Política

Pazuello atribui responsabilidade por falta de oxigênio a empresa e à secretaria de Saúde do AM

Foto: Reprodução

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse à CPI da Covid nesta quinta-feira (20) que, na opinião dele, a responsabilidade pela falta de oxigênio hospitalar em Manaus foi da empresa fornecedora, White Martins, e da Secretaria de Saúde do estado.

“Então a empresa White Martins, que é a grande fornecedora, somada à produção da Carbox, que é uma empresa menor, já vinha consumindo sua reserva estratégica e não fez essa posição de uma forma clara desde inicio. Começa aí a primeira posição de responsabilidade”, afirmou o ex-ministro.

“O contraponto disso é o acompanhamento da Secretaria de Saúde, que se tivesse acompanhado de perto, teria descoberto que estava sendo consumido uma reserva estratégica. Vejo aí duas responsabilidades muito claras”, completou Pazuello.

O depoimento do ex-ministro, iniciado na quarta, foi retomado na manhã desta quinta. A primeira parte do depoimento foi marcada pela crítica de senadores ao que apontaram como contradições de Pazuello. O ex-ministro respondeu a questionamentos do relator, Renan Calheiros (MDB-AL) – que ocuparam a maior parte da sessão –, e de três parlamentares inscritos.

Manaus foi uma das capitais que mais sofreram na pandemia. No início da segunda onda, entre o fim em janeiro de 2021, a cidade registrou o colapso do sistema da sáude, com falta de oxigênio hospitalar e filas nas UTIs. As mortes por Covid dispararam, e o Ministério Público de Contas aponta pelo menos 31 mortes por falta de oxigênio hospitalar.

Pazuello disse que quando chegou junto com a equipe do Ministério da Saúde, no início da janeiro, começou a ter conhecimento do problema. Segundo ele, a pasta foi “proativa” a partir do momento que soube da falta de oxigênio.

“Até no momento que o Ministério da Saúde, o gabinete do ministro, com seus secretários chegaram a Manaus, e nós passamos a dividir ali naquele momento a compreensão do problema. No dia 10 a noite e no dia 11 começamos a agir acionando tudo o que tinha que acionar. Eu volto a dizer para o senhor, da nossa parte nós fomos muito proativos no momento em que tomamos conhecimento”, disse Pazuello.

G1

Opinião dos leitores

  1. O general deu mais um show, para desespero dos corruptos. Vários senadores nem pergunta fizeram e usaram seu tempo apenas para atacar o governo e o depoente. Uma vergonha.

  2. Ele está querendo, o tempo todo, blindar o governo federal. Retirando a culpa mais clara que pode existir. Não adianta agir assim, ele está mentindo o tempo inteiro!!!!Vergonha para nação, vergonha para o mundo inteiro. O mundo está assistindo essas aberrações indiscriminadas da pandemia no Brasil. A falta de compromisso com a população brasileira e daquele que votaram nesse mito. Que de mito não tem nada! Palo contrário, estou metorando, quando ele fala ou age. O Brasil, está entregue as melícias, a alta da inflação, aos coas social, com a pobreza crescente e o desmando do governo.

    1. O estado tinha dinheiro em caixa (e muito) pq não comprou o oxigênio? O MS é almoxarifado de estado?

    2. Deveri se chamar pau-de-sebo, o cabra escorrega de mais . Mente muito, supera Pantaleão.

    3. Treinou com afinco as respostas com Bozo e seu gabinete extra oficial.

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Política

Pazuello nega ter ignorado propostas da Pfizer e cita demora questionada em razão de cláusulas contratuais impostas pela empresa: “assustadoras” e complicadíssimas”

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ex-ministro Eduardo Pazuello, que presta depoimento nesta quarta-feira (19) na CPI da Covid, negou que o Ministério da Saúde tenha deixado de responder propostas da farmacêutica Pfizer sobre ofertas ao Brasil de vacinas contra a Covid-19. Segundo ele, ao longo do ano passado e no começo de 2021, o ministério e a empresa empreenderam negociações, em um processo que culminou na aquisição de imunizantes.

Pazuello declarou que a demora para a compra de vacinas da Pfizer se deu por conta de cláusulas contratuais impostas pela empresa, que ele chamou de “assustadoras” e “complicadíssimas”.

A proposta da Pfizer ao governo federal foi um dos temas mais abordados pela CPI na semana passada. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten e o gerente da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, relataram que uma oferta foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e a outras autoridades do governo federal em agosto de 2020 e permaneceu sem resposta até novembro, quando Wajngarten tomou conhecimento da proposta após uma conversa informal com um empresário.

Após Pazuello negar que a sugestão tenha permanecido sem resposta, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), declararam que pedirão do ex-ministro documentos que comprovem o andamento das negociações, e que contradiriam as versões apresentadas por Wajngarten e Murillo.

“Vou responder todas as perguntas”

Pazuello começou a falar aos senadores por volta de 9h20 desta quarta. Seu pronunciamento foi aguardado por conta de um habeas corpus dado a ele pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que deu a ele o direito de permanecer em silêncio perante a comissão. O ex-ministro, porém, afirmou que responderia todas as perguntas.

Até 12h, todos os questionamentos foram feitos por Calheiros – que, por ser o relator da comissão, tem o direito à palavra de modo ilimitado. O emedebista perguntou ao ex-ministro sobre temas como sua chegada ao Ministério, se teve autonomia para conduzir seus trabalhos, o conhecimento do suposto “gabinete paralelo” e o relacionamento com o presidente Bolsonaro, entre outros tópicos.

Pazuello afirmou que a linha de trabalho que adotou durante sua passagem pelo Ministério da Saúde era definida por ele em parceria com a equipe técnica da pasta. A declaração foi feita em resposta a um questionamento sobre a adesão ou não a orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a pandemia. Na avaliação do ex-ministro, as diretrizes da OMS sobre a pandemia “iam e vinham” e, por isso, era necessária uma análise posterior do próprio Ministério.

Ele declarou que o presidente Bolsonaro não o pressionou a adotar práticas como o incentivo ao tratamento precoce e o desestímulo às medidas de distanciamento social. Confrontado por Calheiros com manifestações públicas de Bolsonaro contra, por exemplo, o “fique em casa”, Pazuello disse que as postagens e discursos do presidente não se reproduziam em orientações oficiais no âmbito governamental.

O ex-ministro disse desconhecer a existência do “gabinete paralelo” e a influência do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, em decisões do Ministério – a presença de Carlos foi citada pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e também por Murillo e Wajngarten, como uma figura influente nas orientações a Bolsonaro. Pazuello definiu o empresário Carlos Wizard Martins como um “amigo”, mas negou que ele tenha exercido influência significativa durante sua gestão no Ministério. O ex-ministro relatou que Wizard organizou uma reunião com médicos, em algo que deveria representar um comitê de aconselhamento ao Ministério, mas que o processo não foi bem-sucedido, tendo se limitado a uma única reunião, que foi encerrada abruptamente.

Em relação ao tratamento precoce, Pazuello apontou que o Ministério precisou apresentar “um freio de arrumação” quanto ao emprego de medicamentos como a cloroquina, pelo fato de que não havia uma diretriz nacional sobre o assunto. “O que o Ministério da Saúde fez foi só isso: seguir o Conselho Federal de Medicina e determinar que a prescrição é do médico”, apontou.

Imunidade de rebanho

O ex-ministro foi também questionado sobre a aplicação da tese de “imunidade de rebanho” para o combate à Covid-19. Segundo ele, não houve nenhuma diretriz por parte dele e nem de outros segmentos do governo federal para trabalhar a “imunidade de rebanho” como política pública.

A “imunidade de rebanho” pressupõe que o combate a uma pandemia pode ser bem sucedido quando um número elevado de pessoas é infectado. Assim, cria-se uma população resistente à doença. Para a Covid-19, porém, especialistas acreditam que a tática é arriscada, por conta da alta taxa de transmissibilidade e dos efeitos negativos da doença.

