anos tiveram alguma participação nos afazeres domésticos, o percentual sobe para 89,2 entre adultos entre 25 e 49 anos e para 91% entre os maiores de 50 anos.

Segundo o estudo, a menor taxa de participação nas tarefas domésticas ocorreu entre homens com idade entre 14 a 24 anos (67,8%) e a maior entre mulheres de 25 a 49 anos (95,5%). Apesar de corresponder ao grupo menos ativo, os homens mais jovens representaram o maior crescimento nas atividades na passagem de 2018 e 2019, de 1,4 ponto percentual.

O levantamento aponta ainda que filhos ou enteados apresentavam as menores taxas de realização de afazeres, com diferença significativa entre homens (66,5%) e mulheres (84,8%).

Horas

Ao analisar a realização de afazeres domésticos por hora, a pesquisa revela que a média de tempo dedicado a afazeres e/ou cuidados foi estimada em 16,8 horas semanais no ano passado, quantidade similar à apurada em 2018.

De acordo com os dados, as mulheres fora do mercado de trabalho dedicaram o dobro de tempo com os afazeres (24 horas) do que os homens em igual condição (12,1 horas).

A diferença diminui para 8 horas ao analisar apenas a população inserida no mercado de trabalho, com 18,5 horas dedicadas às atividades domésticas pelas mulheres e de 10,4 horas pelos homens.

É também possível observar com o levantamento que os afazeres domésticos diminuem a carga de trabalho das mulheres em cerca de uma hora semanal. “Como as mulheres dedicam muito mais tempo às tarefas domésticas e de cuidados que os homens, é esperado, portanto, que isto afete o tempo disponível para o trabalho fora de casa”, avalia o IBGE.

Realizado com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o estudo enquadra como afazeres domésticos as atividades como o preparo de alimentos, limpeza da casa, lavagem de roupa, manutenção de utensílios, pagamento de contas, cuidado com animais de estimação e realização de compras.

R7

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Diversos

Distanciamento social é baixo no RN, aponta estudo; veja taxa em municípios

Foto: iStock

Em um momento crítico quanto aos números da contaminação pelo novo coronavírus no Rio Grande do Norte, estudo atualizado do projeto Isola.ai revela que o distanciamento social, principal medida de contenção da pandemia recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), permanece baixo. No domingo, 31 de maio, o RN se posicionou entre os dez estados com menor isolamento ao atingir 49%.

Com base nos dados da startup In Loco, o Isola.ai vem monitorando o isolamento social desde o início da pandemia e tem verificado que os municípios onde houve maior contaminação pela covid-19 tendem a respeitar mais o isolamento. No último dia de maio, Natal e Parnamirim alcançaram 52%, enquanto Mossoró chegou a 50%, no entanto, tais números estão distantes dos 70% ideais.

O índice de distanciamento social na capital, porém, conta com importantes variações internas. Seguindo padrão observado em outras semanas, a Zona Sul de Natal tende a apresentar maiores valores de isolamento do que regiões como a Norte e a Oeste, o que pode ser um reflexo das desigualdades socioeconômicas que dificultam a adesão ao distanciamento social, aponta o estudo.

Outras cidades monitoradas apresentam índices ainda menores. Em Caicó, por exemplo, mesmo com o decreto de bloqueio total de serviços não essenciais, apenas 48% da população permaneceu em casa. Já os municípios de Santa Cruz, Currais Novos e Pau dos Ferros tiveram 43% de adesão às medidas de distanciamento.

Também são apresentados no estudo os municípios com maior isolamento por mesorregião potiguar. No Agreste, destacou-se Sítio Novo (53%); na Central, o município de Serra Negra do Norte (60%); Espírito Santo (53%), no Leste; e Encanto (53%) no Oeste Potiguar. Por outro lado, Lagoa Salgada (35%), Caiçara do Norte (23%), Pedro Velho (40%) e Taboleiro Grande (26%), nas mesmas regiões respectivamente, obtiveram os piores indicadores.

Isola.ai

Constituído por uma equipe de 13 pesquisadores da UFRN, da Universidade de Pernambuco (UPE), do Instituto Curie (França) e outras instituições do Brasil e do exterior, o projeto Isola.ai busca soluções interdisciplinares para a pandemia utilizando técnicas de Ciência dos Dados e Inteligência Artificial. As avaliações publicadas também podem ser conferidas no site do Observatório do Nordeste para Análise Sociodemográfica da Covid-19 (ONAS-Covid19).

Liderada pelo professor Ivanovitch Silva, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEEC), a iniciativa conta com os docentes Rafael Gomes (PPGEEC), Leonardo Bezerra, do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da Informação (PPGTI), e Luciana Lima, do Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDem). Também integram o grupo os egressos da UFRN Marcel Ribeiro-Dantas (Instituto Curie) e Gisliany Alves (PPGEEC).

Colaboram ainda pesquisadores das seguintes instituições: Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Dublin City University, da Irlanda, e Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), do Amazonas.

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Judiciário

Celso de Mello aponta injúria de Weintraub contra ministros do STF

Celso de Mello enviou as falas de Abraham Weintraub aos demais ministros do Supremo para que “adotem medidas que julgarem pertinentes” — o decano considerou “gravíssima aleivosia” a declaração do ministro da Educação de que “botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.

“Põe em evidência, além do seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável grosseria, que tal afirmação configuraria possível delito contra a honra (como o crime de injúria)”, escreveu no despacho.