Pazuello falou que não conversou com o empresário Carlos Wizard sobre a tese, e que teve diálogos rápidos com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) sobre o assunto. O emedebista, que foi ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, é defensor da proposição. Pazuello relatou que Terra, assim como outros congressistas, era presença constante no Ministério, mas descartou que ele tenha exercido influência nas políticas da pasta. O deputado, desde o início da pandemia, tem apresentado opiniões e previsões que minimizam a gravidade da doença.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Dando um verdadeiro banho em Renan. Parabéns ao general, mesmo com HC e autorizado pelo STF a se negar a responder, não se negou nem se negará a responder qualquer pergunta, já reiterou isso para deixar bem claro. Espetacular, a oposição está tonta!!

    1. A cloroquina que você tomou hoje, está vencida.
      Ele mente desde às 10 da manhã.

    1. Vai chorando esquerdalha! Cita um argumento! A exemplo do vídeo da reunião, essa CPI tá servindo é de palanque pra Bolsonaro. Acho que a barbie (randolfinho) se arrependeu de ter inventado kkk

    2. José Tomaz deve ser o dono da verdade… já que sabe quem mente ou não, diga aí pra nós quem são os que falam a verdade dentre os inquiridores…

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Política

Pazuello nega em CPI da Covid ter recebido orientações para adotar tratamento precoce: “O presidente nunca me deu ordens diretas para nada”

Foto: TV Senado

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello depõe nesta quarta-feira (19) à CPI da Covid. Ele foi o terceiro titular da pasta no governo Jair Bolsonaro e permaneceu no cargo por 10 meses. Durante a sessão ele disse que “o presidente [Bolsonaro] nunca me deu ordens diretas para nada”.

A declaração ocorreu veio após o relator Renan Calheiros perguntar: “Sua nomeação deu-se sob a condição de cumprimento de alguma ordem específica, como a recomendação de tratamento precoce para a Covid ou o uso de cloroquina?”

Pazuello ainda disse que se reunia com o presidente Jair Bolsonaro durante sua gestão “menos do que gostaria”. (…) Eu o via uma vez por semana, ou a cada duas semanas.”

Cultura – UOL

Opinião dos leitores

  1. Muita festa em Natal com direito a foguetório e bolo no dia que FAQUIM CARMEM MIRANDA liberou Lula ladrão, QUEM FEZ A FESTA?

    1. LULA lá de lavada no primeiro turno. Com voto impresso ou não. Melhor Jair se acostumando.

  2. Quer dizer que o presidente, centralizador do jeito que é, nunca deu ordem ao ministro?
    Tá de brincadeira BG?
    Não existe presidente que não dê ordens aos seus ministros! Só rindo!

    1. O presidente demitiu um ministro da justiça e dois ministros da saúde justamente porque não seguiram as suas ordens! Aí o cara vai numa CPI e vem com essa pérola! Parece coisa de criança!

    2. Vão chorando aí, porque essa é a última narrativa a ser derrubada. O que vier agora é só contra esse bando de esquerdistas vagabundos.

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Política

CPI: Pazuello cita recursos da União disponibilizados para estados e municípios e diz que decisão do STF limitou ações do Governo

Foto: CNN Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve agora o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, uma das oitivas mais aguardadas da CPI.

Contando o período em que ficou de forma interina à frente do Ministério da Saúde, ele foi o ministro que por mais tempo coordenou os esforços do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus, entre maio de 2020 e março de 2021.

Originalmente, o depoimento de Pazuello estava marcado para 5 de maio, mas acabou transferido para esta quarta depois que o general da ativa do Exército Brasileiro afirmou ter entrado em contato com duas pessoas que testaram positivo para a Covid-19.

Pazuello é o primeiro convocado pela CPI a contar com o benefício de poder ficar em silêncio quando for questionado pelos senadores se entender que há o risco de autoincriminação, medida concedida pelo ministro do Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Resumo da CPI da Pandemia:

Pazuello diz que não teve passagem adequada de funções

Em sua declaração inicial à CPI, antes dos questionamentos do relator Renan Calheiros (MDB-AL), o ex-ministro relembrou seu histórico à frente da Operação Acolhida, em Roraima, e destacou que um de seus principais desafios foi o fato de não ter havido uma transição, de fato, quando ele assumiu a pasta.

“Relembro que minha função inicial seria de secretário-executivo e os [15] oficiais [do Exército] para cargos administrativos e logísticos. Com a saída repentina do ministro Teich, passei a responder de forma interina, por força do cargo de secretário-executivo até setembro de 2020, quando fui efetivado Ministro de Estado da Saúde”, afirmou.

“O primeiro desafio que encontramos foi de mantermos e aprimorarmos as funções do ministério, considerando que praticamente não houve a passagem de funções de forma adequada”, continuou.

Primeira oitiva sem questões de ordem

O depoimento de Pazuello foi o primeiro a começar na CPI da Pandemia sem que os senadores apresentassem questões de ordem, que costumam atrasar o início da sessão.

Por volta das 9h15 desta quarta, após aprovação simbólica da ata do dia anterior, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), convocou o ex-ministro para o início do depoimento.

“A estratégia de testagem foi um dos pilares do combate à pandemia.”

“Fomos pessoalmente à maioria dos estados da federação e lá nos dirigimos ao povo e destacamos as ações preventivas”

“A União disponibiliza recursos para que estados e municípios executem as ações de saúde. A decisão do STF em abril de 2020 limitou ainda mais essas ações […]. O gestor pleno do SUS é o secretário municipal de Saúde”.

Em sua fala inicial, Pazuello diz que está agradecido à CPI pela oportunidade de “esclarece a verdade” sobre a pandemia. Ele também presta solidariedade às vítimas da Covid.

Ex-ministro afirma que “quem está sentado aqui hoje é um homem comum”, conta sobre seus pais e resume sua carreira no Exército. Pazuello, por fim, relata como entrou no Ministério da Saúde.

Com CNN Brasil e G1

 

Opinião dos leitores

  1. Muito bom general, mais uma narrativa que vai afundar por si só…Mostre p/esses corruptos como se trata o serviço público com seriedade e sem politicagem!!!!

  2. A mesma ladainha!
    O ex ministro mentiu ou não leu a decisão do STF! Isso já foi explicado inúmeras vezes, mas parece que tem gente que faz questão de não compreender!

  3. Bolsonaro: – Não vai comprar vacina e ponto final.
    Pazuello: – Um manda e outro obedece.

    Cara de pau.

  4. Já começou mentindo , pra variar! O STF decidiu o que a Constituição já preconiza: a responsabilidade na saúde é CONCORRENTE! Talvez o MINTO e esse general cagão não saibam o que é isso né?! E existe também uma lei sancionada pelo presidente inepto em fevereiro de 2020 (Lei 13.979/2020) que preconiza em seu §3º que a autoridade, dentro de sua competência, poderá adotar, entre outras, as seguintes medidas: (Redação dada pela Lei nº 14.035, de 2020)

    I – isolamento;

    II – quarentena;

    III – determinação de realização compulsória de:

    a) exames médicos;

    b) testes laboratoriais;

    c) coleta de amostras clínicas;

    d) vacinação e outras medidas profiláticas; ou

    e) tratamentos médicos específicos;

    III-A – uso obrigatório de máscaras de proteção individual; (Incluído pela Lei nº 14.019, de 2020)

    IV – estudo ou investigação epidemiológica;

    1. O mundo tá muito chato ultimamente por causa de pessoas como vc! O que só vive a vida para reclamar, mas esse que vive a reclamar não faz nada para ser diferente do que ele branda… Cuida da tua vida Mané e faz algo para ajudar ao invés de ficar o dia todo aqui reclamando do governo A, B ou C.

    2. Pela lógica do Antônio Carlos, o governo pode errar a vontade, fazer o que quiser e não pode ser criticado. Se você acha que isso é uma chatice te aconselho se mudar para a Coréia do Norte. Lá é tudo maravilhoso e ai de quem discordar.

    3. Tá bom Antônio! Antes de eu parar de reclamar e “cuidar” dos governos, dê o exemplo e pare de reclamar de meus comentários e de “cuidar” da vida dos outros, talkei!

    4. So sei que a responsabilidade pelo genocidio sao dos governadores que nao aplicaram os recursos enviados pela uniao. So SP que fez isolamento, quarentena e outras supostas ciencias nao testadas, foi responsavel sozinho pelo genocidio de 25% do total… fique em casa dizia Joao Doria!!!! Mais de 100 mil morreram nas maos deste governador.. e aqui, disseram que vagas de hospital era igual a enxugar gelo, e adotaram o suco de laranja com dipirona como pratica. Mas manoel deve ter alguma fixacao reprimida pelo bolsonaro.. pq so consegue ver ele…

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Política

Presidente da CPI, Omar Aziz, diz que pode adiar por 14 dias depoimento de Pazuello para cumprimento de quarentena

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que pode aguardar o período de quarentena do ex-ministro Eduardo Pazuello, mantendo assim o seu depoimento de forma presencial.

Pazuello informou que manteve contato com dois coronéis infectados pelo coronavírus. Por isso solicitou o adiamento de seu depoimento, inicialmente marcado para quarta-feira (5), ou mesmo a realização remota da oitiva na data marcada

“Se o caso do ministro Pazuello é a questão do Covid, aguardamos o período de 14 dias, de quarentena, sem problemas”, afirmou Aziz. “Se Pazuello se sente preocupado, e nós também estamos que ele venha para cá com coronavírus, não tem problema, a gente espera, a CPI vai durar 90 dias.”

Aziz ponderou, porém, que quer conversar com o comandante do Exército para saber o que os militares preferem fazer. O presidente da comissão reclamou que aguarda desde as 8h o envio de um documento solicitando a mudança da data ou formato do depoimento. Se não chegar a tempo, afirma, vai manter para esta quarta-feira às 10h, como inicialmente previsto.

O presidente da comissão então reforçou que a comissão vai operar no sistema semi-presencial em relação aos senadores, que poderão acompanhar as sessões remotamente. No entanto, manteve que todos os depoimentos de autoridades convocadas serão presenciais.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Esses caras são tudo brabos e valentes, mas na hora de uma cpizinha viram tudo cagão, tá com medo de quê? Quem não deve, não teme

    1. Essa CPI não deve ser levada a sério. A meu ver, deve ser desmoralizada, de acordo com a maioria dos seus membros. Porcos devem fuçar na sua lama.

    2. E esse direita de merda ainda insiste em se dizer honesto. Não passam de borra botas sem cérebro e subservientes. Um generalzinho admitiu sem se envergonhar ter tomado a vacina escondido e o Pazuello fica se escondendo pra não ter que entregar o “chefe”. Esses são os teus ídolos Direitinha Sem Vergonha.

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Saúde

Após contato com assessores diagnosticados com covid, Pazuello diz que não pode ir à CPI da Pandemia nesta semana

Foto: Anderson Riedel / PR

Sob a justificativa de ter tido contato com dois assessores que foram diagnosticados com covid-19, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia que não poderá comparecer ao Senado amanhã (5) para prestar esclarecimentos. A informação foi dada nesta terça-feira (4) pelo vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Como ministro que mais tempo ficou na pasta durante a pandemia do novo coronavírus – 10 meses – o depoimento de Pazuello, aprovado na semana passada pela CPI, é um dos mais aguardados, por isso, foi o único da semana que a comissão reservou um dia inteiro.

O ex-ministro que estava no comando da pasta no auge da crise da covid-19, deve ser questionado, entre outros assuntos, sobre a falta de oxigênio em Manaus, o número de mortes e infectados pela doença e demora na compra de vacinas.

Com o impedimento de Pazuello, uma nova data deve ser marcada para a ida do ex-ministro ao Senado, visto que muitos senadores resistem à possibilidade de depoimentos remotos. Senadores querem evitar que os convocados recebam orientações sobre como responder às perguntas, em depoimentos remotos.

Por decisão do presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), o depoimento do antecessor dele, o médico Nelson Teich, que seria na tarde hoje foi adiado para amanhã.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O País enfrentando a pior crise da sua história, tanto em termos de saúde, segurança, educação, economia, quanto em relação à falta de empatia com o próximo, e um bando de IDIOTAS discutindo se Bolsonaro é melhor do que Lula, ou o contrário. ACORDEM, e façam alguma coisa que não seja xingar aquele que pensa diferente, nos comentários dos blogs. Aliás, acho que ser comentarista em blogs virou profissão, dado o grande número de adeptos! Ou então é só falta do que fazer mesmo… Orar pelo fim da pandemia, e nos unir em prol dessa causa, como fizeram inúmeros países, parece impossível, mas plenamente normal, considerando o tipo de gente e a cultura que aqui existe.

    1. Esse espaço é mesmo para comentar as notícias postadas no blog, meu caro. Outras ações terão seus espaços próprios. Aqui, por exemplo, não parece ser o espaço mais adequado para orações.

  2. Que desculpa mais esfarrapada. Uma pessoa que só vive sem máscara está se lixando pra covid: tanto nega qdo pega, quanto transmite para todos.

  3. O Exército Brasileiro tem de rever urgentemente a formação e promoção em seus quadros. Um homem desses envergonha as Forças Armadas e a Nação. Lastimável!

  4. Essa CPI parece com uma raposa cuidando do galinheiro. Corruptos como juízes, incompetentes investigando possíveis “falhas”. E ainda tem a questão da suspeição de dois de seus mais notórios membros (Renan Calheiros e Jader Barbalho), cujos filhos são governadores e precisam prestar contas do dinheiro que receberam do governo federal. No Para, inclusive, já foi preso um bocado de gente. Essa CPI não é séria.

  5. A vídeo conferência é para esses casos desde o início da pandemia: o ex-ministro lá no local de sua insignificância e a comissão da CPI idem. Agora não comparecer pq manteve contato com um suspeito de Covid19, soa como assumir a culpa no cartório. Indo de astronauta garanto que não transmitirá a covid-19, ao contrário, sem máscara como foi ao shopping em Manaus, o bicho pega…

  6. CPI política, dominada por corruptos, não pode ser levada a sério. Um sujeito que defende e se alia a elementos como Renan Calheiros, Jader Barbalho ou até mesmo desse Aziz, que presidente a comissão e responde a processos de corrupção NA SAUDE do seu estado (AM), deve compartilhar do seu mesmo caráter. Um homem sério como o general Pazuello não pode se misturar com essa laia.

    1. E um sujeito que se alia a Roberto Jefferson merece o que?
      Hipócrita de butiquim.
      Não sabe nem o que fala.

    2. Quem lida na política não pode dispensar apoio, dependendo do “preço”. E coisa muito diferente de fazer uma aliança com corruptos para investigar pseudas irregularidades. Um corrupto famoso não pode agir como “juiz”. A maioria dos senadores dessa CPI deveria estar presa ao invés de tentar prejudicar o país. Mas, vc sabe disso. É impossível um debate construtivo com quem só pensa em recuperar suas “boquinhas” e não age de boa fé.

    3. Você se perde nos proprios “argumentos”. Se ser de direita honesta é ter funcionário fantasma com rachadinha e se aliar a corruptos, entao bolsonaro ta no caminho certo.

    4. Direita “Honesta” acho que entendi sua lógica: quando o corrupto for a favor do MINTO é política, mas quando o corrupto for contra o MINTO aí ele vira só um corrupto sem credibilidade… Ah tá!

    5. Não. Ele é honesto até que seja PROVADO o contrário. E não será sua opinião nem a perseguição da grande mídia militante que farão isso. Apoio de graça, sem contrapartida de corrupção, pode ser até o seu. Em 2022, vote no Bolsonaro, “cumpanhero”, que ninguém irá reclamar. Entendeu agora?

  7. Tá arregando??? O filho teu não foge à luta… Mas toma Cloroquina do tio Bolso… Passa na hora…

  8. Mais, vcs choram viu kkk calma meninos,. começou agora com renovação em 2022 , pode vim com o nove dedo , vitória será mais bonita ainda….chora naaao bbbbb chora não bbbbb

  9. Kkkkkkkkk
    Andou sem máscara em Manaus e agora vem com essa!
    General cagão ! Não vale uma estrela do uniforme!

  10. É, a desculpa que sobra é sempre essa: Botar a culpa nos outros e chamar os outros de corrupto.

    Típico de quem está afundando, querer se salvar puxando os outros.