Numa eventual ação penal contra o Weintraub, será possível usar como prova o vídeo da fala e a degravação feita pela Polícia Federal.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Celso de Mello mantém um comportamento político e não jurídico. Um cidadão que não merece a confiança do Presidente e de nenhum cidadão. O STF tem cada vez mais mostrado a sua cara e causando descrédito. Uma pena!!!

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Finanças

Auditoria do TCE-RN aponta preços acima do valor de mercado para leitos de Covid-19 no hospital da Liga

Auditoria realizada pela equipe técnica da Diretoria de Administração Direta do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) identificou que o custo com leitos de UTI, em contrato firmado entre o Governo do Estado e a Liga Contra o Câncer, está acima do preço de mercado. Cada leito custará R$ 3,2 mil no contrato com a Liga, o que significa mais que o dobro do gasto com leitos de UTI de perfil semelhante, segundo comparação feita pelos auditores.

O conselheiro Gilberto Jales, relator do processo, determinou, em despacho assinado nesta segunda-feira (18/05), a notificação da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) para que, num prazo de cinco dias, apresente esclarecimentos acerca dos achados da auditoria. “Não há dúvida de que a atuação deste Tribunal de Contas deve operar com a pertinente cautela nesse contexto de estado emergencial provocado pela pandemia do COVID-19, a fim de não prejudicar o interesse maior de assistência à saúde pública, mas sem olvidar a competência fiscalizatória afeta a este órgão de controle, com o poder-dever de agir nas situações identificadas com a necessidade de correção a fim de evitar mal ainda maior ao interesse público, primando pela eficiência dos atos de gestão”, apontou o relator.

No contrato com a Liga Contra o Câncer, o Estado irá desembolsar R$ 20,5 milhões, na primeira etapa, para pôr em funcionamento 20 leitos de UTI adulto e 20 leitos de enfermaria. Caso haja a necessidade, o contrato prevê a efetivação de mais 20 leitos de UTI, numa segunda etapa, pelo valor de R$ 14,3 milhões. Na primeira fase, R$ 18 milhões são destinados aos leitos de UTI. O restante, R$ 2,5 milhões, custeará a compra de equipamentos e montagem da estrutura. Cada leito de UTI custa R$ 3,2 mil, enquanto o leito de enfermaria sairá por R$ 1,8 mil. O preço do leito de UTI se mantém na segunda fase.

Contudo, o Estado firmou outros contratos para aumentar a quantidade de vagas disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus. São 10 leitos de terapia intensiva para o Hospital da Polícia Militar, com um custo total de R$ 2,7 milhões, ou R$ 1,5 mil por leito. Em uma outra contratação, o Governo irá gastar R$ 1,9 mil por cada leito de UTI, sendo 20 no Hospital João Machado e 10 no Hospital Alfredo Mesquita Filho. Além disso, no vínculo com a Liga Contra o Câncer, será de responsabilidade do Estado a disponibilização de ventiladores mecânicos, fundamentais para o tratamento contra a Covid-19, ao passo que nos demais a responsabilidade é dos contratados.

“Assim, na situação apresentada, os valores pactuados junto à Liga Norte-Riograndense revelam-se elevados diante das outras contratações apresentadas e, embora a Lei Federal nº 13.979/2020 permita que o poder público contrate por valores superiores aos dos praticados no mercado, essa permissão ocorre quando demonstrada claramente a necessidade, o que não aparenta ser o caso descrito”, aponta a auditoria.

Segundo o relatório de auditoria, um dos parâmetros utilizados pela Secretaria Estadual de Saúde foi o valor das contratações realizadas em outros estados. A Sesap considerou, por exemplo, que o Hospital de Campanha do Estado de Goiás teria um custo médio de R$ 1,6 mil por leito, sem a inclusão de insumos e outras despesas. Porém, a equipe técnica do TCE verificou que o contrato para o Hospital de Campanha em Goiás inclui todos os gastos, ao contrário do que levou em conta a Secretaria de Saúde do RN. Situação semelhante ocorre com o Hospital Espanhol, em Salvador, e o Hospital de Campanha do Ceará.

Obras físicas

Outro ponto a ser esclarecido, no entendimento dos auditores, é a previsão, em contrato, de repasse de recursos públicos para custear as obras físicas do local que receberá os leitos de terapia intensiva. A previsão, na primeira etapa, é de um repasse de R$ 1 milhão, saltando para R$ 2 milhões na segunda etapa. Não há previsão legal para esse tipo de repasse, de acordo com o corpo técnico.

“Nesse sentido, ressalta-se a ausência de previsão legal específica que permita ao contratante, no caso, a SESAP, executar despesa pública para custear obras nas instalações físicas da contratada, a LIGA, em benefício futuro da entidade privada e que não integrará o patrimônio público ao final da vigência de 180 dias do contrato. Em outras palavras, a estrutura física será construída com recursos públicos e, ao final do contrato de 180 dias, será revertida exclusivamente para utilização da entidade privada”, explica o relatório de auditoria.

TAC

O relator determinou também a intimação do Ministério Público do Estado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Federal, com os quais o Governo do Estado assinou Termo de Ajustamento de Conduta para a expansão dos leitos públicos de UTI. “Levando-se em conta que o presente contrato decorre de Termo de Ajustamento de Conduta firmado perante outras instâncias de controle, entendo pertinente a cientificação dos órgãos que mediaram esse compromisso”, considerou.

 

Opinião dos leitores

  1. O governador de Minas Gerais construiu um hospital de campanha por pouco mais de 5 milhões com mais de 700 leitos.

    Precisa dizer mais alguma coisa?

  2. Falei sobre isso ontem. Em um outro comentário. CPI JÁ para esse governo de Fatima Bezerra. Ministério público precisa se pronunciar.

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