    Bora gaaaaaaaadoooooooo

    O berrante tá tocando. Bora defender o homem.

  11. Com a defesa, o direita que se acha “honesta”.
    Esse infeliz estava desfilando no shopping sem máscara, facínora!
    Governo desastroso, das trevas.

  12. Quem tem, tem medo. Pazu deve estar com medo e a casa de vidro com mais medo ainda. Vão colocar a culpa no petê.

  13. Esse povo de Bolsonaro é tudo assim, são tudo brabo na Internet. Sara Winter, Daniel Silveira, Queiroz…

    É igual a cachorro MOLE, ladra, ladra, ladra…

  14. Eita, mas passear em um shopping em Manaus sem fazer o uso da mascara, pode né? vai tentar se esconder de todas as formas, mas não escapa não! …hahaha…tem um ditado lá no meu Seridó que diz a seguinte: “Bittencout tem medo”…hahaha

  15. Ihhhhhhhh… Arregou. Que coisa feia… Fugindo da raia, general ?
    Típico de bolsominion: fala fala e na hora de agir NADA!

    1. Essa CPI com esse presidente, Renan Calheiro como relator é a maior imoralidade já vista. O Relator Renan responde a mais de 40 processos na justiça.

    2. Maurício, mas eu pensei que o governo do MINTOmaníaco era amigo dos corruptos, afinal apoiou Lira pra presidência da Câmara, se juntou a Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, Ciro Nogueira, o próprio filho Flávio Bolsonaro que responde processo pro peculato, além de diversos outros condenados e investigados pela Lava Jato… Vc não entendeu ainda pq foi no governo do MINTOmaníaco que a lava jato foi enfraquecida e até perseguida? Ou vc só gosta de corrupto quando ele está apoiando o governo do MINTOmaníaco?

    3. Maurício, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Bolsonarista é de uma laia especializada em mudar o foco do que se trata. Quando acuados já culpam tudo e a todos para desviar o foco. Cara, isso só funciona com quem é gado mesmo.

    4. Verdade, Mauricio, essa CPI não pode ser levada a sério por gente séria. Tem que dar uma canseira nesses vagabundos e deixa-los espernear. O presidente tem o apoio do povo de verdade e estáxaginfo de forma correta, pelo bem do país. E isso é o que importa. Deixa chorarem, é só o que lhes resta.

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Política

Pazuello é elogiado por Bolsonaro durante evento em Manaus; governador do AM também declara apoio

Foto: Reprodução/TV Brasil

Alvo de investigações do Ministério Público e na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello recebeu elogios públicos do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades durante um evento nesta sexta-feira em Manaus. Mesmo sem cargo no governo federal, Pazuello acompanhou a cerimônia de inauguração de um centro de convenções na capital do Amazonas.

Antes de assumir o Ministério da Saúde, Pazuello, que é general da ativa do Exército, comandava a 12ª Região Militar, sediada em Manaus. Durante sua gestão na pasta, um dos principais pontos de desgaste foi um colapso no sistema de saúde do Amazonas em janeiro. Em seu discurso nesta sexta, Bolsonaro afirmou que “ninguém esperava que fosse acontecer” uma situação como aquela.

Em entrevista à revista “Veja”, publicada na quinta-feira, o ex-secretário de comunicação da Presidência Fabio Wajngarten afirmou que o Brasil não comprou antes vacinas da Pfizer por “incompetência” e “ineficiência”. Wajngarten fez críticas à condução do tema pelo Ministério da Saúde, mas evitou citar diretamente Pazuello e ainda poupou Bolsonaro. Wanjgarten também deve ser chamado a depor na CPI da Covid.

No evento desta sexta-feira, Pazuello foi mencionado inicialmente pelo ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, que o chamou para subir ao palco. O ex-ministro foi abraçado por Bolsonaro, que acenou para a plateia, e em seguida foi ao encontro de Gilson.

— Quero fazer uma saudação especial. Cadê o general Pazuello? Cadê ele? Venha cá — disse o ministro, continuando depois, já com ex-colega ao seu lado: — Eu fui testemunha da luta desse homem pela erradicação da doença no nosso país.

Machado disse que Pazuello começou a distribuir as primeiras vacinas contra a Covid-19 um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar seu uso e disse que “nós somos muito gratos” ao “empenho” do ex-ministro.

Depois, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), também elogiou Pazuello, ao agradecer o apoio do governo federal:

— Quero fazer um agradecimento muito especial ao general Eduardo Pazuello, que viveu, no estado do Amazonas, os momentos mais difíceis pelo qual o nosso povo passou.

Último a discursar, Bolsonaro voltou a citar Pazuello, dizendo que ele teve participação no trabalho do governo para que “os danos dessa pandemia fossem diminuídos”. O presidente também fez menção ao atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, dizendo que ele dá “prosseguimento” ao trabalho de Pazuello.

— Conseguimos, com a equipe que nós temos em Brasília, colaborar em muito para que os danos dessa pandemia fossem diminuídos. Em especial, pelo ministro da Saúde que tive até há pouco tempo, o senhor Pazuello. Aqui presente, o ministro Queiroga, da Saúde, que dá prosseguimento ao seu trabalho.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Oxi, faz todo sentido. Se bolsonaro dizia durante a campanha que a especialidade dele era matar e derepente um crescimento significativo no número de mortos por covid durante a gestão de Pesadelo no Ministério da Saúde, pra bolsonaro é digno de elogio.

  2. Vamos ver na CPI a competência na atuação desse presidente, desse ex ministro e desse governador na pandemia…

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Educação

Como “último ato” na Saúde, Pazuello deverá anunciar vacinação de professores e policiais em abril

Foto: Reprodução/CNN

No encontro com chefes de poderes marcada para esta quarta-feira (24), Eduardo Pazuello dirá que entregará o Ministério da Saúde com cerca de 500 milhões de doses de vacina compradas e que, a partir de abril, o Brasil poderá iniciar a vacinação de pessoas com comorbidades, além de categorias específicas, como professores, policiais, bombeiros e funcionários públicos que atuem no serviço funerário.

O ministério da Saúde informou à CNN que o início da vacinação de novos grupos será possível porque estima-se que, em abril, o governo alcance 90% de imunização daqueles que estão sendo vacinados atualmente, como idosos e profissionais da saúde.

O discurso está sendo preparado, neste que deve ser o balanço final da gestão de Pazuello antes de passar o bastão para o novo ministro, Marcelo Queiroga. Como a CNN divulgou, Pazuello afirmou que ficará até quarta na pasta. A demora para a posse do novo ministro ocorreu por causa de vínculos até então mantidos por Queiroga com empresas e a presidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Pazuello também pretende comparar como recebeu a pasta das gestões do ex-ministros Nelson Teich e Henrique Mandetta, e como irá entregá-la. Para ele, sob condições melhores.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Quero ver qual vai ser a próxima desculpa que esse bando de preguiçosos vai usar para não trabalhar. Vão fazer greve? E o sindicato dos professores não quer que a educação seja considerada atividade essencial. Para não trabalhar, fazem QUALQUER coisa. A governadora veio de lá. Tá explicado.

  2. Nada contra vacinar os professores. Sou a favor até. Mas e as merendeiras, serventes, porteiros e vigias? Técnicos das secretarias, dentre outros trabalhadores da educação? Esses não precisam?
    E antes que alguém fale alguma coisa, além de ter estudado minha vida toda em escola pública, sou funcionário da educação desde o ano 2000, conheço por dentro e por fora. Sou vigia de escola, e sim, estou dando meus plantões normalmente. Não estou em lockdown. Nem quero. Sou contra essa baboseira de "fique em casa".

  3. Quem não chora nao mama. Professores são especialistas em choro. Agora ganharam o direito de furar a fila.
    Depois que se vacinarem, devem fazer greve para poder ficar mais tempo em casa.
    Trabalhar é que não vão.
    Antes que algum professor venha falar, estudei a vida inteira em escola pública estadual e municipal, conheço as peças raras. E reconheço que tem uma minoria de guerreiros.
    Quanto aos policiais, td que derem para eles ainda é pouco, merecem muito mais.

  4. Só pelo nível gramatical dos comentários criticando professores, já sei em quem votaram kkkkkkk

  5. Nesse blog tem uns comentários sem noção! Dizer que professora anão querem trabalhar é fácil quando não se é um, onde tivemos que passar todo esse tempo planejando aulas, enviando o alunos,clgindo e tirando dúvidas a toda hora. Acho que todos tem um professor na família e sabe como realmente é.

  6. Pronto, vai ter professores dizendo não à vacina kķkkk
    E policiais? Eles fazem o quê além de fechar birosca, botecos, prender, algemar e humilhar trabalhadores e empresários? Salvo algumas exceções.

  7. Finalmente vão vacinar docentes e profissionais da segurança…finalmente…
    Antes tarde do que nunca….

  8. Se isso significar a volta às aulas: XÔ VACINA!

    Ô professorada do meu desagrado essa do ensino público…

    1. Kkk , pode escrever , assim que os professores da rede pública forem vacinados, eles entraram em greve por salário , PODEM ESCREVER, eles NÃO QUEREM TRABALHAR, tem a governadora como exemplo, a professora sem nunca ter um ALUNO

  9. Meu Deus… Esse lambe botas não sabe nem que dia é hoje…
    Deve passar o dia assistindo "National Geographic", para ficar nesse delírio.

    1. Já sei, bom foi o maior ladrao da história da humanidade Lula , aquele VERME quê preferiu construir estádios ao contrário de hospitais.

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Política

Mourão defende Pazuello e diz que população não gosta de respeitar regras: “não é da natureza do nosso povo”

Foto: Guilherme Mazui/G1

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (15) que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, demonstra “resiliência” diante das críticas ao seu trabalho e que características do país dificultaram o combate à Covid-19. De acordo com Mourão, será “muito difícil” para um eventual substituto na Saúde “da noite para o dia conseguir consertar tudo”.

Mourão concedeu entrevista ao chegar ao Planalto, na qual foi questionado sobre as articulações para saída de Pazuello do ministério. O vice afirmou que não participa das conversas sobre o tema e defendeu a atuação do ministro, general da ativa do Exército, no combate à pandemia.

“A realidade é que a gestão do Pazuello vem sendo muito criticada, muito contestada. Pazuello tem demonstrado a resiliência que eu sei que ele tem, a capacidade de suportar o peso das críticas. Talvez outra pessoa não suportasse tudo o que ele vem suportando. Eu tenho muita confiança no Pazuello, eu o conheço há muito tempo”, disse Mourão.

Para o vice, mesmo que o presidente Jair Bolsonaro opte por substituir o ministro, será difícil realizar de forma rápida mudanças no enfrentamento à pandemia.

“É uma situação muito difícil pela característica do nosso país, pela característica desse vírus, pela forma como o país encarou isso aí tudo. Então, é muito difícil para alguém da noite para o dia conseguir consertar tudo”, disse Mourão.

“A nossa população, como é que eu vou dizer, ela não gosta de respeitar regras, não é da natureza do nosso povo. O nosso povo é um povo mais libertário, gosta de circular pelas ruas, gosta de fazer festa”, completou Mourão.

Se Bolsonaro confirmar a saída de Pazuello, o substituto será o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia, há um ano.

A pressão para substituição de Pazuello aumentou nos últimos dias. Governadores, prefeitos, parlamentares e médicos criticam o trabalho do ministro, diante do ritmo lento da vacinação, da demora para a aquisição de vacinas e da disparada da Covid-19 em todo o país.

Deputados do Centrão pressionam pela saída de Pazuello, que no domingo (14) afirmou que continua no cargo. No entanto, Bolsonaro já iniciou conversas para definir um substituto.

G1

Opinião dos leitores

  1. Olha só!
    O Vice Presidente abriu a boca pra botar a culpa no povo. E o presidente que criminosamente icentivou diuturnamente os seus apoiadores a dedcuprir e se contaminarem pelo virus?
    General seja firme e tome as rédias pq é o povo brasileiro que está sucumbindo aos absurdos do presidente.

  2. É verdade,a começar pelo presidente,que não respeita o isolamento,não obedece ao uso de máscaras,não dar valor às vacinas,enfim
    O mau exemplo vem de cima.

    1. PELO MENOS ATE O MOMENTO NÃO DESVIOU NENHUM RECURSO. DIFERENTE DOS OUTROS QUE ATE HJ PAGAMOS UM PREÇO ALTO PELOS SEUS DESVIOS E ROUBOS.

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Política

Em ofício conjunto, Pacheco e Lira dão 24h para Pazuello informar cronograma atualizado de vacinação contra Covid

Em ofício conjunto protocolado há pouco no Ministério da Saúde, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, cobram informações sobre o real cronograma de vacinação contra a Covid-19.

No documento, obtido por O Antagonista, eles alegam “urgência” diante da crescente taxa de óbitos no país e dão 24 horas para o general três estrelas Eduardo Pazuello responder aos seguintes questionamentos:

O Cronograma de vacinação apresentado pelo Sr. Antônio Élcio Franco Filho, na qualidade de representante do Ministério na sessão temática, está mantido na forma e nos prazos apresentados aos Senadores?

Na hipótese de haver ocorrido modificação no Cronograma apresentado aos Senadores, qual será o novo calendário de vacinação para o ano de 2021?

De igual modo, caso o Cronograma apresentado tenha sido alterado, requeremos que o Sr. Ministro decline quais foram as razões para as alterações ocorridas e quais os principais obstáculos enfrentados neste momento para que o Cronograma vigente seja cumprido?

O Ministério possui informações a respeito do Cronograma de produção nacional de vacinas pela Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ e pelo Instituto Butantan? Em caso afirmativo, quais seriam as datas para o envio de vacinas, pelas referidas instituições, ao Governo Federal?

A respeito da aquisição de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), há calendário para sua aquisição, por parte do Governo Federal, de outros países? Há risco de falta dos referidos insumos? Quais os maiores entraves que o Ministério tem visualizado para a sua aquisição e importação?

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Esse ministro tá mais perdido que cego em tiroteio. Igual a Bolsonaro: não administra um chiqueiro de porco, é jumento e nunca fez nada de proveitoso na vida pública. Com mais de 02 anos na presidência , em que área avançamos? Saúde ??Educação ?? Infraestrutura ?? Geração de empregos ? ? SÓ merda , esse presidente está fazendo
    e falando ! Fora bicho burro! Pede pra cagar e sai

    1. O esquerdista é um cara de pau por excelência.
      Já imaginou se Cipriano fosse o ministro da saúde?
      O PT deixou a saúde no Brasil um caos
      Pacientes em corredores.
      Na educação, o Brasil ficou nas últimas colocações no teste de Pisa…
      Segurança pública: 650 mil homicídios em 13 anos.
      Corrupção: mensalão e petrolao.
      O esquerdista é um zumbi que fica dia e noite divulgando mentiras e opiniões espalhafatosas para tentar iludir a população .

    2. Paulo e sua geringoça de ódio. Calma aê, rapaz. Deus é mais.

    3. Ninguém tem que imaginar nada! O nosso presidente eh o MINTOmaníaco e ele se mostrou um inepto nessa pandemia! O ministro da saúde eh um incompetente pra dizer o mínimo! O PT já era! O que mais torce pelo PT eh o próprio MINTOml, que se concorrer com lulaladrao, vai poder limpar a corrupção da família dele com a corrupção da família de Lula…

    4. Paulo, pra você um trechinho de um samba cantado por Beth Carvalho:
      Chora, pode chorar, chegou a hora, vais me pagar.

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Judiciário

Aras acata pedido de Natália Bonavides(PT-RN) e abre apuração para averiguar se Pazuello cometeu falsidade ideológica e fraude

Foto: Adriano Machado/Reuters

O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu uma apuração preliminar para averiguar se há indícios de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tenha cometido os crimes de falsidade ideológica e fraude processual.

No ano passado, ao enviar o plano de vacinação contra a Covid-19 ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro incluiu no documento como responsáveis por sua elaboração nomes de pesquisadores que colaboram com a pasta e afirmaram posteriormente, em nota pública, que não tinham sido consultados.

Aras informou ao Supremo nesta quarta-feira (4) que adotou a providência ao se manifestar sobre um pedido de investigação enviado ao tribunal no mês de dezembro pela deputada petista Natália Bonavides (RN). Esse caso é da relatoria do ministro Edson Fachin.

O chefe do MPF (Ministério Público Federal) afirmou que “a conduta noticiada é do conhecimento” da PGR e “ está sendo apurada em procedimento próprio”.

A Folha acionou a assessoria de imprensa do ministério sobre o assunto, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Pazuello já é alvo de um inquérito aberto pelo STF a pedido da PGR que investiga a responsabilidade do general do Exército no agravamento da crise sanitária no Amazonas e no desabastecimento de oxigênio em unidades de saúde do estado.

O ministro também foi incluído pela Procuradoria em outra apuração preliminar sobre a situação no Norte, instaurada para averiguar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em dezembro, atendendo a determinação do ministro Ricardo Lewandowski nos autos de duas ações que tramitam na Corte, o Ministério da Saúde, por intermédio da AGU (Advocacia-Geral da União), apresentou informações sobre o PNI (Programa Nacional de Imunização).

Além de uma nota técnica, a pasta comandada por Pazuello anexou um documento contendo os detalhes do plano do governo federal para disponibilizar as vacinas, incluindo uma lista de cientistas supostamente responsáveis pela elaboração do plano.

Parte dos pesquisadores que teve o nome incluído no material divulgou nota afirmando que não tinha sido consultada.

“O grupo técnico assessor foi surpreendido no dia 12 de dezembro de 2020 pelos veículos de imprensa que anunciaram o envio do Plano Nacional de Vacinação da Covid-19 pelo Ministério da Saúde ao STF”, afirmaram no comunicado 36 pesquisadores.

“Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência.”

O grupo afirmou que havia solicitado reunião e manifestado preocupação pela retirada de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes.

A apuração preliminar consiste no levantamento de informações junto aos órgãos públicos acerca das providências adotadas pelo governo federal na preparação do plano de vacinação.

Se a partir dos dados iniciais o chefe do Ministério Público Federal identificar indícios de crime ​ por parte das do ministro, um inquérito poderá ser requerido ao STF.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Tática manjada do comunismo.
    Tentar tumultuar ao máximo.
    Enquanto isso, Lula e José Dirceu estão soltos depois de tudo que aprontaram…

  2. Essa sem futuro deveria solicitar uma investigação para saber onde estão os cinco milhões confiados à facção Consórcio Nordeste e que desapareceram.

  3. Homi. Essa deputada que votou contra o saneamento já fez alguma cojs pelo RN?
    Ela tá querendo ser do STF, né?
    Agora, pelo estado que foi eleita NADA!

  4. Não dá em nada. Se desse em algo, todos os políticos e gestores anteriores já estariam trancafiados, inclusive a thurma do PT

  5. Fraude é essa deputada.
    Pense num mandato inútil.
    E os desvios do consórcio Nordeste, vai fazer alguma coisa a deputada.
    Será que tem alguma notícia de quando volta os 5.000 milhões??
    Sem não!!
    Essa petezada não cansa de passar vergonha.

  6. O final do filme é conhecido: Abriu a apuração e vai arquivar alegando falta de provas.

  7. Por que essa "patricinha bolivariana", "esquerda caviar", não tenta fazer alguma coisa que preste pelo RN? Por que não tenta convencer sua "chefa" a yomar medidas realmente eficazes contra o vírus, como abrir leitos hospitalares? Para que mesmo está servindo o mandato dessa parlamentar? Aprenda a votar, povo potiguar!

  8. Essa turma da "lacração" NUNCA vai aceitar o resultado das urnas, da vontade popular expressada em 2018. E, SEM VOTOS e SEM APOIO POPULAR, estão fazendo oposição com a ajuda do Poder Judiciário, especialmente do STF, aparelhado por muitos anos de esquerda no poder. Por que não tentam trabalhar no Congresso, para o qual foram eleitos? Deixem o presidente trabalhar. Deixem de torcer pelo pior e atrapalhar o Brasil, cambada de irresponsáveis!

  9. O Pazuzu agora acho o chapéu perdido, pois mandou um documento para o STF assinado por pessoas que nunca nem viram tal missiva..hahaha

    1. Não poderiam assinar, pois não tinham direito a voto. Houveram algumas discordâncias, é fato, mas não tinham poder de assinatura. Só quem poderia assinar era o ministro. Não estou escrevendo isso porque defendo político A, ou B. Defendo sim, quem trabalha, e principalmente nesse momento tão difícil que o País tá atravessando.Mas uma bola fora dessa incompetente deputada. Vai dá em nada!

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Judiciário

Covid-19: MP no DF abre inquérito civil para apurar se Pazuello cometeu improbidade administrativa

Foto: Reprodução/TV Globo

A Procuradoria da República do Distrito Federal abriu inquérito civil para apurar se o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu improbidade administrativa em relação a ações de combate à Covid-19.

O Ministério Público Federal vai investigar se houve

ilegalidade no uso de recursos para comprar medicamentos sem eficácia comprovada;

baixa execução orçamentária dos recursos no combate à Covid;

omissão de providências do ministério na compra de vacinas.

O inquérito aberto no âmbito da Procuradoria do Distrito Federal é de natureza civil, ou seja, pode levar a sanções como perda da função pública, suspensão de direitos políticos, ressarcimento aos cofres públicos, entre outras. Em outra frente, a penal, o ministro já é investigado em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal.

Com base no inquérito, já se determinou a expedição de ofícios com pedidos de informação ao Conselho Federal de Medicina; ao Ministério da Saúde; ao Exército; aos laboratórios Merck e Pfizer; e ao Instituto Butantã.

De acordo com o MPF, a intenção é detalhar “aspectos relacionados aos fatos que já são objeto de outros procedimentos em tramitação nesta Procuradoria da República, que tratam de temáticas relativas à Covid-19” — há pelo menos outros quatro procedimentos abertos sobre o tema.

A decisão de instaurar a investigação é do último dia 19. No despacho, a procuradora da República Luciana Loureiro determinou uma série de ações. Sobre a produção e recomendação de remédios de tratamento precoce, são as seguintes medidas:

pedido de informações a ser feito via Procuradoria-Geral da República aos Comandos do Exército e Aeronáutica para que, em 15 dias, as Forças informem quais órgãos foram mobilizados e qual o montante total de recursos foram usados na produção, compra e distribuição de cloroquina, para atender ao Ministério da Saúde, no ano de 2020 até os dias de hoje;

pedido de informações ao Conselho Federal de Medicina para que, em 10 dias, manifeste sua posição sobre a utilização do aplicativo TrateCov, lançado pelo Ministério da Saúde, do ponto de vista da suposta violação da ética, da responsabilidade e autonomia médicas; se há estudos ou posição oficial do Conselho sobre a viabilidade, eficácia e segurança do tratamento precoce para a Covid-19;

pedido de informações ao secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, para que, no prazo de 15 dias, explique por que o ministério retirou do ar o aplicativo TrateCov. O aplicativo recomendava “tratamento precoce” contra a Covid-19;

informações ao Laboratório Merck, fabricante da ivermectina, para esclarecer em dez dias os termos de um comunicado divulgado no começo de fevereiro de 2021, que alertava para a ausência de base científica e evidências significativas de que o medicamento teria eficácia para pacientes com Covid-19. A intenção é saber se é a posição oficial da empresa sobre a

suposta inadequação (por ausência de eficácia e segurança) do uso da ivermectina para o tratamento da covid-19, indicando, preferencialmente, as fontes de convencimento de sua posição.

Em relação à negociação para a aquisição de vacinas, o MPF solicitou:

informações ao Ministério da Saúde, em 15 dias, sobre quais laboratórios farmacêuticos foram contatados pela pasta entre abril de 2020 e os dias de hoje para tratativas de compra de vacinas contra a Covid-19; quais vacinas contra a Covid-19 foram adquiridas até o presente momento; quanto de dinheiro foi aplicado até o momento na aquisição de vacinas contra a Covid-19; qual o montante de recursos empregados na aquisição dos kits de testes de Covid-19 tipo RT-PCR através da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), explicando sua suposta falta de compatibilidade com a rede de laboratórios do Sistema Único de Saúde (SUS).

informações ao Laboratório Pfizer, em 15 dias, para esclarecer quantas reuniões realizou com o Ministério da Saúde, seja com o ministro Pazuello diretamente ou com membros de sua equipe, para discutir propostas de compra e venda das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela farmacêutica, em quais datas, e se houve formalização desses encontros; quais foram os motivos apresentados pelo Ministério da Saúde para recusar a aquisição das vacinas produzidas pela empresa; quais foram os preços e eventuais condições de venda (capacidade de oferta, prazos, requisitos e armazenamento, cláusulas comerciais) apresentados pela Pfizer ao Ministério da Saúde e se tais preços/condições estavam compatíveis com aqueles oferecidos a outros países;

informações ao Instituto Butantã e à Fiocruz, em 15 dias, sobre se a entidade fez contato ou foi procurada pelo Ministério da Saúde para tratar de financiamento, compra, venda, produção de vacinas contra a Covid-19, entre abril do ano passado e os dias de hoje; a quantidade de vacinas contra a Covid-19 produzidas pelo Instituto Butantã que foram negociadas até hoje com o Ministério da Saúde; e qual é a capacidade de produção de vacinas em 2021.

informações à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, sobre quais laboratórios farmacêuticos já pediram registro de vacinas contra a Covid-19.

O Ministério Público pretende ainda ouvir depoimentos, como testemunhas, dos presidentes do Conselho Nacional de Saúde, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. A intenção é ouvir ainda os ex-Ministros da Saúde, Nelson Teich e Luís Henrique Mandetta.

G1

Opinião dos leitores

  1. O Brasil é o 26º em quantidade de mortes por milhão, em nenhum país destes 25 que tem mais mortes se ouviu falar de processo contra ministro, secretário, presidente, por suas ações, só aqui no Brasil tem esta perseguição implacável , mas só no governo federal. Questionamentos e processos contra governadores e prefeitos com relação a ações no combate a Covid-19 são muito raros e demorados.

  2. O ministro Pazuello segue ordens, como general foi treinado pra isso. Pazuello precisa fazer uma delação premiada pra reduzir a pena urgente. Entrega Pazuello!

    1. Se o maior ladrão do país que é Lula está solto, tu acha que vão prender um General? Kkkkkkkkkkk

    1. Se ele cumprisse com suas obrigações de ministro dentro do esperado, não estaria sendo tão investigado !

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Saúde

Vacina contra Covid: Pazuello diz que 230 milhões de doses serão entregues até 31 de julho

Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (17) que 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues até 31 de julho.

Pazuello deu a declaração ao participar de uma reunião virtual com governadores, organizada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do tema “Vacinas” no Fórum Nacional de Governadores.

Segundo o ministério, o cronograma leva em consideração a negociação de vacinas Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo Gamaleya, e a indiana Covaxin. As duas vacinas ainda não foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No encontro, de acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, Pazuello apresentou cronograma de entrega; quantidade de doses; e contratos para aquisição de mais imunizantes.

Segundo a pasta, as próximas entregas vão acontecer ainda em fevereiro:

2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia;

9,3 milhões de doses da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil.

Em março, conforme o ministério, são aguardadas 18 milhões de doses do Instituto Butantan e outras 16,9 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca.

O Ministério da Saúde informou que existe a expectativa de que contratos de aquisição dessas vacinas aconteça ainda nesta semana.

Campanhas interrompidas

Nesta semana, duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), interromperam suas campanhas de vacinação por falta de imunizantes.

Diante desse quadro, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota nesta terça-feira (16) em que solicitou a “troca urgente” do comando do Ministério da Saúde “para o bem dos brasileiros”.

Outros tópicos

Na reunião virtual, além da compra e entrega de vacinas, os governadores abordaram outros temas relacionados ao enfrentamento da crise provocada pelo novo coronavírus:

Auxílio do governo federal na compra de remédios e equipamentos;

Ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A TV Globo apurou que, na audiência, Pazuello disse aos governadores que tem competência e qualificação para conduzir o Ministério da Saúde e pediu união no enfrentamento à pandemia.

O ministro é alvo de inquérito que apura suposta omissão dele na crise no Amazonas. No Senado, há um pedido de CPI para investigar Pazuello.

Na audiência desta quarta-feira, o ministro também falou sobre atendimento precoce e autonomia de médicos para prescrever medicamentos para os pacientes.

Em nome dos governadores, Wellington Dias também falou em união e em prioridade a laboratórios nacionais.

No Brasil, a farmacêutica União Química quer produzir a vacina russa Sputnik V contra a Covid-19.

G1

Opinião dos leitores

  1. Foi só levar fumo que Pazzuelo Pau-mandado se tá querendo tomar jeito.

    Vai findar igual a Moro e Regina Duarte, sem emprego. HUAHUAHUHA

  2. O fantoche do Bozo agora tá prometendo milhões de doses. Pena que a palavra do chefe não vale o que o gato enterra.

    1. A torcida pelo pior é uma aberração. Tem gente que faz a critica pela irresponsável critica, sem qualquer base real e se acha o visionário. Por acaso quando o país era roubado pelos corruptos, você reclamou? Só para avisar a mais esse adivinho, que não sabe nada do passado e todo roubo feito aos cofres públicos, mas se acha no direito de palpitar o futuro.
      Avisando, o Brasil começou a vacinar depois de alguns países, mais já passou o quantitativo de vacinados de quase todos, ficando entre os 05 que mais aplicaram vacinas.

    2. Ohhh 'brasileiro', você faz parte daquele time que bota culpa nos outros pelo seu fracasso neh: "não deu certo pq botaram olhado", "tava todo mundo torcendo contra e não consegui". Homi, vou contar uma que vc n sabe pra ver se vc se garante, trabalhava na segurança pública e ganhava uma miséria, mas fazia meu trabalho, um dia enquadrei uma mulher que me jogou uma praga "vou botar uma macumba pra vc sair do seu emprego", O PIOR É QUE DEU CERTO, saí de lá e fui assumir um concurso federal.

      HAUHAUHUA

      Vá estudar pra se garantir e deixar de culpar os outros.

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Polícia

VÍDEO: Documentos oficiais das Forças Armadas municiam depoimento de Pazuello e mostram envio de oxigênio em ‘caráter urgente’ ao AM

Foto: Divulgação/Caio de Biasi/MS

As Forças Armadas forneceram ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, dois documentos para ajudá-lo a embasar sua defesa no inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura sua responsabilidade pela falta de oxigênio em Manaus. Seus dados foram apresentados no depoimento do ministro nesta quinta-feira à Polícia Federal. ASSISTA REPORTAGEM AQUI.

A estratégia é clara: tentar isentar Pazuello de culpa, mostrar que agiu rápido quando informado da crise e, indiretamente, que a responsabilidade maior pelo caos foi das autoridades amazonenses. Por se tratar de um general da ativa, as forças têm liderado a defesa de Pazuello até mais do que a Saúde e a Advocacia-Geral da União.

O mais relevante dos documentos levantados pelas Forças Armadas para municiar Pazuello foi um timbrado do Ministério da Defesa e do Estado-Maior das Forças Armadas no qual mostra a ordem dada pelo Centro de Operações Conjuntas da pasta para o Comando de Operações Aeroespaciais da Força Aérea Brasileira.

Ela pede, em caráter “urgente”, no dia 8 de janeiro, o “acionamento da missão aérea de transporte aéreo de cilindros de oxigênio, o mais breve possível”. O documento é assinado pelo subchefe de operações general José Eduardo Leal de Oliveira.

Um segundo documento, desta vez já do Comando da Aeronáutica, também datado do dia 8 de janeiro, mostra o transporte em uma aeronave C-130 de 1.174 kg de oxigênio. Eles foram entregues em Manaus no mesmo dia.

O dia 8 de janeiro é considerado pela defesa de Pazuello como data-chave para mostrar que houve ações após o alerta do governo do Amazonas e que, segundo a pasta, teria ocorrido no próprio dia 8 após uma ligação do secretário de saúde de Manaus.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Fixa difícil para quem ler jornais aqui em Mossoró acreditar em algum.
    O de fato só encherga defeitos na Administração e o outro muitas qualidades.
    Vamos de blog mesmo.

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Política

TCU aponta ilegalidade em uso de dinheiro do SUS para distribuir cloroquina e cobra explicação de Pazuello

Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) apontou ilegalidade no uso de recursos do SUS para o fornecimento de cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes com Covid-19, prática adotada pelo governo de Jair Bolsonaro. A política foi implementada pelo ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello.

Diante da conclusão da área técnica do TCU, o ministro Benjamin Zymler, relator do processo, determinou que o Ministério da Saúde explique em cinco dias úteis a posição da pasta em relação ao uso de cloroquina por pacientes com Covid-19. O despacho foi expedido na última sexta-feira (22).

A explicação deve ocorrer porque Pazuello adotou, nos últimos dias, uma posição “contraditória” em relação ao que o próprio ministério vem empreendendo em relação à cloroquina, conforme o despacho do ministro do TCU. A pasta também deve explicar quem foi o responsável por colocar no ar um aplicativo, o TratCOV, que orientava o uso indiscriminado do medicamento.

Não há comprovação científica sobre a eficácia da cloroquina para o tratamento precoce de pacientes com Covid-19. Mesmo assim, Bolsonaro e Pazuello apostaram no medicamento como saída para a pandemia.

Somente num caso mais recente, de crise na rede de saúde em Manaus e esgotamento de oxigênio nos hospitais, o Ministério da Saúde distribuiu 120 mil comprimidos de hidroxicloroquina na cidade. O que as unidades de saúde precisavam, como anotado em diversas alertas feitos ao ministro, era de oxigênio. Pacientes morreram asfixiados.

Pazuello é formalmente investigado num inquérito pedido pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e aberto por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele é suspeito de prática de crimes, em razão do que ocorreu em Manaus, e precisará prestar depoimento à PF (Polícia Federal).

No TCU, a área técnica compreendeu que a distribuição de cloroquina pelo SUS é ilegal. O entendimento dos auditores foi transcrito no despacho do ministro Zymler.

“Como não houve manifestação da Anvisa acerca da possibilidade de se utilizar os medicamentos à base de cloroquina para tratamento da Covid-19 e tampouco dos órgãos internacionais antes mencionados (as ‘Anvisas’ de outros países), verifica-se não haver amparo legal para a utilização de recursos do SUS para o fornecimento desses medicamentos com essa finalidade”, cita o documento.

Os auditores afirmam que o uso da cloroquina só poderia ocorrer “off label”, ou seja, fora do que prevê a bula do medicamento. E, para que um medicamento “off label” seja fornecido pelo SUS, é preciso haver autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), segundo análise de auditores do TCU.

Na pandemia, a Anvisa permitiu importações excepcionais de medicamentos, desde que aprovados por “Anvisas” de outros países. “Essas autoridades sanitárias também não aprovaram o uso de medicamentos à base de cloroquina para tratamento da Covid-19”, afirma a área técnica do TCU.

O TCU diz ainda que a própria orientação do Ministério da Saúde para tratamento precoce cita a falta de evidências científicas sobre o êxito de medicamentos do tipo. “A nota informativa (do ministério) não possui os requisitos para se constituir em um protocolo clínico ou diretriz terapêutica”, afirma.

A área técnica do TCU recomendou que a nota do Ministério da Saúde, elaborada na gestão de Pazuello, seja submetida à Anvisa, “a fim de que ela se manifeste sobre a autorização ou não do uso off label da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19”.

Ao decidir pedir uma “posição oficial” do Ministério da Saúde sobre o assunto, o ministro Zymler apontou as contradições recentes de Pazuello, que disse não indicar medicação para o combate à Covid-19, e sim que as pessoas procurem por “atendimento precoce” nos serviços de saúde.

“As manifestações do titular da pasta são contraditadas pelos documentos emitidos pelo ministério, os quais indicam os medicamentos a serem utilizados, com as respectivas posologias, para o tratamento da Covid-19”, afirmou o integrante do TCU.

Outro “ponto de realce”, conforme o ministro, foi o lançamento do TratCOV pelo Ministério da Saúde, um aplicativo que estimulava a prescrição indiscriminada de cloroquina. “Possivelmente, em razão das críticas sofridas, o aplicativo não se encontra mais acessível na internet”, disse Zymler, no pedido de explicações.

À Folha, a Anvisa confirmou que não deu autorização para uso “off label” da cloroquina. O órgão disse, por meio da assessoria de imprensa, que se manifestou no sentido de que essa era uma atribuição do médico, em discussão com o paciente. E que não houve pedido para inclusão dessa indicação por nenhum laboratório.

Na reunião que selou as primeiras autorizações para uso emergencial das vacinas contra o novo coronavírus, diretores da Anvisa deixaram claro não existirem opções de tratamento precoce para a Covid-19.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Pode escrever , TONHO vai colocar o Cabo Pazuello ( com todo respeito aos cabos ) , como boi de Piranha . O doidin vai querer tirar o dele da reta e deixar a toromba para o “ para o
    estrategista”

  2. Olha aí, Pazzuello. Aquela estória de obedecer cegamente só funciona quando quem manda tem o juízo no lugar.

  3. Isso é muito importante para entendermos o quanto o Estado está Aparelhado.
    Existem milhares de denúncias de irregularidade cometidas pelos governadores e prefeitos com os recursos federais encaminhados pelo governo federal para combate a pandemia.
    Quantos governadores e prefeitos já foram indiciados? NENHUM!
    Dória comprou R$ 40 milhões em vacinas SEM QUALQUER COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA, NEM APROVAÇÃO DA ANVISA. Por acaso Dória responde a algum questionamento?
    É um país tomado por imorais e que usam seus cargos e funções em defesa dos partidos afiliados e desgaste dos opositores.

  4. Só mesmo o gado, defensor cego do Bozo, para cair no conto do "tratamento precoce" com Cloroquina que ele criou. Se houvesse o mínimo de chance desse medicamento ter alguma eficácia contra o COVID-19, seria aplicado em larga escala no Mundo. Nem o amiguinho do Bozo, Trump, caiu nesse conto do vigário! Muito pelo contrário! Assim que os americanos descobriram que cloroquina não tinha eficácia, ele aproveitou a oportunidade de abarrotar nosso país com os estoques que os EUA tinham. Afinal, o parceiro ideológico lunático continuava a acreditar no remédio milagroso! Infelizmente milhões de reais já foram gastos com esse placebo.

  5. E segurem o Dória … Em abril ele vai disponibilizar 40 milhões da vaChina! Aquela que o presidente debochou! E olha que é um governador com o presidente joga do contrato.

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Judiciário

Lewandowski nega pedido para afastar Pazuello do Ministério da Saúde

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil (17.jan.2021)

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta quinta-feira (21) pedido da Rede Sustentabilidade para afastar o ministro Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde.

“Com relação à pretensão de afastamento do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anoto que compete privativamente ao Presidente da República, nos termos do art. 84, I, do texto constitucional “nomear e exonerar os Ministros de Estado”, falecendo autoridade a esta Suprema Corte para fazê-lo”, disse o ministro.

Segundo o ministro, a ação apresentada pelo partido tem vários pedidos que precisam de comprovação. “A mera solicitação de informações às autoridades sanitárias, ou a exortação para que executem certas políticas públicas, podem ser levadas a efeito sem a intervenção do Judiciário, por meio da competência atribuída à Câmara dos Deputados e ao Senado, ou às suas comissões”, explicou.

O partido Rede Sustentabilidade apresentou ao STF, na quarta-feira, um pedido para que o ministro da Saúde fosse afastado do cargo pelo que entende ser erros na condução do combate à pandemia de Covid-19. A sigla também pedia que fossem informados os estoques de oxigênio nos estados do Norte e que seja apresentado, em 24 horas, um plano para que não falte o insumo nessa região.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Calma, amigo. Você está muito nervosinho. Não dá nem pra entender direito o que escreveu tamanha é a sua ira. Tome um Rivotril e seja feliz.

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